Sie sind auf Seite 1von 65

1

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB
COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

PROJETO EXPERIMENTAL DE DESENVOLVIMENTO,


IMPLEMENTAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DE WEBSITE PARA O
GRUPO ESCOTEIRO DO MAR ALMIRANTE ADALBERTO NUNES –
8° GEMAR/DF.

Ana Carolina de Macedo Braz

Brasília, DF, novembro de 2004


2

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB
COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

Projeto Experimental apresentado ao Curso de


Comunicação Social do Instituto de Educação
Superior de Brasília (IESB), como parte dos
requisitos necessários para obtenção do título
de Bacharel em Comunicação Social,
Habilitação em Jornalismo.

Brasília, DF, novembro de 2004


3

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - CESB


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB
COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

PROJETO EXPERIMENTAL DE DESENVOLVIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E


DISPONIBILIZAÇÃO DE WEBSITE PARA O GRUPO ESCOTEIRO DO MAR
ALMIRANTE ADALBERTO NUNES – 8° GEMAR/DF, DEFENDIDO PERANTE A
SEGUINTE BANCA EXAMINADORA.

AUTORA: Ana Carolina de Macedo Braz

ORIENTADOR: Professor André Tavares

BANCA EXAMINADORA:

______________________________
PROF.

______________________________
PROF.

Brasília, DF, novembro de 2004


Dedico este trabalho, fruto de inúmeras pesquisas e
motivo de imenso orgulho, à minha família por terem
me apoiado e sustentado nos momentos de alegria e
descrença; e aos membros do Grupo Escoteiro do Mar
Almirante Adalberto Nunes, por terem servido de base
para a conclusão de mais esta etapa de minha vida.
II

AGRADECIMENTOS

Agradeço antes de tudo a Deus, por ter me permitido viver a experiência fascinante e
desesperadora de elaborar este projeto como requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Jornalismo – outro feito que, sem a permissão Dele, não teria sido possível.

Agradeço à minha família, que me acompanhou em todos os momentos do projeto e, em


especial, à tia Rita, por ter investido e acreditado em meu potencial e à minha mãe,
Rose, por todos os gestos de amor e carinho que me dedicou nos momentos em que eu
mais precisei.

Agradeço aos amigos e amigas que fizeram de tudo para manter meu senso de humor
(mesmo nos momentos de maior tensão). Àqueles que gastaram seu tempo lendo meu
projeto, me auxiliando nas correções e me ajudando na criação do site, o meu muito
obrigada.

Agradeço aos membros do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes por
terem me servido como fonte inspiradora e estado à minha disposição sempre que
necessário.

Agradeço ao meu professor orientador, André Tavares, que esteve à disposição, mesmo
nos fins de semana e nos feriados.

Agradeço aos colegas de trabalho que compreenderam minhas ausências e acreditaram


em minha dedicação.

A todos, muito obrigada.


III

“Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre
esteja vivo, quem quase vive já morreu”.

Luiz Fernando Veríssimo


IV

SUMÁRIO

1. RESUMO ................................................................................................................................

1. SUMARY ................................................................................................................................

2. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................

3. OBJETIVOS ...........................................................................................................................
3.1. – OBJETIVO GERAL ..........................................................................................................
3.2. – OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................

4. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................

5. SOBRE A INTERNET ..........................................................................................................


5.1. – O SURGIMENTO ....................................................................................................
5.2. – A CONQUISTA DA INTERFACE GRÁFICA: O DESIGN ..................................
5.3. – O BRASIL CONECTADO ......................................................................................
5.4. – A INTERNET EM NÚMEROS ...............................................................................
5.5. – DESMISTIFICANDO CONCEITOS ......................................................................

6. O QUE É ESCOTISMO ..............................................................................................


6.1. – O FUNDADOR ........................................................................................................
6.2. – PRELÚDIO DO MOVIMENTO ESCOTEIRO ......................................................
6.3. – HISTÓRICO DO ESCOTISMO NO BRASIL ........................................................
6.4. – O DISTRITO FEDERAL E SUA HISTÓRIA ESCOTEIRA ..................................
6.5. – 8° GEMAR/DF: “PATO DO CERRADO” ..............................................................
6.6. – O USO DA INTERNET NO ESCOTISMO ATUAL ..............................................

7. METODOLOGIA ......................................................................................................
7.1. – PESQUISAS DE OPINIÃO .....................................................................................
7.2. – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................
7.3. – METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO WEB ............................................
V

7.3.1. – ANÁLISE ..............................................................................................................


7.3.2. – DESIGN E CONCEPÇÃO DE CONTEÚDO .......................................................
7.3.3. – DESENVOLVIMENTO .......................................................................................
7.3.3.1. – FERRAMENTA DE GESTÃO DE CONTEÚDO ............................................
7.3.4. – IMPLEMENTAÇÃO ............................................................................................
7.3.5. – AVALIAÇÃO .......................................................................................................
7.3.6. – MANUTENÇÃO ..................................................................................................

8. PLANO DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................


8.1. – APRESENTAÇÃO DO SITE ...................................................................................
8.2. – LANÇAMENTO ......................................................................................................

9. CONCLUSÃO ..............................................................................................................

10. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................

11. ANEXO I – O SITE ..............................................................................................................


1. RESUMO

A proposta desse projeto é desenvolver, implementar e disponibilizar um website¹ -


sem fins comerciais ou político-partidários - voltado à prestação de serviços para os membros
do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF, seus familiares e
pessoas interessadas no escotismo. O site contará com eficiente sistema de navegação, design²
arrojado da home page³ , funcionalidade nas páginas internas e disposição de temas relevantes
aos usuários.

Buscou-se um mecanismo interativo que permitisse aos usuários previamente


habilitados fazerem parte do processo comunicativo, interagindo com os demais através de
um programa gestor de conteúdos.

A documentação e bibliografia pertinentes à Internet e ao escotismo, aliadas às


pesquisas de opinião que foram feitas ao longo do processo, permitiram que fossem
identificados as reais necessidades dos membros do grupo escoteiro e os anseios da
comunidade. O projeto apresenta proposta de conteúdo que atenda à demanda segundo regras
de interação, navegação, funcionalidade e usabilidade. Na escolha do tema, procurou-se
empregar o tempo em algo útil e de relevância social ou comunitária.

_______________
1
Website (site): Um conjunto de documentos escritos em HTML, geralmente, e dispostos de forma visual para
visitas na Web, através de um programa navegador (browser) (FIALHO, 2002, p. 172).
2
Design: Projeto, desenho. Planejamento ou desenho de um produto antes de ser fabricado (FIALHO, 2002, p.
82).
3
Home page: O termo Home Page é designado para nomear a primeira página ou a principal página de um site,
cuja função é diferenciá-la das demais páginas que compõem o site (FIALHO, 2002, p. 110).
2

1. SUMMARY

The proposal of this project is to develop, to implement and to offer one website -
without commercial ends or politician-partisans - come back to the rendering of services
toward the members of the Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8°
GEMar/DF, its familiar and people interested in the escotism. The site will count on efficient
navigation system, design bold of home page, functionality in the internal pages and disposal
of excellent subjects to the users.

A mechanism searched interactive that allowed the users previously qualified to be a


party of the comunication process to suit, interacting with excessively through a managing
program of contents.

The pertinent documentation and bibliography to the InterNet and the escotism, allied
to the opinion research that had been made to the long one of the process, had allowed that to
the real necessities of the members of the escoteiro group and the yearnings of the community
were identified. The project presents content proposal that takes care of to the demand
according to rules of interaction, navigation, functionality and usability. In the choice of the
subject, it was looked to use the useful time in something and of social or communitarian
relevance.

_______________
1
Website (site): A set of documents written in HTML, generally, and made use of visual form for visits in the
Web, through one programs navigator (browser) (FIALHO, 2002, p. 172, translated).
2
Design: Project, drawing. Planning or drawing of a product before being manufactured (FIALHO, 2002, p. 82,
translated).
3
Home page: The term Home Page is assigned to nominate the first page or the main page of a site, whose
function is to differentiate it of the too much pages that compose the site (FIALHO, 2002, p. 110, translated).
3

2. APRESENTAÇÃO

Diante da crescente necessidade de interação e de informação que verificamos entre os


membros do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF, e levando
em consideração o processo de globalização atual, propomos este projeto de website como
ferramenta auxiliar na obtenção de informações relacionadas ao grupo e ao movimento
escoteiro. A proposta inclui a possibilidade de os jovens fazerem parte do processo
informativo, produzindo relatos de atividades escoteiras, fotografias digitalizadas e, até
mesmo, promoverem um fórum de discussões acerca de temas de interesse comum a todos.

