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CENTRO TECNOLÓGICO
Capítulo I – Introdução e Evolução PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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RECURSOS
ETAPAS DEFINIÇÕES &
OBJETIVOS
1. Materiais estruturais
2. Sistema estrutural
1ª Experiência
3. Posicionamento de apoios
CONCEPÇÃO profissional
4. Processo executivo
ESTRUTURAL acumulada
5. Modulação de vãos
6. Pré-dimensionamento de seções
7. Reações
2ª Sistemas Computacionais
8. Solicitações
ANÁLISE Método da Rigidez
9. Tensões
da Modelagem Estrutural
10. Deslocamentos
ESTRUTURA Carregamentos Normalizados
11. Deformações
3ª
DIMENSIONAMENTO 12. Re-ratificação das dimensões pré-definidas NBR 6118: M.E.L.
das SEÇÕES dos na 1ª Etapa Segurança à Ruptura e
ELEMENTOS 13. Áreas de aço Durabilidade
ESTRUTURAIS
4ª
VERIFICAÇÃO 14. Re-ratificação das áreas de aço NBR 6118: M.E.L.
das SEÇÕES dos dimensionadas da 3ª etapa Adequação de
ELEMENTOS 15. Bitolas das armaduras Desempenho e Durabilidade
ESTRUTURAIS
5ª
DETALHAMENTO 16. Forma beneficiada de barras NBR-6118: Prescrições
dos 17. Comprimento das barras/fios Segurança,
ELEMENTOS 18. Posição longitudinal das barras/fios Desempenho e Durabilidade
ESTRUTURAIS
água calor
cimento
cristais agulhas
Seu contato com água forma uma pasta fluida e desencadeia instantânea
reação química exotérmica, denominada hidratação. Esta reação prossegue com o
fenômeno denominado “pega”, que se inicia com o aumento súbito da viscosidade e
liberação de calor, fazendo com que a pasta perca gradativamente sua fluidez, até se
solidificar após algumas horas (poucos minutos na pega rápida até 10 horas na lenta).
Ao final da pega a pasta não se decompõe em contato com água ou ar. A reação
estende-se em nova fase, a de “cura / endurecimento”, na qual a pasta adquire
continuamente resistência mecânica, estabilizando-se ao final de anos. Adicionando-
se o agregado fino (em geral areia: 0,075mm< Φ < 4,8mm) à pasta forma-se uma
argamassa também rígida e resistente.
Gesso
Calcário
Gypsum
(3.5%) COMPOSIÇÃO MÉDIA
Other
(1.5%)
Tetracalcium Aluminoferrite
(8%)
OUTROS
COMUNS
ALUMINATO
TRICÁLCICO
Tricalcium Aluminate
COMPOSTOS
≈ 12%
(12%)
ALITA
Tricalcium Silicate
(50%)
≈ 50%
≈ 50% ALTO FORNO
BELITA
Dicalcium Silicate
(25%) POZOLÂNICO
≈ 25%
ALTA R. INICIAL
RES. à SULFATOS
AR:1 à 8%
CIMENTO
7 à 15%
BRITAS
31 à 51%
AREIA
24 à 30%
ÁGUA
14 à 21% CLÍNQUER
No barro, a argila solidifica com seus demais componentes por secagem, com a
evaporação da água, e não por reação química desta, como nos aglomerantes ativos.
Na Antropologia, supõe-se que homem primitivo já teria tido contato com outros
materiais aglomerantes, além de argilas. Ao acenderem fogueiras junto a pedras
calcárias ou gesso, estes ativavam-se formando pós, que hidratados por chuva ou
sereno, convertiam-se novamente em pedra. Extraindo da natureza tanto os conceitos
como os materiais, as primeiras culturas usaram conglomerados à base de argilas,
pedras e suas combinações, para construir habitações em paredes verticais ou
arqueadas, semelhantes às cavernas e aos arcos naturais (fig. 4).
No Antigo Egito, já se utilizavam argamassas à base dos aglomerantes ativos
cal e gesso, porém sem destaque nas maciças construções (fig. 5) que os
distinguiram. Na Grécia Antiga (≈ 650a.C.) o uso de aglomerantes era também
obscurecido, frente ao uso de blocos de pedra cortadas para as arquitraves e colunas
que notabilizaram as construções clássicas (fig. 6).
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Adriano
Antes e até por algum tempo após a invenção do cimento atual(fig.10 i), usou-se
um tipo de cimento chamado “natural” (ou até erroneamente de romano), proveniente
da queima de misturas naturais de calcário e argila. Suas propriedades variavam tanto
quanto as fontes de seus recursos.
Grande esforço foi empreendido na Europa nos séculos XVIII e XIX para se
“redescobrir” um novo tipo de aglomerante hidráulico. As investigações e experimentos
que desembocaram no cimento moderno, à base de calcário e argila, ocorreram em
aproximadamente seis décadas na Inglaterra e França (fig. 10). Em 1812, realizando
testes(b) para construção de uma ponte, Louis Vicat(a) registra, que um cimento
hidráulico artificial, poderia ser produzido pela calcinação de uma mistura
proporcionada de calcário e argila.
MAYRA PERLINGEIRO, LEONARDO VALLS e EDUARDO VALERIANO pág. 12
CURSO DE CONCRETO ARMADO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CENTRO TECNOLÓGICO
Capítulo I – Introdução e Evolução PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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cimento
natural
cimento
portland
Os metais ferrosos são ligas à base de ferro e carbono, podendo conter ainda
silício, manganês, fósforo, enxofre e outros elementos químicos. De seu amplo
espectro, cabe aqui destacar o ferro fundido o ferro laminado e o aço, sendo este
último, o único atualmente empregado como material estrutural da Engenharia Civil.
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c d e
a b c
escória
gusa
d e f g h
i j
k1 k2 l m
o p
a b
f g h i
8548:1984 Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda
mecânica ou por solda - Determinação da resistência à tração - Método de
ensaio