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Laboratório de Física II

Unidade 6: Troca de calor

Equipe: Daniel Pereira dos Santos - 21752009


Ígor Pereira Fernandes - 21752846
Juliano Gemma Menezes - 21752843
Rebeca Araújo Ribeiro - 21753577

1 Resumo
Este relatório apresenta um experimento envolvendo troca de calor: mistura entre
água quente e fria, cilindro de Fe aquecido e colocado dentro de água fria.
Especificamente, dois sistemas de temperaturas diferentes ao serem colocados em contato
entram em equilíbrio térmico depois de certo tempo.

2 Introdução
Se você pega uma lata de refrigerante na geladeira e a deixar na mesa da cozinha, a
temperatura do refrigerante aumenta, a princípio rapidamente e depois mais devagar, até
que se torne igual à do ambiente (ou seja, até que os dois estejam em equilíbrio térmico).
Da mesma forma, a temperatura de uma xícara de café quente deixada na mesa diminui
até se tornar igual à temperatura ambiente.

Generalizando essa situação, descrevemos o refrigerante ou o café como um sistema


(à temperatura TS) e as partes relevantes da cozinha com o ambiente (à temperatura TA)
em que se encontra o sistema. O que se observa é que, se TS não é igual a TA, TS varia
(TA também pode variar um pouco) até que as duas temperaturas se igualem e o equilíbrio
térmico seja estabelecido.
Essa variação de temperatura se deve uma mudança da energia térmica do sistema
por causa da troca de energia entre o sistema e o ambiente. (Lembre-se de que a energia
térmica é uma energia interna que consiste na energia cinética energia potencial associada
aos movimentos aleatórios dos átomos, moléculas e outros corpos microscópicos que
existem no interior de um objeto.)

A energia transferida é chamada de calor e simbolizada pela letra Q. O calor é


positivo se a energia é transferida do ambiente para energia térmica do sistema (dizemos
que o calor é absorvido pelo sistema). O calor é negativo se a energia é transferida da
energia térmica do sistema para o ambiente (dizemos que o calor é cedido ou perdido pelo
sistema). (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2016)

3 Objetivos
Determinar a capacidade térmica do calorímetro na primeira parte do experimento e
determinar o calor especifico do cilindro de Fe na segunda parte.

4 Fundamentação Teórica
O calor Q é a energia transferida de um sistema para o ambiente ou do ambiente para
o sistema por causa de uma diferença de temperatura. O calor é medido em joules (J),
calorias (cal) ou British thermal units (Btu); entre essas unidades, existem as seguintes
relações:

1 cal = 3,968 × 10-3 = 4,1868 J.

Se um calor Q é absorvido por um objeto, a variação de temperatura ∆T do objeto é


dada por:

Q = C∆T = C(Tf - Ti),

Em que C é a capacidade térmica do objeto, Tf é a temperatura final e Ti é a


temperatura inicial. Se o objetivo tem massa m,

Q = cm∆T = cm(Tf - Ti),

Em que c é o calor específico do material de que é feito o objeto.


O calor absorvido por um material pode produzir uma mudança de fase do material,
de sólida para a fase líquida, por exemplo. A energia por unidade de massa necessária
para mudar a fase (mas não a temperatura) de um material é chamada de calor de
transformação (L). Assim,

Q = mL.

Considerando que a energia total do sistema é constante, a soma de todas as


transferências de energia é zero:

Q1 + Q2 + Q3 + … + Qn = 0

(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2016)

5 Procedimento Experimental
5.1 Materiais
01 Béquer

01 Calorímetro de 500ml

01 Termômetro digital

01 Aquecedor de imersão

01 Balança digital

01 Cilindro de latão

01 Cilindro de Ferro

5.2 Metodologia
Para realizarmos o experimento, executamos o seguinte processo:

PARTE I

1. Inicialmente, pesamos 200g de água fria em um Béquer e despejamos dentro o


calorímetro;

2. Repetimos o procedimento I, porém a água dessa vez foi armazenada em outro


recipiente para ser aquecida (70°C a 80°C);
3. Quando a água alcançou a temperatura desejada, ~76°C, despejamos dentro do
calorímetro;

4. Adicionamos um termômetro para acompanharmos a variação da temperatura;

5. Misturamos a água quente, recém despejada, com a água fria que estava contida
dentro do calorímetro e agitamos a mistura;

6. Quando o termômetro parou de variar as medidas, anotamos a temperatura de


equilíbrio térmico deste sistema;

