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O Brasil em transição

José Eustáquio Diniz Alves


ENCE/IBGE
Prourb/FAU-UFRJ, 11 de abril de 2018
Tudo é impermanente!
Sidarta Gautama - Buda

Tudo flui!
Ninguém toma banho duas vezes no
mesmo rio!
Heráclito de Éfeso
Sumário
• A População brasileira e a transição do crescimento;
• Transição da razão de sexo e empoderamento das mulheres;
• Transição da mortalidade e transição epidemiológica
• Transição urbana;
• Transição demográfica;
• Transição da fecundidade;
• Transição da estrutura etária;
• Transição da razão de dependência e envelhecimento
• Transição dos domicílios e das famílias;
• Transição de classe e mobilidade social;
• Transição cor/raça;
• Transição “nutricional”
• Transição religiosa;
• Transição ecológica;
• Transição do bonus para o ônus demográfico;
• Transição de economia emergente para submergente.
População brasileira: 1872-2010

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Taxa média anual de crescimento geométrico
da população, Brasil, 1940-2010
3,500
2,99
Taxa geométrica anual (em %)

3,00 2,89
2,39 2,48
2,500
1,93
2,00
1,64
1,500
1,17
1,00
1,02
,500
Sem imputação Imputação pessoas em domicílio fechado
,00
1940-50 1950-60 1960-70 1970-80 1980-90 1990-00 2000-10

Fonte: Censos demográficos, 1940 a 2010.


O futuro decrescimento da população
Transição da razão de sexo:
Feminização da população,
Mudanças de gênero e
Empoderamento
das mulheres brasileiras
Transição da razão de sexo
Déficit e superávit de mulheres, Brasil: 1872-2010

Déficit de mulheres

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Razão de sexo no Brasil e no mundo e superavit de
mulheres no Brasil
102 8000

Superávit de mulheres (em mil)


100 7000
6000
Razão de sexo

98
5000
96
4000
94
3000
92 2000
90 1000
88 0
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
2015
2020
2025
2030
2035
2040
2045
2050
Superávit de mulheres Razão de sexo Brasil Razão de sexo mundo

Fonte: UN/ESA
Reversão do hiato de gênero no eleitorado
Brasil: 1974-2018
90

80
Milhões de eleitores

70

60

50

40

30

20

10

0
1974 1980 1990 1998 2000 2002 2006 2010 2014 2018
Homem 22 27 42,7 53,3 54,2 56,4 60,7 65,3 68,1 69,8
Mulher 12 22,1 41,1 52,8 55,4 58,6 64,8 70,4 74,1 77,1

Fonte: TSE, 2018


Envelhecimento do eleitorado

20
18,7
18
15,3
16
14 12,8
12
%

10 11,2
8
6 8,3 6,5
4
2
0
2000 2010 2018
16 a 20 anos 60 anos e mais

Fonte: TSE, 2018


Feminização e Envelhecimento do Eleitorado
Percentagem de mulheres no eleitorado brasileiro,
por grupos de idade, 1992, 2006 e 2018
58

O Poder das Balzaquianas 56,4


53,8
52,7 53,1
%

51,6
51,3
50

48,4

45,4
1992 2006 2018
Fonte: TSE, 2018
42
16 anos 17 anos 18-24 25-34 35-44 45-59 60-69 70 e +

CAVENAGHI, S., ALVES, JED. Mulheres Chefes de Família no Brasil: Avanços e Desafios, Rio de Janeiro,
ENS-CPES, 2018. http://www.funenseg.org.br/arquivos/mulheres-chefes-de-familia-no-brasil-estudo-sobre-
seguro-edicao-32_1.pdf
Nova República (1985 - )

Transição da ditadura
para a democracia…

“É uma democracia meio chinfrim, repleta de imperfeições, mas que está


dando conta de nos manter dentro do esquadro constitucional numa
conjuntura particularmente adversa, em que uma das maiores recessões da
história se sobrepõe a uma crise política sem precedentes”.
Hélio Schwartsman (FSP, 06/04/2018
Transição da mortalidade
e
Transição epidemiológica
Esperança de vida ao nascer, por sexo, Brasil

Fonte: UN/ESA
Mortalidade infantil (0-1 ano) e na infância (0-5 anos)

Fonte: UN/ESA
Transição Epidemiológica no Brasil
1930 – 2009
Número de óbitos por causas externas, Brasil

160.000

140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Homem Mulher Total

Fonte: DATASUS http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/ext10uf.def


