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I. Introdução
A maioria das pessoas tem sonhos que nunca realizaram porque
permitiram rachaduras em seu caráter ou renunciaram a esses sonhos
antes mesmo de conquistá-los.
1. OS SONHOS DE JOSÉ.
José teve sonhos que eram revelações e promessas de Deus para sua vida.
Nessa parte pode-se falar sobre os “sonhos” do jovem, seus projetos para a
vida, para a profissão, para o casamento, para a família, para o ministério, e
principalmente sobre os propósitos de Deus para cada um.
O Senhor deu a José um sonho, onde revelou o curso que tomaria sua
vida e os grandes desígnios que tinha para ele. Mas José compartilhou
o sonho com seus irmãos (era jovem e inexperiente).
Mais adiante, Deus deu a José outro sonho, e ele novamente contou a
seus irmãos (v.8-9). Seus irmãos manifestaram desgosto por isso e o
próprio pai repreendeu a José; pareciam sonhos impossíveis, mas Jacó
considerava essas coisas no coração.
2. AS TRIBULAÇÕES DE JOSÉ.
Destacar o contraste entre o plano de Deus e a realidade aparente. A história
de José parecia tomar um rumo totalmente oposto aos seus sonhos. Suas
experiências seguintes são: o poço, a escravidão, a acusação de adultério e a
prisão. Ao invés de melhorar, a situação de José parecia piorar cada vez mais.
Entretanto, ele estava sendo conduzido para o lugar onde Deus queria levá-lo.
Cada tribulação fazia com que ele chegasse mais perto do propósito final.
Muitas vezes Deus não nos fala diretamente, mas nos conduz através das
circunstâncias.
José teve que enfrentar situações dificílimas, por causa dos seus
sonhos e, nós podemos aprender na história de José quais atitudes
devemos tomar para alcançar nossos sonhos. Atitudes que José,
mesmo tão jovem, tomou e por isso conquistou os sonhos de Deus para
ele.
Na primeira oportunidade que tiveram os irmãos de José o atacaram e o
lançaram em uma cisterna vazia (Gn 37.24). Nesse momento José
experimentou o abandono. Que coisa triste! Os próprios irmãos fazerem
isso! Logo depois eles o venderam como um escravo (Gn 37.28). Algo
que devemos entender é que o propósito do inimigo é desanimar-nos
para que percamos toda esperança e sepultemos nossos sonhos. A
cisterna em que José foi lançado representa escuridão, depressão,
solidão, que às vezes nos visita. A depressão é o mal do século! Muitas
pessoas estão sofrendo disso. E tudo começa com uma situação que
causa medo, pavor, tristeza. O inimigo quer que aceitemos a situação
sem lutar, entregando os pontos, murmurando. Mas temos que ir a Deus
e depender plenamente dele. Levantar a cabeça e olhar para o Senhor
porque Ele é conosco. José foi tirado da cisterna, mas não para ser livre
e sim para ser vendido como escravo dos ismaelitas. Chegando ao Egito
ele foi comprado por Potifar, comandante da guarda de Faraó.
3. A FIDELIDADE DE JOSÉ.
Entre a promessa e a conquista existem duas palavras que interferem:
tribulação e tentação. As duas coisas muitas vezes se misturam. Isso esteve
presente também na história de Israel entre a promessa da terra e a conquista
da terra. As tribulações podem nos fazer enfraquecer diante da tentação, mas
José não se deixou levar por isso. José foi tentado pela mulher de Potifar, mas
não se contaminou com ela. Nessa parte, destaque as tentações do mundo
sobre a vida do jovem. José foi fiel em todo lugar e em toda situação. O cristão
deve ser exemplar, mesmo que seja na prisão ou no trabalho ou “no fundo do
poço”.
Depois de ter sido rejeitado por seus irmãos, ele teve que aprender a
depender plena e unicamente de Deus. Isso fez com que sua vida de
oração crescesse, clareando seu entendimento para ver claramente o
propósito de Deus em meio à adversidade. As circunstâncias adversas
são oportunidades para fortalecermos nosso caráter. Se superarmos
todas as dificuldades pela confiança em Deus, Ele nos dará a vitória e,
em Seu tempo se cumprirão nossos sonhos. José, mesmo sendo
escravo na casa de Potifar, tinha algo que o diferenciava: O Senhor era
com ele e em tudo prosperava (Gn 39.2,3). Ele não conquistou o seu
sonho de uma vez, mas aos poucos. José foi crescendo em Deus,
fortalecendo-se com suas experiências, e mesmo em situações
humilhantes que passou, Deus o fazia prosperar.
José teve que passar momentos muito difíceis, causados em parte pelas
pessoas que ele mais amava, mas não permitiu que a adversidade
destruísse seu sonho. É preciso estar na presença de Deus para
discernirmos que os ataques são espirituais para não conquistarmos
nossos sonhos.
4 . A VITÓRIA DE JOSÉ.
Finalmente, José chegou ao governo do Egito. Seu caminho foi árduo mas as
promessas de Deus se cumpriram em sua vida. Nessa parte, destaque as
vitórias que o cristão terá na vida e a sua glorificação final quando Jesus voltar.
Isso pode ser comparado com a entrada de Israel em Canaã. Porém, só
entraram aqueles que foram fiéis durante a travessia do deserto.
A única coisa que ele tinha era o seu sonho e a fé em Deus para
realizá-lo.
Como ele alimentava seus sonhos? Permanecendo na presença de
Deus; crendo a cada dia na intervenção de Deus. Ele cria que os
impossíveis dos homens eram possíveis para Deus! Ele tinha certeza
que Deus teria o tempo certo para que estes sonhos se cumprissem.
Nós devemos ter a mesma atitude de confiança. Mesmo que as
situações pareçam adversas não devemos desfalecer na fé, até
obtermos a vitória. É fundamental que aprendamos que o fiel no pouco
também o é no muito. O pouco na vida de José era a integridade.
Enquanto esperamos o milagre, Deus prova nosso caráter e nossa
integridade. Depois que José passou na prova, o pouco que ele tinha se
fez muito. O muito é a prosperidade, mas antes de chegar lá temos que
experimentar do pouco. Os sonhos vêm quando tudo parece contrario.
Deus nos dá sonhos quando não temos nada. Deus nos dá um sonho
não porque temos recursos, mas porque tem um propósito para nossa
vida e então fala ao nosso coração, alimentando nosso sonho com
pequenos desafios.
A resposta sobre como o povo acabou indo para o Egito é clara sob um
ponto de vista: ele foi para esse lugar devido ao pecado impressionante
da tentativa de assassinato, o cobiçoso comércio de escravos e o
engano cruel a um velho homem com o coração partido. Mas como a
Bíblia descreve o cumprimento da profecia divina? De dois modos: