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Foi Mario de Andrade, dentre os modernistas, quem se mostrou o mais aplicado leitor
de Freud, estudando os seus conceitos nas obras que possuía em francês (...). Estas
aparecerão na sua produção ficcional, nos ensaios críticos e na própria maneira de
conceber a criação poética. A referencia a Freud e ao inconsciente no “Prefácio
interessantíssimo”, escrito em 1921, demonstra que já nessa época tomara conhecimento
das teses freudianas. (p. 6)>
Recordemos que o fim de toda pulsão é a satisfação, mas uma satisfação que coincide
com a finalidade biológica da sexualidade, que é a reprodução. Diferentemente do
instinto, ela não tem um objeto fixo, nem tampouco consegue atingi-lo: ela o contorna.
(p. 43).
No artigo As pulsões e suas vicissitudes (1915), Freud afirma que as pulsões sexuais são
capazes de funções que se encontram muito distantes das suas ações originais, ou seja,
capazes de sublimação. (p. 43).