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Seu Bolso - Ações

MERCADO DE AÇÕES

Por que investir em ações?


Perfil do investidor
Quais os integrantes do mercado acionário
O que são ações
Tipos de ações
Bolsas e corretoras
Como funciona o mercado de ações
Mercado à vista e mercado a prazo
Mercado fracionário
Como escolher uma ação
Formas de negociação
O que é home broker
As formas de ganhos com ações
Cuidados ao investir no mercado acionário
Montando sua carteira de ações
Tipos de ordem
Liquidação
Custos das transações
Riscos
Indicadores
Mercados de acesso
O que é ADR
Tributação
POR QUE INVESTIR EM AÇÕES ?

O grande potencial de retorno dos investimentos em ações é o principal atrativo deste tipo de
investimento que também é caracterizado por riscos altos. O risco presente nos investimentos em
ações é compensado pela rentabilidade média muito superior à das aplicações em renda fixa,
considerando-se períodos de cinco a dez anos. Em um cenário de queda das taxas de juros,
concentrar os investimentos em renda fixa tende a ficar cada vez menos atrativo.

PERFIL DO INVESTIDOR

O investimento em ações exige que o investidor tenha claro qual é seu objetivo, seu prazo e sua
disposição com relação ao risco. O investidor conservador prefere investimentos com o mínimo de
risco possível e, portanto, com possibilidades de retornos proporcionais. Seu objetivo maior é a
proteção do patrimônio. Lembre-se que quanto menor o risco, menor a possibilidade de retornos.
Portanto, o investidor conservador não costuma aplicar no mercado de ações.
Já o investidor moderado está disposto a correr algum risco, porém parcialmente, de forma a não
comprometer substancialmente o capital investido. O que significa que admite investir parte de sua
carteira em ações ou outros títulos de renda variável. O objetivo do investidor de perfil moderado é
buscar o aumento de seu capital e também salvaguardar e proteger seu investimento.
Já o investidor de perfil arrojado está disposto a correr risco, pois busca essencialmente aumento de
capital. Como seu objetivo é conseguir os melhores retornos, ele aceita os riscos que os
investimentos em ações apresentam.

A idade do investidor, o total de capital a ser investido e o objetivo do investimento são fatores que
influenciam o perfil do investidor.

Um jovem investidor pode ser mais arrojado em seus investimentos, na medida em que ele terá
tempo para recuperar eventuais perdas pelos riscos assumidos.

Já um investidor aposentado que depende de suas aplicações financeiras para viver tende a ser
mais conservador com seus investimentos, uma vez que não pode se dar ao luxo de ter grandes
prejuízos que possam comprometer sua sobrevivência.

É importante considerar que um investidor pode ter diferentes investimentos com diferentes
objetivos e ser conservador num deles, moderado em outro e arrojado num terceiro.
Por exemplo, um investidor que tem um capital destinado à compra de sua casa própria daqui a seis
meses com certeza irá ser conservador. Mas esta mesma pessoa pode ter uma outra reserva que
está sendo acumulada para sua aposentadoria que será daqui a 30 anos. Como é uma aplicação de
longo prazo este investidor poderá optar por assumir uma parcela de risco em seu investimento
buscando maior rentabilidade, adotando assim uma postura mais arrojada.
O desafio é montar uma carteira de investimentos que corresponda ao seu perfil e ao grau de risco
que está disposto a correr.

QUAIS OS INTEGRANTES DO MERCADO ACIONÁRIO

O mercado de ações no Brasil tem como integrantes as empresas emissoras de ações, os


investidores pessoas físicas e jurídicas, as corretoras, a Bolsa de Valores, a clearing houses e a
Comisão de Valores Mobiliários. Qualquer pessoa ou empresa pode comprar e vender ações -
sempre através de uma corretora. As clearing house são responsáveis pelo controle de risco,
custodia (guarda) e liquidação das operações realizadas na Bolsa. Já A Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) é o orgão que regulamenta e fiscaliza as operações do mercado acionário.

O QUE SÃO AÇÕES

São títulos emitidos por uma empresa com o objetivo de captar recursos financeiros. Uma ação
representa a menor parcela em que se divide o capital de uma empresa constituida como sociedade
anônima – as "S.As". O acionista passa a ser "dono" de uma parte daquela empresa, tornando-se
sócio do negócio e assumindo os riscos. Os acionistas somente terão ganhos se a empresa tiver
lucros (e distribuir dividendos) e/ou se a ação tiver uma valorização no mercado.

TIPOS DE AÇÕES

1. Ordinárias e Preferenciais

As ações podem ser divididas em ordinárias (ON) e preferenciais (PN). As ações ordinárias dão
ao acionista o direito a voto no estatuto da empresa, além de proporcionarem a participação nos
resultados da companhia através do recebimento de dividendos. Os dividendos pagos às ações do
tipo ON são 10% menores dos que os pagos às ações do tipo PN, caso não seja especificado pelo
estatuto da empresa. No entanto, quando ocorre uma distribuição de dividendos da empresa, os
proprietários de ações ordinárias só receberão os dividendos depois que os proprietários de ações
preferenciais tenham recebido o seu percentual fixo. Já os detentores de ações preferenciais têm
prioridade na participação dos resultados da empresa (dividendos), mas não têm direito a voto.
No Brasil, normalmente são as ações de maior quantidade disponível e, portanto, de maior liquidez.
PNA , PNB ou PNC são também ações preferenciais que possuem características distintas das
preferenciais comuns. Estas características são definidas pelo estatuto.

2. Ações de Primeira e Segunda Linha

A facilidade em negociar as ações (liquidez) é que define se um papel deve ser chamado de
primeira ou de segunda linha. Quanto maior o volume negociado diariamente, quanto maior o
número de vendedores e compradores potenciais, maior a liquidez de uma ação, e mais facilmente
ela estará incluída no grupo de primeira linha – conhecidas no mercado como blue chips. As ações
de segunda linha, por sua vez, são menos negociadas. Por seu porte, empresas com grandes
patrimônios costumam integrar o grupo das ações de primeira linha.

BOLSAS E CORRETORAS DE VALORES

Bolsas de Valores são associações civis (e não instituições financeiras) sem fins lucrativos,
constituídas pelas corretoras de valores filiadas para fornecer a infra-estrutura necessária ao
mercado de ações. A Bolsa de Valores é o local especialmente criado e mantido para a negociação
de ações e opções em mercado livre e aberto. As suas principais funções são:

- Manter um local adequado para a realização de transações com ações e opções.


- Fiscalizar todas as instituições cadastradas e fazer com que cumpram o regulamento, aplicando as
penalidades cabíveis quando necessário.

Em linguagem mais simples, as Bolsas de Valores são "supermercados" onde ao invés de


mercadorias, são negociadas ações. As pessoas podem enviar livremente ofertas e os negócios são
realizados quando as ofertas de compra se igualam às de venda. No Brasil, a bolsa que concentra
mais de 90% dos negócios com ações é a Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (BOVESPA). As
corretoras de valores, por sua vez, são instituições financeiras habilitadas a negociar as ações nas
Bolsas. Somente através de uma corretora as pessoas físicas ou jurídicas podem participar do
mercado acionário. Ou seja, as corretoras são as intermediárias para as negociações dos
investidores no mercado acionário.

COMO FUNCIONA O MERCADO DE AÇÕES

Os preços são formados através da dinâmica das forças de oferta e procura de cada ação. A maior
ou menor oferta e procura por uma ação está diretamente relacionada ao comportamento histórico
dos preços e, sobretudo, às perspectivas futuras da empresa emissora, inclui-se aí sua política de
dividendos, prognósticos de expansão de seu mercado e dos seus lucros, influência da política
econômica sobre as atividades da empresa, etc. A realização de negócios requer a intermediação de
uma sociedade corretora que está credenciada a executar, em pregão ou sistema eletrônico a
ordem de compra ou venda de seu cliente, através de um de seus representantes (operadores). É
possível acompanhar o andamento das operações à vista, durante todo o pregão, através da rede
de terminais da BOVESPA ou através da Internet.

MERCADO À VISTA E MERCADO A PRAZO

As ações podem ser negociadas no mercado à vista e no mercado a prazo. No mercado à vista a
negociação é efetuada com o preço do dia e o pagamento é efetuado no 3o. dia útil. Já nas
negociações a prazo existem dois mercados distintos: o de opções e o a termo. No mercado a
termo, compradores e vendedores fixam um preço para determinado lote de ações cuja negociação
será realizada numa data futura. O compromisso é inadiável.
Já as operações com opções se dividem em dois tipos básicos: opções de compra e opções de
venda. Uma opção de compra confere ao seu comprador o direito – e não o dever - de comprar
ações na mesma quantidade de opções que ele possui por um preço determinado ("valor strike")
até a data de exercício da opção.

Isto significa que no caso das opções, o investidor na data definida poderá exercer ou não o direito
de compra, dando maior liberdade de manobra para quem opera. Por exemplo: um investidor fecha
um contrato de compra de 100 lotes de ações no mercado a termo se comprometendo a pagar
daqui a 60 dias R$ 40,00 por lote, independente do valor de mercado destas ações na data do
vencimento. Se no vencimento o valor do lote daquelas ações estiver R$ 39,00, o comprador é
obrigado a honrar seu compromisso e pagar R$ 40,00 o lote conforme determinado no contrato. No
entanto, se o lote estiver valendo R$ 41,00 ele pagará apenas os R$ 40,00 obtendo lucro na
transação. Já no mercado de opções se usarmos o mesmo exemplo o comprador terá a opção de
não exercer seu direito de compra, não pagando R$ 40,00 por lote de ação. Neste caso, no jargão
do mercado dizemos que a opção virou pó, ou seja não foi exercida.

