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O Edital será fornecido no horário de 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas, mediante
recolhimento da importância de R$ 9,90 (nove reais e noventa centavos) aos cofres públicos, por
meio de Boleto bancário emitido por esta Fundação, para custo de cópias. O Edital estará
disponível gratuitamente nos sítios: www.comprasnet.gov.br e www.funasa.gov.br ou ainda,
poderão os interessados se dirigir à sala da CPL, no endereço supra mencionado, portando um
CD virgem ou Pen drive para cópia do arquivo.
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ANEXOS DESTE EDITAL
Edital analisado pela Procuradoria Jurídica, conforme estabelece o art. 38 inciso VI da Lei
8.666/93 - Parecer Jurídico n° 183/PGF/PF/FUNASA/GO/2010-vas
A V I S OS
Recomendamos as Licitantes à leitura atenta às condições/exigências expressas neste
edital e seus anexos.
DÚVIDAS TÉCNICAS (62)32263054 – Tratar com o Geólogo Antonio Jorge, da
FUNASA/CORE-GO.
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EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA No 01/2010
1.0 - DO OBJETO
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2.0 - DA PARTICIPAÇÃO
2.4 – DO CREDENCIAMENTO
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anexo X.
4.1 Todas as Licitantes, inclusive as optantes pelo SICAF, deverão apresentar dentro do
envelope nº “A”, os documentos específicos para participação nesta Concorrência, devendo ser
entregues, de preferência, numerados sequencialmente e na ordem a seguir indicada, a fim de
permitir maior rapidez na conferência e exame correspondentes:
4.1.1 As Licitantes cadastradas e habilitadas parcialmente no SICAF terão sua situação
verificada on line, sendo dispensada a documentação exigida no cadastramento, desde que todas
estejam com validade no referido Sistema;
4.1.2 Procedida à consulta de que trata o subitem anterior serão impressas declarações
demonstrativas da situação de cada Licitante, as quais ficarão durante a sessão, juntamente com
os outros documentos de habilitação, à disposição dos Representantes para exames, rubricas,
conferências.
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4.2.1. Apresentar indicação das instalações físicas e de pessoal da Licitante contendo relação de
equipamentos de perfuração e ferramental do patrimônio da Licitante, compatível com os
serviços que serão executados que conste pelo menos um conjunto com sonda rotopneumática e
compressores de alta vazão e alta pressão para perfuração de poços; descrição da estrutura física
da Licitante: instalações físicas, oficina de veículos; relação de pessoal técnico, operacional,
administrativo e de apoio técnico pertencente ao quadro permanente da Licitante disponível para
realização dos serviços, bem como a qualificação de cada um dos membros da equipe técnica
que se responsabilizara pela execução dos trabalhos.
4.2.2. Apresentar Certidão de Registro de Pessoa Jurídica do Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CREA que comprove ser empresa de perfuração de poços em
atendimento ao Art.n° 9º da Resolução n.ºde 11 de janeiro de 2001 do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos e Decisão Normativa 059/1997 do CREA e Resolução CREA n.ºde 218 de
junho de 1973.
4.2.6. Apresentar Declaração assinada pelo Responsável Legal da Licitante, de que sendo
vencedora providenciara a Anotação de Responsabilidade Técnica nos termos dos Art. Nº 2º, e 4º
da Resolução CREA nº 1.025, de 30 de outubro de 2009 apresentando a Funasa quando do
recebimento da primeira Ordem de Serviço.
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ME/EPP, conforme modelo anexo VII.
4.3.5 Quanto a verificação da capacidade econômico-financeiro os Licitantes deverão apresentar
índice de liquidez corrente maior que 01 (um), a consulta dos índices será realizada no SICAF.
4.3.5.1 A Licitante que apresentar a Situação Financeira com resultado igual ou menor que 1
(um), em qualquer dos índices contábeis, deverá comprovar, por intermédio de registro na Junta
Comercial ou do último balanço publicado na forma da Lei, que possui Patrimônio Líquido ou
Capital Social Mínimo igual ou superior a 10% (dez por cento) do valor total estimado da
contratação. Edital e seus anexos, podendo tal comprovação também ser realizada através da
consulta dos dados da Licitante no SICAF.
a) Habilitação Jurídica:
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado da
documentação de eleição dos seus administradores;
IV – inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova da
diretoria em exercício;
V – Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo
órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
b) Regularidade Fiscal:
I – prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;
II – Certidão Conjunta: Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional/Secretaria da Receita
Federal);
III – prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos
sociais instituídos por Lei;
IV – prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo
ao domicílio ou sede da licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o
objeto contratual;
V – prova de regularidade para com a Fazenda Estadual e Municipal do domicílio ou sede do
licitante, ou outra equivalente, na forma da Lei.
c) Qualificação Econômico-Financeira
I – Balanço Patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentados na forma da Lei, que comprovem a boa situação financeira da licitante, vedado a
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sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices
oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data de apresentação da proposta;
II - Certidão Negativa de Falência ou Concordata expedida pelo distribuidor da sede da
Licitante.
III - A boa situação financeira a que se refere o inciso I do item “c” , estará comprovada na
hipótese de a licitante dispor de Índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e
Liquidez Corrente (LC) superiores a 1 (um inteiro), calculado de acordo com a fórmula
seguinte:
4.5.1 Na data, horário e local indicados neste Edital será aberta a sessão pública. A Comissão de
Licitação receberá de cada Licitante os envelopes contendo, um a Documentação para
Habilitação e outro contendo a Proposta de Preço.
4.5.2 Em seguida, será confirmada por meio de consulta “on-line” a regularidade da habilitação
parcial da Licitante no SICAF. Nesta ocasião será impressa a respectiva declaração de “Situação
do Fornecedor”.
4.5.3 A entrega dos envelopes será feita pelo representante de cada Licitante na presença dos
demais, obrigatoriamente na data, hora e local indicados neste Edital, não sendo permitida a
entrega posterior de qualquer documento.
4.5.4 Após o Presidente da Comissão ter declarado estar encerrado o prazo para recebimento dos
envelopes, nenhum outro será aceito, procedendo-se então ao exame dos mesmos que serão
vistados pelas Licitantes antes da abertura. Em seguida dar-se-á a abertura dos envelopes de nº.
01, contendo a documentação de habilitação, que será conferida, examinada e rubricada pela
Comissão e representantes das Licitantes presentes.
4.5.6 Encerrado o exame da documentação de Habilitação, e havendo renúncia expressa das
Licitantes do direito de recorrer, a Comissão, dará início à abertura dos envelopes nº 02 das
empresas habilitadas, contendo as Propostas, as quais serão conferidas, examinadas e
rubricadas pela Comissão e representantes das Licitantes.
4.5.7 Não havendo desistência expressa das Licitantes do direito de recorrer, a Comissão
interromperá os trabalhos, lavrando previamente ata de reunião na fase de habilitação, a qual será
assinada pelos seus membros e pelos representantes das licitantes presentes.
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4.5.8 Julgados os recursos interpostos, ou decorrido o prazo para sua interposição, as Licitantes
habilitadas serão notificadas, por escrito, a comparecerem em local, dia e hora estipulados, a fim
de participarem da sessão pública de abertura das propostas.
4.5.9 O não comparecimento de qualquer dos participantes à nova reunião marcada não impedirá
que ela se realize, não cabendo reclamação de qualquer natureza.
4.5.10 As propostas das Licitantes que não forem considerados habilitados permanecerão em
poder da Comissão, com os envelopes devidamente lacrados e rubricados por todos os
participantes, até o término do prazo recursal previsto na Lei nº 8.666/93, quando então os
respectivos envelopes lacrados e inviolados serão devolvidos as Licitantes inabilitados,
ressalvados os casos de renúncias expressas à interposição de recurso, hipótese essa, em que as
propostas serão devolvidas na própria reunião.
4.5.11 Das reuniões distintas, se houverem, serão lavradas atas circunstanciadas que
mencionarão todas as Licitantes presentes ou não, o documento de identificação de cada
representante legal, as propostas apresentadas, as reclamações, as impugnações, os recursos e
decisões relativas ao ato, bem como, as demais ocorrências que interessem ao julgamento da
licitação, devendo as referidas atas serem assinadas pelos membros da Comissão e pelos
representantes das Licitantes presentes.
4.5.12 Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por
qualquer processo de cópia autenticada por meio de cartório competente, ou publicação em órgão
da imprensa oficial ou por cópias, desde que acompanhadas dos originais para conferência pela
Comissão Permanente de Licitação;
4.5.13 Não serão aceitos protocolos de entrega ou solicitação de documentação em substituição
aos documentos requeridos no presente Edital e seus Anexos;
4.5.14 A não apresentação dos documentos solicitados ou a apresentação dos mesmos com
vícios, defeitos ou fora do prazo de validade, ou a não apresentação de originais válidos,
implicará em automática inabilitação da Licitante.
4.5.15 Se a documentação de habilitação não estiver completa e correta, com validade vencida
ou contrariar qualquer dispositivo deste Edital e seus anexos a Comissão Permanente de
Licitação considerará a Licitante inabilitado;
4.5.16 Em nenhuma hipótese será concedido prazo para apresentação de documentos para
habilitação que não tiverem sido entregues na própria sessão, e a falta de quaisquer documentos
implicará na inabilitação da empresa Licitante.
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negativas ou positivas, com efeito de certidão negativa (§1° do art. 43, da Lei Complementar n°
123/2006);
4.6.2. Para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que não regularizarem a
documentação no prazo previsto no subitem anterior, implicará na decadência do direito à
contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 18 da Lei n° 8.666/93, sendo facultado à
Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para assinatura
do contrato, ou revogar a licitação;
4.6.3. As microempresas e as empresas de pequeno porte deverão apresentar declaração que
atendem os requisitos do art. 3° da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, para
que possam fazer jus aos benefícios previstos na referida lei, conforme modelo ANEXO VII.
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microempresas e empresas de pequeno porte, em conformidade com a Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006 e Decreto nº 6.204, de 5 de setembro de 2007.
5. DO JULGAMENTO DA HABILITAÇÃO
5.1 O Presidente da Comissão de Licitação, após a abertura do envelope de Nº. 01, fará a
conferência da documentação observando estritamente os documentos exigidos.
5.2 A Comissão poderá suspender a sessão, sempre que julgar necessário, para analisar os
documentos apresentados pelas Licitantes, objetivando confirmar as informações prestadas.
5.2.1 Na ocorrência da hipótese prevista no subitem anterior, os envelopes contendo as propostas
de preços permanecerão fechados, devendo cada um dos lacres ser rubricado pelos membros da
Comissão e pelos Representantes das Licitantes presentes à sessão, ficando os citados envelopes
sob a guarda da Comissão da Licitação para abertura em outra sessão a ser indicada na ATA ou
através de prévio aviso aos participantes;
5.3 Serão consideradas e declaradas habilitadas as Licitantes que atenderem, integralmente, a
todas as exigências constantes do item DA HABILITAÇÃO do presente edital.
5.4 Examinada a documentação contida nos "Envelopes “A” (documentos de habilitação), serão
relacionadas as Licitantes julgadas habilitadas, devolvendo-se àquelas consideradas inabilitadas,
os "Envelopes “B” (propostas de preços) devidamente fechados, desde que não tenha havido
recurso ou após sua denegação, ou desistência de apresentar recurso por todos os participantes,
mediante manifestação expressa em ATA.
5.5 Concluída a fase de habilitação não serão aceitos pedidos de retiradas de propostas de preços,
salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão de Licitação.
5.6 Caso tenha transcorrido o prazo legal de 05 (cinco) dias úteis sem interposição de recurso ou
após desistência de apresentar recurso, por todos os participantes, mediante manifestação
expressa em ATA ou após o julgamento dos recursos interpostos, proceder-se-á à abertura dos
"Envelopes“B” contendo as propostas de preços, as quais serão vistas e rubricadas pelos
membros da Comissão e pelos representantes das Licitantes presentes à sessão, se legalmente
credenciados.
5.7 No caso de inabilitação de todas as Licitantes, a Comissão Permanente de Licitação poderá
convocar todas as Licitantes para, no prazo de 8 (oito) dias úteis, apresentarem nova
documentação escoimada das causas que levaram à inabilitação.
6.1 - A Proposta de preços deverá ser digitada em 01 (uma) via, sem emendas, rasuras ou
entrelinhas, numeradas sequencialmente, contendo obrigatoriamente:
6.1.1 A proposta comercial deve apresentar a planilha de preços demostrando o valor
unitário( de cada item) e total, incluindo o .LDI e valores da manutenção dos equipamentos da
FUNASA.
6.1.2 Modalidade da Licitação, número, dia, hora e local da apresentação e descrição do objeto;
6.1.3 Razão Social. CNPJ e endereço completo, nome do Banco, Agência e o número da conta
bancária;
6.1.4 Prazo de Validade da Proposta não inferior a 60 (sessenta) dias contados a partir da data da
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entrega da proposta;
6.2.6.Declaração que durante a execução do contrato ira atender ao que determina o Art.6º da
Instrução Normativa Nº 01 de 19 de janeiro de 2009.
6.2.7 Declaração de que no valor da proposta estão incluídos todos os custos e despesas, tais
como e sem se limitar a custos diretos e indiretos, tributos incidentes, taxa de administração,
transportes, seguros, lucro e outros que direta ou indiretamente tenha relação com o objeto deste
edital e seus anexos;
6.2.7.1 Quaisquer tributos, custos e despesas diretos ou indiretos omitidos na proposta ou
incorretamente cotados serão considerados como inclusos nos preços, não sendo considerados
pleitos de acréscimo, a esse ou qualquer título, devendo as peças serem fornecidas à FUNASA
sem ônus adicionais;
7.1 Vistas e rubricadas as propostas de preços, proceder-se-á ao encerramento da sessão, para que
as mesmas sejam analisadas e julgadas em caráter reservado, pela Comissão.
7.2 Concluída(s) a(s) sessão(ões), a Comissão lavrará, de forma circunstanciada, ATA(S) na(s)
qual(is) serão consignadas todas as ocorrências relativas ao recebimento dos envelopes e
julgamento, sendo a(s) mesma(s) assinada(s) pela Comissão da Licitação e pelos representantes
das Licitantes presentes e, ocorrendo recusa de assinatura da ATA por parte de um representante
e/ou membro da Comissão, tal circunstância deverá ser igualmente consignada.
7.3 Quando da análise das propostas de preços, será feita, inicialmente, a verificação da
conformidade de cada proposta com as exigências deste edital, procedendo-se à desclassificação
das propostas desconformes ou incompatíveis com os requisitos do ato convocatório.
7.3.1 Serão classificadas as propostas de preços que atenderem, integralmente, a todas as
exigências deste Edital e seus anexos.
7.4 A classificação das propostas de preços será em ordem crescente dos valores globais
ofertados pelas Licitantes, sendo considerada classificada em primeiro lugar e vencedora da
licitação, a Licitante que, tendo atendido às exigências deste Edital e seus anexos, apresentar
proposta de Menor Preço Global.
7.5 O preço global máximo orçado e aceito pela FUNASA/CORE-GO é de R$ 4.276.220,00
(quatro milhões duzentos e setenta e seis mil duzentos e vinte reais), em observância ao
disposto do inciso X do artigo 40 da Lei No 8.666/93, com redação da Lei No 9.648/98.
7.5.1 Serão desclassificadas as propostas de preços que apresentarem valores unitários da
planilha e preços globais superiores ao valor estimado pela FUNASA/CORE-GO.
7.6 Serão desclassificadas as propostas que apresentarem preços manifestamente inexeqüíveis,
de conformidade com os dispositivos constantes das alíneas “a” e “b” do § 1o do art. 48 da Lei No
8.666/93, alterada pela Lei No 9.648/98 e previsto no item 18 do Projeto Básico, anexo I deste
Edital.
7.6.1 Não se admitirá, sob pena de desclassificação, proposta que apresente preços global ou
unitário simbólicos, irrisório ou de valor zero, ou incompatível com os preços dos insumos e
salários de mercado, conforme disposto do § 3o do artigo 44 da Lei No 8.666/93.
