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O Sacrifício de animais, sim ou não?

Mara Regina Christmann

Saber viver em sociedade e saber respeitar opiniões, e compreender que


somos diferentes e que pensamos diferente. Temos divergências de opiniões, mas isso
não faz com que deixemos de respeitar um ao outro, pois o homem como ser cultural,
como figura de estudo, manifesta suas diferenças inclusive na sua crença e em atos que
dela provem.
O Sacrifício, dentro da prática religiosa, é um assunto bastante polemico,
porém, tentaremos aborda-lo de uma forma mais objetiva, com o intuito de buscar uma
justificativa plausível e/ou uma compreensão do porquê de sua utilização e talvez assim,
possamos ver esta prática com um olhar menos preconceituoso e aceita-la como parte de
uma cultura religiosa.
. Todo homem possui sua crença, sua religião e a necessidade de crer no
sobrenatural. Ele tem, nesta crença, uma base de apoio para suas vidas e para o
enfrentamento do dia a dia. Cada crença ou religião traz consigo seus dogmas e seus
ritos, e para algumas o sacrifício faz parte deste contexto.
Observamos que muitas pessoas são contra o sacrifício de animais, que
consideram um absurdo, até mesmo um sacrilégio, mas mesmo assim, não deixam de ser
um dogma. Seria interessante tentarmos ao menos entender estes ritos, mas para isso
seria necessárias algumas perguntas, O Porquê dos sacrifícios existirem, quem os
inventou e com qual Objetivo?

Sacrifício origina-se da palavra sacrificar que no sentido religioso é oferecer


em holocausto por meio de cerimônias próprias. Sua origem etimológica 1 É do Latim
SACRIFICIUS, de mesmo significado, formado por SACER, “sagrado”, mais a raiz de
FACERE, “fazer”.

Se formos recorrer à história das civilizações, para buscarmos uma origem,


para os sacrifícios, verificaremos que os maias2 praticavam a sacrificação de animais e
humanos, acreditando que desse modo estabeleciam relações com o mundo dos Deuses,
1
http://origemdapalavra.com.br/palavras/sacrificio/
2
http://www.unicap.br/observatorio2/wp-content/uploads/2011/10/HISTORIA-GERAL-DAS-RELIGIOES-
karina-Bezerra.pdf
1
tal como acontecia nos tempos bíblicos. Normalmente eram sacrificados animais nos
rituais religiosos, mas nas ocasiões excepcionais (como adesão ao trono, falecimento do
monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam
sacrifícios humanos. Acredita-se que crianças eram muitas vezes oferecidas como vítimas
sacrificiais porque os maias acreditavam que por serem mais puras teriam maior
importância para seus deuses.

Na Grécia antiga, segundo FUNARI (2009), veremos que os sacrifícios


ocorriam e era de origem alimentar, envolvendo um animal domestico como os que hoje
nos servem de alimentos. Sabemos que estes animais eram imolados de uma forma bem
tranquila, onde a cabeça dos mesmos era degolada e o sangue que jorrava sobre o altar
era recolhido em um recipiente próprio para isso, a seguir o animal era aberto e suas
vísceras examinadas, em especial o fígado, de modo a concluir se o sacrifício era
aprovado pelos Deuses. A seguir o animal era dividido em várias partes, sendo que a
gordura e os ossos, completamente descarnados, eram deixados no altar para serem
cremados, ato este que serviria como complementação do ato sacrifical.
Alguns dos pedaços da carne eram grelhados neste ato e posteriormente dividido
entre, o homem que executava o rito e os demais participantes como forma de garantir
assim o contato entre os Deuses e os homens. O restante da carne era cozida e dividida
em partes iguais ,para ser consumida por todos na festa sacrifical.
O que no sacrifício grego é, para os deuses , uma oferenda, para os homens
é uma refeição de festa, que desde a imolação ao repasto estava envolvida numa
atmosfera de fausto e extrema alegria. Toda a encenação ritual era realizada de modo a
velar quaisquer traços de violência e assassinato, para fazer ressaltar a solenidade
pacifica de uma festa feliz e solene. Na sociedade grega antiga não se comia outra carne
que não a dos sacrifícios.
Observamos que para os gregos não existia o questionamento de certo ou
errado, o sacrifício além de ser parte dos ritual de idolatria de seus Deuses era fonte da
alimentação e de festejos, ou seja era parte de sua cultura e ritos.
Na cultura chinesa original - segundo texto de Karina Bezerra 3 -,que foi
marcada pelo xamanismo, em cujo centro se encontrava a veneração dos ancestrais e os
ritos. A arte divinatória era feita pelo uso de ossos de tartarugas ou omoplatas de gado.
Esses ossos eras expostos ao fogo e aquecidos, até surgirem fraturas e riscos, que então
eram interpretados. A leitura dos oráculos, assim como da astrologia era feita pelo rei

