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TERMÔMETRO DA INSOLVÊNCIA (KANITZ)

A análise de balanços tem auxiliado os gerentes de crédito na tarefa de decidir se


vale a pena ou não conceder créditos a seus clientes. Tal tipo de decisão, por ser
muitas vezes recorrente, se beneficia muito das técnicas quantitativas que auxiliam a
construir quadros de referência e de decisão rápidos. A esse respeito, técnicas
estatísticas têm sido desenvolvidas para auxiliar na utilização de índices na análise
de crédito. Um destes instrumentos é o modelo de análise reportado por Edward
Altman. Em seu modelo, Altman combina certo número de quocientes de liquidez,
alavancagem, rentabilidade e rotatividade a fim de estimar a probabilidade de uma
empresa ir à falência. O modelo tem sido capaz de prever a falência com
adequacidade para um período de um ou dois anos no futuro.

No Brasil, Stephen C. Kanitz, do Departamento de Contabilidade e Atuaria da


Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP)
tem desenvolvido esforços numa linha semelhante de trabalho. Construiu o chamado
termômetro de insolvência, composto por um número reduzido de quocientes. Por
meio de tratamento estatístico de dados de algumas empresas que realmente
faliram, conseguiu montar o que denominou de fator de insolvência e que consiste
em relacionar alguns quocientes, atribuindo pesos aos mesmos e somando e
subtraindo esses valores assim obtidos. A soma pode recair na zona de insolvência,
de penumbra ou de solvência. O fator de insolvência é calculado da seguinte forma:

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Se a soma resultar num valor compreendido entre 0 e 7, a empresa estará na faixa
de solvência. Se recair entre 0 e -3, estará na zona de penumbra e se cair na faixa
de -3 a -7, estará na zona de insolvência.

Veja a seguir, a comparação dos fatores de insolvência de 5 empresas do mesmo


segmento:

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