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Rosana Ricalde
• Explora a escrita fora de seu registro convencional;
• Busca na escrita uma densidade que vem sendo solapado pelo sentido de
urgência dos tempos em que vivemos;
• Confere uma visualidade corpórea a fragmentos de textos extraídos de poemas,
romances, manifestos;
• Subverte a narrativa, a semântica, a sintaxe do texto, expandindo-os numa
operação de superposição e rebatimento de sentidos, desassociando livremente
o conteúdo do texto e a forma do vocábulo.
A partir do texto Outras Sintaxes de Guy Amado, 2004
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/ensaio_sobre_a_cegueira.htm
Exposições individuais 2003
2011 Casa de Cultura da América Latina, Brasília.
O livro das Questões, Baró Cruz Galeria, São Paulo, SP. Insola(R)ções - Solar Grandjean de Montigny, RJ.
2009 2002
Mundo Flutuante - Galeria Baró Cruz, São Paulo,SP. Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho – Castelinho
O Navegante, Arte em Dobro, Rio de Janeiro, RJ. do Flamengo, RJ.
O Percurso da Palavra - Centro Cultural Banco do 2001
Nordeste, Fortaleza, CE. Vento Contentamento – Galeria do Centro de Artes
2008 UFF, Niterói.
Galeria 3+1, Lisboa, Portugal. Verba Volant, Scripta Manent – Espaço Maria
Palavras Compartilhadas – SESC Paraná, Maranhão, Martins, RJ.
Mato Grosso, Ceará, Bahia, Tocantins, Amapá e
Pernambuco.
2007
Cidades Ocultas – Arte em Dobro, RJ.
La Casa Del Lago – UNAM (Universidad Autônoma de
México) - Intervenção Urbana Cidade do México (trabalho
em parceria com Felipe Barbosa).
2006
Todos os Nomes – Galeria Amparo 60, Recife.
Horizonte Azul – Galeria Mínima, RJ.
2005
Móvel Mar – Galeria Casa Triângulo, SP.
Poesia DES –_RE_GRADA, Centro Cultural Oduvaldo
Vianna Filho – Castelinho do Flamengo, RJ.
2004
Palavra Matéria Escultórica - Museu de Arte
Contemporânea de Niterói.
Programa de Exposições Centro Cultural São Paulo, SP. Foto: http://revistatpm.uol.com.br/revista/100/arte-dos-sonhos.html
Exercício da Possibilidade - Centro Universitário Maria
Antônia, SP.
Labirinto e Labirinto Dadá, 2002|2003
Labirinto feito
com cubos de
açúcar
Persisto – 2002 - 2004
A trança de palavras está na matriz de "Rede" (2002/2005), obra em progresso concluída no espaço
museológico. Cada visitante das exposições realizadas em Fortaleza e São Paulo construía um chaveiro
com seu nome. O objeto, criado a partir de letrinhas coloridas soltas e unidas pelo espectador,
funcionava como um livro de visitações cheio de vida. E uma rede era criada com a memória de todos os
que tinham estado em contato com o trabalho.
Daniela Name
http://novoscuradores.com.br/artigo-blog/rosana-ricalde/4/2011
http://www.rosanaricalde.com/menuport.html
Rede, 2002|2005
Rede, 2002|2005
rede construída com peças de porcelana e aros de
chaveiros, a malha da rede foi feita com o nome de cada
pessoa que entrou na sala onde a obra estava durante a
I Bienal Ceará América/ de Ponta-Cabeça – Fortaleza.
Outros nomes foram acrescentados durante a abertura
da mostra Homo Ludens (Instituto itaú Cultural).
Dimensões variáveis.
http://www.flickr.com/photos/rosanaricalde/1038705851/sizes/m/in/photostream/tream/ e
http://www.flickr.com/photos/rosanaricalde/1038706161/in/photostream/lightbox/
O que os olhos não vêem o coração sente
Galeria do Poste – 2002
Facebook da artista
“Eu fiz a faculdade, tinha produção, mas o trabalho
Alfabeto de Verbos – 2002
não tinha identidade. Quer dizer, você pega cada
Trabalho inaugural da identidade coisa que você conhece e vai digerindo, mas
artística de Ricalde aquilo ali ainda não tem uma linha.
Tudo o que a gente pode fazer está O início dessa linha foi o trabalho que se chamou
delimitado ali, tudo tem um nome.
Alfabeto de Verbos (2002), em que datilografei
todos os verbos da língua portuguesa em etiquetas
e colei em 42 painéis.
Trabalho realizado ao redor do prédio Galeria Marta Traba – Memorial da América Latina. Vinil adesivo
branco aplicado sobre os vidros contendo verbos da língua portuguesa com DES / RE aparecendo nas
três formas ex: animar / reanimar / desanimar – 2003
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/poesia_desregrada.htm
Palavra Matéria Escultórica
Felipe Barbosa / Rosana Ricalde
Museu de Arte Contemporânea de Niterói,
2004
Mostra composta por trabalhos desenvolvidos a partir de alguns manifestos da arte moderna,
como o "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade, o "Manifesto Neoconcreto" e o "Primeiro
Manifesto Dadá".
A artista trabalha esses textos materializando e reformulando seus conteúdos, sem o compromisso
de promover uma purificação ou de encontrar soluções para os caminhos da arte. O público
poderá reler os manifestos sob uma nova ótica, permitindo o exercício da possibilidade.
Dentre os diversos trabalhos presentes na exposição, dois serão distribuídos ao espectador: o
Labirinto Dadá (jornal editado a partir do primeiro Manifesto Dadá) e o Caça Palavras (edição a
partir do Manifesto Antropófago).
http://www.artbr.com.br/mariaantonia/2004/04abril/
Exercício da Possibilidade
Funarte, RJ, 2004
O manifesto neoconcreto
transborda-se para o seu
interior, dilui as molduras
sintáxicas que estruturam
as frases e os sentidos,
implode a palavra e abole
as fronteiras entre a
linguagem, a arte e a
matemática em um quadro
estatístico das letras e
sinais que o compõe.
Manifesto Visível, 2004 Leitura dinâmica, 2003
“Manifesto Ruptura” sobreposto a obra estatística das letras
“Idéia Visível” (de Waldemar empregadas na escrita do
Marisa Flórido Cesar, 2004 Cordeiro). Impressão sobre papel, ”Manifesto Neoconcreto”.
http://www.muvi.advant.com.br 100x80x3 cm impressão sobre papel.
100x80x3 cm
Exercício da Possibilidade
Funarte, RJ, 2004
O manifesto antropofágico
digere e degusta suas várias
dobras e elisões. Tanto
saborear uma sopa de letras,
como constatar a
impossibilidade de encarar
nossa identidade no espelho
sem que nossa imagem, ali
reluzida, oculte e devore a
carne da palavra manifesta no
Manifesto antropofágico, 2002 reflexo.
Manifesto Antropofágico escrito em vinil adesivo ao
contrário num espelho de frente para outro espelho, Marisa Flórido Cesar, 2004
130x90cm cada espelho http://www.muvi.advant.com.br
A leitura só é possível no espelho que reflete a imagem do
manifesto. O reflexo é infinito já que são dois espelhos se
refletindo.
Sopa de Letras - trienal
de San Juan, 2004
Performance realizada na Trienal Poligráfica
de Porto Rico, onde foi feita uma distribuição
de sopa de letras (macarrão de letrinhas) e
de um caça palavras (sopa de letras em
espanhol) em que o público podia encontrar
todas as palavras do manifesto
antropofágico
http://www.flickr.com/photos/rosanaricalde e http://www.rosanaricalde.com/obrasport.html
Caça Palavras - 2003
Caça Palavras realizado com o Manifesto Antropófago - distribuído para que o público encontre
as palavras, formulando seu próprio texto. 2003
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/caca_palavras.htm
EXERCÍCIO DA POSSIBILIDADE
trabalhos realizados a partir dos manifestos modernos
Entre ver e falar, entre o Verbo e a Imagem, o Olho e a Palavra, duelaram antigas e "fraternas" rivais: a pintura e
a poesia.
Entre a escrita e a imagem pictórica, entre um objeto qualquer e a palavra que o enuncia, Magritte e Duchamp
explicitariam a lacuna ou a complexa e arbitrária articulação entre eles. Uma descontinuidade que colocava, a
descoberto, a inexistência de um vínculo, na origem, que encerraria uma ligação inequívoca entre ver e falar,
que nos prometia uma decifração perfeita dos signos, uma tradução precisa de nossas experiências neste
mundo amorfo e enigmático.
É, talvez, em torno desse colapso, dessa falha fundamental, que se ensaiam os discursos, que se atrevem as
escritas, que se confrontam as inumeráveis das leituras que, do texto, o animam. A palavra instala-se entre o
silêncio e a imensa possibilidade da interpretação. Exercícios de sua possibilidade.
É também nessa fissura, nesse espaço de complexa urdidura, em que se aventuraram Magritte e Duchamp, a
poesia concreta e a arte conceitual, que Rosana Ricalde vai operar, enfrentando a escrita e seu paradoxo
ser a um só tempo imagem e palavra.
Se a artista escolhe um determinado gênero de texto, os manifestos da arte moderna, sua opção não é um
lance do acaso. Há ali uma intenção de fazer ecoar os múltiplos enunciados por elas recalcados, de fazer
fulgurar ali as visibilidades variadas. De exibir dessa história sem finalidade comum em que hoje vivemos: não o
fim da História, mas as várias direções possíveis, como uma finalidade dilatada e sem desenlace, uma finalidade
plural e sem fim.
Ora, os manifestos são tão presentes na modernidade que a ela se confundem. Afinal, se o real revestia-se
então de estranhezas, se aos objetos do mundo restava a atribuição fantasmagórica de coisa, como a arte
poderia escravizar-se à uma representação mimética de um modelo indecifrável? A insuficiência desse modelo
reservava à arte a problematização de seu estatuto ontológico, o fundamento de sua própria verdade.
A partir do texto de Marisa Flórido Cesar,abril de 2004
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/exercicio_da_possibilidade.htm
Ensaio sobre a cegueira
2004
No trabalha sobre Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, Rosana parece conferir materialidade à
experiência imaginativa sugerida pelo autor, nas soluções plásticas que realiza a partir de aspectos
presentes no romance. A artista explora e dá forma à bela imagem de "se fechar os olhos para ver" -
talvez a única maneira de se recuperar a lucidez e resgatar uma dimensão afetiva em nosso trato com o
mundo das coisas -, alargando a experiência do encontro entre linguagem e leitor, numa prática que
configura uma dimensão imersiva de fruição.
Outras Sintaxes de Guy Amado
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/ensaio_sobre_a_cegueira.htm
Ensaio sobre a cegueira
2004
A LUZ – 2004
Instalação com as páginas do livro
“Ensaio sobre a Cegueira” de José
Saramago, de onde foram retiradas as
palavras luz e escuridão, olhar e ver, e as
palavras referentes a cegueira.
http://www.flickr.com/photos/rosanaricalde/1039557298/in/photostream/
Ensaio sobre a cegueira
2004
Labirinto, 2004, desenho de um labirinto realizado com as palavras referentes a cegueira, retiradas do livro
Ensaio Sobre a Cegueira (de José Saramago), 60x60 cm
Olhar e ver, 2004, desenho realizado com as palavras olhar e ver, retiradas do livro Ensaio Sobre a Cegueira
(de José Saramago), 45x45 cm
Luz e escuridão, 2004, realizado com as palavras luz e escuridão, retiradas do livro Ensaio Sobre a Cegueira
(de José Saramago), 40x40 cm olhar, 2004, frase escrita em Braille, 20x30 cm
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/ensaio_sobre_a_cegueira.htm
Ensaio sobre a cegueira
2004
http://www.muvi.advant.com.br/artistas/r/rosana_ricalde/ensaio_sobre_a_cegueira.htm
Poemas referentes aos rios e ao mar escritos em vinil adesivo em vários tons de azul, aplicados
sobre placas de vidro - total de 25 placas de vidro de tamanhos variáveis.
Desenvolvo já há algum tempo uma intensa pesquisa sobre elementos e códigos da comunicação
literário-verbal e as possibilidades de alargamento e expansão dos limites contidos nessa
dinâmica. Tenho especial interesse pelos suportes tradicionais da escrita, encontrando aí material
para intervenções que tensionam a linguagem em seus aspectos fonético, morfológico, sintático,
semântico e, eventualmente, social. A palavra se apresenta então como elemento-base neste
processo, plataforma de atuação onde a manipulação de sua forma irá configurar os
deslocamentos poéticos por mim produzidos.
Não se trata apenas de explorar a escrita fora de seu registro convencional, mas de buscar por
um grau de densidade da mesma que é mais e mais solapado pelo sentido de urgência dos
tempos em que vivemos. Procuro conferir visualidade corpórea a fragmentos de textos extraídos
de poemas, romances, manifestos; como se a partir desta ação, a palavra se visse efetivamente
"praticada", ganhando corpo em arranjos que se projetam para além de seu suporte originário,
expandindo-se em desdobramentos simbólicos cuja silenciosa presença é pontuada por um
comentário poético a respeito das instâncias envolvidas no processo da escrita e de sua
assimilação. Elementos caros à escrita - a narrativa, a semântica, a sintaxe do texto - são
subvertidos, expandindo-se numa operação de superposição e rebatimento de sentidos, no que
pode ser apreendido como uma livre prática de desassociação entre conteúdo do texto e a forma
do vocábulo.
Rosana Ricalde
Fonte: http://www.muvi.advent.com.br
Coordenação: Fábio Channe
Encontro dos rios com o mar
2004
Poemas referentes aos rios e mares em vários idiomas escritos em vinil adesivo, em vários tons de azul,
aplicados sobre 25 placas de vidro de tamanhos variáveis
Móvel Mar
Galeria Casa Triângulo,SP , 2005
desenho feito com a desenho feito com a Desenho de ondas feito com o nome dos
palavra oceano índico . palavra oceano pacífico.
51 mares e 5 oceanos – utilizando
canetas hidrográficas em diversos tons
de azul / desenho feito em 72 folhas de
75x64cm de papel montado em módulos
- 224x263cm
O desejo por aproximar campos distintos é explorado nos trabalhos da série Auto-retratos,
em que poemas de cinco autores que formularam, em palavras, o que imaginaram ser a
própria imagem (fisionômica ou moral), são reproduzidos, com fita rotuladora, sobre
superfícies planas.
A partir do texto Mar Móvel de Moacir dos Anjos
Fonte: http://www.muvi.advent.com.br
Paredes tomadas por centenas de provérbios em textos coloridos. O visitante teve a opção de escolher
um óculos azul ou vermelho. Aquele que colocou o óculos azul só enxergou o vermelho e o que colocou
o óculos vermelho só enxergou o azul.
Poesia DES _RE_GRADA
Centro Cultural Oduvaldo Viana
Filho, 2006
Contra-poemas, 2004
Quem os ouviu não os amou. Quem não os ouviu os odiou.
trabalho de plotagem denominado
Meus pobres versos comovidos” Minhas ricas prosas endurecidas!
Contra-Poemas. A poesia de Manuel
Por isso fiquem esquecidos Por isso não fiquem lembradas
Bandeira toma conta do ambiente e
Onde o mal vento os atirou. Onde o bom vento os segurou.
contrasta com outras antônimas a
ela, elaboradas pela própria artista.
Poesia DES _RE_GRADA Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho, 2006
Sala ocupada pela obra que deu nome à exposição (Poesia Desregrada). O local foi preenchido com
verbos com os prefixos re e des. Exemplo: Animar - Reanimar - Desanimar.
290x1100 cm
Poesia DES _RE_GRADA Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho, 2006
contrapoemas, 2004
poemas de Manoel Bandeira recortados em vinil adesivo preto e poemas construídos com palavras
antônimas recortadas em vinil branco adesivados sobre vidro-moldura de madeira, 100x100 cm cada
módulo
DESENCANTO ENCANTO
Eu faço versos como quem chora Você não faz prosas como quem ri
De desalento...de desencanto... De alento...de encanto...
Fecha o meu livro, se por agora Abro seu livro, se por depois
Não tens motivo algum de pranto. Tenho motivo algum de riso
Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Sua prosa não é sangue. Sofrimento gelado...
Tristeza esparsa... Remorso vão... Alegria reunida...Impenitência justificada...
Dói-me nas veias. Amargo e quente, Alegra-lhe nas veias. Doce e frio.
Cai, gota a gota, do coração. Levanta, gota a gota, do coração;
mares 2006
desenho sobre 28 folhas de papel
Barcelona, 2007, 52x68x5 cm Atenas, 2008, 52x68x4 cm Lisboa, 2008, 150x178x5 cm.
Auto-Retrato (Azul e vermelho), 2004-2008, Poema de Cecília Meireles, escrito com fita rotuladora, 51 x 49,5 cm.
Cidades Invisíveis
2007
atlas terra, 2007, atlas recortado deixando apenas as partes de terra, 42x70x7 cm
atlas pólos, 2009, atlas recortado e colado, 23x33x4 cm;
atlas mar, 2007 e 2009, atlas com a terra retirada de todas as páginas, 42x70x7 cm; 2007
Cidades Invisíveis
3+1 Arte Contemporânea, Lisboa, 2008
série nome dos mares, S/ título, 2007, desenho sobre 12 folhas de papel aguarelado feito com o nome dos mares, utilizando
canetas de diversos tons, 100 x 100x7 cm
V Bienal de São Tomé e Príncipe
http://sp-arte.com/web/artistas/?A&2011-SP_Arte-2011-7---0-r-80-rosana_ricalde
Na mostra “Mundo flutuante”, a artista Rosana Ricalde apresenta uma série de novos
trabalhos inspirados na caligrafia oriental e árabe, tendo como eixo central os elementos da
natureza.
A mostra, composta por desenhos de mares, mapa da cidade do Rio de Janeiro, duas obras
intituladas constelações, entre outros, apresenta o desenho e a escrita coexistindo
paralelamente.
“Para ler perdemos o desenho, e quando miramos neste, a escrita se torna invisível”, diz
Rosana.
A relação entre a arte oriental e árabe não se dá apenas na temática da exposição mas
também na busca de uma integração e percepção entre os fluxos da natureza.
Com a repetição dos textos de livros ou o nome dos mares essa integração entre o objeto e
seu nome acontece, transformando o espectador em um cúmplice destes acontecimentos
„naturais‟.
A exposição também evidencia o conceito de „linguagem-imagem‟ de Merleau-Ponty, o
mesmo que Ricalde vêm trabalhando ao longo dos anos como nas séries “auto-retratos”,
“manifestos”, “horizonte azul”, etc.
Em “Mundo flutuante” a linguagem-imagem é focada nas incertezas da natureza dispostas
através dos mapas e mares escolhidos pela artista.
Mundo Flutuante
Galeria Baró Cruz, SP, 2009
http://barocruz.blogspot.com/2009/05/exposicao-individual-de-rosana-ricalde.html
Marés 2008 - desenho sobre papel feito com o nome dos mares, 150x300x5 cm
Mundo Flutuante
Galeria Baró Cruz,SP, 2009
http://www.rosanaricalde.com/menuport.html
Mundo Flutuante
Galeria Baró Cruz,SP, 2009
Tsunami 2009
desenho sobras duas faces de caixa de acrílico,50x100x7cm
Mundo Flutuante
Galeria Baró Cruz,SP, 2009
http://www.artealdia.com/International/Contents/Artists/Rosana_Ricalde
A exposição “O Navegante”,
apresenta diversos trabalhos
derivados de estudos das
gravuras japonesas e caligrafia
oriental e árabe.
O Navegante, Arte em Dobro, RJ, 2009
O Navegante, Arte em Dobro, RJ, 2009
Na exposição "O Percurso da Palavra“, Ricalde realiza uma viagem ao universo das navegações,
em alguns momentos, faz referências ao livro "Cidades Invisíveis", de Ítalo Calvino
É dessa obra, que a artista retira frases, como: "cidades diferentes" e "cartões-postais", para
construir a planta de um bairro do Rio de Janeiro
O Percurso da Palavra
Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza/CE, 2009
as palavras e as coisas, 2004, páginas do livro As Palavras e as Coisas (de Michel Foucault) formando
cubos, dimensões variadas
O livro das Questões – Baró Cruz Galeria, SP, 2011
A Invenção da Solidão
livros de diversos autores que em algum momento abordam a Solidão - o livros estão abertos dentro
de uma caixa, com um desenho que vela o restante do texto, deixando a mostra apenas o trecho
referente a solidão
O livro das Questões - Baró Cruz Galeria, SP, 2011
Livro da Solidão
dicionário com trecho trançado unindo as 2 páginas
O livro das Questões – Baró Cruz Galeria, SP, 2011
As Cidades Invisíveis
mapa da Cidade de Lisboa construído
com o livro AS Cidades Invisíveis ,
integrando essa planta um atlas
contendo uma planta antiga da cidade
O livro das Questões – Baró Cruz Galeria, SP, 2011
As Cidades Invisíveis
O livro das Questões
Baró Cruz Galeria, SP, 2011
O livro das Questões
Baró Cruz Galeria, SP, 2011
O livro das Questões
Baró Cruz Galeria, SP
2011
As viagens de Marco Pólo, 2009 – livro do mesmo nome recortado em uma linha contínua
formando um desenho. 150x150x5cm
O livro das Questões – Baró Cruz Galeria, SP, 2011
Série Mares da Lua - pintura e desenho sobre tela, com um dos mares da lua
O livro das Questões - Baró Cruz Galeria, SP, 2011
Os 7 mares
Série de 7
fotografias
tiradas em praias
de diversas
praias do
mundo, 24x32cm
O livro das Questões – Baró Cruz Galeria, SP, 2011
Datashow:Célia Ribeiro