3
http://www.unicap.br/observatorio2/wp-content/uploads/2011/10/HISTORIA-GERAL-DAS-RELIGIOES-
karina-Bezerra.pdf
2
(wang), soberano político e chefe militar, muitas vezes atuava também como supremo
xamã e sacerdote. No entanto, não reivindicava uma natureza divina, era um mediador.
Normalmente o ritual era realizado na corte, muitas vezes associado a sacrifícios de
animais. Envolvia também a música, a dança, transe e muito vinho.
No Judaísmo4, o sacrifício é conhecido como Korban, palavra oriunda do
hebreu karov, que significa "vir para perto de Deus".

Judeus medievais como Maimônides 5 reinterpretaram a necessidade de


sacrifícios. Em sua visão, Deus sempre colocava os sacrifícios abaixo de orações e da
meditação filosófica. No entanto, Deus entendia que os israelitas estavam acostumados
aos sacrifícios animais, que as tribos pagãs realizavam como forma de comunicação com
seus deuses. Assim, na visão de Maimônides, era natural que os israelitas acreditassem
que o sacrifício fosse necessário na relação entre o homem e Deus. Maimônides concluiu
que a decisão de Deus de permitir sacrifícios era uma concessão às limitações
psicológicas do homem. Era esperado que os israelitas passassem de sacrifícios à
adoração pagã em pouco tempo.

No contexto islâmico, o sacrifícios de um animal é comumente referido como


Udhiyah , significando sacrifício. Udhiyah, como um ritual, é oferecido apenas em Eid ul-
Adha. Os muçulmanos dizem que isso não tem nada a ver com sangue e ferimentos
(Corão 22:37: “Não é a sua carne tampouco seu sangue que alcança Alá, mas sim a sua
fé que o alcança...”). O sacrifício é feito para ajudar os pobres, e para recordar o profeta
Abraão que não se opunha a sacrificar o filho (de acordo com os muçulmanos, seria
Ismael) a pedido de Deus. O animal a ser sacrificado pode ser um cordeiro, uma ovelha,
uma cabra, um camelo ou uma vaca. Deve ser saudável e estar consciente. O rito
islâmico de sacrifício é chamado Dhabĥ . Em nome de Alá, a garganta e as veias
jugulares são cortadas rapidamente com faca bem afiada. A espinha dorsal e o pescoço
não devem ser quebrados até que o animal pare de se mover, evitando dor ao animal.
São explicitamente proibidas outras formas de sacrifício de animais como morte a
pauladas, eletrocussão e perfuração do crânio com lança. A razão por que se invoca o
nome do Criador no momento do sacrifício, é por alguns considerados equivalentes à
aceitação do direito do Criador sobre todas as criaturas. Trata-se de um tipo de permissão
garantida ao autor do sacrifício, resulta em sentimento de gratidão por poder comer a
carne do animal sacrificado. A carne é normalmente distribuída entre os parentes

4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacrif%C3%ADcio
5
Moisés Maimônides
3
necessitados. No entanto, dependendo do propósito ou da ocasião, pode ser consumida
pela pessoa que sacrificou o animal. Todos os animais devem ser sacrificados dentro das
formas acima, não se importando se a carne será utilizada em comemoração religiosa ou
consumo pessoal. Será então considerada Halal, e própria para consumo.

Observa-se que na época era explicitamente proibida a morte de animais por


pauladas, eletrocussão e perfuração do crânio ou qualquer outro objeto. Pergunto eu,
como são abatidos os animais hoje em dia nos frigoríficos? .

