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INFORMAÇÃO N.

________/2018/PGE/PGETC
PROCESSO ADMINISTRATIVO: n. 00644/18
UNIDADE DE ORIGEM: Escola Superior de Contas -
ESCon
INTERESSADO EXTERNO: SUPERCIA CAPACITAÇÃO E
MARKETING LTDA - ME - Palestrante Ministro Luís
Roberto Barroso
INDEXAÇÃO: Administrativo - Contratação direta
mediante inexigibilidade de licitação na forma do
artigo 25, da II, Lei nº 8.666/93 – Palestra no VII
Fórum de Direito Constitucional e Administrativo
Aplicado aos Tribunais de Contas - Avanços do
Tribunal de Contas nos 30 anos da Constituição
Federal de 1988.
CONCLUSÃO: POSSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA ENVOLVIDA: R$ 46.800
(quarenta e seis mil e oitocentos reais).

Excelentíssima Senhora Secretaria Geral de Administração do


Tribunal de Contas do Estado de Rondônia,

1. RELATÓRIO

Trata-se de processo administrativo instaurado no âmbito do Tribunal


de Contas do Estado de Rondônia, encetado pela Escola Superior de
Contas, visando à contratação direta, por inexigibilidade, de profissional de
notória especialização para proferir palestra de 01 (uma) hora, no VII Fórum
de Direito Constitucional e Administrativo Aplicado aos Tribunais de Contas -
Avanços do Tribunal de Contas nos 30 anos da Constituição Federal de
1988, que ocorrerá no período de 16 a 18/05/2018, pelo valor de R$ 46.800
(quarenta e seis mil e oitocentos reais).

Procuradoria Geral do Estado junto ao Tribunal de Contas 1


Avenida Presidente Dutra, n. 4229, bairro Olaria, Porto Velho/RO, CEP: 76.801-326.
Telefones: (69) 3211-9038/9039. E-mail: pgetc@pge.ro.gov.br

Documento de 7 pág(s) assinado eletronicamente por FABIO DE SOUSA SANTOS e/ou outros em 13/03/2018.
Autenticação: CDIA-JACB-CAIB-NYNK no endereço: http://www.tce.ro.gov.br/validardoc.
Documento ID=580877 inserido por THALES ALAN SATIMO JURELLO em 13/03/2018 09:44.
Consta às fls. 04/09 o Projeto Básico, devidamente aprovado pela
Secretária Executiva de Licitações e Contratos à fl. 103, bem como a
justificativa quanto ao afastamento do certame licitatório, escolha do
fornecedor e justificativa de preço, registradas à fl. 74.
A DIVLICIT, às fls. 95/100 apresenta relatório analítico da instrução do
feito, entendendo estar comprovada a coerência do preço ofertado pela
empresa SUPERCIA CAPACITAÇÃO E MARKETING LTDA - EPP, também
apontando, em conclusão, pela viabilidade da contratação direta, por
inexigibilidade de licitação, na forma prevista no art. 25, inciso II da Lei nº
8.666/93. A SELICON, às fls. 102/103, acolheu o despacho exarado pela
DIVLICIT, submetendo o feito à análise desta Procuradoria.
É o relato cabível.
O caso dispensa motivação mais profunda, motivo pelo qual emito
opinião na forma de informação, acionando o art. 6º da Resolução nº
212/2016/TCE-RO. Os autos aportaram nesta Procuradoria no dia 28.02.2018
(quarta-feira), sendo a manifestação encaminhada nesta data, em
obediência ao prazo legalmente previsto. 1 Registra-se, para efeitos de
controle, o custo de mercado da presente manifestação em R$ 5.850,00
(cinco mil, oitocentos e cinquenta reais). 2

2. DA OPINIÃO

A Lei n. 8.666/93, responsável por reger as normas gerais sobre


licitação, traz, taxativamente, as hipóteses excetivas de dispensa e
inexigibilidade de licitação. Assim, no caso em apreço, está caracterizada
a possibilidade de afastamento do procedimento licitatório, consoante se
verá abaixo.

1 Lei Estadual n. 3.830, de 27 de junho de 2016. Art. 60. Quando deva ser obrigatoriamente

ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, salvo norma especial ou comprovada à necessidade de maior prazo.
2 Resolução OAB/RO nº 005/2013, Anexo, item 18,1.

