Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
MANUAL SOBRE
TRANSPARÊNCIA E LEI
DE ACESSO À
INFORMAÇÃO PÚBLICA
7
Auditores
David Santos Matos
Fernando Antonio Costa Lima Uchôa Júnior
Manassés Pedrosa Cavalcante
Composição da Procuradoria
Procuradora Geral de Contas Leilyanne Brandão Feitosa
Procurador de Contas Júlio César Rôla Saraiva
Procuradora de Contas Cláudia Patrícia Rodrigues Alves Cristino
Diretor Geral
Juraci Muniz Junior
Assessoria de Imprensa
Francisco Eunivaldo Pires Pereira
Assessoria Jurídica
Bruno Caminha Scarano
Controladoria
Luiz Mario Vieira
Ouvidoria
Telma Maria Escóssio Melo
Secretaria
Fernando Antônio Diogo de Siqueira Cruz
Diretoria de Fiscalização
Zivaldo Rodrigues Loureiro Junior
Caderno
MANUAL SOBRE
TRANSPARÊNCIA E LEI
DE ACESSO À
INFORMAÇÃO PÚBLICA
7
Fortaleza
2013
Direção Geral
Conselheiro José Marcelo Feitosa
Elaboração
Ana Maria Figueredo
Telma Maria Escóssio Melo
Colaboração
Assessoria Jurídica
DATEP
DIRFI
Ouvidoria
Projeto Gráfico
Roberto Santos
Mikael Baima
Editoração Eletrônica
Mikael Baima
Supervisão
Escola de Contas e Gestão - Ecoge
Essa Lei também assegurou requisitos que devem ser observados pelos gestores públicos: incentivo
à participação popular e realização de audiências públicas durante os processos de elaboração e discussão
do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei do Orçamento Anual – LOA.
Cabe fazermos, neste ponto, um comentário esclarecedor: os Municípios que possuem até 50.000
(cinquenta mil) habitantes têm até a data de 27/05/2013 para obedecer à Lei Complementar n.º
131/2009, ou seja, para divulgar em tempo real as informações detalhadas (artigo 73-B da LRF).
8
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o assunto, vamos fixar essa mensagem:
Veja a seguir algumas dicas importantes sobre como requisitar essas informações, e um quadro
resumo com base na Lei de Acesso à Informação Pública:
- qualquer pessoa pode solicitar informações públicas aos Órgãos Públicos, como por exemplo, ao
Governo do Estado, à Assembleia Legislativa, à Prefeitura, à Câmara Municipal, ao TCM/CE;
- o pedido não precisa ser justificado, mas deve conter a identificação do requerente e do que se
pretende obter (que tipo de informação se busca), além do contato do requerente para que lhe sejam
prestadas as informações;
- a prestação de informações é gratuita, podendo ser cobrado apenas o custo pela reprodução (por
exemplo: serviço de cópia, mídia magnética cd ou dvd para gravar os dados);
- o acesso à informação deve ser imediato, mas, se isso não for possível, a resposta deve ser forne-
cida em prazo máximo de 20 (vinte) dias. Esse prazo poderá ser prorrogado por no máximo 10(dez) dias,
devendo ser expressamente justificado;
- somente haverá restrições ao acesso à informação se esta for classificada como sigilosa pelas au-
toridades competentes, na forma da Lei; ou tratar-se de informações pessoais, relativas à intimidade da
pessoa, ou à vida privada, honra e imagem;
- caso as informações requisitadas não sejam fornecidas, isto é, se ocorrer o indeferimento do pedi-
do formulado, ou se forem desrespeitados procedimentos como prazo de resposta, por exemplo, o interes-
sado poderá interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
- o recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada,
que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
Quadro resumo:
TEMA ONDE ENCONTRAR PALAVRAS-CHAVE
Princípios do direito de acesso/Compromisso
Garantias do direito de acesso Artigos 3º, 6º, 7º
do Estado
Regras sobre a divulgação de rotina ou proati- Categorias de informação/Serviço de Informa-
Artigos 8 º e 9 º
va de informações ções ao Cidadão/Modos de divulgar
Identificação e pesquisa de documentos/
Processamento de pedidos de Informação Artigos 10,11,12,13 e 14 Meios de divulgação/Custos/Prazos de
atendimento
Direito de recurso a recusa de Artigos 15 ao 20
Pedido de desclassificação/Autoridades
liberação de informação responsáveis/Ritos legais
9
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Níveis de classificação/Regras/Justificativa do
Exceções ao direito de acesso Artigos 21 ao 30
não-acesso
Tratamento de informações
Artigo 31 Respeito às liberdades e garantias individuais
Pessoais
Responsabilidade dos
Artigos 32, 33, 34 Condutas ilícitas/Princípio do contraditório
agentes públicos
10
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
11
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
12
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
PERGUNTAS FREQUENTES
1 - O que é a LC 131/2009?
A Lei Complementar 131, de 27 de maio de 2009, alterou a redação da Lei de Responsabilidade Fis-
cal no que se refere à transparência da gestão fiscal, inovando ao determinar a disponibilização, em tempo
real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios.
2 - Quais os dados que devem ser divulgados na internet?
Conforme determinado pela LC 131/2009, todos os entes deverão divulgar:
- Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da
despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número
do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica benefi-
ciária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
- Quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive
referente a recursos extraordinários.
3 - Qual legislação regulamenta a Lei Complementar n.º 131/2009?
Conforme o disposto pela Lei Complementar n.º 131/2009 foi editado o Decreto nº 7.185, de 27
de maio de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7185.htm), que
define o padrão mínimo de qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, nos
termos do inciso III, parágrafo único do art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.
A Secretaria do Tesouro Nacional editou a Portaria nº 548, de 22 de novembro de 2010 que esta-
belece os requisitos mínimos de segurança e contábeis do sistema integrado de administração financeira
e controle utilizado no âmbito de cada ente da Federação, adicionais aos previstos no Decreto nº 7.185,
de 27 de maio de 2010. (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Por-
MF_548_2010.pdf).
4 - Como obter informações sobre a transparência do próprio TCM e dos Municípios?
As informações do TCM/CE estão disponibilizadas em www.tcm.ce.gov.br, podendo ser acessados os
dados gerais sobre o Tribunal, as receitas e despesas, a legislação, prestações de contas, portal de licitações
e o contato com o Presidente através da Ouvidoria.