MERCADO FRACIONÁRIO

Cada empresa negociada em bolsa tem um número padrão de ações que forma um lote. No pregão
normal, as ações só podem ser negociadas por lotes padrão. Cada lote pode ser formado por uma
ou mil ações, ou qualquer quantidade que configure volume financeiro razoável. Acontece que o
acionista pode ter partes que não correspondem à divisão perfeita deste lote-padrão. Estas partes
que não conseguem reunir um lote podem também ser negociadas nas Bolsas de Valores, mas no
mercado fracionário. Como o próprio nome diz, neste mercado são negociadas frações do lote-
padrão estabelecido pelas Bolsas.

COMO ESCOLHER UMA AÇÃO

Existem duas escolas que estudam o comportamento do mercado e auxiliam o investidor na escolha
das ações e no melhor momento para comprar ou vender. São as escolas fundamentalista e a
escola gráfica ou técnica. A análise fundamentalista tem como objetivo estabelecer previsões de
desempenho, a longo prazo, de uma ação, partindo de dados referentes à avaliação de indicadores
de desempenho da empresa comparativamente com outras, analisando-se retrospectivamente e
fazendo-se projeções futuras destes índices. Os indicadores são muito úteis para se saber sobre a
saúde financeira da empresa em questão, e se tomar decisões mais conscientes e precisas na hora
de se operar. Na análise fundamentalista são levados em conta dados do balanço e perspectivas
dos setor e da empresa. Já a análise técnica ou gráfica procura identificar, através de
indicadores de preço e volume, a tendência da ação analisada. Através de gráficos, formados a
partir de cálculos estatísticos, é possível identificar um determinado padrão histórico no
comportamento de uma ação. O que todos procuram nos gráficos é saber o que vai acontecer no
futuro. Quando uma ação está em alta há algumas semanas o desafio é identificar quais seus
movimentos dali em diante.
Estudando historicamente o comportamento de uma ação, percebe-se que alguns fatos se repetem
ao longo do tempo e sempre que determinado fato ocorre, em seguida ocorre um outro. Para
exemplificarmos o que é um padrão, quando o clima numa grande cidade como São Paulo fica seco
durante muitos dias, já sabemos que em seguida a poluição se concentra e a qualidade do ar piora.
O mesmo ocorre com determinadas formações nos gráficos:o desafio é entender algumas regras
que ajudam a reconhecer um padrão quando ele aparece.

FORMAS DE NEGOCIAÇÃO

Na BOVESPA existem duas formas de se negociar ações:

· Viva Voz - os representantes das corretoras apregoam suas ofertas de viva voz, especificando o
nome da empresa, o tipo da ação e a quantidade e preço de compra ou de venda. No pregão de
Viva Voz, são negociadas apenas as ações de maior liquidez. O horário de negociação é das 10h às
13h e das 14h às 16h45 e no horário de verão, das 11h às 13h30 e das 14h30 às 17h45.

· Mega Bolsa (Sistema Eletrônico de Negociação) - é um sistema que permite às sociedades


corretoras cumprir as ordens de clientes diretamente de seus escritórios. Pelo Sistema Eletrônico de
Negociação, a oferta de compra ou venda é feita através de terminais de computador. O encontro
das ofertas e o fechamento de negócios é realizado automaticamente pelos computadores da
BOVESPA. O horário do pregão eletrônico é das 10h às 17h (ininterruptamente) e no horário de
verão, das 11h às 18h. E também há o After-Market o mercado noturno que opera das 18h às 22h,
e no horário de verão das 19h às 22h.

O QUE É HOME BROKER

Home Broker é o sistema que as corretoras, devidamente autorizadas, usam para permitir que seus
clientes operem na Bovespa realizando compras e vendas de ações e opções via internet. O
homebroker de cada corretora está interligado ao sistema da Bovespa. Esta nova tecnologia trouxe
uma série de vantagens e conquistou investidores potenciais que antes eram excluídos do mercado
acionário, devido ao alto custo e a falta de interesse das corretoras no pequeno investidor. A única
condição necessária para operar o homebroker é uma linha telefônica e um microcomputador.
Através do site das corretoras, o investidor pode acompanhar sua carteira, visualizar cotações e
enviar ordens.

O que diferencia uma corretora das demais é o conteúdo e qualidade do site e a criatividade em
desenvolver novos serviços como análises, notícias, disponibilidade de informações e, é claro, o
preço das corretagens. Outro ponto essencial é o suporte dado ao cliente, uma vez que as dúvidas
costumam ser muitas. Como a receita das corretoras é proveniente das taxas de corretagem, o
homebroker permitiu uma redução de custos e, portanto, redução das taxas, o que por sua vez
permitiu a diminuição do valor mínimo de aplicação - e atraiu o pequeno investidor.
AS FORMAS DE GANHOS COM AÇÕES

Variação do preço da ação no mercado

Um investidor adquire ações com o objetivo de obter um ganho, uma lucratividade. A valorização de
preço das ações é uma das formas mais frequentes de obtenção de ganho e de movimentação do
mercado acionário. Esta valorização, por sua vez, dependerá do desempenho da empresa e de suas
perspectivas futuras.

Dividendos
Valor distribuído em dinheiro aos acionistas por ação possuída, relativo à parte dos lucros da
empresa. Por lei, no mínimo 25% do lucro líquido do exercício deve ser distribuído entre os
acionistas.

Bonificação
São ações novas, provenientes de aumento de capital por incorporação de reservas, que são
distribuídas, gratuitamente, aos acionistas, na proporção das originalmente possuídas.
Eventualmente, a empresa pode optar por distribuir essas reservas, ou parte delas, em dinheiro,
gerando o que se denomina bonificação em dinheiro.

Subscrição
É a preferência de que goza o acionista para adquirir ações novas - lançadas para venda pela
empresa, com a finalidade de obter recursos para elevar seu capital social -, na quantidade
proporcional às já possuídas. O acionista poderá transferir o direito de subscrição a terceiros,
através de venda desse direito em pregão.

CUIDADOS AO INVESTIR NO MERCADO ACIONÁRIO

O mercado acionário não é exclusividade do grande investidor. Porém, para o pequeno investidor se
dar bem nesta modalidade de aplicação, são necessários alguns cuidados básicos. Veja abaixo
algumas dicas práticas.

1. Não investir um capital que poderá ser necessário a curto prazo.

2. Combinar investimentos em renda fixa com ações é uma boa forma de minimizar os riscos.

3. Quanto mais concentrada sua carteira de ações, maiores serão os riscos.

4. Ficar atento aos fatos que ocorrem com freqüência e regularidade e que influenciam o mercado

5. Não superestimar eventos de baixa probabilidade, mas altamente dramatizados pela mídia.
6. Procurar monitorar o aspecto intuitivo e emocional na tomada de decisão, checando suas
escolhas com as indicações de modelos teóricos.

7. Ter sangue frio e não se desesperar quando o mercado despenca.

8. Ter claro seu objetivo e horizonte de investimento – você é um day trader (quem compra e
vende as mesmas ações num mesmo dia) ou está investindo a longo prazo para fazer um fundo
para sua aposentadoria?

9. Delimitar seu limite de perda e compreender que esta é uma possibilidade real.

10. Utilizar os instrumentos disponíveis de acompanhamento e projeção do comportamento das


ações.

11. Escolher uma corretora avaliando sua solidez, as taxas e formas de cobrança, os serviços e
facilidades oferecidos.

MONTANDO SUA CARTEIRA DE AÇÕES

É fundamental para montar sua carteira selecionar as ações de acordo com sua expectativa de
retorno e sua capacidade de correr risco. Existem três formas possíveis de se estruturar uma
carteira de ações:

. Carteira Agressiva - composta por ações com uma performance histórica de lucratividade
superior à média de mercado

. Carteira Defensiva - composta por ações com uma performance histórica de lucratividade
próxima à média do mercado

. Carteira Equilibrada - composta por ações, tanto agressivas, quanto defensivas, de forma a
obter um resultado acima da média do mercado, porém, diluindo o risco

TIPOS DE ORDEM DE COMPRA E VENDA DE AÇÕES

Existem diversos tipos de ordem de compra e venda de ações, porém as mais comuns estão
descritas a seguir:

Ordem a Mercado - o investidor especifica a quantidade e a ação que deseja comprar ou vender.
A corretora deverá executar a ordem a partir do momento que recebê-la. Características:

· Maior garantia de que a ordem será executada

· Não há controle sobre o preço de execução


Uma ordem a mercado, na maioria dos casos, é executada no preço da melhor oferta disponível no
momento

Ordem limitada

Na ordem limitada é você quem estabelece o limite de preço para que a ordem seja executada. A
ordem somente será executada caso o ativo atinja o limite imposto.

As ordens limitadas são prontamente enviadas para a bolsa e ficam na fila aguardando execução.
Todos podem "ver" a sua ordem. Características:

· Permite total controle do preço de execução da ordem

· Não é garantido que seja executada. O ativo pode não chegar a atingir o limite estabelecido
· Mesmo que o ativo chegue ao preço, poderá haver fila de ofertas - ou seja, podem haver pessoas
na frente com ordens ao mesmo valor.

