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AS QUATRO FASES DA VIDA DE JOSÉ – GN. 37.

1-11
I. Introdução
A maioria das pessoas tem sonhos que nunca realizaram porque
permitiram rachaduras em seu caráter ou renunciaram a esses sonhos
antes mesmo de conquistá-los.

Deus tem te dado sonhos?


Se Deus tem te dado sonhos é porque Ele quer que você se empenhe
em alcançá-los.

1. OS SONHOS DE JOSÉ.
José teve sonhos que eram revelações e promessas de Deus para sua vida.
Nessa parte pode-se falar sobre os “sonhos” do jovem, seus projetos para a
vida, para a profissão, para o casamento, para a família, para o ministério, e
principalmente sobre os propósitos de Deus para cada um.
O Senhor deu a José um sonho, onde revelou o curso que tomaria sua
vida e os grandes desígnios que tinha para ele. Mas José compartilhou
o sonho com seus irmãos (era jovem e inexperiente).

Mais adiante, Deus deu a José outro sonho, e ele novamente contou a
seus irmãos (v.8-9). Seus irmãos manifestaram desgosto por isso e o
próprio pai repreendeu a José; pareciam sonhos impossíveis, mas Jacó
considerava essas coisas no coração.

2. AS TRIBULAÇÕES DE JOSÉ.
Destacar o contraste entre o plano de Deus e a realidade aparente. A história
de José parecia tomar um rumo totalmente oposto aos seus sonhos. Suas
experiências seguintes são: o poço, a escravidão, a acusação de adultério e a
prisão. Ao invés de melhorar, a situação de José parecia piorar cada vez mais.
Entretanto, ele estava sendo conduzido para o lugar onde Deus queria levá-lo.
Cada tribulação fazia com que ele chegasse mais perto do propósito final.
Muitas vezes Deus não nos fala diretamente, mas nos conduz através das
circunstâncias.
José teve que enfrentar situações dificílimas, por causa dos seus
sonhos e, nós podemos aprender na história de José quais atitudes
devemos tomar para alcançar nossos sonhos. Atitudes que José,
mesmo tão jovem, tomou e por isso conquistou os sonhos de Deus para
ele.
Na primeira oportunidade que tiveram os irmãos de José o atacaram e o
lançaram em uma cisterna vazia (Gn 37.24). Nesse momento José
experimentou o abandono. Que coisa triste! Os próprios irmãos fazerem
isso! Logo depois eles o venderam como um escravo (Gn 37.28). Algo
que devemos entender é que o propósito do inimigo é desanimar-nos
para que percamos toda esperança e sepultemos nossos sonhos. A
cisterna em que José foi lançado representa escuridão, depressão,
solidão, que às vezes nos visita. A depressão é o mal do século! Muitas
pessoas estão sofrendo disso. E tudo começa com uma situação que
causa medo, pavor, tristeza. O inimigo quer que aceitemos a situação
sem lutar, entregando os pontos, murmurando. Mas temos que ir a Deus
e depender plenamente dele. Levantar a cabeça e olhar para o Senhor
porque Ele é conosco. José foi tirado da cisterna, mas não para ser livre
e sim para ser vendido como escravo dos ismaelitas. Chegando ao Egito
ele foi comprado por Potifar, comandante da guarda de Faraó.

3. A FIDELIDADE DE JOSÉ.
Entre a promessa e a conquista existem duas palavras que interferem:
tribulação e tentação. As duas coisas muitas vezes se misturam. Isso esteve
presente também na história de Israel entre a promessa da terra e a conquista
da terra. As tribulações podem nos fazer enfraquecer diante da tentação, mas
José não se deixou levar por isso. José foi tentado pela mulher de Potifar, mas
não se contaminou com ela. Nessa parte, destaque as tentações do mundo
sobre a vida do jovem. José foi fiel em todo lugar e em toda situação. O cristão
deve ser exemplar, mesmo que seja na prisão ou no trabalho ou “no fundo do
poço”.
Depois de ter sido rejeitado por seus irmãos, ele teve que aprender a
depender plena e unicamente de Deus. Isso fez com que sua vida de
oração crescesse, clareando seu entendimento para ver claramente o
propósito de Deus em meio à adversidade. As circunstâncias adversas
são oportunidades para fortalecermos nosso caráter. Se superarmos
todas as dificuldades pela confiança em Deus, Ele nos dará a vitória e,
em Seu tempo se cumprirão nossos sonhos. José, mesmo sendo
escravo na casa de Potifar, tinha algo que o diferenciava: O Senhor era
com ele e em tudo prosperava (Gn 39.2,3). Ele não conquistou o seu
sonho de uma vez, mas aos poucos. José foi crescendo em Deus,
fortalecendo-se com suas experiências, e mesmo em situações
humilhantes que passou, Deus o fazia prosperar.
José teve que passar momentos muito difíceis, causados em parte pelas
pessoas que ele mais amava, mas não permitiu que a adversidade
destruísse seu sonho. É preciso estar na presença de Deus para
discernirmos que os ataques são espirituais para não conquistarmos
nossos sonhos.