No candomblé,6 a parte do ritual denominada de sacrifício não é


propriamente secreta; porém não se realiza senão diante de um reduzido número de
pessoas, todos fiéis da religião, onde uma pessoa especializada no sacrifício, o Axogun,
que tem tal função na hierarquia sacerdotal, é quem o realiza ou, na sua falta o
babalorixa. O Axogun não pode deixar o animal sentir dor ou sofrer porque a oferenda não
seria aceita pelo Orixá. O objeto do sacrifício, que é sempre um animal, muda conforme o
Orixá ao qual é oferecido; trata-se, conforme a terminologia tradicional, ora de um animal
de duas patas, ora de um animal de quatro patas, galinha, pombo, bode, carneiro. Esse
sacrifício não é só uma oferenda aos Orixás. Todas as partes do animal vão servir de
alimento nada é jogado fora. O couro do animal é usado para encourar os atabaques, o
animal inteiro é limpo e cortado em partes, algumas partes são preparadas para os Orixás
e o restante é destinado aos demais participantes, ou seja tudo é aproveitado Esse
partilhar, é usado para confraternização de todos, onde unem-se os filhos a comer com o
pai ou mãe, havendo repartição do Axé gerado pelo Orixá. (Acreditam que, após algum
tempo, a comida que esteja no Peji fica impregnada pelo Axé do Orixá). O sacrifício no
candomblé é a renovação do Axé, feito uma vez por ano para cada Orixá da casa ou em
circunstâncias especiais.

No batuque ou na Umbanda cruzada 7 existe também o sacrifício de animais


como forma de oferenda aos Deuses, Santos , Orixás , como prefiram chamar, e da
mesma forma Todas as partes do animal são utilizadas, nada é jogado fora, tudo é
aproveitado ou como alimento ou na confecção de instrumentos ritualísticos. Até mesmo
a porção que é ofertada ao orixás posteriormente é repartida, entre todos como forma de
dividir o Axé gerado pelo Orixá, e unir todos em confraternização.

6
O Candomble da Bahia – Roger Bastides
7
“Fundamentos da Umbanda” – Tancredo da Silva Pinto,
4
O filósofo italiano Umberto Galimberti 8 afirma que o sacrifício nas religiões
tem como função alterar a relação que tradicionalmente o criador tem com o seu gado e o

agricultor com sua colheita. O ser humano reconhece Deus como proprietário de tudo e
sinaliza que muda a relação de posse com as coisas 9. Isso significa que, através do
sacrifício, o seguidor dessas religiões se compromete a lidar com a sua lavoura ou com
sua criação de ovelhas ou com suas galinhas não mais como proprietário absoluto, mas
como uma espécie de gerente da criação que pertence a Deus.

Em algumas linhas dessas religiões, os sacrifícios reproduzem também uma


história mítica de algum antepassado. Comer com os Orixás do Candomblé iorubá, com
os Inquices do Candomblé de Angola ou com os Caboclos da Umbanda é de certa forma
o equivalente aos banquetes rituais das religiões de mistério da antiguidade e poderia
corresponder à comunhão da ceia no Cristianismo, embora cada tradição tenha sua
autonomia, sua história própria e não deva ser comparada.

Seria interessante tentarmos ao menos entender estes ritos, mas para isso
seria necessárias algumas perguntas, O Porquê dos sacrifícios existirem, quem os
inventou e com qual Objetivo?
Assim sendo, a primeira e a segunda pergunta que foram propostas
respondemos. E observamos que desde que o mundo é mundo o sacrifício sempre
existiu, e além de ser uma forma do homem de referenciar aos Deuses e cumprir com sua
religião, além de elevar sua espiritualidade, era principalmente um momento de
confraternização e divisão do alimento, momentos de extremas alegrias e festa.

Surge uma nova pergunta Por que elevar a espiritualidade?

No Livro10 “Espiritualidade moderna: um olhar da Psicologia da Religião”


(Saroglou, 2003), Saroglou diz que a espiritualidade implica autonomia da pessoa face à
tradição e à instituição religiosa, é a construção pessoal do sentido da existência,
afirmação de conexão entre todos os seres dependente de um princípio transcendente ao
indivíduo e a este mundo, mal-estar em relação à materialidade do mundo e experiência
de preferência emocional e intelectual. O Homem busca sentido, respostas aos grandes
enigmas da humanidade.