Ordens Stop

Ordens do tipo STOP são enviadas para a bolsa somente quando a ação atinge o preço indicado no
Valor STOP. Os demais investidores não podem ver a oferta antes que seja atingido o valor STOP.
Características:

• Utilizada para limitar o prejuízo, determinando o valor máximo que se está disposto a
perder

• Utilizada para limitar o lucro , determinando o valor máximo que o investidor se satisfaz em
ganhar

• Utilizado para esconder uma ordem, sendo que ela só será "mostrada" quando o ativo
atingir determinado valor

• Muito útil para quem não tem tempo para acompanhar de perto a movimentação da Bolsa

• A contraparte não sabe que sua ordem existe o que pode inibi-la de colocar a sua ordem

• Mesmo havendo uma oferta no valor que você estaria disposto a vender/comprar sua
ordem não é enviada. Ela só é enviada quando o ativo é negociado no valor STOP

Por exemplo: Se um investidor quer vender um lote de ações que comprou a R$ 40,00 com um
limite de perda de até 5% ele colocará uma ordem stop de venda a R$ 38,00. Somente no
momento em que o lote chegar a R$ 38,00 a ordem será enviada. Neste caso, o investidor utilizou a
ordem stop para delimitar sua perda, pois acredita que o ativo cairá. O contrário pode acontecer
também. Se o investidor quer delimitar seu lucro, ou seja está satisfeito com um ganho de 10% por
exemplo, irá colocar uma ordem de R$ 44,00 e somente quando a ordem chegar a este valor ela
será enviada. Assim estará garantindo seu lucro.
Stop com limite

Quando o valor STOP é atingido a ordem é enviada com o preço determinado pelo valor limite e não
com o valor do STOP. Podendo estar o valor de limite acima ou abaixo do valor de STOP, ou seja,
neste caso o valor STOP funciona apenas como o valor em que a ordem será enviada.

• Você decide o valor limite da sua ordem

Por exemplo, se um investidor for vender um lote de ações com stop limite ele deve informar dois
valores:

- o valor do stop (que determina o momento em que a ordem será enviada). Quando a ação chegar
a R$35,00 - por exemplo – a ordem será enviada.

- o valor de venda (que é o valor que o investidor pretende vender seu lote). Quando a ação chegar
a R$ 35,00 a ordem enviada de venda será de R$ 34,90 (valor de venda).

LIQUIDAÇÃO

Processo de transferência da propriedade dos títulos e o pagamento/recebimento do montante


financeiro envolvido. Abrange duas etapas:

1º) disponibilização dos títulos: Implica na entrega dos títulos à BOVESPA pela sociedade corretora
intermediária do vendedor. Ocorre no segundo dia útil (D2) após a realização do negócio em pregão
(D0). As ações ficam disponíveis ao comprador após a liquidação financeira;

2º) liquidação financeira : Compreende o pagamento do valor total da operação pelo comprador, o
respectivo recebimento pelo vendedor e a efetivação da transferência das ações para o comprador.
Ocorre no terceiro dia útil (D3) após a realização do negócio em pregão.

CUSTOS DAS TRANSAÇÕES

Três custos distintos incidem sobre as as operações realizadas no mercado à vista: taxa de
corretagem, emolumentos e custódia. A taxa de corretagem é a remuneração pela intermediação
feita pela corretora. É um percentual calculado sobre o movimento financeiro total (compras mais
vendas) das ordens realizadas em nome do investidor, por uma mesma corretora e em um mesmo
pregão. Este percentual varia de acordo com a corretora e com o volume e em alguns casos vem
acrescido de um valor fixo. Os emolumentos são cobrados pela BOVESPA através de taxa fixa
para cada tipo de operação ou produto. A taxa cobrada para negociação de ações no mercado à
vista é de 0,035% do volume financeiro. A custódia é um serviço que as bolsas e as corretoras de
valores prestam a seus clientes e que consiste na guarda das ações. Este serviço é cobrado pela
instituição custodiante à corretora, que, por sua vez, repassa ao investidor, além da taxa de
corretagem. O valor de mercado é de aproximadamente R$ 10,00 por mês, independente do
volume financeiro. Muitas vezes, as corretoras dão descontos especiais na corretagem ou na
custódia, ou até mesmo isenção de cobrança por algum tempo.

RISCOS

Quem investe no mercado acionário precisa estar consciente dos riscos presentes. A empresa
emissora da ação, seu setor ou o mercado podem sofrer crises, além de haver a influência positiva
ou negativa de eventos do cenário internacional. A volatilidade é um componente do mercado de
ações havendo, em algumas situações, grandes altos e baixos e, por isso, grandes oportunidades
de ganho e de perda. Para conviver com o risco de maneira vantajosa, é necessário estabelecer
limites de perda. Muitas vezes é melhor perder um pouco, mas se desfazer de uma ação que está
em queda, e ter a chance de recuperar o capital com uma outra operação, do que permanecer com
uma ação que se estagnou em uma baixa. A liquidez também é um fator de risco muito importante.
Adquirir uma ação que tem poucos negócios e, é portanto, difícil de ser vendida pode comprometer
bons resultados.

Investir no mercado acionário pressupõe conviver de perto com o fator risco, com as oportunidades
de ganho e possibilidades de perda.

A incerteza está sempre presente em virtude das diversas variáveis envolvidas. O segredo é saber
trabalhar com probabilidades e com imprevistos que estão presentes em toda nossa vida, mas que
muitas vezes temos dificuldade de lidar. A bolsa não é um jogo cujo acaso e a sorte determinam
seus ganhadores e perdedores; para investir em ações é necessário estudar, conhecer, entender e
acompanhar este mercado cujo desconhecimento representa a perda para muitas pessoas.

INDICADORES

Os indicadores mostram o comportamento do mercado como um todo ou segmentos específicos. O


Ibovespa é o índice que acompanha a evolução média das cotações das ações da Bolsa de Valores
de São Paulo. Representa o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações,
constituída em 1968, a partir de uma aplicação hipotética. A carteira teórica é integrada pelas ações
que, em conjunto, representaram 80% do volume transacionado à vista nos doze meses anteriores
à formação da carteira. Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo, é feita
uma reavaliação quadrimestral, alterando-se a composição e peso da carteira. Considerando-se seu
rigor metodológico e o fato de que a BOVESPA concentra mais de 90% dos negócios do país, trata-
se do mais importante índice bursátil disponível, permitindo tanto avaliações de curtíssimo prazo,
como observações de expressivas séries de tempo. O Ibovespa é uma ferramenta indispensável
para quem investe em ações, quer para acompanhar o mercado, quer para avaliar
comparativamente o desempenho de sua própria carteira. A BOVESPA divulga também o IBX-
Índice Brasil , índice que mede o retorno de uma carteira de ações integrada pelas 100 ações mais
negociadas e o IEE , índice setorial, que mede o desempenho das ações do setor elétrico.
MERCADOS DE ACESSO

Lançar ações no mercado nem sempre é fácil. É preciso que a empresa tenha um nível de
credibilidade para atrair o investidor. Para contornar as dificuldades de lançamento e ganho de
liquidez, o mercado tem alguns acessos especiais. É o caso do Meta e da Soma.

O Meta foi implantado pela Bovespa em agosto de 1996, com o objetivo de elevar a liquidez dos
papéis nele transacionados. Para uma empresa estar no Meta, é preciso que um promotor de
negócios aceite ser o intermediário da compra e venda de ações desta empresa. O promotor de
negócios deve fixar preços de compra e venda (oferta firme de negócio) para uma quantidade
mínima de títulos de emissão da companhia que representa.

O promotor de negócios, portanto, garante maior liquidez aos papéis da empresa. O promotor
apenas pode se retirar do mercado depois de atender negócios na quantidade mínima estabelecida
com a Bovespa.

A Soma (Sociedade Operadora do Mercado de Acesso), por sua vez, administra o mercado de
balcão organizado no Brasil, através de um sistema eletrônico de negociação, que registra ofertas
firmes dos formadores de mercado de títulos de empresas que não estão listadas nas Bolsas, entre
outros papéis.

O objetivo é que uma empresa com pouca liquidez no mercado ingresse através da Soma, e possa
migrar para o pregão normal à medida que a empresa seja mais conhecida e ganhe liquidez. A
Soma, assim como as Bolsas, estão sob a fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários.

Leia mais ...

http://www.bovespa.com.br
http://www.somativos.com.br

O QUE É ADR

ADR (American Depositary Receipt)

O ADR (American Depositary Receipt) é um recibo representativo de uma ação de empresa de


qualquer país e negociado nas bolsas de valores dos Estados Unidos, especialmente na NYSE e
NASDAQ. Os ADRs são o caminho natural para que uma empresa "estrangeira" (brasileira,
argentina, alemã) se torne conhecida no mercado americano. Tais recibos são lastreados em ações
destas empresas, depositados em um banco local (custodiante) e lançados por um banco americano
(depositário). No momento de emissão de um ADR, a empresa deve depositar uma ação como
lastro no banco custodiante. Em seguida, a instituição financeira entrega o papel à corretora
americana, que o repassa ao investidor. Para transformar o ADR em ação novamente, a corretora
solicita o seu cancelamento junto ao banco local. Graças aos efeitos da globalização, os ADRs
possuem forte influência sobre nosso mercado.

TRIBUTAÇÃO

O ganho líquido obtido pelo investidor no mercado à vista é tributado no impostos de renda à
alíquota de 10%. O ganho de renda variável é calculado da seguinte forma: preço de venda menos
preço de compra menos custos de transação. O ganho líquido com operações de day trade (compra
e venda de uma mesma ação no mesmo dia) é tributado em 1%.

Seu Bolso - Ações

MERCADO DE OPÇÕES

O que é?

Opção Americana ou Européia

O Que significa o código da opção:

O que verificar na tabela de cotação

Características:
Como operar no mercado de opções:

Compra de opções de compra

Como analisar o gráfico

Hedge

Financiamento

Trava de Alta

Trava de baixa

Day trade no mercado de opções:


O QUE É?

A opção é um direito de compra ou venda de determinada quantidade de um ativo (ação) a um


determinado preço até uma determinada data. O preço da opção é, portanto, um prêmio por
adquirir um direito.

Alguns termos são frequentemente utilizados neste mercado:

• Ação objeto- ação que será comprada ou vendida caso o direito dado pela opção seja exercido

• Lançador - a pessoa lançadora é aquela que vende uma opção, assumindo assim a obrigação de
vender ou comprar a ação objeto até a determinada data pelo preço pré estabelecido.

• Titular - Quem compra a opção, assumindo assim os direitos a ela vinculados, podendo escolher
se quer ou não exercê-lo

• Dia do exercício - data limite para os titulares exercerem seu direto. Este dia ocorre nas
terceiras segundas feiras dos meses pares.

• Day trade - As operações day trade têm intuito especulativo, ou seja, as pessoas compram e
vendem a volatilidade do papel no mesmo dia com o objetivo de ganhar uma ou várias vezes em
um mesmo dia.

• Strike ou preço de exercício - strike é o preço préstabelecido para a compra ou venda da ação
objeto
• Prêmio - preço pago pela opção

• Exercício - Operação onde o títular compra ou vende sua ação objeto, exercendo assim o direito
que lhe é devido.

• Fechamento de posição - Operação em que o titular vende suas opções, ou em que o lançador
recompra suas opções ·

• Lançamento - operação em que as opções são criadas

• Prazo - período entre o lançamento e o vencimento das opções.

Existem hoje em dia no mercado dois tipos de opções: as opções de compra (calls) e as opções de
venda (puts). As opções de compra, como o próprio nome já diz, conferem ao titular o direito de
comprar a ação objeto por um preço pré determinado apenas no dia do vencimento. A opçao de
venda, ao contrário, confere ao titular o direito de vender determinado ativo a determinado preço
até determinada data. Vale lembrar que as opções de venda não são muito negociadas no mercado
brasileiro.

OPÇÃO AMERICANA OU EUROPÉIA

Existem duas maneiras para se negociar opções: o estilo Europeu e o estilo Americano. No estilo
Americano o titular pode exercer seu direito a qualquer momento até o dia do exercício, ao
contrário do estilo Europeu, quando o direito pode ser exercido apenas no dia do vencimento da
opção. No Brasil as opções de compra são do estilo Americano e as opções de venda são do estilo
Europeu.

O QUE SIGNIFICA O CÓDIGO DA OPÇÃO

Toda a ação tem um código com 4 letras e um número. As letras nos mostram qual é o ativo
(apelido) e o número mostra se a ação é ON, PN, PNA, PNB..., se é um direito de subscrição, um
recibo. Por exemplo: o número 4 após o código significa que a ação é PN, o número 3 significa que
é ON (TNLP4 OU TNLP3). As opções têm cinco letras e um ou dois números (ex: cespj25). As quatro
primeiras letras referem-se ao ativo com que ela se relaciona (cesp), a quinta letra nos mostra o
mês do vencimento (j- outubro), vale lembrar que as opções vencem sempre na terceira segunda
feira dos meses pares. Assim, as letras são B (fevereiro) D (abril) F (junho) e assim por diante. As
opções de compra têm letras até L (dezembro); as letras seguintes representam opções de venda
iniciando na letra N. O número é escolhido de forma aleatória.

CARACTERÍSTICAS

Volatilidade:

Uma das características principais das opções é sua grande volatilidade. Elas muitas vezes variam
50% ou mais ao longo de um único dia. Um dos responsáveis por esta grande volatilidade é seu
baixo valor. Uma variação de 0,01 no papel à vista pode causar uma variação em termos nominais
igual na opção, porém, como seu valor é muito mais baixo, em termos relativos a variação é muito
maior. Exemplo: Se o papel a vista, por exemplo, está valendo 3 reais e uma opção strik a 3,50
está valendo 0,02, uma variação de um centavo representa muito mais para 0.02 do que para 5 ,
assim, se você investir 100 reais e a ação cair um centavo você ficará com 99,80, já se você tiver
comprado todo seu dinheiro com a opção, se esta cair um centavo, você ficará com 50 reais. Este
efeito causado por uma variação no papel a vista pode ser multiplicado quando próximo do dia do
vencimento, quando as expectativas sobre o exercício aumentam. Muitas vezes uma semana ou até
mesmo um mês antes do vencimento as opções perdem totalmente seu valor pois os investidores
não acreditam mais que o preço do papel chegue, no período até o exercício, ao valor de strik da
opção.

Liquidez:

Outro aspecto importante de ser observado é o conceito da liquidez, ou seja, o volume de negócios
e a oferta e demanda por estes ativos. Hoje o mercado de opções é sempre constituído por opções
de ações de alta liquidez no mercado. Porém nem todas as opções da mesma série ou papel têm
uma alta liquidez. Opções com preço de exercício muito acima do papel podem ter baixa liquidez,
ainda mais quando perto do dia do exercício. Do mesmo modo, opções com preço de exercício
muito abaixo do preço do papel no mercado podem ter baixa liquidez e pequenas variações.

COMO OPERAR NO MERCADO DE OPÇÕES

Primeiramente certifique-se que você conhece muito bem o mercado em que está entrando.
Verifique se a opção tem liquidez. Analise o ativo base correspondente com muita cautela. Crie uma
expectativa sobre o preço do mesmo. Estabeleça o máximo que você está disposto a perder.
Acompanhe o mercado atentamente. No mercado de opções uma espera para realizar um prejuízo
pode significar a perda completa de seu capital.

Estratégias

COMPRA DE OPÇÕES DE COMPRA

Ao comprar uma opção de compra o investidor acha que o mercado à vista vai subir

COMO ANALISAR O GRÁFICO

O eixo horizontal mostra o possível preço da ação objeto no mercado enquanto o eixo vertical
mostra o lucro que você terá. Assim, quando o preço da ação está abaixo de 2.50, você está na
parte negativa de lucro, ou seja, você está tendo prejuízo, quando o preço ultrapassa 2.50 o gráfico
entra na parte positiva de lucro.

Ao comprar uma opção de venda o investidor acha que o mercado vai cair

HEDGE

O mercado de opções foi criado com o objetivo básico de oferecer um mecanismo de proteção ao
mercado de ações o que o mercado denomina como "operações de hedge", ou seja, de proteger
uma operação contra possíveis perdas. Os especuladores ao entrarem neste mercado, comprando e
vendendo a grande volatilidade permitiram este tipo de operação. Assim, através do mecanismo de
hedge o investidor pode se previnir de grandes variações do mercado, prevendo seu lucro ou
prejuízo futuro. Esta operação pode ser encarada como uma espécie de seguro dos investidores
contra possíveis crises.

FINANCIAMENTO

Estratégia na qual o investidor compra o papel a vista e vende a opção, assim ele estará com uma
posição coberta, ou seja, se ele for exercido ele terá o papel a vista para entregar. O investidor
neste caso estará ganhando o prêmio pelo qual vendeu a opção mais, se for exercido, o valor do
strike. Veja o exemplo: Um investidor comprou PLIM4 a 2,60 e vendeu uma opção relativa a este
papel com Strike a 2,50 por 0,25. Se até o dia do exercício o papel estiver sendo cotado a mais de
2,50 ele será exercido e portanto seu ganho será de 0,15, pois terá que vender a 2,50 o papel que
comprou a 2,60 mas terá ganho 0,25 da venda de sua opção. Se o mercado estiver abaixo de 2,50
ele terá ganho os 0,25 e continuará encarteirado com o papel a vista e assim seu ganho ou perda
dependerá da cotação do papel no mercado. O prejuízo a curto prazo só acontecerá se a ação
estiver abaixo de 2,35, quando ele terá gasto 2,60 e terá recebido 0,25 da venda de opções e 2,35
da venda das ações o que totalizará 2,60.

TRAVA DE ALTA

Esta estratégia consiste na compra de uma opção de compra com preço de Srike mais baixo e a
venda de uma de compra com Strike mais alto.

TRAVA DE BAIXA

A trava de baixa consiste na compra de uma opção de compra de Stike mais alto e venda de uma
opção de venda com Strike mais baixo.

DAY TRADE NO MERCADO DE OPÇÕES

A operação day trade é caractterizada quando uma posição é aberta e fechada no mesmo dia. A
grande volatilidade no mercado de opções faz com que muitas pessoas optem por este ativo para
realizarem operações day trade. Porém alguns cuidados devem ser tomados neste tipo de operação.
As opções variam de preço muito rapidamente junto com as espectativas futuras, muitas veses
ocorrem intervalos nos preços o que faz com que em alguns momentos seja difícil realizar prejuízos
ou lucros, isto pode ser muito perigoso. Outro perigo é o fato que as ações nem sempre seguem
suas tendências ao longo do dia, o que dificulta uma análise intra-day.
Seu Bolso - Ações

O que é?

CDB Pós-Fixado

CDB Prefixado

Rentabilidade

Garantias

Retiradas antecipadas

Tributação

RDB

O QUE É?

O certificado de depósito bancário (CDB) é o título de renda fixa emitido por instituições financeiras.
Os outros títulos de renda fixa privados são as letras de câmbio, as letras hipotecárias, as
debêntures e os commercial papers.

O CDB pode ser emitido por banco comercial, múltiplo ou de investimento junto aos seus clientes
pessoa física, jurídica ou outros bancos;funciona como um depósito a prazo efetuado pelo cliente
com a finalidade de criar reservas para que o banco possa fazer empréstimos.

Quando há muita procura por crédito no mercado, o banco poderá pagar juros mais altos pelo CDB,
tentando atrair mais investidores. Quando a procura por crédito é pouca, o banco reduzirá o valor
da taxa para desestimular a captação.

CDB PÓS-FIXADO

O CDB pós-fixado varia de acordo com um índice que pode ser a TR, TJLP, TBF ou um índice de
inflação, como o IGP-DI ou o IGP-M. O investidor só conhecerá a valorização de seu rendimento à
medida que o índice escolhido for sendo valorizado. O investimento em CDB pós-fixado é uma boa
alternativa quando os juros começam a subir, isto porque com um CDB pós-fixado, o rendimento
obtido acompanha a curva dos juros. No caso do CDB pós-fixado o investidor negocia com a
instituição o percentual de juros a ser pago (que varia conforme o valor do investimento) além da
valorização do índice determinado.

CDB PREFIXADO

No CDB prefixado, no momento da aplicação o investidor já conhece o percentual de valorização


nominal de seu investimento. Portanto, quando a perspectiva é de queda da taxa de juros, a
modalidade mais indicada é a prefixada.

RENTABILIDADE

Como o CDB é uma aplicação com remuneração negociada, as instituições financeiras concedem
taxas melhores de acordo com o volume do investimento, ou seja, quanto maior o investimento,
maior a chance de conseguir taxas melhores. Assim, é importante negociar bem a taxa e ficar
atento às diferentes ofertas.

GARANTIAS

O Fundo Garantidor de Crédito garante um valor de até R$ 20.000 por instituição bancária na qual o
investidor aplicou seu dinheiro, independentemente do valor total aplicado e das diferentes formas
de depósito e aplicação. Ou seja, se você tiver R$ 20.000 em CDBs e R$ 5.000 em conta corrente e
mais R$ 3.000 na caderneta de poupança em uma mesma instituição bancária, no caso do banco
quebrar, você receberá no máximo R$ 20.000. Acima disso, as garantias podem ser dadas pelo
banco captador de recursos. Também é preciso explicar que as garantias são dadas ao investidor
direto.

RETIRADAS ANTECIPADAS

O CDB pode ser negociado antes do seu vencimento. Neste caso o valor de resgate deverá ser
negociado com o comprador do título (uma vez que para resgatar antecipadamente você deverá
vender o título para o banco ou outra instituição).

TRIBUTAÇÃO

CPMF

O CDB não tem reaplicação ou renovação automática. Quando vence, o dinheiro vai para o conta
corrente e é necessário uma solicitação para nova aplicação, incidindo CPMF de 0,30% no momento
da saída do dinheiro da conta-corrente.
IOF: Os saques realizados com prazos inferiores a 30 dias terão incidência do IOF sobre os
rendimentos auferidos. O porcentual varia de acordo com o número de dias. Veja a tabela:

Dias de aplicação % IOF Dias de aplicação % IOF


1 96 16 46
2 93 17 43
3 90 18 40
4 86 19 36
5 83 20 33
6 80 21 30
7 76 22 26
8 73 23 23
9 70 24 20
10 66 25 16
11 63 26 13
12 60 27 10
13 56 28 6
14 53 29 3
15 50

IR: Os ganhos auferidos com títulos privados de renda fixa são tributados com alíquota de 20%,
cabendo à instituição pagadora dos rendimentos o seu recolhimento na fonte.

RDB

O RDB é um recibo de depósito bancário (RDB), que tem as mesmas características de um CDB,
com a diferença de que não admite negociação antes de seu vencimento. Porém, pode ser
rescindido em caráter excepcional desde que com acordo da instituição depositária. Neste caso só
pode ser devolvido o principal, isto é, sem os juros.
Seu Bolso - Fundos

1. Como começo a aplicar em fundos?

2. O que é CDI?

3. Qual a tributação dos fundos ?

4. O que é fundo de investimento?

5. Quais as vantagens de aplicar em fundos?

6. Quais as taxas cobradas nos fundos?

7. O que são cotas?

8. Como funcionam as aplicações e os resgates nos fundos?

9. Quais são os tipos de fundo disponíveis?

10. O que são os FIFs?

11. O que são FAQS?

12. O que é um Fundo DI?

13. O que é um fundo Cambial ?

14. O que são Fundos Derivativos?

15. O que são Fundos de Capital Garantido?

16. O que são fundos abertos e fundos fechados?

1. Como começo a aplicar em fundos?

O primeiro passo é conhecer o seu perfil de risco e seu objetivo com o investimento.

Depois disso você poderá pesquisar as diferentes opções existentes no mercado como os fundos de
renda fixa (mais conservadores) fundos mistos (que mesclam títulos de renda fixa e renda variável)
e fundos de ações (mais arrojados).
Verificar a solidez da instituição que administra o fundo também é importante, assim como as taxas
cobradas, o histórico de rentabilidade e a política de investimentos do fundo.

2. O que é CDI?

Certificado de Depósito Interbancário. É um título de renda fixa que representa os juros pagos pelos
bancos pelos empréstimos feitos entre eles.

3. Qual a tributação dos fundos ?

A tributação dos fundos de renda fixa é de 20% sobre os rendimentos .

Já a tributação dos fundos de renda variável, que tenham no mínimo 67% de títulos de renda
variável em sua carteira, é de 10%.

4.O que é fundo de investimento?

É uma forma de investimento que reúne vários aplicadores, formando uma espécie de condomínio,
no qual as receitas e as despesas são divididas. O patrimônio é gerido por especialistas - os
administradores - e aplicado em títulos diversos ou em outros fundos, buscando maximizar os
retornos e diminuir os riscos dos investimentos.

5. Quais as vantagens de aplicar em fundos?

Uma das principais razões de se investir em fundos é a comodidade para o investidor, que prefere
deixar sob os cuidados de especialistas a gestão de seus recursos.

Em virtude do volume de dinheiro que capta, o fundo consegue taxas mais vantajosas em várias
operações do que um pequeno e médio investidor individualmente conseguiria. Os fundos são
investimentos com alta liquidez, o que permite na grande maioria dos casos saques a qualquer
momento sem qualquer tipo de carência.

6. Quais as taxas cobradas nos fundos?

Taxa de administração que é a remuneração cobrada pela instituição administradora, independente


do resultado do fundo. Ela varia de acordo com o fundo e com a instituição.

Alguns fundos cobram uma taxa extra, a chamada taxa de performance sobre o que exceder o seu
benchmark (seu parâmetro de desempenho). Sobre a rentabilidade obtida acima dos índices, é
aplicada a taxa de performance, que pode variar de um fundo para outro.
7. O que são cotas?

Ao investir em um fundo você na verdade estará adquirindo um certo número de cotas.

Essas cotas são pequenas partes do fundo, ou mesmo a moeda do fundo.

A cota é atualizada diariamente e o cálculo do saldo é feito através da multiplicação do número de


cotas que você adquiriu pelo valor da cota daquele dia.

8. Como funcionam as aplicações e os resgates nos fundos?

Os fundos devem divulgar em sua cartilha os prazos para movimentação.

Se as aplicações forem feitas dentro do prazo de horário diário, o movimento é caracterizado como
D+0 .

Os fundos costumam considerar as cotas de D+1 para aplicação, portanto se for solicitada uma
aplicação até o horário permitido do dia, a cota que valerá será a do dia útil seguinte.

Para resgates o procedimento é o mesmo. O valor da cota que será resgatada é calculado com base
no que determina a cartilha do fundo . Note porém que a data da cota de resgate (que costuma ser
D+1) não necessariamente é igual à data em que o dinheiro estará disponível na conta que pode
ser por exemplo (D+1, D+3, D+4).

9. Quais são os tipos de fundo disponíveis?

No Brasil, a indústria de fundos pode ser classificada em dois grandes segmentos: renda fixa e
renda variável (fundos cuja maior parte de sua carteira no mínimo 51%) é composta por ativos de
renda variável como ações.

Para cada uma destas categorias, existem vários desdobramentos, que podem ser diferenciados
entre si conforme a estratégia de atuação nos mercados e composição da carteira.

10. O que são os FIFs?

São fundos de investimento financeiro de renda fixa. O patrimônio dos FIFs pode ser alocado em
títulos públicos ou títulos privados. De acordo com o Bacen, o investimento em ações e cotas de
fundos de ações não pode ultrapassar 49% do patrimônio líquido (PL).
11. O que são FAQS?

São Fundos de Aplicação em Quotas.

Trata-se um fundo cujas aplicações são efetuadas em quotas de diferentes tipos de FIFs, em
proporções variáveis. A escolha dos FIFs é definida pelo administrador.

12. O que é um Fundo DI?

Os fundos DI estão totalmente atrelados à variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI)


no prazo de um dia.

A indexação é feita por meio de derivativos financeiros, como swap de taxas. São fundos que
acompanham a taxa de juros, sendo indicados para cenários cuja expectativa é de alta da taxa de
juros.

13. O que é um fundo Cambial ?

Buscam proteger a moeda nacional contra eventuais desvalorizações.

Aplicam em títulos de renda fixa corrigidos pelo dólar, como NTN- C, Notas do Tesouro Nacional
Cambiais e export notes. Instrumentos de derivativos (swap de dólar, por exemplo) também são
permitidos.

Além de acompanhar a variação do dólar, o capital é rentabilizado com uma taxa de juros. É
indicado para quem possui dívidas em dólar ou quem acredita na desvalorização da nossa moeda.

14. O que são Fundos Derivativos?

Aplica em ativos de renda fixa pré ou pós-fixados e assume posições em derivativos, incrementando
a rentabilidade por meio de contratos no mercado de futuros, opções e operações no mercado a
termo.

Em função das estratégias arrojadas, os valores das cotas podem sofrer fortes impactos,
acarretando, inclusive, perda do patrimônio.

15. O que são Fundos de Capital Garantido?

Tem como meta proteger o principal investido pelo cotista.

Investe uma pequena parcela no mercado de renda variável ou de derivativos, buscando uma
rentabilidade maior do que os demais fundos de renda fixa, porém sem colocar em risco o valor
principal investido.
Se o mercado de renda variável tiver bom desempenho este fundo renderá mais do que os fundos
que só investem em títulos de renda fixa.

Caso o mercado de renda variável não apresente bons resultados, o investidor não perde seu capital
como aconteceria se ele tivesse aplicado num fundo de ações, ele terá garantido o capital inicial
investido.