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2.1. DA INSTRUÇÃO
2.1.1. DOS DOCUMENTOS ACOSTADOS AOS AUTOS

Compulsando os autos, verificam-se devidamente cumpridas as


seguintes exigências legais:

Abertura de processo administrativo devidamente autuado,


ok
protocolado e numerado (art. 38, caput, da Lei nº 8.666/93);
Solicitação/requisição da alienação, da compra, serviço ou
obra, elaborada pelo agente ou setor competente (Acórdão Fls. 02/03
254/2004-Segunda Câmara-TCU);
Projeto Básico (arts. 6°, IX, 7°, § 2°, I, e § 9°, Lei 8.666/93) Fls. 04/09
Aprovação motivada do Projeto Básico pela autoridade
Fl. 103
competente (art. 7º, § 2º, I da Lei nº 8.666/93)
Justificativa da necessidade do objeto da contratação direta
(art. 26, caput, Lei n° 8.666/93 e art. 2º, caput, e parágrafo Fls. 05v-06
único, VII, da Lei nº 9.784/99).
Proposta original e documentos que a instruírem (art.38, IV da
Fls. 25
Lei 8.666/93);
Atos constitutivos da pessoa jurídica (art. 28, I, II, III da lei
Fls. 11/12
8666/93.);
Documentos pessoais do representante, no caso de PJ; Fls. 12v-13
Prova de inscrição no CPF ou CNPJ (art. 29, I da Lei 8.666/93); Fl. 17
Certidão conjunta de débitos relativos aos tributos federais e
Fl. 21
dívida ativa da União (art. 29, III da Lei 8666/93);
Justificativa acerca da caracterização da situação de
dispensa (art. 17, art. 24, II e seguintes da Lei 8.666/93) ou de
inexigibilidade de licitação (art. 25, Lei 8.666/93), com os
elementos necessários à sua configuração (art. 26, caput, e Fls.
parágrafo 1°, I, Lei n° 8.666/93), com Indicação das razões de 96v/98v
escolha do executante da obra, do prestador do serviço ou
do fornecedor do bem (parágrafo único, II, art. 26, Lei
8.666/93);
Justificativa quanto à aceitação do preço ofertado pela
Fls.
futura contratada (parágrafo único, III, art. 26, Lei n°
98v/99v
8.666/93);
Comprovação da qualificação dos membros da equipe
Fls. 26/70
técnica (Art. 30, II da lei 8666/93);
Declaração de que não emprega menores de 18 anos, salvo
FL. 23
na condição de aprendiz (inciso XXXIII do art. 7º da CRFB);
Certidão negativa de débitos trabalhistas (art. 29, V da lei
Fl. 22
8666/93);

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Certidão negativa de débitos junto à Fazenda Estadual da
Fl. 19
sede da entidade (art. 29, III da Lei 8666);
Certificado de regularidade do Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço (art. 29, IV da Lei 8.666/93; FGTS – art. 2°, Lei Fl. 18
9.012/95);
Previsão de recursos orçamentários, com indicação das
respectivas rubricas (arts. 7º, § 2º, III, 14 e 38, caput, da Lei nº Fl. 81
8.666/93);

No tocante à fixação do preço da contratação, exigência do art.


26, parágrafo único, III, da Lei n. 8.666/93, esta Procuradoria tem
entendeido que qualquer método cientificamente válido para a fixação do
parâmetro é suficiente para o adimplemento do requisito legal. É esta a
inteligência da Orientação Normativa n. 17 da AGU, 3 que reconhece como
válida a utilização do método comparativo, mediante a justaposição do
preço praticado pelo contratado em situações similares.
Assim, tendo em vista a justificativa constante às fls. 98v/99v c/c 103,
pelo qual a Administração informa que o valor proposto é compatível com
o praticado no mercado e atende ao interesse público, temos por
justificado o preço da contratação.
Por fim, é importante salientar que, pelo princípio da formalidade
adequada, não se afigura nos autos, por vezes, documento nominalmente
identificado ao cumprimento da exigência normativa, mas que, pelo seu
conteúdo, permite-se inferir, substancialmente, o cumprimento da
exigência legal.

