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Decimais

Como sabes, nem todos os números representam quantidades inteiras. Podem


representar partes, compreendidas entre duas unidades diferentes.

Por exemplo, 2,4 é um número decimal compreendido entre 2 e 3, como


mostra a figura.

Se lermos o 2,4 em ordem às décimas descobrimos que tem 24 décimas.

Utilizando uma tabela de classses e ordens, facilmente lemos os números


decimais.

Também podemos representar essas 24 décimas como 2410.

A representação dessa fração na reta seria igual à representação do número


decimal, como mostra a figura.

Então concluimos que podemos representar números decimais sob a forma de


fração, alterando o denominador em função da ordem ocupada na parte
decimal.
Esta é a relação existente:

110=0,1 ; 1100=0,01 e 11000=0,001

Às frações de denominador 10,100 ou 1000 chamamos frações decimais.

As frações podem também escrever-se na forma de percentagem, bastando


para isso multiplicar a fração por 100:

110×100%=0,1×100%=10% ; 5100×100%=0,05×100%=5% ; 251000×100%=0


,025×100%=2,5%

Todas as frações com denominadores 2,4,5,20,25 ou 50 podem, também, ser


transformadas em frações decimais, porque o 10, o 100 e o 1000 são mútilplos
daqueles números.

Repara:

Se existe uma equivalência entre os números decimais e as frações decimais,


então também poderemos somar e subtrair as frações como fazemos com os
números, desde que o denominador seja o mesmo.

Repara:

1,3+2,25+3,105=1310+225100+31051000

Se o denominador tem de ser o mesmo, vamos transformar o 10 e


o 100 em 1000, multiplicando por 100 e por 10, respetivamente.

1310=13001000 e 225100=22501000

Então já podemos somar e descobrir o resultado final:

1,3+2,25+3,105=13001000+22501000+31051000=66551000=6,655

Se quisermos verificar o resultado podemos usar o algoritmo da adição com


os números decimais. Não te esqueças que os algarismos de cada uma das
ordens devem estar bem alinhados verticalmente.
Podemos, também, fazer a decomposição do número decimal, mesmo
quando está representado em fração decimal.
6,655=6+0,6+0,05+0,005=61+610+5100+51000

E, como já vimos, podemos voltar a transformar todas as frações decimais em


frações com o mesmo denominador.

61+610+5100+51000=60001000+6001000+501000+51000=66551000

Ora, ao encontrarmos estas equivalências ao reduzir a denominadores


comuns, verificamos que um determinado número aumenta uma, duas ou três
casas decimais ao ser multiplicado, respetivamente, por 10, 100 ou 1000.

Observa:

6,58×10=65,8

6,58×100=658

6,58×1000=6580

Por outro lado, diminui uma, duas ou três casas decimais ao ser dividido,
respetivamente, por 10, 100 ou 1000.

Observa:

6580:10=658

6580:100=65,8

6580:1000=6,58

Se em cada uma das situações aplicarmos a operação inversa e o número


inverso, o resultado mantém-se. Repara que 6,58×10=65,8 e 6,58:0,1=65,8.
A seguinte tabela resume estas equivalências nas operações.

Ao usarmos números decimais nos algoritmos devemos ter em conta algumas


regras:

 na multiplicação, o número de casas decimais do produto corresponde à


soma das casas decimais de cada um dos fatores.

Neste exemplo verificamos isso mesmo: às três casas decimais de um dos


fatores (a vermelho) juntamos mais uma casa decimal do outro fator (a azul) e
o resultado terá quatro casas decimais (3+1).

 na divisão, o número de casas decimais do quociente corresponde à diferença


entre o número de casas decimais do dividendo e do divisor. O resto, quando
não for nulo, terá tantas casas decimais quantas o dividendo.

Neste exemplo verificamos isso mesmo: às quatro casas decimais do dividendo


(a vermelho) subtraímos uma casa decimal do divisor (a azul) e o quociente
terá três casas decimais (4−1). O resto tem 4 casas decimais.
Este quociente diz-se aproximado à milésima, pois a divisão, como não é
exata (o resto não é zero), poderia continuar e o resultado teria mais casas
decimais.

Da mesma forma, quando o quociente de uma divisão não exata tem duas
casas decimais diz-se aproximado às centésimas e quando o quociente de
uma divisão não exata tem uma casa decimal diz-se aproximado às décimas.
Números naturais

Leitura, escrita e decomposição

O nosso sistema de numeração chama-se árabe decimal. Isto porque usamos


10 símbolos diferentes – os algarismos – que se combinam de diferentes
maneiras e escrevem uma infinidade de números.
Os algarismos utilizados são o 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, onde o 9 é o
algarismo de maior valor absoluto, ou seja, sozinho é o que representa a
maior quantidade.

A seguinte tabela mostra-te algumas das classes de números existentes:


classe dos milhões, classe dos milhares e classe das unidades.

Número de habitante, por distrito, de acordo com os dados do Censos 2011

Fonte:WWW .ine.pt

Dentro de cada classe existem três ordens – a das unidades, a das dezenas e
a das centenas.
Através do número de habitantes do distrito do Porto (1 817 172), por exemplo,
podemos verificar que o mesmo algarismo pode representar diferentes
quantidades, em função da ordem que ocupa. A isso chamamos valor relativo.

1 unidade de milhão vale 1 000 000 (um milhão de) unidades


1 dezena de milhar vale 10 000 (dez mil) unidades
1 centena vale 100 (cem) unidades

O número de habitantes do distrito de Lisboa, 2 250 533, pode ser lido de


várias formas diferentes.
► Leitura por inteiro:
Dois milhões, duzentos e cinquenta mil, quinhentos e trinta e três.

► Leitura por classes:


Dois milhões, duzentos e cinquenta milhares e quinhentas e trinta e três
unidades.

► Leitura por ordens:


Duas unidades de milhão, duas centenas de milhar, zero unidades de milhar,
cinco centenas, três dezenas e três unidades.

► Decomposição em parcelas:
2 000 000 + 200 000 + 50 000 + 500 + 30 + 3

► Decomposição em fatores:
(2 × 1 000 000) + (2 × 100 000) + (5 × 10 000) + (5 × 100) + (3 × 10) + (3 × 1)

Ordenação de números

A relação mais vezes estabelecida entre os números representa-se usando um


destes símbolos:

maior do que menor do que igual


> < =

Para comparar e ordenar números é necessário analisar a ordem que ocupa


cada algarismo. Quanto mais à esquerda está o algarismo mais unidades vale,
por isso, deve-se começar por analisar o algarismo de maior ordem.

Repara no exemplo do número de habitantes dos distritos de Coimbra (430


104) e de Faro (451 006).
O algarismo das centenas de milhar é igual, 4, pelo que não conseguimos
decidir, só assim, qual é o maior.

430 104 _?_ 451 006

Avançamos, então para a ordem seguinte, as dezenas de milhar.


Desta vez reparamos que os algarismos são diferentes, portanto o maior
número será aquele que tem o algarismo de maior valor absoluto (isto é, qual
deles representa a maior quantidade).

430 104 ___ 451 006


Assim, 43 < 45 (quarenta e três é menor que quarenta e cinco)

Ou 45 > 43 (quarenta e cinco é maior que quarenta e três)

Usando a mesma estratégia, a ordenação do número de habitantes dos


distritos referidos seria:

► Ordem decrescente (a ordem estabelece-se do maior para o menor


número):

2 250 533 > 1 817 172 > 451 006 > 430 104 > 262 302 > 206 661 > 14 994

► Ordem crescente (a ordem estabelece-se do menor para o maior número):

14 994 < 206 661 < 262 302 < 430 104 < 451 006 < 1 817 172 < 2 250 533

Arredondamentos

Para comparar mais facilmente números podemos optar por fazer um


arredondamento a uma determinada ordem.

► Arredondar às dezenas
Para arredondar o número 1 817 172 às dezenas, uma vez que o algarismo
das dezenas é o 7, devemos enquadrar o número entre as duas dezenas mais
próximas, como mostra a reta numérica.

Da leitura da reta facilmente percebemos que a dezena mais próxima é o 70,


pelo que o número 1 817 172 arredondado às dezenas é 1 817 170.

Com a mesma estratégia podemos arredondar a qualquer ordem.

► Arredondar às centenas
► Arredondar aos milhares

O número 1 817 172 pode ser lido como:


181 717 dezenas ou 18 172 centenas ou 1817 milhares.

Contagens

Para facilitar o cálculo mental podemos servir-nos dos arredondamentos e das


contagens. Repara no exemplo.

► Contagem progressiva: o número seguinte é maior do que o anterior.

Foi adicionado 1 ao algarismo das dezenas.

Adicionamos 1 ao algarismo das dezenas e 2 ao algarismo das unidades.

► Contagem regressiva: o número seguinte é menor do que o anterior.


A estratégia de contagem é semelhante, mas em vez de adicionarmos,
subtraímos.

Foi retirado 1 ao algarismo das dezenas.


Retiramos 1 ao algarismo das dezenas e 2 ao algarismo das unidades
Decimais

Como sabes, nem todos os números representam quantidades inteiras. Podem


partes, compreendidas entre duas unidades diferentes.

Por exemplo, 2,4 é um número decimal compreendido entre 2 e 3, como


mostra a figura.

Se lermos o 2,4 em ordem às décimas descobrimos que tem 24 décimas.

Utilizando uma tabela de classses e ordens, facilmente lemos os números


decimais.

Também podemos representar essas 24 décimas como 2410.

A representação dessa fração na reta seria igual à representação do número


decimal, como mostra a figura.

