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CAMPUS ARARAQUARA

INSTITUTO DE QUÍMICA – IQAr

FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL

PRÁTICA 4:
Calores de combustão e neutralização

Bruno Britto Melo RA: 161140581


Isabelle Zacararias RA: 151140065
Rodrigo Santana RA: 161140459
Vitor Pacini RA: 161141048

Araraquara, 2018
RESUMO:
TRATAMENTO DOS DADOS E DISCUSSÕES

Experimento 1: Calor de combustão

Os valores de temperatura e de massa da cápsula (com o fio) e do fio, coletados


experimentalmente para a calibração da bomba calorimétrica, encontram-se na
Tabela 1.

Tabela 1 – Valores experimentais de temperatura e massa da pastilha e do fio utilizado para


a calibração da bomba calorimétrica

𝒎𝒇𝒊𝒐 (𝒈) 𝒎𝒑𝒂𝒔𝒕𝒊𝒍𝒉𝒂 (𝒈) 𝑻 (°𝑪)


Inicial 0,0287 0,7611 26,8
Final 0,0241 - 29,2

Fonte: Os autores, 2018.

Assim, sabe-se que quantidade efetiva de pastilha que sofreu combustão é a


diferença entre a massa inicial da pastilha menos a massa de fio:

𝒎′𝒑𝒂𝒔𝒕𝒊𝒍𝒉𝒂 = (0,7611 − 0,0287) 𝑔 = 0,7324 𝑔

Os calores padrão de combustão do fio e do ácido benzoico eram de 1400 cal/g


(fornecido pelo docente) e 6314,60 cal/g (retirado da literatura1), respectivamente.
Assim, os calores fornecidos à bomba pela queima do fio e do ácido benzoico presente
na cápsula foram, respectivamente:

𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑓𝑖𝑜 = (0,0287 − 0,0241) 𝑔 ∙ 1400 = 6,4400 𝑐𝑎𝑙
𝑔
𝑐𝑎𝑙
𝑄á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 0,7324 𝑔 ∙ 6314,60 = 4624,8130 𝑐𝑎𝑙
𝑔

Assim, o calor total fornecido à bomba foi:

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = (4624,8130 + 6,4400) 𝑐𝑎𝑙 = 4631,2530 𝑐𝑎𝑙


Logo, a capacidade calorífica da bomba corresponde a:

4631,8130 𝑐𝑎𝑙 𝑐𝑎𝑙


𝐶𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = = 1929,6887
2,4 ℃ ℃

Uma vez determinado 𝐶𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 ,repetiu-se o processo para a determinação do


calor de combustão do ácido salicílico. Os valores de massa pesados encontram-se
na Tabela 2.

Tabela 2 – Valores experimentais de temperatura e massa da pastilha e do fio utilizado para


a determinação do calor do ácido salicílico

𝒎𝒇𝒊𝒐 (𝒈) 𝒎𝒑𝒂𝒔𝒕𝒊𝒍𝒉𝒂 (𝒈) 𝑻 (°𝑪)


Inicial 0,0280 0,7550 28,6
Final 0,0126 - 30,3

Fonte: Os autores, 2018.

A quantidade efetiva de pastilha que sofreu combustão é a diferença entre a


massa inicial da pastilha menos a massa de fio:

𝒎′′𝒑𝒂𝒔𝒕𝒊𝒍𝒉𝒂 = (0,7550 − 0,0280) 𝑔 = 0,7270 𝑔

Utilizando a capacidade calorífica da bomba calorimétrica, calculou-se o calor


total da combustão:

𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1929,6887 ∙ 1,7 ℃ = 3280,4708 𝑐𝑎𝑙

O calor fornecido pela queima apenas do fio corresponde a:

𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑓𝑖𝑜 = (0,0280 − 0,0126) 𝑔 ∙ 1400 = 21,5600 𝑐𝑎𝑙
𝑔

Logo, o calor referente à combustão da cápsula foi:


𝑄𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 = 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑄𝑓𝑖𝑜 = (3280,4708 − 21,5600) 𝑐𝑎𝑙 = 3258,9107 𝑐𝑎𝑙

Uma vez que a combustão ocorreu à volume constante, 𝑄𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 corresponde à


variação da energia interna da cápsula. Para converter ∆𝑈 em ∆𝐻, é necessário
conhecer a estequiometria da reação química envolvida na combustão do ácido.