8
http://www.unicap.br/observatorio2/wp-content/uploads/2012/05/Sacrificios-nas-religioes.pdf
9
Cf. UMBERTO GALIMBERTI, Rastros do Sagrado, São Paulo, Paulus, 2003.
10
http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2011/6/331_355_publipg.pdf
5
Para ele, O Homem “espiritualizado” parece afastar-se um pouco do perfil do
religioso “clássico”: a qualidade pró-social e altruísta está presente, mas menos forte e
sistemática do que na religião clássica; o interesse pela espiritualidade não representa o
espírito consciencioso e a rigidez em relação a valores e ideias que caracterizam a
religião clássica; a extroversão e a abertura para experiências múltiplas, variadas e
novas , permite fácil passagem para crenças paranormais, ao mesmo tempo que busca a
dimensão espiritual da existência.
Muitos teóricos entre eles, Maslow,11 diz que o ser humano necessitava
transcender sua Psique,( psicologia transpessoal) conectando-se a outras realidades,
procurando pela Verdade, de forma a entender sua existência e ajudar a si próprio. Ao
mesmo tempo Viktor Emil Frankl ,fundador da escola da Logoterapia ,( que explora o
sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência.) diz que existiria no
ser humano um desejo e uma vontade de "sentido". Ele afirma isso por observar que seus
pacientes não sofriam exclusivamente de frustrações sexuais (Freud) ou de complexos
como o de inferioridade (Adler), mas também do que reputa ser o vazio existencial. Para o
autor, haveria um hiato ontológico entre o instinto e o espírito. Ele considera o homem
uma totalidade trinaria e tridimensional, a saber: físico-psico-espiritual.

Até aqui, tentamos compreender o Porquê da necessidade da crença na


espiritualidade através da religião, mas uma dúvida ainda continua o porquê dos
sacrifícios?

Segundo o jornalista, advogado, professor e escritor Mario Barcellos, nos


mostra em sua obra “ Os Orixás e o Segredo da Vida”,(2005) : O sacrifício seria parte do
ciclo da vida e portanto necessário. No Capitulo 2- O Alimento da Terra:, ele diz:

“ Olorum12 criou o homem. E o Homem conheceu o mundo, o


destino, a natureza, a vida que pulsava dentro de si e em tudo
à sua volta. E o Homem se alimentava de vegetais, dos

11
A psicologia transpessoal é uma abordagem da Psicologia, considerada por Abraham Maslow (1908-1970)
como a "quarta força", sendo a primeira força a Psicanálise, seguida do comportamentalismo, e do Humanismo.
É uma forma de sincretismo teórico, que abarca conteúdos de muitas escolas psicológicas, como as teorias de
Carl G. Jung, Maslow, Viktor Frankl, Fritjof Capra, Ken Wilber e Stanislav Grof. Surgiu em 1967 junto aos
movimentos New Age nos EUA, pelo pensamento de Maslow, que dizia que o ser humano necessitava
transcender sua Psique, conectando-se a outras realidades, procurando pela Verdade, de forma a entender sua
existência e ajudar a si próprio. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_transpessoal. Acessado em:
14/11/2012.
12
Olorum é o sinônimo para Deus.
6
animais aquáticos e dos animais sobre a terra. A Terra, nosso
planeta, provê então tudo para todos, a terra dá , em
abundancia, tudo o que for necessário para a permanência e
para a manutenção da vida. É obedecido , assim o ciclo da
Vida. A terra dá meios para a vida. O Vegetal se alimenta da
Terra. Os Animais se alimentam da Terra, O Homem se
alimenta da Terra. E a Terra se alimenta de sangue. Sangue
este que corre nas plantas, nos animais e no Homem. O
sangue é a vida, e a terra, que dá vida, se alimenta desta
mesma vida, em um ciclo interminável, pois a Terra é Viva.”

Em outro trecho ele afirma que:

“ Para a Terra, grande mãe continuar a ter vida e dar vida,


ela se alimenta da própria vida, da essência principal do
ser vivo ou seja do sangue, da energia. E as próprias
criações são os meio de alimentação da Terra. A terra não
suga ninguém. Os animais se alimentam dos vegetais,
espalhando o sangue das plantas sobre a terra,
alimentando-a. Os animais se alimentam de outros animais
e mais uma vez corre sangue sobre a terra, alimentando-
a, Os Homens se alimentam de vegetais e animais, e mais
uma vez o sangue é derramado sobre a terra. O homem
destrói seu semelhante, não para se alimentar, mas por
outros motivos. Assim, a terra se alimenta. Desde que o
mundo é mundo existe a comenda , a luta pela
sobrevivência, a disputa de poder.”

Observamos que segundo Barcellos, sempre de uma forma ou outra existe o


sangue derramado e que isto é a fonte de energia vital do Planeta Terra, e de certa forma
é uma verdade, pois desde que o mundo é mundo a guerra existe e com ela o sangue
sobre a terra, ou seja, saciando o alimento diário da terra. Talvez isso explicasse as
catástrofes naturais, os grandes acidentes, ou até mesmo os pequenos acidentes, pois
sempre o sangue é derramado e a terra é alimentada. Pode até parecer meio mórbido,
mas se a terra como “Ser vivo” não se alimenta, não poderá prover o alimento e a vida.
7
Nota-se que jamais ao longo de toda a história conhecida, tivemos a paz
absoluta, sempre houve e provavelmente sempre haverá conflitos.