3 ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 17 - "A RAZOABILIDADE DO VALOR DAS CONTRATAÇÕES


DECORRENTES DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PODERÁ SER AFERIDA POR MEIO DA
COMPARAÇÃO DA PROPOSTA APRESENTADA COM OS PREÇOS PRATICADOS PELA FUTURA
CONTRATADA JUNTO A OUTROS ENTES PÚBLICOS E/OU PRIVADOS, OU OUTROS MEIOS
IGUALMENTE IDÔNEOS". INDEXAÇÃO: INEXIGIBILIDADE. CONTRATAÇÃO DIRETA.
JUSTIFICATIVA DE PREÇO. PROPOSTA. CONTRATADA. REFERÊNCIA: Art. 26, parágrafo único,
inc. III; art. 113, da Lei nº 8.666, de 1993; Despacho do Consultor-Geral da União nº
343/2007; Informativo NAJ/RJ, ANO 1, Nº 1, jun/07, Orientação 05; Decisão TCU 439/2003-
Plenário, Acórdãos TCU 540/2003-Plenário, 819/2005-Plenário, 1.357/2005-Plenário,
1.796/2007-Plenário, Despachos proferidos no PARECER nº 0467/2010/RCDM/NAJSP/AGU;
PARECER/AGU/NAJSP/ Nº 0969/2009 - SS; PARECER/AGU/NAJSP/ Nº 0957/2008 - CEM e
PARECER/AGU/NAJSP/ Nº0645-2009-CAOP. disponível em:
http://www.agu.gov.br/page/atos/detalhe/idato/417841. Acesso em 10.07.2017.
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3. DA POSSIBILIDADE DE CONTRATAÇÃO DIRETA

A Lei Maior, em seu art. 37, XXI, 4 traz expressamente a


obrigatoriedade, imposta ao Poder Público, de promover procedimento
licitatório sempre que se pretender contratar obras, serviços, compras e
alienações, ressalvando, apenas, os casos em que a lei claramente liberá-lo
desse ritual. Tal exigência existe para que sejam respeitados os princípios
constitucionais da isonomia e da eficiência, mandamento este que
também encontra-se insculpido na legislação infraconstitucional,
especificamente, no art. 2º da Lei no 8.666/93 5.
Por sua vez, a LLCA permite, em situações excepcionais, que se
efetive a contratação sem a realização de prévio procedimento licitatório,
eis que tal procedimento frustraria a concretização adequada das funções
estatais, eis que o procedimento licitatório normal conduziria ao sacrifício
dos fins buscados pelo Estado e não asseguraria uma contratação mais
vantajosa.
No presente caso, compete observar as disposições do seu artigo
25, inciso II 6, cabendo registrar que, acerca do tema, o Tribunal de Contas
da União sedimentou a sua jurisprudência em súmula7 absolutamente
didática, esclarecendo que a caracterização do dispositivo passa pela
presença simultânea de: a) necessidade de um serviço técnico
especializado; b) natureza singular do serviço, e; c) notória especialização
do contratado.

4 Art. 37; (...) XXI – ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações.
5 Art. 2º As obras e serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e

locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente


precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta lei.
6 Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (...) II -

para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
7 Sum 252. A inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, a que alude o

inciso II do art. 25 da Lei nº 8.666/1993, decorre da presença simultânea de três requisitos: serviço
técnico especializado, entre os mencionados no art. 13 da referida lei, natureza singular do serviço e
notória especialização do contratado7.
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O serviço objeto da contratação é técnico e especializado, sendo
difícil, senão improvável, sua submissão a critéris objetivos de avaliação, e é
evidentemente singular, eis que se trata de serviço de natureza
predominentemente intelectual. 8 Obedecendo às condições formais
prescritas pela Lei de Licitações e Contratos Administrativos, caracteriza-se
o serviço ofertado como singular aquele que requer a contratação de
profissionais de notória especialização, conforme orientação do TCU 9, bem
como no magistério de Marçal Justen Filho. 10
Quanto ao último requisito, é inevitável que a escolha do
contratado seja realizada por critério subjetivo baseado no grau de
confiança que a notória especialização propicia. É necessário, novamente,
recorrer as peculiaridades do caso, não sendo possível definir e mensurar
critérios objetivos para a seleção da melhor proposta. É possível, tão
somente, verificar as zonas de certeza positiva e negativa da
caracterização da hipótese prevista na lei. 11
O Ilustríssimo Ministro Luiz Roberto Barroso, para além de integrar a
Corte Constitucional Brasileira, é um dos mais eminentes e profícuos
constitucionalistas do mundo, tendo profícua produção técnico científica e