Então concluimos que podemos representar números decimais sob a forma de


fração, alterando o denominador em função da ordem ocupada na parte
decimal.
Esta é a relação existente:

110=0,1 ; 1100=0,01 e 11000=0,001

Às frações de denominador 10,100 ou 1000 chamamos frações decimais.

As frações podem também escrever-se na forma de percentagem, bastando


para isso multiplicar a fração por 100:

110×100%=0,1×100%=10% ; 5100×100%=0,05×100%=5% ; 251000×100%=0


,025×100%=2,5%

Todas as frações com denominadores 2,4,5,20,25 ou 50 podem, também, ser


transformadas em frações decimais, porque o 10, o 100 e o 1000 são mútilplos
daqueles números.

Repara:

Se existe uma equivalência entre os números decimais e as frações decimais,


então também poderemos somar e subtrair as frações como fazemos com os
números, desde que o denominador seja o mesmo.

Repara:

1,3+2,25+3,105=1310+225100+31051000

Se o denominador tem de ser o mesmo, vamos transformar o 10 e


o 100 em 1000, multiplicando por 100 e por 10, respetivamente.

1310=13001000 e 225100=22501000

Então já podemos somar e descobrir o resultado final:

1,3+2,25+3,105=13001000+22501000+31051000=66551000=6,655

Se quisermos verificar o resultado podemos usar o algoritmo da adição com


os números decimais. Não te esqueças que os algarismos de cada uma das
ordens devem estar bem alinhados verticalmente.
Podemos, também, fazer a decomposição do número decimal, mesmo
quando está representado em fração decimal.
6,655=6+0,6+0,05+0,005=61+610+5100+51000

E, como já vimos, podemos voltar a transformar todas as frações decimais em


frações com o mesmo denominador.

61+610+5100+51000=60001000+6001000+501000+51000=66551000

Ora, ao encontrarmos estas equivalências ao reduzir a denominadores


comuns, verificamos que um determinado número aumenta uma, duas ou três
casas decimais ao ser multiplicado, respetivamente, por 10, 100 ou 1000.

Observa:

6,58×10=65,8

6,58×100=658

6,58×1000=6580

Por outro lado, diminui uma, duas ou três casas decimais ao ser dividido,
respetivamente, por 10, 100 ou 1000.

Observa:

6580:10=658

6580:100=65,8

6580:1000=6,58

Se em cada uma das situações aplicarmos a operação inversa e o número


inverso, o resultado mantém-se. Repara que 6,58×10=65,8 e 6,58:0,1=65,8.
A seguinte tabela resume estas equivalências nas operações.

Ao usarmos números decimais nos algoritmos devemos ter em conta algumas


regras:

 na multiplicação, o número de casas decimais do produto corresponde à


soma das casas decimais de cada um dos fatores.

Neste exemplo verificamos isso mesmo: às três casas decimais de um dos


fatores (a vermelho) juntamos mais uma casa decimal do outro fator (a azul) e
o resultado terá quatro casas decimais (3+1).

 na divisão, o número de casas decimais do quociente corresponde à diferença


entre o número de casas decimais do dividendo e do divisor. O resto, quando
não for nulo, terá tantas casas decimais quantas o dividendo.

Neste exemplo verificamos isso mesmo: às quatro casas decimais do dividendo


(a vermelho) subtraímos uma casa decimal do divisor (a azul) e o quociente
terá três casas decimais (4−1). O resto tem 4 casas decimais.
Este quociente diz-se aproximado à milésima, pois a divisão, como não é
exata (o resto não é zero), poderia continuar e o resultado teria mais casas
decimais.

Da mesma forma, quando o quociente de uma divisão não exata tem duas
casas decimais diz-se aproximado às centésimas e quando o quociente de
uma divisão não exata tem uma casa decimal diz-se aproximado às décimas.
Operações com números

Adição

A adição é a operação que junta, soma ou adiciona várias quantidades.

Os números 1456 e 387 são as parcelas e o resultado é a soma ou total.

Vamos ver quatro estratégias diferentes para calcular soma.

► Algoritmo

Adicionamos os algarismos das unidades.


Como sete mais seis dá treze, deixamosFICAR no lugar das unidades o
algarismo três e adicionamos o um referente às dezenas ao algarismo
seguinte.

De seguida, adicionamos os algarismos das dezenas.


Oito mais cinco dá treze, juntamos mais um e deixamos ficar no lugar das
dezenas o algarismo quatro. Uma vez mais, adicionamos o um referente às
centenas ao algarismo da ordem seguinte.

A ordem seguinte é a das centenas, por isso adicionamos o três ao quatro,


que dá sete, e juntamos a centena que vinha de trás.
Deixamos ficar o oito na ordem das centenas. Como não ultrapassa dez
centenas, desta vez não precisamos deTRANSPORTAR para a ordem
seguinte.
Por último, adicionamos as unidades de milhar.

► Ordem a ordem
Usas a mesma estratégia utilizada no algoritmo, adicionando uma ordem de
cada vez, mas manténs a operação na horizontal.

► Decomposição de ambas as parcelas

Neste caso decompomos cada uma das parcelas.


Depois adicionamos as ordens uma a uma: unidades com unidades, dezenas
com dezenas, centenas com centenas e unidades de milhar com unidades de
milhar.

► Compensação para múltiplos de 10

Como:

Pode escrever-se:
A estratégia utilizada é arredondar cada número ao múltiplo de 10 seguinte.
Depois, retiramos o número que foi acrescentado em excesso nesse
arredondamento.

Subtração

A subtração é a operação que retira, diminui ou subtrai quantidades.

O número 2753 designa-se por aditivo, o 198 por subtrativo, o resultado


por resto ou diferença.

Vamos ver três estratégias diferentes para calcularESTA diferença.

► Por compensação para múltiplos de 10


Nesta estratégia vamos arredondar o subtrativo à dezena mais próxima,
portanto vamos arredondar o subtrativo para 200.
Assim é mais simples de subtrair as 2 centenas do subtrativo às 7 centenas do
aditivo.
Ora, de 198 para 200 vão duas unidades, por isso no final adicionamos as 2
unidades que acabamos deTIRAR a mais.

► Por decomposição do subtrativo

Uma outra estratégia para a subtração éRECORRER à decomposição do


subtrativo. Depois, subtrais a centena do subtrativo às 7 centenas do aditivo.
De seguida subtrais as 9 dezenas do subtrativo às 5 dezenas do aditivo.
Ora, isso não é possível, porque 5 < 9.
Então o 5 podePEDIR emprestada uma centena ao 6, porque é a ordem
imediatamente aSEGUIR . Fazes o mesmo raciocínio para o algarismo das
unidades e obténs o resultado final, ou seja, a diferença entre 2753 e 198.

► Algoritmo com empréstimo

A estratégia com algoritmo é semelhante à anterior.


Começas por retirar as 8 unidades do subtrativo às 3 unidades do aditivo.
Como isso não é possível, pedes “emprestada” uma dezena às 5 dezenas do
aditivo, que é a ordem imediatamente a seguir. Ficas, então, com 13 unidades
menos 8 unidades. Assim, a coluna das dezenas passa a ter apenas 4 dezenas
no aditivo, porque “emprestou” uma.
Continuas com a mesma estratégia para as ordens seguintes, pedindo
“emprestada” uma ordem sempre que necessário.

Na subtração existe uma regra importante que a relaciona com a adição:


aditivo = subtrativo + resto ou diferença

Exemplo:
2753=198+2555

Multiplicação

A multiplicação é a operação que soma sucessivamente parcelas, isto é,


ter 5×3 é o mesmo que ter 3+3+3+3+3 ou 5+5+5. Quando os fatores são muito
grandes, torna-se fastidiosoUSAR a adição das parcelas, como no exemplo
seguinte.
O número 456 é o multiplicando e o 25 é o multiplicador, a estes números
também chamamos fatores. O resultado é o produto.

VamosVER três estratégias diferentes para calcular este produto.

► Algoritmo

DevesCOMEÇAR a multiplicar pelo algarismo das unidades do multiplicador:


5 vezes 6 é 30, fica o 0 da ordem das unidades e transportamos as 3 dezenas
para o algarismo seguinte; 5 vezes 5 é vinte e cinco, somamos as 3 dezenas
que vinham de trás, o que dá 28. Fica o 8 nas dezenas e vão 2 centenas para o
algarismo seguinte. Por último, 5 vezes 4 é vinte, adicionamos as 2 centenas e
ficamos com 22 centenas.
Depois, usando a mesma estratégia, multiplicas o algarismo das dezenas do
multiplicador pelos algarismos do multiplicando.
Tanto o multiplicador como o multiplicando são os fatores e o resultado da
multiplicação chama-se produto.

► Decomposição de um dos fatores e associação

Neste caso decompomos apenas um dos fatores, optando pelo que simplificar
a multiplicação.
Multiplica-se primeiro, neste caso, 456 por 5 e depois o resultado multiplica-se
por 5 outra vez.
► Decomposição dos fatores e distribuição

Para resolvermosESTA operação também podemos decompor as parcelas e


multiplicamos uma ordem de cada vez, aplicando a propriedade distributiva da
multiplicação relativamente à adição. Multiplicas 400 por 20, depois por cinco e
juntas tudo.
O mesmo procedimento para 50 vezes 20 e 50 vezes 6 e para 6 vezes 20 e 6
vezes 5.

Divisão

A divisão é a operação que reparte, partilha, distribui ou divide quantidades.


Por isso, também dizemos que subtrai sucessivamente.

O 1575 é o dividendo, o 15 é o divisor e o resultado é o quociente.


Se o dividendo for múltiplo do divisor, a divisão é exata e o resto éZERO . Se
o resto não for zero, então a divisão é indexata.

VamosVER estratégias diferentes para calcular este quociente.

► Decomposição do dividendo e do divisor


► Subtrações sucessivas

Esta estratégia consiste em subtrair o divisor ao dividendo até restarZERO ou


já não ser possível subtrair mais.
Neste caso conseguimos subtrair o número 15 cento e cinco vezes e não
sobrou nenhuma unidade; isto significa que o quociente é 105 e o resto é igual
a zero.

► Tabuada do divisor

Existe uma regra muito importante na divisão, chamada identidade


fundamental.

Dividendo = divisor × quociente + resto (resto < quociente)

Exemplos:

Divisão exata: 1575:15=105 (resto 0) e 1575=15×105.

Divisão inexata: 254:3=84 (resto 2) e 254=3×84+2.


Múltiplos e divisores

Considera o número de habitantes dos distritos da Madeira (262


302),Coimbra (430 104) e Faro (451 006), reparamos que são todos
múltiplos de 2, porque o algarismo das unidades é múltiplo de 2.
Isto quer dizer que podíamos contar de 2 em 2 até 262 302 ou até 451 006.

0, 2, 4, 6, 8, 10, …, 262 300, 262 302, …

Todos os múltiplos de 2 terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8.

Podemos fazer o mesmo raciocínio para o número 206 661, que


é múltiplo de 3. Isso significa que podíamos contar de 3 em 3 até
206 661.

0, 3, 6, 9, 12, …, 206 658, 206 661, …

Da mesma forma para o número 430 104, que é múltiplo de 4. Isso


significa que podíamos contar de 4 em 4 até 430 104.

0, 4, 8, 12, 16, …, 430 100, 430 104, …

O mesmo não acontecepara o 5, se contassemos de 5 em 5 nunca


obteriamos os números 262 302, 430 104 e
451 006, o que significa que não são múltiplos de 5.
Todos os múltiplos de 5 terminam em 0 ou 5:

0, 5, 10, 15, 20, …, 328 100, 328 105, …

E todos os múltiplos de 10 terminam em 0:

0, 10, 20, 30, 40, …, 328 100, 328 110, …

► Múltiplos
• Para obtermos os múltiplos de um número temos de o multiplicar por
um número inteiro.
• Um número é múltiplo de outro se, quando o dividimos por esse
número, o resto é zero.
• Um número tem infinitos múltiplos.

Exemplos:
Multiplos de 2: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...
Múltiplos de 3: 0, 3, 6, 9, 12, 15, ...
Múltiplos de 5: 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, ...
Múltiplos de 10: 0, 10, 20, 30, 40, ...
Múltiplos de 12: 0, 12, 24, 36, 48, ...

Nota: as reticências (...) significam que o conjunto dos múltiplos


continua.

Também podíamos dividir o número de habitantes da Madeira, de Coimbra


ou de Faro em dois grupos, porque todos esses números são divisíveis
por 2.
Isto quer dizer que o 2 divide esses números em dois grupos iguais.

O 2 é divisor de todos os números terminados nos


algarismos: 0, 2, 4, 6 ou 8.

Podemos fazer o mesmo raciocínio para o número 206 661, que é


divisível por 3. Repara que aplicando o algorítmo da divisão, o resto é
zero.

Isso significa que o 3 divide o 206 661 em três grupos iguais e resta zero.

Da mesma forma para o número 430 104, que é divisível por 4. Isso
significa que o 4 divide 430 104 em quatro grupos iguais e resta zero.
► Divisores
• Um número é divisor de outro se o resto da divisão for zero.
• O um é divisor de todos os números.
• O maior divisor de um número é ele próprio.

Exemplos:

24 : 6 = 4

O 24 é múltiplo de 4, porque 4 × 6 = 24.


O 6 é divisor de 24, porque o resto é 0.

Divisores de 2: 1 e 2;
Divisores de 3: 1 e 3;
Divisores de 8: 1, 2, 4 e 8;
Divisores de 20: 1, 2, 4, 5, 10 e 20;
Divisores de 100: 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50 e 100.
Frações

Significado de fração

Os números podem representar quantidades ou medidas. Por exemplo,


temos 1 retângulo, ou um segmento de reta que mede 1 unidade. Mas se
dividirmos o retângulo ou o segmento de reta em partes iguais, e
pintarmos algumas dessas partes, as partes pintadas também se podem
representar por números, a que chamamos frações.

Repara no exemplo.

Cada retângulo e cada reta numérica representam uma unidade que foi
dividida em 3 partes iguais.
Cada uma dessas partes é representada pela fração:

No caso do retângulo, podemosDIZER que:


 na primeira imagem está pintado 13 do retângulo;
 na segunda imagem, estão pintados 23 do retângulo;
 na terceira imagem, estão pintados 33 do retângulo.

No caso do segmento de reta, podemos dizer que:


 o segmento cor de laranja mede 13 da unidade;
 o segmento cor de laranja mede 23 da unidade;
 o segmento cor de laranja mede 33 da unidade;
Numa fração encontramos três elementos:

O denominador indica o número de partes iguais em que a unidade foi


dividida e o numerador indica o número de partes que temos dessa
unidade.

Quando o numerador e o denominador são iguais, a fração representa a


unidade, ou seja, 1.
No exemplo anterior, quando pintamos 33 do retângulo, pintamos todo o
retângulo, ou seja, pintamos 1 retângulo.
Da mesma forma, vemos que, quando o segmento cor de laranja
coincide com a unidade, ele mede 33, portanto 33=1.

Vamos ver outro exemplo.


A piza está dividida em 10 fatias iguais. Se comeres duas dessas fatias,
então comes 210 da piza e restam 8 fatias de 10, ou seja, 810 da piza
inteira.
Frações unitárias e frações próprias

Em todos os exemplos que vimos, o numerador da fração é 1, dizemos


que é uma fração unitária, ou seja, a unidade foi dividida em partes
iguais.
Na tabela abaixo estão alguns exemplos de frações unitárias.

Todas as frações da tabela apresentam numerador menor do que o


denominador e, por isso, representam menos do que a unidade.
Chamam-se frações próprias.

Exemplos:
23 e 413 são frações próprias porque 2<3 e 4<13.

Quando o numerador é maior do que o denominador, significa que as


frações representam mais do que uma unidade e chamam-se frações
impróprias.
Repara que as frações impróprias podem representar números naturais, se
o numerador for múltiplo do denominador. Por
exemplo, 123=4 porque 12:3=4.

Todos os números naturais que representam quantidades podem ser


representados por frações.

Por exemplo:
 uma piza inteira representa a unidade, 1 ou 11;
 dois chocolates representam 2 unidades ou 21;
 quatro segmentos de reta que medem 1 metro de comprimento, medem,
em conjunto, 4 metros de comprimento ou 41.

E se o numerador for zero, por exemplo, 03? Qual o significado desta


fração?
Ora, a unidade foi dividida em 3 partes e, como o númerador é 0,
significa que não temos nenhuma dessas partes, então 03=0.

Frações equivalentes

O segmento de reta está dividido em quatro partes e temos duas dessas


quatro partes, portanto a fração que a representa é 24. Mas repara que
pintamos metade do segmento, por isso também pode ser representada
pela fração 12.

Isso significa que as frações 12 e 24 são equivalentes, pois


representam a mesma parte da unidade. Então também
podemos dizer que ter 12l de sumo é o mesmo que ter 24l de sumo, por
exemplo.

O círculo pode ser dividido em várias partes iguais. Na primeira figura foi
dividido em 4 partes iguais e temos 1 parte pintada, no segundo caso
está dividido em 12 partes e temos 3 partes pintadas. Mas a parte
pintada é igual nos dois círculos,LOGO as frações 14 e 312 também
são equivalentes.

Repara que é sempre possível encontrar frações


equivalentes multiplicando ou dividindo o numerador e o denominador
pelo mesmo número inteiro.

Simplificar frações

Simplificar frações significa encontrar frações equivalentes com


númerador e denominador mais pequenos. Para simplificar frações,
dividimos o numerador e o denominador por um divisor comum aos dois.

Repara que a fração 23 não pode ser mais simplificada, pois o 2 e


o 3 não têm nenhum divisor em comum diferente de 1 (os divisores
de 2 são o 1 e o 2 e os divisores de 3 são o 1 e o 3). Esta fração chama-
se fração irredutível.
Por outro lado, a fração 159 não é irredutível, porque o 15 e o 9 têm um
divisor em comum, o 3. Se dividirmos o 15 e o 9 por 3, obtemos a fração
irredutível equivalente a 159:

Comparação e ordenação de frações

► Com o mesmo denominador

Se as frações tiverem o mesmo denominador, então a fração


representa um número tanto maior quanto maior for o numerador.

Por exemplo, se a minha unidade está dividida em 6 partes, quantas


mais partes dessas 6 eu tiver, maior a quantidade que tenho.

Então podemos concluir que 16<26<36<46<56<66.

► Com o mesmo numerador

Se as frações tiverem o mesmo numerador, então a fração representa


um número tanto maior quanto menor for o denominador.

Por exemplo, se eu tenho o mesmo número de partes, tenho uma maior


quantidade se a unidade tiver sido menos vezes dividida.

Então podemos concluir b que 12>13>14>15>16>17.


Adição e subtração de números racionais não negativos

As frações representam determinado número de partes de uma unidade


dividida em partes iguais.

Para termos uma unidade inteira, que foi dividida em 5 partes,


precisamos dessas 5 partes.

1=15+15+15+15+15=55

ou

1=5×15=55

► Então, quando temos frações com o mesmo denominador,


podemos somar ou subtrair os numeradores:

Exemplos:

Adição:

25+15=2+15=35

Subtração:

47−27=4−27=27
► E se o denominador for diferente?

Se o denominador for diferente, devemos procurar frações equivalentes


com o mesmo denominador e depois operar como já foi referido.

Exemplos:

Adição:

43+29=129+29=12+29=149

Subtração:

3−45=31−45=155−45=15−45=115

Outra forma de adicionarmos ou subtrairmos frações é recorrendo à reta


numérica.

Repara neste exemplo, em que queremos adicionar 1 a 12.

Começamos por colocar ambos os números na reta.

Depois transferimos a distância representada pelo 12 para a frente do 1.

Obtemos, assim, a soma 1+12=32.

1+12=11+12=22+12=2+12=32
Adição e subtração de números racionais não negativos

As frações representam determinado número de partes de uma unidade


dividida em partes iguais.

Para termos uma unidade inteira, que foi dividida em 5 partes,


precisamos dessas 5 partes.

1=15+15+15+15+15=55

ou

1=5×15=55

► Então, quando temos frações com o mesmo denominador,


podemos somar ou subtrair os numeradores:

Exemplos:

Adição:

25+15=2+15=35

Subtração:

47−27=4−27=27
► E se o denominador for diferente?

Se o denominador for diferente, devemos procurar frações equivalentes


com o mesmo denominador e depois operar como já foi referido.

Exemplos:

Adição:

43+29=129+29=12+29=149

Subtração:

3−45=31−45=155−45=15−45=115

Outra forma de adicionarmos ou subtrairmos frações é recorrendo à reta


numérica.

Repara neste exemplo, em que queremos adicionar 1 a 12.

Começamos por colocar ambos os números na reta.

Depois transferimos a distância representada pelo 12 para a frente do 1.

Obtemos, assim, a soma 1+12=32.

1+12=11+12=22+12=2+12=32
Multiplicação e divisão de números racionais não negativos

Recorda que, na multiplicação, podes trocar a ordem dos fatores, que o


resultado não se altera.

2×3=3+3=6

ou

3×2=2+2+2=6

E que a fração representa uma divisão e, portanto, 102=10:2=5.

Estas duas expressões têm duas designações diferentes:

 10:2 é o quociente de uma divisão inteira;

 102 é um quociente racional.

► Multiplicação

Podemos aplicar as mesmas regras da multiplicação às frações.

Se eu disser que cada um de quatro alunos comeu 35 de um bolo, então


comeram-se 35 mais 35 mais 35 mais 35 ou quatro vezes 35.

Repara:

35+35+35+35=4×35

E então como se obtém o resultado?

Multiplicamos o número inteiro pelo numerador e dividimos pelo denominador,


assim:

4×35=4×35=125

Então e se estivéssemos a multiplicar por um fator igual ao denominador?

5×35=5×35=55×3=1×3=3
... o resultado é igual ao numerador. Sempre que multiplicarmos uma fração
por um fator igual ao denominador o resultado final é o numerador.

► Divisão

Vamos agora ver a divisão de frações.

Recorda que:
•dividir por 2 é o mesmo que multiplicar por 12;
• dividir por 3 é o mesmo que multiplicar por 13;
• dividir por 4 é o mesmo que multiplicar por 14;
...

Se tivéssemos 35 do bolo para dividir por três alunos, qual a fração do bolo
que cada um comeria?

A expressão que representa esta situação é: 35:3.

Como viste atrás, dividir por 3 é o mesmo que multiplicar por 13.

Então resolveríamos desta forma: 35:3=35×13=3×15×3=315=15

Regra geral, sempre que é necessário dividir uma fração por um número
natural, mantemos o numerador e dividimos pelo produto do denominador
pelo número pelo qual estávamos a dividir.

Por exemplo:

76:4=76×4=724
Sequências e regularidades

Uma sequência numérica é uma lista de números relacionados entre si e


escritos por uma certa ordem.
Cada número de uma sequência designa-se por termo.

Exemplo:
6; 12; 18; 24; ... é uma sequência.
O primeiro termo (ou termo de ordem 1) é 6; o segundo termo (ou termo de
ordem 2) é 12; o terceiro termo (ou termo de ordem 3) é 18, e assim
sucessivamente.

► Lei de formação de uma sequência

A lei de formação é uma regra que indica como obter cada termo da
sequência a partir dos termos anteriores.

Exemplo:
Consideremos os quatro primeiros termos de uma sequência: 5; 8; 11; 14; ...

A sua lei de formação é: "Adicionar 3 unidades ao termo anterior."


5+3=8
8+3=1
11 + 3 = 14

O termo seguinte da sequência é 17, porque 14 + 3 = 17.

Em grande parte das circunstâncias em que queremos orientar-


nos, localizar-nos ou localizar objetos no espaço, recorremos a grelhas
quadriculadas.

As grelhas quadriculadas têm duas direções perpendiculares entre si:


a horizontal, representada
no exemplo abaixo pelas linhas vermelhas, e a vertical, representada
pelas linhas azuis.
Uma vez que a grelha quadriculada é constituída por vários ângulos
retos, usamos o quarto de volta (90º) como referência para percorrer as
vários direções. Podemos usar tantos quartos de volta quantos os
necessários.

Nas grelhas quadriculadas todos os segmentos são paralelos ou


perpendiculares entre si, de acordo com o número de quartos de volta
existentes entre os pontos.

Se o número de quartos de volta for ímpar, há uma mudança de direção


(de horizontal para vertical ou de vertical para horizontal) e os segmentos
de reta são perpendiculares.

Se o número de quartos de volta for par, não há uma mudança de


direção e os segmentos de reta são paralelos.
Neste exemplo, o segmento verde é perpendicular ao segmento
castanho, porque se deu um quarto de volta (número ímpar). O mesmo
segmento verde é paralelo ao segmento laranja, porque se deram dois
quartos de volta (número par).
Podemos ainda usar as grelhas quadriculadas para localizar objetos,
usando um sistema de coordenadas. As coordenadas correspondem a
um par de pontos ou um par de ponto e letra, escritos dentro de
parêntesis e separados por vírgula, que representam o local de
interseção de uma direção horizontal com uma direção vertical.

No exemplo abaixo, temos que as coordenadas do quadrado amarelo


são (B,2), do círculo verde são (E,3) e do triângulo vermelho são (D,5).

Vê agora os seguintes exemplos de aplicação das grelhas quadriculadas


e das coordenadas.

Esta imagem representa o mapa de uma localidade e acrescentou-se a


grelha quadriculada para ser mais fácil dar instruções.
Se analisarmos as coordenadas, ou seja, a localização tendo em conta
o lugar onde a linha e a coluna se cruzam, podemos retirar várias
indicações diferentes:

- a biblioteca fica em B2;

- o parque de estacionamento fica em C8, D8, E8, F8 e G8;

- os correios ficam em G2.

Também podemos verificar que da biblioteca aos correios são,


aproximadamente, 200 m, porque percorremos cerca de quatro
quadrículas de um ponto ao outro e cada quadrícula representa 50 m na
realidade. Então, 4 × 50 m = 200 m.

Os lugares de estacionamento representados em E8


são equidistantes dos lugares representados tanto em C8 como em G8;
ou que D8 e F8 são equidistantes entre si relativamente a E8.
Este é um termo importante da análise dos mapas e significa que dois
pontos estão à mesma distância de outro.

De forma a dar indicações, isto é, auxiliar alguém a chegar de um ponto


ao outro, devemos usar as direções e sentidos (esquerda, direita, cima
baixo, em frente,… ) e os pontos de referência.

Por exemplo, se dermos as seguintes indicações a uma pessoa que


analisa este mapa…

Segue em frente cerca de 200 m até ao local com a coordenada G2.

Depois de chegares aos Correios vira à esquerda e segue 100 m. De seguida,


vira novamente à esquerda até à rotunda.

Aí, vira na primeira à direita e segue 150 m em frente até chegares ao teu
destino.

… estaremos a dar indicações para seguir da biblioteca até ao parque de


estacionamento.
Segue o trajeto descrito na imagem:
Ângulos

► Definição de ângulo

Um ângulo é uma região do plano delimitada por duas semirretas com a


mesma origem, como vemos na imagem. A essa origem chama-se vértice do
ângulo e cada uma das semirretas que delimitam o ângulo são os seus lados.
Neste caso, o vértice do ângulo é o farol (ponto F) e os lados são FU˙ e FA˙.
Então o ângulo define-se por AFU, colocando o vértice entre asLETRAS dos
pontos que definem os seus lados.

Ao espaço compreendido entre as duas semirretas que definem o ângulo


chamamos amplitude do ângulo. Repara que quanto maior é esse espaço
maior é a amplitude do ângulo. No exemplo, o ângulo a tem maior amplitude do
que o ângulo b.
Neste exemplo do farol, sempre que há uma região do plano iluminada, há uma
região do plano que fica no escuro. Ao ângulo que está iluminado
chamamos ângulo convexo e ao ângulo que ficou na região escura
chamamos ângulo côncavo. Portanto, a qualquer ângulo
convexoCORRESPONDE sempre um ângulo côncavo complementar. No
entanto, ao referirmos o ângulo AFU, por defeito referimo-nos sempre ao
ângulo convexo.