Continuamos ainda sem respostas para a Pergunta Por que dos sacrifícios?

Porém, analisando mais um pouco da obra de Barcellos, ele nos da a


entender que, todos nós, melhor dizendo, tudo o que tem vida tenta de uma forma ou
outra manter sua própria vida, tudo o que esta vivo luta pela sobrevivência, seja da
maneira que for. Porém, o homem quer uma vantagem a mais nessa luta, ele se precave
e oferta a terra o alimento, através do sacrifício, pois é inevitável o dia em que ele
Homem, também servira de alimento a Terra ( Ao Pó, o que do Pó veio).
Não seremos Hipócritas e dizer que esta é a verdade das verdades, pois nós
também nos assustamos e questionamos, nas primeiras vezes que nos deparamos com
estes textos, mas depois de muito analisar, concluímos que algumas justificativas são
bem lógicas e que nos dá consciência que realmente somos parte de uma máquina viva
que nos proporciona a subsistência para que possamos sobreviver.
E se realmente é necessário para nossa sobrevivência, como vimos, que a
terra seja alimentada, então devemos sim alimenta-la, mas com cautela e cuidado, sem
abusos e sem absurdos, devemos ser comedidos, pois tudo que é exagerado perde sua
razão de ser, temos que preservar a Terra e tudo que dela provem.
Desta forma então concluímos que o sacrifício sempre existiu, é que o
objetivo dele é alimentar a terra para que o homem possa sobreviver. Este dogma é
justificado dentro de algumas crenças e ocorre desde os primórdios do homem. Sendo
assim, é algo que deve ser respeitado e não ser julgado com preconceitos e rótulos. O
homem é um ser multifacetado e de várias culturas e crenças. E crer é algo, que como
vimos, do psique do ser humano, portanto faz parte da construção de sujeito humano e
de sua evolução. Pode ser uma prática não consensual, mas deve ser respeitada.

8
Referencial:

BARCELLOS, Mario Cesar. Os orixás e o segredo da vida. Lógica, mitologia e ecologia.


Editora Pallas, 2005

BARROS, Marcelo. Entre o ser e o não ser.


Fonte:
http://www.unicap.br/observatorio2/wp-content/uploads/2012/05/Sacrificios
-nas-religioes.pdf.
Acessado em 02/12/2012

BASTIDE , Roger. O candomblé da Bahia – Cia Editora Nacional, 2002.

FREITAS, Byron Tôrres de e PINTO, Tancredo da Silva . Fundamentos da


Umbanda .. Editor, Editora Souza, 1956.

FUNARI, Pedro Paulo (org). As religiões que o mundo esqueceu: como egípcios, gregos,
celtas, astecas, e outros povos cultuavam seus deuses. São Paulo: Contexto, 2009.

SARAGLOU, V. (2003). Spiritualité moderne: un regard de psychologie de la religion.


Revue Théologique de Louvain, 34, 473-504

Psicologia da Consciência
Fonte: - http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_consci%C3%AAncia
WEIL,P. - Mística e Ciência: Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal, Ed. Vozes, RJ.
WEIL, P. A Consciência Cósmica, Ed. Vozes, RJ.
Acessado em 14/11/2012

Psicologia Transpessoal
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_transpessoal
FERREIRA, A. L. PSICOLOGIA TRANSPESSOAL NO BRASIL: HISTÓRIA,
CONQUISTAS E DESAFIOS. Prelo UFPE,Recife, 2011.
FERREIRA, Aurino Lima; BRANDÃO, Eliége Cavalcanti; MENEZES, Salete. Psicologia e
Psicoterapia Transpessoal – Caminhos de Transformação. 1 ed. Recife: Comunigraf,
2005.
Acessado em 14/11/2012.

Origem da palavra Sacrifício


Fonte:- http://origemdapalavra.com.br/palavras/sacrificio/
Acessado em 14/11/2012

História geral das Religiões


Fonte - http: // www.unicap.br/observatorio2/wp-content/uploads/2011/10/HISTORIA-
GERAL-DAS-RELIGIOES-karina-Bezerra.pdf
Acessado em 14/11/2012

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