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Introdução

A madeira é um dos materiais mais utilizados na construção civil no


Brasil, sua aplicação se dá de várias maneiras como, por exemplo, de forma
temporária em andaimes, formas para peças de concreto armado, tapumes,
escoramentos, instalações provisórias; e também pode ser usada de forma
permanente como em estruturas (segundo Rodrigues, 2013 a estrutura tubular
da madeira confere uma ótima reação mecânica no sentido das fibras), portas,
esquadrias, revestimento de forro e piso.

Porém, para que esse material possa ser utilizado, são necessários
alguns tratamentos para que a peça tenha uma vida útil que atenda as
determinações de projeto que constem a sua empregabilidade. Para que o
tratamento do material seja eficaz, de acordo com Moreschi, 2013 é necessário
atentar a alguns pontos como, por exemplo, a profundidade de penetração do
produto preservativo, retenção do produto e uniformidade na distribuição do
produto sobre a peça. É ideal que o tratamento seja feito de forma correta para
prevenir a ação de agentes deterioradores.

Esse artigo tem como objetivo citar alguns tipos de tratamentos


preservativos usado em peças de madeira, sua correta aplicação, possíveis
patologias que podem ser evitadas e combatidas, e alguns agentes patológicos
como clima, fungos, insetos e etc.

Resumo

A madeira é um dos materiais mais empregados na construção civil,


isso devido a grandes vantagens de sua utilização como, por exemplo,
homogeneidade do material, suas características mecânicas; por ser um
recurso renovável, é de fácil obtenção e etc. Mas para um uso eficaz da
madeira, ela tem de ser tratada a fim de evitar danos por agentes patológicos.
O objetivo desse trabalho é listar algumas patologias, agentes patológicos e
tratamentos preservativos para a madeira afim de afirmar a importância de
tratar esse material antes de utilizá-lo. A metodologia utilizada foi a revisão
bibliográfica através da consulta em livros e outros trabalhos que abordem esse
tema. Esse trabalho teve como resultado listar algumas patologias, quais os
agentes que as causam e algumas maneiras de tratá-las. Por fim, a madeira é
um material muito importante na construção civil, mas só o é por conta dos
tratamentos que recebem e garantem sua eficiência e maior vida útil.

Metodologia:

O método utilizado para a confecção desse artigo foi a revisão


bibliográfica através de consulta em livros e trabalhos já publicas que abordem
o tema de tratamento de madeiras, patologias, combate a patologias,
prevenção a patologias e agentes patológicos da madeira.

Revisão bibliográfica:

Patologias e agentes patológicos da madeira:

A degradação da madeira por agentes biológicos é muito importante


para a reciclagem de nutrientes dentro de um ecossistema. Essa reciclagem de
nutrientes é fundamental para se manter o equilíbrio entre as diversas formas
de vida existentes. Porém, os agente biológicos que degradam a madeira não
conseguem diferenciar a madeira de refugo ou de outros materiais lenhosos
cuja degradação é importante da madeira que já está sendo usada para outros
fins, como de estruturas, por exemplo.

Diante da vulnerabilidade a agentes externos e sua baixa vida útil da


madeira em determinados casos, é necessário haver um tratamento adequado
para prevenção contra a ação de agentes patológicos. Podemos listar como
alguns agentes patológicos os fungos, um exemplo de fungo que age como
agente patológico da madeira, segundo Galvão, 2004, é o grupo vulgarmente
conhecido como “orelhas-de-pau”, que são corpos de frutificação que se
alimentam da madeira e produzem enzimas, que são compostos químicos que
atuarão para o apodrecimento da madeira. Esses fungos se desenvolvem em
uma situação em que a umidade seja de pelo menos 20% e haja favorável
aeração. Ainda há fungos que não apodrecem a madeira, mas causam
manchas, o que diminui seu valor comercial.

Outro agente patológico são os cupins. Ainda de acordo com Galvão,


2004, podemos classificar os cupins em dois grandes grupos, os subterrâneos
e os não subterrâneos. Os cupins subterrâneos necessitam de alta umidade e
escuridão para sobreviverem, desse modo, são grandes predadores das
madeiras que compõem as fundações de prédios, postes e etc. Os cupins não
subterrâneos se adaptam melhor em ambientes de pouca umidade, por essa
razão atacam madeiras mais secas e fazem dessas madeiras sua moradia.

Ainda podemos citar, segundo Cruz, PATORREB - 2009, a água como


agente patológico da madeira, pois a água é capaz de provocar alterações
dimensionais na madeira fazendo com que a madeira retraia quando perde
umidade e inche quando ganha umidade. Essa variação na umidade pode
provocar rachaduras no material.

Além disso, os raios ultra-violeta agem na madeira provocando uma


decomposição química que pode levar a uma coloração acinzentada dando um
aspecto de madeira envelhecida.

Tratamentos para madeira seca:

Tratamento por pincelamento:

Antes de tudo é necessário avaliar a espécie da madeira e os agentes


biológicos a que ela é suscetível, as condições em que a madeira será usada,
qual a função a ser desempenhada pelo material, seus aspectos físicos como
viscosidade e cor, e etc; essas informações são de grande importância para a
escolha do material a ser utilizado como preservativo. Após a escolha do
material é necessário aplicá-lo sobre a superfície da peça atentando para uma
adequada penetração e retenção do produto, além de uma distribuição
homogênea do produto na peça a ser tratada.