4 . A VITÓRIA DE JOSÉ.
Finalmente, José chegou ao governo do Egito. Seu caminho foi árduo mas as
promessas de Deus se cumpriram em sua vida. Nessa parte, destaque as
vitórias que o cristão terá na vida e a sua glorificação final quando Jesus voltar.
Isso pode ser comparado com a entrada de Israel em Canaã. Porém, só
entraram aqueles que foram fiéis durante a travessia do deserto.

Na casa de Potifar ele se tornou mordomo e conquistou a total confiança


do seu senhor, mas por ser um jovem bonito de porte e aparência, a
mulher de Potifar ficou atraída por ele e por vários dias insistia para que
ele se deitasse com ela, proposta que ele sempre recusou. Um dia ela
preparou uma cilada: todos estavam fora da casa estando somente ela
e, quando José chegou para cuidar dos negócios ela o agarrou,
forçando-o, mas ele fugiu, ficando ela com as vestes dele em suas
mãos. Após o incidente ela inverteu a história, denunciando que foi José
que queria se deitar com ela, mas como ela tinha gritado ele havia
fugido (Gn 39.11-14). José foi lançado no cárcere, mas ele nunca deixou
de alimentar seu sonho.

A única coisa que ele tinha era o seu sonho e a fé em Deus para
realizá-lo.
Como ele alimentava seus sonhos? Permanecendo na presença de
Deus; crendo a cada dia na intervenção de Deus. Ele cria que os
impossíveis dos homens eram possíveis para Deus! Ele tinha certeza
que Deus teria o tempo certo para que estes sonhos se cumprissem.
Nós devemos ter a mesma atitude de confiança. Mesmo que as
situações pareçam adversas não devemos desfalecer na fé, até
obtermos a vitória. É fundamental que aprendamos que o fiel no pouco
também o é no muito. O pouco na vida de José era a integridade.
Enquanto esperamos o milagre, Deus prova nosso caráter e nossa
integridade. Depois que José passou na prova, o pouco que ele tinha se
fez muito. O muito é a prosperidade, mas antes de chegar lá temos que
experimentar do pouco. Os sonhos vêm quando tudo parece contrario.
Deus nos dá sonhos quando não temos nada. Deus nos dá um sonho
não porque temos recursos, mas porque tem um propósito para nossa
vida e então fala ao nosso coração, alimentando nosso sonho com
pequenos desafios.

Quais foram às circunstâncias que José teve que superar?


(1) A inveja e rejeição. Estes são gigantes que se levantam para
destruir e matar nossos sonhos e foi essa mesma inveja e rejeição que
levaram seus irmãos a afastá-lo de seu pai e sua família.
Menosprezaram-no para que desistisse de seus sonhos. Eles diziam: “aí
vem o tal sonhador...” (Gn 37.19,20).
(2) As mudanças. José precisou de fé para enfrentar cada uma dessas
mudanças. Depois de viver a rejeição dos próprios irmãos, teve que
enfrentar muitas mudanças e só a graça de Deus o sustentava.
(3) A separação de seu pai foi muito difícil para ele devido ao tipo de
relacionamento que eles tinham.
(4) Ser escravo em uma terra alheia, ser preso injustamente e estar
atrás das grades foram mudanças bruscas e severas e a única coisa
que o alentava espiritualmente era sua fé naquele sonho dado por Deus.
José soube esperar com paciência.
(5) A tentação. O espírito de sedução rondava a vida de José para
derrubá-lo, mas ele se manteve firme porque em seu coração havia uma
decisão de não falhar com Deus e não ceder aos desejos da carne.