8.1 Durante a análise das propostas, a Comissão Permanente de Licitação e/ou a autoridade
competente poderá convocar as Licitantes para quaisquer esclarecimentos adicionais ou
promover diligências, visando certificar-se da conformidade com as especificações do Edital,
avaliar a capacidade operacional da Licitante e se inteirar das reais condições de atendimento ao
objeto da licitação.
8.2 Na hipótese de todos as Licitantes serem inabilitadas ou todas as propostas forem
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desclassificadas, a Administração poderá fixar aos licitantes o prazo de 08 (oito) dias úteis para a
apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas no
Art. 48 da Lei No 8.666/93, de conformidade com a redação dada pela Lei No 9.648/98.
8.3 No caso de empate entre 02 (duas) ou mais propostas de preços, e depois de obedecido o
disposto no § 2o do artigo 3o da Lei No 8.666/93, a classificação se fará obrigatoriamente, por
sorteio, em ato público, para qual todos os Licitantes serão convocados, vedado qualquer outro
processo.
8.4 É vedado a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou
reservado que possa, ainda que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre as Licitantes.
8.9 Não será levada em consideração, para efeito de julgamento, a proposta de preços que
contenha qualquer oferta de vantagem não prevista neste Edital, inclusive financiamentos
subsidiados ou a fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas das demais
Licitantes.
8.10 Caberá à Comissão da Licitação elaborar relatório(s) de julgamento onde registrará os
fundamentos que resultou na escolha da Proposta vencedora.
8.11 O resultado do julgamento será divulgado no Diário Oficial.
8.12 Após a divulgação do julgamento, e decorrido o prazo recursal previsto em Lei, o
Presidente da CPL da FUNASA/CORE-GO submeterá ao Coordenador Regional da
FUNASA/CORE-GO., para fins de homologação do resultado da licitação e a adjudicação e
homologação do objeto do Edital à Licitante vencedora, podendo ser revogada por interesse
público e será anulada por ilegalidade, de ofício ou mediante provocação de terceiros, através de
parecer escrito e devidamente fundamentado;
8.12.1 Ocorrendo anulação ou revogação desta licitação, a Fundação Nacional de Saúde
providenciará a publicação no Diário Oficial da União, a partir da qual correrá o prazo para
a interposição de recurso hierárquico.
8.13 Consoante reza a Lei No 8.666/93, a Administração caso tenha conhecimento posterior ao
julgamento da licitação, sobre atos ou fatos que desabonem a idoneidade financeira, técnica ou
administrativa da adjudicatária, poderá, mediante despacho fundamentado, desclassificar a
Licitante vencedora da presente licitação, mesmo já tendo ocorrido a assinatura do "termo de
contrato", sem que caiba à mesma o direito à indenização ou ressarcimento, e sem prejuízo de
aplicação das sanções cabíveis, assegurado o contraditório e a ampla defesa.
8.14 Caberá à Administração providenciar a publicação no Diário Oficial da União, o resultado
final da licitação.
8.15 O julgamento final desta licitação somente será considerado definitivo após a adjudicação e
homologação pelo Coordenador Regional da FUNASA/CORE-GO.
9.1 - Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar o presente edital, por irregularidade na
aplicação da Lei No 8.666/93, devendo protocolar o pedido até 05 (cinco) dias úteis, antes da data
fixada para abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à
impugnação em até 03 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1 o do artigo 113
da Lei No 8.666/93.
9.2 - Decairá do direito de impugnar os termos deste edital, perante a Administração, o licitante
que não o fizer até o quinto dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação desta
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concorrência, e tendo-o aceito sem objeção venha a apontar falhas ou irregularidades que o
viciarem, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.
9.3 - A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo
licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.
10.1.1 Recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da
ata, nos casos de:
a) Habilitação ou inabilitação da Licitante;
b) Julgamento das propostas;
c) Anulação ou revogação da licitação;
d) Indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou
cancelamento;
e) Rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do artigo 79 da Lei No 8.666/93; e,
f) Aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa.
10.1.2 Representação, no prazo de 05 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com
o objeto ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico; e,
10.1.3 Pedido de reconsideração, de decisão do Ministro de Estado, prevista no inciso III do
artigo 109 da Lei No 8.666/93.
10.2 - A intimação dos atos referidos nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do subitem 10.1.1, excluídos
os relativos à advertência e multa de mora, e no subitem 10.1.3, será feita mediante publicação
na imprensa oficial, salvo, para os casos previstos nas alíneas "a" e "b" do já citado subitem
10.1.1, quando presentes Representantes Legais das Licitantes no ato em que foi feita por
comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.
10.3 O recurso previsto para habilitação ou inabilitação da Licitante e julgamento das propostas
terá efeito suspensivo, podendo a Autoridade Competente, motivadamente e presentes razões de
interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.
10.4 Interposto o recurso será comunicado as demais Licitantes que poderão impugná-lo no
prazo de 05 (cinco) dias úteis.
10.4.1 O recurso será dirigido ao Presidente da Comissão de Licitação, o qual poderá
reconsiderar sua decisão, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir
ao Coordenador Regional da FUNASA/CORE-GO, devidamente informado, devendo, neste
caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do
recurso, sob pena de responsabilidade.
10.5 Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de reconsideração se inicia ou corre sem
que os autos do processo estejam com vista franqueada ao interessado.
10.6 Na contagem do prazo será excluído o dia de começo e incluído o dia final, prorrogando-se
este, automaticamente, para o primeiro dia útil subseqüente, quando recair em data que não haja
expediente na FUNASA/CORE-GO.
10.7 Quando a ciência do ato ocorrer no último dia útil da semana, a contagem do prazo terá
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início na Segunda-feira seguinte ou ainda, não havendo expediente, no primeiro dia útil que se
seguir.
10.8 Não serão conhecidos os pedidos de reconsideração e o recurso, cujas petições tenham sido
apresentadas fora do prazo legal.
10.9 Observando o disposto no art. 109 da Lei 8666/93, o licitante poderá apresentar recurso, por
escrito e protocolado no Setor de Protocolo da FUNASA/CORE-GO., sito a Rua 82, n. 179 –
Setor Sul Goiânia - Go .
10.9.1 O recurso administrativo encaminhado via fax, no último dia de prazo, só terá eficácia se
o original for apresentado no dia subseqüente. Em caso contrário o recurso não será apreciado.
10.10 Quaisquer argumentos ou subsídios concernentes à defesa da Licitante que pretender
reconsideração das decisões da Comissão de Licitação/FUNASA/CORE-GO., deverão ser
apresentados exclusivamente por escrito;
10.11 Em se constatando dolo ou má fé no procedimento recursal, com intuito meramente
protelatório, a Licitante recorrente ficará sujeito à exclusão do processo, sem prejuízo de outras
sanções legais.
11 DO CONTRATO
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11.7 Antes da celebração do instrumento de Contrato, será verificada a regularidade no CADIN e
no SICAF pela Administração, por meio de consulta “on-line” ao sistema, devendo seu resultado
ser impresso e juntado ao processo.
11.7.1 No caso de a Licitante vencedora apresentar irregularidade, a assinatura do contrato ficará
suspensa até a devida regularização por parte da mesma, observando-se o prazo para aplicação
de multas pertinentes.
11.8 Este Edital e seus anexos, os documentos de habilitação, a proposta de preços da Licitante
vencedora, a nota de empenho, a(s) Ata(s) da(s) sessões, o(s) relatório(s) de julgamento, bem
como os demais documentos concernentes à licitação que serviram de base ao processo
licitatório, farão parte do futuro Contrato a ser assinado com a Licitante vencedora, independente
de sua transcrição.
11.9 No caso de omissão de termos que constam neste Edital, no Projeto Básico e suas
especificações complementares no Contrato assinado entre a FUNASA/CORE-GO e a Licitante
vencedora, valerão os termos dos demais documentos que integram o Processo Licitatório.
11.7 Deixando a Licitante vencedora de cumprir qualquer das obrigações assumidas ficará sujeita
às sanções previstas neste Edital e seus anexos e em conformidade com os artigos 86, 87 e 88 da
Lei No 8.666/93.
11.8 Dependendo da necessidade da FUNASA/CORE-GO, mediante normatização de termo
aditivo, a Licitante vencedora fica obrigada a aceitar, na vigência do instrumento contratual e nas
mesmas condições nele estabelecidas, os acréscimos ou supressões previstas nos termos do Art.
65, § 1o da Lei No 8.666, de 21 de junho de 1993.
11.9 Por ocasião da assinatura do termo do contrato e/ou durante a sua execução, o cronograma
físico-financeiro poderá ser revisto de comum acordo com a FUNASA/CORE-GO, para atender
à boa execução do conjunto total da programação dos serviços e fornecimento de materiais.
11.10 É vedado subempreitar em todo ou em parte os serviços objeto deste Edital.
11.11 As demais condições e clausulas do contrato podem ser analisadas na minuta constante no
anexo VIII deste Edital.
12 DA GARANTIA
12.1 A Licitante vencedora será notificada por ofício para no prazo de 10 (dez) dias corridos,
apresentar a garantia de execução do Contrato, devendo optar por uma das modalidades de
garantia, conforme disposto no § 1º, do art. 56, da Lei nº 8.666/93:
12.2 Por se tratar de serviços que importa na entrega de bens pela Administração, dos quais o
contratado ficara depositário, e envolvendo serviços de alta complexidade técnica a Licitante
vencedora apresentará a garantia correspondente a 05% (cinco por cento) do valor total estimado
deste Contrato, acrescido de R$ 1.400.000,00 (hum milhão e quatrocentos mil reais)
correspondente ao valor contabilizado dos bens, a título de execução da obrigação, nos termos
previstos no parágrafo 5° do art. 56 da Lei n.º. 8.666/93.
I – Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos
sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de
custódia autorizado pelo Banco do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos,
conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - Seguro-garantia;
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III – Fiança bancária.
12.3 Tratando-se de garantia prestada por meio de Fiança Bancária ou Seguro-Garantia, a mesma
será renovada anualmente no mesmo percentual estabelecido neste item, devidamente atualizada;
12.4 Em se tratando de fiança bancária, o fiador renunciará expressamente, no instrumento de
fiança, aos benefícios previstos nos artigos 827 e 835 da Lei nº 10.406, de 10.01.2002, que
instituiu o Código Civil Brasileiro;
12.5 Sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis, o FUNASA se valerá das garantias
constituídas a fim de ressarcir-se dos prejuízos provocados pela Licitante vencedora, podendo,
ainda, reter créditos decorrentes do Contrato ou promover a cobrança judicial;
12.6 Caso o valor da garantia seja utilizado para fins de pagamento de qualquer obrigação,
inclusive indenização a terceiros, a Licitante vencedora obriga a fazer a respectiva reposição, no
prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da notificação feita pelo FUNASA;
12.7 Ocorrendo prorrogação do prazo de vigência, reequilíbrio econômico de valor ou aumento
de quantitativo, a garantia será renovada ou integralizada ao mesmo percentual preestabelecido
do valor global do Termo Aditivo do Contrato;
12.8 Rescindido o Contrato por culpa da Licitante vencedora, será descontado da garantia
prestada, os valores referentes as multas;
12.9 A garantia prestada responderá, subsidiariamente, pela(s) multa(s) aplicada(s), se por qualquer
motivo a Licitante vencedora não a(s) pagar no(s) prazo(s) fixado(s);
13.1 A execução do contrato, bem como os casos nele omissos, regular-se-ão pelas cláusulas
contratuais e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios
da Teoria Geral dos Contratos e as disposições de direito privado, na forma do art. 54, da Lei n.º
8.666/93, combinado com o inciso XII, do art. 55, do mesmo diploma legal;
13.2 A apropriação das faturas referente a serviços de operação e construção de poços feitos por
serviço medido demonstrado em planilha de apropriação de serviços e materiais, assinado pelo
Fiscal de Campo e Encarregado da Licitante vencedora.
13.3 O pagamento será feito na totalidade da Ordem de Serviço mediante a apresentação e
aprovação do Relatório Técnico do Poço, estando de acordo com Especificações Técnicas dos
serviços de construção de poços.
13.4 A execução dos serviços em desacordo com o objeto desta licitação sujeitará a Licitante
vencedora às sanções legais cabíveis, caso não seja possível a sua correção.
13.5 Os serviços de manutenção preventiva e corretiva dos caminhões deverão ser feitos em
oficinas especializadas usando preferencialmente peças genuínas do fabricante ou peças de
primeira linha. Deverá ser realizada de acordo com o manual de cada fabricante.
13.6 Para execução dos serviços de manutenção corretiva a Licitante vencedora encaminhará
solicitação com a descrição dos serviços a serem realizados e relação de peças necessárias,
acompanhado de orçamento, com prazo de execução, para a aprovação da fiscalização. A
fiscalização poderá exigir mais de um orçamento dependendo na natureza dos serviços.
13.7. Durante a execução do contrato serão escolhidas localidades próximas ou na mesma região
para atuação de cada equipe de perfuração para facilitar o planejamento dos trabalhos de campo.
13.8.As equipes de perfuração poderão trabalhar na mesma região ou em regiões distintas, sem
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prejuízo do cumprimento das exigências do Contrato.
13.9 Demais normas de execução constam do Projeto Básico, parte integrante deste Edita
14 DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO
14.1 A FUNASA designará um Fiscal de Nível Superior para exercer a gestão do contrato e zelar
pelo cumprimento do contrato atendendo ao art. 67 da Lei 8.666/93, nomeado por portaria pelo
Coordenador Regional;
14.2 Caberá ao Fiscal do Contrato dirimir as dúvidas, arbitrar e fiscalizar os serviços objeto deste
Edital, podendo sustar, recusar, mandar refazer ou trocar executar os serviços que estejam em
desacordo com o solicitado, assistido e subsidiado por auxiliares técnicos e auxiliares de campo.
14.3 O exercício da fiscalização não excluí nem reduz a responsabilidade da Licitante vencedora,
inclusive perante terceiros pôr qualquer irregularidade ou ainda resultante de imperfeições
técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior e na
ocorrência desta, não implica em co-responsabilidade da FUNASA ou de seus agentes e
prepostos (art. 70, da Lei n.º. 8.666/93 e suas alterações) e em nada diminuem as
responsabilidades únicas, integrais e exclusivas da Licitante vencedora por possíveis falhas
executivas e suas implicações, próximas ou remotas, perante o contrato, o Código Civil, Lei das
Licitações e outros instrumentos legais existentes;
14.4 Obrigatoriedade da Licitante vencedora de manter preposto, no local da obra ou serviço,
para representá-lo na execução do contrato atendendo ao Art. 68 da Lei das Licitações. Este
preposto na qualidade de encarregado será o interlocutor entre FUNASA e a Licitante vencedora,
devendo o mesmo ser indicado por escrito, preferencialmente de nível superior;
14.5. A ausência do preposto implica em suspensão imediata dos trabalhos. No caso das
atividades de locação o preposto pode ser o próprio técnico;
14.6 A fiscalização da FUNASA poderá rejeitar e solicitar a qualquer tempo à substituição de
funcionário da Licitante vencedora, equipamento ou materiais que considere inadequado ou não
atenda as especificações;
14.7 Caso a fiscalização da FUNASA constate quaisquer ocorrências em desacordo com as
especificações de execução dos serviços deverá fazer imediato registro no Diário de Obra e
solicitar imediata previdência para a correção;
14.8 A Licitante vencedora é obrigada a afastar imediatamente do serviço e do canteiro de obra
qualquer funcionário julgado inconveniente pela Fiscalização, seja por má conduta,
incompetência que possa prejudicar a disciplina no canteiro de obra, a segurança ou a boa
execução dos serviços;
14.9 Cabe ao fiscal auxiliar de campo para subsidiar de informações o Fiscal do Contrato
acompanhando permanentemente dos serviços;
14.10 A fiscalização de campo terá plena autoridade para ordenar a suspensão, por não
atendimento das especificações técnicas, das obras e serviços em execução, parcialmente ou no
todo, registrando no Diário de Obra da Equipe;
14.11 A fiscalização poderá rejeitar e solicitar a qualquer tempo à substituição de quaisquer
equipamentos, serviços e materiais, que não considere adequado ao bom andamento da obra em
desacordo com as especificações técnicas ou com as normas vigentes;
14.12 A substituição dos materiais e equipamentos durante a realização da obra só poderá ser
efetuada pela Licitante vencedora, mediante a autorização da fiscalização da Funasa;
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14.13 No caso de desobediência a fiscalização o contrato será, a critério da Funasa, rescindido
unilateralmente, independente de notificação sendo devido à contratada o pagamento dos
serviços realizados e concluídos;
14.14 Não cabe a Funasa o pagamento de danos e indenizações resultante de obrigações da
contratada com terceiros, inclusive os trabalhistas;
14.15 Em qualquer dos casos os serviços poderão ser reiniciados, a critério da Funasa, através de
ordem específica da Fiscalização, dentro do prazo de execução do contrato depois de sanadas as
pendências;
14.16 As omissões, duvidas e arbitramentos serão resolvidas pelo Fiscal do Contrato, ouvido as
áreas técnicas;
14.17 As demais normas e requisitos referente a fiscalização, constam da minuta de contrato e do
Projeto Básico.