Óbitos por causas externas, por sexo, Brasil: 2016

Tipos de Causas Total Masc Fem % Fem


TOTAL - Grande Grupo CID10 154.652 127.294 27.202 17,6
V01-V99 Acidentes de transporte 35.708 29.429 6.266 17,5
W00-X59 Outras causas externas de lesões acidentes 29.252 19.720 9.518 32,5
X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente 10.575 8.391 2.181 20,6
X85-Y09 Agressões 57.395 52.977 4.351 7,6
Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 19.050 15.154 3.837 20,1
Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra 567 562 5 0,9
Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 1.626 741 885 54,4
Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 479 320 159 33,2

Fonte: DATASUS http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/pext10uf.def


Excedente de pessoas (%), por sexo e grupos
etários, Brasil, EUA e China, 2010
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59 Homens
50-54
45-49
40-44
35-39 Mulheres
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
15 10 5 0 5 10 15
Brasil China EUA

Fonte: IBGE e UN/ESA


Transição Educacional
Reversão do hiato de gênero na educação
1960-2009

Fonte: Censos demográficos e PNAD 2009


Média de anos de estudos de instrução formal,
segundo categorias selecionadas
Brasil e grandes regiões - 1992 a 2009
Categorias 1992 1996 1999 2003 2006 2009
Brasil 5,2 5,7 6,1 6,7 7,1 7,5
Região
Norte 5,4 5,6 6,1 6,6 6,6 7,1
Nordeste 3,8 4,3 4,6 5,3 5,8 6,3
Sudeste 5,8 6,3 6,7 7,4 7,8 8,2
Sul 5,6 6,1 6,5 7,2 7,6 7,9
Centro-Oeste 5,4 5,8 6,2 6,9 7,4 7,9
Localização
Metropolitano 6,6 7,0 7,4 8,0 8,5 8,7
Não
5,4 5,8 6,2 6,8 7,2 7,6
Metropolitano
Rural 2,6 3,1 3,4 3,8 4,3 4,8
Sexo
Masculino 5,1 5,6 5,9 6,6 7,0 7,4
Feminino 5,2 5,7 6,2 6,8 7,3 7,7
Raça ou Cor
Branca 6,1 6,5 7,0 7,6 8,0 8,4
Negra 4,0 4,5 4,9 5,7 6,2 6,7
Reversão do hiato de gênero
nos cursos de doutorado, Brasil: 1996-2008

Fonte: CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). “Doutores 2010: estudo da


demografia da base técnico-científica brasileira”.
Redução do hiato de gênero no
Mercado de Trabalho
Redução do hiato de gênero
nas taxas de atividade no mercado de
trabalho brasileiro: 1950-2010
90
80,8
80 77,2
71,8 72,4 71,5 69,6
70 67,1
60
48,9
50 44,1
%

40 32,9
30 26,6
16,5 18,5
20 13,6
10
0
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010

Homem Mulher Diferença H - M

Fonte: Censos demográficos e PNAD 2009


Aumento da inserção na PEA das
mulheres em idade reprodutiva
Redução do hiato salarial
Transição urbana
Transição Urbana Brasileira
População total, urbana e rural, 1950-2010

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Evolução da Divisão Político-Administrativa
do Brasil: 1940 e 2010

BRASIL 1940 - Nº Municípios 1.574 BRASIL 2010 - Nº Municípios 5.565


Fonte: IBGE
Interiorização do Brasil
Percentagem da população das regiões
1872-2010

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Concentração da população brasileira por
porte do município: 1970-2010

Municípios com mais de 100 mil habitantes:


224 com 51% da população, em 2000
Fonte: IBGE 283 com 54,7% da população, em 2010
População e taxa de crescimento anual (%)
nos 15 municípios mais populosos: 2000 e 2010
Taxa média de
Municípios 2000 2010
crescimento anual (%)
São Paulo 10.434.252 11.253.503 0,76
Rio de Janeiro 5.857.904 6.320.446 0,76
Salvador 2.443.107 2.675.656 0,91
Brasília 2.051.146 2.570.160 2,28
Fortaleza 2.141.402 2.452.185 1,36
Belo Horizonte 2.238.526 2.375.151 0,59
Manaus 1.405.835 1.802.014 2,51
Curitiba 1.587.315 1.751.907 0,99
Recife 1.422.905 1.537.704 0,78
Porto Alegre 1.360.590 1.409.351 0,35
Belém 1.280.614 1.393.399 0,85
Goiânia 1.092.607 1.302.001 1,77
Guarulhos 1.072.717 1.221.979 1,31
Campinas 969.396 1.080.113 1,09
São Luis 878.309 1.014.837 1,46
Total dos 15 municípios 36.236.625 40.160.406 1,01
21,4% da população em 2000 e 21,0% em 2010 em 15 municípios
Fonte: IBGE 65% da população em cidades do interior (não-litoral) em 2010
Transição Demográfica
Transição demográfica
Taxa Bruta de Natalidade (TBN), Taxa Bruta de
Mortalidade (TBM) e População, Brasil: 1950-2100