O projeto consiste no desenvolvimento, implementação e disponibilização do site


oficial do grupo escoteiro, sem fins comerciais ou político-partidários, voltado para seus
membros, familiares e pessoas interessadas no escotismo, servindo de base para o
conhecimento e divulgação do grupo e do movimento escoteiro.

Sua estruturação seguirá um esquema combinando tecnologia a serviço da informação,


design moderno, oferta de conteúdos de interesse do público-alvo e, acima de tudo,
funcionalidade e usabilidade como meios para os internautas obterem algo, já que, segundo
Jackob Nielsen (2000), se não conseguirem descobrir como usar um website em
aproximadamente um minuto, concluem que não vale a pena gastar seu tempo e saem.

Serão abordados temas como o surgimento da Internet e do escotismo para que os


leitores entendam a importância do projeto. Paralelamente, será desenvolvida uma campanha
de lançamento do site, com o intuito de promovê-lo e torná-lo conhecido, principalmente, pela
comunidade escoteira.
4

3. OBJETIVOS

3.1. – OBJETIVO GERAL

Desenvolvimento, implementação e disponibilização de um website - sem fins


comerciais ou político-partidários – com conteúdos voltados para os membros do Grupo
Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF, seus familiares e pessoas
interessadas no escotismo.

3.2. – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A) Propor soluções viáveis para os problemas na comunicação interna do grupo


escoteiro, através de ferramentas interativas que permitam a seus membros fazerem parte do
processo comunicativo;

B) Disponibilizar conteúdo informativo inerente ao grupo e ao movimento escoteiro,


de acordo com os interesses e as necessidades de seus membros;

C) Tornar o grupo escoteiro conhecido nas esferas regional, nacional e, até mesmo,
mundial;

D) Fazer com que este site seja um canal de comunicação viável e eficaz para uso dos
membros juvenis e adultos do grupo escoteiro.
5

4. JUSTIFICATIVA

O uso da informática vem eliminando barreiras físicas e culturais em nossa sociedade.


Os internautas estão interessados em um meio de comunicação interativo, eficiente e objetivo,
que os auxilie na tarefa de buscar informação de seu interesse em um único espaço. Um site
bem elaborado é fonte de informação e lazer, mas pode servir também como um eficaz canal
de comunicação.

Com o processo de globalização verificado a partir dos anos 90 (ver ORTIZ, 1994)
verificamos cada vez mais a necessidade de acompanhamento tecnológico imposto à
sociedade. Essa atualização tecnológica tornou-se fundamental e indispensável nos dias
modernos também para o Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes.

Analisando o ambiente comunicativo do 8° GEMar/DF, detectamos ruídos na


comunicação interna e uma deficiência crítica quanto às inovações tecnológicas. Da mesma
maneira, foi detectada significativa dificuldade em encontrar informações sobre os membros
associados.

Tomando como princípio o caráter educativo do movimento escoteiro aliado à


revolução tecnológica que estamos vivendo, sugerimos o desenvolvimento, implementação e
disponibilização de um site. A intenção é permitir que os membros associados façam parte do
processo comunicativo, através de uma ferramenta de gestão de conteúdos. Sugerimos
também a disponibilização de um banco de dados, de acesso restrito aos membros
credenciados, disponível no próprio site, com informações pessoais de todos os que fazem
parte do grupo escoteiro (nome, telefone, e-mail, data de nascimento e outras informações que
possam ser úteis).

O objetivo principal é permitir a seus associados (principalmente os jovens) a


elaboração e disponibilização de relatos de atividades escoteiras e outros textos de sua autoria,
para consulta e apreciação na Web 4.

Para acervo da comunidade em geral, estaremos disponibilizando textos inerentes ao


6

grupo e ao movimento escoteiro, bem como relatos de atividades, fotos, curiosidades,


sugestões de cardápios para acampamentos etc. Dessa forma estaremos contribuindo para a
melhoria na comunicação interna do 8° GEMar/DF e para que o mesmo seja amplamente
conhecido.

A intenção com este projeto é contribuir para a informação e a interatividade,


atendendo a um público segmentado – jovens e adultos do grupo escoteiro, suas famílias e
pessoas que, por ventura, se interessem por seu conteúdo – além de contribuir para um projeto
de cunho social. Queremos, com isto, promover a inserção digital-social do grupo escoteiro e
de seus membros usando novas tecnologias como fator diferencial.

_______________
4
Web: Teia global. Enorme conjunto de documentos e serviços que faz parte da Internet, organizados em forma
de páginas de hipertexto, em que cada página é identificada por um URL. Também é chamada de World Wide
Web – www (TEIXEIRA, 2002, p. 133).
5. SOBRE A INTERNET

Desde sua origem até os dias atuais, a Internet superou totalmente as expectativas
criadas tanto no que diz respeito à sua necessidade, quanto no tocante à sua utilização frente à
crescente globalização que envolve, cada vez mais, a sociedade moderna.

“A Internet é uma invenção do final do século XX, fruto da revolução cibernética,


digital e teleinformática” (SANTAELLA, 2001, p. 87).

Estamos diante de uma evolução natural das tecnologias a serviço da informação, em


função da necessidade de comunicação inerente ao ser humano. Vivemos na era da
informação.

5.1. O SURGIMENTO

Tudo se inicia em 1957, durante a Guerra Fria, quando a antiga União Soviética
(URSS) colocou em órbita seu primeiro satélite espacial, o Sputnik. Quatro meses depois era
criada a Arpa (Advanced Research Projects Agency) pelos norte-americanos. O objetivo era
pesquisar e desenvolver tecnologia para os militares.

A Arpa apresentou o primeiro plano real de uma rede de computadores


interconectados por meio de linhas telefônicas, fibra ótica, redes de comunicação privadas,
entre outros meios de comunicação que permitiriam o acesso a dados e programas, quando o
Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou uma solução para um problema de
estratégia: era preciso assegurar a comunicação em caso de uma guerra. Para isso, era
indispensável que, caso algum ponto da rede de comunicação fosse destruído, a comunicação
não fosse interrompida. Foi então criada uma rede chamada Arpanet - do inglês, Advanced
Research Projects Agency Network.

Esta rede não tinha um controle centralizado em algum ponto especial, de forma que
as informações podiam trafegar em qualquer direção. Assim, caso um ponto fosse atingido
por um suposto ataque inimigo, as informações simplesmente adotariam outra rota até chegar
a seu destino.
5

A rede funcionou pela primeira vez em janeiro de 1972 com quatro computadores -
Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Stanford Research Institute (SRI),
Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB) e Universidade de Utah, em Nevada.

“Os cientistas responsáveis pela façanha enviaram uma mensagem de saudação com o
texto: ‘Você está recebendo isso?’. Minutos depois as respostas positivas (‘Sim!’) das outras
três localidades mostravam que a experiência fora bem-sucedida” (VIEIRA, 2003, p. 5).

O sucesso foi imediato. Em poucos anos diversas instituições de pesquisa,


universidades, corporações e laboratórios do governo juntaram-se à rede, utilizando-se de suas
facilidades. Dois anos mais tarde a Arpanet ligava 100 computadores.

Em 1973, o governo americano assumiu a administração dos pontos da Arpanet


espalhados pelo país. O matemático Vinton Cerf e o engenheiro Robert Kahn foram
designados para tal função e criaram um mecanismo que permitiu que dois computadores
conversassem entre si, quando ligados na rede, e que duas ou mais redes de computadores
também se comunicassem. Nasceu o protocolo TCP/IP (Transfer Control Protocol/ Internet
Protocol) que possibilitou o surgimento de uma gigantesca rede de computadores – a Internet.

Outras redes foram criadas, tais como a BitNet, a MilNet, a CSNet e a NSFNet, todas
com princípios básicos idênticos aos da Internet e que acabaram rendendo-se à força desta e
unindo-se a ela.

“As primeiras aplicações baseadas no funcionamento da rede surgiram de 1975 a


1982, começando por um sistema de troca de arquivos, o FTP (File Transfer Protocol), até
chegar ao correio eletrônico (e-mail)” (VIEIRA, 2003, p. 6). Era o nascimento do símbolo
arroba (@).

O avanço tecnológico da época já aparentava ter chegado a seu ápice quando, em


1990, Tim Berners Lee, um físico inglês, inventou a World Wide Web (ou WWW), que
popularizou definitivamente a Internet.
6

A Web, como ficou mundialmente conhecida, era um espaço no qual as informações


disponibilizadas nos computadores ligados à Internet podiam ser acessadas com um simples
clique de mouse. Essa invenção teve como base a tecnologia de hipertexto que possibilitava a
ligação de vários textos e arquivos – daí a palavra link, que significa “conexão que interliga
computadores de rede” (VIEIRA, 2003, p. 265).