Quanto às informações dos Municípios, encaminhadas ao TCM, no mesmo endereço eletrônico
(www.tcm.ce.gov.br) estão disponíveis dados sobre as fiscalizações e os Processos já formalizados, o portal
da transparência com base nas prestações de contas enviadas por meio do Sistema de Informações Mu-
nicipais (SIM), as licitações informadas ao portal de licitações, além da legislação municipal, a relação de
municípios em atraso com as prestações de contas mensais do SIM e a situação de envio das contas de
cada município.
5 - Todos os Municípios são obrigados a desenvolver Portal da Transparência?
Todos os entes (União, Estado e Municípios) possuem obrigação em liberar ao pleno conhecimento
e acompanhamento da sociedade, em tempo real, informações pormenorizadas sobre a execução orça-
13
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
mentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, conforme definido pela LC 131/2009.
Essas informações devem estar disponíveis na rede mundial de computadores, não necessariamen-
te em um Portal da Transparência, contudo, considerando as boas práticas, é desejável concentrar as in-
formações em um só local.
6 - Quais os prazos para o cumprimento da LC 131/2009?
A LC 131/2009 definiu os seguintes prazos, a contar da data de sua publicação (27/05/2009):
I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem
mil) habitantes – maio de 2010;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil)
habitantes – maio de 2011;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes – maio
de 2013.
7 - O que é considerado “tempo real” na forma da LC 131/2009?
Conforme o Decreto nº 7.185/2010, a liberação em tempo real se refere à disponibilização das in-
formações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à
data do registro contábil no respectivo sistema, sem prejuízo do desempenho e da preservação das rotinas
de segurança operacional necessários ao seu pleno funcionamento.
8 - Quais as penalidades para os Municípios que não cumprirem a Lei Complementar nº 131/2009?
A LC 131/2009 determina que o ente que não disponibilizar as informações no prazo estabelecido
fica impedido de receber transferências voluntárias.
9 - O que são Transferências Voluntárias?
Os principais exemplos de transferências voluntárias são os convênios, acordos, ajustes ou outros
instrumentos similares, como os contratos de repasse.
Assim, transferências voluntárias são os recursos financeiros repassados pela União aos Estados,
Distrito Federal e Municípios bem como aqueles repassados pelos Estados aos Municípios, em decorrência
da celebração desses instrumentos, cuja finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse co-
mum e coincidente aos participantes.
Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é “a entrega de recursos correntes ou de capital
a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.”
10 - Existe alguma determinação sobre a melhor forma de apresentar os dados exigidos pela LC 131/09?
A LC 131/2009 determina o prazo de atualização e o conteúdo mínimo de informações sobre recei-
ta e despesa que devem ser divulgadas na internet. A fim de promover a transparência é desejável que
esses dados sejam apresentados de forma didática e em linguagem cidadã, com a possibilidade de down-
load (baixar arquivos) do banco de dados, sendo disponibilizado um canal de interação com os usuários.
11 - O TCM oferece apoio aos municípios interessados em desenvolver Portal da Transparência?
O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, no seu papel de orientação e fiscalização,
14
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
criou e disponibilizou desde o ano de 2011 para os municípios do Estado o Portal da Transparência.
Outro sistema criado e desenvolvido pelo TCM desde o ano de 2012 foi o Portal de Licitações, que
permite a divulgação das informações tornando-se um instrumento de transparência, fomento ao controle
social e ferramenta complementar ao exercício do controle social.
Atualmente pode ser feito o download (baixar os sistemas para uso do município) desses sistemas
na página do Tribunal na internet, em www.tcm.ce.gov.br, clicando em orientações.
Ambos os sistemas foram desenvolvidos com código fonte aberto para que cada Município possa
dar manutenção e trabalhar em melhorias nos portais, adequando-os segundo suas necessidades.
12 - O TCM monitora a implementação da Lei Complementar 131/2009 pelos Municípios?
O Tribunal de Contas dos Municípios cumprirá um cronograma de acompanhamento a ser efetivado
pela Diretoria de Fiscalização (DIRFI), em que examinará o atendimento à determinação legal, inclusive
quanto ao padrão mínimo de qualidade estabelecido no Decreto Federal n.º 7185/2010 e Portaria n.º
548/2010 da Secretaria do Tesouro Nacional.
Eventuais descumprimentos por parte das Prefeituras e Câmaras Municipais serão objeto de análise
e instauração de Provocações, com vistas à apuração de omissões.
13 - Como posso saber se o meu Município está cumprindo a Lei da Transparência?
Todos os dados sobre Transparência Pública do próprio TCM constam em nossa página na internet
(www.tcm.ce.gov.br) , assim como os endereços dos portais de transparência dos Municípios e o resultado
dos trabalhos de monitoramento, para que cada cidadão possa acompanhar a transparência municipal.
Desta forma buscamos atender plenamente à exigência da Lei, levando a informação cada vez mais perto
da sociedade e divulgando ativamente nossas ações.
Veja se os dados de sua cidade já estão liberados na internet, em tempo real, consultando o ende-
reço que o TCM/CE disponibiliza para você: http://www.tcm.ce.gov.br/site/orientacoes/cumprimento_a_
lei_complementar_131_2009/.
14 - Como posso comunicar irregularidades ao TCM?
Através da Ouvidoria do TCM/CE os cidadãos poderão comunicar quaisquer irregularidades iden-
tificadas, além de encaminhar sugestões, reclamações, críticas, pedidos de esclarecimentos, consultas,
reivindicações, elogios e todo o conjunto de informações para a contínua melhoria dos serviços públicos
municipais e deste Tribunal, contribuindo para a fiscalização da aplicação dos recursos.
A Ouvidoria é mais um instrumento do TCM/CE colocado à disposição dos cidadãos, dos jurisdi-
cionados e dos servidores. É uma instituição a serviço da democracia, que auxilia a sociedade a realizar o
controle social sobre as políticas e os serviços públicos. Criada por meio da Resolução 09/2011, a Ouvido-
ria é uma instância de representação do cidadão junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do
Ceará (TCM/CE).
É nosso dever fundamental ouvir, receber e encaminhar as demandas, bem como esclarecer dúvidas
buscando promover uma relação equilibrada e transparente, apoiada no respeito e na ética.
Para obter mais informações e entrar em contato com a Ouvidoria do TCM, acesse:
Endereço eletrônico: http://www.tcm.ce.gov.br/ouvidoria/voce_e_a_ouvidoria/
15
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
E-mail: ouvidoria@tcm.ce.gov.br
Atendimento telefônico: (085) 3218-1522
Atendimento presencial: Agendamento: (085) 3218-1522
Correspondência para: Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130, Cambeba, CEP 60.822-325 - For-
taleza/CE
Fax: (085) 3218-1212.
15 - Como posso apresentar uma denúncia ao TCM?
Conforme dito anteriormente, as Denúncias são processos formais; qualquer cidadão, partido polí-
tico, associação ou sindicato é parte legitima para denunciar irregularidades ou ilegalidades cometidas por
gestor público, administrador público ou responsável. A denúncia deve submeter-se a três pressupostos
básicos de admissibilidade:
1. tratar de matéria de competência deste Tribunal;
2. o denunciado deve estar sujeito à jurisdição desta Corte de Contas e;
3. a denúncia deve estar acompanhada de prova.
A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conter o nome, a
qualificação e o endereço das partes (denunciante e denunciado), ser redigida em linguagem clara e obje-
tiva, indicar o órgão da administração municipal onde ocorreu o fato e estar assinada pelo denunciante ou
seu representante legal, devidamente habilitado em instrumento procuratório, conforme dispõe o art. 1º,
inciso XXVII, art. 51 a 53 da Lei nº 12.160, de 04/08/1993 – LOTCM e art. 160 a 161 do Regimento Interno
do TCM.
16 - Qual a diferença entre comunicação de irregularidades e denúncia?
Para entender melhor como exercer sua cidadania, é preciso explicar a diferença entre as manifes-
tações que podem ser feitas na Ouvidoria e a formalização de Denúncia, que pode ser dirigida ao Tribunal
de Contas dos Municípios:
- As manifestações compreendem sugestões, reclamações, críticas, pedidos de esclarecimentos e
consultas, reivindicações e comunicação de irregularidades dos cidadãos em relação aos serviços presta-
dos pelos responsáveis pela administração municipal, e pelo próprio TCM/CE.
Todas serão registradas, analisadas e encaminhadas às unidades internas para a adoção das provi-
dências cabíveis a cada caso apresentado. Depois de recebidas as respostas por parte das unidades inter-
nas do TCM/CE, as informações serão prestadas ao cidadão.
- As Denúncias são processos formais; qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é
parte legitima para denunciar irregularidades ou ilegalidades cometidas por gestor público, administrador
público ou responsável. A denúncia deve submeter-se a três pressupostos básicos de admissibilidade:
tratar de matéria de competência do TCM/CE;
o denunciado deve estar sujeito à jurisdição desta Corte de Contas e;
a denúncia deve estar acompanhada de prova.
A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conter o nome, a
16
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
qualificação e o endereço das partes (denunciante e denunciado), ser redigida em linguagem clara e obje-
tiva, indicar o órgão da administração municipal onde ocorreu fato e estar assinada pelo denunciante ou
seu representante legal, devidamente habilitado em instrumento procuratório, conforme dispõe o art. 1º,
inciso XXVII, art. 51 a 53 das Lei nº 12.160, de 04/08/1993 – LOTCM e art. 160 a 161 do Regimento Interno
do TCM.
17 - Como entrar em contato com a Ouvidoria?
Você poderá se comunicar com a Ouvidoria do TCM através dos seguintes meios:
Endereço eletrônico: http://www.tcm.ce.gov.br/ouvidoria/voce_e_a_ouvidoria/
E-mail: ouvidoria@tcm.ce.gov.br
Atendimento telefônico: (085) 3218-1522
Atendimento presencial: Agendamento: (085) 3218-1522
Correspondência para: Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130, Cambeba, CEP 60.822-325 - For-
taleza/CE
Fax: (085) 3218-1212.
18 – O que é a Lei de Acesso à Informação Pública?
A Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, regulamentou o direito constitucional de
acesso dos cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
A publicação da Lei de Acesso a Informações significa um importante passo para a consolidação
democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país. Por tornar
possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da socie-
dade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
No Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição Federal, no inciso
XXXIII do Capítulo I - dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - que dispõe que:
“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de in-
teresse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, Art. 37, § 3º,
inciso II e no Art. 216, § 2º. São estes os dispositivos que a Lei de Acesso a Informações regulamenta, esta-
belecendo requisitos mínimos para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e
agilizar o seu acesso por qualquer pessoa.
19 – Qual a necessidade de lei específica para garantir o acesso à informação pública?
A aprovação da Lei de Acesso a Informações foi necessária para regulamentar obrigações, procedi-
mentos e prazos para a divulgação de informações pelas instituições públicas, garantindo a efetividade do
direito de acesso. Ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, essa norma organiza e protege o
trabalho do servidor.
17
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
18
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
reitos humanos por parte de agentes do Estado. Contudo, a nova lei estabelece um procedimento impor-
tante: nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência, a
quem de direito, de informação concernente à prática de crimes ou improbidade.
25 – E se a pessoa fizer mau uso da informação pública obtida?
Nesse ponto transmitimos os ensinamentos da Controladoria Geral da União (CGU): Nos mais di-
versos países é consenso que, ao constituir um direito básico, o pedido não precisa ser justificado: aquela
informação solicitada já pertence ao requerente. O Estado apenas presta um serviço ao atender à deman-
da. De posse da informação (que afinal, é pública), cabe ao indivíduo escolher o que fará dela responsabi-
lizando-se pelo uso.
26 – Como será, em cada órgão, o acompanhamento da implementação da lei de acesso à informação?
Conforme a Lei, o dirigente máximo de cada órgão da Administração Pública designará um res-
ponsável para acompanhar a implementação e desenvolvimento dos procedimentos previstos, bem como
orientar sobre a aplicação das normas.
19
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
GLOSSÁRIO
A
Abertura de Crédito Adicional
Decreto do Poder Executivo determinando a disponibilidade do crédito orçamentário com base na
autorização legislativa especifica.
Adjudicação No processo licitatório, a manifestação oficial pela proposta mais vantajosa.