Fonte: UN/ESA, revisão 2010


Transição da Fecundidade
Transição da Fecundidade
Taxa de Fecundidade Total (TFT), Brasil, 1960-2020
7
6,2 6,2 6,3
Número médio de filhos por mulher

5,8
6
5 4,4
4
(TFT)

3 2,9
2,4
1,9
2
1,7
1
0
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2020
Fonte: IBGE
Variação anual do PIB (%)

1
3
7
9

-5
-3
-1
11
13
15
1960
1962
1964
1966
1968

Fonte: IPEADATA e IBGE


1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982

PIB
1984
1986
1988

TFT
1990
Brasil: 1960-2010

1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Taxa de Fecundidade Total (TFT) e Crescimento do PIB,

2010
0
2
3
4
5
7

1
6

TFT = número médio de filhos


Número médio de filhos por mulher (TFT)

0
2
4
6
8
Acre 10
Amazonas
Amapa
Roraima
Maranhao
Para
Tocantins
Alagoas
Rondonia
Mato Grosso
Mato Grosso do…

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Bahia
Sergipe
1970

Ceara
Rio Grande do…
Piaui
1980

Paraiba
Pernambuco
Goias
1991

Parana
Espirito Santo
2000

Minas Gerais
Transição da fecundidade nas UFs

Rio Grande do Sul


Distrito Federal
2010

Santa Catarina
Rio de Janeiro
Sao Paulo
Transição urbana e da fecundidade
nas grandes regiões do Brasil
100 9

Número de filhos por mulher (TFT)


90 8
Taxa de urbanização (em %)

80 7
70
6
60
5
50
4
40
3
30
20 2
10 1
0 0
1970 1980 1991 2000 2010
NO urb NE urb CO urb SE urb SU urb
NO TFT NE TFT CO TFT SE TFT SU TFT

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Taxa de Fecundidade Total - 1970

Fonte: Cavenaghi, 2006


Taxa de Fecundidade Total -1980

Fonte: Cavenaghi, 2006


Taxa de Fecundidade Total -1991

Fonte: Cavenaghi, 2006


Taxa de Fecundidade Total - 2000

Fonte: Cavenaghi, 2006


Taxas Específicas de Fecundidade (TEF), Brasil: 1991-2010
160
Taxa Específica de Fecundidade (TFT)

140 1991 (TFT = 2,9)


2000 (TFT = 2,4)
120
2010 (TFT = 1,9)
100
80
60
40
20
0
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49
1991 (TFT = 2,9) 74,8 145,0 135,7 94,3 56,1 25,4 5,9
2000 (TFT = 2,4) 89,5 139,4 115,5 75,3 40,5 13,3 2,0
2010 (TFT = 1,9) 67,2 102,6 91,1 68,5 37,7 11,3 1,7

Fonte: IBGE
Transição da
Estrutura Etária
Pirâmides Populacionais do Brasil
85+
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
2010 35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
(8) (6) (4) (2) 0 2 4 6 8
% %

 90 milhões em 1970, 160 em 2000 e 190 em 2010


80 e + 80 e +
75-79 75-79
70-74 Homens Mulheres 70-74 Homens Mulheres
65-69 65-69
60-64 60-64
55-59 55-59
50-54 50-54
45-49 45-49
40-44 40-44
35-39 35-39
30-34 30-34
25-29 25-29
20-24 20-24
15-19 15-19
10-14 10-14
5-9 5-9
0-4 0-4
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
Brasil CENSO 1970 Brasil CENSO 1980

80 - + 80 - +
75-79 75-79
70-74 Homens Mulheres 70-74 Homens Mulheres
65-69 65-69
60-64 60-64
55-59 55-59
50-54 50-54
45-49 45-49
40-44 40-44
35-39 35-39
30-34 30-34
25-29 25-29
20-24 20-24
15-19 15-19
10-14 10-14
5-9 5-9
0-4 0-4