15 DAS RESPONSABILIDADES
16 DO PAGAMENTO
16.1 O pagamento será efetuado no prazo 10 (dias) dias, a contar da conclusão de cada Ordem de
Serviço, e apresentação pela Licitante vencedora, a FUNASA/CORE-GO, da respectiva fatura,
que devera estar atestada pela fiscalização.
16.2 O pagamento será feito na totalidade da Ordem de Serviço mediante a apresentação e
aprovação do Relatório Técnico do Poço, acordo com Especificações Técnicas dos serviços de
construção de poços.
16.3 O valor apropriado para pagamento de cada poço será aquele realmente aplicado na
construção do poço, multiplicado pelo valor unitário de cada item correspondente da Planilha de
Serviços com Aplicação de Materiais.
16.4 A Licitante vencedora encaminhará nota fiscal dos serviços de construção do poço tubular
acompanhada de planilha demonstrativa dos serviços e materiais aplicados, por poço, conforme
modelo ANEXO XIV contendo coluna com as unidades, coluna com o valor unitário, coluna
com o quantitativo aplicado no poço e totalização assinado pelo representante da Licitante
vencedora e chancelado Fiscal de Campo da Funasa para pagamento.
16.5 Para execução dos serviços de manutenção corretiva a Contratada encaminhará solicitação
com a descrição dos serviços a serem realizado e relação de peças, acompanhado de orçamento,
com prazo de execução, para a aprovação da fiscalização. A fiscalização poderá exigir mais de
um orçamento dependendo na natureza dos serviços.
16.5.1 Serão pagos todos os serviços de manutenção e peças desde que comprovado que os
valores são os menores praticados no mercado.
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16.5.2 O pagamento será feito de acordo com o contrato e em uma nota de serviços
independente do serviço de perfuração que sera em nota especifica.
16.5.3 O pagamento dos serviços de Manutenção Preventiva e Corretiva, será feito com a
emissão de Nota Fiscal de serviço incluindo todas as despesas de peças e materiais aplicados,
acompanhada de relatório demonstrativo dos serviços realizados, dos materiais aplicados com
cotação das mesmas dos respectivos orçamentos aprovados pela fiscalização.
16.6 Se a Licitante vencedora for regularmente inscrita no Sistema Integrado de Pagamento de
Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples), nos
termos da Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996, não sofrerá a retenção tributária. No entanto,
o pagamento ficará condicionado à apresentação da declaração constante do anexo IV da
Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004;
16.7 Quando da ocorrência de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente pela
Administração, o valor devido deverá ser acrescido de atualização financeira, e sua apuração se
fará desde a data de seu vencimento até a data do efetivo pagamento, em que os juros de mora
serão calculados à taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis por cento) ao ano,
mediante aplicação das seguintes formulas, conforme IN-03/09:
I = (TX/100)
365
EM = I x N x VP, onde:
I = Índice de atualização financeira;
TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela em atraso.
16.8 Na hipótese de pagamento de juros de mora e demais encargos por atraso, os autos devem
ser instruídos com as justificativas e motivos, e ser submetidos à apreciação da autoridade
superior competente, que adotará as providências para verificar se é ou não caso de apuração de
responsabilidade, identificação dos envolvidos e imputação de ônus a quem deu causa.
16.9 Antes de efetuar o pagamento será verificada a regularidade da Licitante vencedora junto ao
Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores – SICAF, mediante consulta “on line”, cujo
documento será anexado ao processo de pagamento.
16.10 Os pagamentos poderão ser sustados pela FUNASA, nos seguintes casos:
a) Inadimplemento de obrigações da Licitante vencedora para com a FUNASA por conta
do Contrato;
b) Erros ou vícios nas faturas, o que implicará na sua devolução, onde a mesma deverá ser
reapresentada com os erros ou vícios sanados.
16.11 Verificada pela fiscalização a conformidade do boletim de medição das obras e serviços
realmente executados, e materiais fornecidos e assentados, a Licitante vencedora apresentará as
faturas referentes ao valor pertinente, a preços iniciais do contrato.
16.12 As faturas somente serão liberadas para pagamento depois de aprovadas pela Fiscalização,
e deverão estar isentas de erros ou omissões, sem o que serão, de forma imediata, devolvidas à
Licitante vencedora para correções, não se alterando a data de adimplemento da obrigação como
dantes referido.
16.13 Nenhum pagamento será efetuado à Licitante vencedora enquanto pendente de liquidação
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qualquer obrigação financeira que lhe haja sido imposta em virtude de penalidade ou
inadimplência.
16.14 Para realização dos serviços de Perfuração dos Poços a Licitante vencedora recebera
Ordem de Serviço específica, conforme modelo padrão Funasa assinado pelo Coordenador
Regional.
16.14.1 A Ordem de Serviço será emitida por etapa conforme cronograma físico - financeiro.
17.1 Pela inexecução total ou parcial do contrato, por erro ou atraso na execução, execução
imperfeita, inadimplemento contratual ou quaisquer outras irregularidades a FUNASA poderá
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções previstas no art. 86 a 88 da
Lei 8.666/93:
a) Advertência;
b) Multa de 0,3% (três décimos por cento), ao dia, sobre o valor anual, da contratação
observado o limite de 20% (vinte por cento), se a Licitante vencedora não cumprir as
obrigações assumidas ou cumpri-las em desacordo com o estabelecido neste
procedimento licitatório e no Contrato, salvo se advier de caso fortuito ou motivo de
força maior, devidamente comprovado e acatado pela administração.
c) Multa de 0,5% (meio por cento) do valor contratual por dia de atraso na
entrega/devolução do estabelecimento quando encerrado ou rescindido o contrato.
d) Suspensão temporária de participar de licitações e impedimento de contratar com o
FUNASA, pelo prazo de até 2 (dois) anos;
e) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que a licitante vencedora ressarcir a Administração da FUNASA pelos prejuízos
resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem
anterior;
17.2 As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF e, no caso de suspensão de
licitar, a Licitante deverá ser descredenciado por igual período, sem prejuízo das multas previstas
no Edital, no Contrato e das demais cominações legais.
17.3 As penalidades previstas no presente Edital e seus anexos poderão ser relevados, no todo ou
em parte, quando o atraso na execução do serviço for devidamente justificado e comprovado pela
Licitante vencedora, por escrito, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis da ocorrência, em
caso fortuito ou motivo de força maior.
17.4 Os valores das multas aplicadas deverão ser recolhidos à conta Única do Tesouro Nacional,
através de Guia de Recolhimento, fornecida pela Setor Financeiro da FUNASA, no prazo de 05
(cinco) dias a contar da data da notificação, podendo a administração da FUNASA, cobrá-las
judicialmente, segundo a lei 6.830/80, com os encargos correspondentes.
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17.5 As penalidades referidas no caput do artigo 81 da Lei 8.666/93 e suas alterações não se
aplicam às demais licitantes que forem convocadas, conforme a ordem de classificação das
propostas, que não aceitarem a contratação e no prazo de 48 (quarenta e oito) horas
comunicarem seu desinteresse.
17.6 A aplicação de penalidades será feita, mediante processo administrativo específico.
17.7 A Administração deverá comunicar a Licitante vencedora sua intenção de lhe aplicar as
penalidades previstas neste Edital ou Contrato, quando entender configurada a hipótese de
aplicação da sanção, assegurando-lhe o direito ao contraditório e à prévia defesa, no prazo de 5
(cinco) dias úteis, contados a partir do recebimento da comunicação.
17.8 Esta comunicação deverá ser feita por meio de Notificação (ofício ou qualquer outro
expediente administrativo), a qual deverá ser entregue pessoalmente, ou pela via postal com
Aviso de Recebimento, no endereço cadastrado no SICAF, da Licitante vencedora que ficará
sujeito à penalidade a partir do decurso do prazo para apresentar as razões de defesa;
17.9 Em caso de não conseguir localizar o Licitante vencedora, o mesmo deverá ser notificado
por edital, publicado em jornal de circulação local, por um período de 3 (três) dias.
17.10 As sanções previstas nas letras “d” e “e” do subitem 17.1, poderão ser aplicadas às
empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/93, tenha:
a) Sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no
recolhimento de quaisquer tributos;
b) Praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
c) Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de
atos ilícitos praticados
17.11 As sanções previstas nas letras “a”, “c” e “d” do subitem 17.1 poderão ser aplicadas
juntamente com a letra “b” do subitem 17.1, facultada a defesa prévia do interessado, no
respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis;
17.12 A Licitante vencedora terá direito a recursos administrativos, nos termos da Lei 8.666/93 e
9.784/99 e regras contidas neste Edital.
18 DA RESCISÃO
18.1 A inexecução total ou parcial do Contrato, por parte da Licitante vencedora, assegurará a
FUNASA o direito de rescisão nos termos do artigo 77 a 80 da Lei nº 8.666/93, assegurado o
contraditório e a ampla defesa, sempre mediante notificação por escrito.
18.2 O Contrato será rescindido de pleno direito, independentemente de interpelação judicial ou
extrajudicial, por inexecução de quaisquer das obrigações estipuladas na Cláusula décima
segunda, sujeitando a Licitante vencedora à indenização dos prejuízos que resultarem da
paralisação da execução dos serviços.
18.3 A Licitante vencedora reconhece desde já os direitos da FUNASA, em caso de rescisão
administrativa, por qualquer um dos motivos previstos no inciso I do Art. 79 da Lei n.º 8.666/93.
18.4 Ocorrendo a rescisão unilateral com base nos incisos XII a XVII do Art. 78 da Lei n.º
8.666/93, sem que haja culpa da Licitante vencedora, serão, a esta assegurados os direitos
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previstos no § 2º do Art. 79 da mesma Lei.
18.5 A falta de cumprimento de qualquer Cláusula ou simples condição do futuro Contrato,
poderá acarretar a sua rescisão mediante prévio aviso. Contudo a FUNASA poderá rescindir o
Contrato automática e independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial, nos
seguintes casos:
a) concordata, falência ou instauração de insolvência civil da Licitante vencedora;
b) dissolução da sociedade, e
c) inadimplência da Licitante vencedora em manter todas as condições de Cadastramento e
qualificação exigidas na licitação.
18.6 Poderá, ainda, o Contrato ser rescindido, na forma da lei, pela ocorrência das demais
situações previstas na Lei n.º 8.666/93.
18.7 Em quaisquer dos casos previstos neste item, é assegurado à Licitante vencedora o direito
ao contraditório e à ampla defesa.
19 DA ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
19.1 Esta licitação poderá ser revogada por razões de interesse público decorrentes de fato
superveniente, devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar sua revogação, ou
ser anulada por ilegalidade, de ofício ou provocação de terceiros, mediante parecer escrito
devidamente fundamentado, nos termos do artigo 49 da Lei No 8.666/93.
19.2 A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de
indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do Art. 59 da Lei No 8.666/93.
19.3 A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no
parágrafo único do artigo 59 da Lei No 8.666/93.
19.4 No caso de desfazimento do processo licitatório ou do Contrato, fica assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
20 DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
20.1 As despesas decorrentes dos serviços objeto desta licitação correrão a conta do Orçamento
Geral da União para o exercício de 2010 abaixo descriminados:
21.1 Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1.993 e suas alterações - Regulamenta o art. 37, inciso XXI,
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da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e
dá outras providências.
21.2 Lei n° 6.496, de 07 de dezembro de 1.977 - Institui a “Anotação de Responsabilidade
Técnica” na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação,
pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de
Assistência Profissional; e dá outras providências.
21.3 Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de1966. - Regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
21.4 Decreto n° 2.271 de 07 de julho de 1997 - Dispõe sobre a contratação de serviços pela
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.
21.5 Resolução CREA n.ºde 218 de junho de 1973 - Discrimina atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
21.6 Decisão Normativa 059/1997 do CREA - Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas que
atuam nas atividades de planejamento, pesquisa, locação, perfuração, limpeza e manutenção de
poços tubulares para captação de água subterrânea e dá outras providências.
21.7 Resolução n.º 15 de 11 de janeiro de 2001 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos -
Dispõe sobre o cadastro de toda empresa que execute perfuração de poço tubular profundo junto
aos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e dá outras providências.
21.8 Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009 - Dispõe sobre a Anotação de
Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências.
21.9 NBR 12.212 - Projeto de poço para captação de água subterrânea;
21.10 NBR 12.244 - Construção de poço para captação de água subterrânea.
22.1 O serviço será recebido de acordo com a ordem de serviço emitida, devendo atender as
quantidades solicitadas e estar de acordo com as especificações exigidas no Projeto Básico e
anexo II deste Edital - Especificações do Projeto Básico e da execução dos serviços de
locação de poços, sendo recebido das seguintes formas:
22.1.1. Recebimento Provisório – após o término da construção do poço, e entrega do
Relatórios, análise físico-química e bacteriológica e amostras do poço.
23.1 – A presente licitação, no interesse do serviço público, poderá ter adiada a sua realização ou
transferida sua abertura para outro dia, mediante publicação no Diário Oficial da União e prévio
aviso às licitantes que adquiriram o Edital.
23.2 – Em nenhuma hipótese serão aceitas alegações de desatendimento às condições ou
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exigências deste Ato Convocatório, sob o argumento de ter sido praticado interpretação errônea
ou por pseudo-ausência de sua clareza.
23.3 – É facultado à Comissão de Licitação proceder em qualquer fase da licitação, diligências
destinadas a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada à inclusão posterior
de documento ou informação que deveria constar originalmente da proposta.
23.4 – As certidões apresentadas para atendimento às exigências de habilitação deverão ser
apresentadas dentro de seu prazo de validade, assim considerando o indicado em seu próprio
texto ou em ato normativo específico, restando definido que não havendo no corpo do
documento o prazo de validade e inexistindo norma especial que o fixe, somente serão admitidas
como válidas as certidões emitidas até 90 (noventa) dias antes da data designada para a sessão
inaugural do certame.
23.5 – Não havendo expediente na data marcada para a abertura da licitação de que trata o
presente Edital, fica a sessão adiada para o primeiro dia útil subseqüente, na mesma hora e local,
salvo comunicações previamente realizadas.
23.6 – O desatendimento de exigências formais, não essenciais, não importará no afastamento
da(s) licitante(s), desde que seja possível a aferição da sua qualificação e a exata compreensão da
sua proposta, durante a realização da sessão pública desta Concorrência.
23.7 – As normas que disciplinam esta licitação serão sempre interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da
Administração e a segurança da contratação.
23.8 – Quaisquer elementos, informações e/ou esclarecimentos relativos a esta licitação serão
prestados pela Comissão de Licitação, na Rua 83, no 179 – Setor Sul, na cidade de Goiânia-Go.
Telefones: 0XX62 3226 3050.
23.9 – A critério da FUNASA/CORE-GO, esta licitação poderá ter os seus quantitativos
reduzidos ou aumentados, de acordo com o artigo 65 da Lei No 8.666/93.
23.10 – Em nenhum momento poderá ser alterado o teor da documentação e propostas de preços
apresentadas, ou às mesmas anexas qualquer tipo de documento que importe em modificação de
seus termos originais.
