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 Pergunta 1

0,25 em 0,25 pontos


(SESAU, Economista). Considerando a economia brasileira da década de 1990, assinale
a alternativa correta.

Resposta b.
Selecionada: O Plano de Estabilização Econômica, também conhecido como Plano
Real, foi implementado em três etapas, entre elas o estabelecimento do
equilíbrio das contas do governo, objetivando eliminar a principal causa
da inflação.
Respostas: a.
Entre as decisões tomadas logo após a posse do Presidente Itamar
Franco, a equipe econômica comandada por Zélia resolveu realizar uma
operação de enxugamento da liquidez da economia por meio do confisco
de ativos.
b.
O Plano de Estabilização Econômica, também conhecido como Plano
Real, foi implementado em três etapas, entre elas o estabelecimento do
equilíbrio das contas do governo, objetivando eliminar a principal causa
da inflação.
c.
No ano de 1999, diante da pressão de fuga de capitais, a política cambial
sofre alteração e a taxa de câmbio passa a ser valorizada, travando a
saída de capitais do país.
d.
As reformas estruturais promovidas pelos governos da década de 1990
colocavam o Estado no centro da discussão, com o objetivo de promover
o bem-estar social por meio da adoção de mecanismos de controle da
livre-iniciativa, inclusive para cumprir o papel de gerador de renda e
riqueza.
e.
Entre os resultados econômicos do Plano Real, ao final do primeiro
governo de FHC, pode-se mencionar a adoção de uma política agressiva
para eliminar o desemprego estrutural advindo das medidas de abertura
do mercado.
Feedback da Resposta: B
resposta:
Comentário: A implantação do Plano Real deu-se em três etapas
diferentes e consecutivas, a primeira com o controle fiscal, a segunda com
a criação da URV e a terceira com a introdução da nova moeda.

 Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
Bresser Pereira, em “A Folha de São Paulo” de 20 de maio de 1991, a respeito da queda
da ministra Zélia Cardoso de Mello, afirmou:
“Terminaram os tempos jovens e heróicos de Zélia. Tempos de coragem de enfrentar os
interesses, de determinação de cobrar de todos uma parcela de sacrifício, de tenacidade
na luta pelos objetivos; mas também tempos de aprendizado, de inabilidade política, de
dificuldade de ouvir, de desconhecimento da dinâmica da inflação inercial brasileira. O
balanço destes 14 meses foi positivo. Ainda que Zélia Cardoso de Mello e sua equipe
tenham sido derrotados pela inflação, que afinal não foi controlada, e pela recessão, que
resultou da política ortodoxa, monetarista, inutilmente implantada no Brasil entre maio e
dezembro de 1990, o saldo de sua administração é favorável ao país”.

Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=1064
Entre as decisões tomadas logo após a posse do Presidente Collor de Mello, a equipe
econômica comandada por Zélia resolveu:

I. Realizar uma operação de enxugamento da liquidez da economia através do confisco


de ativos.

II. Definir a pré-fixação de salários como forma de indexação.

III. Instituir e permitir operações com cheques ao portador, com o objetivo de proteger o
sigilo bancário e a liberdade de movimentação do capital.

Assinale a alternativa correta:

Resposta Selecionada: c.
Apenas a afirmativa III está incorreta.
Respostas: a.
Apenas a afirmativa I está incorreta.
b.
Apenas a afirmativa II está incorreta.
c.
Apenas a afirmativa III está incorreta.
d.
Todas as afirmativas estão corretas.
e.
Todas as afirmativas estão incorretas.
Feedback da Resposta: C
resposta:
Comentário: Como o overnight foi extinto, a movimentação por
cheque também passou a ser nominal.

 Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
Dilma Roussef assumiu a presidência do Brasil em janeiro de 2011, sendo a primeira
Presidente mulher do país. Sobre os primeiros meses de seu governo, assinale a
alternativa incorreta.

Resposta b.
Selecionada: Uma mudança do governo Dilma foi a adoção de medidas liberalizantes
como forma de provocar concorrência entre as empresas, notadamente
as do setor automobilístico.
Respostas: a.
O governo optou por uma gestão com política monetária expansionista.
b.
Uma mudança do governo Dilma foi a adoção de medidas liberalizantes
como forma de provocar concorrência entre as empresas, notadamente
as do setor automobilístico.
c.
A Presidenta Dilma mudou a política cambial, deixando de lado o que se
chama de flutuação suja e se fixando na busca de uma taxa de câmbio
mais desvalorizada, com a utilização de medidas de intervenção como o
IOF.
d.
No governo de Dilma, um dos objetivos da política de aumento da
proteção da indústria era claramente o de permitir aumentos salariais
superiores aos de nossos concorrentes externos.
e.
Em janeiro de 2011, primeiro mês do governo Dilma, o índice de
inflação registrou uma alta maior desde 2005.
Feedback da Resposta: B
resposta:
Comentário: O governo procurou proteger a indústria automobilística
com a diminuição do IPI.

 Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
No começo de 2002, Lula, uma vez mais candidato do Partido dos Trabalhadores (PT),
pareceu ter fortes probabilidades de vencer a eleição presidencial.

Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

I. Com a possibilidade da eleição de Lula para Presidente em 2002, os mercados


financeiros internacionais reagiram negativamente e a moeda nacional desvalorizou-se.

II. O medo generalizado que havia surgido em 1989, depois da vitória de Collor, não se
repetiu com a candidatura de Lula em 2001 e diversos empresários expressaram apoio ao
candidato.

III. Em 2002, a meta do superávit anual foi elevada e o Banco Central elevou a taxa
Selic.

IV. O governo Lula, em 2002, rompeu com o FMI.

É correto o que se afirma em:


Resposta Selecionada: a.
I, II e III apenas.
Respostas: a.
I, II e III apenas.
b.
II e III apenas.
c.
I e IV apenas.
d.
I, III e IV apenas.
e.
II e IV apenas.
Feedback da Resposta: A
resposta:
Comentário: A possibilidade de Lula ser presidente não foi bem vista pelos
mercados financeiros e a cotação do dólar disparou. O governo Lula
continuou a política de câmbio desvalorizado e cumpriu os acordos com o
FMI anteriormente firmados.

 Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
No seu discurso de posse como Presidente da República, e dirigindo-se ao Congresso
Nacional, Collor de Mello afirmou:

“Conhecem Vossas Excelências a agenda de medidas básicas com que encetarei nossa
estratégia de extermínio da praga inflacionária. Não poderemos edificar a estabilização
financeira sem sanear, antes de tudo, as finanças do Estado. É imperativo equilibrar o
orçamento federal, o que supõe reduzir drasticamente os gastos públicos. Para atingir o
equilíbrio orçamentário é preciso adequar o tamanho da máquina estatal à verdade da
receita. Mas isso não basta. É preciso, sobretudo, acabar com a concessão de benefícios,
com a definição de privilégios que, independentemente de seu mérito, são incompatíveis
com a receita do Estado. No momento em que lograrmos esse equilíbrio – o que ocorrerá
com certeza – teremos dado um passo gigantesco na luta contra a inflação, dispensando o
frenesi das emissões e controlando o lançamento de títulos da dívida pública. Tudo isso,
Senhores Congressistas, possui como premissa maior uma estratégia global de reforma
do Estado. Para obter seu saneamento financeiro, empreenderei sua tríplice reforma:
fiscal, patrimonial e administrativa. A dura verdade é que, no Brasil dos anos 80, o
Estado não só comprometeu suas atribuições, mas perdeu também sua utilidade histórica
como investidor complementar. O Estado não apenas perdeu sua capacidade de investir,
como, o que é ainda mais grave, por seu comportamento errático e perverso, passou a
inibir o investimento nacional e estrangeiro”.

Nesse discurso e em relação à reforma pretendida do Estado, pode-se apreender que a


equipe econômica de Collor de Mello:

I. Diagnosticou que a crise brasileira tinha origem na crise fiscal do Estado.


II. Diagnosticou que o Estado só conseguia se financiar através do processo inflacionário
ou através da emissão de títulos de divida pública.

