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PORTO ALEGRE
2008
RESUMO
v
ABSTRACT
This work is about "The auditing of Public Works using the Operational
Kind of Methodology" approaching issues related to the several ways of control
that Public Administration is subjected to, the legislation applied, the Organs of
control, the importance of having efficient control, carrying out studies about the
use of the operational kind of methodology for the auditing in public works and
analysing the aspects related to competence, efficiency and effectiveness of the
works carried out by the Public Power. At the end, we suggest the adoption of an
investigation procedure using managerial techniques as well as a suggestion of
specific topics for investigations in public works, especially the ones related to
competence, efficiency and effectiveness of the governmental action.
Keywords: Auditing - Public Works - Using of Operational Kind of Mehtodology - Control Ways -
Implementation
vi
“De fato, O Tribunal de Contas é essa instituição
nascida para atender a necessidade de alguém dizer
não na administração pública e para dizer não,
inclusive, aos mais poderosos. Não surgiu o Tribunal
de Contas para agradar a ninguém e por isso, lhe
foram dadas, e aos seus membros, autonomia e
independência, porquanto só com essas
prerrogativas se torna possível contrariar esses
poderosos e bem guardar o interesse público”.
vii
LISTA DE ABREVIATURAS
viii
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FLUXOGRAMAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
ix
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 11
2 OBJETIVO ...................................................................................................... 14
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 15
4 O CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................... 17
4.1 Formas de Controle ........................................................................... 19
4.2 Entidades Fiscalizadoras Superiores ............................................... 22
5 O CONTROLE EXTERNO .............................................................................. 24
6 AUDITORIA ..................................................................................................... 28
6.1 A Auditoria Governamental ............................................................... 29
6.1.1 Auditoria de Natureza Operacional …...................................... 30
6.2 As Dimensões .................................................................................... 34
7 AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS .............................................................. 38
7.1 A Auditoria de Obras Públicas no Âmbito do TCE/RS: as
Dimensões Economicidade e Legalidade …..................................... 41
7.1.1 Principais Aspectos Analisados nas Auditorias de Obras
Públicas Baseados na Análise da Conformidade /
Regularidade .................................................... 42
7.1.2 Considerações Sobre Cada Etapa de Execução das Obras
Públicas e a sua Utilização nos Trabalhos de Auditoria de
Conformidade ........................................................................... 44
7.1.3 Inconformidades Constatadas nas Obras Públicas
Decorrentes dos Trabalhos de Auditoria de Conformidade .. 49
7.1.4 Principais Normas Aplicáveis ….............................................. 54
7.2 A Auditoria e a Avaliação dos Processos de Gestão das Obras
Públicas .............................................................................................. 56
7.3 A Auditoria de Obras Públicas e as Dimensões Eficiência,
Eficácia e Efetividade …..................................................................... 66
7.4 Exemplos de Aplicação e Sugestões de Averiguação .................... 76
7.4.1 Formulação de Metodologia Básica Para Aplicação dos
Trabalhos de Auditoria Propostos …...................................... 86
CONCLUSÃO ................................................................................................. 89
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 93
ANEXOS .......................................................................................................... 98
x
11
1 INTRODUÇÃO
• funcione melhor;
• gaste menos;
• seja mais eficiente e cumpra com o seu objetivo maior, o de transmitir
cidadania.
12
Na parcela que compete à execução de obras públicas, para que tais objetivos
sejam alcançados, é necessário, além da implementação de um efetivo sistema de
controle interno, a realização de auditoria nos gastos públicos efetuados. Auditoria
essa que permita identificar/averiguar se os órgãos da administração, responsáveis
diretos pela execução e contratação de obras públicas, estão atuando de forma
eficiente e eficaz.
2 OBJETIVO
Esta monografia tem como objetivo geral elaborar uma proposta de auditoria
de obras públicas que leve em consideração não apenas as dimensões
economicidade e legalidade, mas também a eficiência, a eficácia e a efetividade.
3 METODOLOGIA
Congresso Nacional
Controle Externo
TCU
Sistema de Controle
Interno de Cada Poder
Controle Interno
Auditorias Internas dos
Órgãos da Adm. Indireta
1
É a norma jurídica mais recente que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal, destacando, no capítulo IX, regras sobre transparência, controle e
fiscalização.
