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Álgebra Linear – Prof Mestre Matusalém Vieira Martins - Aula


Livro base:
Álgebra Linear –Alfredo Steinbruch e Paulo Winterle – Person. São Paulo. 1987.

Núcleo de uma transformação linear


Chama-se núcleo de uma transformação linear f: V  W ao conjunto de todos os vetores   V
que são transformados em 0  W. Indica-se esse conjunto por N (f) ou ker (f):

N(f) = {   V /f(  ) = 0 }
A figura 3.3 mostra que N(f) c V e todos seus vetores têm uma única imagem que é o vetor zero de W.
Exemplos

1) O núcleo da transformação linear


f: IR 2 → IR 2 , f(x,y) = ( x -2y, x +3y)

É o conjunto

N(f) = { ( x,y)  ℝ2 /f(x,y)= 0,0)}, isto é


(x -2y,x + 3y) = (0,0).

Ou

X 2y  0

X  3y  0,

Sistema cuja solução é x = y = 0.


Logo, N (f) = {(0,0)}.

2) Seja a transformação linear

f: ℝ3 → ℝ2 , f(x,y,z) = (x-y + 4z, 3x + y+ 8z)

Por definição, N(f) se, e somente se,

(x – y + 4z, 3x + y + 8z) = (0,0).

Ou

x Y  4z  0

3x  y  8z  0

Sistema cuja solução é: x = -3z e y = z.


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Logo,

N(f) = {( -3z, z, z)  ℝ3 / z  IR} = { z ( -3, 1, 1) / z  ℝ}

Ou

N(f) = [ ( -3, 1, 1)].

Imagem de uma transformação linear

Chama-se imagem de uma transformação linear f: V → W ao conjunto dos vetores


  W que são imagens de vetores   V . Indica-se esse conjunto por
Em(f) ou f(V):

Em (f) = {   W / f(  ) =  para algum   V}.


A figura 3.4.a apresenta o conjunto Em (f)  W e também o núcleo de f.

Observa-se que Em (f) ≠ Ø , pois 0 = f(0)  Em (  ).

 Se Em (f) = W, f diz-se sobrejetora. Isto é, para todo   W, existe pelo menos um   V tal que
f(  ) =  .
Exemplos

1) Seja f: ℝ3 →ℝ3 , f(x,y,z) = (x,y,0) a projeção ortogonal do ℝ3 sobre o plano


x 0 y. A imagem de fé o próprio plano x 0 y ( Fig. 3.4.b):

Im (f) = {( x,y,0)  ℝ3 / x,y  ℝ}

Observa-se que o núcleo de f é o eixo dos z:

N(f) = { ( 0,0,z) / z  ℝ}.


Pois f( 0,0,z) = (0,0,0) para todo z  ℝ.

2) A imagem da transformação identidade I : V → V , definida por I (  ) =  ,    V, é todo espaço


V. O núcleo, nesse caso, é N(f) = {0}.
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3)A imagem da transformação W, com o nula f: V  W, com o f(  ) = 0.
   V, é o conjunto Im (f) = {0}. O núcleo, nesse caso, é todo o espaço V.

Propriedades do núcleo e da Imagem

1) O núcleo de uma transformação linear f: V  W é um subespaço vetorial de V. De fato, sejam 


1 e  2 vetores pertencentes ao N(f) e  um número real qualquer. Então, f(  1 ) = 0, f(  2 ) = 0
e:

I) f(  1 +  2 )=f(  1 ) + f(  2 ) = 0 + 0 = 0,
Isto é, 1+ 2  N (f)

 1 ) =  f ( 1 ) =  0 = 0 ,
II) f ( 
Isto é,   1  N (f )

2) A imagem de uma transformação linear de f: V  W é um subespaço vetorial de W. De fato:

Sejam 1 e 2 vetores pertencentes á Im (f) e  um número real qualquer. A propriedade fica


demonstrada se provar que:

I) 1 + 2  Im (f)
II)  1  Im (f),
Isto é, deve-se mostrar que existem vetores  e  pertencentes a V, tais que

f(  ) = 1 + 2 e f(  ) =  1 .