-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
Brasil CENSO 2000 Brasil Censo 2010 %

Fonte: IBGE
Brasil 2020 Brasil 2030

80+ 80+

  70-74

60-64
  70-74

60-64

50-54 50-54

40-44 40-44

30-34 30-34

20-24 20-24

10-14 10-14

0-4 0-4
(10000) (5000) 0 5000 10000 (10000) (5000) 0 5000 10000

Brasil 2040 Brasil 2050

80+ 80+

  70-74

60-64
  70-74

60-64

50-54 50-54

40-44 40-44

30-34 30-34

20-24 20-24

10-14 10-14

0-4 0-4
(10000) (5000) 0 5000 10000 (10000) (5000) 0 5000 10000

Fonte: UN/ESA, 2011


2010

Fonte: IBGE, 2011


Transição da
Razão de dependência
e Bônus Demográfico
Transição da Razão de Dependência
Bônus demográfico, Brasil: 1950-2100
100
90
80
70
60
%

50
40
30
20
10
0
1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

2030

2040

2050

2060

2070

2080

2090

2100
Total Jovens Idosos
Fonte: UN/ESA
Transição da Razão de Dependência
Janela de oportunidade, Brasil: 1950-2100
100
90
80
70
60
%

50
40
30
20
10
0
1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

2030

2040

2050

2060

2070

2080

2090

2100
Razão de dependência População em Idade Ativa

Fonte: UN/ESA
Transferências intergeracionais e Bônus
Transição no tamanho
dos Domicílios
e diversificação dos
Arranjos Familiares
População, domicílios e famílias
Brasil: 1950-2010
População Domicilios particulares Familias
Anos
censais N° % N° % N° %
absoluto acumulado absoluto acumulado absoluto acumulado

1950 51 941 767 0 10 046 199 0 10 046 199 0


1960 70 070 457 34,9 13 497 823 34,36 13 532 142 34,7
1970 93 139 037 79,31 17 628 699 75,48 18 554 426 84,69
1980 119 002 706 129,11 25 293 411 151,77 26 806 748 166,83
1991 146 825 475 182,67 34 734 715 245,75 37 502 520 273,3
2000 169 799 170 226,9 44 795 101 345,89 48 232 405 380,11
2010 190 732 694 267.20 56 541 472 462.81 --- ---
Taxa anual 1950-2000
2,40% 3,03% 3,19%
Taxa anual 1950-2010 2,19% 2,92% ------
Fonte: Censos demográficos do IBGE, em Cavenaghi e Alves, 2011
População, domicílios e famílias
Brasil: 1950-2010
500
Crescimento acumulado (em %)

450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
População Domicílios Famílias

Fonte: Censos demográficos do IBGE, em Cavenaghi e Alves, 2011


Número médio de pessoas por domicílio
e domicílios com 5 ou + cômodos,
Brasil: 1960-2010

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Evolução da distribuição relativa do número
de moradores por domicílio, Brasil: 1991-2010
30

25 1
2
20
3
15 4
%

5
10 6
7
5
8 ou +
0
1990 2000 2010
Fonte: Censos demográficos de 1991, 2000 e 2010.
Diversificação dos arranjos familiares
Brasil: 1992-2009

Fonte: PNADS 1992 e 2009, IBGE


Da hipergamia à hipogamia

Albert Esteve, Joan García-Román, Iñaki Permanyer The Gender-Gap Reversal in Education and Its
Effect on Union Formation: The End of Hypergamy? PDR, 38(3) : 535–546 (September 2012)
Mulheres chefes de família

CAVENAGHI, S., ALVES, JED. Mulheres Chefes de Família no Brasil: Avanços e Desafios, Rio de Janeiro,
ENS-CPES, 2018. http://www.funenseg.org.br/arquivos/mulheres-chefes-de-familia-no-brasil-estudo-sobre-
seguro-edicao-32_1.pdf
Déficit Habitacional
e
Demanda Habitacional
Déficit Habitacional, Brasil e regiões: 2015

Fonte: Fundação João Pinheiro


http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/723-estatisticas-informacoes-3-deficit-habitacional-16-08-2017versao-site/file
Evolução do número de domicílios, por espécie
Brasil: 2000 e 2010
Domicílios 2000 2010
particulares N. absoluto % N. absoluto %
Total 54.265.618 100,00 67.569.688 100,00
Ocupados 45.021.478 82,97 56.573.419 83,72
Fechados 528.683 0,97 899.152 1,33
Não-ocupados 8.715.457 16,06 10.097.117 14,94
Uso ocasional 2.685.701 4,95 3.933.271 5,82
Vagos 6.029.756 11,11 6.163.846 9,12
Fonte: Censos demográficos de 2000 e 2010 do IBGE
A Taxa de “chefia” para estimar unidades
domiciliares novas
Demanda Habitacional
Domicílios particulares permanentes, domicílios improvisados, DHDE
e DHDO por situação de domicílio – Brasil: 2001 a 2011.
20
18
16
14
12
%