PARTE II

1. Pesamos 200g de água fria, em um Béquer, e despejamos dentro o calorímetro;

2. Pesamos o cilindro de Fe;

3. Em um recipiente colocamos o cilindro de Fe e uma certa quantidade de água


para aquecer, deixamos em ebulição durante 2 min;

4. Após os 2 min de ebulição, medimos a temperatura do cilindro de Fe;

5. Com muito cuidado, depositamos o cilindro de Fe (aquecido) dentro do


calorímetro, onde estava contida os 200g de água fria;

6. Colocamos um termômetro digital, agitamos a mistura e anotamos a temperatura


de equilíbrio térmico;

6 Resultados e Discussão
PARTE I
1. Os valores da massa, temperatura inicial (Ti) e temperatura final (Tf), estão
apresentados na tabela a seguir:

Tabela 1 - Valores referente ao experimento I


Medidas
Sistema
Massa (g) Ti (°C) Tf (°C)
Água fria 200,0 26,0 47,0
Água quente 200,0 76,0 47,0
Calorímetro - 26,0 47,0
2. Nosso objetivo era determinar a capacidade térmica do calorímetro (C), para isso
utilizamos um caso especifico da 1ª Lei da termodinâmica e obtivemos:

Mágua fria ∙ c ∙∆Tágua fria + Mágua quente ∙ c ∙ ∆Tágua quente + C ∙ ∆Tcalorímetro = 0

Substituindo os dados dispostos na tabela e aplicando na equação acima,


encontramos o valor de C.

− (Mágua fria ∙ cá𝑔𝑢𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑎 ∙ ∆Tágua fria + Mágua quente ∙ c ∙ ∆Tágua quente )
C=
∆Tcalorimetro

𝑔 𝑔
− 200,0g ∙ 1,0 ∙ 21°C − 200,0g ∙ 1,0 ∙(−29°C)
𝑐𝑎𝑙 ∙°𝐶 𝑐𝑎𝑙 ∙°𝐶
C= 21°C

𝒄𝒂𝒍
C = 76,19 𝒈°𝑪

PARTE II
1. Os valores da massa, temperatura inicial (Ti) e temperatura final (Tf), estão
apresentados na tabela a seguir:

Tabela 2 - Valores referentes ao experimento II


Medidas
Sistema
Massa (g) Ti (°C) Tf (°C)
Água fria 200,0 26,5 29,7
Cilindro Fe 92,6 96,9 29,7
Calorímetro - 26,5 29,7

2. Nesta parte, precisávamos determinar o calor especifico do cilindro de Fe (c).


Utilizamos um caso especifico da 1ª Lei da termodinâmica e aplicaremos o valor
da capacidade térmica do calorímetro (C) calculado na Parte I.

Mágua fria ∙ c ∙∆Tágua fria + MFe ∙ c ∙ ∆TFe + C ∙ ∆Tcalorímetro = 0

Substituindo os dados dispostos na tabela, o valor de C e aplicando na equação


acima, encontramos o valor do calor especifico do Fe:
−Má𝑔𝑢𝑎𝑓𝑟𝑖𝑎 ∙ 𝑐 ∙ ∆𝑇á𝑔𝑢𝑎𝑓𝑟𝑖𝑎 − 𝐶 ∙ ∆T𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
c= M𝐹𝑒 ∙ ∆T𝐹𝑒

𝑔 𝑐𝑎𝑙
−200,0𝑔 ∙ 1,0 ∙ 3,2°C − 76,19 ∙ 3,2°C
𝑐𝑎𝑙 ∙°𝐶 °𝐶
c= 92,6𝑔 ∙ (−67,2°𝐶)

𝒄𝒂𝒍
c = 0.14𝒈°𝑪

7 Conclusões
Como esperado em um sistema adiabático, a soma algébrica das transferências
internas de calor é zero. Porem tivemos uma diferença de 27% do valor obtido para o
valor tabelado. Como possíveis erros podemos citar: o termômetro, o operador do
termômetro e o calorímetro pode estar comprometido. Para minimizar o erro e aumentar
a precisão do experimento, a transferência da água aquecida para o calorímetro isolado
deve ser feita de maneira rápida com isso, reduzirá a perda de calor para o ambiente e a
integridade do isolamento térmico do calorímetro devera ser garantida.

8 Referências
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 10 ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2016. 196, 197,
198, 199, 200 p.

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