Sie sind auf Seite 1von 2

Alexandre, o Grande, conquista um império

que se estende da Grécia ao oeste da Índia


Este mapa de 1833 em latim mostra as conquistas de Alexandre, o Grande (356 a.C. a
323 a.C.), cujo império se estendia desde a atual Grécia até o Afeganistão, passando
pela Turquia e o Oriente Médio. Em 326 a.C., Alexandre decidiu que conquistaria a
Índia, mas foi impedido quando seus exaustos exércitos se amotinaram às margens do
Rio Hyphasis (hoje conhecido como Rio Beas), no norte da Índia. O mapa mostra as
cidades que Alexandre fundou e nomeou em sua própria homenagem, incluindo
Alexandria de Aracósia (Kandahar, Afeganistão), Alexandria Ariana (Herat,
Afeganistão), Alexandria, no Egito, e muitas outras. Os nomes de lugares são
mostrados em suas versões tradicionais latinas, como Arabia Deserta e Arabia Felix.
Uma característica digna de nota do mapa é a inclusão, no canto inferior esquerdo, de
três escalas com diferentes medições de distância usadas no mundo antigo, o Stadium
Quorum, a Miliara Romana e as Leucae Gallicae. O mapa foi feito por Félix Delamarche,
um engenheiro, geógrafo e fabricante de globos, filho do importante cartógrafo francês
Charles-François Delamarche (1740 a 1817). Félix continuou o trabalho de seu pai e,
em 1820, produziu o Atlas de la géographie ancienne et moderne (Atlas da geografia
antiga e moderna), que foi usado pela academia militar francesa de Saint-Cyr e
reimpresso várias vezes ao longo do século XIX.

O sistema chinês de exames imperiais é


instituído
Li ji (O livro dos ritos) é um dos Cinco Clássicos do cânone confuciano, que teve
influência significativa sobre a história e a cultura da China. Este livro foi reescrito e
editado pelos discípulos de Confúcio e seus estudantes após a “Queima dos livros”,
ocorrida durante o reinado de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China, por
volta de 213 a.C. A obra descreve as formas sociais, o sistema governamental e os ritos
cerimoniais da dinastia Zhou (de 1046 a 256 a.C.). Li significa literalmente “ritos”, mas
também pode ser usado para se referir ao “cerimonial” ou às “regras de condutas”,
formas tradicionais que ofereciam um padrão de conduta. As ideias de Li se tornaram
intimamente associadas à natureza humana, à ética e à ordem social na medida em que
as pessoas integraram essas ideias em suas vidas. A obra contém decretos e
instituições, regras e regulamentos, bem como rituais e etiqueta. Nesta edição, mais ou
menos doze palavras tabu do período da dinastia Song foram evitadas. Evitar certas
palavras foi uma prática predominante até o reino do imperador Guangzong (1190 a
1194). Portanto, a data de sua impressão pode ser determinada como anterior ao fim
do período de Guangzong. A obra tem outras características típicas. Por exemplo, as
explicações de significados e palavras importantes foram impressas em positivo
(caracteres brancos sobre um fundo negro), e as áreas da coluna central da página,
chamada ban xin, são estreitas. Estas características de impressão são idênticas
àquelas do trabalho impresso em Jian'an, um dos três maiores centros de impressão
durante a dinastia Song do Sul (1127 a 1279). O cânone confuciano impresso durante
a dinastia Song do Sul em oficinas de impressão locais, especialmente em Jian'an,
frequentemente tinha ilustrações anexadas, citações similares e explicações e
anotações vindas de outras obras, como esta. Cópias como a que apresentamos aqui
tinham valor considerável para pessoas que pretendiam prestar concursos públicos, já
que ajudavam na memorização e compreensão dos textos. Esta cópia pertenceu
originalmente à coleção de Yuan Kewen (1890 a 1931), um estudioso de literatura,
calígrafo e pintor que foi o segundo filho de Yuan Shikai (1859 a 1916), o segundo
presidente da República da China. Este livro contém uma inscrição manual de Yuan
Kewen de 1916, em que ele afirma que esta é uma cópia de Jian'an. Mais tarde, ele
descobriu que o livro originalmente pertencia à Tianyige, a mais antiga biblioteca
privada da China, mas que havia sido roubado de lá e vendido.

Morte de Herodes, o Grande, governador da


província romana da Judeia
Este manuscrito árabe é uma história das províncias romanas do Oriente Próximo,
referindo-se especialmente ao Rei Herodes, o Grande, e à dinastia que ele fundou.
Faltam várias páginas no início e no final do manuscrito. A parte restante contém a
história da Palestina romana desde o início do século I a.C. até a destruição do templo
pelo imperador romano Tito, em 70 d.C. O autor, título e data da cópia são
desconhecidos. A obra foi cautelosamente identificada como sendo do século XVII. O
texto não possui adornos, com exceção de marcações de certas frases em vermelho e
de algumas notas marginais, as quais não são contemporâneas ao manuscrito. O
volume não está encadernado. A obra é uma história política e militar, sem referência
a eventos bíblicos ou à vida e à época de Jesus Cristo. Neste sentido, trata-se de uma
composição copta rara. A fonte do texto não é precisa, mas o autor se fia nos escritos
do historiador judeu Flávio Josefo. Herodes, o Grande, filho de Antípatro, tornou-se rei
da província romana da Judeia em 37 a.C., reinando até a sua morte, em 4 a.C. Durante
seu tumultuado reinado, Herodes combinou sagacidade política, grande energia na
construção de obras públicas e uma implacável crueldade na execução de suas
ambições. A dinastia que fundou governou partes da Palestina e dos territórios
adjacentes até o final do século I d.C. O manuscrito nunca recebeu atenção dos
estudiosos e não há nenhuma edição crítica. Esta obra faz parte da Coleção Iryan
Moftah de Livros e Manuscritos Coptas, da Universidade Americana do Cairo.

Das könnte Ihnen auch gefallen