10
8
6
4
2
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
Total 19,8 18,8 18,1 17,8 17,4 17,1 16,9 16,0 15,9 15,3
DHDE 11,6 11,6 11,6 11,7 11,7 11,8 12,0 11,7 11,9 11,8
DHDO 8,2 7,3 6,5 6,1 5,7 5,2 5,0 4,3 4,0 3,5

Fonte: Alves, Canvenaghi, com base nosmicrodados das PNADs 2001-2011 do IBGE
Demanda habitacional domiciliar por bairros,
Rio de Janeiro, 2000

Fonte: IBGE, microdados do Universo do Censo Demográfico, 2010.


Demanda habitacional demográfica por
bairros, Rio de Janeiro, 2000

Fonte: IBGE, microdados do Universo do Censo Demográfico, 2010.


Localização de áreas para empreendimentos

ALVES, JED, CAVENAGHI, S. Demanda Habitacional no Brasil, Caixa Econômica, Brasília, 2012
https://www.pdf-archive.com/2012/09/26/demanda-habitacional2/demanda-habitacional2.pdf
Transição de cor
Distribuição da população por cor/raça
Brasil: 1980-2010

Fonte: Censos demográficos do IBGE


Transição Nutricional
Brasil mais gordo
Evolução de indicadores antropométricos
Fome versus Obesidade

Fonte: ENDEF e POF, IBGE


Transição Religiosa
Mudança de hegemonia religiosa
População brasileira por grupos religiosos:
1970-2010 (em mil)

1970 1980 1991 2000 2010


Religião
N. % Número % Número % Número % Número %

Católicos 85.472 91,8 105.861 89,0 121.813 83,0 124.980 73,6 123.280 64,6

Evangélicos 4.815 5,2 7.886 6,6 13.189 9,0 26.452 15,4 42.275 22,2

Outras 2.146 2,3 3.311 2,8 4.868 3,3 6.215 3,7 9.865 5,2

Sem-religião 702 0,8 1.953 1,6 6.946 4,7 12.492 7,4 15.336 8,0

Total 93.135 100 119.011 100 146.816 100 169.871 100 190.756 100

Fonte: Censos demográficos de 1970 a 2010


Transição religiosa no Brasil
1872-2010
100
90 99,7 98,9
95,0
80 83,3
70 73,9
60 Entre 1872 e 1980 a queda dos
64,6
%

50 católicos foi de 1% por década;


40 Entre 1991 e 2010 foi de 1% ao
30 ano. 22,2
20 15,4
9,0 13,2
10 2,7
0,1 1,0
0 2,3 7,7 10,7
1860

1870

1880

1890

1900

1910

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020
Católica Evangélica Não cristã
Fonte: Censos demográficos
Distribuição espacial da transição religiosa no Brasil

ALVES, JED, CAVENAGHI, S, BARROS, LFW, CARVALHO, A.A. Distribuição espacial da transição religiosa no Brasil, Tempo
Social, revista de sociologia da USP, v. 29, n. 2, 2017, pp: 215-242 http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/112180
Transição Ecológica:
do superávit para o deficit ambiental
“A floresta precede os povos e o deserto
os segue” (Chateaubriand)

Cem anos de devastação: revisitada 30 anos


depois/Ministério do Meio Ambiente.
Secretaria de Biodiversidade e Florestas:
Mauro Antônio Moraes Victor... [et al.]. –
Brasília: 2005
http://www.historiaambiental.org/biblioteca/ebo
oks/cem_anos_de_devastacao_2005.pdf#pag
e=1&zoom=60,0,803
Ministério do Meio Ambiente. Mata Atlântica.
http://www.mma.gov.br/biomas/mata-atlantica
ALVES, JED. O crime de ecocídio e a
devastação das florestas de São Paulo,
Ecodebate, RJ, 22/11/2013
http://www.ecodebate.com.br/2013/11/22/o-
crime-de-ecocidio-e-a-devastacao-das-
florestas-de-sao-paulo-artigo-de-jose-
eustaquio-diniz-alves/
Ecocídio: transição do verde para o marron!
O desmatamento do Paraná: 1890-1990
Holocausto Amazônico
Cresce o desmatamento da Amazônia

