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Turmalina

Turmalina lapidada

Mapa dos principais países produtores no mundo


Os minerais do grupo da turmalina
constituem um dos mais complexos
grupos de silicato quanto à sua
composição química, sendo todos eles
ciclossilicatos.

A composição química da turmalina é


Na(Mg,Fe,Li,Mn,Al)3Al6(BO3)3Si6.O18(OH,
F)4 .Trata-se de um grupo de silicatos de
boro e alumínio, cuja composição é
muito variável devido às substituições
isomórficas(em solução sólida) que
podem ocorrer na sua estrutura. Os
elementos que mais comumente
participam nestas substituições são o
ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o
lítio existindo outros elementos que
podem também ocorrer. A palavra
turmalina é uma corruptela da palavra
turamali do cingalês para pedra que atrai
a cinza (uma referência às suas
propriedades piroeléctricas).

Características principais

Turmalina (schorl sobre quartzo)


Turmalina Rosa

A turmalina não possui clivagem. Seu


hábito é prismático. A sua fractura é
subconcoidal a regular. Tem dureza 7-7.5
e o seu peso específico é de 2.9-3.2, a
densidade é mais elevada nas espécies
portadoras de ferro. É transparente a
opaca com lustre vítreo, por vezes
resinoso em espécimes escuros.
A turmalina cristaliza no sistema trigonal
e apresenta-se geralmente sob a forma
de cristais de longos e delgados a
prismáticos e colunares grossos
geralmente com secção triangular. É
interessante notar que as terminações
dos cristais são assimétricas
(hemimorfismo).

Os cristais prismáticos delgados são


comuns num granito de grão fino
chamado aplito frequentemente
formando um padrão radial. A turmalina
é distinguida pelos seus prismas de três
faces; nenhum outro mineral comum
apresenta três faces. Os prismas têm
frequentemente estriações verticais bem
marcadas que ajudam a identificá-los. A
turmalina é raramente euédrica. Uma
exceção eram as dravites de
Yinnietharra, Austrália ocidental. O
depósito foi descoberto nos anos 70,
mas encontra-se já esgotado. Em Minas
Gerais, encontram-se cristais euédricos.

A turmalina apresenta uma grande


variedade de cores. Geralmente as ricas
em ferro vão desde o preto ou preto-
azulado ao castanho escuro; aquelas
ricas em magnésio são castanhas a
amarelas e as turmalinas ricas em lítio
apresentam-se praticamente em todas
as cores azul, verde, vermelho, amarelo
ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são
incolores. Os cristais bicoloridos e
multicoloridos são relativamente
comuns, refletindo variações da
composição do fluido durante a
cristalização. Os cristais podem ser
verdes numa extremidade e cor-de-rosa
na outra ou verdes no exterior com
interior cor-de-rosa (este último tipo é
por vezes chamado turmalina melancia).

A variedade mais comum de turmalina é


a schorl ou schorlita, descrita pela
primeira vez por Johannes Mathesius em
1524. Estima-se que possa corresponder
a 95% ou mais de toda a turmalina
existente na natureza. O significado da
palavra schorl é um mistério tratando-se
talvez de uma palavra de origem
escandinava.

Gemas de turmalina vivamente coloridas,


provenientes de Sri Lanka, foram trazidas
para a Europa em grandes quantidades
pela Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais, para satisfazer a sua procura
como objeto de curiosidade e como
gema. Nessa altura, não se sabia que
schorlita e turmalina eram o mesmo
mineral.

Modo de Ocorrência.
Turmalinas podem ter praticamente todas as cores

A turmalina é encontrada em dois tipos


principais de ambientes geológicos.
Rochas ígneas, em particular o granito e
pegmatitos graníticos e nas rochas
metamórficas como o xisto e o
mármore. A schorlita e as turmalinas
ricas em lítio são geralmente
encontradas em granitos e pegmatitos
graníticos. As turmalinas ricas em
magnésio (dravites), estão limitadas aos
xistos e aos mármores. Além disso, a
turmalina é um mineral resistente e pode
ser encontrada em quantidades menores
na forma de grãos em areias, arenitos e
conglomerados.

Piezoelectricidade
Todos os cristais hemimórficos são
piezoeléctricos e frequentemente
também piroeléctricos. Quando
aquecidos, os cristais da turmalina
tornam-se carregados electricamente -
positivamente numa extremidade e
negativamente na outra, tal como uma
bateria. Devido a este efeito os cristais
de turmalina em colecções podem
apresentar uma camada de pó pouco
recomendável quando exibidos sob luzes
que produzam muito calor. As
propriedades eléctricas pouco comuns
da turmalina tornaram-na famosa no
século XVIII.

Usos e aplicações

Turmalina Paraíba brasileira, a variedade mais rara e


cara de todas

A turmalina é usada em joalharia, em


manômetros e alguns tipos de
microfones. Nas jóias, a indicolita (azul)
é das mais caras seguida pela verdelita
(verde) e pela rubelita (cor-de-rosa ou
vermelha). Ironicamente, a variedade
mais rara, a acroíta (incolor), não é
apreciada sendo a menos cara das
turmalinas transparentes.

Em 1989, foi descoberta em São José da


Batalha, Paraíba (Brasil) a turmalina
Paraíba, com uma cor verde ou verde-
azulada bem diferente das conhecidas, e
que é hoje a variedade mais cara de
todas.

Outros nomes dados às


turmalinas (em função da
cor)
Subgrupo da dravita:
Castanho - dravita (do distrito de
Drave de Caríntia)
Subgrupo da schorl:
Preto - schorl
Subgrupo da elbaíta (em referência à
ilha de Elba, Itália)
Rosa ou de cor-de-rosa - rubelita
(de rubi)
Azul escuro - indicolita (de indigo)
Azul da luz - safira brasileira
Verde - verdelite ou esmeralda
brasileira
Incolor - acroíta (do grego para
"incolor")
Verdelite (Brasil)

Elbaíte bicolor
Anel de rubelita

{| align="center" border="0"

|-
Verdelite (Brasil)

Elbaíte bicolor
Anel de rubelita

|- |}

Minerais do grupo da
turmalina
Elbaíta -
Na(Li1.5,Al1.5Al6Si6O18(BO3)3(OH)4
Schorl - NaFe2+3Al6Si6O18(BO3)3(OH)4
Dravita - NaMg3Al6Si6O18(BO3)3(OH)4
Cromodravita -
NaMg3Cr6Si6O18(BO3)3(OH)4
Olenita - NaAl3Al6Si6O18(BO3)3O3OH
Buergerita -
NaFe3+3Al6Si6O18(BO3)3O3F
Povondraíte -
NaFe3+3(Fe3+4Mg2Si6O18(BO3)3(OH)3O
Vanadiodravita -
NaMg3V6Si6O18(BO3)3(OH)4
Liddicoatita -
Ca(Li2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)3F
Uvita -
CaMg3(MgAl5Si6O18(BO3)3(OH)3F
Feruvita -
CaFe2+3(MgAl5Si6O18(BO3)3(OH)4
Rossmanita -
(LiAl2)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4
Foitita - (Fe2+2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4
Magnesiofoitita -
(Mg2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

Ver também
Lista de minerais

Ligações externas
Turmalina A animação "Metamorfose
da lidicoatita"

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