23.11 – É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua
execução, qualquer que seja a sua origem.
23.12 – Os casos omissos e os que se tornarem controvertidos serão decididos no âmbito da
FUNASA/CORE-GO, pelo Coordenador Regional de Goiás da FUNASA/CORE-GO, com a
Divisão de Engenharia e responsáveis técnicos, à luz dos ditames legais pertinentes.
23.13 – Os documentos necessários à habilitação do presente Ato Convocatório, poderão ser
apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou
por servidor da Administração antes da realização da sessão de abertura desta licitação ou
publicação em órgão da imprensa oficial.
23.14 - A Comissão Permanente de Licitação, no interesse público, poderá relevar omissões
puramente formais, desde que não infrinja o princípio da vinculação ao instrumento
convocatório.
23.15 - A licitação não implica na obrigação de contratação por parte da Fundação Nacional de
Saúde. Até a assinatura do Contrato, poderá o adjudicatário ser excluído da licitação, sem direito
à indenização ou a ressarcimento e, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, caso a Fundação
Nacional de Saúde venha a ter conhecimento de qualquer fato ou circunstância superveniente ao
julgamento desta licitação que desabone sua idoneidade, capacidade financeira, técnica ou
administrativa.
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Comissão Permanente de Licitação
23.16 - Nenhuma indenização será devida aos licitantes pela elaboração e/ou apresentação de
quaisquer documentos relativos a presente licitação.
24.0 – DO FORO
24.1 - As questões decorrentes deste instrumento, que não possam ser dirimidas
administrativamente, serão processadas e julgadas na Justiça Federal, no Foro da Seção
Judiciária do Estado de Goiás Sub-Seção de Goiânia.
______________________________________
FERNANDO WILSON FRANCISCO
Presidente da Comissão de Licitação
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1. OBJETO
Contratação de empresa especializada para realização de serviços de perfuração de poços
tubulares profundos constando de:Serviço de perfuração e construção de poços tubulares
122(cento e vinte e dois)-poços tubulares profundos, tipo de projeto de poço misto e
parcialmente revestido, de profundidades variando entre 70 e 140 metros cada um, com
fornecimento de todos os serviços, materiais, insumos, ferramental de corte, necessário a
consecução do objeto.Manutenção com fornecimento de peças e operação de dois conjuntos de
perfuração roto-pneumáticos da Funasa e com equipamentos de perfuração e de apoio logístico
da empresa.Os serviços serão realizados nos Estado de Goiás, Mato Grosso – DSEI/Araguaia e
Tocantins.
2. DETALHAMENTO DO OBJETO
2.1. Os serviços incluem:
1.A construção dos poços utilizando dois conjuntos de equipamentos de
perfuração cada um composto de uma perfuratriz R1-H e um compressor
Chicago Pneumátic modelo 950 DPH, ambos sobre plataforma de
caminhão, incluindo operação manutenção insumos e todo material e
serviços necessários a construção dos poços conforme especificado;
2.A construção dos poços com equipamentos de perfuração da empresa
contratada incluindo operação manutenção insumos;;
3.O fornecimento de materiais, insumos e ferramental de corte para os
equipamentos da Funasa e equipamento próprio da Licitante vencedora;
4.O fornecimento de apoio logístico para transporte de equipes,
ferramental e insumos;
5.Serviços de manutenção corretiva e preventiva dos dois conjuntos de
perfuração rotopneumática, disponibilizados pela Funasa na forma
especificada
3. BASE LEGAL
3.1. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1.993 e suas alterações.
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
4.1. Atender as obrigações assumidas pela FUNASA no termo de Cooperação Técnica nº.
TCT/008/2009, que entre si celebram a Fundação Nacional de Saúde - FUNASA e o
Instituto de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, objetivando a implantação de
sistema de abastecimento de água para consumo humano em assentamentos rurais
regularizados, por meio de mútua cooperação técnica, constante da cláusula terceira - das
obrigações, constante das Letras do item I da Cláusula na região de suas respectivas
jurisdições; Órgãos Públicos Federais Estaduais e Municípios e obras de abastecimento
de água em reservas indígenas.
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Obrigações:
4.2.1 A FUNASA, por meio da sua Coordenação Regional de Goiás, caberá:
a) coordenar, técnica, política e administrativamente, as ações e serviços
objeto deste Termo de Cooperação, mediante Termo Aditivo específico,
com base em Plano de Trabalho que definirá as ações e os seus recursos
necessários;
b) prover, manter e garantir os recursos orçamentários e financeiros e
materiais necessários à execução das ações conveniadas de sua obrigação
– perfuração de poços nas localidades selecionadas em conformidade
com a priorização definida pelos partícipes;
c) elaborar projeto de captação em poço para produção de água para
consumo humano, conforme normas fixadas no Manual de Orientações
Técnicas para Apresentação de Sistemas de Abastecimento de água da
FUNASA;
d) executar obras de perfuração do poço de acordo com a priorização
definida pelos partícipes;
e) colaborar com a SR-04/INCRA na solução dos problemas inerentes à
consecução do objeto geral, viabilizando assessoria técnica;
f) examinar e aprovar os procedimentos técnicos necessários à
implantação dos projetos vinculados a este instrumento;
g) acompanhar, supervisionar e fiscalizar a execução das obras tratadas
na Cláusula Primeira; e
h) repassar para a SR-04/INCRA os dados relativos à execução das ações.
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ambiental, documentação técnica e administrativa necessária à
consecução das ações a serem conveniadas;
h) elaborar e implantar plano de sustentabilidade dos sistemas de
abastecimento de água construídos, adequados à realidade local; e
i) comprovar a titularidade da posse do terreno onde serão construídas as
obras, de acordo com o inciso IV do artigo 25, da Portaria Interministerial
n° 127, de 29.05.2008.
4.3. As obras visam dotar os assentamentos de água de boa qualidade para consumo
humano como meio de controle das doenças de veiculação hídrica, executadas tendo por
referência a metodologia, custos, especificações anexas e em consonância com as Normas
Técnicas Brasileiras vigentes.
4.4.1.na maior parte dos casos, a demanda de água pode ser facilmente atendida
por poços; os investimentos são inferiores àqueles da captação de mananciais de
superfície e os custos de operação e manutenção são mais baixos;
32
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4.6. São ações de engenharia passíveis de execução direta ou indireta pela FUNASA,
entre outras:
4.6.1. ações de saneamento e edificações de saúde em áreas indígenas –
visa à melhoria das condições sanitárias e ambientais das populações
indígenas, promovendo a instalação, operação e manutenção de sistemas
de abastecimento de água, a implantação de solução coletiva e/ou
individual para o destino adequado de dejetos e melhoria das condições
sanitárias das habitações, mediante: a construção de banheiros, de
privadas higiênicas, fossas sépticas, pias de cozinha, lavatórios, tanques,
filtros, reservatórios de água e etc.
4.6.2. construção de poços para abastecimento de água - tem por objetivo
a construção e recuperação de poços escavados e poços tubulares
profundos para abastecimento público de água; serviços e estudos de
hidrogeologia de interesse epidemiológicos e apoiar os estados e os
municípios nesta área, elaborando projetos e construindo poços com
equipes e equipamentos pertencentes à Funasa como também por
execução indireta, atuando em áreas indígenas, assentamentos rurais e
atendendo as urgências e emergências de saúde pública em áreas
carentes.
4.6.3. estudos e projetos - compreende a concepção e a elaboração de
estudos e projetos de engenharia, podendo ser executada diretamente
pelos técnicos da Funasa ou de empresas/instituições empresa
vencedoras.
5. DA CONTRATAÇÃO
5.2. Os equipamentos vinham sendo pouco utilizados apesar da grande demanda de poços
para atender as populações ainda não abastecidas de água pelas seguintes razões
principais:
5.2.1. O quadro de pessoal para operação de campo dos equipamentos é
atualmente insuficiente tendo em vista a extinção do cargo de mestre,
contramestre, artífice especializado e motorista que atuam nas funções de
sondadores, auxiliares de sondagem e mecânicos;
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5.3. Em contraponto, urge que se viabilize a utilização dos equipamentos para atender as
atribuições da Funasa relacionadas às áreas indígenas, comunidades quilombolas,
reservas extrativistas, assentamentos rurais, comunidades ribeirinhas, situações de
emergências epidemiológicas e calamidades públicas onde é preciso disponibilizar
capacidade operacional para atuação rápida direta e indireta com a colocação dos
equipamentos em condições de pronto-atendimento para as demandas o que não vinha
sendo feito devido à falta de pessoal técnico treinado para a operação dos equipamentos,
com prejuízo das populações carentes de abastecimento de água.
6.1. A contratação de empresa especializada para execução dos serviços é uma exigência
da Legislação em vigor. A perfuração de poços tubulares é uma atividade especializada,
conforme definido no Art. 9º da Resolução n.º 15 de 11 de janeiro de 2001 do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos:
Art. 9° Toda empresa que execute perfuração de poço tubular profundo
deverá ser cadastrada junto aos Conselhos Regionais de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia e órgãos estaduais de gestão de recursos
hídricos e apresentar as informações técnicas necessárias, semestralmente
e sempre que solicitado.
6.2. Os serviços deverão ser obrigatoriamente realizados por pessoa jurídica que atenda a
Decisão Normativa 059/1997do CREA que dispõe sobre a habilitação de Pessoas
Jurídicas para as atividades de planejamento, pesquisa, locação, perfuração, limpeza e
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manutenção de poços tubulares para captação de água subterrânea, Decisão abaixo
transcrita:
DECIDE:
1 - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços de
planejamento, pesquisa, locação, perfuração, limpeza e manutenção de
poços tubulares para captação de água subterrânea deverá proceder o
devido registro nos CREAs.
2 - A pessoa jurídica enquadrada no item 1 deverá indicar como
responsável técnico um profissional Geólogo ou Engenheiro de Minas.
2.1 - Poderão, ainda, responsabilizar-se tecnicamente pelas atividades
descritas no item 1. da presente Decisão Normativa, os profissionais com
atribuições constantes no Decreto nº 23.569/33, que comprovem ter
cursado disciplinas de caráter formativo pertinentes às mencionadas
atividades, sendo seu currículo escolar submetido à análise da Câmara
Especializada de Geologia e Minas.
6.2.1 Portanto os trabalhos serão realizados por empresa e pessoal especializados
previstos nos diplomas legais enunciados.
6.3. Conforme se extrai dos normativos acima citados a construção de poços para
explotação de água subterrânea é uma atividade de mineração onde as pesquisas
preliminares para se avaliar o grau de sucesso do empreendimento são realizadas por
meios indiretos sem acesso ao bem mineral que se quer quantificar. No caso a pesquisa
direta é feita com a perfuração quando se verifica os resultados da pesquisa indireta.
6.4. Foram adotados os procedimentos para prover o Projeto Básico de indicações vindas
de estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica do
empreendimento esta normatizada pela ABNT- NBR 12.212 Projeto de poço para
captação de água subterrânea atendidos com a realização previa, antes da construção de
poços, de estudos serviço de locação de poços por análise geológica, hidrogeológica e
geofísica e perfuração para se verificar os locais onde o empreendimento devera ser
realizado com maiores chances de sucesso.
6.5. Desta maneira o Projeto Básico foi elaborado de forma a atender ao item IX do Art. 6
da Lei 8.666 as letras de "a" a "f", quanto à solução adotada como a que melhor atende ao
interesse público e alcance do objeto e objetivo a ser alcançado de abastecer as
comunidades rurais e aldeias indígenas com água potável para consumo humano visando
fornecer os elementos e subsídios que possibilitem a construção dos poços e com isso
viabilizar a implantação de obras de infra-estrutura básica de Sistemas Simplificados de
Abastecimento de Água em atendimento ao art. 7o da Lei n o 8.666, de 21.06.93, e suas
alterações posteriores.
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da obra ou serviço, adoção de normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho
adequadas e mínimo impacto ambiental.
6.7. O projeto básico padrão de poço atende a 80% dos poços construídos e esta
compatível com a geologia do estado de Goiás e DSEI-Araguaia. O projeto executivo
será elaborado caso a caso após a etapa de perfuração, quando se terá todos os elementos
necessários para tal.
6.8. O projeto apresentado é de rápida construção não levando mais que dez dias para a
conclusão de cada objeto. Os impactos ambientais são mínimos e totalmente reversíveis
ao término do poço. Os insumos utilizados para a perfuração do poço – como o fluido de
perfuração - são de material biodegradável a base de compostos derivados da celulose.
6.10. A empresa deverá atender a todas as exigências legais, bem como arcar com as
taxas e licenças necessárias para execução da obra, quando for o caso.
6.11. A atividade não está relacionada no anexo I da Resolução CONAMA N° 237 de 19
de dezembro de 1997, portanto atividade não esta condicionada à obtenção de
licenciamento ambiental.
6.12. Por se tratar de obras de engenharia em subsuperfície, ressalvando-se os riscos de
sucesso com a ocorrência de poços improdutivos. O projeto básico foi elaborado
disponibilizando os meios e atendendo a protocolos de trabalhos consagrados e previstos
em normas, utilizando-se das melhores técnicas, disponíveis e adequadas para reduzir os
riscos ao mínimo.
6.13. A Funasa e a contratada não podem ser responsabilizadas pela ocorrência de poços
com vazões insuficientes ou com qualidade físico-química e bacteriológica impróprias
para o consumo humano por ser esta, como já dito, uma atividade de mineração em que
os resultados merecem comprovação o que só podem ser obtidas durante a perfuração do
poço (fase de pesquisa direta de subsuperficie).
6.14. Mesmo quando a vazão do poço ou a qualidade e quantidade da água não forem
satisfatórias, as despesas correspondentes aos serviços executados e aos materiais
aplicados serão contabilizadas por ser este um risco do contratante inerente à atividade de
mineração.
6.15. Outro poço poderá ser perfurado para a mesma comunidade, após reavaliação
técnica de sua viabilidade em função da analise dos poços perfurados, desde que se
constate que os parâmetros relativos à vazão e/ou aqueles inerentes à qualidade da água,
não atinjam aos limites adequados à sua utilização.
6.16. Considera-se vazão não satisfatória a quando for inferior a 1.500 l/h em poço
perfurado em rocha mista ou sedimentar. Por outra vertente, considera-se qualidade da
água não satisfatória quando os parâmetros encontrados forem incompatíveis com os
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parâmetros da legislação em vigor para consumo humano.
7. CARACTERIZAÇÃO DA LICITAÇÃO
7.2. TIPO: Menor preço global, nas condições definidas neste Termo de Referencia.
9. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
9.1. As despesas decorrentes dos serviços objeto do futuro contrato correrão a conta do
Orçamento Geral da União para o exercício de 2010 abaixo descriminados:
10. VIGÊNCIA
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11.1. O contrato poderá ser alterado na forma do artigo 65, parágrafo primeiro, da Lei
8.666/93, desde que, haja manifestação expressa, com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias.
12.2. Caso o Contrato venha a ser suspenso por ocorrência de motivo superveniente por
período indeterminado, a suspensão será comunicada à empresa vencedora pela Funasa.
Cessado o motivo que ocasionou a suspensão, à empresa vencedora será comunicada e o
cronograma prorrogado com o acréscimo do período em que esteve suspenso.
12.3. As Ordens de Serviço serão dadas por Etapas de I a XX, conforme Cronograma de
Execução Físico - Financeiro.
13. DA GARANTIA
13.1. Por se tratar de serviços que importa na entrega de bens pela Administração, dos
quais o contratado ficara depositário, e envolvendo serviços de alta complexidade técnica
a empresa vencedora apresentará a garantia correspondente a 05% (cinco por cento) do
valor total estimado deste Contrato, acrescido de R$ 1.400.000,00 (hum milhão e
quatrocentos mil reais) correspondente ao valor contabilizado dos bens, a título de
execução da obrigação, nos termos previstos no parágrafo 5° do art. 56 da Lei n.º.
8.666/93.
