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O desenvolvimento mediúnico propriamente dito ocorre quando o médium amplia a sua


sensibilidade, voltando-a em direção às percepções originadas no plano espiritual. Já a
educação mediúnica, objetiva transformar individualmente o médium, preparando-o para
intervir positivamente na sociedade contribuindo para o progresso cultural da
Humanidade e para o seu próprio aperfeiçoamento espiritual, Assim, a mediunidade é
uma faculdade que poderá ser estudada, conhecida com uma profundidade maior,
vivenciada na prática - sob o controle e intensidade devidamente dosados através das
aulas práticas -, e treinada para um uso disciplinado.|

O aperfeiçoamento da faculdade leva à ampliação de suas possibilidades de uso,


embora dentro das capacidades inerentes a cada um. Desenvolver e educar são,
portanto, processos paralelos e interagentes, dois aspectos principais da ampliação
consciente das potencialidades do homem. Kardec ressalta que não há sinais físicos,
não há fórmula sacramental ou "ginástica física" para diagnosticar o tipo de
mediunidade ou desenvolvê-la. Do mesmo modo, "a fé não é condição obrigatória para o
iniciante. Ela secunda os esforços, não há dúvida, mas não é indispensável. A pureza de
intenção, o desejo e a boa vontade bastam" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item - 209).

O médium iniciante também não deve preocupar-se com a interferência de seu próprio
pensamento numa comunicação mediúnica. Se o médium não for mecânico No médium
puramente mecânico, o movimento da mão é independente de sua vontade) ... não deve
hesitar em escrever o primeiro pensamento que lhe for sugerido, nem inquietar-se se é
dele ou de outro: a experiência lhe ensinará a fazer distinção (...) Dissemos acima que há
casos nos quais é indiferente saber se o pensamento provém do médium ou de um
Espírito. Isso acontece, sobretudo, quando um médium puramente intuitivo ou inspirado
realiza por si mesmo um trabalho de imaginação. Pouco importa que então se atribua um
pensamento que lhe foi sugerido. Se boas idéias lhe ocorrem, que as agradeça ao seu
bom gênio, e lhe sugerirá outras. Essa é a inspiração dos poetas, dos filósofos e dos
cientistas" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 215).

Sobre os médiuns intuitivos, Kardec aleita que pode reconhecer o pensamento que lhe é
sugerido pelo Espírito "pela razão de não ser jamais preconcebido, surgindo na
proporção em que escreve, e muitas vezes ser mesmo contrário à idéia que se formara a
respeito do assunto" (L.M., 2a parte, Cap. XV, item 181). Discorrendo sobre o
desenvolvimento da psicografïa, Kardec define alguns aspectos essenciais para serem
utilizados na formação segura de todos os tipos de mediunidade:

* Elevação moral: "A primeira precaução é armar-se o médium de uma fé sincera, sob a
proteção de Deus, pedindo assistência de seu anjo guardião. Este é sempre bom,
enquanto os Espíritos familiares, simpatizando com as boas ou más qualidades do
médium, podem ser levianos ou até mesmo maus" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 211); e
complementa: "... a evocação deve sempre ser feita em nome de Deus" (L.M., 2a parte,
Cap. XVII, item 203).
* Conhecimento: "A segundo precaução é dedicar-se com um escrupuloso cuidado a
reconhecer, por todos os indícios que a experiência oferece, a natureza dos primeiros
Espíritos comunicantes [...] eis porque o estudo prévio da teoria é indispensável " (L.M.,
2a parte, Cap. XVII, item 211).

* Concentração: "Mais importante a se observar, do que a maneira de fazer o apelo, é a


calma e o recolhimento que se deve ter, juntos a um desejo ardente e uma firme vontade
de êxito. Por vontade, não entendemos aqui uma desejo efêmero e inconsequente, a
cada minuto interrompido por outras preocupações; mas uma vontade séria,
perseverante, e sustentada sem impaciência nem ansiedade. O recolhimento é
favorecido pela solidão, pelo silêncio e o afastamento de tudo o que possa causar
distrações" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 204 ).

* Mentores: "O concurso de um guia experimentado, é também muito útil, e algumas


vezes [...] seu papel é de um professor..." (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 206).

* Grupos: "Um outro meio que pode também contribuir poderosamente para o
desenvolvimento da faculdade consiste em reunir um certo número de pessoas, todas
animadas do mesmo desejo e da mesma intenção. Todas, guardando absoluto silêncio,
num recolhimento religioso... Uma delas pode também fazer, sem designação especial e
por todos os membros da reunião, um apelo geral aos Espíritos bons..." (L.M., 2a parte,
Cap. XVII, irem 207), com intenções e força aumentadas pelo concurso magnético do
conjunto.|
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Quanto ao médium desenvolvido, "seria um grande erro de sua parte considerar-se


dispensado de novas instruções. Ele só teria vencido uma resistência material, e é então
que começam as verdadeiras dificuldades. Mais do que nunca necessitará dos
conselhos da prudência e da experiência, se não quiser cair nas mil armadilhas que lhe
serão preparadas. Se quiser voar muito cedo com suas próprias asas, não tardará em
ser enganado pelos Espíritos mentirosos que procurarão explorar-lhe a presunção"
(L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 216).

"Uma vez desenvolvida a faculdade, o essencial para o médium é não abusar dela [...] E'
conveniente, portanto, que só a utilizem nos momentos oportunos, e não a todo instante.
Os Espíritos não estão constantemente às suas ordens e eles correm o risco de serem
enganados pelos mistificadores. É bom escolherem dias e horas determinados para a
prática mediúnica, de maneira a se prepararem com maior recolhimento, e para que os
Espíritos que desejam comunicar-se estejam prevenidos e também se coloquem em
melhores disposições" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 217).

Quanto ao médium iniciante, André Luiz complementa: "Quanto mais se lhe acentuem o
aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe sutilizam os
pensamentos, e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se
elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições
individuais" (Mecanismos da Mediunidade, Cap. XVIII, pág. 133).
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