23
Conforme ilustrado por Barreto (2004), com o passar dos anos foram criados
organismos regionais, filiados à INTOSAI, congregando EFS de países situados nas
mesmas regiões geográficas. Um exemplo desse fato foi a criação em 1965 da
OLACEFS – Organização Latino-americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras
Superiores, do qual o TCU é membro, juntamente com vinte outros países da
América do Sul e do Caribe.
24
5 O CONTROLE EXTERNO
2
Brasil (2008d).
3
Brasil (2008c).
25
Não existe, nos dias atuais, país democrático sem um órgão de controle com a
missão de fiscalizar a boa gestão do dinheiro público (as receitas e as despesas).
Órgão de controle esse que pode aparecer como colegiado (Tribunais de Contas), ou
de forma unipessoal (Controladorias).
A função primeira dos Tribunais de Contas deve ser apoiar e orientar aqueles
que manejam o capital público, elucidando a interpretação da legislação e o
cumprimento dos planos governamentais. Entretanto, é essencial a fiscalização para
a apuração de possíveis irregularidades daqueles que derem causa à perda, ao
extravio ou a outra irregularidade de que resulte dano ao erário5.
6 AUDITORIA
6
Brasil (2000).
31
7
Brasil (2000, p. 16).
8
op. cit. p.17.
32
(a) se a administração desempenhou suas atividades com economia, de
acordo com princípios, práticas e políticas administrativas corretas;
(b) se os recursos humanos, financeiros e de qualquer natureza são
utilizados com eficiência, incluindo o exame dos sistemas de informação,
dos procedimentos de mensuração e controle de desempenho e as
providências adotadas pelas entidades auditadas para sanar as
deficiências detectadas, e
(c) a eficácia do desempenho das entidades auditadas em relação ao
alcance de seus objetivos e avaliar os resultados alcançados em relação
àqueles pretendidos.
• se a entidade:
– segue práticas adequadas, vantajosas e legais na contratação de
serviços e aquisição de bens e instalações necessárias aos
empreendimentos;
– realiza os projetos básicos e executivos com as especificações
adequadas, necessárias e completas, visando à execução das obras
com qualidade;
– estima adequadamente os custos, englobando a totalidade dos serviços
e materiais necessários à completa consecução dos empreendimentos;
– fiscaliza adequadamente as empresas executoras no intuito de evitar
desperdícios e desvios, e, principalmente, visando o cumprimento fiel
das avenças pactuadas;
9
Adaptação de Bittencourt (2005, p. 64-65).
33
• se a obra/empreendimento:
6.2 As Dimensões
Para Silva (2001, p. 19), “aquilo que é feito está relacionado à eficiência (a
ação) e aquilo que é alcançado se refere à eficácia (o resultado)”. Em outra
10
Para melhor entendimento, sugere-se que o termo empresa, apresentado pelo autor, seja
interpretado no presente trabalho por Órgão Auditado.
36
Eficiência Eficácia
Ênfase nos meios Ênfase nos resultados
Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas certas
Resolver problemas Atingir os objetivos
Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos
Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados
Treinar os subordinados Dar eficiência aos subordinados
Manter as máquinas Máquinas em bom funcionamento
Presença nos templos Prática de valores religiosos
Rezar Ganhar o céu
Jogar futebol com arte Ganhar a partida
11
Segundo conceitos da Intosai (2005a), eficácia e efetividade são sinônimos.
37
Obra, de acordo com a definição contida na Lei Federal nº. 8.666/93, art. 6º,
inciso I “é toda a construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação,
realizada por execução direta ou indireta” 12.
12
Fonte: Brasil (2008a).
39
A atualidade tem revelado que o cidadão não está preocupado com a
formalidade jurídica, a soma exata das faturas, ou a classificação correta
das despesas, segundo a lei orçamentária. O que ele espera é uma correta
evidenciação dos fatos econômicos e financeiros, de modo que seja
possível avaliar a execução dos projetos e atividades e o grau de
cumprimento das metas estabelecidas, pois só assim estará controlando o
desempenho da administração.
14
Aqui representada como atinente ao fiel cumprimento dos ditames legais.
42
Programa de Necessidades
Estudo de Viabilidade
Licitação
Contratação
Fiscalização da Obra
Recebimento da Obra
15
BRASIL (2002).
44
16
Onde consta o nome do Município, é referida a auditoria realizada no Executivo Municipal.
51
Total
Total 497
497 1.625
1.625
Fonte: TCE/RS.
No Quadro 02, bem como no Gráfico 01, são apresentas as áreas onde
ocorreram os apontamentos levados aos relatórios de inconformidade:
Pavimentação/terraplenagem
Outras Inconformidades
Obra paralisada (diversos motivos) causando prejuízos ao
31 erário, descumprimento Lei Complementar nº. 101/2000 46 10,15%
32 Ausência de licenciamento ambiental 8 1,77%
33 Ausência de plano gerenciamento de RSDU 7 1,55%
34 Degradação ambiental proposital – operação de lixão 6 1,32%
35 Ausência de elaboração de Plano Diretor 2 0,44%
Descumprimento de Plano Diretor na análise de obras da
36 comunidade 1 0,22%
Total de constatações 453 100,00%
Fonte: elaborado pelo autor.
54
Nesse contexto, com relação às obras públicas, cabe aos Tribunais de Contas
contribuirem para que os recursos gastos pelo governo na execução de programas
governamentais a elas ligados sejam aplicados de forma a garantir o atendimento
das necessidades requeridas pela sociedade.
É bem verdade que a realização do tipo de auditoria pretendido, por uma série
de fatores, não se dá de forma plena, quer sejam esses fatores ligados à resistência
do corpo técnico a mudanças no procedimento de auditoria a executar, quer pela
relativa ausência de indicadores de desempenho eficientes que viabilizem a
aplicação dessa técnica de auditoria. Ditos empecilhos precisam ser removidos para
58
que a ação do Controle Externo alcance um nível de efetividade maior nas suas
ações.
CONTROLES
Recebimento das Obras, obras essas que podem ser traduzidas como o resultado
final do processo, ou seja, o produto (saídas).
Para exemplificar:
E essa análise não está sendo contemplada na averiguação das obras, pois
se utilizam tão-somente dos critérios inerentes à conformidade dos atos
Administrativos, como é o atual estágio de auditoria realizado pelo TCE/RS.
17
Brasil (2004).
63
18
Brasil (2004, p. 8-9).
19
op cit. p. 14.
20
op. cit. p. 16, 43-44.
64
[...] O DNER não pode tolerar erros ou omissões na elaboração e
atualização dos projetos de engenharia das obras, tendo em vista os
prejuízos que causam aos cofres públicos, injustificáveis perante a
sociedade. Portanto, sempre que ocorrerem fatos dessa natureza, o DNER,
amparado na legislação vigente e no contrato, adotará medidas punitivas,
tanto às firmas projetistas quanto às supervisoras, quanto às empreiteiras,
sempre que forem constatadas ações ou omissões que conduzam a
acréscimos de obras sem uma adequada justificativa.
21
Brasil (2004, p. 18).
65
24
Efetividade significa influenciar positivamente o impacto por meio da geração de produtos.
69
25
Benajmin Zymler é Ministro do TCU e efetuou diversas recomendações no tocante à fiscalização de
obras públicas, em palestra proferida por ocasião da realização do IX Simpósio Nacional de Obras
Públicas, realizado em novembro/2005, em Foz do Iguaçu, Paraná.
26
Adaptado de Motta (2008).
70
27
Adaptado de Bittencourt (2005, p. 66-67).
72
28
Albuquerque (1995, p. 152).
75
30
W. E. DEMING Professor/Consultor de renome internacional na área da Qualidade, tendo levado a indústria
japonesa a adotar novos princípios de administração. Como reconhecimento por sua contribuição à economia
japonesa a JUSE instituiu o Prêmio Deming. Publicou mais de 200 trabalhos, dentre os quais: “Quality,
Productivity and Competitive Position” e “Out of the Crisis” (traduzido com o título "Qualidade: A Revolução da
Administração"). Neste livro Deming apresenta os "Quatorze Princípios", contendo os pontos básicos de sua
filosofia. Em 1993 publicou o seu último livro "The New Economics" (MIT-1993) no qual apresenta o tema
"Profound Knowledge". O Ciclo PDCA é também conhecido como o ciclo de Deming. Faleceu em dezembro de
1993.
87
ser visualizada pela Figura 04, e conta, inclusive, com adaptação efetuada por
Campos (1996), que subdividiu as fases de planejamento e execução:
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício até a sua Cobertura. São Paulo: Edgar
Blücher, 1977.
LIMA, Ana Luiza Pereira; VIEIRA, Simone Silva da Cunha. Auditoria e Controle.
Disponível em <http://www.tce.rj.com.br/>. Acesso em 05 jun. 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Malheiros, 2006, 21. ed. 1040 p.
MILESKI Helio Saul. O Controle da Gestão Pública. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003.
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira, 2001.
ANEXOS
Fonte: http://www.ucs.br/ucs/posgraduacao.
106
Com tais projetos, a Direção Geral do SAMAE buscou financiamentos para execução destes
projetos e, ao obtê-los (PAC e SANEAMENTO PARA TODOS), optou por intervir em toda a
cidade de uma vez, sem importar-se com as Etapas que foram anteriormente pré-concebidas.
Excetuando-se a bacia do Arroio Maestra, onde a área de contribuição é pequena e onde a
ETE já está funcionando, (com baixa vazão, mas funciona), nas demais bacias, a cada mês, a
Administração Municipal (não sem pesados “investimentos” em marketing) faz uma solenidade para
dar ordem de início de “uma nova obra de despoluição dos arroios de nossa cidade”. Isso já
aconteceu três vezes com o Tega, Pinhal, Samuara, Pena Branca e Belo. Para um leigo, parece
espetacular, inteligente e de muita competência a Administração que, como num passe de mágica, em
dois ou três anos promete sanear o que foi planejado para ser feito em dez anos. Mas a realidade
técnica, para os não tão leigos, é outra.
Para que um sistema de esgotamento de fato funcione é necessário que a estação de
tratamento (ETE) correspondente esteja apta a trabalhar, tão logo tenham sido implantadas redes
coletoras, emissários ou interceptores. Caso contrário, só se estará mudando o “caminho de
passagem” do esgoto.
Ao que consta, somente o Sistema Tega tem definida e em construção sua ETE, nos demais,
o que está sendo feito são redes interceptoras, emissários e coletores e nada para recuperação da
micro-drenagem existente, que alimentará os emissários. São apenas tubulações que ligam nada a
lugar nenhum.
A pergunta: mas não seria bom ir adiantando a construção destas redes para quando chegar
a vez da construção das ETEs, as tubulações já estarem prontas?(lembrando que as redes existentes
não entrarão em funcionamento até a construção das ETEs).
Sim, seria bom se, ao verificar na execução dos diversos contratos milionários de
implantação de redes, não se pudesse notar que estão sendo “semeados tubos de esgoto” em trechos
estanques, fechados nos dois lados, em locais de fácil execução e de grande apelo visual; e, deixando-
se para o futuro, todos os pontos de conflitos. Assim o que se vê são redes descontínuas que,
futuramente, terão de ser conectados, com probabilidade (mais que probabilidade, com certeza) de
problemas na junção (sejam de cotas ou declividades).
Por isso, pode-se prever que restarão para alguém, num futuro não tão breve, os trechos
conflitantes de maior dificuldade de execução e, com certeza, sem nenhum apelo visual.
Lembremo-nos que, para que o “apelo visual” seja, com a desculpa da redundância, visível, é
necessário desfazer o leito das ruas, com trânsito de veículos. E, este leito, nem sempre é refeito de
forma satisfatória. Pior que isso, muitas vias que estão sendo “atacadas” no momento, já tem previsão
de alteração por obras de outras unidades de governo municipal, demonstrando a absoluta falta de
integração entre estas unidades. E falta de unidade de governo. Quem ganha com isto? Com certeza,
quem executa o “filé da obra”. Também ganha quem define e prioriza, sozinho, a execução das obras
em seu período de digamos...administração (!??).
Podem (sim, podem, não necessariamente existam) também existir outros interesses de
ordem econômico/financeira em contratos deste vulto, feitos sem estudo técnico/econômico prévio
que os corrobore (sem falar no interesse político eleitoral que também se esconde nesta seara).
Estas redes de esgotamento, da forma como estão sendo construídas, seguramente terão o
mesmo papel que a rede de esgotos construídas no passado, no centro de nossa cidade. Serão um
caminho privilegiado de levar esgoto in natura mais rapidamente para nossos córregos, sem
tratamento algum.
Em 2002, quando mostrávamos o PDES, parecia um devaneio de nossa parte, pois se dizia
que jamais haveria recurso financeiro para execução do Plano. O Governo Lula mudou esta fala. De
forma madura, criamos a tarifa de esgoto (tão atacada na eleição de 2004 pelo candidato Sartori que
prometeu revisá-la). Infelizmente, a abundância de recursos, ao invés de privilegiar o Plano como foi
concebido, está sendo usado, como mostramos acima, em atitudes meramente eleitoreiras...
Fonte : http://facacontatto.blogspot.com/2008/06/plano-diretor-de-esgoto-sanitrio.html.
108
• Barragens São Pedro, São Miguel e São Paulo – Complexo Dal Bó:
Leio no jornal que, a cada ano 5.600 novos veículos são incorporados a frota
caxiense, que está próxima dos 200 mil veículos aqui emplacados. Isto sem falar em muitos
outros, que por aqui circulam diariamente, emplacados em cidades vizinhas.
O fato vem exigindo de nossas autoridades municipais dos últimos anos, obras viárias
de porte. Algumas destas obras já foram executadas, tais como a Perimetral Norte (Avenida
Ruben Bento Alves) e a Perimetral Sul (Avenida Bruno Segalla), além do asfaltamento de
diversas ruas e avenidas, chamadas vias coletoras. Obras essas realizadas nos últimos trinta
anos por diversas administrações municipais que estavam previstas nos estudos elaborados
pelo GEIPOT nos anos de 1978 e 1979. Um dos técnicos que participou da elaboração destes
estudos foi o Eng. Jorge Dutra, atual secretário municipal dos transportes.
Outras obras são necessárias e urgentes para melhorar o nosso trânsito. Entre elas se
pode destacar, entre outras, a duplicação da BR-116 desde a rótula da Av. São Leopoldo até a
rótula da Marcopolo. Implantação de um viaduto no acesso à universidade e ao Hospital
Geral.
A implantação de um viaduto no cruzamento da Av. Perimetral Norte com a rua
Moreira César. Uma elevada no largo Padre Giordani, em São Pelegrino. E ainda a
implantação de melhorias na saída de Caxias rumo a Flores da Cunha e Antônio Prado.
Outra obra importante, a elevada da Nelson Bazei, já que está sendo executada pela
atual administração municipal.
Mas fala-se que uma das medidas necessárias seria a implantação em Caxias de um
rodízio de veículos, como ocorre em São Paulo. Trata-se de um exagero. Há muitas outras
medidas que podem, além das antes citadas, serem implantadas, como a proibição do
estacionamento em algumas vias públicas.
Rodízio de veículos hoje no Brasil só é feito em São Paulo. Nenhuma outra cidade, e
há muitas com o transito bem mais complicado que o nosso, adotou o rodízio.
Fonte: Jornal Gazeta de Caxias, edição de 18 de abril de 2008, pág. 5.
127
Caxias do Sul - O percentual de mortes por atropelamento na Serra dobrou nos primeiros três
meses deste ano em relação ao mesmo período dos dois anos anteriores. Pedestres e ciclistas
representaram, de janeiro a março de 2008, 31,9% das vítimas fatais no trânsito da região. Em 2006 e
em 2007, o percentual era de 17,4 e 16,9%, respectivamente. Na manhã de ontem, o Pioneiro flagrou
dezenas de casos de mau comportamento dos pedestres em Caxias, comprovando o que dizem as
autoridades sobre a imprudência ao atravessar ruas e estradas.
Os números de 2008 também alertam para a quantidade de vítimas fatais entre os jovens. Eles
passaram a liderar as estatísticas neste tipo de acidente, geralmente relacionado a idosos. Nos três
meses do ano, oito pessoas com menos de 30 anos e uma idosa morreram atropeladas. Em 2007, em
igual período, foram duas vítimas jovens e cinco idosas.
De acordo com o chefe da 5ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, Rodrigo Aver
Pizzolatto, responsável pelo patrulhamento da BR-116, área de menor índice de casos, o uso de
radares, bafômetros e a aprovação, em fevereiro, da Medida Provisória que impede a venda de bebidas
alcoólicas nas margens das rodovias federais ajudam a manter o índice baixo na rodovia.
O diretor do Departamento Municipal de Trânsito (DMT) de Caxias do Sul, Carlos Roberto
Noll, destaca que os pedestres estão menos preocupados com os acidentes. Segundo ele, o DMT
percebeu esse problema e ampliou o programa de palestras. Além de beneficiarem as escolas, as
conversas começaram a ser ministradas também em empresas.
- Todos, tanto motoristas quanto pedestres, querem fiscalização, mas agem errado no trânsito.
Quando são advertidos, culpam a autoridade policial. Isso demonstra que eles ainda não estão
preparados para viver bem nas ruas - revela Noll.
O comandante do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária da Brigada Militar (3º BPRv),
128
responsável pelo patrulhamento das rodovias estaduais da Serra, também atribui a maior parte da
culpa aos pedestres:
- As estradas da Serra são bem sinalizadas, mas o pedestre não obedece. Há pessoas que
preferem ganhar alguns minutos não usando uma passarela e perdem a vida.
nas proximidades da entrada para o bairro santa fé, mulher atravessa a rota do sol com uma menina em
meio ao intenso fluxo de veículos, tanto de automóveis quanto de caminhões
Fique atento
PEDESTRES:
- Tenha certeza que está sendo visto pelos motoristas. Não ingresse na rua para atravessá-la
por detrás de bancas de jornais, veículos estacionados ou outros obstáculos
- Quando não há faixas de segurança, prefira atravessar a rua no meio da quadra, e não nas
esquinas
- Atravesse a rua sempre em linha reta. Isso diminui a distância entre uma calçada e outra
- Ao caminhar em zonas rurais ou rodovias, use o acostamento e ande no lado contrário do
sentido de tráfego dos veículos. À noite, prefira roupas claras e use uma lanterna
- Olhe sempre para os dois lados
MOTORISTAS:
- Lembre-se de que o Código Brasileiro de Trânsito (CTB) estipula prisão de até quatro anos
por mortes no trânsito, além da suspensão da licença para a condução de veículos
- Caso o motorista fuja, também responderá por omissão de socorro, com detenção de um ano
- Quando ouvir uma ambulância ou outro carro de emergência se aproximando, diminua a
velocidade e mantenha a direita, deixando a viatura passar pela esquerda
- Trânsito seguro depende de comunicação. Sinalize sempre, com antecedência, suas
manobras
- Dirigir falando ao celular é tão perigoso quanto guiar embriagado
fonte: Detran/RS
Multa para motoristas...
Condutores podem ser punidos por infração gravíssima (R$ 191,54, e sete pontos na carteira
de habilitação) caso deixem de dar preferência para quem estiver na faixa para pedestres.
... e para pedestres
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não é permitido ficar parado no meio
da rua, atravessar no meio de pontes, ou fora da faixa de segurança quando esta existir. A multa custa
50% da infração de natureza leve, ou seja, R$ 26,60. Não há registros desse tipo de multa em Caxias.
Fonte: Jornal do Comércio, edição de 03 de abril de 2008, p. 22.
129
Fonte: http://www4.tj.rs.gov.br/site_php/noticias/mostranoticia.php?assunto=1&categoria=1&item=448.
143
Fonte: http://ultimas-noticias.org/2008/01/10/rondonia-falha-nas-obras-causou-rompimento-de-barragem.
146
Fonte: http://www2.tcu.gov.br/portal/page?_pageid=33,2863186&_dad=portal&_schema=PORTAL.
147
Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/34450/tre-rj-suspende-obras-no-morro-da-providencia.
148