14.3. O valor total da Planilha Orçamentária foi estabelecido em função dos recursos
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orçamentários liberados. Os valores unitários foram obtidos a partir do SINAPI, planilha
de insumos e serviços sintético, de Fevereiro de 2010 e SANEAGO – Tabela de preços
para perfuração de poço tubular profundo, disponibilizado em site proprio baixado em
30.3.2010.
14.5. Deverão estar embutidos na planilha todos os custos para atendimento do objeto,
mesmo os omissos.
15.4 Apresentar um ou mais atestado(s) fornecidos por pessoa física ou jurídica de direito
público ou privado, devidamente registrado no sistema CREA/Confea constando o nome
da empresa e ao mesmo tempo a do Responsável Técnico indicado no item 15.3.
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demonstrando a execução de no mínimo 50 (cinquenta) poços de 70 a 140 metros de
profundidade.
15.6. Apresentar Declaração assinada pelo Responsável Legal da Empresa, de que sendo
vencedora providenciara a Anotação de Responsabilidade Técnica nos termos dos Art. Nº
2º, e 4º da Resolução CREA nº 1.025, de 30 de outubro de 2009 apresentando a Funasa
quando do recebimento da primeira Ordem de Serviço.
16.1. A Comissão Permanente de Licitação - CPL poderá solicitar parecer técnico para
auxiliar no julgamento dos documentos apresentados e com base no parecer poderá
inabilitar a(s) empresa(s) que não comprovem as exigências previstas para habilitação.
16.4. Todos os documentos acima devem ser apresentados em original ou cópia com
firma reconhecida constando o nome do ART pertencente ao quadro funcional da
empresa.
17.1. As propostas comerciais deverão conter alem dos documentos previstos em Lei os
seguintes sob pena de desclassificação:
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dos problemas a serem enfrentados durante a execução do contrato e que custos
propostos cobrirão quaisquer dificuldades decorrentes da localização dos serviços
e das dificuldades de operação.
18.1. Será pelo menor preço global obtido pela totalização da Planilha Orçamentária
ANEXO 2A.
18.2. Os valores de preços apresentados nos itens da planilha orçamentária são valores
máximos, a proposta vencedora devera atender aos requisitos do Art. 48 da Lei 8.666,
abaixo transcrito:
Art. 48. Serão desclassificadas:
I - as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da
licitação;
II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com
preços manifestamente inexeqüíveis, assim considerados aqueles que não
venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que
comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e
que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do
objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato
convocatório da licitação.
§ 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-se
manifestamente inexeqüíveis, no caso de licitações de menor preço para
obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam
inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50%
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(cinqüenta por cento) do valor orçado pela administração, ou
b) valor orçado pela administração.
§ 2º Dos licitantes classificados na forma do parágrafo anterior cujo
valor global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do
menor valor a que se referem às alíneas "a" e "b", será exigida, para a
assinatura do contrato, prestação de garantia adicional, dentre as
modalidades previstas no § 1º do art. 56, igual à diferença entre o
valor resultante do parágrafo anterior e o valor da correspondente
proposta.
§ 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as
propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos
licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova
documentação ou de outras propostas escoimadas das causas
referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste
prazo para três dias úteis.
18.3. Exemplo para escolha da proposta vencedora; (valor orçado pela administração –
R$ 200,00)
18.3.1 Cinco empresas participaram de uma Licitação apresentando as seguintes
propostas:
a) Empresa “X” – preço da obra R$ 180,00;
b) Empresa “Y” – preço da obra R$ 120,00 (proposta vencedora);
c) Empresa “Z” – preço da obra R$ 250,00 (desclassificada por apresentar preço
acima do valor orçado pela administração – R$ 200,00);
d) Empresa “M” – preço da obra R$ 80,00 (desclassificada por apresentar preço
inferior a 50% (cinqüenta por cento) do valor orçado pela administração – R$
200,00);
e) Empresa “S” – preço da obra R$ 190,00.
18.4. As propostas das Empresas “Z” e “M” não entrarão na composição do cálculo da
média aritmética.
18.5. Média aritmética dos valores das propostas das Empresas “X”, “Y” e “S”:
180 + 120 + 190 = 490 490/3 = 163,33;
Média aritmética R$ 163,33 (alínea “a” – menor valor);
Valor orçado pela administração R$ 200,00 (alínea “b”)
18.6. Preços manifestamente inexeqüíveis: X = 0,70 x 163,33 = 114,33 desclassificadas
as propostas com valores inferiores a R$ 114,33, considerados inexeqüíveis;
18.7. Propostas classificadas:
Empresas “X” (R$ 180,00), “Y” (R$ 120,00) e “S” (R$ 190,00);
Proposta vencedora: Empresa “Y” com R$ 120,00.
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do contrato e zelar pelo cumprimento do contrato atendendo ao art. 67 da Lei
8.666, nomeado por portaria pelo Coordenador Regional.
19.1.2. Cabe ao Fiscal do Contrato dirimir as dúvidas, arbitrar e fiscalizar os
serviços objeto do presente Contrato, podendo sustar, recusar, mandar refazer ou
trocar executar os serviços que estejam em desacordo com o solicitado, assistido e
subsidiado por auxiliares técnicos e auxiliares de campo.
19.1.3. O exercício da fiscalização não representa motivo para a contratada se
elidir da responsabilidade, inclusive perante terceiros pôr qualquer irregularidade
ou ainda resultante de imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de
material inadequado ou de qualidade inferior e na ocorrência desta, não implica
em co-responsabilidade da FUNASA ou de seus agentes e prepostos (art. 70, da
Lei n.º. 8.666/93 e suas alterações) e em nada diminuem as responsabilidades
únicas, integrais e exclusivas da Empresa vencedora por possíveis falhas
executivas e suas implicações, próximas ou remotas, perante o contrato, o Código
Civil, Lei das Licitações e outros instrumentos legais existentes.
19.1.4. Obrigatoriedade da contratada de manter preposto, um para cada equipe de
perfuração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do
contrato atendendo ao Art. 68 da Lei das Licitações. Este preposto na qualidade de
encarregado será o interlocutor entre Contratante e Contratado e indicado por
escrito pela Contratada, preferencialmente de nível superior.
19.1.5. A ausência do preposto no canteiro de obra implica em suspensão imediata
dos trabalhos. No caso das atividades de locação o preposto pode ser o próprio
técnico.
19.1.6. A fiscalização da FUNASA poderá rejeitar e solicitar a qualquer tempo à
substituição de funcionário da empresa vencedora, equipamento ou materiais que
considere inadequado ou não atenda as especificações.
19.1.7. Caso a fiscalização da FUNASA constate quaisquer ocorrências em
desacordo com as especificações de execução dos serviços deverá fazer imediato
registro no Diário de Obra e solicitar imediata previdência para a correção.
19.1.8. A Empresa é obrigada a afastar imediatamente do serviço e do canteiro de
obra qualquer funcionário julgado inconveniente pela Fiscalização, seja por má
conduta, incompetência que possa prejudicar a disciplina no canteiro de obra, a
segurança ou a boa execução dos serviços.
19.1.9. Cabe ao fiscal auxiliar de campo para subsidiar de informações o Fiscal do
Contrato acompanhando permanentemente a execução dos serviços das equipes
de sondagem.
19.1.10. A fiscalização de campo terá plena autoridade para ordenar a suspensão,
por não atendimento das especificações técnicas, das obras e serviços em
execução, parcialmente ou no todo, registrando no Diário de Obra da Equipe.
19.1.11. A fiscalização poderá rejeitar e solicitar a qualquer tempo à substituição
de quaisquer equipamentos, serviços e materiais, que não considere adequado ao
bom andamento da obra em desacordo com as especificações técnicas ou com as
normas vigentes.
19.1.12. A substituição dos materiais e equipamentos durante a realização da obra
só poderá ser efetuada pela empresa vencedora, mediante a autorização da
fiscalização da Funasa.
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19.1.13. No caso de desobediência a fiscalização o contrato será, a critério da
Funasa, rescindido unilateralmente, independente de notificação sendo devido à
contratada o pagamento dos serviços realizados e concluídos.
19.1.14. Não cabe a Funasa o pagamento de danos e indenizações resultante de
obrigações da contratada com terceiros, inclusive os trabalhistas.
19.1.15. Em qualquer dos casos os serviços poderão ser reiniciados, a critério da
Funasa, através de ordem específica da Fiscalização, dentro do prazo de execução
do contrato depois de sanadas as pendências.
19.1.16. As omissões dúvidas e arbitramentos serão resolvidas pelo Fiscal do
Contrato, ouvido as áreas técnicas.
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19.2.9. Assumir a responsabilidade por todas as providências e obrigações
estabelecidas na legislação específica de acidentes do trabalho quando, em
ocorrência da espécie, forem vítimas os seus empregados no desempenho dos
serviços ou em conexão com eles, ainda que acontecido em dependência da
Funasa.
19.2.10. Prestar total assistência e responder pelas despesas provenientes de
quaisquer acidentes em que sejam vítimas seus empregados e terceiros, quando
estes acontecerem na execução dos serviços objeto do contrato pactuado e
translado de equipamentos. Inclui-se nessas despesas às de hospitalização,
fúnebres e materiais. Responsabilizar-se pelo ressarcimento destas despesas,
cabendo à Contratada, se for o caso, descontar do empregado vítima ou causador
do acidente.
19.2.11. A Contratada deverá manter, em seu canteiro de obra, equipamento
contra incêndio em perfeito estado de funcionamento, dois por equipe, adequados
ao tipo e volume de serviço em execução, bem como manter funcionários
treinados no seu uso correto. Os equipamentos deverão ser revisados
periodicamente, de acordo com as instruções dos respectivos fabricantes. Esses
equipamentos deverão situar-se em locais visíveis, estrategicamente escolhidos e
com acesso permanentemente livre.
19.2.12 Em caso de incêndio, a Contratada terá por obrigação a prestação de
ajuda no controle e combate ao sinistro, independentemente de tal sinistro
envolver ou não os elementos relacionados com seu trabalho.
19.2.13. A empresa contratada será Fiel Depositário, nos termos da Lei, dos
equipamentos e materiais da Funasa sob sua guarda, constante do termo de
recebimento onde estão relacionados os materiais e equipamentos, estado de uso,
estado de conservação e numero de patrimônio ou de fabricação do equipamento,
assinado pela Comissão, designada por ato do Coordenador da FUNASA/CORE-
GO especialmente para este fim e pelos Representantes Legais da empresa
contratada.
19.2.14. A empresa vencedora receberá os materiais e equipamentos, através de
relação no termo de abertura do Livro de Ocorrências da Equipe de Sondagem,
assinada e carimbada pelos seus Representantes Legais, constando às observações
quanto o estado de conservação dos materiais e equipamentos recebidos.
19.2.15. Quando do encerramento do contrato será lavrado Termo de
Recebimento dos equipamentos materiais e ferramental nas mesmas condições,
ressalvados daqueles decorrentes do desgaste natural pelo uso, em condições
imediatas de trabalho, excluindo-se o ferramental de desgaste, bits e martelos
DTH que são de propriedade da empresa vencedora.
19.2.16. É de inteira e total responsabilidade dos danos causados ao patrimônio
da Funasa causado por terceiros e por ação ou omissão de seus empregados. A
empresa vencedora se responsabiliza contra roubo, acidentes, danos físicos e
materiais de qualquer natureza dos equipamentos inclusive contra terceiros.
19.2.17. Qualquer perda, ou dano sofrido no material, equipamento ou
instrumental entregue pela Funasa à empresa vencedora será avaliado pela
Fiscalização para efeito de reposição pela mesma no prazo máximo de 10(dez)
dias do registro da ocorrência no Diário de Obra, sob pena de rescisão do
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Contrato.
19.2.18. Não sendo cumprido o previsto no parágrafo anterior, o pagamento
devido pela perda ou estrago do material ou equipamento será descontado do
primeiro pagamento subseqüente ou na garantia contratual quando do final do
contrato.
19.2.19. É de responsabilidade da contratada as violações a direito de uso de
materiais, métodos ou processos de execução protegidos por marcas ou patentes,
arcando com indenizações, taxas e/ou comissões que forem devidas.
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de Normas Técnica – ABNT: Projeto de poço para captação de água subterrânea,
NBR 12.212 e Construção de poço para captação de água subterrânea, NBR
12.244, e as exigências constantes destas Especificações Técnicas.
19.4.7. Não poderão ser alegados, em hipótese alguma, como justificativa ou
defesa, por qualquer elemento do quadro de funcionários da contratada,
desconhecimento, incompreensão, dúvida, ou esquecimento das cláusulas e
condições do Contrato e seus documentos anexos.
19.4.8. Exibir, sempre que solicitado pela fiscalização da Funasa relação nominal
de seus empregados com a respectiva identificação, dando conhecimento prévio a
Funasa das alterações advindas de eventuais substituições, exclusões e inclusões.
19.4.9. Manter supervisor do quadro permanente da empresa, para acompanhar os
trabalhos de construção do poço de preferência geólogo residente, na qualidade de
responsável pela obra e de interlocutor perante a fiscalização da FUNASA
atendendo ao art.n.º 68 da Lei 8.666 LLCC e dar suporte logístico as operações de
campo.
19.4.10. Cada conjunto de perfuração deverá ser operado por equipe formada por
no mínimo, 01(um) sondador sênior, e 02(dois) sondadores auxiliares.
19.4.11. O sondador Sênior e seus dois auxiliares deverão ser habilitados para
dirigir caminhões da Funasa.
19.4.12. A empresa contratada devera disponibilizar por equipe de perfuração:
caminhão para transporte de insumos e ferramental de sondagem e veiculo
de apoio para o supervisor.
19.4.13. A empresa contratada deverá disponibilizar três equipes de perfuração
duas para operar os equipamentos da Funasa e uma com equipamento da empresa
contratada. Esta última a critério da Funasa.
19.4.14. As equipes de perfuração poderão operar juntas ou isoladas.
19.4.15. É vedado prestar qualquer informação os serviços a terceiros sem
autorização da Funasa.
19.4.16. Manter um sistema rígido de fiscalização, informando a Funasa sobre
toda e qualquer irregularidade constatada.
19.4.17. É de responsabilidade da contatada, a reparação os danos que ocorrerem
a bens móveis, imóveis e ao meio ambiente, resultantes dos serviços de
construção do poço tubular, causados por imperícia, imprudência ou negligência
na execução dos serviços.
19.4.18. Responder por violações a direito de uso de materiais, métodos ou
processos de execução protegidos por marcas ou patentes, arcando com
indenizações, taxas e/ou comissões que forem devidas.
19.4.19. Assumir responsabilidade pela execução dos serviços contratados perante
Funasa e terceiros, na forma da legislação em vigor, bem como por dano
resultante do mau procedimento, dolo ou culpa de empregados ou prepostos seus,
e ainda, pelo fiel cumprimento das leis e normas vigentes, mantendo a Funasa
isenta de qualquer penalidade e responsabilidade pela desobediência da legislação
em vigor por parte da Contratada ou de seus prepostos.
19.4.20. Ressarcir a Funasa ou a terceiros todos os ônus decorrentes de danos
causados por seus empregados devido à imperícia, imprudência e/ou negligência a
bens móveis e imóveis.
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19.4.21. Assumir inteira responsabilidade pelos danos causados ao patrimônio da
Funasa e de terceiros, por ação ou omissão de seus empregados no exercício das
atribuições previstas em contrato.
19.4.22. É responsabilidade da empresa vencedora a vigilância do canteiro de obra
24 (vinte e quatro) horas dia.
19.4.23. É por conta da empresa vencedora todo e qualquer pagamento de
serviços e taxas no canteiro de obra para realização do objeto, por exemplo:
fornecimento de energia elétrica, fornecimento de água.
19.4.24. Atender a todas as exigências legais, bem como arcar com as taxas
necessárias para execução da obra.
19.4.25. A contratada ficará obrigada a apresentar, mediante solicitação da Funasa,
mesmo depois da realização da obra, quaisquer documentos necessários ao
esclarecimento de dúvidas ou questões sobre o andamento dos serviços, materiais
ou equipamentos utilizados no poço ou sobre as características ou condições de
operação e manutenção.
19.4.26. A contratada não poderá interromper os serviços de campo por mais de
72 (setenta e duas) horas. A Fiscalização de campo anotará a ocorrência no Diário
de Obra e encaminhara ao Fiscal do Contrato para providências.
19.4.27. A empresa será considerada instalada e apta ao início dos serviços após a
fiscalização constatar na obra: a perfuratriz, equipamento, ferramental e materiais
com capacidade e em quantidades suficientes para assegurar a execução dos
trabalhos e do circuito para o fluido de perfuração com dimensões compatíveis
com a profundidade e diâmetro final do furo.
19.4.28. Refazer os serviços rejeitados pela fiscalização.
19.4.29. Manter o canteiro de obra permanentemente, limpo, e arrumado.
19.4.30. Remover e dar destino adequado dos sedimentos resultantes da
perfuração do poço tubular tais como: materiais utilizados, descarte do fluido de
perfuração e descarte da água do desenvolvimento e do teste de produção,
devendo reconstituir e limpar o terreno retirar o equipamento.
19.4.31. O “layout” do canteiro deverá ser organizado de comum acordo com a
fiscalização, devendo o manter na medida do possível manter o mesmo padrão de
organização.
19.4.32. O canteiro de obra deverá ser isolado com cones de sinalização e fita
listrada.
19.4.33. A contratada deverá atender a todas as exigências legais, bem como arcar
com as taxas necessárias à obtenção do licenciamento ambiental da obra.
19.4.34. A empresa vencedora é a única responsável pela segurança, guarda e
conservação dos equipamentos, materiais, ferramentas, ferramental de perfuração,
insumos, utensílios e proteção destes e das instalações das obras.
19.4.35. Os casos omissos serão resolvidos pelo Fiscal do Contrato e o
Representante da Contratada.
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acompanhado de orçamento, com prazo de execução, para a aprovação da fiscalização. A
fiscalização poderá exigir mais de um orçamento dependendo na natureza dos serviços.
20.2. O pagamento será feito de acordo com o contrato e em uma nota de serviços
independente do serviço de perfuração que sera em nota especifica.
20.4. Para os serviços de construção de poços sera emitida Ordens de Serviço por Etapa
conforme cronograma fisico-financeiro.
20.5. A Contratada terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos contar da data de recebimento
da primeira Ordem de Serviço para iniciar efetivamente os serviços.
20.6. Nenhuma nova Ordem de Serviço será dada, por tipo de serviço, enquanto não for
liquidadas as Ordens de Serviço concedidas anteriormente.
20.7. A apropriação das faturas de operação e construção de poços feito por serviço
medido demonstrado em planilha de apropriação de serviços e materiais, assinado pelo
Fiscal de Campo e Encarregado da Contratada.
20.8. O pagamento será feito na totalidade da Ordem de Serviço mediante a apresentação
e aprovação do Relatório Técnico do Poço, acordo com Especificações Técnicas dos
serviços de construção de poços.
20.9. O valor apropriado para pagamento de cada poço será aquele realmente aplicado na
construção do poço, multiplicado pelo valor unitário de cada item correspondente da
Planilha de Serviços com Aplicação de Materiais.
20.10. A contratada encaminhará nota fiscal dos serviços de construção do poço tubular
acompanhada de planilha demonstrativa dos serviços e materiais aplicados, por poço,
conforme modelo ANEXO V contendo coluna com as unidades, coluna com o valor
unitário, coluna com o quantitativo aplicado no poço e totalização assinado pelo
representante da Contratada e chancelado Fiscal de Campo da Funasa para pagamento.
20.11. Poço pronto é aquele construído testado com Relatório Técnico em conformidade
com as Especificações Técnicas e acompanhado de Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART.
20.12. O pagamento dos serviços de Manutenção Preventiva e Corretiva, será feito com a
emissão de Nota Fiscal de serviço incluindo todas as despeças de peças e materiais
aplicados, acompanhada de relatório demonstrativo dos serviços realizados, dos
materiais aplicados com cotação das mesmas dos respectivos orçamentos aprovados pela
fiscalização.
20.13. A Contratada devera apresentar a Fiscal/Fatura, ate o 5º (quinto) dia útil de cada
mês sem rasuras, acompanhada da Ordem de Serviço e dos documentos e dos
documentos necessários ao pagamento dos serviços acima listados devidamente atestada
pelo Fiscal de Campo.
20.14. Antes de efetuar o pagamento será verificada a regularidade da empresa junto ao
Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores – SICAF, mediante consulta “on line”,
cujo documento será anexado ao processo de pagamento.
20.15. As notas fiscais de serviços deverão indicar o número da Nota de Empenho, bem
como, Conta Corrente, Agência e Banco da empresa vencedora, para a emissão da
respectiva Ordem Bancária de Pagamento.
20.16. Os pagamentos poderão ser sustados pela Funasa, nos seguintes casos:
a)Inadimplemento de obrigações da Empresa vencedora para com a Funasa por
conta deste Termo;
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b)Erros ou vícios nas faturas, o que implicará na sua devolução, onde a mesma
deverá ser reapresentada com os erros ou vícios sanados.
20.17Caso seja verificada discrepância entre os quantitativos apresentados pela empresa
vencedora e aqueles verificados pela Fiscalização, o valor correspondente ao pagamento
será estornado no pagamento dos serviços.
1 - CONDIÇÕES GERAIS
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1.1 Executar todos os serviços de manutenção preventiva e corretiva, dos equipamentos,
substituindo peças, partes danificadas, serviços de laternagem, eliminando defeitos que
por ventura apresentarem nos equipamentos e veículos.
1.2. Os serviços de manutenção preventiva e corretiva são aqueles resultantes de defeitos
que impliquem em substituição de peças sejam elas adquiridas ou torneadas, incluindo as
trocas gerais de óleo lubrificante e filtro. Reapertos para retiradas de vazamento troca de
retentores, troca de gaxetas, complementos de óleo, lubrificação e lavagem do
equipamento, são por conta da contratada.
1.3. Os serviços de manutenção corretiva, bem como a substituição de peças e acessórios,
somente serão executados após autorização da Funasa, mediante a apresentação de
orçamento prévio, onde esteja discriminado o valor da mão-de-obra e o de peças e
acessórios fornecidos, bem como o tempo de serviço estimado.
1.4. A Fiscalização do Contrato poderá realizar antes de autorizar a sua execução pesquisa
com o objetivo de confrontar o orçamento apresentado pela empresa vencedora com os
preços e as condições praticados no mercado local e com os preços e tempos-padrão
constantes em tabelas próprias.
1.5. Toda atualização tecnológica de sondas e compressores e caminhões passam a ser
incorporadas ao equipamento, devendo ser entregue a Funasa quando da devolução do
equipamento.
1.6. A manutenção preventiva, corretiva, consertos, reparos necessários ao perfeito
funcionamento dos equipamentos devera ser realizada segundo os padrões determinados
nos manuais técnicos de cada fabricante dos equipamentos de maneira a mantê-los em
perfeitas condições operacional mecânica, hidráulica e elétrica, e ainda manter os
equipamentos limpos e de aspecto íntegro incluindo lataria e estofamentos.
1.7. Peças genuínas àquela fornecidas pelo fabricante do equipamento acondicionada em
embalagem personalizada deste e adquiridas nas suas revendas autorizadas.
1.8. Peças similares e de primeira linha àquela que possui a mesma qualidade da
originalmente utilizada na linha de montagem pelo fabricante ou recomendada por ele.
1.9. Peças genuínas podem ser adquiridas na assistência técnica autorizada do
equipamento em Goiânia. Caso não exista assistência técnica em Goiânia, poderá ser
cotado na assistência técnica ou representante do fabricante de outro local.
1.10. Nenhum pagamento é devido por translado de equipamento do campo para
conserto, e para despesas de locomoção e estadia de pessoal e transporte de peças.
1.11. Os casos omissos serão resolvidos pelo fiscal do contrato, após apresentação de
justificativa por escrito da Contratada.
1.12. Todo conserto e substituição de peça deveram ser anotados no Diário de Obra da
Equipe.
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Funasa decidir sobre a aplicação de peças similares.
2.2. Relação de numero de referência e descrição das principais peças que deverão ter
documento de aquisição genuína do fabricante:
4.1. Os serviços de manutenção preventiva e corretiva dos caminhões deverão ser feitos
em oficinas especializadas usando preferencialmente peças genuínas do fabricante ou
peças de primeira linha desde que autorizada pela fiscalização. Deverá ser realizada de
acordo com o manual de cada fabricante.
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ESPECIFICAÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE OPERAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS E CONSTRUÇÃO DE POÇOS
1 – OBJETIVO
1.1. Especificar os detalhes técnicos para construção de poço tubular para captação de
água subterrânea, destinada ao abastecimento público com fornecimento de insumos e
materiais necessários conforme Especificações para Execução dos Serviços – Projeto
Básico.
2 - PLACA DE OBRA
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3.9. O custo de combustível dos caminhões da Funasa de Goiânia ate a área de trabalho
prevista na Ordem de Serviço é por conta da Contratante, excluídas as de transporte
fluvial e ferroviário.
7.1. É por conta da contratada, a preparação dos acessos, plataforma de instalação dos
equipamentos e canteiro de obra.
7.2. Define-se por acessos a distância entre a rodovia principal, seja ela Federal, Estadual,
Municipal ou de fazenda até o local da locação.
7.3. O canteiro de obras deverá ser isolado com cavaletes unidos por fitas de advertência
para não permitir o acesso de pessoas desautorizadas e por medida de segurança para
evitar acidentes a terceiros.
7.4. A empresa será considerada instalada e apta ao início dos serviços após a fiscalização
constatar na obra: a instalação das perfuratrizes, equipamento ferramental e materiais, e a
presença de pessoal para a execução da obra.
8 - PROFUNDIDADE
8.1. A profundidade média de cada poço pode variar entre 70 (setenta) e 140 (cento e
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quarenta) metros, a depender das condições hidrogeológicas do local a ser verificada
durante os estudos de locação e perfuração da construção do poço.
8.2. Não será aceito alegação de problemas técnicos e geológicos para a não execução do
poço até as profundidades estabelecidas (máximas e mínimas), pela Fiscalização da
Funasa, devendo o poço ser rejeitado e nenhum pagamento feito por estes serviços.
9.1. Diâmetro de 12 1/4’’ na parte superior de solo, sedimentos friáveis e rocha cristalina
alterada.
9.2. Diâmetro 9 1/2’’ na parte superior de solo, sedimentos friáveis e rocha cristalina
alterada, quando não for prevista a colocação de filtro para captar água do lençol freático.
9.3 Diâmetro 8 1/2” em rocha para encaixe do revestimento e cimentação de pé. Esta
perfuração devera se prolongar por 1,5 (um e meio) metros na rocha sã, podendo a
critério da Fiscalização ser reduzido.
9.4. Diâmetro 6’’ no restante inferior do poço, em rocha sã, nas condições previstas no
item profundidade.
9.5. A perfuração na parte sedimentar deverá ser feita por sondagem rotativa com
circulação de lama exclusivamente com a utilização de fluido sintético de perfuração. A
viscosidade da lama devera estar acima de 40 segundos Marsh.
9.6. Durante a perfuração a ar com perfuratriz DTH deverá ser utilizado espumante tipo
“drill foam” ou “espumagel”.
9.7. Os insumos necessários aos trabalhos de perfuração estão incluídos nos custos de
perfuração da planilha orçamentária de serviços com aplicação de materiais.
11.1. As amostras do material perfurado deverão ser coletadas a cada 2 (dois) metros de
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profundidade na parte sedimentar, e intervalos de 5 (cinco) na parte de rochas cristalinas
ou sempre que ocorrer qualquer mudança litológica, de coloração do material ou na
velocidade de avanço da perfuração.
11.2. As amostras coletadas serão acondicionadas em sacos plásticos ou de pano,
etiquetados com as seguintes informações: número do poço, local, data, município,
localidade e número de ordem e intervalo amostrado. Deverá ser mantida no canteiro de
obra embalada e organizada em ordem crescente de profundidade a disposição da
fiscalização.
11.3. As amostras são de propriedade da Funasa e deverão ser entregues junto com os
documentos que compõem o relatório do poço.
12 - REVESTIMENTOS
12.1. Os poços serão parcialmente revestidos, no diâmetro de revestimento de diâmetro
nominal de 6’’ na parte revestida e 6” na parte não revestida de rocha.
12.2. Somente serão admitidos pela fiscalização tubos de revestimento e luvas novos.
12.3. A tubulação de revestimento deverá ser de materiais normatizados, específicos para
aplicação em poços tubulares para captação de água subterrânea, amparados por Normas
Técnicas específicas da Associação Brasileira de normas Técnicas - ABNT e em
conformidade com as especificações contidas na Planilha Orçamentária de Serviços com
Aplicação de Materiais.
12.4. Revestimento cego em tubos de aço carbono segundo Norma DIN 2440,
galvanizado com espessura de parede mínima de 4,25 (quatro vírgula vinte e cinco)
milímetros; aço carbono Schedule 20, com espessura de parede de 5 ( cinco ) milímetros.
12.5. Os revestimentos ranhurados – filtros - serão do tipo NOLD de aço galvanizado
1020 com espessura de parede de 4,85 (quatro vírgula oitenta e cinco) milímetros e
abertura de 0,75 mm.
12.6. A empresa vencedora deverá disponibilizar barras de revestimento liso e de filtros
de tamanhos variados para permitir que as roscas fiquem na terminação da boca do poço.
12.7. A colocação da coluna de revestimento deve obedecer a condições especiais, de
modo a evitar ocorrência de deformações ou ruptura de material que possam
comprometer a sua finalidade ou dificultar a instalação dos equipamentos, garantindo a
sua perfeita verticalidade.
12.8. Recomendam-se a colocação de uma guia centralizadora próxima a base do
revestimento e outra próxima da boca do poço para garantir a verticalidade do poço.
12.9. A colocação de filtros só será admitida em profundidades superiores a 20 (vinte)
metros, caso as condições hidrogeológicas assim o indique.
13- PRÉ-FILTRO
13.1. Quando for prevista a colocação de filtro será obrigatória à colocação do pré-filtro
ate a profundidade de 10 (dez) metros da superfície de terreno;
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13.2. O pré-filtro deverá ser de areia usinada com composição de 95% de grãos de
quartzo, com diâmetro variando de 1 a 3 mm, grãos arredondados, coeficiente de
uniformidade abaixo de 2,5 diâmetro efetivo de 90% e fator de Krumbrain, arredondado.
13.3. Estima-se o consumo de 60 litros de pré-filtro / metro linear de poço.
14 - CIMENTAÇÃO DE PÉ DO POÇO
14.1. Deverá ser realizada após a perfuração do capeamento sedimentar na união entre a
parte revestida e não revestida do poço e para isolar aqüíferos indesejáveis e infiltrações
de águas residuárias.
14.2. Este procedimento devera ser adotado nos poços sem colocação de filtros e com
colocação de filtro.
14.3. A cimentação de pé do poço constitui-se na injeção de pasta de cimento, traço 1:1
por tubulação independente colocado por dentro do revestimento.
14.4. A pasta de cimento deverá ser elaborada com 1 (um ) saco de cimento portland CP-
320 adicionando-se 30 ( trinta ) litros de água para fornecer o total de 40 ( quarenta )
litros de calda por saco de cimento.
14.5. O volume apropriado para pagamento será medido pelo numero de sacos de
cimento utilizado multiplicado por 40.
14.6. Deverá ter tempo de espera de 24 (vinte e quatro) horas antes de serem retomados
os trabalhos. Estima-se consumo de 0,24 m³ / poço.
16.1. Laje de concreto (traço 3:1), com dimensões de 1,5(um e meio) metros de lado,
envolvendo o tubo de revestimento e acabamento com cimento queimado.
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16.2. A laje deverá ter declividade de 2% (dois por cento), do poço para a borda e um
ressalto periférico de 15 (quinze) centímetros sobre a superfície do terreno.
16.3. A laje devera conter impressa, no cimento, o nome da FUNASA, da empresa
vencedora; os valores de NE, ND, Q, P e data de conclusão.