Como 1 , 2  Im (f ) , existem vetores  1 ,  2  V tais que f(  1 ) = 1 e


f(  2 ) = 2 . Fazendo  =  1 + 2 e  =   1 , tem-se :

f(  ) = f(  1 +  2 ) = f(  1 ) + f(  2 ) = 1 + 2
e
f(  ) = f (   1 ) =  f (  1 ) =  1
Portanto, Im (f) é um subespaço vetorial de W.

3) Se V é um espaço vetorial da dimensão finita e f: V  W uma transformação linear, dim N (f ) +


dim Im (f ) = dim V. A propriedade não será demonstrada, mas comprovada por meio de
problemas a serem resolvidos em 3.5.1 e dos exemplos dados em 3.4:

a) no exemplo 1, o núcleo ( eixo de z) tem dimensão 1 e a imagem ( plano x 0 y ) tem dimensão 2,


enquanto o domínio ℝ3 tem dimensão 3 ;

b) no exemplo 2 da transformação identidade, tem-se dim N (f) = 0. conseqüentemente, dim Im (f) =


dim V, pois N (f) = V.

Problemas resolvidos

1) Dado o operador linear


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f: ℝ3  ℝ3 , f ( x,y,z) = ( x +2y – z, y + 2z, x + 3y + z ),

a) determinar o núcleo de f, a dimensão do núcleo e uma de suas bases;


b) determinar a imagem de f, a dimensão da imagem e uma de suas bases;
c) Verificar a propriedade da dimensão (propriedade 3 de 3.5).

solução

a 1 ) N (f) = { ( x,y,z)  ℝ3 / f ( x,y,z) = ( 0,0,0)}

De

(x + 2y – z, y + 2z, x + 3y + z) = (0 , 0 ,0 ) , vem

x  2y z  0

 y  2z  0
x  3y  z  0,

Sistema cuja solução é : x = 5z, y = -2z ou ( 5z, .2z, z ) , z  ℝ logo:

N (f) = {( 5z, -2z, z), z  ℝ }= { z ( 5, -2, 1)}

a 2 ) A única variável livre é z. Portanto:


dim N (f) = 1

a 3 ) Fazendo, em z ( 5, -2, 1 ) , z = 1, obtém-se o vetor  = ( 5, -2, 1 ) e {( 5, -2, 1 )} é uma base de N (f).

b 1 ) Im (f) = {( a, b, c)  ℝ3 / f: ( x, y, z) = ( a, b, c)}, isto é,


( a, b, c )  Im (f) se existe ( x, y, z)  ℝ3 tal que
(x + 2y –z, y + 2z, x +3y + z) = (a, b, c).

ou
x  2y z  a

 y  2z  b
x  3y  z  c,

Sistema que só admite solução se a + b – c = 0

Logo , Im (f) = { ( a, b, c)  ℝ3 / a + b – c = 0}

b 2 ) Como são duas as variáveis livres em a + b – c = 0


(c = a + b, por exemplo), tem – se:
dim Im(f) = 2

b 3 ) Fazendo em c = a + b ,
a = 1 e b = 0, vem : c = 1  1 = ( 1, 0, 1) ,
a= 0 e b =1 , vem : c = 1  2 = ( 0, 1, 1 ),
o conjunto {  1 = ( 1, 0, 1 ) ,  2 = ( 0, 1, 1 ) } é uma base de Im(f).
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c)A propriedade da dimensão afirma que
dim N (f)+ dim Im (f)= dim ℝ3 ( V = ℝ3 , no caso)
e,
dim ℝ3 = 3
Substituindo (1), (2) e (4) em (3), verifica-se que.

1+ 2 = 3.

2) Verifica-se o vetor ( 5,3 ) pertence ao conjunto Im (f), sendo

f: ℝ2  ℝ2 , f( x, y ) = ( x – 2y, 2x + 3y ) = ( 5,3 )
Ou que o sistema
x 2y  5

2x  3y  3

Tenha solução. Ora como o sistema tem solução (x= 3 e y = -1),


( 5,3 )  Im (f).

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