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Direito Processual do Trabalho para TRT-MG (Analista Judiciário - Área Jud e Of Just
Avaliador)
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A identificação do erro é bem simples: o direito
processual comum somente pode ser fonte subsidiária do processo do trabalho
se houver lacuna e compatibilidade entre os ramos do direito, conforme art.
769 da CLT, abaixo transcrito:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. O art. 765 da CLT dispõe sobre a atuação do
Magistrado no sentido de determinar as provas a serem produzidas, no sentido
de se chegar à verdade real, princípio importante do direito processual do
trabalho. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. Um dos princípios aplicados ao processo do trabalho,
assim como os demais ramos processuais (penal, civil, etc) é a imparcialidade
do julgador, que não pode se valer da sua atuação para favorecer autor ou réu.
O Juiz não pode ser suspeito ou impedido, sob pena da decisão ser nula, passível
inclusive de ação rescisória, na hipótese de impedimento. Mesmo que o processo
do trabalho seja informado pelo princípio da proteção, que reconhece a
hipossuficiência do trabalhador, a imparcialidade do Juiz deve ser mantida.
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está perfeita, em conformidade com a
Súmula nº 363 do STJ que diz ser da justiça comum a competência para julgar
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está de acordo com a Súmula nº 368, I
do TST, que limite a competência da Justiça do Trabalho à execução das
contribuições previdenciárias incidentes sobre sentenças condenatórias.
Vejamos:
“A Justiça do Trabalho é competente para determinar o
recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do
Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias,
limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos
valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de
contribuição”.
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está em conformidade com a OJ nº 416
da SDI-1 do TST, que traz a redação utilizada pelo CESPE/Unb na questão sob
comento.
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A informação está em desacordo com a Súmula nº
736 do STF, que diz ser da competência da Justiça do Trabalho, por critério
material, analisar as demandas que envolvem as normas de segurança, higiene
e saúde dos trabalhadores, conforme transcrição a seguir:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. Se a cláusula a ser anulada decorre de uma convenção
entre dois sindicatos, ambos devem ser incluídos no polo passivo da ação
anulatória, pois possuem, em tese, interesse na manutenção da cláusula e não
podem sofrer prejuízo sem antes serem ouvidos. Assim, a formação do
litisconsórcio será necessária, com a inclusão obrigatória dos sindicatos. Logo, a
informação do CESPE/Unb está correta: litisconsórcio passivo necessário.
Caso não haja a inclusão dos litisconsortes, será aplicado o art. 48 do CPC que
determina a extinção do feito:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A capacidade civil é regida pelo Código Civil, que
afirma ser capaz aquele que possuir, pelo menos, 18 anos. O fato de ser
permitido o trabalhado a menores de idade, com pelo menos 16 anos, não faz
com que os mesmos sejam civilmente capazes, necessidade de assistência de
seus representantes. Aplica-se aqui o art. 8º do CPC:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. O princípio do prejuízo ou transcendência,
extremamente importante para os concursos trabalhistas, destaca que somente
há nulidade quando houver prejuízo, já que o próprio conceito de nulidade é
encarado como o erro de forma + prejuízo. Se não houve prejuízo, não há
nulidade, mesmo que a forma não tenha sido respeitada. Tal regra pode ser
encontrada no art. 794 da CLT, a seguir transcrito:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. Para fins de verificação da competência do rito
sumaríssimo, temos que verificar o valor total dos pedidos formulados por
todos os litisconsortes e não cada pedido formulado pela parte. A análise
é, portanto, global e não individual. Se a soma dos pedidos dos litisconsortes for
superior a 40 salários mínimos, nos moldes do art. 852-A do CPC o rito a ser
adotado será o ordinário. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está em conformidade com a Súmula
297, III do TST, que trata do prequestionamento ficto ou presumido, que
ocorre quando a parte alega a omissão em embargos de declaração e o Tribunal
continua omisso. A matéria é considerada prequestionada da mesma forma.
Vejamos:
“III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no
recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar
tese, não obstante opostos embargos de declaração”.