Para que o sistema fosse realmente eficaz, cada documento era catalogado e depois
recebia um endereço, denominado Uniform Resource Locator ou URL, composto por um
identificador de hipertextos – o conhecido HTTP, que significa Hipertext Transfer Protocol –
e um sinal de que ele estava disponível na Web (o famoso WWW).

A taxa de crescimento era, então, de um novo computador conectado a cada 20 dias.


Em 1984, este número já passava de 1000 servidores conectados à rede.

5.2. O BRASIL CONECTADO

No Brasil, em 1988, a chegada da Internet ocorreu quando a Fundação de Amparo à


Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), ligada à Secretaria Estadual de Ciência e
Tecnologia (SECT), realizou a primeira conexão à rede através de uma parceria com o
Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory), sendo oficialmente inaugurada apenas no
ano seguinte.

Na mesma época, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Laboratório


Nacional de Computação Científica (LNCC) também se conectaram a Internet através de links
com universidades americanas.

Em 1991, o governo federal cria a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), que seria o
5
primeiro backbone da rede no Brasil. A RNP espalhou pontos de conexão pelas principais
capitais do país, distribuindo o acesso à rede para universidades, fundações de pesquisa e
órgãos não-governamentais por todo o território nacional.

Em 1994, entram em funcionamento os primeiros servidores Web do país:


Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Santa Catarina. Depois foi
7

a vez da Escola do Futuro, Laboratório de Sistemas Integráveis, Instituto de Física e o


Instituto de Matemática e Estatística.
Nessa época a Internet já começa a ser visualizada pela imprensa como uma revolução
na maneira de se comunicar. É então que a Embratel lança, em caráter experimental, um
serviço comercial de conexão à Internet.

O JB Online é lançado como o primeiro jornal brasileiro na Internet em 1995, mesmo


ano em que o governo federal cria o Comitê Gestor da Internet (CG), formado por
representantes dos Ministérios das Comunicações e Ciência e Tecnologia, de universidades,
de ONGs e de provedores de acesso. “O Comitê Gestor tem como objetivo fomentar as
atividades de implantação, administração e uso se serviços de Internet no Brasil”
(http://www.cg.org.br/).

Nesse ano chegamos ao número de quatro milhões de hosts (computadores que são
“hospedeiros” de informações na rede) e 30 milhões de usuários conectados. A taxa de
crescimento de sites chega a um valor de 100% a cada dois meses.

No ano de 1998, um brasileiro deu contribuição significativa ao desenvolvimento da


rede, ao criar o acesso à Internet por ondas de rádio, em Curitiba – PR.

Em 1999, o número de usuários da rede no Brasil chega aos 2,5 milhões e um projeto
da RNP/ Telemedicina interliga, pela primeira vez, dois hospitais, um em Minas Gerais e
outro em São Paulo, onde os médicos puderam discutir, em tempo real, os procedimentos para
a desobstrução das artérias do coração de um paciente.

“A indústria digital brasileira foi sendo construída a partir das idéias e do suor de
empreendedores que tiveram a coragem de se dedicar a algo muito pouco conhecido – e de
futuro completamente incerto” (VIEIRA, 2003, p. 17).

A grande vantagem da Internet é o seu enorme alcance, alta velocidade e baixíssimo


custo em comparação com os meios tradicionais de comunicação.
_______________
5
Backbone: “Estrutura central de uma rede composta por várias sub-redes. Linha (física) que é a base de
conexão de alta velocidade dentro de uma rede, que, por sua vez, se conecta com linhas de menor velocidade”
(VIEIRA, 2003, p. 263).
8

5.3. A CONQUISTA DA INTERFACE GRÁFICA: O DESIGN

Inventos criados e testados, tecnologias implementadas, era chegada a hora de se


preocupar com o design da Internet, ou melhor, era essencial que se criasse um sistema
navegador que disponibilizasse os conteúdos de forma agradável e permitisse uma navegação
menos cansativa aos usuários. Algo que fugisse da lendária tela preta com letrinhas verdes.

Foi então que, pouco depois da criação da Web, o Centro Nacional para Aplicações em
Supercomputadores dos Estados Unidos (NCSA) deu início ao desenvolvimento de um
programa de visualização de conteúdos da Web – o Gopher.

Pouco depois, em 1993, Marc Andreessen, programador norte-americano, criou o


Mosaic, que ficou conhecido como o primeiro browser da história. Com esse novo programa,
a navegação na Web deixou de se limitar aos acessos a arquivos e textos e passou a significar
uma interação entre usuários, através do acesso a imagens, sons e gráficos disponibilizados
em sites.

O design começava a ser trabalhado na Web como já o era em publicações impressas,


como jornais e revistas, por exemplo.

5.4. A INTERNET EM NÚMEROS

No mundo todo são milhões de usuários conectados. Segundo o Guia Exame Negócios
(2003, p. 42 – 43), podemos citar os seguintes números para a Internet no Brasil:

• O número de usuários residenciais ativos da Internet no Brasil


cresceu 23,7% em 2002 - totalizando 14,3 milhões de usuários -, um
aumento acima do verificado em países como EUA, Alemanha, Itália
e Japão.

• O tempo de conexão aumentou em 20,7%, atingindo a média de 9


horas e 44 minutos mensais.

• 4% das pequenas empresas se conectam à Internet por meio de uma


conta comum num provedor de acesso gratuito. 42% dessas empresas
usam a Web via provedor pago, segundo a pesquisa iDigital, 2002, da
Fiesp.
9

Tabela 1 – Posição dos países por número de hosts em janeiro de 2004


(fonte: Network Wizards 2004)

Posição País Número de Hosts


1° Estados Unidos 162.195.368
2° Japão 12.962.065
3° Itália 5.469,578
4° Reino Unido 3.715.752
5° Alemanha 3.421.455
6° Holanda 3.419.182
7° Canadá 3.210.081
8° Brasil 3.163.349
9° Austrália 2.847.763
10° Taiwan 2.777.085
11° França 2.770.836
12° Suécia 1.694.601
13° Dinamarca 1.467.415
14° Bélgica 1.454.350
15° México 1.333.406
16° Polônia 1.296.766
17° Finlândia 1.224.155
18° Espanha 1.127.366
19° Suíça 1.018.445
20° Noruega 1.013.273
21° Áustria 982.246
22° Argentina 742.358
23° Israel 634.001
24° Rússia 617.730
215.094.517,578

Figura 1 – A supremacia norte-americana na Internet

200.000.000

150.000.000

100.000.000

50.000.000

0
Número de Hosts

Estados Unidos Resto do Mundo


10

5.5. DESMISTIFICANDO CONCEITOS

Numa altura em que todos falam de Internet e os meios de comunicação de massa não
param de nos bombardear com termos americanizados e novas linguagens, faz-se necessário
estar atento às inovações tecnológicas e culturais.

Assim como em toda e qualquer área do conhecimento, existem palavras e expressões


características da linguagem da informação, da era cibernética. A seguir seguem alguns dentre
os mais usuais.

• Browser (navegador)

“Programa de aplicação que permite acessar, por meio de uma interface gráfica,
informações diversas na Web como textos, imagens, gráficos, sons etc” (VIEIRA, 2003, p.
263).

• Correio eletrônico ou e-mail

“É o sistema de comunicação baseado no envio e no recebimento de mensagens


eletrônicas via Internet. Indica tanto o ambiente da Internet onde você envia mensagens
eletrônicas como a própria mensagem eletrônica em si” (A.I.S.A – Dicionário da Internet
<http://www.aisa.com.br/diciona.html>).

• Hipertexto
“Palavra cunhada pelo acadêmico americano Theodor H. Nelson. Em suas palavras:
Por hipertexto pretendo significar escrita não-seqüencial, um texto que se ramifica e
permite escolhas ao seu leitor e que preferencialmente deverá ser consultado num
monitor interativo. Em suma, uma série de blocos de textos relacionados por
ligações que permitem aos leitores diversos caminhos” (VIEIRA, 2003, p. 7).

• Home Page

“O termo Home Page é designado para nomear a primeira página ou a página


principal de um site, cuja função é diferenciá-la das demais páginas que compõe o site”
(FIALHO, 2002, p. 110).

• HTML
11

“Hyper Text Markup Language é a linguagem padrão utilizada para construir os


documentos Web (websites)” (A.I.S.A – Dicionário da Internet
<http://www.aisa.com.br/diciona.html>).