Administração Direta
Estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
Administração Financeira
Ação de gerenciar as finanças públicas e privadas.
Administração Indireta
Conjunto de Entidades públicas dotadas de personalidade jurídica própria, compreendendo: Autar-
quias; Empresas Públicas; Sociedades de Economia Mista; e Fundações Públicas.
Administrador Público
Pessoa encarregada de gerir negócios públicos.
Alienação de Bens
Transferência de domínio de bens a terceiros.
Amortização de Empréstimo
Extinção gradativa de uma divida por meio de pagamento parcelado. As parcelas de amortização são
também conhecidas como principal dívida.
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
A ART é um registro documental dos serviços executados pelo profissional. Ele valoriza o exercício
profissional e confere legitimidade assegurando, com fé pública, a autoria e os limites da responsabilidade
e participação técnica em cada obra ou serviço, definindo para os efeitos legais os responsáveis técnicos
pelo empreendimento de engenharia e agronomia. De acordo com a Lei nº 6.496 de 7 de dezembro de
1977, todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profis-
sionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito à “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART).
Antecipação da Receita
Processo pelo qual o tesouro público pode contrair uma divida por antecipação de receita prevista,
que será liquidada quando efetivada a entrada de numerário.
Anualidade do Orçamento
Princípio orçamentário que estabelece a periodicidade de um ano para as estimativas da receita e
fixação da despesa, podendo coincidir ou não com o ano civil.
Anulação de Empenho
Cancelamento total ou parcial de importância empenhada.
20
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
21
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
B
Balanço Demonstrativo contábil que apresenta num dado momento, a situação do patrimônio da
entidade pública.
Base de Cálculo
Grandeza econômica ou numérica sobre a qual se aplica a alíquota para obter o “quantum” do im-
posto; Valor que se deve tomar como ponto de partida imediato para o cálculo das alíquotas do imposto:
limite pré-estabelecido de uma grandeza econômica ou numérica sobre o qual se aplica a alíquota para
obter o “quantum” a pagar ou receber.
C
Cadastro de Convênio
Cadastramento de convênios, bem como as eventuais alterações.
Cadastro de Fornecedores
Cadastramento dos prestadores de serviços e/ou fornecedores de material ao serviço público.
Carência Prazo previsto contratualmente, durante o qual não há exigência de pagamento da parcela
do principal, ou seja, amortização. Normalmente, durante a carência o mutuário paga a parcela de juros.
Carga Tributaria
Totalidade de tributos que incidem sobre os contribuintes.
Categoria Econômica
Classificação das receitas e despesas em operações correntes ou de capital, objetivando propiciar
elementos para uma avaliação de efeito econômico das transações do setor público.
Caução Garantia à realização de direitos subjetivos. Em senso estrito, é a garantia dada ao cumpri-
mento de obrigações.
Chamamento Público: utilizado como instrumento de prospecção de mercado; nunca utilizado em
substituição ao indispensável processo de licitação.
Ciclo Orçamentário
Período compreendido entre a elaboração da proposta orçamentária e o encerramento do orça-
mento;
Período de tempo necessário para que o orçamento esgote suas quatro fases: elaboração, aprova-
ção, execução e controle.
Classificação das Contas Públicas
Agrupamento das contas públicas segundo a extensão e compreensão dos respectivos termos. Ex-
tensão de um termo e o conjunto dos indivíduos ou objetos designados por ele. Compreensão desse mes-
mo termo é o conjunto das qualidades que ele significa, segundo a lógica forma. Qualquer sistema de clas-
sificação independentemente do seu âmbito de atuação (receita ou despesa), constitui de planejamento,
tomada de decisões, comunicação e controle.
Classificação das Receitas Públicas
22
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
A Lei n° 4.320/1964, ao dar ênfase ao critério econômico – ao lado do funcional – adotou a dicoto-
mia “operações correntes”/“operações de capital”. Assim, o art. 11 da citada lei estabelece que “a receita
classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.
O § 4° do art. 11 (alterado pelo Decreto-lei nº 1.939/82) traz a discriminação das fontes de receita
distribuídas pelas duas categorias econômicas básicas, sendo a codificação e o detalhamento apresenta-
dos no Anexo n° 3, permanentemente atualizado por portarias. A classificação das Receitas compreende
o conjunto de receitas previstas na Lei n° 4.320/1964, composta de contas que melhor as expressem.
Cada conta é composta de um código de (8) algarismo e um titulo. O código (0.0.0.0.00.00) estabelece a
hierarquia da classificação, a partir da categoria econômica até o nível do detalhamento da receita, que é
o subitem.
Concorrência Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase de habilitação,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital de licitação para a execução
de seu objeto.
Concurso Modalidade de licitação entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho técnico
ou artístico, mediante a instituição de prêmio aos vencedores.
Conformidade Contábil
Registro promovido pelo órgão de contabilidade, certificando a legalidade do fato praticado e a sua
adequada classificação contábil.
Conta Corrente de Disponibilidade Financeira
Conta onde se efetua o registro das operações financeiras efetuadas por unidades gestoras, “on
line” no sistema contábil, por exemplo, SIAFI cujo saldo corresponde às disponibilidades financeiras das
unidades Gestoras (limite de saque).
Contabilidade Pública
Ramo da contabilidade que estuda, controla e demonstra a organização e execução dos orçamentos,
atos e fatos administrativos da fazenda pública, o patrimônio público e suas variações.
Contingenciamento O mesmo que contenção.
Contrapartida Recursos que o devedor se compromete, contratualmente, a aplicar em um determi-
nado projeto. A cobertura da contrapartida pode efetivar-se através de outro empréstimo, receita própria
ou dotação orçamentária.
Contrato Acordo ou ajuste em que os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto é,
quando se desejar, de um lado o objeto do acordo ou ajuste, e do outro lado a contra prestação, ou seja,
o preço.
Contribuinte (1) Pessoa que deve tributo ou outra prestação ao tesouro público ou que paga receita
pública. (2) Sujeito passivo da obrigação tributária: a pessoa de quem se exige o pagamento de tributo. O
contribuinte é “strictu senso” o que está obrigado a contribuir, dada sua vinculação direta e pessoal com a
situação de que resulte o fato gerador de tributo.
Controle da Execução Orçamentária
Compreende o controle da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a reali-
23
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
zação da despesa e o nascimento ou extinção de direitos e obrigações; da fidelidade funcional dos agentes
de administração responsáveis por bens e valores públicos; e do cumprimento do programa expresso em
termos de realização de obras a prestação de serviços.
Controle Externo
Controle de execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial exercido pelo Poder Legislati-
vo, auxiliado pelos Tribunais de Contas, com o objetivo de verificar a probidade da administração, guarda
e legal emprego do dinheiro público e o cumprimento da lei orçamentária.
Controle Financeiro
Dirigido para a execução financeira do orçamento da receita e da despesa, bem como dos fatos
financeiros independentes da execução orçamentária.
Controle Interno
Controle orçamentário, financeiro, contábil e patrimonial exercido por cada Poder: Executivo, Judi-
ciário e Legislativo.
Convênio Instrumento através do qual a administração descentraliza a execução de atividades e pro-
gramas de caráter nitidamente local. O convênio é utilizado somente quando entre as partes prevaleçam
interesses comuns e coincidentes, sem qualquer idéia de contraprestação.
Convite Modalidade de licitação entre, no mínimo 03 (três) interessados dos ramos pertinentes ao
seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos pela unidade administrativa.
Conta Parcela que o Órgão Central de Programação Financeira autoriza o agente financeiro do Te-
souro Municipal a colocar à disposição dos usuários, em cada período, podendo ter ou não valor uniforme.
Créditos Adicionais
Autorizações de despesas públicas não computadas ou insuficientemente dotadas no orçamento.
Classificam-se em três espécies: suplementares, especiais e extraordinárias.
Crédito Especial
Destinado às despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica sendo autorizado por
lei e aberto, por decreto do chefe do Poder Executivo. Se o ato de autorização do crédito for promulgado
nos últimos quatro meses do exercício e desde que aberto, poderá ser reaberto no exercício seguinte, nos
limites de seu saldo.
Crédito Extraordinário
Destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, subversão in-
terna ou calamidade publica. É autorizado e aberto por medida provisória, no caso da União e por decreto,
no caso dos Estados e Municípios, podendo ser reaberto no exercício seguinte nos limites de seu saldo, se
o ato que o autorizou tiver sido promulgado nos últimos quatros meses do exercício.
Crédito Orçamentário
Autorização dada pela Lei Orçamentária Anual – LOA para aplicação de determinado montante de
recursos, discriminado conforme as classificações.
Crédito Suplementar
Destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente no orçamento. A autorização legislativa
24
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
D
Data Base
Data inicial, estabelecida no contrato, para cálculo da variação do índice de custos ou preços.
Decreto (1) “Lato sensu”, todo ato ou resolução emanada de um órgão do Poder Público competen-
te, com força obrigatória, destinado a assegurar ou promover a boa ordem política social jurídica, adminis-
trativa, ou a reconhecer, proclamar e atribuir um direito, estabelecido em lei, decreto legislativo, decreto
do Congresso, decreto judiciário ou judicial;
(2) Mandado expedido pela autoridade competente: decreto de prisão preventiva, etc.;
(3) Ato pelo qual o chefe de governo determina a observância de uma regra legal, cuja execução é
de competência do Poder Executivo; e
(4) “Stricto sensu”, qualquer sentença proferida por autoridade judiciária.
Decreto-Lei
Decreto com força de lei, que num período anormal no governo é expedido pelo chefe de fato do estado,
que concentra nas mãos o Poder Legislativo, então suspenso. Pode, também, ser expedido pelo Poder Executi-
vo, em virtude de autorização do Congresso, e com as condições e limites que a constituição estabelecer.
A Constituição Federal de 1988 não prevê, no processo legislativo, a figura do decreto-lei.
Dedução (Abatimento)
Reconhecimento pela autoridade tributária da dedutibilidade de certas parcelas do valor tributável
(ex: permitir a exclusão de despesas com educação, saúde, etc. da renda bruta auferida por pessoa física
em determinado ano); são elementos redutores do montante tributário.
Déficit Excesso de despesa sobre a receita, quer na previsão, quer na realização.
Déficit Financeiro
Maior saída de numerário em relação à entrada, em um determinado período.
Déficit Nominal
Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), incluindo os efeitos da correção monetária
e cambial nas despesas e nas receitas.
Déficit Orçamentário
Despesa maior do que receita, havendo distinção entre déficit previsto e o déficit da execução or-
çamentária.
25
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Déficit Primário
Déficit operacional retirando-se os encargos financeiros embutidos no conjunto das despesas e das
receitas.
Descentralização de Recursos Financeiros
Movimentação de recursos financeiros entre diversas unidades orçamentárias/ administrativas.
Despesa
São todos os atos praticados pelas Unidades Gestoras – UG no decorrer da execução da despesa,
no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do corres-
pondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do
pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
Despesa de Pessoal
É a despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os
inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de
membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações,
horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições
recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
Despesa Empenhada
Valor do crédito orçamentário ou adicional utilizado para fazer face a compromisso assumido.
Despesa Pública
Compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo poder competente, com o fim de
atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento.
Despesa Corrente
A realizada com a manutenção dos equipamentos e com o funcionamento dos órgãos.
Despesa de Capital
A realizada com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais abrangendo, entre outras ações, o
planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanentes, títu-
los representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações
de dívidas e concessões de empréstimos.
Despesa de Custeio
Para atender as necessidades, a prestação de serviços e a manutenção da ação da administração com,
por exemplo, o pagamento de pessoal, de material de consumo e a contratação de serviços de terceiros.
Despesas de Exercícios Anteriores
São as despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-la, mas que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o
encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada
no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
26
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Destaque de Crédito
É a operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um Órgão transfere para outro
Órgão, o poder de utilização dos recursos que lhes foram dotados. O mesmo que descentralização externa.
Diárias
Auxílio pecuniário concedido a título de indenização pelas despesas com alimentação, hospedagem
e deslocamento urbano. O seu valor é pago integralmente, por dia de afastamento da sede de serviço ou
pela metade, 50% (cinqüenta por cento), quando não houver necessidade de pernoite.