7.989
7.464
7.000
6.418 6.207
5.891
4.571 5.012

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016


Fonte: PRODES/INPE
http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/programas/amazonia/prodes

Temer extingue reserva e


libera mineração próxima
a tribos e área ecológica
http://combateaodesmatamento.mma.gov.br/
Rio Doce Rio Amargo
Do superávit para o déficit ambiental?
O Brasil é o país que
possui o maior superávit
ambiental do mundo,
segundo o relatório
Planeta Vivo, da WWF. A
pegada ecológica per
capita brasileira era de
2,93 hectares globais
(gha) per capita, em 2008,
para uma biocapacidade
per capita de 9,63 gha, no
mesmo ano.

Mas toda a riqueza natural


deste imenso país tropical
está ameaçada pelo
descuido, maus tratos,
malfeitos, degradação,
dominação e exploração
selvagem dos
ecossistemas.
O Brasil tem o maior superávit
ambiental do mundo

Mas esse superávit está


diminuindo dramaticamente
Transição do bônus
ao ônus demográfico
Bônus demográfico no Brasil
Razão de dependência
100
O Brasil vive o seu melhor
90
momento demográfico da história!
80
70
60
%

50
40
30
20
10
0
1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

2030

2040

2050

2060

2070

2080

2090

2100
Fonte: UN/ESA, Revisão 2012 Total Jovens Idosos

ALVES, JED, A janela de oportunidade demográfica do Brasil, Recife, Revista Coletiva, FJN, No 14, mai/ago, 2014
http://www.coletiva.org/site/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=198&Itemid=76
O rápido envelhecimento populacional
Diminuição da PIA e
aumento dos idosos, Brasil: 2001-2060
Redução da razão de suporte: dificuldades para a previdência
População Economicamente Ativa (PEA) como
% da população total, Brasil: 1950-2010

240 60

1970-2010
Milhões de pessoas

50
Bônus demográfico
40

%
120 30

20

10

0 0
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
PEA 17,1 22,8 29,6 43,2 58,5 77,5 93,5
População 51,9 71,0 94,5 121,2 146,9 169,6 190,8
Pea/Pop (%) 33,0 32,0 31,3 35,6 39,8 45,7 49,0
Fonte: IBGE, Censos demográficos de 1950 a 2010
População economicamente ativa como parte do total
populacional por sexo, Brasil, 1950-2030
Se as tendências atuais do mercado de trabalho forem projetadas, a
participação das mulheres alcançaria a dos homens em 2030
70
Economicamente ativa/população

60 O dividendo demográfico
tem sido basicamente um
50 dividendo feminino.

40
(%)

30

20

10

0
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2020 2030

EA/Pop (%) EA male/Pop (%) EA female/Pop (%)

Fonte: IBGE, Demographic Censuses of 1950-2010.


Tendências recentes da população em idade de trabalhar como parte da
população ocupada, Brasil, mar-2002, fev-2016

50.000 58

População ocupada/População em idadde de


45.000
Número de pessoas (em milhares)

56
40.000
35.000 54

30.000
52

trabalhar (%)
25.000
50
20.000
15.000 48
10.000
46
5.000
0 44
Sep-02

Sep-03

Sep-04

Sep-05

Sep-06

Sep-07

Sep-08

Sep-09

Sep-10

Sep-11

Sep-12

Sep-13

Sep-14

Sep-15
Mar-02

Mar-03

Mar-04

Mar-05

Mar-06

Mar-07

Mar-08

Mar-09

Mar-10

Mar-11

Mar-12

Mar-13

Mar-14

Mar-15

Mar-16
Mês-ano
Working-age population (WAP) Occupied population (OP) OP/WAP (%)

Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego (PME), 2002-fev 2016


Percentual de jovens que não trabalham e não estudam
(“nem-nem”) por sexo, Brasil, 2015
30%

27,03% 26,63% 26,80% 26,76% 26,73% 26,91% 27,23%


25% 26,26% 26,15% 26,51% 26,26%

20% 20,97%
20,82% 20,54% 20,58% 20,66% 20,66% 20,33% 20,26% 20,32% 20,20% 20,57%

15%
14,63% 14,49% 14,34% 14,54% 14,60% 14,41% 14,46% 14,24% 14,22% 14,34% 14,73%

10%

5%

0%
2012-T1 2012-T2 2012-T3 2012-T4 2013-T1 2013-T2 2013-T3 2013-T4 2014-T1 2014-T2 2014-T3 2014-T4 2015-T1 2015-T2

Mulheres - No trimestre Ambos - No trimestre Homens - No trimestre

Mulheres - Nos últimos 4 trimestres Ambos - Nos últimos 4 trimestres Homens - Nos últimos 4 trimestres