III. Diagnosticou que o Estado crescera demais, inclusive do ponto de vista patrimonial,
o que justificaria a necessidade de privatizar empresas estatais, deixando ao Estado
apenas a responsabilidade de investir complementarmente à iniciativa privada.

É correto afirmar que:

Resposta Selecionada: d.
Todas as afirmativas estão corretas.
Respostas: a.
Apenas a afirmativa I está incorreta.
b.
Apenas a afirmativa II está incorreta.
c.
Apenas a afirmativa III está incorreta.
d.
Todas as afirmativas estão corretas.
e.
Todas as afirmativas estão incorretas.
Feedback da Resposta: D
resposta:
Comentário: O principal diagnóstico da inflação do governo Collor
estava na participação do Estado na economia, notadamente a questão
fiscal descontrolada.

 Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
No seu discurso de posse como Presidente da República, e dirigindo-se ao Congresso
Nacional, Collor de Mello afirmou:

“[A] perversão das funções estatais – agravada por singular recuo na capacidade
extrativa do Estado – exige que se redefina, com toda a urgência, o papel do aparelho
estatal entre nós. Meu pensamento, neste ponto, é muito simples. Creio que compete
primordialmente à livre-iniciativa – não ao Estado – criar riqueza e dinamizar a
economia. Ao Estado corresponde planejar sem dirigismo o desenvolvimento e assegurar
a justiça no sentido amplo e substantivo do termo. O Estado deve ser apto,
permanentemente apto, a garantir o acesso das pessoas de baixa renda a determinados
bens vitais. Deve prover o acesso à moradia, à alimentação, à saúde, à educação e ao
transporte coletivo a quantos deles dependam para alcançar ou manter uma existência
digna, num contexto de iguais oportunidades – pois outra coisa não é a justiça, entendida
como dinâmica social da liberdade de todos e para todos. Entendo, assim, o Estado não
como produtor, mas como promotor do bem-estar coletivo. Daí a convicção de que a
economia de mercado é forma comprovadamente superior de geração de riqueza, de
desenvolvimento intensivo e sustentado. Daí a certeza de que, no plano internacional, são
as economias abertas as mais eficientes e competitivas, além de oferecerem bom nível de
vida aos seus cidadãos, com melhor distribuição de renda. Não abrigamos, a propósito,
nenhum preconceito colonial ante o capital estrangeiro. Ao contrário: tornaremos o
Brasil, uma vez mais, hospitaleiro em relação a ele, embora, é claro, sem privilegiá-lo.
Não nos anima a ideia de discriminar nem contra nem a favor dos capitais externos, mas
esperamos que não falte seu concurso para a diversificação da indústria, a ampliação do
emprego e a transferência de tecnologia em proveito do Brasil”.

Neste discurso, e em relação ao papel do Estado na economia, pode-se apreender que:

I. Era seu objetivo a redução do Estado dentro da perspectiva de Estado mínimo.

II. Era seu objetivo promover o bem-estar social através da adoção de mecanismos de
controle da livre-iniciativa, inclusive para cumprir o papel de gerador de renda e riqueza.

III. Era objetivo eliminar grande parte das barreiras ao livre-comércio.

Assinale a alternativa correta.

Resposta Selecionada: b.
Apenas a afirmativa II está incorreta.
Respostas: a.
Apenas a afirmativa I está incorreta.
b.
Apenas a afirmativa II está incorreta.
c.
Apenas a afirmativa III está incorreta.
d.
Todas as alternativas estão corretas.
e.
Todas as alternativas estão incorretas.
Feedback Resposta: B
da resposta:
Comentário: Não havia, no plano desse governo, tentativas de barrar a
livre-concorrência, muito pelo contrário, o livre-mercado foi favorecido e o
governo não adotou medidas de melhoria do bem-estar que seria atendido
pelo bom desenvolvimento da economia livre.

 Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
Qual era, respectivamente, o diagnóstico da causa da inflação nos planos Cruzado,
Bresser e Verão?

