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Sexta-feira, 16 de Junho de 2017

ACT » Per gunt as Mai s Fr equent es

Pergunt as Mais Fr equent es

Veja aqui as perguntas que mais frequentemente são colocadas à ACT bem como as respetivas respostas. Pode fazer a
pesquisa por t e m a s ou por p a la v r a - ch a v e . Esta lista está em permanente atualização e novos temas são
acrescentados regularmente.

Pe sq u isa r
por:

Tema:

» O t rab alh ad or qu e t enh a ret ribu içõ es em m ora t em direit o a su sp en d er alg um p ro cesso j ud icial q ue co rra co nt ra
si p or f o rça do at raso n o p ag am en t o dessas ret ribu içõ es?

Sim, tem.

O trabalhador que tenha retribuições em mora por um período superior a 15 dias, se provar que é por este facto que não liquidou a
quantia exequenda, pode requerer a suspensão do processo de execução fiscal, bem assim como da venda judicial ou extrajudicial
de bens penhorados ou dados em garantia, justificada por falta de pagamento de dívidas relacionadas com a aquisição desses
bens, sendo que nestes bens apenas está incluído o imóvel que constitui a residência permanente e os demais imprescindíveis a
qualquer economia doméstica, desde que se encontrem naquela residência.
Porém, no caso da execução fiscal, a mesma apenas se mantém até dois meses após a regularização das retribuições em divida,
findos os quais se renova a execução em causa.
Para além disso, o trabalhador nesta situação pode suspender a execução de sentença de despejo em que a causa de pedir tenha
sido a falta de pagamento das rendas, desde que prove que o incumprimento do contrato se deve ao facto de ter retribuições em
mora há mais de 15 dias.

» Du ran t e qu ant o t em po po de f icar su spensa a in st ância p or est e m o t ivo ?

Com exceção do caso da execução fiscal já explicado, sempre que o pagamento das prestações ou rendas não tenha sido
assegurado pela entidade responsável pelas prestações de desemprego, a suspensão da instância cessa oito dias após o
recebimento por parte do trabalhador das retribuições em mora.

» Du ran t e qu ant o t em po po de f icar su spensa a in st ância p or est e m o t ivo ?

Com exceção do caso da execução fiscal já explicado, sempre que o pagamento das prestações ou rendas não tenha sido
assegurado pela entidade responsável pelas prestações de desemprego, a suspensão da instância cessa oito dias após o
recebimento por parte do trabalhador das retribuições em mora.

» E se o t rabalhado r n ão receb er, en t ret an t o , as p rest ações em m o ra?

Nesse caso a suspensão da instância cessa decorrido um ano sobre o seu início, salvo se o executado provar que se encontra
pendente ação judicial destinada ao pagamento dessas retribuições. Neste caso a cessação da suspensão só ocorre na data em
que se verifique o pagamento coercivo das mesmas, ou a impossibilidade de pagamento.

» Exist e alg um a garan t ia de qu e o s crédit os do s t rab alh ad o res serão p ag os?

Sim.

Os créditos emergentes do contrato de trabalho, da sua violação, ou cessação, gozam de um privilégio sobre os bens móveis do
empregador que tem prioridade relativamente aos créditos dos impostos do Estado ou das autarquias locais.

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Tem ainda um privilégio especial sobre os imóveis do empregador nos quais o trabalhador preste atividade, que tem prioridade
relativamente aos créditos dos impostos do Estado ou das autarquias locais e de crédito relativo a contribuição para a segurança
social.

Pelos montantes desses créditos, vencidos há mais de três meses, respondem, solidariamente, o empregador e sociedade que
com ele se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo. Também o sócio que por si ou juntamente
com outros a quem esteja ligado por acordos parassociais, tenha o direito de designar gerente sem que os outros a tal possam
obstar, assim como os gerentes, diretores ou administradores, que tiverem tido uma atuação culposa na gestão social, poderão
responder solidariamente por aqueles créditos.

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