17.1. Deverá ser de 0,60 (sessenta centimetros) de metro acima da laje de proteção
sanitária podendo ser aumentada a critério da fiscalização dependendo das conveniências
locais relativas à proteção do poço como inundações, ou qualquer outra que justifique
este aumento.
17.2. A altura da boca do poço deverá ser descontada da profundidade do poço e sua
altura especificada no Relatório do Poço. Será pago o valor do revestimento.
17.3. Depois de concluídas todas as etapas de construção, deverá ser colocada tampa de
proteção na boca do poço. A tampa deve ser com chapa soldada ou tampa rosqueável,
seguida da colocação de cápsula metálica, ancorada na laje de proteção, 0,20 metros mais
elevada do que a boca do poço, confeccionada em tubo metálico de 8” de diâmetro e
pintada de azul.
18 – DESENVOLVIMENTO
18.1. Desenvolvimento do poço deverá ser feito com aplicação do sistema “air-lift” e
caso necessário utilizando-se os métodos mecânicos.
18.2. O procedimento deverá servir como indicativo de produção do poço, para subsidiar
o teste de produção.
18.3. O desenvolvimento deverá ser precedido com a aplicação de dispersantes químicos
a base de polifosfatos na dosagem indicada pelo fabricante.
18.4. O produto deverá ser diluído em um tonel com água antes de ser lançado
pela boca do poço.
18.5. Após lançamento do produto, realizar o fervilhamento do poço usando compressor
durante o tempo 1 (uma) hora para penetração do produto no pré-filtro e paredes da
formação.
18.6. Em seguida observar um tempo de repouso de 3(três) a 6 (seis) horas e repetir a
operação.
18.7. Após a segunda operação de fervilhamento bombear o poço durante 12 (doze) horas
com o compressor.
18.8. O injetor deverá ficar a pelo menos 6 (seis metros) acima das seções de filtros no
caso de poços mistos e abaixo da fenda mais inferior do poço no caso de poços sem
filtros.
18.9. O poço será considerado desenvolvido quando a água estiver sem pedriscos,
turbidez inferior a 1,0 Ut, e produção de areia inferior a 10 mg /l (dez miligramas) de
água.
18.10. Somente será pago 12 horas por poço para o item desenvolvimento. Não será pago
nenhum valor a mais caso seja necessário maior tempo de desenvolvimento.
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19 - TESTE DE PRODUÇÃO
20 - TESTE DE RECUPERAÇÃO
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20.2. O procedimento do teste de recuperação consiste na medida do tempo para que o
poço volte ao nível estático original ou próximo deste.
20.3. O resultado do teste de recuperação deverá ser apresentado com o preenchimento da
planilha modelo Funasa.
20.4. O teste de recuperação será dado como concluído quando o nível d’água retornar à
posição original ou próxima do nível estático inicial.
21.1. O poço está no vertical quando seu eixo coincide com a linha vertical que passa
pelo centro da boca do poço. Alinhado quando seu eixo é uma reta.
21.2. O teste constará da descida pelo poço livremente sem tocar nas paredes até 24
metros abaixo do nível dinâmico do poço de uma haste rígida com 5 ¾ ’’ (cinco e três
quartos) de polegadas de diâmetro, e 6 (seis) metros de comprimento.
21.3. Caso seja verificada alguma das ocorrências acima a empresa vencedora deverá
corrigir imediatamente.
21.4. Nenhum pagamento será realizado por estes serviços de regularização da
verticalidade e do alinhamento do poço.
22.1. Após inteiramente construído, o poço deverá ser completamente limpo retirando-se
todos os materiais estranhos, inclusive ferramentas, madeiras, cordas, fragmentos de
qualquer natureza, cimento, óleo, graxa, tinta de vedação ou espuma da área do canteiro
de obra.
22.2. Em seguida, o poço, deverá ser desinfetado com solução de cloro.
23.3. A desinfecção deverá ser feita com solução de cloro que permita se um teor residual
de 5 ppm de cloro livre em todas as partes do poço, com repouso mínimo de 2 horas.
24 - DIÁRIO DE OBRA
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24.1. O Diário de Obra, um para cada equipe será fornecido e mantido pela empresa
contratada, rubricado por ela e pela Fiscalização diariamente, em livro próprio fornecido
pela contratada.
24.2. O Diário de Obra deverá, a qualquer tempo, permitir a reconstituição dos fatos
relevantes ocorridos com os equipamentos e obras de construção de poços e aqueles que
tenham influenciado de alguma forma o andamento ou execução dos serviços.
24.3. O Diário de Obra ao inicio de cada dia deverá conter as anotações de horimetro e
velocímetro dos equipamentos, descrição dos serviços realizados, materiais aplicados no
poço e formações atravessadas e outras que a fiscalização e a contratada julgar pertinente.
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i) Não entrega dos documentos que fazem parte do Relatório Técnico do Poço, da
Anotação de Responsabilidade Técnica do poço;
j) Boletim de análise físico-químico e bacteriológico, assinado e carimbado pelo
responsável técnico.
28.1. A empresa vencedora é responsável pela garantia integral dos serviços realizados
especialmente pela qualidade dos materiais empregados contra defeitos de qualidade dos
tubos de revestimento e filtros, vazamento nas luvas, em soldas e cimentações
ocasionando infiltrações no poço de águas contaminadas e túrbidas nos termos do art.nº.
69 da Lei das Licitações.
28.2. Caso ocorra qualquer um destas ocorrências durante o período de Recebimento
Definitivo e Recebimento Provisório o poço deverá ser a critério da fiscalização refeito
ao lado do poço impugnado.
28.3. Nenhum pagamento será feito à empresa vencedora pela reposição do poço.
28.4. O poço refeito deverá ser construído obedecendo às mesmas especificações do poço
impugnado.
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MATERIAIS
8 Fornecimento e instalação de tubo de aço carbono galvanizado, DIN 2440, metro 4.758,00 170,00 808.860,00
esp de parede de 4.25 mmm, DN 6".
Fornecimento e instalação de tubo de aço carbono galvanizado, DIN 2440,
9 espessura de parede de 4.85 mm, tipo Nold, abertura das ranhuras de metro* 122,00 180,00 21.960,00
0,75mm DN 6".
10 Fornecimento e instalação de pré-filtro de areia selecionada, granulometria de tonelada* 122,00 750,00 91.500,00
1 mm a 2mm.
11 Cimentação de pé com calda de cimento, traço 1:1 metro³ 122,00 600,00 73.200,00
12 Cimentação do espaço anelar e de proteção sanitária, com argamassa traço metro³ 344,00 432,00 148.608,00
3:1.
13 unidade 122,00 150,00 18.300,00
Fornecimento de tampa do poço e cápsula de proteção.
14 Desenvolvimento com compressor. hora* 1.464,00 50,00 73.200,00
15 Fornecimento e aplicação de dispersantes quimicos. quilo 610,00 10,00 6.100,00
16 Teste de produção com bomba submersa. hora* 2.928,00 60,00 175.680,00
17 Lage de proteção de 1,5 x 1,5 metros de lado. unidade 122,00 200,00 24.400,00
18 Desinfecção. serviço 122,00 300,00 36.600,00
19 Coleta e análise fisico-química. uidade 122,00 300,00 36.600,00
20 Coleta e análise bacteriológica. unidade 122,00 300,00 36.600,00
Total 1 R$ 3.276.220.,00
Serviços de manutenção com fornecimento de
21 peças e acessorios para os equipamentos da serviço Total 2 R$ 1.000.000,00
FUNASA.
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DEFINIÇÃO: administração central é um dos componentes das despesas Indiretas e a obtenção de seus dados e a sua comprovação
pode ser feita através de demonstrações contábeis e financeiras constantes do balanço anual da empresa.
RATEIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
DEFINIÇÃO: rateio é a parcela de despesa da administração central, debitada a determinada obra segundo os critérios estabelecidos
pela direção da empresa.
DESPESAS ESPECIFICAS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
DEFINIÇÃO: são despesas claramente definidas para atender determinadas obras pagas total ou parcialmente pela administração
central.
TAXA DE RISCO DO EMPREENDIMENTO
DEFINIÇÃO : Taxa se aplica para empreitadas por preço unitário, preço fixo, global ou Integral, para cobrir eventuais incertezas
decorrentes de omissão de serviços, quantitativos irrealistas ou insuficientes, projetos mal feitos ou indefinidos, especificações
deficientes, inexistência de sondagem do terreno, etc.
CUSTO FINANCEIRO
DEFINIÇÃO: O custo financeiro, é paga para pagamentos à prazo e compreende, uma parte pela perda monetária decorrente da
defasagem entre a data do efetivo desembolso e a data da receita correspondente e a outra parte, de juros correspondentes ao
financiamento da obra paga pelo executor.
TRIBUTOS FEDERAIS
DEFINIÇÃO: tributos cobrados pela prestação de serviços no local de execução da obra ou de serviço - PIS, CONFINS.
TRIBUTO MUNICIPAL – ISS
DEFINIÇÃO: tributo municipal cobrado pela prestação de serviços no local de execução da obra ou de serviço- ISS.
TAXA DE COMERCIALIZAÇÃO
DEFINIÇÃO: É o resultado de todos os gastos não computados como custos diretos ou indiretos, referentes a comercialização do
produto mais as reservas de contingência ocorridas num determinado período dividido pelo faturamento global no mesmo período.
LUCRO OU BENEFÍCIO
DEFINIÇÃO: Lucro ou Benefício é uma parcela destinada a remunerar, o custo de oportunidade do capital aplicado, capacidade
administrativa, gerencial e tecnológico adquirida ao longo de anos de experiência no ramo, responsabilidade pela administração do
contrato e condução da obra através da estrutura organizacional da empresa e investimentos na formação profissional do seu pessoal e
criar a capacidade de reinvestir no próprio negócio.
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ANEXO V - DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO
DECLARAÇÃO
Local e data
_______________________________________
Nome e número da Identidade do Declarante
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ANEXO VI - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO ART. 7º, XXXIII.
DECLARAÇÃO
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ANEXO VII - MODELO DE DECLARAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Local, de de 2010.
___________________________________________________
(Nome, e assinatura do Responsável Legal da empresa licitante)
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ANEXO VIII - MINUTA DE CONTRATO Nº /2010
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Por se tratar de contrato que importe na entrega de bens pela Administração, dos quais a
Contratada ficara fiel depositária de bens patrimoniais da FUNASA, e envolvendo serviços de
alta complexidade técnica, a Contratada apresentará a garantia correspondente a 5% (cinco por
cento) do valor total deste Contrato, acrescido o valor de R$ 1.400.000,00 (um milhão e
quatrocentos mil reais, correspondente ao valor contabilizado dos bens, a título de execução da
obrigação, nos termos previsto no parágrafo 5º do art. 56 da Lei n.º. 8.666/93.
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O Cronograma de Execução Físico – Financeiro elaborado pela DIESP, consta nos autos
do processo, como anexo do Projeto Básico, podendo ser alterado de acordo com as Ordens de
execução dos serviços.
Subclausula Segunda - Caso o Contrato venha a ser suspenso por ocorrência de motivo
superveniente por período indeterminado, a suspensão será comunicada à empresa vencedora
pela Funasa. Cessado o motivo que ocasionou a suspensão, à empresa vencedora será
comunicada e o cronograma prorrogado com o acréscimo do período em que esteve suspenso.
Subclasula Terceira - As Ordens de Serviço serão dadas por Etapas de I a XX, conforme
Cronograma de Execução Físico - Financeiro.
O pagamento será efetuado no prazo 10 (dias) dias, a contar da conclusão de cada Ordem
de Serviço, e apresentação pela Contratada, a FUNASA/CORE-GO, da respectiva fatura, que
devera estar atestada pela fiscalização.
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b) O pagamento será feito de acordo com o contrato e em uma nota de serviços
independente do serviço de perfuração que sera em nota especifica.
c) O pagamento dos serviços de Manutenção Preventiva e Corretiva, será feito com a
emissão de Nota Fiscal de serviço incluindo todas as despesas de peças e materiais
aplicados, acompanhada de relatório demonstrativo dos serviços realizados, dos materiais
aplicados com cotação das mesmas dos respectivos orçamentos aprovados pela fiscalização.
V. Se a Contratada for regularmente inscrita no Sistema Integrado de Pagamento de
Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte
(Simples), nos termos da Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996, não sofrerá a retenção
tributária. No entanto, o pagamento ficará condicionado à apresentação da declaração
constante do anexo IV da Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004;
VI. Quando da ocorrência de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente
pela Administração, o valor devido deverá ser acrescido de atualização financeira, e sua
apuração se fará desde a data de seu vencimento até a data do efetivo pagamento, em que
os juros de mora serão calculados à taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis
por cento) ao ano, mediante aplicação das seguintes formulas, conforme IN-03/09:
I = (TX/100)
365
EM = I x N x VP, onde:
I = Índice de atualização financeira;
TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela em atraso.
VII. Na hipótese de pagamento de juros de mora e demais encargos por atraso, os autos devem
ser instruídos com as justificativas e motivos, e ser submetidos à apreciação da
autoridade superior competente, que adotará as providências para verificar se é ou não
caso de apuração de responsabilidade, identificação dos envolvidos e imputação de ônus
a quem deu causa.
VIII. Antes de efetuar o pagamento será verificada a regularidade da Contratada junto ao
Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores – SICAF, mediante consulta “on line”,
cujo documento será anexado ao processo de pagamento.
IX. Os pagamentos poderão ser sustados pela FUNASA, nos seguintes casos:
a) Inadimplemento de obrigações da Contratada para com a FUNASA por conta do
Contrato;
b) Erros ou vícios nas faturas, o que implicará na sua devolução, onde a mesma deverá ser
reapresentada com os erros ou vícios sanados.
X. Verificada pela fiscalização a conformidade do boletim de medição das obras e serviços
realmente executados, e materiais fornecidos e assentados, a Contratada apresentará as
faturas referentes ao valor pertinente, a preços iniciais do contrato.
XI. As faturas somente serão liberadas para pagamento depois de aprovadas pela
Fiscalização, e deverão estar isentas de erros ou omissões, sem o que serão, de forma
imediata, devolvidas à Contratada para correções, não se alterando a data de
adimplemento da obrigação como dantes referido.
75
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XII. Nenhum pagamento será efetuado à Contratada enquanto pendente de liquidação
qualquer obrigação financeira que lhe haja sido imposta em virtude de penalidade ou
inadimplência.
XIII. Para realização dos serviços de Perfuração dos Poços a Contratada recebera Ordem de
Serviço específica, conforme modelo padrão Funasa assinado pelo Coordenador
Regional.
a) A Ordem de Serviço será emitida por etapa conforme cronograma físico - financeiro.