16. O que são fundos abertos e fundos fechados?

Fundos abertos são aqueles "abertos" à captação de novos recursos. Fundos fechados são aqueles
que não estão recebendo nova captação.

Seu Bolso - Poupança

1. Para quem a caderneta de poupança é uma boa opção de investimento?

2. O que é preciso para abrir uma caderneta?

3. Qual o valor mínimo que preciso investir para começar?

4. Posso retirar meu dinheiro a qualquer hora?

5. Como funciona a rentabilidade da poupança?

6. Quais os tributos que incidem sobre a poupança?

7. Quais as garantias do investimento em poupança?

1. Para quem a caderneta de poupança é uma boa opção de investimento?

Para o pequeno investidor que está começando o processo de poupança e se sente mais seguro
aplicando num investimento que lhe seja mais familiar.

2. O que é preciso para abrir uma caderneta?

É preciso apenas apresentar documentos de praxe como CPF, RG, comprovante de endereço. É
possível inclusive abrir uma caderneta em nome de terceiros como crianças. Neste caso uma pessoa
maior fica responsável pela poupança.
3. Qual o valor mínimo que preciso investir para começar?

O valor mínimo da aplicação em poupança é determinado pelos bancos, portanto, varia de acordo
com a instituição bancária. Mas normalmente são valores pequenos acessíveis ao pequeno
investidor.

4. Posso retirar meu dinheiro a qualquer hora?

Sim, a aplicação em poupança tem muita liquidez. Entretanto, os investimentos em poupança se


rentabilizam em aniversários a cada 30 dias, assim se o investidor retirar parte do dinheiro aplicado
em prazo inferior a este, perderá a rentabilidade do período.

5. Como funciona a rentabilidade da poupança?

A remuneração mensal da poupança é de 0,5% + TR (Taxa Referencial). A correção é diferenciada


para cada dia, de acordo com a quantidade de dias úteis no mês e a oscilação da TR.

6. Quais os tributos que incidem sobre a poupança?

- Pessoas físicas e jurídicas não-tributadas não pagam imposto de renda. Pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro real pagam imposto no ato da declaração de rendimentos.

7. Quais as garantias do investimento em poupança?

Os recursos depositados são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 20 mil.
Vale dizer que este é o valor total da garantia oferecido ao conjunto de aplicações financeiras e
saldo em conta corrente que o investidor tiver em cada banco. Por exemplo: se há R$ 30 mil em
poupança e R$ 10 mil em CDB no banco X, o valor coberto pelo FGC será de no máximo R$ 20 mil.
Seu Bolso

O que, como e onde

Planejamento Financeiro: por que pensar nisso?


Como garantir um planejamento financeiro bem sucedido?
Como começar um planejamento financeiro
Qual a relação entre planejamento financeiro e orçamento doméstico?
Como fazer uma planilha de orçamentos?
Qual a chave para um bom planejamento?
Dicas
Cuide bem de suas contas
Economizando diariamente
Estimule o seu filho a saber mais sobre o dinheiro
Educação financeiro, quanto mais cedo melhor
Poupar não é suficiente para garantir uma boa aposentadoria
O interessado no seu dinheiro é você

Planejamento Financeiro: por que pensar nisso?

Se você faz parte do grupo de brasileiros que só se preocupam com suas contas quando estão no
vermelho, saiba que planejar a vida é uma das formas mais eficientes de garantir a realização dos
seus objetivos — imediatos ou de longo prazo — enfrentar com maior tranqüilidade eventuais
dificuldades e garantir um futuro mais confortável e seguro para você e sua família.
Aproveite a estabilidade econômica para organizar suas finanças e começar a poupar para o futuro.
Principalmente, não deixe para amanhã porque quanto mais cedo você começar a poupar, mais
próximo você estará dos seus sonhos.

Dica: O planejamento financeiro está ao alcance de todos, independentemente da renda mensal.

Como garantir um planejamento financeiro bem sucedido?

O mais importante quando iniciamos o planejamento de nossas finanças é estarmos preparados


para ajustes, revisões e redirecionamentos. Todos temos imprevistos. Se você possui filhos, por
exemplo, as despesas extras são inevitáveis.
Por isso, procure "prever" os imprevistos e não se desespere em uma situação de emergência.
Pense que há formas de você proteger seus objetivos. Inclua no seu planejamento instrumentos de
proteção contra essas eventualidades como:

seguro de automóvel

seguro de vida

seguro residência

Se você trabalha em uma área em que a evolução é constante, lembre-se da necessidade de


aprimoramento e desenvolvimento pessoal. Neste caso, os cursos de atualização e desenvolvimento
profissional não devem ser encarados como despesas mas como investimentos que poderão
melhorar sua vida profissional.

Como começar um planejamento financeiro?

Você pode projetar e construir um futuro financeiro bem sucedido. Para isso, defina o que ou onde
você quer chegar (comprar um imóvel, trocar de carro etc). Uma vez definidos seus objetivos, você
deve ter determinação para alcançá-los.

Separe seus objetivos em três grupos:

1. Curto prazo: aqueles que podem ser realizados em 1 ano.

2. Médio prazo: aqueles que podem ser realizados no período de 1 a 3 anos.

3. Longo prazo: aqueles que levarão mais de 3 anos para se concretizarem.

Você não deve esquecer um detalhe importante: seu planejamento deverá ser realista e levar em
consideração suas características pessoais e as daqueles que dependem financeiramente de você.
Por exemplo, os objetivos de uma pessoa solteira com 20 anos são muito diferentes de outra com
35 anos e dois filhos pequenos. Assim, avalie bem seus objetivos, considere sua idade atual, seu
estado civil e a situação atual de seus dependentes, suas economias e seu patrimônio.

Faça uma revisão anual do seu plano de ação para confirmar se os investimentos e gastos
realizados são necessários ou se devem ser revistos. Caso você não tenha, no momento, nenhum
objetivo em mente, você pode estabelecer um percentual de sua renda para investimentos. Dessa
forma, você poderá estabelecer uma "poupança" para objetivos futuros.
Qual a relação entre planejamento financeiro e orçamento doméstico?

Planejar financeiramente sua vida e controlar seu orçamento doméstico são duas coisas
extremamente ligadas entre si. Isso porque para atingir seus objetivos você precisará acumular
recursos, e para isso, será necessário controlar suas despesas.

É importante lembrar que as pessoas podem viver dentro dos limites do que ganham. Se você é um
gastador compulsivo, deve estar se perguntando como é possível bater despesas com receitas. Por
outro lado, se você é uma dessas pessoas que tem o dom especial para controlar seus gastos, deve
ficar horrorizado com aqueles que nas mesmas circunstâncias que você estão freqüentemente sem
dinheiro, "atolados" no cheque especial. A diferença básica entre os dois casos é que alguns
perceberam a importância do controle das finanças pessoais e preocupam-se em administrar o
dinheiro.

Fazer um orçamento doméstico significa saber que:

• Esse é um trabalho de equipe (envolve você e sua família) e que está ligado aos desejos
alheios;
você analisa os problemas financeiros de forma clara e objetiva;

• você revela um comprometimento entre sua renda e suas despesas;

• você procura formas de fazer com que esse comprometimento se realize;

• você procura adaptar seu planejamento financeiro ao seu dia-a-dia

Como fazer uma planilha de orçamentos?

Sabendo quais são suas despesas será possível planejar melhor seus gastos para o próximo mês. É
importante estabelecer o orçamento doméstico mensal, antes do período começar, pois essa é a
maneira mais correta de organizar suas finanças e evitar gastos desnecessários.

Crie duas colunas: uma para orçamento previsto e outra para ,orçamento realizado.Ou utilize a
nossa planilha online.

(COLOCAR PLANILHA NO OPENSHARE)

Qual a chave para um bom planejamento?

Imagine a seguinte situação: você estabeleceu seus objetivos, planejou financeiramente sua vida e
está conseguindo poupar. Mas não sabe o que fazer com essa poupança e não conhece muito bem o
mercado financeiro. Em um caso como esse, antes de mais nada, é importante conhecer os
mecanismos desse mercado, pois através deles será possível atingir seus objetivos.
Previdência privada, seguros, investimentos, crédito. Tudo isso parece muito complicado. No
entanto, é importante que você conheça essa linguagem para, por exemplo, compreender as
propostas que o gerente do seu banco lhe faz. A Internet é uma boa fonte de conhecimento. É
possível encontrar na rede mundial de computadores várias informações e dicas de como funcionam
esses e outros produtos. Você não precisa tornar-se um "expert " em mercado financeiro mas, sem
dúvida, precisa conhecer a linguagem do mercado.

Nossos analistas estarão à disposição para responder suas perguntas e ensiná-lo a conhecer melhor
o mercado acionário.Não deixe suas dúvidas de lado, entre em nosso forum.

Cuide bem de suas contas

Você já deve ter ficado louco procurando aquele comprovante de pagamento que se perdeu no meio
de tantas contas pagas, carnês quitados e muitos outros papéis. Chega uma hora que não tem jeito.
É preciso fazer uma limpeza na papelada, separando os documentos que ainda devem ser
guardados daqueles que já podem ir para a lata de lixo.

Mas para que você consiga se livrar do problema sem correr o risco de acabar precisando de um
daqueles documentos que foram descartados, preste atenção no tempo que as empresas de
contabilidade recomendam que você permaneça com eles.

Contas de água, luz, telefone e TV por assinatura: guarde os comprovantes de pagamento por doze
meses, para o caso de algum problema na cobrança ou comprovação de consumo médio.

Imposto de Renda e IPTU: a Receita Federal exige que você apresente todos os comprovantes do
que foi declarado nos últimos seis anos. Portanto, é importante guardar uma cópia da declaração do
IR, o comprovante de entrega no banco ou pela Internet (inclusive o disquete) e os comprovantes
pagamento de tudo que foi declarado (mensalidades escolares, recibos médicos e de planos de
saúde, previdência privada etc.) e das aplicações feitas no período. A prefeitura, responsável pelo
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), segue o mesmo caso do IR. Por isso, guarde os
comprovantes de pagamento também por seis anos.