𝐶7 𝐻6 𝑂3 (𝑠) + 7 𝑂2 (𝑔) → 7 𝐶𝑂2 (𝑔) + 3 𝐻2 𝑂(𝑙)

De acordo com a estequiometria da reação, ∆𝑛 = 0. Logo:

∆𝐻 = ∆𝑈 + ∆𝑛 ∙ 𝑅 ∙ 𝑇 = ∆𝑈 = 3258,9107 𝑐𝑎𝑙

Para efeitos de comparação com o valor teórico, calculou-se a entalpia molar


de combustão a pressão constante do ácido salicílico:

138,121 𝑔 1 4,18 𝐽 𝑘𝐽
∆𝐻𝑚 = 3258,9107 𝑐𝑎𝑙 ∙ ∙ ∙ = 2588,058
1 𝑚𝑜𝑙 0,7270 𝑔 1 𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙

Vale ressaltar que todos os cálculos até aqui foram feitos considerando a calor
fornecido à bomba calorimétrica pelas substâncias (por isso aparecem positivos). Uma
vez que em reações de combustão são exotérmicas, ocorre a liberação de energia
decorrente da quebra das ligações químicas entre as moléculas; assim, o calor de
combustão é negativo, considerando as substâncias.
O erro relativo entre o valor obtido experimentalmente e o teórico2 foi de:

−3025 + 2588,058
𝐸%= | | ∙ 100% = 14,44%
−3025

Verifica-se que o erro percentual é relativamente pequeno, de modo que é


possível afirmar que, de fato, o calor em um processo isovolumétrico equivale à
variação de energia interna. Ainda, é possível converter o calor a volume constante
em calor a pressão constante, uma vez que é conhecida a estequiometria da reação
de combustão.
Experimento 2: Calor de neutralização

As soluções utilizadas de hidróxido de sódio e ácido sulfúrico já estavam


previamente padronizadas. Os volumes utilizados, assim como as concentrações, o
número de mols de cada substância e a variação de temperatura após a reação
encontram-se expressos na Tabela 3.

Tabela 3 – Dados de concentração, número de mols, volumes das soluções utilizadas e


variação de temperatura após a reação

𝑪 (𝒎𝒐𝒍/𝑳) 𝑽 (𝑳) 𝒏 ∆𝑇 (℃)


𝑵𝒂𝑶𝑯 3,32 0,01 0,0332
4,3
𝑯𝟐 𝑺𝑶𝟒 0,13 0,15 0,0195

Fonte: Os autores, 2018.

Antes de determinar o calor de neutralização das substâncias utilizadas,


realizou-se a calibração do calorímetro, cujos dados estão expressos na Tabela 4.

Tabela 4 – Dados da calibração do calorímetro

∆𝑻 (°𝑪) 1,000
𝒕 (𝒔) 369
𝑰 (𝑨) 0,427
𝑼 (𝑽) 4,800

Fonte: Os autores, 2018.

A partir dos dados da tabela 4, calculou-se o calor fornecido ao calorímetro:

𝑄𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 369 𝑠 ∙ 0,427 𝐴 ∙ 4,800 𝑉 = 756,302 𝐽

Portanto, a capacidade calorífica do calorímetro era:

756,302 𝐽 𝐽
𝐶𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = = 756,302
1,000 ℃ ℃
O calor de neutralização da reação pode ser calculado a partir da variação de temperatura da
reação:

𝐽
𝑄𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑎𝑙𝑧𝑎çã𝑜 = 756,302 ∙ 4,3 ℃ = 3252,1 𝐽

REFERÊNCIAS

1 National Institute Of Standarts And Technology. Benzoic acid. Disponível em:


<https://webbook.nist.gov/cgi/cbook.cgi?ID=C65850&Units=SI&Mask=2#Thermo-
Condensed>. Acesso em 07 abr. 2018.

2 National Institute Of Standarts And Technology. Salicylic acid. Disponível em:


<https://webbook.nist.gov/cgi/cbook.cgi?ID=C69727&Mask=2#Thermo-Condensed>.
Acesso em 07 abr. 2018.

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