• Lista de discussão

Trata-se de um programa que reúne vários endereços de correio eletrônico


previamente cadastrados e distribui a todos da lista as mensagens que tenham sido enviadas
por qualquer um dos inscritos na mesma.

• Web

“Teia global. Enorme conjunto de documentos e serviços que faz parte da Internet,
organizados em forma de páginas de hipertexto, em que cada página é identificada por um
URL. Também é chamada de World Wide Web – www” (TEIXEIRA, 2002, p. 133).

• Site

“Um conjunto de documentos escritos em HTML, geralmente, e dispostos de forma


visual para visitas na Web, através de um programa navegador (browser)” (FIAHO, 2002, p.
172).

• Fotolog

Espaço reservado à inclusão de fotografias digitalizadas e com legendas sobre


determinados assuntos, que permite ao internauta uma navegação clara e compreensível
através das imagens.
12

6. O QUE É ESCOTISMO?

“O Escotismo é um movimento educacional para jovens, com a colaboração de


adultos, voluntários, sem vínculos político-partidários, que valoriza a participação de
pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com o Propósito, os
Princípios e o Método Escoteiro, concebidos pelo fundador, Baden Powell”
(Princípios, Orientações e Regras, regra 001).

6.1. O FUNDADOR

No dia 22 de fevereiro de 1857, nasceu em Londres, Robert Stephenson Smyth Baden


Powell - mundialmente conhecido como “B.P.” - que mais tarde seria famoso no mundo
inteiro, primeiro como herói militar e mais tarde como fundador do movimento escoteiro.

Após concluir o curso ginasial na escola de Chaterhouse, em 1876, Baden-Powell


ingressou no exército Inglês. Começava então uma vida de grandes eventos que levaram B.P.
a conhecer tribos de guerreiros da África, vaqueiros americanos e a conviver com índios da
América e do Canadá. Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de
homens, B.P. traçou sua carreira militar que culminou com a sua atuação durante o Cerco de
Mafeking, em 1899.

“O renome de B.P., como herói de guerra, foi ganho no período de 11 de outubro de


1899 a 17 de maio de 1900 – exatamente em 217 dias. Nos quase sete meses, ele
emergiu como salvador do que será para sempre conhecido na história como o cerco
de Mafeking, uma cidadezinha obscura localizada na África do Sul que, por
acidente, foi projetada no palco mundial quando se tornou cenário do conflito entre
os boers e os britânicos” (NAGY, 1985, p. 45).

Na ocasião existiam poucos soldados. Foi então que B.P. teve a idéia de treinar todos
os cidadãos possíveis para entrar na guerra. Com uma tática muito inteligente, ele formou
jovens para ajudar na cozinha, na comunicação, nos primeiros socorros, nos serviços
auxiliares etc. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos de
educação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em B.P. e anos
mais tarde aquele acontecimento teria grande influência na criação do Escotismo. Mafeking
tornou Baden Powell um dos homens mais famosos de seu tempo.
13

“A guerra começou quando os boers, fazendeiros de origem holandesa instalados no


sul da África, se rebelaram contra o domínio inglês na região. Estabelecidos
inicialmente no Cabo da Boa Esperança, deixaram o local quando a Inglaterra
assumiu o controle da região. Os ingleses pressionavam para que os boers
abandonassem o regime escravocrata, atitude inimaginável para os descendentes de
holandeses, que defendiam a escravatura com unhas e dentes. Cerca de 1200 boers
fundaram, então, três novos estados – Orange, Transvaal e Natal – nos quais foram
encontradas jazidas de ouro e diamantes. Com a descoberta, os garimpeiros ingleses
passaram a trabalhar nas terras dos boers e, com o tempo, se tornaram maioria,
porém sem direito a voto. Com a justificativa de ver valer os direitos dos ingleses, o
governo britânico decide invadir os territórios e expulsar os descendentes de
holandeses. Natal foi o primeiro estado a cair. Em 1900, foi a vez de Orange e
Transvaal. Mas, nem assim, os boers desistiram de enfrentar os ingleses. A guerra
transformou-se em guerrilha até que os britânicos conseguiram anexar todas as terras
dos boers a seu território, no sul do continente africano. Depois de dois anos de
lutas, boers e ingleses assinaram um acordo de paz”
(http://www.jbonline.terra.com.br/jseculo/1902.html).

6.2 PRELÚDIO DO MOVIMENTO ESCOTEIRO

Durante uma viagem pela Inglaterra, Baden Powell viu alguns meninos usando em
suas brincadeiras um livro que ele havia escrito para exploradores do exército, que continha
ensinamentos sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Conversando com
alguns amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na ilha de Brownsea, um
acampamento com 20 rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou coisas importantes: primeiros
socorros, observação, técnicas de segurança etc. O acampamento teve completo êxito.

Devido aos bons resultados desse acampamento, B.P. começou a escrever o livro
“Escotismo para Rapazes”, que inicialmente foi publicado em fascículos que eram vendidos
em bancas de jornal.

Rapidamente o escotismo se espalha por vários países do mundo. Dois anos depois já
haviam 123 mil escoteiros espalhados nas nações que faziam parte do Império Britânico. Em
1912, a Coroa Inglesa reconheceu a utilidade dessa organização, que prestou relevantes
serviços ao país durante as duas guerras mundiais, colaborando nos esforços de mobilização e
assistência.

Em 1920, no primeiro acampamento internacional que os escoteiros chamam de


Jamboree, realizado na Inglaterra, os 20 mil jovens presentes, representando 32 países,
aclamaram Baden Powell, chefe escoteiro mundial.
14

Depois de vários anos de dedicação ao escotismo, viajando pelo mundo e fundando


associações escoteiras em vários países, Baden Powell sentiu que era chegada a hora de se
aposentar. Mudou-se para uma pequena propriedade que possuía próximo à cidade de
Nairobi, na África, na companhia de sua esposa, Olave Sant Clair Soames. Dividia seu tempo
entre a pintura, suas numerosas correspondências e visitas de amigos. Faleceu na madrugada
de 8 de janeiro de 1941, enquanto dormia.

6.3. HISTÓRICO DO ESCOTISMO NO BRASIL

Em 1907, ano que o movimento escoteiro havia sido fundado, muitos oficiais e praças
da Marinha brasileira estavam na Inglaterra e muitos deles se impressionaram com esse novo
método de educação complementar que Baden Powell havia idealizado. Entre eles estava o
suboficial Amélio Azevedo Marques que ingressou seu filho, Aurélio, em um grupo escoteiro
local. O jovem Aurélio Azevedo Marques foi o primeiro escoteiro brasileiro.

O escotismo foi introduzido no Brasil em 1910, por intermédio desses marinheiros e


oficiais da Marinha, que trouxeram consigo uniformes e o interesse de semear o movimento
escoteiro no Brasil. No dia 14 de junho de 1910, foi oficialmente fundado no Rio de Janeiro, o
Centro de Boys Scouts do Brasil.

A partir de 1914, surgiram em outras cidades vários núcleos, dos quais o mais
importante foi a Associação Brasileira de Escoteiros (ABE), em São Paulo, fundada com o
apoio de pessoas importantes, como Diretores de estabelecimentos de ensino, Secretários de
Justiça e de Segurança Pública de Estado.

A ABE espalhou o movimento escoteiro por todo o país e, em 1915, já contava com
representações na maioria dos Estados brasileiros. Neste mesmo ano, uma proposta para
reconhecer o escotismo como sendo de utilidade pública resultou no decreto do Poder
Legislativo nº 3297, sancionado pelo presidente Wenceslau Braz, em 11 de junho de 1917
que, no Art. 1º estabelecia: “São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as
associações brasileiras de escoteiros com sede no país”.

O movimento escoteiro no Brasil, porém, só ganhou amplitude nacional com a


fundação, em 1924, no Rio de Janeiro, da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), que
15

começou o processo de unificação dos diversos grupos e núcleos escoteiros dispersos no país.
A entidade nacional é dividida em regiões, cada uma delas abrangendo um Estado ou uma
região do território nacional, com diversos grupos escoteiros vinculados.

6.4. O DISTRITO FEDERAL E SUA HISTÓRIA ESCOTEIRA

O escotismo chegou ao Distrito Federal no final da década de 50. O primeiro grupo


escoteiro da região funcionava no Núcleo Bandeirante, no Colégio Dom Bosco, e teve
importante participação na implementação do escotismo no DF. Tal destaque se dá ao fato de
terem participado da guarda de honra do então presidente Juscelino Kubitschek e sua família,
quando da fundação de Brasília, em 21 de abril de 1960.