Carnês de compras a prazo: ao terminar de pagar as prestações você pode pedir à financeira ou
loja um documento que comprove que o financiamento foi quitado. Assim, você evita qualquer
problema futuro. Guarde este documento por pelo menos dois anos.

Consórcio/Financiamentos: no caso de consórcio de eletrodomésticos, vale a medida acima: peça o


comprovante de quitação e guarde-o por dois anos. Para veículos, guarde os comprovantes de
pagamento das prestações por doze meses após a liberação do carro. Já no caso de imóveis,
reserve uma pasta e arquive todos os recibos até o final do financiamento e o recebimento da
escritura definitiva.
Notas fiscais: se o produto que você comprou tiver garantia, guarde a nota fiscal juntamente com o
certificado de garantia, para o caso de uma necessidade. Já se o produto não tiver garantia, guarde
a nota por 60 dias, que é o prazo máximo estipulado pelo Código de Defesa do Consumidor para
reclamações de defeito ou devolução da mercadoria.

Cartão de crédito: para evitar problemas com a administradora, guarde as faturas por doze meses
após o pagamento, principalmente se você fez alguma compra parcelada.

Aluguel: se você aluga um imóvel, guarde todos os recibos pelo menos por 5 anos. Eles servirão
para que você possa negociar a renovação do contrato e, também, como comprovante de
rendimentos junto a Receita Federal. Guarde também uma cópia do contrato e um laudo de
avaliação do estado do imóvel, feito antes da entrada do inquilino. Já se você for inquilino, guarde
todos os recibos de pagamento do aluguel até que deixe o imóvel.

Condomínio: as mesmas regras do aluguel valem para o condomínio. Mas se for apartamento
próprio, peça ao síndico ou à administradora, uma vez por ano, uma carta comprovando que todos
os pagamentos referentes àquele ano estão em dia.

Multas e documentos de veículos: guarde os comprovantes de pagamento de multas por pelo


menos dois anos. Os documentos de licenciamento e pagamento de seguro obrigatório devem ficar
guardados por um ano após a troca dos documentos no licenciamento seguinte.

Empregados domésticos: guarde os comprovantes de pagamento feitos a empregados domésticos


por cinco anos, que é o prazo que o empregado tem para requerer na Justiça seus direitos
trabalhistas. Mesmo no caso de empregados temporários e diaristas é importante guardar os
comprovantes, já que depois de três meses consecutivos de trabalho eles podem reivindicar os
mesmos direitos dos empregados com carteira assinada.

Economizando diariamente

Muitas vezes, é difícil encontrar o equilíbrio da vida financeira. Mas esteja ciente de que esse
equilíbrio é necessário. Assim, tente os seguintes passos para reduzir as despesas:

Elimine gastos não essenciais, ou seja, despesas supérfluas pelo menos temporariamente. Cortar os
gastos com algumas despesas ou mesmo moderando outras, como cigarros, chocolates, bebidas,
limitando seus gastos com roupas e diminuindo a freqüência a restaurantes pode ser um bom
caminho para economia.

Muitas vezes contratamos pessoas para realizar pequenos serviços domésticos (poda de árvores,
limpeza de jardins, troca de lâmpadas, lavagem do carro). Procure testar sua habilidade pessoal
para realizar algumas tarefas. Muitas vezes, além de você economizar alguns reais, poderá também
relaxar um pouco.
Prestigie atrações culturais e educacionais oferecidas gratuitamente como concertos, apresentações
teatrais, parques/áreas verdes, exposições de arte, bibliotecas etc.

Refeições caseiras muitas vezes podem proporcionar boa economia. Afinal, você já pensou no custo
da pizza nos finais de semana? Aproveite as ofertas e liquidações das grandes redes de
supermercados e magazines.

Obtenha informações sobre um produto antes de comprá-lo e compare preços (utilize a Internet
como fonte de consulta de preços e ofertas).

Lembre-se que muitas vezes o barato sai caro. Na hora de comparar preços, leve em conta a
qualidade dos produtos. Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras e atenha-se a ela.
Isso reduz gastos com compras supérfluas feitas por impulso. Uma dica: não vá ao supermercado
com fome.

Experimente adquirir móveis de segunda mão. Muitas vezes essa é uma boa opção quando você
precisa estabelecer-se provisoriamente.

Antes de usar o cartão de crédito informe-se sobre as taxas cobradas pelas administradoras. Isso
reduz custos com tarifas e taxas de juros. O mesmo vale para o pagamento com cheques pré-
datados e crediários. O pagamento à vista pode render descontos muitas vezes interessantes.

Estimule seus filhos a saber mais sobre o dinheiro

Algumas ferramentas tornam o aprendizado mais divertido

É cada vez maior o número de investimentos, seguros e planos de previdência específicos para
crianças e adolescentes. Além das brincadeiras e programas normais da idade, elas têm a
oportunidade de aprender a lidar com o mercado financeiro e de se acostumar a cuidar bem do
dinheiro.

Se você ainda não parou para pensar sobre a importância de mostrar aos jovens a necessidade de
um planejamento financeiro, preste atenção no que dizem os analistas: quanto mais cedo as
crianças aprendem a lidar com quantias, menor é a dificuldade delas em poupar e aproveitar bem
seus recursos.

A estabilização da economia brasileira reduziu muito o ritmo de desvalorização do dinheiro, o que


facilita a compreensão das crianças sobre o poder de compra de uma nota de R$ 5,00 ou de R$
10,00. Este é primeiro passo para a educação financeira dos filhos, ou seja, ensiná-las a associar o
preço das coisas aos valores que elas têm em mãos.
Assim que esse exercício deixa de ser um mistério para os filhos, os livros e a Internet tornam-se
uma ferramenta interessante para os pais. Tanto as livrarias quanto os sites financeiros oferecem
material didático sobre a história da Economia, planejamento e investimentos. Na maioria dos
casos, a linguagem é acessível e complementada por ilustrações atraentes às crianças.

Um exemplo é o portal BBTeen, mantido pelo Banco do Brasil. O site leva o nome da conta especial
da instituição para jovens entre 12 e 19 anos, oferecendo "espaços" como o mural - para a troca de
mensagens entre os usuários - e o curiosidades - seção de dicas de leitura e links.

No BCJovem, há a história da moeda, como o dinheiro surgiu no Brasil e outros textos para
pesquisa. O portal oferece ainda acesso a jogos, a uma "Galeria Virtual" e a uma seção de sorteios
de brindes.

Para as crianças que também se interessam por livros, uma opção é A formiga Emília e a economia
(Editora Nova Alexandria, 47 páginas, com ilustrações), da escritora e jornalista Mara Luquet.
Através da história, as crianças descobrem o significado de algumas palavras que ainda soam
estranhas.

Elas ficam sabendo que, "como a formiga tem sua própria loja, ela é uma empresária e o retorno de
seu trabalho é o lucro da empresa". Além disso, "nesta história também tem um banco, onde a
formiga deposita o dinheiro que sobra depois que vende suas folhinhas e paga suas despesas".

Já os adolescentes, que já entendem de consumo e despesas, ganharam em novembro um cartão


de crédito pré-pago da Credicard. O produto permite aos país definir o tamanho dos
"carregamentos" e se o cartão será emitido ou não em nome dos filhos, o que não é comum entre
as administradoras.

Estes são alguns dos muitos exemplos de como as crianças podem começar, desde cedo, a ter
acesso a informações sobre o mercado financeiro. Além de um tipo muito particular de investimento
dos pais, a educação financeira é mais uma garantia das crianças para um futuro mais seguro.

Leia mais:

Educação financeira: quanto mais cedo melhor

Educação financeira: quanto mais cedo melhor

Ensinamento desde cedo pode garantir futuro de seus filhos

Administrar o orçamento familiar não é uma tarefa fácil. O controle do dinheiro - incluindo as contas
a pagar, as aplicações para o futuro e os gastos do dia-a-dia - torna-se um verdadeiro desafio, que
mistura o ímpeto de consumir e a meta de formar uma poupança. É por este motivo que muitos
especialistas em planejamento são unânimes: quanto mais cedo aprendemos o valor do dinheiro,
menor será a dificuldade em manter o orçamento equilibrado.

Este recado serve como uma luva para os pais. Afinal, quando o assunto é o futuro dos filhos, as
preocupações relacionadas a dinheiro não devem limitar-se apenas a formação de uma poupança ou
gastos inesperados. Neste campo, a educação financeira é uma garantia a mais de que os recursos
economizados durante anos serão bem administrados quando os filhos atingirem a fase adulta.

A inflação em ritmo controlado torna as coisas mais fáceis. Com a estabilização da moeda, você não
precisará explicar para os filhos o que significam trocas de planos econômicos (aqueles em que os
zeros são cortados) ou remarcações de preços. Seus filhos aprenderão que R$ 10,00 terão, daqui a
alguns meses, praticamente o mesmo poder de compra de hoje.

Dado esse primeiro passo, será a vez de determinar uma "semanada" para as crianças menores -
elas têm um referencial de tempo mais limitado - ou uma mesada, para os filhos maiores. O valor
deve ser definido com base em duas questões principais: orçamento familiar e maturidade do seu
filho.

Além disso, determine um dia certo para os pagamentos. Desta forma, as crianças poderão
aprender que é preciso controlar os gastos. É interessante assinalar num calendário os dias em que
elas receberão as mesadas. Afinal, esta será a ferramenta para as crianças administrarem os gastos
até o pagamento seguinte.

Tente incentivar seu filho a cuidar do dinheiro para um objetivo específico. Neste caso, ele
aprenderá a poupar, além de entender que há certas coisas que compramos porque é necessário e
outras que apenas satisfazem nossos desejos de consumo.

Mas o que fazer quando o orçamento familiar não comporta mesadas? Neste caso, você deverá
utilizar certas atividades da casa para ensinar as crianças a lidar com o dinheiro. Tente mostrar
como você controla os gastos do mês e como reserva dinheiro para metas a longo prazo, como
investimentos ou aposentadoria.

Atividades mais interessantes para os filhos menores, como é o caso de uma ida ao supermercado
ou a uma pesquisa de preços em diversas lojas, também servem de aprendizado. Assim, seu filho
verá o quanto é importante evitar gastos desnecessários, não importando se centavos ou valores
mais expressivos.

Por último, tente tornar a educação financeira uma atividade divertida. Mostre de maneira criativa
como seus filhos devem cuidar do próprio dinheiro. Esta é melhor maneira de evitar que, mais
tarde, eles administrem mal a poupança que você está formando desde agora.

Leia mais:
Poupar não é o suficiente para garantir uma aposentadoria tranquila

Fonte: Dinheironet

Poupar não é o suficiente para garantir uma aposentadoria tranqüila

Por: Victor Zaremba*

Um carro precisa de gasolina para andar. A poupança é o combustível e primeiro ingrediente da


receita para qualquer plano de investimento ou de aposentadoria. É preciso ter o planejamento e a
disciplina necessários para gastar menos do que se ganha, de modo a conseguir gerar uma sobra
disponível para investir.

Mas poupar apenas não é suficiente. Por quê?

Tão ou mais importante do que poupar é a nossa postura como investidor e o destino que damos a
nossas economias. O investidor ativo e participante é aquele que está sempre procurando
maximizar o resultado de seus investimentos.

Vamos discutir algumas alternativas e as diferenças que elas causam a longo prazo. Uma pessoa
pretende acumular recursos durante 25 anos para poder aposentar-se com maior tranqüilidade.
Neste sentido, ela separa R$ 200,00 por mês para aplicar nos diferentes produtos de investimento
disponíveis no mercado: caderneta de poupança, fundos de renda fixa, fundos de derivativos,
fundos de ações, etc.

A caderneta de poupança rende por volta de 0,65% ao mês, líquido de imposto, algo próximo a 8%
ao ano. Considerando a previsão de inflação de 4%, a caderneta daria um resultado líquido real de
4% ao ano. Os fundos de renda fixa rendem algo como 0,95% ao mês, líquido de imposto. Isto
significa algo como 8% líquido real ao ano (já descontada a inflação prevista). Fundos de
derivativos bem administrados conseguem resultados cerca de 25% a 30% acima dos fundos de
renda fixa, rendendo algo como 10% reais líquidos ao ano. Já os fundos de ações bem
administrados podem, a longo prazo, apresentar resultados na faixa de 20% reais líquidos ao ano.

No caso de fundos de ações e de derivativos, o investidor tem que estar disposto a subir alguns
degraus na escala de risco para poder usufruir de melhores resultados a longo prazo.
Imaginando que os resultados reais líquidos de cada modalidade de investimento permanecessem
os mesmos, vamos verificar o resultado obtido pelo investidor dependendo de sua postura em
termos de alocação de ativos:

Resultados e postura do Investidor


Valor acumulado após 25 anos
Postura do Investidor
- R$
100% em caderneta de
102.036
poupança
100% em fundos de renda
182.824
fixa
50% em fundos de renda
fixa
213.175
50% em fundos de
derivativos
1/3 em fundos de renda fixa
1/3 em fundos de
340.528
derivativos
1/3 em fundos de ações

Um rápido exame dos números acima fala por si só. O investidor ultraconservador que limitou-se a
colocar suas economias na caderneta de poupança conseguirá acumular muito menos que aquele
que diversificou suas aplicações e procurou sempre maximizar seus resultados.

Vendo este resultado sob outro prisma, e assumindo que os investidores usados no exemplo acima
manteriam inalteradas suas posições de investimento após esses 25 anos significaria que, enquanto
o investidor conservador (poupança) poderia gastar R$ 1.030 por mês durante 10 anos até ver sua
reserva ir embora, o investidor mais agressivo e consciente poderia usufruir de uma renda mensal
adicional de R$ 4.880 pelo mesmo prazo. A força dos números indica, claramente, porque poupar
apenas não é suficiente.

Mas atenção! Apenas diversificar suas aplicações não é garantia de bons resultados. Mais
importante que a diversificação é a escolha de seus fundos de investimentos, principalmente no
caso de derivativos e de ações. Fundos "tarja preta" podem trazer grandes prejuízos se não forem
criteriosamente escolhidos e tiverem seus resultados acompanhados de perto. Mas este já é um
assunto para outra coluna.
"O maior interessado no seu dinheiro é você mesmo"

Confira bate-papo com nosso novo colunista, que explica a importância de saber organizar suas
finanças e investimentos

Busca pela qualidade de vida e gosto por novos desafios profissionais. Apesar de parecer muito
distante para alguns, estes objetivos levaram o economista Victor Zaremba a abandonar uma
carreira de sucesso em uma multinacional e abrir uma empresa de consultoria financeira.

Porém ele queria ainda mais. Após dez anos, e já com a situação financeira estabilizada, conseguiu
realizar um velho sonho: ficar mais tempo com a família e virar escritor.

De 97 para cá, ele já escreveu três livros, basicamente sobre dicas de planejamento pessoal e
investimentos, e diversos artigos para revistas e jornais. A partir de agora, seus textos também
poderão ser encontrados no Dinheironet, onde ele estará encorpando ainda mais a equipe de
colunistas do site. Confira abaixo nessa entrevista um pouco mais da vida e dos conhecimentos de
Zaremba e veja como seus artigos poderão ajudá-lo em suas finanças pessoais ou investimentos.

Dinheironet: Por que você decidiu trocar a carreira em uma multinacional por uma consultoria
própria?
Victor Zaremba: A verdade é que toda empresa multinacional tem uma estrutura de gerenciamento
de plano de carreira, em que seu desempenho e potencial são avaliados. E como comecei a carreira
cedo, à época da minha saída da empresa, em 1987, eu tinha apenas 39 anos e já era diretor de
vendas nacional, tendo passado por diversas áreas na companhia, e por isso senti que as
perspectivas para meu futuro poderiam ser mais amplas se eu trabalhasse por conta própria. Outro
fator que pesou foi a questão geográfica. Pouco tempo antes havia sido convidado para ocupar a
vice-presidência da Esso no Chile, mas recusei pois já havia passado muito tempo viajando,
principalmente na ponte aérea, e queria ficar mais tempo com minha família, poder ter tempo para
escrever, que é uma coisa que eu adoro.

Mas esta decisão de sair da empresa levou bastante tempo e quando decidi, montei, junto com meu
pai, uma empresa de consultoria de marketing e finanças, que basicamente atendia shoppings
centers, tanto no estudo de viabilidade financeira do empreendimento como da escolha do local,
montagem do fluxo de caixa, contato com os lojistas e campanha de divulgação. Tive esta empresa
por cerca de nove anos e entre os shoppings que foram nossos clientes podemos destacar,
principalmente em São Paulo, o Interlagos, West Plaza, Ibirapuera, Paulista, entre outros.

Este novo desafio, no entanto, também me deixou um pouco sem tempo e por isso em 97 decidi
sair para curtir mais a vida e poder me dedicar a minha mulher, a meus filhos e a minha paixão por
escrever livros e artigos e a realizar palestras.
Hoje, além dessas atividades, estou prestando uma assessoria de investimentos a três ou quatro
clientes restritos.

Dinheironet: Fale-nos um pouco sobre sua experiência nas áreas de finanças pessoais,
planejamento individual e investimentos.

Zaremba: Sou formado em economia na Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ) e com
cursos de extensão na Fundação Getúlio Vargas e na PUC, ambas do Rio de Janeiro. Na Esso,
trabalhei no departamento de finanças, depois fui tesoureiro da companhia e gestor do fundo de
pensão da empresa, em que tive um contato grande com o mercado de capitais, e nessa época,
meu interesse pelas finanças pessoais aumentaram bastante. Depois passei pelo departamento de
marketing, até entrar na área de vendas. E independentemente da minha função profissional,
sempre fiz questão de organizar as minhas finanças pessoais e familiares, estipulando as metas que
pretendia atingir.

Dinheironet: O que te levou a escrever os três livros ? o que você destacaria de mais importante em
cada um deles ?

Zaremba: Quando alcancei uma situação financeira mais estável, decidi abolir a vida na ponte aérea
e investir em qualidade de vida. E um dos pontos era escrever um livro, que era um sonho antigo.
Então em 1996 escrevi o primeiro, "Você: Prioridade número 1", um livro que enfoca a qualidade de
vida e as prioridades pessoais, e que ensina como identificar as prioridades, mostrando que a
primeira de todas é ser feliz.

Em 1997, lancei "Cuidando do Seu Dinheiro", em que tento fazer um livro simplificado e sem
fórmulas complicadas com boas alternativas de investimento.

No ano passado, lancei "O Milionário que Existe em Você". Este livro teve como inspiração uma
descoberta que fiz no segundo livro, que é o fato das pessoas terem interesse em investir
corretamente mas que não terem dinheiro para isso. Então fiz um livro com um planejamento
pessoal, mostrando porque algumas pessoas conseguem sucesso nas suas metas e outras não.

Aliás neste livro faço uma analogia entre o sucesso financeiro e o sucesso de um time de futebol,
pois ambos precisam ter uma boa defesa, um ataque eficiente, saber usar o saldo de gols quando
necessário a seu favor e desenvolver táticas importantes para alcançar os objetivos.

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