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A Lógica da Harmonia – Organização e Definição de seus

Conceitos Fundamentais

1. Conceitos harmônicos:

TONALISMO MODALISMO

Tom Maior Tom Menor Modos ....

Escala Maior Escala Menor Natural


Escala Menor Harmônica
Escala Menor Melódica

TONALISMO: Ambiente musical onde se verifica a “sensação” de PREPARAÇÃO - TENSÃO


(melodia e/ou acorde instável – este último normalmente representado por um acorde dominante “V7” 5ªJ acima
ou 4ªJ abaixo do “alvo”) seguida imediatamente de sua RESOLUÇÃO.

MODALISMO: Ambiente musical com ausência de “sensação” de PREPARAÇÃO – RESOLUÇÃO.


Ambiente melodicamente e harmonicamente “sem contrates” (mântrico).

• OBS1. Podemos ter em uma só música momentos Tonais e Modais.


• OBS 2. Uma melodia Modal pode ter uma abordagem harmônica Tonal.
• OBS 3. Uma melodia Tonal pode ter uma abordagem harmônica Modal.

Importante: Quem define a tonalidade de uma música é a melodia, e não sua abordagem harmônica.

1.1 Definições

Escalas: Sequência de notas separadas por intervalos de 2ªs.

Modos: Sequência de notas quaisquer.

Acordes: Três ou mais notas soando juntas. Os acordes são gerados a partir das escalas e dos modos.

Harmonia: Encadeamento de acordes de acordes.

Diatônico: Pertencente ao Tom.

Tônica: Relativo ao tom.

Fundamental: Nota raiz que dá origem a um acorde ou uma escala.


Intervalo Quantitativo: É o intervalo “real” (distância física) entre duas notas.

Intervalo Qualitativo: É a relação harmônica entre duas notas. Este é que nos interessará no estudo da
harmonia.

Ex: Dó (3) – Ré (3): Intervalo quantitativo = 2ªM; Intervalo qualitativo = 9ªM

Intervalo Simples: intervalos entre notas contidas na mesma oitava.


Ex: intervalos compreendidos entre uma 1ª e uma 8ª.

Intervalo Compostos: intervalos entre notas que ultrapassam uma oitavas.


Exs: 9ªM (uma 2ªM uma oitava acima); 13ªM (uma 6ªM uma oitava acima)

1.2 Tabela de Intervalos

Intervalo Funda. 2ªm (9ªm) 2ªM (9ªM) 3ªm / (9ªaum) 3ªM 4ªJ (11ª) 4ªaum (11ªaum) /
5ªdim
Nota Dó Ré b Ré Mi b / Ré # Mi Fá Fá# / Sol b
Distância 0 tom ½ tom 1 tom 1 ½ tom 2 tons 2 ½ tons 3 tons

Intervalo 5ªJ 5ªaum / 6ªm 6ªM (13ª) / 7ªm 7ªM 8ª


(13ª b) 7ªdim
Nota Sol Sol # / Lá b Lá / Si bb Si b Si Dó
Distância 3 ½ tons 4 tons 4 ½ tons 5 tons 5 ½ tons 6 tons
2. Escalas de Acordes Diatônicos no Tom Maior
• (n.a.) - Notas de Acorde (por convenção não estão apontadas nas escalas acima): São as notas de
uma escala que formam a tétrade criada por sobre seu1ºgrau (1ª nota) através de 3ªs sobrepostas. Na
escala Jônica, a 7ª M faz parte da tétrade, mas também é tratada como nota de tensão por estar se
relacionar com a fundamental do acorde por uma 7ªM qualitativa, acrescentando um “colorido” sonoro.
Sendo assim, será vista como (n.a.t).

• (n.t.) - Notas de Tensão: São as notas de uma escala que acrescentam um “colorido” ao acorde
formado por sobre seu 1ºgrau. Estas notas são tratadas, por definição, como intervalos compostos. As
9ªm que aparecem nas escalas Frígia e Lócria, apesar de não serem notas de tensão no ambiente do
“Tonalismo”, o são no ambiente do “Modalismo”. Desta forma, para evitar confusões, também são
tratadas por intervalo composto. A 7ª M, por também ser n.a (além de ser n.t), é tratada como intervalo
simples.

• (n.e.) - Notas Evitadas: São as notas de uma escala que não podem receber “força” melódica no
Tonalismo. Vale ressaltar que o conceito de notas evitadas só tem sentido neste ambiente musical, já
que no Modalismo elas não acontecem. Dito isto, com exceção de casos bem particulares que serão
vistos em seguida, as notas evitadas aparecem em situações onde formam um intervalo qualitativo de
9ªm com uma nota hierarquicamente de maior importância. Como exemplo, temos o caso da notas 3ªM
e 4ªJ da escala mixolídia, onde a 4ªJ será uma nota evitada (n.e.) por causar uma “instabilidade sonora”
indesejável. Vale ressaltar que, quando este intervalo qualitativo com uma nota de valor hierárquico
superior for de 7ªM, este será agradável aos ouvidos por ser um intervalo diatônico, diferentemente da
9ªm. Como exemplo, temos o caso da notas 9ªM e 3ªm da escala dórica, onde a 9ªM será uma nota de
tensão (n.t.).