Desde então, o movimento escoteiro veio ganhando adeptos ao longo dos anos. Na
década seguinte, outros sete grupos escoteiros foram criados. Quatro destes encerraram as
atividades pouco tempo depois. Os demais continuam em funcionamento até hoje.

Em 12 de junho de 1971, o Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8°


GEMar/DF – foi oficialmente reconhecido pela União dos Escoteiros do Brasil. Suas
atividades se iniciaram no Plano Piloto, na EQS 114/115, onde permanecem sendo realizadas,
aos sábados, das 14h 30 até às 18h, desde sua criação.

Ao longo dos anos o escotismo foi se tornando conhecido e, cada vez mais, conquistou
novos adeptos, conforme levantamento acerca do surgimento de grupos escoteiros no Distrito
Federal sendo realizado pela UEB-DF.

Um aumento significativo do número de grupos escoteiros na capital federal foi


verificado a partir dos anos 70, quando cerca de 12 novos grupos escoteiros foram fundados e
reconhecidos pela UEB. Desde 1980 até os dias atuais, outros 14 grupos escoteiros foram
fundados e fazem parte do quantitativo operacional do escotismo no DF.

6.5. 8° GEMAR/DF: “PATO DO CERRADO”


16

O 8° GEMar/DF nasceu da paixão de adultos pelo modelo complementar de educação


proposto por Baden-Powell. Os fundadores do grupo (entre eles, oficiais da Marinha) viam na
proposta uma possibilidade de fazer algo em prol da sociedade brasiliense.

Após estudos e debates com outras pessoas de visão comum, chegou-se ao consenso
de que instalar um grupo escoteiro na capital federal não seria uma tarefa insignificante.
Entretanto, instalar um grupo escoteiro com características que o diferenciasse dos demais
seria um desafio tentador. Foi então que os organizadores de tal façanha decidiram fundar um
grupo escoteiro do mar.

Inicialmente a iniciativa foi vista com certa estranheza, pois a região Centro-Oeste não
é banhada por mares. Contudo, tal sentimento não minimizou a empolgação dos
organizadores. Mesmo com todas as dificuldades e críticas que se apresentaram eles não
desistiram do ideal e, em 12 de junho de 1971, o Grupo Escoteiro do Mar Almirante
Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF – foi fundado na EQS 114/115.

Não demorou muito para que a UEB-DF apelidasse o mais novo grupo escoteiro. O 8°
GEMar/DF passou a ser nacionalmente conhecido como “Pato do Cerrado”. A justificativa
para o apelido é apresentada pelo escotista Alexsander Cristo: “porque o ‘pato’ é um animal
que gosta de viver na água e, ‘do cerrado’ porque se trata de um grupo do mar, num lugar que
tem cerrado”.

6.6. O USO DA INTERNET NO ESCOTISMO ATUAL

Com a globalização vivida a partir do século XX e a evolução cada vez maior das
tecnologias da informação, o movimento escoteiro não podia ficar de fora. Era primordial
entrar no circuito tecnológico, mesmo que com algumas dificuldades – na maior parte delas,
de ordem financeira, já que se trata de um movimento sem fins lucrativos, que sobrevive com
doações e patrocínios.

Diante disso, os grupos escoteiros de todo o mundo foram dando espaço à Internet,
através da criação de seus próprios sites, de fóruns ou, até mesmo, de grupos e listas de
discussão.
17

Atualmente no Distrito Federal, dos 30 grupos escoteiros vinculados a UEB-DF nove


possuem site, com e-mail para contato, endereço do grupo escoteiro, telefone ou alguma
informação semelhante. Em Brasília, somente 30% dos grupos escoteiros estão na Internet,
segundo levantamento feito pela UEB-DF em 2004. A tendência é que, em curto prazo, todos
eles estejam inseridos nesse cenário globalizado, segundo o relato do analista de sistemas e
diretor financeiro do 8º GEMar/DF, Marcelo Gozzer Martins.

O site deve refletir a vontade de seus membros associados. Muitos deles fazem
implementações e atualizações de arquivos com fotos de atividades escoteiras, dos jovens, dos
escotistas e até mesmo da própria sede escoteira. É uma maneira de mostrar o que aquele
grupo tem a oferecer para a comunidade.

A maioria deles, além do site, utiliza grupos de discussão para otimizar o processo de
comunicação interna. O e-mail é a ferramenta tecnológica mais utilizada no mundo e,
também, entre os membros de um grupo escoteiro, tendo em vista sua grande aceitação e a
rapidez do processo.

Na contramão das inovações tecnológicas, ainda existem pessoas que não possuem
computador e, tão pouco, acesso à Internet. Contudo, como a tendência é a globalização
tecnológica se completar num curto espaço de tempo, sugerimos que o computador existente
no grupo escoteiro sirva como portal de informações para os membros que ainda não estão
conectados.
18

7. METODOLOGIA

Sendo a metodologia o estudo dos métodos, cumpre definir o que vem a ser método,
antes de iniciarmos o detalhamento das etapas metodológicas propriamente ditas. Rudio
(1992) nos fornece uma definição clara, como se segue:

“Embora enfatizando o valor da criatividade, convém lembrar que a pesquisa


científica não pode ser fruto apenas da espontaneidade e intuição do indivíduo, mas
exige submissão tanto aos procedimentos do método, quanto aos recursos da técnica.
O método é o caminho a ser percorrido, demarcado, do começo ao fim, por fases ou
etapas. E como a pesquisa tem por objetivo um problema a ser resolvido, o método
serve de guia para o estudo sistemático do enunciado, compreensão e busca de
solução do referido problema. Examinando mais atentamente, o método da pesquisa
científica não é outra coisa do que a elaboração, consciente e organizada, dos
diversos procedimentos que nos orientam para realizar o ato reflexivo, isto é, a
operação discursiva de nossa mente”.

7.1. PESQUISAS DE OPINIÃO:

“Toda pesquisa nasce (...) do desejo de encontrar resposta para uma questão”
(SANTAELLA, 2001, p. 111).

As pesquisas de opinião têm o objetivo de detectar as necessidades e deficiências que


devem ser solucionadas, levando em consideração a vontade dos membros do grupo escoteiro
e os anseios da comunidade em relação ao conteúdo a ser disponibilizado no site.

7.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:

A documentação e bibliografia pertinentes à Internet e ao escotismo, aliadas às


pesquisas de opinião que foram feitas ao longo do processo, permitiram que fossem
identificados os anseios da comunidade e as reais necessidades dos membros do grupo
escoteiro.

Durante a elaboração do projeto foram feitas pesquisas em vasta bibliografia disponível.


Entre as mais utilizadas destacaram-se às que abordam temas como a Internet, o escotismo,
design e concepção de conteúdos web, marketing, publicidade e metodologia científica.
19

Livros de informática e tecnologia da informação também serviram como base para a


conclusão deste documento. Além dos livros utilizados, encontramos subsídios operacionais
para o desenvolvimento e a implementação do site em artigos retirados da Internet.

7.3. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO WEB

A elaboração de um projeto web é caracterizada, principalmente, por seu caráter


multidisciplinar. Diversos fatores devem ser observados cuidadosamente, como, por exemplo,
os de ordem tecnológica e cultural, as tendências do mercado, as campanhas de marketing e
publicidade que serão feitas, entre outros.

A seguir, definimos algumas das principais etapas do processo de desenvolvimento,


implementação e disponibilização do website do Grupo Escoteiro do Mar Almirante
Adalberto Nunes. Este procedimento se fez necessário para que tivéssemos um controle mais
adequado dos recursos e do tempo a serem utilizados para sua conclusão.

Utilizamos tal metodologia para o desenvolvimento e o controle, categorizando e


detalhando as etapas mais importantes. Desmembramos o projeto em 6 (seis) macro-etapas:
análise, design e concepção do conteúdo, desenvolvimento, implementação, avaliação e
manutenção. Trabalhamos com um modelo flexível e escalonável que pode ser aplicado à
maioria dos projetos de desenvolvimento de websites.

7.3.1. ANÁLISE:

No decorrer dos estudos, verificou-se que esta é a etapa mais importante de todo o
projeto web. A partir dela, as idéias e necessidades dos membros do grupo escoteiro foram
levantadas e, em decorrência disso, os objetivos do projeto começaram a serem traçados.

Analisando o ambiente comunicativo do 8° GEMar/DF, através de pesquisas de


opinião realizadas entre os membros do grupo escoteiro, suas famílias e pessoas da
vizinhança, detectamos ruídos na comunicação interna e uma deficiência crítica quanto às
inovações tecnológicas. Da mesma maneira, verificamos significativa dificuldade de
20

encontrar informações sobre os associados, uma vez que não se tinha um banco de dados
acessível a todos com informações pessoais dos jovens e escotistas. Paralelamente foram
feitas entrevistas informais com os escoteiros, com o intuito de verificar a expectativa destes
quanto à criação de um site oficial para o grupo.

Em cada fase de levantamento de informações concluída, foi possível identificar os


anseios dos membros do grupo escoteiro e refinar os métodos que deveriam ser utilizados,
visando à obtenção dos objetivos inicialmente propostos.

Nesta fase, procuramos identificar os mecanismos que poderiam ser utilizados para a
solução dos ruídos na comunicação interna, bem como as ferramentas que os tornariam
acessíveis a todos os membros e pessoas interessadas no assunto. Também passamos a ter
uma noção de quais conteúdos seriam pertinentes ao público alvo selecionado.

Diante de todo o material coletado junto aos membros associados, familiares e pessoas
da vizinhança foi possível estabelecer o meio de comunicação mais apropriado à realidade
institucional – um site.

Definido o meio de comunicação que seria utilizado, passamos então ao estudo das
possibilidades tecnológicas oferecidas atualmente. Optamos por um programa de gestão de
conteúdos, que permite a inserção de textos que, antes de serem publicados, são
automaticamente submetidos à análise de uma pessoa responsável por sua edição e publicação
– um editor. Este procedimento garante a qualidade dos conteúdos disponibilizados no site,
sem diminuir a expectativa de os jovens criarem textos de sua autoria.

7.3.2. DESIGN E CONCEPÇÃO DE CONTEÚDO

Diante das pesquisas de opinião realizadas ao longo da etapa analítica, foi possível
delimitar os conteúdos de interesse do grupo escoteiro, bem como os que provavelmente
despertarão o interesse da comunidade. Selecionamos e compilamos, então, textos existentes
sobre o movimento e o grupo escoteiro, atividades náuticas, nós e amarras, explicações sobre
primeiros socorros, entre outros, com o intuito de promover a divulgação dos conteúdos
previamente selecionados.
21

A aparência gráfica do site foi estruturada, principalmente, a partir da faixa etária dos
membros associados - entre 7 (sete) e 60 anos - criando um site moderno e arrojado, com
cores relacionadas às do grupo escoteiro, conferindo a ele caráter oficial. Na escolha e
utilização de imagens, optou-se por aquelas de relevante expressão e, também, por aquelas
que, de certa forma, permitam uma interação maior entre o conteúdo textual e os internautas.

Durante todo o processo de design a preocupação primordial foi com a identidade


visual do site.

7.3.3. DESENVOLVIMENTO

Esta etapa do processo de criação foi marcada por ampla consulta em bibliografia
específica de desenvolvimento web. Nela todos os levantamentos realizados na etapa de
análise foram compilados e ganharam uma interface gráfica. Um esboço do que viria a ser o
site oficial do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes começava a ser criado.

A preocupação primordial foi a de desenvolver uma aparência visual criativa, com


elementos claros e objetivos, permitindo aos internautas uma navegação ágil e, acima de tudo,
satisfatória.

Outra fase pertinente ao desenvolvimento de um projeto web é a elaboração de uma


tabela com os custos de cada etapa do processo, que pode ser verificada no capítulo 11, onde
elencamos os anexos.

7.3.3.1. FERRAMENTA DE GESTÃO DE CONTEÚDO

Considerando se tratar de um projeto voltado à comunicação de um grupo de pessoas,


parametrizamos a elaboração do site em um programa gestor de conteúdos. A proposta é
permitir que os associados do grupo escoteiro, uma vez cadastrados, tenham acesso à inclusão
de textos variados, como ocorre, por exemplo, em um jornal on line.
22

Seguindo a metodologia educacional do movimento escoteiro, propomos uma


ferramenta interativa que instigue os jovens a desenvolverem suas habilidades literárias,
tornando-se parte responsável por seu aprendizado. Este incentivo fará com que outros jovens
sintam-se entusiasmados a buscar e disseminar conhecimento.

Somando-se a isso, incluímos no site a divulgação de informações pertinentes ao


movimento e ao grupo escoteiro, fotografias digitalizadas de atividades, entre outras
informações úteis e atrativas, que podem ser atualizadas sempre que necessário.

7.3.4. IMPLEMENTAÇÃO

A implementação do website do grupo escoteiro foi feita a partir de um programa


gestor de conteúdos de fácil utilização. Inovação é o fator predominante nesta ferramenta de
gestão.

Estão aliadas simplicidade e praticidade no processo de utilização do programa, assim


como a possibilidade de atualização constante – o que torna o controle e a manutenção do site
tarefas com baixo nível de complexidade na execução.

Foi estabelecido um nível hierárquico de acesso à área restrita, com o objetivo de


tornar a ferramenta útil para os diversos públicos internos (diretoria, escotistas e membros
juvenis), cada um com seu nível de acesso garantido e informações de seu interesse.

O programa gestor nos permitiu disponibilizar informações diversas sobre escotismo


e links com outros sites relacionados, garantindo uma interação entre o 8° GEMar/DF, outros
grupos e à União dos Escoteiros do Brasil com suas diversas regiões.

7.3.5. AVALIAÇÃO

Ao longo de todo o projeto, diversas avaliações foram realizadas com o intuito de


garantir a qualidade e operacionalidade da proposta. Após a finalização da etapa de
23

implementação, nos foi possível fazer uma avaliação voltada à praticidade e à funcionalidade
do website. Constatamos que a estruturação do site, a partir de uma ferramenta de gestão de
conteúdos dinâmica, é perfeitamente adequada à realidade do grupo escoteiro.

Da mesma forma, verificamos que a criação de hierarquia distinta para controle da


ferramenta gestora representa padronização da qualidade do conteúdo a ser disponibilizado.

7.3.6. MANUTENÇÃO

A atualização do conteúdo inserido no site deve ser uma das preocupações de seus
membros associados, senão a maior delas. Com este projeto são permitidas atualizações
constantes do conteúdo publicado de acordo com as atividades executadas pelo grupo
escoteiro.

A freqüência com que as atualizações deverão ser feitas também foi tema de
entrevistas informais entre os jovens e adultos do grupo escoteiro, que demonstraram interesse
em ter informações diversificadas semanalmente, visto que as atividades são realizadas
sempre aos sábados.
24

8. PLANO DE COMUNICAÇÃO

De posse das informações levantadas foi possível desenvolver, implementar e


disponibilizar o site voltado à prestação de serviços para os membros do Grupo Escoteiro do
Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF.

8.1. APRESENTAÇÃO DO SITE

Desenvolvemos um website para os membros do 8° GEMar/DF, utilizando a


tecnologia como fator diferencial. Tendo como meta básica estimular a comunicação interna e
a elaboração de textos por parte dos membros associados (principalmente os jovens),
implementamos uma ferramenta de gestão de conteúdos, que permite a produção e inserção
de textos no site, com prévia revisão ortográfica e gramatical a ser realizada por um editor
previamente designado.

O site apresenta design arrojado, usabilidade e funcionalidade. A intenção é permitir


aos internautas uma interação satisfatória durante a navegação. Os conteúdos disponibilizados
foram selecionados de acordo com pesquisas realizadas, visando à satisfação de seus
membros juvenis e adultos.

8.2. LANÇAMENTO

Por se tratar de um projeto inovador, baseado em tecnologia web, seu lançamento foi
idealizado a partir de uma campanha de marketing, tendo como ponto de partida as
ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente.

Levando-se em consideração que um dos objetivos específicos é tornar o grupo


escoteiro conhecido nas esferas regional, nacional e mundial, através de seu website,
propomos a divulgação de seu endereço (URL) por meio de um mailing list 6 direcionado aos
membros associados. Dispor informações que chamem a atenção deles para a disponibilização
25

do site oficial do grupo escoteiro, garantirá um alto nível de acessos. É também uma maneira
de fazer com que os associados se sintam exclusivos e importantes, já que receberão,
individualmente, uma mensagem eletrônica informando-os acerca da novidade.

Sugerimos que, além do mailing, o site do grupo seja divulgado em revistas


especializadas em material de acampamento e náutica (por se tratar de um grupo de
modalidade do mar), nos informativos e no site oficial da UEB-DF. Como meio para se
alcançar a comunidade, propomos a criação e disposição de outdoors 7 em pontos estratégicos
da cidade por onde passam crianças e jovens com freqüência, tais como: Parque da Cidade
Sarah Kubitschek, Shoppings Centers, clubes etc.

_______________
6
Mailing list: lista de e-mails previamente cadastrados, que serve para otimizar o processo de envio de
mensagens eletrônicas de maneira que cada destinatário recebe a mensagem de forma individual, sem perceber
que outros destinatários também a receberam. É uma ferramenta útil, que garante certo grau de
confidencialidade.
7
Outdoors: O outdoor é uma área gráfica de divulgação suspensa, que fica disponibilizada, principalmente, nos
centros urbanos, com a finalidade de chamar a atenção das pessoas para o que está sendo anunciado. É colocado
em vias de grande circulação e tráfego, ao longo das rodovias, em locais altos e de fácil apreensão para os
motoristas.
26

9. CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas de opinião, na bibliografia utilizada e nas entrevistas


informais com pessoas ligadas ao escotismo, foi possível desenvolver, implementar e
disponibilizar o site do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8° GEMar/DF.

Através das pesquisas realizadas na Internet, verificou-se a existência de inúmeros


websites voltados ao público escoteiro espalhados pelo país. Entretanto, poucos
demonstravam conhecimentos sobre a importância de priorizar o desenvolvimento web a
partir de regras como usabilidade e funcionalidade. A grande maioria parecia se preocupar
apenas em ter um site, muitas vezes sem atentar para a escolha dos conteúdos apresentados.

Diante das pesquisas realizadas no decorrer do processo de elaboração do projeto,


constatamos que um site oficial tem importante função para os membros do grupo escoteiro e
para aqueles que se interessam pelo assunto. A meta foi a de tornar o site do grupo um eficaz
canal de comunicação para seus membros associados, tornando-os parte do processo
comunicativo.

Tomando como base a bibliografia utilizada pertinente a web e ao escotismo, uma das
preocupações constantes foi a de manter a periodicidade de atualização do site, a fim de tornar
seu conteúdo sempre atrativo aos internautas. Outro fator de extrema importância foi fazer
com que os jovens se sentissem responsáveis pela atualização dos conteúdos. Tais
preocupações foram alguns dos fatores que delimitaram a escolha do programa no qual
desenvolvemos todo o site.

A opção por trabalhar com uma ferramenta de gestão de conteúdos foi essencial para o
sucesso do projeto. Dessa forma, possibilitamos, aos membros do grupo escoteiro, a
divulgação de textos de sua autoria, fotos, pequenos relatos de atividades escoteiras etc,
tornando-os parte do processo comunicativo.

O conteúdo estático do site foi previamente selecionado a partir da análise e das


pesquisas de opinião feitas no decorrer do processo. O design da home page e demais páginas
foi estabelecido levando-se em consideração a faixa etária do público-alvo, bem como as
27

cores e características individuais do grupo escoteiro. Estabelecemos, assim, um caráter de


oficialidade para o site.

Esperamos, com isto, promover a inserção digital-social do grupo escoteiro e


direcioná-lo para um serviço de qualidade, o que implica no comprometimento de seus
membros juvenis e adultos com a atualização dos conteúdos. A campanha de lançamento
possibilitará a divulgação do site a nível regional, nacional e mundial, visto que os
mecanismos de divulgação foram selecionados para projetar o grupo escoteiro nestes
cenários.

Finalizando, consideramos que o projeto oferece possibilidade real e viável de


estrutura e funcionamento.
28

10. BIBLIOGRAFIA

• SANTAELLA, Lucia. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São


Paulo: Hacker Editores, 2001. 216 p.

• VIEIRA, Eduardo. Os bastidores da Internet no Brasil: As histórias de sucesso e de


fracasso que marcaram a Web brasileira. São Paulo: Manole, 2003. 286 p.

• WESTWOOD, John. O plano de marketing. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos;
atualização, revisão técnica e questões Arão Sapiro – 2ª edição. São Paulo: Makron Books,
1996. 275 p.

• LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia


científica – 4. ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p.

• UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL. De lobinho a pioneiro: a criança e o jovem


com quem lidamos. Curitiba: Reproset Indústria Gráfica, 2003. 51 p.

• UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL. Escotismo na prática: idéias para chefes


escoteiros – 2ª edição. Curitiba: União dos Escoteiros do Brasil, 1997. 40 p.

• SIEGEL, David. Futurize sua empresa. Tradução de Bazán Tecnologia e Lingüística. São
Paulo: Futura, 2000. 315 p.

• GOLDING, Mordy e WHITE, Dave. PANTONE WEB COLOR RESOURCE KIT: Guia
de cores para Web Designers. Impresso no Brasil: Quark Editora, 1997. 211 p.

• RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico – 7. ed. rev. e atual. Brasília: Linha Gráfica
Editora, 1998. 498 p.

• SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico – 22. ed. rev. e ampl.
de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

• POWELL, Baden. Escotismo para rapazes: um manual de instrução em boa cidadania por
meio das artes mateiras. Porto Alegre: Editora Escoteira da União dos Escoteiros do Brasil,
1975. 368 p.
29

• NAGY, Laszlo. 250 milhões de escoteiros. Tradução de Jairo Antunes da Costa; revisão
Antônio Carlos Hoff. Rio Grande do Sul: Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas, 1987.
243 p.

• NIELSEN, Jackob. Projetando Websites: Designing Web Usability. Campus, 2000.

• ORTIZ, R. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

• COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL.


Disponível em:
<http://www.cg.org.br/>. Acesso em: 19 out. 2004

• INDICADORES – Comitê Gestor da Internet no Brasil


Disponível em:
<http://www.cg.org.br/indicadores/brasil-mundo.htm#mundo>. Acesso em: 19 out. 2004

• UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL


Disponível em:
<http://www.escoteiros.org/>. Acesso em: 20 out. 2004

• JOTI BRASIL 2004.


Disponível em:
<http://www.jotibrasil.org>. Acesso em: 20 out. 2004

• UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL – REGIÃO DO DISTRITO FEDERAL.


Disponível em:
<http://www.ueb-df.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO JK.


Disponível em:
<http://www.gejk02df.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO BERNARDO SAYÃO.


Disponível em:
<http://www.gebs.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO JOSÉ DE ANCHIETA.


Disponível em:
<http://www.geja_11df.ubbi.com.br>. Acesso em: 20 out. 2004
30

• GRUPO ESCOTEIRO GUARARAPES.


Disponível em:
<http://www.guararapes.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO GUARARAPES.


Disponível em:
<http://www.guararapes.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO JOÃO XXIII


Disponível em:
<http://www.dfonline.com.br/ge7df/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO LIS DO LAGO


Disponível em:
<http://www.lisdolago.org.br>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO LUIZ CRULS


Disponível em:
<http://www.luizcruls.org.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO ROBERTO SIMONSEN.


Disponível em:
<http://www.5df.hpg.com.br/>. Acesso em: 20 out. 2004

• PATRULHA TXUCAHAMAE - GRUPO ESCOTEIRO MARECHAL RONDON.


Disponível em:
<http://patrulha.txucahamae.sites.uol.com.br/>. Acesso em: 13 nov. 2004

• GRUPO ESCOTEIRO MORAES ANTAS.


Disponível em:
<http://www.gema.org.br>. Acesso em: 13 nov. 2004

• ESCOTISMO BRASIL.
Disponível em:
< http://www.escotismo.com.br/>. Acesso em: 13 nov. 2004
40

12. ANEXO I – SITE

Figura 1 – Home page oficial do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Adalberto Nunes – 8°
GEMar/DF.
41

Figura 2 – Página interna do site que mostra a história do grupo escoteiro.


42

Figura 3 – Página interna que traz a história do escotismo no Brasil.


43

Figura 4 – Página interna para contato. O formulário existente permite que os internautas
mandem e-mails para o administrador do site, por meio de um mecanismo eficaz.
44

13. ANEXO II – OUTROS SITES E DOCUMENTOS

Figura 5 – Home page oficial da União dos Escoteiros do Brasil. O acesso ao site só é
possível depois de clicar na tela. Esse recurso torna o site cansativo, já que o internauta
sempre tem que esperar alguns segundos (dependendo da velocidade de conexão) para ver o
conteúdo. A disposição das imagens é outro fator desanimador nesta home page.
45

Figura 6 – Home page oficial do site “Joti Brasil”. Site voltado para disseminar encontros
escoteiros via Internet. O design da home page desestimula a navegação e os internautas
acabam se cansando (visualmente).
46

Figura 7 – Home page oficial da União dos Escoteiros do Brasil – Região do Distrito Federal.
Excesso de conteúdo é o que torna este site visualmente cansativo. A navegação não é
facilitada, tendo em vista a grande quantidade de links internos disponíveis. Os internautas
acabam se perdendo.
47

Figura 8 – Home page oficial do Grupo Escoteiro JK – 2° DF. Nota-se extrema confusão
visual, acentuada pelo uso repetitivo da logomarca do grupo escoteiro como se fosse uma
mancha d’água na tela. Remete-nos a idéia de home page desenvolvida por pessoas sem
conhecimento na área.
48

Figura 9 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Bernardo Sayão – 14° DF. O acesso ao site
só é possível depois de clicar na tela. Esse recurso torna o site cansativo, já que o internauta
sempre tem que esperar alguns segundos (dependendo da velocidade de conexão) para ver o
conteúdo.
49

Figura 10 – Home page oficial do Grupo Escoteiro José de Anchieta (GEJA) – 11° DF. Nota-
se ausência de links de navegação chamativos. Remete-nos a idéia de home page
desenvolvida por amadores.
50

Figura 11 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Guararapes – 21° DF. Nela observa-se
uma janela do Windows que, depois de clicada, abre o site do grupo escoteiro, conforme se vê
na figura 9. Esse recurso torna o site cansativo, já que o internauta sempre tem que esperar
uma nova janela do Windows se abrir para ver o conteúdo.
51

Figura 12 – Site oficial do Grupo Escoteiro Guararapes – 21° DF. Nota-se extrema poluição
visual, acentuada pelo uso de cores fortes e imagens na home page. A navegação é cansativa e
os internautas, provavelmente, saem do site sem esperar que ele carregue por inteiro.
52

Figura 13 – Home page oficial do Grupo Escoteiro João XXIII – 7° DF. A home page deste
site é estática e apresenta apenas informações sobre a localização do grupo escoteiro. A
página principal abre, automaticamente, uma janela do Windows que direciona o site para um
outro endereço, tornando a navegação cansativa e demorada.
53

Figura 14 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Lis do Lago – 15° DF. Trata-se de uma
home page simples, com poucas cores, mas organizada. A área de navegação à esquerda traz
os links que garantem acesso aos conteúdos.
54

Figura 15 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Luiz Cruls – 23° DF. Nota-se extrema
poluição visual, acentuada pela utilização indevida de imagens na home page. Os ícones
utilizados são repetitivos e acabam por confundir os internautas.
55

Figura 16 – Home page oficial do Grupo Escoteiro Roberto Simonsen – 5° DF. Nota-se
extrema poluição visual, acentuada pelo excesso de imagens na home page. Não há
usabilidade, nem funcionalidade.
56

Figura 17 – Home page oficial da Tropa Sênior Txucahamãe, do Grupo Escoteiro Marechal
Rondon – 4° DF. Este site tem o estilo típico de um blog, com divulgação de fotos e pequenos
textos sobre determinadas atividades que foram realizadas, mas sem conteúdos de significante
relevância para o grupo escoteiro ou para a comunidade.
57

Figura 18 – Home page do site escotismo.com.br. A disposição dos elementos na página


segue o princípio de usabilidade.
58

Figura 19 – Home page do site radioescotismo.com.br. Nota-se extrema poluição visual,


acentuada pelo excesso de informações e imagens na home page.
59

Figura 20 – Planilha de custos de desenvolvimento de projetos Web.

Fase 1: Análise R$/Hora Custo


Análise de Mercado 40 1600
Plano de Negócios 40 1600
Briefing - proposta 15 225
Orçamento 20 400
Cronograma 15 225
Estratégia de Negócios e Pré-Projeto
Elaboração da Proposta 15 225
Contrato 40 1600
Avaliação 20 400
Atendimento/Marketing 30 900
Gerência de projeto 40 1600
Arquitetura de Informação 30 900
Mapa do Site 17 119
Projeto - Conceituação e Cronograma final 15 225
Planejamento Estimativas finais 15 225
Atendimento/Marketing 30 900
Gerência de Projeto 40 1600
Total fase: 422 R$ 12.744,00
Fase 2: Design
Pesquisa de design 17 119
Protótipo visual 20 400
Design Protótipo e Especificação
Atendimento/Marketing 30 900
Gerência de projeto 40 1600
Total fase: 77 R$ 3.019,00
Fase 3: Desenvolvimento
Edição de Conteúdo 15 225
Interface e Usabilidade 25 625
Desenvolvimento 25 625
Testes 10 100
Produção e Testes
Controle de Qualidade 40 1600
Site Final 40 1600
Atendimento/Marketing 30 900
Gerência de Projeto 40 1600
Total fase: 225 R$ 7.275,00
Fase 4: Implementação - Lançamento, Avaliação e Manutenção
Controle de Qualidade 40 1600
Documentação/Templates 40 1600
Verificação Final 40 1600
Lançamento 40 1600
Design Protótipo e Especificação
Avaliação Estratégica 40 1600
Manutenção 40 1600
Atendimento/Marketing 30 900
Gerência de projeto 40 1600
Total fase: 310 R$ 12.100,00
Total do Projeto: 1.034 R$ 35.138,00
60

Figura 21 – Formulário de pesquisa de opinião número 1.

* Nome: _________________________________________________________________

* Idade: _________________________ Sexo: __________________________________

* Endereço (bairro): ________________________________________________________

* Renda familiar: ( ) até R$ 500 ( ) de R$ 501 a R$ 1.000


( ) de R$ 1.001 a R$ 2.000 ( ) de R$ 2.001 a R$ 3.000
( ) de R$ 3.001 a R$ 4.000 ( ) mais de R$ 4.001

* Quantas pessoas moram na sua casa? _________________________________________

* Sua família possui automóvel? ______________________________________________


Quantos? ___________________________________________________________
De qual marca/modelo? ________________________________________________

* Sua família possui telefone celular? ___________________________________________


Quantos? ___________________________________________________________
Você (jovem) tem celular? _____________________________________________
- Se sim: ( ) pré-pago
( ) pós-pago

* Sua família possui computador em casa? _______________________________________


Quantos? ___________________________________________________________
Acesso à Internet: ( ) não tem
( ) conexão discada
( ) banda larga
Você (jovem) tem um computador para seu uso exclusivo? ____________________
61

Figura 22 – Formulário de pesquisa de opinião número 2.

* Nome: _________________________________________________________________

* Idade: _________________________ Sexo: __________________________________

* Endereço: ______________________________________________________________

* Renda familiar: ( ) até R$ 500 ( ) de R$ 501 a R$ 1.000


( ) de R$ 1.001 a R$ 2.000 ( ) de R$ 2.001 a R$ 3.000
( ) de R$ 3.001 a R$ 4.000 ( ) mais de R$ 4.001

* Quantas pessoas moram na sua casa? _________________________________________

* Sua família possui automóvel? ______________________________________________


Quantos? ___________________________________________________________
De qual marca/modelo? ________________________________________________

* Sua família possui telefone celular? ___________________________________________


Quantos? ___________________________________________________________
- Se sim: ( ) pré-pago
( ) pós-pago

* Sua família possui computador em casa? _______________________________________


Quantos? ___________________________________________________________
Acesso à Internet: ( ) não tem
( ) conexão discada
( ) banda larga

* Você ou sua família já participou ou participa do movimento escoteiro? ( ) sim ( ) não

* Você conhece os propósitos do movimento escoteiro? ( ) sim ( ) não

* Tem conhecimento do grupo escoteiro localizado na EQS 114/115? ( ) sim ( ) não

- Se sim:

1°) Você percebe algum benefício para os jovens que fazem parte do grupo? Qual?
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

2°) Você percebe algum malefício para os jovens ou para a comunidade? Qual?
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

* Você tem alguma dúvida sobre a atuação do grupo escoteiro? Qual?


___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
62

* Você tem alguma crítica/sugestão para o grupo escoteiro? Qual?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________

* Na sua família existe alguma criança ou jovem que tenha interesse em participar do
movimento escoteiro? ( ) sim ( ) não
63

Figura 23 – Formulário de pesquisa de opinião número 3.

* Você é membro de qual seção? ( ) Alcatéia ( ) Tropa Escoteira


( ) Tropa Sênior ( ) Clã
( ) Chefe de Seção ( ) Dirigente

* É membro do 8° GEMar/DF há quanto tempo? _________________________________

* Passou por outras seções? Quais? ____________________________________________


_________________________________________________________________________

* Quais conteúdos você gostaria de ver no site do grupo?

( ) História do Movimento Escoteiro


( ) História do 8° GEMar/DF
( ) Seções (como funcionam, quem são os escotistas responsáveis, os atuais
membros)
( ) Atividades (histórico com fotografias)
( ) Canal de contato (“fale conosco”)
( ) Guia de especialidades
( ) Guia de distintivos
( ) Canções
( ) Outros
Quais? __________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Das könnte Ihnen auch gefallen