8 Nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello, “Serviços singulares são os que se revestem de
análogas características. De modo geral são singulares todas as produções intelectuais, realizadas
isolada ou conjuntamente – por equipe -, sempre que o trabalho a ser produzido se defina pela
marca pessoal (ou coletiva), expressada em características cientificas, técnicas ou artísticas
importantes para o preenchimento da necessidade administrativa a ser suprida. Neste quadro
cabem os mais variados serviços: uma monografia escrita por experiente jurista; (...) um ciclo de
conferências efetuado por professores; (...) Todos estes serviços se singularizam por um estilo ou por
uma orientação pessoal. Note-se que a singularidade mencionada não significa que outros não
possam realizar o mesmo serviço. Isto é, são singulares, embora não sejam únicos.”. (MELLO, Celso
Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 33. Ed. São Paulo: Malheiros, 2016. pp. 562/563.)
9 A inexigibilidade de licitação para a contratação de serviços com pessoas físicas ou jurídicas de

notória especialização, de acordo com o art. 25, inciso II, da Lei nº 8.666/93, só tem lugar quando se
trate de serviço de natureza singular, capaz de exigir, na seleção do executor de confiança, um grau
de subjetividade insuscetível de ser medido pelos critérios objetivos de qualificação inerentes ao
processo de licitação. (TCU, Acórdão nº 1.437/2011, Plenário, Rel. Min. Valmir Campelo, DOU de
03.06.2011).
10 A hipótese se passa usualmente no setor de serviços e, em especial, com aqueles de natureza

personalíssima. São situações em que a prestação que satisfaz o interesse sob tutela estatal é
produzida através de atuação predominantemente intelectual e retrata uma manifestação da
criatividade humana, não se materializando em objetos físicos disponíveis para aquisição imediata.
[...] É inviável a competição porque a peculiaridade do mercado consiste na ausência de
competição direta e formal. A regra aqui é contrária, é a Administração quem tem de formular
propostas.JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 17. Ed.
São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2016, p. 572.
11 BINENBOJM, Gustavo. Uma teoria do direito Administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 220.

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irrefutável colaboração ao universo acadêmico do direito. É, sem dúvida
alguma, notório especialista para fins da aplicabilidade da cápsula legal.
Compulsando os autos, verifica-se que a Administração desta Corte
de Contas demonstrou, com êxito, a subsunção do caso à hipótese legal,
eis que se manifestou expressamente no sentido do reconhecimento dessas
especificidades e caracterização da inviabilidade de competição.

4. DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS IRRESOLUTAS

Não obstante o evidente esmero do corpo administrativo desta


Corte de Contas, constata-se que a Certidão negativa de débitos municipais
da sede da entidade (art. 29, III da lei 8666/93) está cioma validade vencida,
sendo imperiosa a correção da instrução dos autos, com a elaboração e
juntada das pendências instrutórias acima destacadas, de modo a dar a
devida regularidade à contratação.

5. DA CONCLUSÃO

Ante o exposto, desde que sanadas as pendências acima, a


Procuradoria Geral do Estado OPINA pela possibilidade da contratação
direta do eminente Ministro Luís Roberto Barroso, para proferir palestra de 01
(uma) hora, no VII Fórum de Direito Constitucional e Administrativo Aplicado
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Constituição Federal de 1988, que ocorrerá no período de 16 a 18/05/2018,
por meio da empresa SUPERCIA CAPACITAÇÃO E MARKETING LTDA – EPP
pelo valor de R$ 46.800 (quarenta e seis mil e oitocentos reais),
considerando caracterizada a hipótese de inexigibilidade prevista no art.
25, II da Lei 8.666/93, estando os autos, após o saneamento da falha de
instrução apontada no item antecedente, apto à autorização da
autoridade competente para a realização da despesa – Portaria/TCE-RO n.
83, artigo 3º, inciso II;
Fica dispensada a aprovação pelo Procurador-Geral do Estado, na
forma da delegação contida no art. 2º, I, “a” da Portaria n. 32/GAB/PGE,
de 1º de abril de 2016.

É a informação submetida à autoridade consulente.

Porto Velho, 12 de março de 2018.

(Assinado Eletronicamente)
FÁBIO SOUSA SANTOS
Procurador do Estado
OAB/RO 5221

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