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De origem grega, a palavra filosofia significa amor à sabedoria. Desde a Antiguidade, a surpresa e o espanto
perante o mundo levam o homem a formular questões sobre a origem e a razão do Universo e a buscar o
sentido da própria existência. 

Todos os aspectos da cultura humana podem ser objeto de reflexão. 
A questão central de cada corrente filosófica está inserida na estrutura econômica, social e política de
determinado momento histórico.

A palavra filosofia é utilizada pela primeira vez por Pitágoras, por volta do século VI a.C., quando se dá a
passagem do mundo mítico para a consciência racional. 

Nessa época surgem os primeiros sábios (sophos, em grego), principalmente nas cidades jônicas que
estabeleceram relações comerciais com o Oriente.

 
 

c c palavra de origem grega cunhada por Pitágoras (a ÿ


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 r (espanto, admiração, perplexidade)
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?   vai a raiz de todas as coisas, busca a origem;
 
 possui um método, caminho;
 ! dialoga com as outras áreas do conhecimento, totalidade, abrangência.


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A Filosofia nasce no berço do mundo grego como inauguração da razão que expressa a realidade. Foram
fatores relevantes para o seu surgimento na Grécia:
1- os gregos tinham uma situação geográfica favorável;
2- surgimento da a (organização social);
3- a filosofia grega nasceu procurando desenvolver o logos em contraste com os mitos;

lugar de reuniões, reflexões;
navegação e comércio.

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Estas e outras tantas perguntas também foram feitas pelos filósofos pré-socráticos, ou seja, os filósofos da
natureza, os quais,contribuíram significativamente para com o pensamento ocidental.


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A filosofia pré-socrática se diferencia das explicações mitológicas, pois busca explicar os fenômenos naturais
com elementos na própria natureza, podendo assim ser facilmente explicada e facilmente aprendida, pois
todas as explicações poderiam ser entendidas, pois qualquer um podia contemplá-las observando a natureza.
Os pré-socráticos derrubaram os mitos fantasiosos e os permutaram por explicações plausíveis e prováveis.

6 : descobrir, com base na razão e não na mitologia, o a  a   (o


, grego) existente em
todos os seres físicos.

1: Tales de Mileto (623-546 a.C.), Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.), Anaxímenes de
Mileto (588-524 a.C.), Pitágoras de Samos (570-490 a.C.), Heráclito de Éfeso (?), Parmênides de Eléia (510-
470 a.C.), Zenão de Eléia (488-430 a.C.), Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.) e Demócrito de Abdera
(460-370 a.C.)

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Para Tales de Mileto, considerado o pai da filosofia, a substância primordial era a 
; para Anaximandro de
Mileto, o
a , termo grego que significa o indeterminado, o infinito; para Anaxímenes de Mileto, que
tentou uma possível conciliação entre Tales e Anaximandro, o
; para Pitágoras de Samos, o   e assim
por diante.


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Inicia no fim do século V a.C., com Sócrates e cobre todo século IV a.C., quando a filosofia investiga as
questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas. Em grego, ântropos quer dizer homem, e por isso
este período também é conhecido como antropológico.
Além do próprio Sócrates, também se destacaram neste período Platão e Aristóteles.
Os pensamentos desta época estão registrados principalmente nos diálogos de Platão e no conjunto da obra de
Aristóteles (o corpus aristotelicum. Sócrates não deixou obra escrita. Entre o vasto legado do período,
destacam-se o método socrático (a maiêutica), o mito da caverna, a teoria das formas, a noção da universidade
(surgida da Academia de Platão e do Liceu de Aristóteles), a lógica, a metafísica, e importantes estudos de
ética, política e retórica.


6 : interesse no homem e nas suas relações em sociedade, com predominância das —


 
 

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1: Sócrates de Atenas (469-399 a.C.) Platão de Atenas (427-347 a.C.), , Zenão de Cítio (336-
263 a.C.) e Epicuro (342-271 a.C.).

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Passada a fase cosmogônica, os filósofos deste período começaram a se interessar pelo próprio ser humano e
suas relações na sociedade. Essa nova fase denominou-se sofista.
Etimologicamente, o termo   significa sábio. Entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de
impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão.Os sofistas eram professores ambulantes que, por
determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de Filosofia. A função deles não era o estabelecimento de
uma verdade única, mas o poder da argumentação. Por isso, ensinavam aos seus alunos os conhecimentos
úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados, utilizando o jogo de raciocínios e arte de convencer os
seus oponentes, driblando as teses dos adversários.

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É considerado o marco divisório da história da Filosofia grega. Ele era também considerado um sofista, pois o
seu estilo de vida muito se assemelhava ao dos sofistas profissionais. Saía de casa cedo e ia às praças públicas
discutir com os jovens sobre toda a gama de conhecimentos. A diferença entre ele e os sofistas é que não o
fazia pelo recebimento de dinheiro, mas pelo prazer de levar as pessoas a pensarem pela própria cabeça.
Para atingir tal finalidade, criou o seu próprio método que, depois, foi denominado de 

e  
. Na
ironia, confundia o saber que as pessoas tinham sobre um determinado assunto; na maiêutica, levava-os a uma
nova visão do problema, aprofundando-o sempre, sem, contudo, chegar a uma conclusão definitiva.

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Discípulo de Sócrates, concebeu a teoria das idéias, em que procura explicar como se desenvolve o
conhecimento. Segundo ele, o conhecimento se desenvolve pela passagem do mundo das sombras para o
mundo verdadeiro, ou seja, o mundo das essências. Para atingir tal conhecimento, Platão propõe o método
da

, que consiste na contraposição de uma opinião com a crítica que dela podemos fazer, no sentido de
aprimorar o conhecimento.

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Discípulo de Platão, é considerado o pai da lógica, ferramenta básica do raciocínio. Segundo ele, a finalidade
primordial das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos
reais. Conforme Aristóteles, o movimento e a transitoriedade ou mudança das coisas se resume na passagem
da potência ao ato. Exemplo: uma semente é potencialmente uma árvore, pois a plantando, podemos com o
tempo vê-la crescer e frutificar.

Período sistemático
Inicia no fim do século IV a.C., e vai até ao fim do século III a.C., quando a filosofia busca reunir e
sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-se sobretudo em
mostrar que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico, desde que as leis do pensamento e de suas
demonstrações estejam firmemente estabelecidas para oferecer os critérios da verdade e da ciência.

Período helenístico ou Greco romano


O período helenístico, ou ainda greco-romano, inicia no fim do século III a.C. e termina com a queda do
Império Romano e início da Idade Média (século VI da era cristã). Nesse longo período, a filosofia se expande
da Grécia para outros centros como Roma e Alexandria e alcança o pensamento dos primeiros padres da
Igreja. Ocupa-se sobretudo com as questões da ética, do conhecimento humano e das relações entre o homem
e a Natureza e de ambos com Deus.

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