2.1 Exceções:
No ambiente do Tonalismo nossos ouvidos só “aceitarão” o intervalo de 9ªm em duas situações
especificas e, nestes casos, não resultarão em nota evitada, e sim, em nota de tensão.

- Caso1: em estruturas* dominantes onde a b9 é formada com a fundamental.


- Caso 2: em estruturas* dominantes onde apareçam as notas 5ªJ e a b13ª. Nestes casos, apesar do
intervalo qualitativo formado entre elas ser de 9ªm, a b13ª será considerada n.t., sendo que, não
serão “bem vindas” soando juntas (verticalmente), somente “funcionarão” horizontalmente
(melodicamente).

* estruturas = escalas ou acordes

OBS: Existem algumas abordagens harmônicas por técnicas de Rearmonização (assunto que será visto
posteriormente) onde 9ªs menores serão toleradas. Isto se deverá pelo fato de que o emprego de tais técnicas, por
si só, já garantirá a sonoridade prevista e desejada.

Uma outra exceção acontece com as 6ªM que aparecem nas escalas Dórica e Frígia 6ªM que, apesar de
não fazerem intervalo de 9ªm com nenhuma nota, são consideradas notas evitadas (n.e.). Nestes casos específicos
a explicação é um pouco mais complexa.
Em primeiro lugar é necessário ressaltar que a “função harmônica” (assunto que ainda será abordado) é
definida pela melodia, os acordes apenas têm possibilidade de assumir determinadas funções. Bem, partindo do
pressuposto que estamos no tonalismo e que geraremos melodias utilizando a escala dórica, podemos constatar
que a função será subdominante. Dito isto, devemos analisar separadamente duas possibilidades melódicas com
relação as notas 6ªM e 7ªm:

1. Melodias com peso melódico na 6ªM:


ñ Nestes casos a tétrade passa a ser IIm6, uma vez que a 6ªM assume o lugar da 7ªm.
Sendo assim, o peso hierárquico da 6ª passa a ser maior que o da 7ª, desta forma o intervalo
qualitativo gerado entre elas é de uma 9ªm, o que, nestas condições, a torna uma nota evitada.
Ex: Isto Aqui O Que É (Dórica). Nestes casos, a 7ªm é n.e., e a 6ªM é n.a.
2. Melodias com peso melódico na 7ªm:
ñ Nestes casos, se o harmonista usar o IIm6 por sobre uma melodia gerada na escala
dórica com peso na 7ªm, o som do acorde nos leva a sonoridade de um V7/5ª, que assume
função dominante. Apesar de não haver problema na utilização de acordes que assumam
função diferente da sugerida pela melodia (Substituição Harmônica), a sonoridade da melodia
somada a do acorde fará com que este soe como um V7/ 5ª que tenha ao mesmo tempo a 3ªM
e 4ªJ (a 7ªm da escala dórica), gerando uma 9ªm indesejável. Nestes casos, a 6ªM é n.e., e a
7ªm é n.a.
Mais uma exceção é encontrada na escala mixolídia sus4. Nela, a 3ªM é
tratada como nota evitada, apesar de formar com a 4ªJ (neste caso n.a.) um intervalo
qualitativo de 7ªM. Isto se deve pelo fato de que se a 3ªM for tratada como nota de tensão,
poderíamos dar peso melódico a ela, o que faria com que a assumíssemos como nota de
acorde, já que é assim que ela se apresenta no estado “natural” do ambiente mixolídio. Sendo
assim, imediatamente passaríamos a perceber a 4ª J como nota evitada.

• (n.d.) - Notas Disponíveis: No Tonalismo, elas serão as 6ªs maiores em escalas onde há a presença da
7ªM e não haja 5ªaum (já que nestes casos, a 6ªM é nota evitada por formar intervalo de 9ªm com a
5ªaum). Estas notas são ditas disponíveis nestas escalas por sempre poderem assumir o lugar da 7ªM
sem que haja nenhum conflito harmônico com possíveis melodias.

As notas, de um modo geral, também podem ser relacionadas a três conjuntos distintos:

ñ Notas Compatíveis: É o conjunto formado pelas notas de acorde, notas de tensão e notas
disponíveis de uma escala.

ñ Notas Semi compatíveis: É o conjunto formado pelas notas evitadas de uma escala.

ñ Notas Incompatíveis: É o conjunto formado pelas notas que não pertencem a escala utilizada
no momento de uma abordagem musical.

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