Dívida Ativa
É a constituída pelos créditos do Estado, devido ao não pagamento pelos contribuintes, dos tributos,
dentro do exercício em que foram lançados. Por isso, só os tributos, sujeitos a lançamentos prévios,
constituem Dívida Ativa a outras categorias de receita, como as de natureza patrimonial e industrial, bem
como provenientes de operações diversas da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios, etc.
Dívida Pública Externa
São compromissos assumidos por entidade pública gerando a obrigação de pagamento do principal
e dos acessórios.
Dívida Flutuante Pública
É a dívida contraída pelo Tesouro, por um breve e determinando período de tempo, quer como
administrador de terceiros, confiados à sua guarda, quer para atender as momentâneas necessidades de
caixa. Segundo a Lei n° 4.320/1964, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluído os serviços
da dívida, os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.
Dívida Interna Pública
Compromissos assumidos por entidades públicas dentro do país, portanto em moeda nacional.
Dívida Pública
Compromisso de entidade pública decorrentes de operações de créditos, com objetivo de atender
as necessidades dos serviços públicos, em virtude de orçamentos deficitários, caso em que o Governo
emite promissórias, bônus rotativos etc., a curto prazo, ou para a realização de empreendimentos de vul-
to, em que se justifica a emissão de um empréstimo a longo prazo, por meio de obrigações e apólices.
Os empréstimos que caracterizam a dívida pública são de curto ou longo prazo. A dívida pública pode ser
proveniente de outras fontes, tais como: depósitos (fianças, cauções, cofre de órgãos etc.), e de resíduos
passivos (restos a pagar). A dívida pública classifica-se em consolidada ou fundada (interna ou externa), e
flutuante ou não consolidada.
Dívida Pública Consolidada ou Fundada
Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assu-
midas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para
amortização em prazo superior a doze meses.
Dívida Pública Mobiliária
Dívida pública representada por títulos emitidos pela União (inclusive os do Banco Central), pelos
Estados e pelos Municípios.
27
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Dotação Limite de crédito consignado na Lei de Orçamento ou crédito adicional, para atender de-
terminada despesa.
E
Economicidade Característica da alternativa mais econômica para a solução de determinado problema.
Efetividade Impacto de uma programação em termos de solução de problemas.
Eficácia Capacidade da organização em cumprir as suas metas e objetivos previamente fixados.
Eficiência Mede a capacidade da organização em utilizar, com rendimento máximo, todos os insumos
necessários ao cumprimento dos seus objetivos e metas. A eficiência preocupa-se com os meios, com os
métodos e procedimentos planejados e organizados a fim de assegurar a otimização dos recursos disponíveis.
Elemento de Despesa
Desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
Administração Pública para a consecução dos seus fins.
Empenho de Despesa
Ato emanado de autoridade competente, que cria para o Estado obrigação de pagamento pen-
dente ou não de implemento de condição; a garantia de que existe o credito necessário para a liquidação
de um compromisso assumido; é o primeiro estagio da despesa publica, de acordo com a Lei Federal n°
4.320/1964.
Excesso de arrecadação
Ocorre quando a soma das receitas arrecadadas é maior que a soma das receitas orçamentárias previstas.
F
Fato Gerador
Fato, ou conjunto de fatos, a que o legislador vincula o nascimento de obrigações jurídicas de pagar
um tributo determinado.
Fazenda Pública
(1) Conjunto de órgãos da Administração Pública destinados à arrecadação e a fiscalização de tributos;
(2) Erário;
(3) Fisco.
Fiduciário Parte credora do negócio jurídico a quem o devedor (fiduciante) transfere a propriedade
do bem móvel ou imóvel, para garantir o cumprimento de uma obrigação.
Folha de Pagamento
É o documento elaborado pelas fontes pagadoras em que expressam os vencimentos de seus
funcionários ou empregados no período correspondente a um mês, com os descontos legais (Imposto de
Renda, Contribuição Previdenciária etc.).
Fonte de Recursos
Classificação da receita baseada na necessidade de melhor identificar os recursos e evitar a dupla
28
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
G
Gestão Ato de gerir a parcela do patrimônio público e dos recursos, sob a responsabilidade de uma
determinada unidade.
Gestão do Tesouro
Gestão de Recursos previstos nos Orçamentos para os órgãos da administração pública.
Grupo de Despesa
Classificação de despesa quanto à sua natureza, compreendendo, atualmente, 06 (seis) grupamen-
tos, a saber: Pessoal e Encargos Sociais; Juros e Encargos; Outras Despesas Correntes; Investimentos; Inver-
sões Financeiras e, Amortização da Dívida.
Guia de Recebimento – GR
Destina-se à arrecadação de receitas próprias, ao recolhimento de devolução de despesas ou ao
acolhimento de depósitos de diversas origens.
H
Homologação Aprovação dada por autoridade judicial ou administrativa a certos atos praticados
para que produzam os efeitos jurídicos que lhes são próprios.
I
Identificador de Operação de Crédito – IDOC
29
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Identifica a Operação de Crédito contratual a que se refere a ação, quando financiada mediante em-
préstimos de recursos com ou sem contrapartida de recursos da União. O número do IDOC também será
usado nas ações de pagamento de amortização, juros e encargos contratuais para identificar a operação
de crédito a que se referem os pagamentos.
Identificador de Resultado Primário
O Identificador de Resultado Primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do
resultado primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário previsto
na Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO, devendo constar no Projeto de Lei Orçamentária – PLO, e na respectiva
lei em todos os grupos de natureza da despesa, identificando, de acordo com a metodologia de cálculo das ne-
cessidades de financiamento, cujo demonstrativo constará em anexo à Lei Orçamentária Anual – LOA.
Impostos Tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica em relação ao contribuinte. Basicamente os fatos geradores de impostos são:
patrimônio (IPTU, IPVA, ITR); renda (IRPF) e consumo (IPI, ICMS).
Incentivo Fiscal
Assume, geralmente, a forma de isenção parcial ou total de um imposto, tendo por objetivo, in-
crementar um determinado segmento produtivo, transferir recursos para o desenvolvimento de regiões
carentes ou melhorar a distribuição de renda do país.
Indicadores Econômicos
Elemento que permite o acompanhamento de um fenômeno em observação.
Ingressos Públicos ou Entradas
Importâncias em dinheiro, a qualquer título, recebidas pelos cofres públicos.