Resposta Selecionada: d.
Inercial, inercial e de demanda, inercial e de demanda.
Respostas: a.
Inercial, inercial e inercial.
b.
Inercial e de demanda, inercial e de demanda.
c.
Inercial, inercial e de demanda, de demanda.
d.
Inercial, inercial e de demanda, inercial e de demanda.
e.
Conflito distributivo, inercial, causado pelo déficit público.
Feedback da Resposta: D
resposta:
Comentário: As principais causas da inflação identificadas pelos planos
de estabilização da época estão na inércia e demanda.

 Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
Segundo Guilherme Barros, colunista da Folha de São Paulo:

“[...] na época (do Plano Cruzado), o presidente era José Sarney, o primeiro civil depois
de 21 anos de ditadura militar. [...] Engendrado por um grupo de economistas oriundos
da PUC do Rio, o plano serviu para legitimar Sarney na chefia do governo, já que ele
tinha herdado o poder em março de 1985, depois da tragédia ocorrida com Tancredo
Neves. No início, o plano foi um sucesso [...]. O presidente Sarney e o então ministro da
Fazenda, Dílson Funaro, se tornaram heróis da Nova República. O plano resistiu nove
meses. Em novembro, seis dias depois de o governo ter alcançado uma esmagadora
vitória nas urnas, o plano foi substituído pelo Cruzado 2, que decretou o fim do
congelamento de preços. [...] de milagroso, o Cruzado se torna o maior plano de
estelionato eleitoral da história do país”.

Fonte: http://iepecdg.com/DISK%201/Arquivos/ArtigosBacha/cruzado20anos26022006-
09032006.pdf
Entre as medidas adotadas pelo Plano Cruzado, não se inclui:
Resposta e.
Selecionada: a adoção do dólar como padrão para reajustes de contratos de
financiamento a longo prazo, e apenas a longo prazo.
Respostas: a.
a adoção das tablitas de conversão dos contratos de financiamento.
b.
o congelamento de preços.
c.
o congelamento de salários.
d.
a adoção de um abono salarial de 8% e um aumento de 16% no salário
mínimo.
e.
a adoção do dólar como padrão para reajustes de contratos de
financiamento a longo prazo, e apenas a longo prazo.
Feedback da Resposta: E
resposta:
Comentário: A moeda americana não foi utilizada como forma de
indexação de contratos, muito pelo contrário, indexadores foram
eliminados.

 Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
Sobre o Plano Cruzado, analise as afirmações a seguir.

I. Introduziu uma nova moeda, o cruzado, na paridade de Cr$ 1,00 igual a Cz$ 1,00.

II. Todos os preços da economia foram congelados, inclusive a taxa de câmbio na


paridade vigente no dia anterior ao anúncio do Plano.

III. Concomitantemente às medidas de congelamento e desindexação da economia, o


governo adotou medidas restritivas, tanto do lado fiscal quanto da política monetária para
conter a demanda agregada.

É correto o que se afirma em:

Resposta Selecionada: b.
II apenas.
Respostas: a.
I apenas.
b.
II apenas.
c.
III apenas.
d.
I e II apenas.
e.
I e III apenas.
Feedback da Resposta: B
resposta:
Comentário: Na adoção do Plano não houve paridade e sim
desindexação e não foi acompanhada de medidas totalmente restritivas.

 Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
Sobre o Plano Verão, analise as afirmações a seguir.

I. O Plano Verão foi anunciado em 14 de janeiro de 1989 e promoveu mais uma reforma
monetária, desta vez com a criação do Cruzado Novo, que valia Cz$1.000,00.

II. Assim como o Plano Bresser, o Plano Verão também era um plano híbrido, pois
continha elementos ortodoxos e heterodoxos.

III. Do lado heterodoxo procurou-se conter a demanda agregada com a prática de taxas
de juros reais elevadas e corte nas despesas públicas.

É correto o que se afirma em:

Resposta Selecionada: d.
I e II apenas.
Respostas: a.
I apenas.
b.
II apenas.
c.
III apenas.
d.
I e II apenas.
e.
I, II e III.
Feedback da resposta: Resposta: D

Comentário: Do lado heterodoxo prevaleceu o congelamento.

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