Subcláusula Primeira - Cabe ao Fiscal deste Contrato dirimir as dúvidas, arbitrar e fiscalizar os
serviços objeto do presente Contrato podendo sustar, recusar, mandar refazer ou trocar executar
os serviços que estejam em desacordo com o solicitado, assistido e subsidiado por auxiliares
técnicos e auxiliares de campo;
Subcláusula Segunda - O exercício da fiscalização não excluí nem reduz a responsabilidade da
Contratada, inclusive perante terceiros pôr qualquer irregularidade ou ainda resultante de
imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material inadequado ou de qualidade
inferior e na ocorrência desta, não implica em co-responsabilidade da FUNASA ou de seus
agentes e prepostos (art. 70, da Lei n.º. 8.666/93 e suas alterações) e em nada diminuem as
responsabilidades únicas, integrais e exclusivas da Contratada por possíveis falhas executivas e
suas implicações, próximas ou remotas, perante o contrato, o Código Civil, Lei das Licitações e
outros instrumentos legais existentes;
Subcláusula Terceira - Obrigatoriedade da contratada de manter preposto, um para cada equipe
de perfuração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato atendendo
ao Art. 68 da Lei das Licitações. Este preposto na qualidade de encarregado será o interlocutor
entre FUNASA e Contratado e indicado por escrito pela Contratada, preferencialmente de nível
superior;
Subcláusula Quarta - A ausência do preposto no canteiro de obra implica em suspensão
imediata dos trabalhos. No caso das atividades de locação o preposto pode ser o próprio técnico;
Subcláusula Quinta - A fiscalização da FUNASA poderá rejeitar e solicitar a qualquer tempo à
substituição de funcionário da Contratada, equipamento ou materiais que não considere
adequado ou que não atenda as especificações;
Subcláusula Sexta - Caso a fiscalização da FUNASA constate quaisquer ocorrências em
desacordo com as especificações de execução dos serviços deverá fazer imediato registro no
Diário de Obra e solicitar imediata previdência para a correção;
Subcláusula Sétima - A Contratada é obrigada a afastar imediatamente do serviço e do canteiro
de obra qualquer funcionário julgado inconveniente pela Fiscalização, seja por má conduta,
incompetência que possa prejudicar a disciplina no canteiro de obra, a segurança ou a boa
execução dos serviços;
Subcláusula Oitava - Cabe ao fiscal auxiliar de campo para subsidiar de informações o Fiscal
do Contrato acompanhando permanentemente a execução dos serviços das equipes de sondagem;
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Subcláusula Nona - A fiscalização de campo terá plena autoridade para ordenar a suspensão, por
não atendimento das especificações técnicas, das obras e serviços em execução, parcialmente ou
no todo, registrando no Diário de Obra da Equipe;
Subcláusula Décima - A fiscalização poderá rejeitar e solicitar a qualquer tempo à substituição
de quaisquer equipamentos, serviços e materiais, que não considere adequado ao bom andamento
da obra em desacordo com as especificações técnicas ou com as normas vigentes;
Subcláusula Décima Primeira - A substituição dos materiais e equipamentos durante a
realização da obra só poderá ser efetuada pela Contratada, mediante a autorização da fiscalização
da FUNASA;
Subcláusula Décima Segunda - No caso de desobediência a fiscalização o contrato será, a
critério da FUNASA, rescindido unilateralmente, independente de notificação sendo devido à
contratada o pagamento dos serviços realizados e concluídos não cabendo a FUNASA os ônus
advindos de qualquer dano ou indenizações resultantes de obrigações com terceiros, inclusive os
trabalhistas;
Subcláusula Décima Terceira - Em qualquer dos casos, o serviço poderá ser reiniciados, a
critério da FUNASA, através de ordem específica da Fiscalização, dentro do prazo de execução
do contrato depois de sanadas as pendências;
Subcláusula Décima Quarta – As omissões, duvidas e arbitramentos serão resolvidos pelo
Fiscal do Contrato, ouvindo as áreas técnicas.
Este Contrato deverá ser fielmente executado pelas partes, nos termos da legislação
vigente, as quais se obrigam a obedecer as seguintes normas:
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18. Não sendo cumprido o previsto no parágrafo anterior, o pagamento devido pela perda ou
estrago do material ou equipamento será descontado do primeiro pagamento subsequente ou na
garantia contratual quando do final do contrato.
19. Responder por violações a direito de uso de materiais, métodos ou processos de execução
protegidos por marcas ou patentes, arcando com indenizações, taxas e/ou comissões que forem
devidas.
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f) Outros trabalhos pertinentes à operação e manutenção de máquinas, equipamentos e veículos
pesados de perfuração de poços e a consecução do seu objeto, inclusive os caminhões que
servem de plataforma de transporte das sondas e compressores.
4. A execução dos serviços iniciais de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos para
por em operação devera ser realizada em Goiânia. As demais poderão ser realizadas nos locais
onde o equipamento estiver operando ou centros próximos, ressalvandos os casos especiais e
justificados a critério do Fiscal de Contrato da Funasa.
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Funasa.
12. A Contratada devera disponibilizar por equipe de perfuração: caminhão para transporte de
insumos e ferramental de sondagem e veiculo de apoio para o supervisor.
13. A empresa contratada deverá disponibilizar três equipes de perfuração duas para operar os
equipamentos da Funasa e uma com equipamento da empresa contratada. Esta última a critério
da Funasa.
14. As equipes de perfuração poderão operar juntas ou isoladas.
15. É vedado prestar qualquer informação os serviços a terceiros sem autorização da Funasa.
16. Manter um sistema rígido de fiscalização, informando a Funasa sobre toda e qualquer
irregularidade constatada.
17. É de responsabilidade da contatada, a reparação os danos que ocorrerem a bens móveis,
imóveis e ao meio ambiente, resultantes dos serviços de construção do poço tubular, causados
por imperícia, imprudência ou negligência na execução dos serviços.
18. Responder por violações a direito de uso de materiais, métodos ou processos de execução
protegidos por marcas ou patentes, arcando com indenizações, taxas e/ou comissões que forem
devidas.
19. Assumir responsabilidade pela execução dos serviços contratados perante Funasa e terceiros,
na forma da legislação em vigor, bem como por dano resultante do mau procedimento, dolo ou
culpa de empregados ou prepostos seus, e ainda, pelo fiel cumprimento das leis e normas
vigentes, mantendo a Funasa isenta de qualquer penalidade e responsabilidade pela
desobediência da legislação em vigor por parte da Contratada ou de seus prepostos.
20. Ressarcir a Funasa ou a terceiros todos os ônus decorrentes de danos causados por seus
empregados devido à imperícia, imprudência e/ou negligência a bens móveis e imóveis.
21. Assumir inteira responsabilidade pelos danos causados ao patrimônio da Funasa e de
terceiros, por ação ou omissão de seus empregados no exercício das atribuições previstas em
contrato.
22. É responsabilidade da empresa vencedora a vigilância do canteiro de obra 24 (vinte e quatro)
horas dia.
23. É por conta da empresa vencedora todo e qualquer pagamento de serviços e taxas no canteiro
de obra para realização do objeto, por exemplo: fornecimento de energia elétrica, fornecimento
de água.
24. Atender a todas as exigências legais, bem como arcar com as taxas necessárias para execução
da obra.
25. A contratada ficará obrigada a apresentar, mediante solicitação da Funasa, mesmo depois da
realização da obra, quaisquer documentos necessários ao esclarecimento de dúvidas ou questões
sobre o andamento dos serviços, materiais ou equipamentos utilizados no poço ou sobre as
características ou condições de operação e manutenção.
26. A contratada não poderá interromper os serviços de campo por mais de 72 (setenta e duas)
horas. A Fiscalização de campo anotará a ocorrência no Diário de Obra e encaminhara ao Fiscal
do Contrato para providências.
27. A empresa será considerada instalada e apta ao início dos serviços após a fiscalização
constatar na obra: a perfuratriz, equipamento, ferramental e materiais com capacidade e em
quantidades suficientes para assegurar a execução dos trabalhos e do circuito para o fluido de
perfuração com dimensões compatíveis com a profundidade e diâmetro final do furo.
28. Refazer os serviços rejeitados pela fiscalização.
29. Manter o canteiro de obra permanentemente, limpo, e arrumado.
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30. Remover e dar destino adequado dos sedimentos resultantes da perfuração do poço tubular
tais como: materiais utilizados, descarte do fluido de perfuração e descarte da água do
desenvolvimento e do teste de produção, devendo reconstituir e limpar o terreno retirar o
equipamento.
31. O “layout” do canteiro deverá ser organizado de comum acordo com a fiscalização, devendo
o manter na medida do possível manter o mesmo padrão de organização.
32. O canteiro de obra deverá ser isolado com cones de sinalização e fita listrada.
33. A contratada deverá atender a todas as exigências legais, bem como arcar com as taxas
necessárias à obtenção do licenciamento ambiental da obra.
34. A empresa vencedora é a única responsável pela segurança, guarda e conservação dos
equipamentos, materiais, ferramentas, ferramental de perfuração, insumos, utensílios e proteção
destes e das instalações das obras.
35. Os casos omissos serão resolvidos pelo Fiscal do Contrato e o Representante da Contratada.
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suporte logístico as operações de campo.
11.Cada conjunto de perfuração deverá ser operado por equipe formada por no mínimo, 01(um)
sondador sênior, e 02(dois) sondadores auxiliares.
12. O sondador Sênior e seus dois auxiliares deverão ser habilitados para dirigir caminhões da
FUNASA.
13. A Contratada devera disponibilizar por equipe de perfuração: caminhão para transporte de
insumos e ferramental de sondagem e veiculo de apoio para o supervisor.
14. A Contratada deverá disponibilizar três equipes de perfuração duas para operar os
equipamentos da FUNASA e uma com equipamento da Contratada. Esta última a critério da
FUNASA.
15. As equipes de perfuração poderão operar juntas ou isoladas.
16. É vedado prestar qualquer informação os serviços a terceiros sem autorização da FUNASA.
17. Manter um sistema rígido de fiscalização, informando a FUNASA sobre toda e qualquer
irregularidade constatada.
18.É de responsabilidade da contatada, a reparação os danos que ocorrerem a bens móveis,
imóveis e ao meio ambiente, resultantes dos serviços de construção do poço tubular, causados
por imperícia, imprudência ou negligência na execução dos serviços.
19. Responder por violações a direito de uso de materiais, métodos ou processos de execução
protegidos por marcas ou patentes, arcando com indenizações, taxas e/ou comissões que forem
devidas.
20. Assumir responsabilidade pela execução dos serviços contratados perante FUNASA e
terceiros, na forma da legislação em vigor, bem como por dano resultante do mau procedimento,
dolo ou culpa de empregados ou prepostos seus, e ainda, pelo fiel cumprimento das leis e normas
vigentes, mantendo a FUNASA isenta de qualquer penalidade e responsabilidade pela
desobediência da legislação em vigor por parte da Contratada ou de seus prepostos.
21. Ressarcir a FUNASA ou a terceiros todos os ônus decorrentes de danos causados por seus
empregados devido à imperícia, imprudência e/ou negligência a bens móveis e imóveis.
22. Assumir inteira responsabilidade pelos danos causados ao patrimônio da FUNASA e/ou de
terceiros, na área de prestação de serviços, por ação ou omissão de seus empregados no exercício
das atribuições previstas em contrato.
23. É responsabilidade da Contratada a vigilância do canteiro de obra 24 (vinte e quatro) horas
dia.
24. É por conta da Contratada todo e qualquer pagamento de serviços e taxas no canteiro de obra
para realização do objeto, por exemplo: fornecimento de energia elétrica, fornecimento de água.
25. Atender a todas as exigências legais, bem como arcar com as taxas necessárias para execução
da obra.
26. A contratada ficará obrigada a apresentar, mediante solicitação da FUNASA, mesmo depois
da realização da obra, quaisquer documentos necessários ao esclarecimento de dúvidas ou
questões sobre o andamento dos serviços, materiais ou equipamentos utilizados no poço ou sobre
as características ou condições de operação e manutenção.
27.A contratada não poderá interromper os serviços de campo por mais de 72 (setenta e duas)
horas. A Fiscalização de campo anotará a ocorrência no Diário de Obra e encaminhara ao Fiscal
do Contrato para providências.
28. A Contratada será considerada instalada e apta ao início dos serviços após a fiscalização
constatar na obra: a perfuratriz, equipamento, ferramental e materiais com capacidade e em
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quantidades suficientes para assegurar a execução dos trabalhos e do circuito para o fluido de
perfuração com dimensões compatíveis com a profundidade e diâmetro final do furo.
29. Refazer os serviços rejeitados pela fiscalização.
30. Manter o canteiro de obra permanentemente, limpo, e arrumado.
31. Remover e dar destino adequado dos sedimentos resultantes da perfuração do poço tubular
tais como: materiais utilizados, descarte do fluido de perfuração e descarte da água do
desenvolvimento e do teste de produção, devendo reconstituir e limpar o terreno retirar o
equipamento.
32. O “layout” do canteiro deverá ser organizado de comum acordo com a fiscalização, devendo
o manter na medida do possível manter o mesmo padrão de organização.
33. O canteiro de obra deverá ser isolado com cones de sinalização e fita listrada.
34. A contratada deverá atender a todas as exigências legais, bem como arcar com as taxas
necessárias à obtenção do licenciamento ambiental da obra.
35. A Contratada é a única responsável pela segurança, guarda e conservação dos equipamentos,
materiais, ferramentas, ferramental de perfuração, insumos, utensílios e proteção destes e das
instalações das obras.
36. Não transferir a outrem, no todo ou em parte, o Contrato, sem prévia e expressa anuência
da FUNASA.
37. Assumir e manter, sob sua inteira responsabilidade, a execução dos serviços contratados e efetuá-
los de acordo com as especificações constantes das instruções do Edital e demais Anexos.
38. Arcar com todos os ônus necessários à completa e correta execução dos serviços.
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Este Contrato poderá ser alterado, nas hipóteses previstas no artigo 65 da Lei nº 8.666/93
e alterações, sempre através de Termo Aditivo.
O serviço será recebido de acordo com a ordem de serviço emitida, devendo atender as
quantidades solicitadas e estar de acordo com as especificações exigidas no Projeto Básico,
sendo recebido das seguintes formas:
a) Recebimento Provisório – após o término da construção do poço, e entrega do Relatórios,
análise físico-química e bacteriológica e amostras do poço.
b) Recebimento Definitivo – se dará após a utilização do poço durante o tempo de 6 (seis) meses,
para o fim a que foi projetado.
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parágrafo único do art. 61 da Lei 8.666/93, a qual deverá ocorrer até 20 dias daquela data.
Fica estabelecido que caso venha ocorrer algum fato não previsto neste Contrato, os
chamados casos omissos, estes serão resolvidos entre as partes, respeitado o objeto do Contrato,
a legislação e demais normas reguladoras da matéria, em especial a Lei n.º 8.666/93, aplicando-
lhe, quando for o caso, supletivamente, os Princípios da Teoria Geral dos Contratos estabelecidos
na Legislação Civil Brasileira e as disposições do Direito Privado.
E, por estarem de acordo, lavrou-se o presente termo, em 03 (três) vias de igual teor e
forma, as quais foram lidas e assinadas pelas partes contratantes.
___________________________ __________________________
PELA FUNASA PELA CONTRATADA
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ANEXO IX - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.
R$ 1.000.000,00
R$ 3.276.220,00
R$ 4.276.220,00
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ANEXO X
(Identificação da Licitação)
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ANEXO XI CROQUI CONSTRUTIVO
PROJETO BÁSICO
CROQUI ESQUEMÁTICO
POÇO PARCIALMENTE REVESTIDO COM
COLOCAÇÃO DE FILTRO
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ANEXO XII RELATÓRIO DO POÇO
Construção
Perfuração Revestimento
f de (m) a ( m) f De a Tipo Especificação
Desenvolvimento
Método Tempo(h)
5. Teste de Produção
Etapa n.e. Nd. vazão duração s/q q/s hora início hora término Data
Data:
____________________________________
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Responsável Técnico
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________________16”
_______________14”
_____________ 12”
___________ 10”
_________ 8”
________ 6”
OBSERVAÇÕES GERAIS:
96
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Data: ______/______/______
______________________________________
Responsável Técnico
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Nome do Cliente: Data:
Endereço: Horário da coleta:
Nome do coletor:
Local de coleta: Boletim n.º. Ponto de referência:
02 – DADOS AMBIENTAIS
Temperatura do ambiente: Temperatura da amostra: Chuvas nas últimas 24 horas:
Possíveis fontes poluidoras próximas ao local:
ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Análise Unidade Resultado VMP – P 518 Método
Alcalinidade parcial mg/l CaCO3
Alcalinidade total mg/l CaCO3
Alumínio mg/l Al
Bicarbonatos mg/l HCO3
Cálcio mg/l Ca
Carbonatos mg/l CO3
Cloretos mg/l Cl
Condutividade
Cor uH
Dureza total mg/l CaCO3
Ferro total mg/l Fe
Fluoretos mg/l F
Fosfatos mg/l P
Magnésio mg/l Mg
Manganês mg/l Mn
Matéria orgânica mg/l O2cma
Nitratos mg/l N
Nitritos mg/l N
PH
Potássio mg/l K
Resíduo seco à 105°C mg/l
Sílica mg/l SiO2
Sódio mg/l K
Sulfatos mg/l SO4
Turbidez NTU
EXAME BACTERIOLÓGICO
Análise Unidades Resultado VMP Método
Contagem de coliformes totais
Contagem de coliformes fecais
Contagem de bactérias heterotróficas
100
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OBSERVAÇÕES:
101