► Ângulos verticalmente opostos


Se, por outro lado, o farol tivesse dois holofotes opostos e iluminasse duas
regiões do plano opostas uma à outra, como mostra a figura,
poderíamosDIZER que os ângulos AFU e OFI são verticalmente opostos.
Dois ângulos verticalmente opostos são geometricamente iguais.
► Ângulos adjacentes
Se o farol tivesse um segundo holofote, desta vez não oposto, mas ao lado do
primeiro e iluminasse uma região do plano imediatamente ao lado do
ângulo AFU, teríamos umNOVO ângulo UFE com a mesma origem e
chamadoadjacente, pois partilha um dos lados do ângulo AFU, o lado FU˙.
► Classificação de ângulos

Como já vimos, os ângulos não são todos iguais e distinguem-se, sobretudo,


pela sua amplitude.
Em função da sua amplitude têm diferentes nomes, falando sempre de ângulos
convexos:
 O ângulo reto mede 90º eCORRESPONDE a um quarto de volta. Identificas
os ângulos retos com facilidade e ele serve de referência para os outros
ângulos.
 O ângulo agudo é inferior a 90º, ou seja, tem menor amplitude do que o ângulo
reto.
 O ângulo obtuso é superior a 90º, ou seja, tem maior amplitude do que o
ângulo reto.
Como vês, na figura geométrica acima, identificas facilmente dois
ângulos retos a azul, um agudo, que é mais pequeno, a verde, e dois maiores
que os retos, os obtusos, a vermelho.

► Será que existe relação entre a posição das retas e os ângulos?

Repara na situação abaixo..

Neste exemplo encontramos três situações diferentes:

 o ângulo ROI, de vértice O, é nulo, pois não lheCORRESPONDE qualquer


superfície do plano, ou seja, tem 0º de amplitude.
 o ângulo IOR, de vértice R, é raso, pois corresponde-lhe um semiplano
(metade do plano), ou seja, tem 180º de amplitude.
 o ângulo IOI, de vértice O, é giro, pois corresponde-lhe um plano inteiro,
ou seja, tem 360º de amplitude.

Resumindo:

Exemplo:

Os ponteiros dos relógios fazem entre si diferentes ângulos, como podesVER


na imagem.
Os ângulos são um dos elementos fundamentais na distinção e classificação
de figuras geométricas.

Por exemplo, identificas um retângulo como um quadrilátero de quatro


ângulos retos, mesmo sem necessidade de medições.

Retas e planos
Retas

Vamos relembrar algumas das relações existentes entre as retas,


quando estão representadas no plano.

A reta é uma linha que passa por dois pontos e se prolonga no infinito;
não existe ponto de origem nem ponto de chegada.

Duas retas representadas num plano podemESTABELECER diferentes


relações:

a) nunca se cruzam e a distância entre os pontos é sempre igual;


São retas paralelas.

b) cruzam-se num ponto e formam um ângulo reto;


São retas perpendiculares.

c) cruzam-se num ponto e formam um ângulo agudo ou obtuso.


São retas oblíquas.
d) têm dois pontos em comum.
São retas exatamente iguais, isto é, todos os pontos de uma pertencem à
outra e designam-se coincidentes.

A relação estabelecida entre as retas é muito importante na descrição


das figuras geométricas.

Por exemplo, se das figuras abaixo quisermos selecionar aquela com um


par de lados paralelos, há apenas uma resposta correta. Deves prolongar
cada um dos lados da figura eDESCOBRIR se se cruzam ou não.
Concluis que a figura com um par de lados paralelos é a B, porque eles
nunca se encontram.

Importante:
No espaço, existem retas que nunca se intersetam mas que não são
paralelas.
Na imagem, as retas vermelha e verde não se intersetam porque não
estão no mesmo plano, mas não são paralelas.

Planos paralelos
No espaço, podemosENCONTRAR planos paralelos, isto é, planos que
nunca se intersetam.
Por exemplo, num prisma ou num cilindro, os planos que contêm
asBASES são paralelos.
Figuras geométricas

Circunferência e círculo

As figuras geométricas são as formas obtidas por linhas fechadas retas –


polígonos – ou curvas – círculo, por exemplo. Existem também figuras
delimitadas por linhas retas e curvas.

A circunferência é a linha que une uma infinidade de pontos, todos eles


à mesma distância do centro.
O segmento de reta que une o centro a um ponto qualquer da
circunferência é o raio.
Como todos os pontos da circunferência são equidistantes do centro,
qualquer segmento de reta que una dois pontos e passe pelo centro
chama-se diâmetro.
O espaço limitado pela circunferência e que está no seu interior chama-
se círculo.
Repara que o comprimento do diâmetro é exatamente o dobro do
comprimento do raio e, portanto, o raio mede exatamente metade do
comprimento do diâmetro:

diâmetro=2×raio
raio=diâmetro:2

Polígonos

Os polígonos são as figuras geométricas delimitadas apenas por linhas


retas.
O seu nome varia em função do número de lados e de ângulos que tem.
 triângulo: 3 lados;
 quadrilátero: 4 lados;
 pentágono: 5 lados;
 hexágono: 6 lados;
 ...

► Triângulos
Podemos classificar os triângulos comparando o comprimento dos seus
lados.
Nota: o triângulo equilátero é um triângulo isósceles que não tem só dois
lados iguais. Tem os três lados iguais.

► Quadriláteros
Os retângulos, quadrados e losangos são alguns exemplos de
quadrilátero.

Nota: o quadrado também é um retângulo, pois tem todos os ângulos


retos e os lados opostos paralelos e iguais. Também é um losango,
porque tem os lados opostos paralelos e todos iguais.

► Polígonos regulares
Os polígonos que têm todos os ângulos e todos os lados iguais dizem-
se polígonos regulares.

Na tabela abaixo, estão alguns exemplos de polígonos regulares, alguns


já osCONHECES , outros irás estudá-los mais tarde.
► Polígonos geometricamente iguais
Os polígonos podem ser comparados entre si.
No conjunto abaixo representado observamos que os polígonos A e D
têm ângulos e lados iguais entre si e por isso dizem-
se geometricamente iguais.

► Pavimentações
Com polígonos regulares podemos fazer pavimentações do plano,
repetindo oDESENHO da figura e criando padrões.
MasESTA não é a única forma de pavimentar o plano.
A figura A cria um padrão usando apenas polígonos regulares
(triângulos equiláteros, quadrados e hexágonos regulares) e a figura
B usa polígonos regulares (hexágonos regulares) e polígonos irregulares
(losangos não quadrados).

Podemos, também,CRIAR padrões hexagonais aPARTIR de


pavimentações com triângulos (figura A) e ,de forma
inversa, criar padrões triangulares a partir de pavimentações
hexagonais (figura B).
Sólidos geométricos

Os sólidos geométricos são corpos que ocupam um determinado volume


e que se classificam de acordo com as suas características – as faces,
as arestas e os vértices.

A face é a superfície que delimita o sólido.

Existem sólidos limitados apenas por superfícies planas, outros apenas


por superfícies curvas e outros ainda por superfícies planas e curvas. A
classe a que pertencemDEPENDE dessas características, como te
mostra a tabelaseguinte.

Poliedros
Os poliedros mais comuns dividem-se em prismas e pirâmides.
Os prismas retos têm duasBASES geometricamente iguais e situadas
em planos paralelos e as suas faces são retângulos. O paralelepípedo e
o cubo são prismas retos.
As pirâmides têm uma base e um vértice oposto a ela e as faces laterais
são triângulos.
A aresta é a linha que une duas ou mais faces e, portanto, falamos de
arestas apenasNOS poliedros.
O número de arestas está relacionado com o número de faces – no caso
dos prismas, o número de arestas do sólidoCORRESPONDE ao triplo
de arestas de uma das bases, porque existem arestas nas duas bases
mais as arestas laterais. Nas pirâmides, o número de arestas
corresponde ao dobro do número de arestas da base, porque contam as
arestas da base mais as arestas laterais.

O vértice é o ponto que une duas ou mais arestas.


Os prismas têm sempre vértices em número par, porque o número de
vértices do sólido corresponde ao dobro do número de vértices da figura
daBASE .
As pirâmides podem ter vértices em número par ou ímpar, pois
acrescenta-se sempre o vértice oposto à base ao número de vértices da
figura da base.
O número de vértices da pirâmide é sempre igual ao número de faces.

Não poliedros
Os poliedros mais comuns são o cilíndro, o cone e a esfera.
O cilindro tem duasBASES circulares e paralelas e uma superfície
lateral. Não tem arestas nem vértices.
O cone tem uma base circular, uma cuperfície lateral e um vértice oposto
à base.

A superfície esférica é o conjunto de pontos do espaço que estão à


mesma distância, que chamamos raio, de um dado ponto, o centro.
A parte interna da esferaCORRESPONDE ao conjunto de todos os
pontos cuja distância ao centro é inferior ao raio.
A esfera á a união da superfície esférica com a sua parte interna.

Planificações
Podemos construir sólidos geométricos aPARTIR de planificações, ou
seja, representações das suas características no plano.
Simetrias

A simetria é a transformação geométrica que permite criar uma nova


figura exatamente igual àORIGINAL , onde todos os pontos da figura
original (A) e os pontos correspondentes da figura nova (B) estão à
mesma distância de um ponto ou reta, chamado eixo de simetria.

Se dobrares a imagem pela reta vermelha, as duas partes ficam


sobrepostas.ESTA reta chama-se eixo de simetria.

Existem simetrias em inúmeras situações do dia a dia.


Algumas figuras podem ter mais do que um eixo de simetria. Por
exemplo, a figura seguinte tem 4 eixos de simetria.
Comprimento e área

Comprimento e perímetro

O comprimento é a distância que se consegueMEDIR de um ponto ao


outro numa mesma figura.
A principal unidade de medida de comprimento é o metro, que tem
múltiplos e submúltiplos, como podesVER natabela de equivalências
seguinte.

1 km 1 hm 1 dam 1m 1 dm 1 cm 1 mm

1000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

O perímetro é a medida da soma dos comprimentos de todos os lados


de uma determinada figura.
Sempre que pretendemosCALCULAR o perímetro de uma figura
devemos ter atenção às unidades de medida, pois devem ser todas
equivalentes, ou seja, não podes somar ou subtrair metros com
decímetros ou centímetros.

Vamos ver alguns exemplos:


Neste caso temos as medidas de comprimento do retângulo em
diferentes unidades do sistema métrico e, portanto, temos dePASSAR
todos os comprimentos para a mesma unidade de medida.
Para realizarmos as equivalências corretamente podemosRECORRER
a uma tabela:

km hm dam m dm cm mm
1 5
8 5

Nota que 1,5 dm = 15 cm ou 85 cm = 8,5 dm, porque o dm é 10 vezes


maior do que o centímetro
(1,5 dm × 10 = 15 cm) e o centímetro é 10 vezes menor do que o
decímetro (85 cm : 10 = 8,5 dm).

1,5 dm = 0,15 m
85 cm = 0,85 m
13,5 dam = 135 m
0,84 hm = 84 m
1057 dm = 105,7 m

Desta forma, é possívelORDENAR os elementos por ordem


decrescente:
13,5 dam > 1057 dm > 0,84 hm > 85 cm > 1,5 dm

Também podíamosOPTAR por decompor os números:

13,5 dam = 1 hm + 3 dam + 5 m = 100 m + 30 m + 5 m = 135 m

85 cm = 8 dm + 5 cm = 0,8 m + 0,05 m = 0,85 m

A fórmula de cálculo do perímetro é:

Pfigura = lado + lado + (…) + lado

ParaESTA figura temos:

Pretângulo = comprimento + largura + comprimento + largura


Pretângulo = 1,5 dm + 85 cm + 1,5 dm + 85 cm =
= 15 cm + 85 cm + 15 cm + 85 cm =
= 200 cm =
=2m

Área

A área é o espaço ocupado no interior de determinada figura.


A principal unidade de medida de área é o metro quadrado, que tem
múltiplos e submúltiplos.

1 km2 1 hm2 1 dam2 1 m2 1 dm2 1 cm2 1 mm2

1000000 m2 10000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2

► Como se determina a área de uma figura?


PodemosUSAR uma estratégia de decomposição ou a fórmula geral
para a sua determinação, quando conhecida.

Se optarmos por decompor a figura devemosUSAR uma unidade de


referência.
Repara neste exemplo, em que vamos usar um quadradinho como
unidade de medida de área.

A figura A tem 6 unidades de área, a figura B tem 12 unidades de área, a


figura C tem 4 unidades de área, a figura D tem 10 unidades de área e a
figura E tem 10 unidades de área.
As figuras D e E são equidecomponíveis, isto é, podem decompor-se
da mesma forma, por exemplo, 9 quadrados e 2 triângulos, e por isso
têm a mesma área. Figuras com a mesma área dizem-se equivalentes.

Repara que, duas figuras equivalentes têm a mesma área, mas


podem não ter o mesmo potímetro. No exemplo seguinte, as figuras têm
4 quadradinhos de área, mas a figura A tem 10 unidades de comprimento
e a figura B tem 8 unidades de comprimento.

No exemplo seguinte, se considerarmos cada quadradinho como unidade


de área, neste caso 1 cm2, sabemos que cada lado do quadradinho mede
1 cm.
Assim, podemosCONCLUIR que a área do retângulo é de 40 cm2,
porque conseguimos preencher o espaço interior do retângulo com 40
quadrados de 1 cm2 de área.

Se optarmos pela fórmula geral, assim como no cálculo de perímetros,


devemos ter atenção às unidades de medida, pois devem ser todas
equivalentes. Neste caso não temos problemas.

A fórmula geral de cálculo da área do retângulo ou quadrado é:

Afigura = comprimento × largura

ParaESTA figura temos:


Aretângulo = 8 cm × 5 cm =
= 40 cm2

Para transformar esta medida em m2 devemosUSAR novamente a


tabela de equivalências.

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2


0 0 0 4 0

Então,
40 cm2 = 0,4 dm2 = 0,004 m2
Volume e capacidade

Volume

O volume de um corpo é o espaço que ele ocupa.

A principal unidade de medida de volume é o metro cúbico, que tem


múltiplos e submúltiplos.

km3 1 hm3 1 dam3 1 m3 1 dm3 1 cm3 1 mm3

000000 m3 1000000 m3 1000 m3 1m3 0,001 m3 0,000001 m3 0,00000000

Vamos entãoDESCOBRIR como se calcula a volume de um sólido, por


exemplo o paralelepípedo.

PodemosUSAR uma estratégia de decomposição ou a fórmula geral.

Se optarmos por decompor a figura devemos usar uma unidade de


referência.
Repara neste exemplo, em que vamos usar um cubinho de 1 cm de lado,
portanto 1 cm3 de volume, como unidade de medida. O que
pretendemosDESCOBRIR é de quantos cubinhos precisaremos para
preencher a caixa e, portanto, descobrir o seu volume.
Podemos, então,CONCLUIR que o volume do sólido é de 120 cm3,
porque conseguimos preencher todo o espaço interior com 120 cubos de
1 cm3 de volume.

Se optarmos pela fórmula geral, podemosVER que os cubinhos criaram


várias camadas no interior da caixa.
Isto significa que podemosCOMEÇAR por multiplicar o número de
cubinhos que preenchem o comprimento (neste caso 8) pelo número de
cubinhos que preenchem a largura (neste caso 5) e, por último, pelo
número de cubinhos que preenchem a altura (neste caso 3).

Então, a fórmula geral de cálculo do volume do paralelepípedo é:

Vparalelipipedo = comprimento × largura × altura

Para este sólido temos:

Vparalelepípedo= 8 cm × 5 cm × 3 cm
= 40 cm2 × 3 cm
= 120 cm3

ParaTRANSFORMAR esta medida em m3 devemosUSAR novamente


a tabela de equivalências. Repara:

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3


0 0 0 0 1 2 0

Então,
120 cm3 = 0,120 dm3 = 0,000 120 m3

Dois sólido com o mesmo volume dizem-se equivalentes.


Repara no exemplo. O sólido A pode ser decomposto em 6 cubos e o
sólido B pode ser decomposto, também, em 6 cubos. Então os sólidos A
e B são equidecomponiveis.

Capacidade

A capacidade de um determinado recipiente é a quantidade de matéria


que esse corpo consegueCONTER e é expressa em l (litros) ou
unidades de medida de capacidade equivalentes.

É habitual a confusão entre capacidade e volume: o volume é a


quantidade de espaço que um corpo ocupa e a capacidade é a
quantidade de matéria que esse corpo consegue conter.

Existem vários instrumentos de medida de capacidade, como copos


graduados e embalagens com capacidade definida.
ComoNOS restantes sistemas de medida, a unidade principal de
capacidade tem múltiplos e submúltiplos, como podes analisar na tabela
abaixo.

unidade
múltiplos submúltiplos
principal
1 kl 1 hl 1 dal 1l 1 dl 1 cl 1 ml
1000 l 100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001 l

Quando pretendemos ordenar ou comparar quantidades de capacidade


que estão em diferentes unidades de medida devemosREALIZAR
equivalências. Se por exemplo quiseres comparar os seguintes
elementos: garrafa de sumo –0,15 dal, tubo de pasta dos dentes –
2,3 dl, embalagem de natas – 250 ml, depósito de água – 0,850 kl e
uma lata de refrigerante – 33 cl.

É necessárioTRANSFORMAR todas as unidades de medida.


Para isso usamos a tabela de equivalências e colocamos os números
nos devidos locais.

Importante: o algarismo que marca a unidade de medida é o algarismo


das unidades.

unidade
múltiplos submúltiplos
principal
kl hl dal l dl cl ml
0 1 5
2 3
2 5 0
0 8 5 0
3 3

0,15 dal = 1,5 l


2,3 dl = 0,23 l
250 ml = 0,25 l
0,850 kl = 85 l
33 cl = 0,33 l

Agora já é possívelORDENAR por ordem decrescente:

0,850 kl > 0,15 dal > 33 cl > 250 ml > 2,3 dl

Também podíamosOPTAR por decompor os números:

0,850 kl = 0 kl + 8 hl + 5 dal + 0 l = 800 l + 50 l = 850 l


0,15 dal = 0 dal + 1 l + 5 dl = 1 l + 0,5 l = 1,5 l
2,3 dl = 2 dl + 3 cl + 0 ml = 0,2 l + 0,03 l = 0,23 l

Relação entre as unidades de medida de capacidade e as unidades


de medida de volume

1 litroCORRESPONDE a 1 dm3, ou seja, 1 l = 1 dm3.


Tendo em contaESTA igualdade podemos relacionar as unidades de
medida, os seus múltiplos e submúltiplos, por exemplo, 1 l = 0,001 m3.
TEMPO

O tempo pode ser medido através de relógios, cronómetros, calendários


ou horários.
Os relógios são objetos que marcam as horas e os minutos e podem ser
analógicos (com ponteiros) ou digitais (sem ponteiros).

NOS relógios analógicos o ponteiro mais curto é o das horas e o mais


longo é o dos minutos: as horas avançam a cada um dos algarismos do
relógio; os minutos leem-se também nos traços mais pequenos entre as
horas, porque entre cada um dos algarismos passam-se cinco minutos.

Como uma hora tem 60 minutos, podemosDIVIDIR o relógio em várias


partes para ler os minutos.

Nota: os minutos podem representar-se por min ou ', por exemplo, 5


minutos = 5 min = 5'.

Repara:
- cada uma das 12 fatias do relógioCORRESPONDE a 5 min, porque
60 min : 12 = 5 min.

- cada uma das 2 partes do relógioCORRESPONDE a 30 min ou


a meia hora, porque 60 min : 2 = 30 min.
- cada uma das 4 partes do relógio corresponde a 15 min ou a um
quarto de hora, porque 60 min : 4 = 15 min. Se tivermos 3 dessas 4
partes temos 45 min ou três quartos de hora.

Repara que o dia tem 24 horas e os relógios, habitualmente, só marcam


12 horas.
Isto significa que ao longo de um dia o ponteiro das horas passa duas
vezes pelo mesmo algarismo, por exemplo, as 10 horas da manhã e as
10 horas da noite.
Para as distinguirmos, aPARTIR do meio do dia, as 12 horas,
adicionamos 12 ao algarismo que o ponteiro das horas indica.

Repara agora na leitura de alguns exemplos de horas.


E se quisermosSABER a duração de uma determinada atividade?
PodemosCONTAR em múltiplos de 5 minutos, os minutos que o
ponteiro dos minutos se deslocaria desde a hora de início da atividade
até à hora de fim. Repara no exemplo.

Movendo o ponteiro dos minutos de 5 em 5 chegamos à conclusão que


se passaram 105 min.
E se subtrairmos 60 min, correspondentes a uma hora, sobram 45 min.
Então também podemosDIZER que a atividade durou 1h 45 min.

Assim, as medidas deTEMPO são um número complexo se


apresentarem mais do que uma unidade de medida ou, por outro lado,
são um número incomplexo se apresentarem apenas uma unidade de
medida.

Vê agora as equivalências existentes entre as diferentes unidades de


medida deTEMPO .

s min h d S
segundo minuto hora dia semana
60 s × 60 s× 60 min 60 s × 60 min × 60 s ×
s 1 60 min
60min × 24 h 24 h × 7 d 24h

60 min × 24 h × 60 min
min 1 60 min 60 min × 24 h
7d

h 1 24 24 h × 7 24 h
d 1 7 3
S 1
M
A
Massa

A massa é a quantidade de matéria de um corpo e é expressa em kg


(quilogramas) ou unidades de medida de massa equivalentes.
É habitual a confusão entre massa e peso, embora, por exemplo, seja a
quantidade de quilogramas que o nosso corpo tem que define a
quantidade de massa de que somos constituídos e não o nosso peso.

Os instrumentos de medida de massa são as balanças.

ComoNOS restantes sistemas de medida, a unidade principal de massa


tem múltiplos e submúltiplos, como podes analisar na tabela abaixo.

unidade
múltiplos submúltiplo
principal
1 ton 1q 1 dakg 1 kg 1 hg 1 dag 1g 1 dg
0,001
1000 kg 100 kg 10 kg 1 kg 0,1 kg 0,01 kg 0,0001
kg

Quando pretendemos ordenar ou comparar quantidades de massa que


estão em diferentes unidades de medida devemosREALIZAR
equivalências.
Repara neste exemplo.
Precisamos, então, deTRANSFORMAR todas as unidades de medida.
Para isso usamos a tabela de equivalências e colocamos os números
nos devidos locais.

Importante: o algarismo que marca a unidade de medida é sempre o


algarismo das unidades.
Repara que em 25 dag o algarismo da unidade do decagrama é o 5; em
1,2 dakg o algarismo da unidade do decaquilograma é o 1.

unidade
múltiplos submúltiplos
principal
ton q dakg kg hg dag g dg cg mg
3 7 5
2 5
6 2
7 5 0
5 7

Colocando os números na tabela é muito fácil transformar.

VamosPASSAR todos os números para kg:

375 g = 0,375 kg
25 dag = 0,25 kg
6,2 kg
750 mg = 0,000 75 kg
5,7 ton = 5700 kg

Agora já podemosORDENAR por ordem crescente:

750 mg < 25 dag < 375 g < 6,2 kg < 5,7 ton

Também podíamos ter optado por decompor os números.


Dinheiro

A moeda usada em Portugal e muitos outros países da União Europeia é


oEURO . O euro divide-se em cem partes iguais, cada uma delas
chamada cêntimo.

1 € = 100 cent e 1 cent = 0,01 €

Na escrita de quantias monetárias a vírgula separa a parte inteira (os


euros) da parte decimal (os cêntimos).

Exemplo: 83,25 € → oitenta e três euros e vinte e cinco cêntimos.

Existem em circulação várias notas e moedas de valor diferente.

As notas:

As moedas:
As várias notas e moedas podem-se agrupar de diferentes formas
paraREPRESENTAR a mesma quantidade. Repara no exemplo:

83,25 € → oitenta e trêsEUROS e vinte e cinco cêntimos

Podes ter 1 nota de 50 €, 3 de 10 €, 3 moedas de 1 €, 1 moeda de 20


cent e 1 de 5 cent.
Também podes ter 3 notas de 20 €, 4 notas de 5 €, 1 moeda de 2 €, 2 de
50 cent, 2 de 10 cent e 5 de 1 cent.
Ou 4 notas de 10 €, 6 notas de 5 €, 6 moedas de 2 €, 1 moeda de 1 € e 5
moedas de 5 cent.

Se, por exemplo, quiseresPAGAR aqueles 83,25 € com uma nota de


100 € e pretenderes calcular a quantia queRECEBES de troco, deves
efetuar uma subtração:

valor de nota ou moedas que dás – valor que tens para pagar =
troco

Neste caso, 100 € – 83,25 € = 16,75 €


Representação de conjuntos

No dia a dia existem situações em que é necessário tratar dados e


informações que se podemPERDER se não estiverem organizados.

Tipos de dados

Os dados podem ser quantitativos, quando expressam uma quantidade


numérica, como por exemplo a idade dosCOLEGAS da tua turma ou o
número de irmãos de cada um deles.

Por outro lado, os dados podem ser qualitativos, quando expressam


uma determinada qualidade, como por exemplo o animal preferido de
cada vizinho teu ou o prato favorito na cantina da tuaESCOLA .

Formas de organização e tratamento dos dados

Em função do tipo de dados que pretendemos tratar eORGANIZAR


existem vários gráficos ou diagramas disponíveis, como por exemplo:
– Diagrama de Venn
– Diagrama de Carroll

Deves escolher o tipo de diagrama aUSAR em função do tipo de


apresentação que queres fazer dos dados. Se o objetivo for, por
exemplo, saber qual o desporto que cada aluno pratica, o diagrama
de Venn será a melhor opção, pois organiza os nomes dos
participantes em função do desporto que praticam.
Características dos diagramas de representação dos dados:

NãoTE esqueças que todos os gráficos e diagramas devem


ter título e legenda.

► Diagrama de Venn
O diagrama consiste em dois ou mais círculos ou retângulos que se
intersetam e são preenchidos de acordo com a categoria definida para
cada um desses espaços.

Questões que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Quantas pessoas escolheram acampar sexta e sábado?


Duas pessoas, a Clara e o António.

b. Qual foi o voto da Patrícia?


A Patrícia votou em acampar sábado e domingo.

c. Qual a diferença de votos entre as opções “sexta e sábado” e


“sábado e domingo”?
A opção “sexta e sábado” venceu a votação por mais dois votos que a
opção “sexta e sábado”.

► Diagrama de Carroll
O diagrama consiste numa tabela com duas linhas e duas colunas para
serem preenchidas de acordo com as variáveis em causa. Tembém se
chama tabela de dupla entrada.
Questões que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Quantas raparigas com menos de 12 anos há a mais do que rapazes


da mesma idade?
Há mais 4 raparigas, porque 14 - 10 = 4.

b. Quantos rapazes com mais de 12 anos há?


Existem 11 rapazes com mais de 11 anos.

c. Qual o número total de rapazes e raparigas que vão acampar?


Se somar os 21 rapazes com as 23 raparigas concluo que vão acampar
44 pessoas.

Operações com conjuntos


Podes relacionar um elemento e um conjunto utilizando os
símbolos ∈ ou ∉, ou então relacionar dois conjuntos e efetuar operações
entre os mesmos. Para tal, podesUTILIZAR os símbolos ∩, ∪, ⊂ ou ⊃.

Cardinal de um conjunto
O cardinal de um conjunto A é o número de elementos que esse
conjunto contém. Pode representar-se por #A.
Exemplo: A={paísesdaPenínsulaIbérica}. #A=2.

Representação em extensão e em compreensão


Os conjuntos podem representar-se em compreensão ou em extensão.
Exemplo: O conjunto A={númerosnaturaisinferioresa7} encontra-se
representado em compreensão.
A sua representação em extensão é A={1,2,3,4,5,6}.

► Compreensão
Escreve-se entre chavetas a propriedade que caracteriza todos os seus
elementos.
Exemplo: B={númerosparesmenoresquedoze}.

► Extensão
Escreve-se entre chavetas e separados por vírgulas cada um dos seus
elementos. No caso dos números decimais, os elementos são separados
por "ponto e vírgula".
Exemplo: B={0,2,4,6,8,10}.

