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Giovanna Varella Fiorito

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Fleury et al (1997)
EAD0624 - Cultura e Poder nas Organizações

• Cultura organizacional no contexto de globalização traz à tona a dúvida entre qual

estratégia é mais eficiente: centralização e padronização ou descentralização e preservação da

diversidade local ou uma combinação de ambas, o que leva ao surgimento de outras


questões: o que deve ser mudado, preservado e como fazer a mudança

• De acordo com Schein (1985) “cultura organizacional é o conjunto de pressupostos

básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os

problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente

para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de
perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas

• Schein (1985) ainda concebeu um modelo com diferentes níveis de apreensão da

cultura, sendo eles: artefatos visíveis (layout da organização, comportamento das pessoas),

valores e pressupostos básicos (inconscientes). Além disso, Schein (1985) também definiu

pressupostos para o entendimento da cultura organizacional: relação da organização com seu


ambiente, natureza da realidade e da verdade, natureza humana, natureza da atividade

humana, natureza dos relacionamentos humanos

• Quanto aos valores, Kluckhohn (1965) determina cinco orientações de valor, derivadas

dos problemas humanos fundamentais: natureza humana, homem-natureza, tempo,

atividade, e relacional
• Bion (1975) elaborou um modelo que explica o comportamento dos grupos, constituído

de três níveis: grupo de trabalho (função do grupo), pressupostos básicos (afetos inconscientes

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compartilhados), e cultura ou mentalidade de grupo (produto do compromisso entre as

exigências do primeiro nível e as fantasias do segundo nível). Entre os dois primeiros níveis

(grupo de trabalho e pressupostos básicos) há um inter-jogo de forças que levaria a


comportamentos visíveis do grupo

• Para um correto diagnóstico da cultura, é necessária uma abordagem clínica de

investigação, indo além das aparências e impressões iniciais, que podem ser errôneas, por

exemplo, uma empresa com ambiente informal e aberto, não necessariamente também tem

uma cultura informal e aberta. A metodologia qualitativa, portanto, é a mais adequada para
a cultura, dada a maior adequação das técnicas de investigação ao objeto de estudo, que é

um fenômeno complexo e com aspectos inconscientes

• Existe, ainda, uma metodologia quantitativa que conta com a aplicação de um

questionário voltado ao estudo de cultura, possuindo vantagens como versatilidade,

velocidade, custo, objetividade e precisão, porém é necessário que o pesquisador tenha muito
rigor e atenção na formulação das hipóteses, no desenvolvimento de instrumentos de coleta

de dados, na sua validação, no desenho da amostra e no uso de instrumentos de análise

estatística que sejam compatíveis com os dados coletados

• O ponto mais essencial, portanto, independe da escolha de um método (qualitativo vs

quantitativo), e consiste no cumprimento dos procedimentos de pesquisa, para garantir


resultados válidos e confiáveis. Porém, destaca-se a principal limitação do método

quantitativo como sendo sua incapacidade de descobrir o “como” e o “porquê”

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