Fonte: IBGE. Pnad Contínua, 2015


Crise do emprego formal

2017 = -20.832 postos de trabalho


O Brasil desperdiça a riqueza de
26,4 milhões de trabalhadores
Transição para o baixo
crescimento econômico:

De emergente a submergente
População = 46 vezes; PIB = 834 vezes; Renda per capita = 18 vezes.
Engrandecimento e apequenamento
da economia brasileira: 1820-2020
Renda per capita relativa em declínio
50.000
45.000

Renda per capita (US$ em ppp)


40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0

1980

1992

2004

2016
1982
1984
1986
1988
1990

1994
1996
1998
2000
2002

2006
2008
2010
2012
2014

2018
2020
2022
Brasil Coreia do Sul Malásia China Tailândia

30.000,00

25.000,00
Renda per capita (US$ em ppp)

20.000,00
Brasil fica
15.000,00

10.000,00
para trás....
5.000,00

0,00

Argentina Brasil Chile


Colombia Costa Rica República dominicana
El Salvador México Nicaragua
Peru Uruguai Venezuela
Exportações e competitividade global
Composição das exportações brasileiras
Desindustrialização e especialização regressiva
Déficit público primário e nominal
Explosão da Dívida Interna
Baixas taxas de investimento
Década perdida:
O Brasil cresce menos do que o mundo na década 2011-20
5
4
Crescimento do PIB (em %)

3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: FMI, WEO, Jan 2018 Mundo Brasil


Pior octênio (2011-2018) em 118 anos
Brasil submergente!
PIB brasileiro como percentagem do PIB mundial: 1980-2022
5,0
4,5
4,0
% do PIB mundial (em ppp)