Simbologia matemática (pertence, não pertence, contido, contém,


reunião e interseção)

► Relações de pertença
Dado um conjunto, podemosESCREVER se um elementoPERTENCE
(∈) não pertence (∉) a esse conjunto.
Exemplo: Portugal∈{paísesdaUniãoEuropeia}
Portugal∉{paísesdocontinenteamericano}

► Relação entre dois conjuntos e operações


Podemos também relacionar e efetuar operações entre conjuntos.

Exemplo: Dados os
conjuntos E={0,2,5,7,10} e F={0,2,3,9,11} podemos escrever:
• E interseção com F: E∩F={0,2}.
• E reunião com F: E∪F={0,2,3,5,7,9,10,11}.

Exemplo: Considerando os
conjuntos G={cidadeseuropeias} e H={cidadesdePortugal},
podemosESCREVER :
• H está contido em G: H⊂G.
• G contém H: G⊃H.
Representações gráficas

Em função do tipo de dados que pretendemosTRATAR e organizar,


existem vários gráficos ou diagramas disponíveis.

 Gráfico de barras
 Gráfico de pontos
 Gráfico circular
 Pictograma
 Diagrama de caule-e-folhas

O diagrama de caule-e-folhas apenas pode ser utilizado para dados


quantitativos, ao contrário dos restantes que podemREPRESENTAR
dados qualitativos ou quantitativos.

DevesESCOLHER o tipo de gráfico ou diagrama a usar em função do


tipo de apresentação que queres fazer dos dados.
Se, por exemplo, for necessário representar com rigor os dados, é
preferívelUTILIZAR um gráfico de dados ou pictograma. Por outro lado,
o diagrama de caule-e-folhas torna mais fácil a leitura dos dados.

NãoTE esqueças que todos os gráficos e diagramas devem


ter título e legenda.

► Gráfico de barras
O gráfico é representado por barras criadas entre dois eixos. No eixo
vertical coloca-se a contagem em intervalos sempre iguais; no eixo
horizontal colocam-se as variáveis, separadas por espaços iguais. As
barras devem ser todas da mesma largura.
Questão que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Qual grupo com mais elementos?


O grupo com mais elementos é o dos participantes com idades entre os
10 e os 12 anos, porque é constituído por 13 pessoas. Analisando o
gráfico,CORRESPONDE à barra maior.

► Gráfico de pontos
O gráfico é representado por pontos criados entre dois eixos. No eixo
vertical coloca-se a contagem em intervalos sempre iguais; no eixo
horizontal colocam-se as variáveis, separadas por espaços iguais. Os
pontos devem ter todos a mesma dimensão.
Questões que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Qual a diferença entre o grupo com mais participantes e o grupo


com menos?
A diferença entre o grupo com mais participantes e o grupo com menos
participantes é de 5 elementos, porque
13 – 8 = 5.

b. Um participante com 18 anos fica inserido no grupo com mais


elementos?
Não, um participante com 18 anos fica inserido no segundo grupo com
mais elementos, que é o grupo dos 13 aos 19 anos.

► Pictograma
O gráfico é representado por símbolos separadas por espaços iguais. O
símbolo deve ser sempre o mesmo eCORRESPONDE a uma
determinada quantidade. Para representar metade dessa quantidade,
desenha-se metade do símbolo.
Questões que poderíamos colocar neste caso:

a. Quantas pessoas estiveram presentes na apresentação deFOTOS ?


Estiveram presentes 200 pessoas, porque 50 + 30 + 120 = 200.

b. Qual a relação entre o número de familiares e amigos presentes na


apresentação e o número de escuteiros?
Estiveram presentes 3 familiares ou amigos por cada escuteiro, o que
querDIZER que os familiares e amigos eram o triplo do número de
escuteiros, porque 50 × 3 = 150.
150 familiares e amigos + 50 escuteiros = 200 pessoas.

► Gráfico circular
São constituídos por setores (as fatias), um por cada uma das
categorias.
Questões que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Quantas pessoas preferiram a atividade “corrida de sacos”?


Treze pessoas preferiram a atividade “corrida de sacos”.

b. Quantos a votos a menos do que a atividade preferida teve a


atividade “caminhada”?
Houve 10 pessoas aPREFERIR a atividade caminhada, portanto teve
menos 11 votos do que a atividade preferida, “circuito de pontes
suspensas”, porque 21 – 10 = 11.

► Diagrama de caule-e-folhas
No diagrama de caule-e-folhas os dados são representados fazendo uso
de uma barra vertical que separa os caules das folhas. Neste caso, o
algarismo das dezenas (caule) está isolado do lado esquerdo da barra
vertical e, do lado direito, vão-se colocando os algarismos das unidades
(folhas). Os caules estão ordenados de forma crescente, na vertical, e as
folhas do respetivo caule por ordem crescente, na horizontal.

Idade dos participantes


legenda: 3|0 significa 30

Questões que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Qual a idade do participante maisNOVO ?


O participante mais novo tem 6 anos, porque o caule é 0 e a folha é 6.
Isso significa que o algarismo da ordem das dezenas é 0 e o algarismo
da ordem das unidades é 6.

b. Qual a idade do participante mais velho com menos de 30 anos?


O participante mais velho com menos de 30 anos tem 28 anos, porque o
caule é 2 (para ser menor de 30, o algarismo das dezenas deve ser o 2)
e a folha (algarismo da ordem das unidades) é o último algarismo dessa
linha, portanto é o 8.

c. Quantos participantes têm 10 anos?


Existem cinco participantes com 10 anos porque, para o caule 1
(algarismo da ordem das dezenas) a folha 0 (algarismo da ordem das
unidades) surge cinco vezes.

d. Qual a moda das idades?


A moda das idades é 11, porque é a idade mais frequente, ou seja,
aquela que surge mais vezes.
Frequência absoluta e frequência relativa

Em função do tipo de dados que pretendemosTRATAR e organizar,


existem vários gráficos ou diagramas disponíveis.
Quando a quantidade de informação aAPRESENTAR for elevada, o
recurso a uma tabela de contagens é eficaz.

Tabela de contagem e frequência absoluta

A tabela consiste em linhas preenchidas com a variável, neste caso cada


um dos pratos a votação, e colunas para serem preenchidas com a
contagem. Cada tracinho na coluna das contagensCORRESPONDE a
um voto e, no final, preenche-se a coluna da frequência absoluta com o
número de votos obtidos.

No exemplo seguinte, a frequência absoluta representa o número de


pessoas que escolheu cada um dos pratos, portanto a soma das
frequências absolutas tem de ser igual ao número de pessoas que votou.

Questões que poderíamosCOLOCAR neste caso:

a. Qual o prato mais votado?


O prato mais votado foi douradinhos com arroz alegre, porque obteve o
maior número de votos (13). Também se podeDIZER que a moda
é douradinhos com arroz alegre.
b. Qual o prato menos votado?
O prato menos votado é BACALHAU à Brás, porque obteve o menor
número de votos (3).

c. Quantos votos teve a mais o prato arroz à salsicheiro do que o


prato lasanha de frango?
O arroz à salsicheiro teve mais dois votos do que a lasanha de frango,
porque 8–6=2.

Frequência relativa

A frequência relativa de uma categoria de de um conjunto de dados é o


quociente entre a frequência absoluta dessa categoria e o número total
de dados.

Por exemplo, para os dados representados na tabela acima temos:


 frequência relativa de "Bacalhau à Brás" =344
 frequência relativa de "Massada de atum" =1044=522
 frequência relativa de "Arroz à salsicheiro" =844=211
 frequência relativa de "Almondegas com puré" =444=111
 frequência relativa de "Lasanha de frango" =644=322
 frequência relativa de "Douradinhos com arroz alegre" =1344

A soma de todas as frequências relativas é sempre igual a 1:

344+1044+844+444+644+1344=4444=1

A frequência relativa também se podeREPRESENTAR na forma decimal, por exemplo:

Frequência relativa de "Lasanha de frango" =644=322≈0,14 (aproximado às centésimas)

ou na forma de percentagem:

Frequência relativa de "Lasanha de frango" ≈0,14×100%=14%

Significa que, aproximadamente 14% das pessoas que votaram prefere lasanha de frango.

A soma de todas as frequências relativas representadas na forma de percentagem é igual


a 100%.
Moda, mínimo, máximo e amplitude

Quando pretendemosTRATAR conjuntos de dados, há alguns conceitos


importantes que facilitam a compreensão dessa informação. Agora
vamos relembrar os conceitos de moda, mínimo, máximo e amplitude.

Moda

A moda de um conjunto de dados, sejam eles quantitativos


(quantidades) ou qualitativos (qualidades), é a categoria ou classe com
maior frequência absoluta, isto é, o valor que se repete mais vezes.

Vamos ver um caso prático, tomando como exemplo a votaçãoNOS


pratos favoritos, como se vê na tabela abaixo.

Neste caso a moda é "Douradinhos com arroz alegre",


poisCORRESPONDE ao prato com mais votos, ou seja, com maior
valor absoluto.

Mínimo, máximo e amplitude

Ao contrário da moda, o mínimo, o máximo e a amplitude só se


podeDETERMINAR quando os dados são quantitativos.
 O mínimo é o menor valor de um conjunto de dados quantitativos.
 O máximo é o maior valor desse conjunto de dados.
 A amplitude é a diferença entre o valor máximo e o valor
mínimo mínimo.

Por exemplo:
VamosIMAGINAR que as idades das crianças que votaram em
"Douradinhos com arroz alegre" são as seguintes:

6; 7; 8; 9; 9; 9; 9; 10; 11; 12; 13; 13; 14

Neste caso, o mínimo é 6, o máximo é 14 e a amplitude é 8, porque 14 –


6 = 8.

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