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AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
1.1 Problematizando
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portanto, será possível reproduzi-los, melhorá-los e aplicá-los em situações que
deles necessitem.
Cabe ainda ressaltar que embora o número de técnicas de controle seja
bastante diversificado, ainda há espaço para o desenvolvimento de novas
técnicas e aplicações. Para que seja possível desenvolver um novo controle, é
necessário conhecer os princípios que deram origem a ele.
Mesmo com toda a importância que os sistemas de controle têm, ainda
há poucos profissionais que gostam deles, e menos ainda que sabem
implementar um controlador. Por isso, embora pareça algo abstrato em um
primeiro momento, a área de controle demanda profissionais qualificados, que
conheçam a teoria de controle para aplicá-la em processos produtivos.
1.2 Pesquise
f t F s 0 f t e st dt
(1)
s j (2)
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Assim, conhecendo-se a função f(t) e sabendo que a integral da equação
(1) é possível, obtém-se uma função F(s), que é a transformada de Laplace de
f(t).
A notação “0–” no limite inferior da integral indica que, mesmo que a
função f(t) seja descontínua em zero, é possível realizar a integração antes da
descontinuidade, desde que a integral seja convergente.
Assim como se pode utilizar a transformada de Laplace para converter um
sinal no domínio do tempo para o domínio da frequência, é possível realizar a
conversão contrária, utilizando a transformada de Laplace inversa. Essa
transformada converte um sinal (ou uma função F(s)) no domínio da frequência
para o domínio do tempo (f(t)). A transformada inversa de Laplace é dada por
F s
j
F s e st ds f t ut
1
1
(3)
j 2 j
ut 1 t 0
(4)
ut 0 t 0
f t Ae at ut (5)
F s Ae at u t e st dt A e a s t dt
0 0
A a s t
A (6)
e
sa t 0 sa
Como a função do tempo não contém uma função impulso, então é válido
substituir o limite inferior por zero.
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Tabela 1 – Sinais mais utilizados em sistemas de controle
cost ut
s
Cossenoide
s 2
2
d 2 f t
s F s sf 0 f ' 0
2
Derivação de 2ª ordem 2
dt
5
t f t dt F s
Integração 0 s
Teorema do valor final f t lim sF s
s 0
Y s
Gs (7)
X s
s z1 s z 2 s z3 s z n
Gs (8)
s p1 s p2 s p3 s pn
As bases do denominador (p1, p2, p3,..., pn), ou seja, os valores que tornam
a função de transferência um valor infinito, são os polos da função de
transferência.
As raízes do numerador, (z1, z2, z3,..., zn), ou seja, os valores que tornam
a função de transferência igual a zero, são chamados de zeros da função de
transferência.
A ordem do sistema é definida pelo número de polos, ou seja, pelo maior
grau do polinômio do denominador. Fisicamente, representa o número de
elementos acumuladores de energia.
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Planta: é o equipamento ou parte do sistema a ser controlado.
Processo: é a operação a ser controlada na planta.
Entrada: é a referência ou set point do sistema de controle. É onde se
estabelece o nível desejado do sinal de saída.
Saída: é a variável que desejamos controlar. O sistema de controle atua
buscando igualar o sinal de entrada ao sinal de saída.
Erro: é a diferença entre o sinal de entrada e o sinal de saída. Idealmente,
o erro deve ser nulo em regime permanente.
Sistema em malha aberta: é um sistema onde a ação de controle
independe do sinal de saída. Além disso, não há o monitoramento da
variável de saída, e esta é sensível a fenômenos indesejáveis no
processo.
Sistema em malha fechada: também chamado de sistema realimentador,
a ação de controle depende do sinal de saída.
Perturbações: são alterações no sistema que tendem a modificar o valor
da saída.
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Número de entradas e saídas: um sistema pode ter apenas uma variável
de entrada e uma variável de saída. Nesse caso, tem-se um sistema
SISO, do inglês Single Input – Single Output (uma entrada e uma saída).
Um sistema também pode ser classificado como MIMO, do inglês, Multiple
Input – Multiple Output (múltiplas entradas e múltiplas saídas), onde tem-
se mais de uma entrada e mais de uma saída.
Controle clássico e controle moderno: é como são chamados os sistemas
de controle que possuem como características serem SISO, contínuo,
invariante no tempo, linear. Além disso, toda a análise é feita no domínio
da frequência. Já no controle moderno, os sistemas podem ser MIMO,
variantes no tempo, discretos e não lineares. Entretanto, os sistemas de
controle moderno também podem possuir as características de controle
clássico. O grande diferencial é que sua análise é feita diretamente no
domínio do tempo, porém utilizando técnicas de análise mais complexas
que no controle clássico.
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Figura 2 – Somador negativo (a) e positivo (b)
(a) (b)
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3.1 Blocos em série
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realiza a mudança do ponto de derivação, é importante que o sinal de saída não
sofra alteração, assim como nos casos da associação em série e paralelo.
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Figura 7 – Mudança do ponto de derivação da saída para a entrada do diagrama
de blocos em paralelo
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depende do sinal de saída. Um exemplo de sistema em malha fechada é
mostrado na Figura 11.
Pela Figura 11, percebe-se que o sinal de entrada agora recebe um nome
específico, sendo chamado de referência ou set-point. Nesse tipo de sistema,
deseja-se que a saída seja igual ao valor da referência. Para isso é utilizado um
somador negativo que faz a comparação com o sinal de realimentação,
proveniente de um sensor que faz a medição da grandeza de saída. Em função
da diferença entre a referência e a realimentação, o atuador age sobre a planta
para minimizar a diferença entre o sinal de saída e o sinal de referência.
Tendo em vista que a grande maioria dos sistemas é analisado em malha
fechada, deve-se conhecer os sinais disponíveis em cada um dos pontos do
diagrama de blocos. Portanto, a Figura 12 mostra um diagrama em malha
fechada indicando o sinal disponível em cada ponto.
GP s C s Gs (9)
Y s
FTD GP s (10)
E s
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5.2 Função de transferência de malha aberta (FTMA)
Bs
FTMA G P s H s (11)
E s
Y s Y s
G P s E s (12)
E s G P s
E como
Bs H s Y s (14)
Y s GP s Rs H s Y s (16)
16
Y s G P s
(17)
Rs 1 G P s H s
FTD
FTMF (18)
1 FTMA
Rs G P s
Y s (19)
1 G P s H s
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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