J
Janela Orçamentária
Destinação de recursos na Lei Orçamentária Anual – LOA em valores inferiores aos custos das ações
correspondentes, com a finalidade de facilitar futuras suplementações, dotação simbólicas.
L
Lançamento Ato administrativo que visa liquidar a obrigação tributária, através da identificação do
fato gerador ocorrido, determinação do sujeito passivo, mensuração da base de cálculo e aplicação de
alíquota.
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
Lei que compreende as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da
Lei do Orçamento Anual – LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária.
Lei Orçamentária Anual – LOA
É aquela que, votada pelo Poder Legislativo e sanciona pelo Executivo estima as receitas e fixa
as despesas para um determinado exercício financeiro, de todos os poderes, órgãos e fundos tanto da
administração direta quanto da indireta.
30
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Leilão
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens inservíveis para a adminis-
tração ou de produtos legalmente apreendidos, a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao da avaliação.
Liberação de Cotas
É o documento utilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para alocar os recursos
financeiros (via Banco do Brasil) aos órgãos setoriais do Sistema de Programação Financeira (Secretarias de
Administração Geral ou órgãos equivalentes), recursos estes, relativos à dotação orçamentária aprovada
em lei.
Licitação Processo pelo qual o Poder Público adquire bens ou serviços destinados à sua manutenção
e expansão. São modalidades de licitação: convite, tomada de preços, concorrência pública, leilão e con-
curso público.
Limite de Saque
Disponibilidade financeira da unidade gestora, para realização de pagamentos.
Liquidação É o estágio da despesa pública, onde se apura o direito do credor ao pagamento. A liqui-
dação da despesa consiste na verificação do direito pelo credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito. Essa verificação tem por fim apurar: a origem e o objeto do que se
deve pagar; a importância exata a pagar e; a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
M
Manual Técnico do Orçamento – MTO
Conjunto de normas e procedimentos técnico-operacionais, relacionados com a área orçamentária.
Esta denominação é utilizada pela União.
Medição Verificação das quantidades das obras ou serviços executados em cada etapa contratual.
Meta Produto quantificado a ser obtido durante a execução do programa.
Modalidade de Aplicação
Classificação da natureza da despesa, que traduz a forma como os recursos serão aplicados pelos
órgãos e entidades, podendo ser diretamente ou sob a forma de transferências a outras entidades públicas
ou privadas que se encarregarão das ações.
N
Nota de Doação
Registro de desdobramento dos créditos previstos na Lei Orçamentária Anual – LOA, bem como a
inclusão dos créditos não considerados.
Nota de Empenho
Registro de eventos vinculados ao comprometimento da despesa, na base do empenho.
31
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
O
Orçamento
Ato ou efeito de orçar. Como peça de gestão, é um demonstrativo que compreende todos os atos e
fatos relacionados com a gestão de um período administrativo financeiro econômico, envolvendo a previ-
são patrimonial.
Orçamento Participativo
É um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar
ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de Prefeituras
Municipais, através de processos da participação da comunidade.
Operações de Crédito
Compromisso financeiro de longo prazo, contraído em razão de mútuo (contrato de empréstimo),
que possui destinação específica.
P
Pagamento É o ato pelo qual o órgão ou entidade entrega ao credor, depois de liquidada a despesa,
o valor correspondente ao serviço prestado ou ao material entregue.
Patrimônio Público
É o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados,
produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou re-
presente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à explo-
ração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.
Plano Plurianual – PPA
Consiste em um planejamento estratégico de médio prazo, através do qual se procura ordenar as
ações de governo que estabelecem de forma regionalizada as diretrizes, os objetivos e as metas da Ad-
ministração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para programas de duração
continuada.
Precatórios Judiciais
Débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado devido por pessoas jurídica de direito público
(União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Autarquias e Fundações).
Pregão
É modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo
fornecimento é feita em sessão pública por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do
licitante com a proposta de menor preço.
Pregão Eletrônico
Modalidade de pregão que utiliza tecnologia da informação. O fornecimento de lances é feito so-
mente pela internet.
Pregão Presencial
32
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Modalidade de pregão com a presença ou não do licitante. Exige-se a presença do licitante apenas
para o fornecimento de lances verbais.
Provisão de Créditos (descentralização interna)
A descentralização dos créditos orçamentários e adicionais far-se-á por meio de descentralização
interna que consiste na transferência do poder de sua utilização atribuído a uma Unidade Orçamentária
- UO. É a descentralização de créditos de uma Unidade Orçamentária para outra, ou para as Unidades Ad-
ministrativas - UA sob sua jurisdição, ou entre estas, no âmbito da própria entidade.
Publicação
Data em que um documento é publicado na imprensa oficial ou nos meios de divulgação previstos
em Lei ou norma; o ato que dá “eficácia” ao ato administrativo.
Q
Quadro de Detalhamento da Despesa - QDD
É o documento que indica, para cada Unidade Orçamentária - UO, a especificação dos elementos de
despesa por programas, projetos, atividades e operações especiais.
Quantum Termo genérico que significa quantidade elementar.
R
Receita
É o lançamento e o recebimento de todas as receitas das Unidades Gestoras - UG, inclusive referente
a recursos extraordinários.
Receita Corrente
Receita orçamentária destinada a atender despesa corrente.
Receita de Capital
Receita orçamentária destinada a atender despesa de capital.
Receita Intra-orçamentária
Receita com origem na Lei Orçamentária Anual – LOA, originada de contribuições para órgãos da
própria estrutura administrativa. Utilizada com o intuito de se inibir duplicidade de receita.
Receita Extra-orçamentária
É aquela que não integra o orçamento público. A sua arrecadação não depende de autorização
legislativa. Sua realização não se vincula a execução do orçamento, nem constitui renda do Estado, que é
apenas depositário desses valores.
Receita Orçamentária
Receita com origem na Lei Orçamentária Anual - LOA. Compõe-se de receita corrente e de capital.
Regime Diferenciado de Contratações – RDC
Regime de contratação aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:
33
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
34
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
S
Subfunção A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar determinado subcon-
junto de despesa do setor público.
Sub-Repasse É a redistribuição de financeiros pelas Unidades Orçamentárias - UO, para as Unidades
Administrativas ou outras Unidades Orçamentárias incumbidas de fazer os pagamentos necessários à rea-
lização de seus programas de trabalho.
Superávit Financeiro
Resulta da diferença positiva entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do Balanço Patrimonial
do exercício anterior, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações
de crédito a eles vinculadas.
Suprimento de Fundos
É concedido ao servidor e aplica-se aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste
na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Não se concederá
suprimento de fundos a servidor em alcance, nem a responsável por dois suprimentos.
T
Tabela de Eventos
Instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de
entrada no SIAFI e no SIAFEM, para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros
contábeis automáticos.
Termo Aditivo
Instrumento elaborado com a finalidade de alterar itens de contratos, convênios ou acordos firma-
dos pela Administração Pública.
Tomada de Contas
Levantamento organizado por serviço de contabilidade analítica, baseado na escrituração dos atos e
fatos praticados na movimentação dos créditos, recursos financeiro e patrimonial, em determinado exer-
cício ou período de gestão.
Transação “on line”
Conjunto de procedimentos destinados à operação de um terminal de computador ligado a um
sistema central aberto a processamento.
U
Unidade Administrativa
É a repartição pública da Administração Direta não contemplada nominalmente na Lei do Orçamento,
dependendo, por isto, de provisão de créditos para a execução dos projetos e/ou atividades a seu cargo.
Unidade da Caixa
35
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Princípio pelo qual é disciplinada a realização da receita e da despesa dos entes da federação, atra-
vés de sistema informatizado, significando que o agente financeiro mantém uma posição financeira global,
possuindo o controle individualizado da posição de cada unidade.
Unidade Gestora
É a unidade orçamentária ou administrativa que realize atos de gestão orçamentária, financeira e/
ou patrimonial, cujo titular, em consequência, está sujeito à apresentação da prestação de contas.
Unidade Orçamentária
É o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas
dotações próprias.
V
Variações Patrimoniais
Demonstra as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução or-
çamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.
36
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
37
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
38
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Cascavel 66.124
Catarina 18.745
Catunda 9.951
Caucaia 324.738
Cedro 24.538
Chaval 12.617
Chorozinho 18.920
Choró 12.853
Coreaú 22.018
Crateús 72.853
Crato 131.462
Croatá 17.077
Cruz 22.480
Deputado Irapuan Pinheiro 9.094
Ererê 6.853
Eusébio 46.047
Farias Brito 19.007
Forquilha 21.786
Fortaleza 2.447.409
Fortim 14.851
Frecheirinha 12.991
General Sampaio 6.216
Granja 52.670
Granjeiro 4.626
Graça 15.052
Groaíras 10.228
Guaiuba 24.091
Guaraciaba do Norte 37.777
Guaramiranga 4.165
Hidrolândia 19.342
Horizonte 55.154
Ibaretama 12.928
Ibiapina 23.810
Ibicuitinga 11.335
Icapuí 18.393
Icó 65.453
Iguatu 97.330
Independência 25.586
Ipaporanga 11.335
Ipaumirim 12.014
Ipu 40.300
Ipueiras 37.874
Iracema 13.725
Irauçuba 22.347
39
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Itaitinga 35.838
Itaiçaba 7.321
Itapajé 48.366
Itapipoca 116.065
Itapiúna 18.626
Itarema 38.222
Itatira 18.894
Jaguaretama 17.867
Jaguaribara 10.405
Jaguaribe 34.416
Jaguaruana 32.239
Jardim 26.697
Jati 7.649
Jijoca de Jericoacoara 17.002
Juazeiro do Norte 249.936
Jucás 23.809
Lavras da Mangabeira 31.096
Limoeiro do Norte 56.281
Madalena 18.085
Maracanaú 209.748
Maranguape 112.926
Marco 24.707
Martinópole 10.220
Massapê 35.201
Mauriti 44.217
Meruoca 13.693
Milagres 28.317
Milhã 13.078
Miraíma 12.800
Missão Velha 34.258
Mombaça 42.707
Monsenhor Tabosa 16.706
Morada Nova 62.086
Moraújo 8.069
Morrinhos 20.703
Mucambo 14.102
Mulungu 11.485
Nova Olinda 14.256
Nova Russas 30.977
Novo Oriente 27.461
Ocara 29.874
Orós 21.392
Pacajus 61.846
Pacatuba 72.249
40
MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Pacoti 11.607
Pacujá 5.986
Palhano 8.869
Palmácia 12.005
Paracuru 31.638
Paraipaba 30.041
Parambu 31.320
Paramoti 11.308
Pedra Branca 41.942
Penaforte 8.226
Pentecoste 35.412
Pereiro 15.764
Pindoretama 18.691
Piquet Carneiro 15.501
Pires Ferreira 10.216
Poranga 12.003
Porteiras 15.065
Potengi 10.276
Potiretama 6.129
Quiterianópolis 19.918
Quixadá 80.605
Quixelô 15.000
Quixeramobim 71.912
Quixeré 19.422
Redenção 26.423
Reriutaba 19.460
Russas 69.892
Saboeiro 15.754
Salitre 15.453
Santa Quitéria 42.759
Santana do Acaraú 29.977
Santana do Cariri 17.181
Senador Pompeu 26.494
Senador Sá 6.852
Sobral 188.271
Solonópole 17.657
São Benedito 54.178
São Gonçalo do Amarante 43.947
São João do Jaguaribe 7.902
São Luís do Curu 12.336
Tabuleiro do Norte 29.210
Tamboril 25.455
Tarrafas 8.910
Tauá 55.755
41
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Tejuçuoca 16.836
Tianguá 68.901
Trairi 51.432
Tururu 14.415
Ubajara 31.792
Umari 7.545
Umirim 18.807
Uruburetama 19.765
Uruoca 12.894
Varjota 17.584
Viçosa do Ceará 54.961
Várzea Alegre 38.442
FONTE; Censo da população para 1º de agosto de 2010 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , acessado em 13/03/2013
42
O Tribunal de Contas dos Municípios
do Estado do Ceará criou o
Programa TCM Cidadania e Controle
Social. O propósito é fornecer subsídios
aos cidadãos para que exerçam, de
forma mais efetiva e direcionada, o
controle social da gestão pública no
âmbito das administrações municipais.
MANUAL SOBRE
TRANSPARÊNCIA E LEI
DE ACESSO À
INFORMAÇÃO PÚBLICA
7