Segundo Moreschi, 2013, o tratamento por pincelamento pode exigir


apenas a aplicação de algum material compatível para o uso da madeira
tratada e dentro das recomendações dadas pela empresa fornecedora, isso
ocorre pelo fato de que esse tipo de tratamento é utilizado unicamente para a
proteção superficial.

Para casos onde exigirá uma profundidade maior de penetração do


produto preservativo, é necessário que se aumente a quantidade de solução a
ser utilizada de forma proporcional à espessura da camada de madeira. Porém,
visto o aumento da quantidade de solução, é necessário atentar para a
distribuição homogênea na madeira, evitando assim perdas por escorrimento, é
necessário também utilizar a solução na concentração correta afim de obter
uma retenção adequada à proteção desejada.

De acordo com Moreschi, 2013, os produtos com capacidade de


penetração são os oleossolúveis ou oleosos diluídos em solventes orgânicos,
os produtos hidrossolúveis não são muito eficazes pois a água é absorvida pela
superfície da madeira, impedindo que o material atinja a profundidade
necessária.

Tratamento por pulverização:

Segundo Mareschi, 2013, a utilização do método de pulverização se


dá, preferencialmente, em situações onde o tratamento por pincel não for
viável, por exemplo em casos de peças já prontas onde o pincel não alcança.
Isso se deve ao fato da pulverização trazer um risco maior de contaminação
com o produto em relação ao método de pincelamento, além do alto risco de
contaminação da pessoa que estiver responsável por operar o aparelho
pulverizador, ainda é necessário atentar ao ambiente em que estão inseridos
para não haver risco de contaminação a crianças, plantas, animais e etc.

A escolha do uso do produto preservativo é feita da mesma maneira


que para o método de proteção por pincelamento, é levado em conta a espécie
e dimensões da madeira, além do seu futuro local de uso, penetração e
retenção exigidos para a proteção. Além disso é necessário ainda atentar ao
uso de equipamentos de proteção para o operador e os auxiliares do aparelho
pulverizador.

Processo do Banho Quente-Frio

Segundo Galvão, 2004, esse processo força a madeira a absorver uma


quantidade maior do preservativo além de provocar uma maior penetração da
solução.

Para realizar esse procedimento é necessário que tenha um recipiente


onde caberão as peças na orientação horizontal, esse recipiente deverá ser
capaz de receber um aquecimento de até 100ºC em um período de duas horas,
que é o período de duração do banho quente, e um recipiente que comportara
as madeiras na orientação vertical durante quatro horas, período de duração do
banho frio.

Ambos os reservatórios serão preenchidos com solução preservativa


para que os banhos sejam feitos. É necessário atentar à inflamabilidade da
solução preservativa devido a temperatura que atingirá no banho quente.

Ainda segundo Galvão, 2004, esse método permite que cada metro
cúbico da madeira absorverá 100 kg da solução preservativa.

Tratamento para madeira verde (umidade acima de 20%):

Tratamento por capilaridade ou transpiração radial:


Segundo Mareschi, 2013, o tratamento preservativo por capilaridade é
indicado a peças roliças, de pequeno diâmetro e recém abatidas que serão
usadas como estacas ou mourões. Para esse tratamento é necessário imergir
as peças dentro de um recipiente permitindo adequado espaçamento entre as
peças. A peça deve conter elevado teor de umidade para que não haja
obstrução por bolha de ar em seus capilares. Além disso, para que não haja
nenhum tipo de obstrução, aconselha-se a eliminar as pontas das peças, para
que não haja nenhum ar nos capilares. É aconselhável empregar um produto
hidrossolúvel que reaja lentamente com materiais lenhosos, pois o produtivo
será drenado pelos capilares à medida que a água for evaporando.

http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/material_tecnico/tratame
ntomadeiranapropriedaderural.pdf

http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasmoreschi/METODOS%20DE%20TR
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http://www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/manualUsodaMadei
ra.pdf

http://www.scielo.br/pdf/aa/v42n1/a06v42n1.pdf

http://coral.ufsm.br/ppgef/pdf/DM/DM_Magnos_Alan_Vivian.pdf

https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/doc96ID-
tVnhwU4YfZ.pdf

http://www.casadagua.com/wp-content/uploads/2014/02/A1_170.pdf

http://www.feciv.ufu.br/sites/feciv.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Notas_de_
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http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasmoreschi/PROPRIEDADES%20DA
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http://www.fcc.sc.gov.br/patrimoniocultural//arquivosSGC/2008101339Vol.
_6_-_Madeira_-_Uso_e_Conservaco,_de_Armando_Luiz_Gonzag.pdf

https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12745/1/Porto_2009.p
df

http://www.mkmouse.com.br/livros/patologiaavaliacaoeconservacaodeestr
uturasdemadeiras-HelenaCruz.pdf

http://paginas.fe.up.pt/~jmfaria/Publicacoes1_75/Congressos%20Internaci
onaiscomactas/72.PDF

http://www.civil.ist.utl.pt/~joaof/ad/07%20-%20Madeira-
patologia%20e%20inspec%C3%A7%C3%A3o%20-%20PB.pdf

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