3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
Fonte: FMI, WEO, abril 2017 http://www.imf.org/external/datamapper/datasets/WEO
Resumo final 1
• A população brasileira cresceu quase 20 vezes entre 1872 e 2010.
Atingiu o máximo de crescimento nas décadas de 1950 e 1960, reduziu
o ritmo a partir de 1970 e deve continuar crescendo lentamente até
2030, para, em seguida, fazer a transição para o decrescimento;
• Os homens eram maioria da população brasileira até a década de
1930. A transição da razão de sexo ocorreu a partir de 1940, quando o
sexo feminino tornou-se maioria e, progressivamente, tem aumentado
o superávit de mulheres no país;
• As mulheres vivem mais do que os homens, são maioria do eleitorado,
possuem maior nível de escolaridade e já são maioria na PEA com
mais de 11 anos de estudo. Elas estão fazendo a transição da exclusão
para o empoderamento;
• A população urbana passou de 19 milhões, em 1950 para 161 milhões,
em 2010 (de 36% para 84%). As regiões Norte e Centro-Oeste são as
que mais crescem. A transição urbana foi acompanhada pela concen-
tração da população nos municípios com mais de 100 mil habitantes e
o interior aumentando a participação em relação às cidades litorâneas.
Resumo final 2
• Existe um processo de transição epidemiológica e de declínio das
taxas de mortalidade e natalidade, sendo que a transição demográfica
deve continuar até a inversão das duas curvas (TBN e TBM);
• Antes de 1970, o número médio de filhos por mulher estava acima de 6
e caiu para menos de 2 filhos. Isto quer dizer que a transição da
fecundidade já chegou a níveis abaixo da reposição populacional;
• O Brasil está saindo de uma estrutura etária jovem para uma estrutura
adulta e caminha para uma estrutura etária envelhecida.
• A razão de dependência era alta entre os jovens e baixa entre os
idosos, porém vai se inverte nas próximas décadas. Á partir do final da
década de 2030 o número de habitantes de 65 anos e mais será maior
do que o de habitantes de 0 a 15 anos.
• Cresce o número de domicílios com 5 ou mais cômodos e se reduz o
número médio de pessoas em cada moradia, ao mesmo tempo em que
se reduz o tamanho das famílias e aumenta a diversidade dos arranjos
familiares;
Resumo final 3
• O Brasil vinha conseguindo reduzir as taxas de pobrez e possibilitado
um processo de mobilidade social ascendente com o crescimento das
parcelas classificadas como “classe média”;
• A população branca passou de 54% em 1980 para 48% em 2010,
deixando de ser maioria da população. No mesmo período, as pessoas
que se declaram pardas (mestiças) passou de 39% para 43% e as
pessoas que se declaram pretas passou de 6% para 7,6%. O Brasil
caminha para uma maioria mestiça na população;
• O Brasil tinha, em 1974/75 mais pessoas com déficit de peso do que
obesas. Mas em 2008/09 já havia cerca de 50% das pessoas com
excesso de peso e cerca de 15% em situação de obesidade;
• Os católicos sempre foram maioria da população brasileira. Em 1970,
havia 92% de católicos e 5% de evangélicos, sendo que estes números
passaram para 74% e 16% no ano 2000. Estima-se que os evangélicos
já representem mais de 20% das filiações religiosas em 2010 e
continuam crescendo.
Resumo final 4
• Mas, desde 1985, o Brasil cresce menos do que a média mundial;
• O Brasil fez uma transição democrática, mas tem uma democracia fraca;
• Brazil vive o seu melhor momento demográfico e as mulheres brasileiras
têm sido fundamentais para o aproveitamento da janela de
oportunidade;
• Mas o bonus demográfico tem sido aproveitado de forma parcial;
• A crise de 2014-16 reverteu as tendências de crescimento do emprego a
longo prazo e desperdiçou o potencial de 26 milhões de trabalhadores;
• A recuperação pós-crise (2017 em diante) tem sido a pior já acontecida
na história brasileira;
• Se o Brasil não enriquecer antes de envelhecer vai ficar preso na
“Armadilha da renda média” e não haverá mais “ordem e progresso”;
• O Brasil tem feito a transição de uma economia emergente para uma
economia submergente.
Em síntese: o Brasil está:
• Ficando mais feminine e com menor desigualdade de gênero;
• Mais urbano;
• Mais concentrado em grandes cidades (100 mil ou +);
• Mais interiorano;
• Maior esperança de vida e mudanças no padrão de mortalidade;
• Mais envelhecido;
• Caminhando para o decrescimento populacional;
• Com menos pessoas por domicílio;
• Com maior diversidade dos arranjos familiares;
• Menos hipergâmico e mais hipogâmico;
• Mais miscigenado;
• Mais gordo;
• Menos católico, mais plural e mais secularizado.
• Com redução do superávit ambiental e biodiversidade;
• Do bônus para o ônus populacional;
• De economia emergente para uma nação submergente.
Bibliografia e referências
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IHU, Unisinos, São Leopoldo, 29/10/2010 http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/515013-
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ALVES, J. E. D., CAVENAGHI, Suzana. Tendências demográficas, dos domicílios e das
familias no Brasil, IE/UFRJ, Aparte, Rio de Janeiro, 25/08/2012
http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/tendencias_demograficas_e_de_familia_24ago12.pdf
CAVENAGHI, Suzana, ALVES, J. E. D. Domicilios y familias en la experiencia censal del Brasil:
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CELADE/CEPAL, Santiago do Chile, V. 92, p.15 - 45, 2011.
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ALVES, J. E. D, CAVENAGHI, Suzana. Mensuración del déficit y de la demanda habitacional a
partir de los censos de Brasil. Notas de Población, CELADE/CEPAL, Santiago do Chile,
v.93, p.25-50, 2011. http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/9/45549/lcg2509-P_7.pdf
ALVES, JED, CAVENAGHI, S, BARROS, LFW, CARVALHO, A.A. Distribuição espacial da
transição religiosa no Brasil, Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 29, n. 2, 2017,
pp: 215-242 http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.112180
MARTINE, G., ALVES, J. E. D. Economia, sociedade e meio ambiente no século 21: tripé ou
trilema da sustentabilidade? Revista Brasileira de Estudos de População. v.3, p.1-31, 2015.
http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v32n3/0102-3098-rbepop-S0102-3098201500000027P.pdf
ALVES, JED., MARTINE, G. Population, development and environmental degradation in Brazil.
In: LENA, ISSBERNER, LR. Brazil In The Anthropocene: Conflicts Between Predatory
Development And Environmental Policies”, Londres, NYC, Routledge, 2017, pp; 41-61
FIM

MUITO OBRIGADO

José Eustáquio Diniz Alves


Telefone ENCE: (21) 2142 4689
jed_alves@yahoo.com.br

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