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está perfeita. Não há vinculação entre
os juízos de admissibilidade realizados pelos juízos a quo e ad quem. Mesmo
que o juízo a quo (vara do trabalho, por exemplo) inadmita o recurso, poderá o
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A jurisprudência do TST entenda pela inaplicabilidade
dos prazos em dobro quando há litisconsortes com diferentes procuradores
(Advogados), instituto previsto no art. 191 do CPC. Segundo a OJ nº 310 da
SDI-1 do TST, a aplicação do instituto previsto no CPC colide com as ideias de
celeridade e economia do processo trabalhista. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A penhora sobre percentual do faturamento da
empresa é possível de acordo com a jurisprudência do TST, tomando-se cuidado
apenas como o percentual, que deve ser razoável, de forma a não impedir a
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. O temo de compromisso de ajustamento de conduta
somente pode ser firmado perante o Ministério Público do Trabalho (MPT) e não
perante o Ministério do Trabalho e Emprego. O art. 876 da CLT deixa clara a
informação. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A informação conflita com a OJ nº 58 da SDI-2 do
TST, que foi cancelada em decorrência da sua transformação na Súmula nº 414
do TST, que deixa claro o cabimento do mandado de segurança contra
decisão liminar proferida pela justiça do trabalho, haja vista a ausência de
previsão legal para a interposição de qualquer recurso. Vejamos o inciso II da
Súmula nº 414 do TST:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A informação do CESPE/Unb começa correta, no
sentido de que o acordo homologado transita em julgado no momento da
homologação, o que está de acordo com a Súmula nº 100, V do TST, abaixo
transcrita:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está de acordo com a Súmula nº 99 do
TST, que diz da realização do depósito recursal apenas quando houver
condenação ao pagamento de pecúnia, ou seja, dinheiro. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está em conformidade com a OJ nº 5 da
SDC/TST, que foi alterada em 2012, para possibilitar o cabimento de dissídio
coletivo em face de entes públicos. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. Realmente não cabe execução da sentença normativa,
haja vista que a natureza jurídica daquele é constitutiva ou declaratória. A
sentença normativa não é condenatória, o que impede a execução. Assim,
caberá a ação de cumprimento, que é uma ação de conhecimento em que se
demonstrará o descumprimento das normas criadas por meio da sentença
normativa, que trará, por fim, a condenação ao pagamento de determinada
quantia. A Súmula nº 246 do TST, sempre importante para concursos, será
transcrita a seguir:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está totalmente correta, conforme art.
414, §1º do CPC. A contradita é a informação de que a testemunha é incapaz,
impedida ou suspeita. É realizada na audiência, após a qualificação e antes de
ser tomado o compromisso da mesma. Vejamos o dispositivo mencionado:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. Apesar da celeridade inata ao rito sumaríssimo,
previsto no art. 852-A e seguintes da CLT, é cabível a produção da prova
pericial, já que não há norma impedindo a produção daquela. O art. 852-H, §4º
da CLT trata sobre a possibilidade de sua realização, da seguinte forma:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A informação está errada, pois diz que o reclamante
não poderá em definitivo exercer novamente o direito de reclamar
perante a Justiça do Trabalho, demonstrando que a perempção seria
definitiva, o que conflita com o art. 731/732 da CLT que diz ser provisória a
pena, de apenas 6 (seis) meses. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A informação está errada, já que conflita com o §2º
do art. 888 da CLT, que diz ser de 20% o valor do sinal a ser pago pelo
arrematante, conforme transcrição a seguir:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está ERRADA. A informação está equivocada, já que a sentença
normativa proferida posteriormente não é considerada documento novo nos
termos da Súmula nº 402 do TST, abaixo transcrita:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está de acordo com a OJ nº 120 da SDI-1
do TST, que trata do tema: se não houver assinatura em qualquer petição, o
recurso será inexistente. Se tiver assinatura em uma das petições, o recurso é
válido. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está de acordo com o art. 799, §2º da
CLT, que trata do reconhecimento da incompetência absoluta da justiça do
trabalho, como decisão interlocutória da qual cabe recurso ordinário. Vejamos:
3. GABARITOS: