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Instituto de Física
Goiânia
2010
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Física
Goiânia
2010
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação na (CIP)
GPT/BC/UFG
vi
ABSTRACT
vii
Sumário
RESUMO ................................................................................................................... vi
ABSTRACT .............................................................................................................. vii
Sumário ..................................................................................................................... viii
Índice de tabelas ........................................................................................................... x
Índice de figuras .......................................................................................................... xi
Capítulo 1 Introdução ................................................................................................... 1
Capítulo 2 Objetivos .................................................................................................... 4
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 4
2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 4
Capítulo 3 Introdução ao magnetismo ......................................................................... 5
3.1 Materiais magnéticos ........................................................................................ 5
3.2 Comportamento magnético macroscópico da matéria ...................................... 5
3.4 Tipos de comportamento magnético .................................................................. 7
3.4.1 Materiais diamagnéticos.................................................................................. 8
3.4.2 Materiais paramagnéticos................................................................................ 8
3.4.3 Materiais ferromagnéticos ............................................................................... 9
3.4.4 Materiais antiferromagnéticos ......................................................................... 9
3.4.5 Materiais ferrimagnéticos.............................................................................. 10
3.5 Temperatura de Curie ...................................................................................... 11
Capítulo 4 Ferritas ...................................................................................................... 13
4.1 Estrutura cristalina das ferritas ........................................................................ 13
4.2 Magnetização das ferritas. ............................................................................... 15
4.3 Ferritas de magnésio ........................................................................................ 16
Capítulo 5 Obtenção das ferritas ................................................................................ 20
5.1 Reação de combustão ...................................................................................... 20
Capítulo 6 Materiais e métodos.................................................................................. 23
6.1 Precursores ....................................................................................................... 23
6.2 Metodologia ..................................................................................................... 23
6.2 Caracterização .................................................................................................. 26
6.2.1 Absorção atômica .......................................................................................... 26
6.2.2 Difração de raios X (DRX) ........................................................................... 26
6.2.3 Espectroscopia na região do infravermelho (FTIR) ...................................... 28
6.2.4 Magnetômetro de amostra vibrante (VSM) .................................................. 29
viii
Capítulo 7 Resultados experimentais e discussão ...................................................... 32
7.1 Espectrômetro de absorção Atômica. .............................................................. 32
7.2 Difração de raios-X ......................................................................................... 32
7.3 Espectroscopia no Infravermelho (FTIR) ...................................................... 35
7.4 Magnetização .................................................................................................. 37
7.5 Comportamento magnético com a temperatura. ............................................. 44
Conclusões ............................................................................................................... 52
Perspectivas ................................................................................................................ 54
Bibliografia ................................................................................................................ 55
Anexo A .................................................................................................................... 59
ix
Índice de tabelas
x
Índice de figuras
xii
1
Capítulo 1 Introdução
Capítulo 2 Objetivos
∑
2
3
4
M
H
5
1 6
7
1
A temperatura de Curie Tc é a temperatura na qual a magnetização espontânea
desaparece, [20].
2
Acima de uma determinada temperatura critica um material antiferromagnético passa a se
comportar como paramagnético, essa temperatura e a temperatura de Neél, [20].
10
Compostos constituídos
constituídos por íons distintos, que possui momentos de
dipolos permanentes e com um alinhamento antiparalelo e desigual, Figura
3-5. Na presença de um campo magnético
tico externo alinham-se
alinham na direção e
sentido do campo aplicado, desaparecendo na temperatura de Curie,
apresenta magnética 10-2 < χ<
ta valores altos e positivos de susceptibilidade magnética:
106.
Capítulo 4 Ferritas
Figura 4-1 Representação esquemática dos sítios tetraédricos (a) e octaédricos (b) da
estrutura de espinélio constituída de oito formula mínimas (c) e (d) [20].
8 Fe3+
Sítio
Octaédrico (B)
8 Fe2+
8 Fe3+
Figura 4-2 Representação esquemática da FeO.Fe2O3 mostrando os momentos
magnéticos [1].
16
Tabela 4-2 Distribuição dos íons e momento magnético por molécula de algumas
ferritas. A orientação dos momentos de dipolo magnético são mostrados por meio de
uma seta [20].
Sítio Momento
Fórmula Sítio
Ex. Tipo Tetraédrico líquido
geral Octaédrico (B)
(A) µB/molécula
Sítio
Tetraédrico
Sítio
Octaédrico
Figura 4-4 Sítio preferencial dos cátions para vários íons metal nos sítios A ou B [10].
0 0
- . / - 1 / 0 10
Onde . é o número de moles dos oxidantes 1 é o número de moles dos
redutores e / é a valência dos elementos.
De acordo com a química dos propelentes os elementos C e H são
considerados como elementos redutores com a valência +4 e +1. O oxigênio
é considerado um elemento oxidante com valência -2, e o nitrogênio com
valência zero. A extrapolação deste conceito de combustão para síntese de
óxidos cerâmicos significa que metais como o Zn, Mg, e Fe também são
considerados como elementos com valências; +2, +2 e +3 respectivamente.
O critério da valência das espécies envolvidas na reação de combustão tem
vínculo com as energias de ligação sob consideração [27]. A energia total da
quebra das ligações dos reagentes, ou seja, dos sais metálicos e do
combustível, e a energia necessária para se formar o material desejado se
equilibra no final da síntese. Quando isso é feito, as proporções molares
resultantes serão próximas das previstas pelo critério da química dos prope-
lentes [27].
Embora a composição da mistura seja calculada com base nos
conceitos desenvolvidos por Jain et al. [6] estes não são os únicos fatores
que devem ser levados em conta. Patil et al. [28] realizaram a síntese de
uma grande variedade de óxidos cerâmicos, como o zircônio e a alumina,
utilizando vários combustíveis: uréia (CO(NH2)2), tetra-formol triazina (TFTA,
C4H16N6O2), hidrazida maleica (C4H4N202) , ou carboidrazida (CO(N2H3)2).
Estes combustíveis são diferentes no "poder de redução" e suas valências
totais são 6, 28, 16, e 8, respectivamente. A quantidade de gases gerados
por um mol de combustível varia de 15 mol para TFTA para apenas 4 mol de
uréia e isto afeta as características do produto [27].
A reação de combustão não é isotérmica. A temperatura não é mesma
em toda superfície da mistura e volumes maiores de gases dissipam mais
calor, impedindo assim a sinterização dos óxidos, uma vez que a tempera-
tura atingida não é tão elevada. A liberação de uma grande quantidade de
gases pode acarretar em uma perda de características estruturais dos pós,
22
6.1 Precursores
Tabela 6-1 Reagentes utilizados nas reações de combustão, fórmula química e grau
de pureza.
Composto Fórmula química Fornecedor Massa molar (g/mol) Pureza (%)
Nitrato de Acros
Zn(NO3)2.6H2O 297,48 99,9
Zinco Organics
Nitrato de
Mg(NO3)2.6H2O Vetec 256,41 98
Magnésio
Nitrato de
Fe(NO3)3.9H2O Vetec 404 98
ferro
Uréia CO(NH2)2 Synth 60,06 99
6.2 Metodologia
Onde .Mg δMg ,.Zn δZn , .Fe δFe e 16 /6 é a valência e numero de moles do
nitrato de magnésio, zinco, ferro e da uréia, respectivamente. Substituído os
valores da Tabela 7-6 na Eq. 11 temos.
6.2 Caracterização
ST UV %WX cos XT 14
Figura 6-4 Arranjos de (a) duas, (b) quatro e (c) oito bobinas de detecção usadas no
Magnetômetro de Amostra Vibrante [35].
freqüências de vibrações são menores, isto sugere que o íon de zinco esta
ocupando sitio tetraédrico.
A banda de estiramento característica do sitio octaédrico na faixa de
450-385 cm-1 não esta totalmente visível, pois o (FTIR) obtido foi de 1200-
400cm-1. Devido a isto não podemos tirar conclusões sobre o seu
deslocamento, mais parte desta banda foi observada de 450-400cm-1, como
mostra a Figura 7-3.
7.4 Magnetização
g g g g
x*65,409 (mol 1‐x
*24,305 (mol 2*55,845 (mol 4*15,999 (mol
Mab 15)
6,02.1023 mol‐1
cd . 8
b 16
efgh
i . efgh
? 17
8 .
0,0 1,2
0,2 1,7
0,4 2,0
0,5 1,8
0,6 1,6
0,8 0,6
Conclusões
Perspectivas
Bibliografia
14. LIU, Y.-L. et al. Simple synthesis of MgFe2O4 nanoparticles as gas sensing
materials. Sensors and Actuators B, 107, 2005. 600-604.
15. KALENDOVA, A.; VESELY, D. Needle-shaped anticorrosion pigments based on
the ferrites of zinc, calcium and magnesium. Anti-Corrosion Methods and
Materials, 54, 2007. 3-15.
16. PRADEEP, A.; PRIYADHARSINI, P.; CHANDRASEKARAN, G. Sol– gel route
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Janeiro: LTD, 2004. 547-573 p.
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Earth Oxides. Physica Status Solidi (a), 171, 1999. 563-569.
27. FUMO, D. A.; MORELLI, M. R.; SEGADÃES, M. A. Combustion synthesis of
57
Anexo A
A figura abaixo mostra a ficha catalográfica JCPDS PDF # 22-1012 utilizada
na análise dos difratogramas.