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1. O que acontece a um contrato-promessa bivinculante só com uma assinatura?

Há duas hipóteses: ou o contrato vale, automaticamente, como promessa monovinculante; ou


é nulo, por falta de forma, podendo ser aproveitado por redução ou por conversão.

2. Quem deve assinar os contratos-promessa monovinculantes com comissão de


reserva / imobilização?

Havendo comissão de reserva, ou seja, se a parte que não está vinculada a celebrar o contrato
definitivo se comprometer a retribuir a vantagem assim recebida através de um pagamento, as
opiniões dividem-se sobre quem deve assinar. A resposta é que a parte que não está vinculada
não precisa de assinar: uma vez que a cláusula de comissão é acessória, ela cai no artigo
221º/1: não lhe é exigida a forma do contrato propriamente dito, uma vez que as razões de ser
da exigência formal não transitam para esta cláusula; apenas se exige a prova de
correspondência com a vontade das partes. O 410º/2, quando se refere a “parte que se
vincula” refere-se apenas àquela que se obriga a concluir o contrato prometida e não a que
assuma outras vinculações, apesar de esta continuar adstrita a deveres de segurança, lealdade
e informação. De iure condendo, todas essas subtilezas devam ser escritas.

3. O que acontece em caso de desrespeito da forma e / ou formalidades previstas do


410.º/3? (i) regime da invalidade mista, (ii) quem pode invocar a invalidade? (iii)
prazo para invocar?
Trata-se de uma invalidade mista, que o Prof. MC aproxima da anulabilidade, construída a
favor do adquirente (que recebe o direito potestativo de anular o negócio) e tendo em conta o
interesse em evitar a construção de um edifício clandestino. O promitente-alienante só dispõe
do direito de invocar a invalidade quando a invalidade tenha sido culposamente causada pelo
adquirente. A invocação da invalidade pelo adquirente pode ainda ser bloqueada por abuso do
direito, quando este, com conhecimento de causa, tenha dispensado a formalidade. Contudo,
como esta invalidade mista se aproxima da anulabilidade, não pode ser invocada a todo o
tempo: 287º/1 e 2. Esta invalidade não pode ser arguida por terceiros, porque isso poderia
levar a fraudes pelo alienante; não é de conhecimento oficioso, porque este regime serve para
tutelar o adquirente e este não pode requerer o anulamento do contrato.

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