III. Os sonhos se cumprem


Sete anos de fartura seguidos por sete anos de fome golpeiam a terra,
exatamente como José disse que aconteceria. José previne a fome no
Egito por ajuntar enormes reservas de grãos durante os sete bons anos.
Eventualmente, os irmãos de José ouvem que há cereais no Egito e eles
vão até lá para solicitar ajuda. Em princípio eles não reconhecem o
irmão, mas finalmente ele se revela. José tinha 17 anos quando eles o
venderam à escravidão (37,2) e agora, quando ele lhes diz quem é, tem
39 anos de idade (41,46, 53; 45,6). Vinte e dois anos havia se passado.
Eles estão espantados. Tentaram se livrar do sonhador e, ao se livrarem
dele, eles cumpriram seus sonhos. Os irmãos no fim se curvaram diante
de José.

Finalmente, ele os convida a viver no Egito para salvar suas vidas e


cumprir a remota profecia de que a descendência de Abraão
peregrinaria por 400 anos no Egito, que começa então. Assim,
perguntamos novamente: por que aconteceu de o povo de Deus ir para
o Egito em cumprimento do plano de Deus? E o que Deus deseja nos
ensinar sobre seus propósitos e com respeito a seu Filho nessa
estranha peregrinação no Egito?
Duas descrições bíblicas do cumprimento da profecia

A resposta sobre como o povo acabou indo para o Egito é clara sob um
ponto de vista: ele foi para esse lugar devido ao pecado impressionante
da tentativa de assassinato, o cobiçoso comércio de escravos e o
engano cruel a um velho homem com o coração partido. Mas como a
Bíblia descreve o cumprimento da profecia divina? De dois modos:

1) Deus enviou José para conservar a vida


Primeiro, em Gênesis 45,5, José diz a seus irmãos que estão com muito
medo dele: “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós
mesmos por me haverdes vendido, porque, para a conservação da vida,
Deus me enviou adiante de vós”. O primeiro modo como a Bíblia
descreve esse pecado impressionante dos irmãos foi a maneira como
Deus enviou José para o Egito a fim de salvar àqueles que tentaram
matá-lo. “Deus me enviou adiante de vós”.

E para não pensarmos que esse comentário de José seja secundário


com pouca relevância, lemos o mesmo fato no Salmo 105,16-17 —
somente ali no Egito os prêmios subiriam de valor. Deus não apenas
dirigiu as ações desses irmãos para levarem José para o Egito, mas ele
decretou a fome também: “Fez vir fome sobre a terra e cortou os meios
de se obter pão. Adiante deles enviou um homem, José, vendido como
escravo”. Esqueça que Deus anteviu uma fome acontecer por seu
próprio destino ou devido a Satanás. Deus decretou a fome. E Deus
preparou a libertação.

2) O que o homem planeja para o mal, Deus planeja para o


bem
Assim, o primeiro modo como a Bíblia descreve o cumprimento da
profecia de Deus é que seu povo iria para o Egito ao dizer que Deus
enviou José adiante deles. O segundo modo que a Bíblia descreve essa
profecia é até mais pungente e impetuoso. Os irmãos comparecem
diante de José de novo, dessa vez após a morte do pai deles, e uma vez
mais estão temerosos de que José se vingue deles. Em Gênesis 50,19-
20, José declara: “Não temais; acaso, estou em lugar de Deus? Vós, na
verdade, intentastes o mal contra mim; porém, Deus o tornou em bem,
para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida”.
O segundo modo pelo qual a Bíblia descreve como Deus cumpriu sua
profecia é: os irmãos de José pretenderam vendê-lo para fazer o mal,
mas Deus planejou o evento para o bem. Note, o texto não diz que Deus
usou a maldade deles para o bem depois que eles se propuseram a
fazer o mal. O texto afirma que, verdadeiramente, no ato perverso, havia
dois planejamentos diferentes: no ato pecaminoso, eles planejaram o
mal e, no mesmo ato pecaminoso, Deus planejou o bem.

Quais as razões de Deus adiar os nossos sonhos? Deus adia a


realização dos nossos sonhos, para que possamos buscar a sua face
em oração, Deus dia a realização dos nossos sonhos, para que
possamos entender que a vitória não é resultado do nosso esforço, mas
da intervenção soberana da sua mão, Deus adia a realização dos
nossos sonhos, para que depois do sonho realizado, possamos
consagrar a Ele o que Ele mesmo nos deu, Deus adia a realização dos
ossos sonhos para que possamos entender o seu supremo propósito.

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