Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
APOSTILA DE MATEMÁTICA
“EIXO TEMÁTICO DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA CURSOS DE ENGENHARIA”
CRICIUMA
2009/02
1
Este material foi elaborado pelo Professor André Antonio Bernardo e faz parte do projeto
eixo temático “ matemática básica para os cursos de engenharia” que está inserido nas disciplinas
de cálculo I, álgebra I e física I. Tem como público alvo acadêmicos regularmente matriculados
nos cursos de Engenharia Mecânica e Elétrica e como principal objetivo propiciar aos acadêmicos
embasamento teórico matemático básico, haja vista a necessidade deste para um bom
aproveitamento ao cursar as disciplinas que constam na grade curricular dos cursos de
engenharias.
2
SUMÁRIO
3
7.1 GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS................................................... 101
7.2 ADIÇÃO DE DOIS VETORES ......................................................................... 102
7.3 DECOMPOSIÇÃO DE VETORES.................................................................... 104
7.4 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ........................................................................... 106
7.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ............................................................................. 111
7.6 GABARITO VETORES..................................................................................... 117
8. REFERÊNCIAS...................................................................................................... 118
4
1. REVISÃO DE CONCEITOS BÁSICOS
5
1.1 POTENCIAÇÃO
a n .a m an m
a) (a.b)m a m .bm
b) (a n ) m a m.n
n
c) n
( Am ) p Am . p
m n m .n
d) A A
2 3 2 3
1 1 3 5 1
a) b) c) . d) 12
2 4 5 9 2
3 3 3 4 2 0
1 5 2 9 3 9 1 1 1 3
e) : f) 1+ . g) : h) :
4 32 3 8 5 25 10 2 4 4
3 2 3 2 2 4
1 1 2 5 5 1 1 1 1 9 1 3
i) . 2 . 1 : j) l) . :
2 2 5 3 2 2 2 2 3 2 2 8
2 3
1 1
1 2 2 2 3
3 2 3 5 1 1 9 2 1
m) 2
n) 2
o) . 1 p) . 1 :
1 1 5 9 2 3 5 3 9
1 4
3 2
2 3 2 2
1 2 1 1 1 4 1 4
q) 4 :7 : 1 r) 1 . : 1
2 4 3 2 3 5 5
6
1.2 RADICAIS
Como : n
A B A Bn
1. A raiz n-ésimas de um produto é igual ao produto das raízes da cada fator, desde que sejam
positivos. Assim, temos:
n
n
A.B A.n B ( A, B 0)
1.2.3 A raiz n-ésima de um quociente é igual ao quociente entre as raízes n-ésimas do dividendo e
do divisor, desde que A seja positivo e B estritamente positivo. Assim, temos:
n
A A
n
(A 0 ) e ( B 0)
B B
1.2.4 Quando o expoente do radicando é igual (ou múltiplo) ao índice da raiz, pode ser retirado do
radical, bastando para tanto dividir o expoente pelo índice da raiz, quociente este que é novo
expoente do fator retirado do radical. Assim, temos:
n
A m . n .B n
A m.n .n B A m .n B ( A, B 0)
1.2.5 A introdução de um fator, dentro do radical, baseia-se no caso anterior, bastando para tanto
fazermos o inverso, isto é, ao invés de dividir, devemos multiplicar o expoente do fator
considerado pelo índice da raiz, produto este que é o expoente do fator introduzido no radical.
Assim, temos:
A m .n B n
A n.m .n B n
A m .n ( A, B 0)
n
d
Ad An A 0 n 0
ou seja: o denominador (d) do expoente fracionário é o índice da raiz, a base passa a ser o
radicando elevado ao numerador (n) do expoente fracionário.Assim, temos:
2
73 3
72
7
1.2.7 Simplificação de radicais
n n;k
Consiste em: Am A m:k K 0, A 0
Assim, temos:
6 6: 2 3
54 5 4: 2 52
Baseia-se no caso anterior, isto é, depois de reduzi-los ao mesmo índice, será maior o que contiver
o maior radicando e menor o que contiver o menor radicando.
3 3
a) 3 3 23 3
b) 2 8 3 2
8 23 2 2 .2
3
2.3 3 3
6
3 5
5 :3 3 3
3
1
a) 8 2 3 2 2 b) 23 3 43 3 c) 4 5 2 5 5 5
2
3
d) 3 3 e) 53 4 23 4 4 f) 3 5 2 5
g) 18 2 50 32 ) 48 75 3 125 i) 8 2 3 2 2
1 4
j) 4 5 20 125 l) 6 . 25 m) 16 . 10 n) 7 .4 5.4 3
2
3
o) 5. 3 2 p) x y . x2 y2 q) 36 : 3 18 r) 8: 2
8
1.3 RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
5 5 3 5 3 5. 3
I) .
3 3 3 3. 3 3
3
4 4 5 4.3 5 4.3 5
II) 3 3
.3 3
5 5 5 5.3 5 5
5 2
7 7 22 7.5 2 2 7.5 5 7.5 2 2
III) .
3.5 2 3 3.5 2 3 5
22 3.5 2 3 .5 2 2 3.2 6
3 3 5 2 3.(5 2) 3.(5 2) 3.(5 2) 3.(5 2)
IV) .
5 2 5 2 5 2 (5 2).(5 2) (5) 2
( 2) 2 25 2 23
7 7 5 3 7. 5 3 7. 5 3 7.( 5 3)
V) . 2 2
5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 2
2 2 3 2 3 2. 3 2 3 2. 3 2 3 2.(3 2 3) 2.(3 2 3)
VI) .
3 2 3 3 2 33 2 3 3 2 3.3 2 3 (3 2)2 ( 3)2 9.2 3 15
1)Racionalize as expressões:
2 1 b 4 3
a) b) c) d) e)
5 3 3 7 3 a b 5 2 1 3
2 a 10 2 3
f) g) h) i) j)
4 2 a 2 b 5 3 2 5 5 1 7 1
x 3 5 7 15
l) m) n) o) p)
x y 2 5 12 19
7 6 ab 2 x. 3 x
q) r) s)
5 2b 2y
9
(a b) 2 a2 2a.b b 2
1.4.3 Produto da soma pela diferença de dois termos utilizando a propriedade distributiva da
multiplicação, vamos calcular:
(a b).(a b) a2 ab ba b2 a 2 b2
(a b).(a b) a2 b2
(a b)3 a3 3a 2b 3ab2 b3
1.4.5 Cubo da diferença de dois termos. O processo algébrico é idêntico ao processo utilizado
para o cubo da soma:
a) (2 x 4) 2 b) ( x 3 y 2 )3 c) (3x 2 y 3 a2 )2 d) (2 x y) 2 e) ( x 2 a) 3
f) ( x y a) 2 g) (3 4 y 2 )2 h) (3 9 6)3 i) (a y ).(a y) j) ( x 2 y) 4
10
1.5 FATORAÇÃO
2 x 2 16xy 2 x.( x 8 y)
x2 9 ( x 3).(x 3)
x 2 6 x 9 ( x 3).(x 3) ( x 3)2
Neste caso, devemos observar se cada parcela apresenta um fator comum, que deverá ser colocado
em evidência, conforme os exemplos:
Os resultados obtidos dentro dos parênteses são provenientes da divisão de cada parcela pelo fator
comum, ou seja:
3ax 9a 2 x
1 3a
3ax 3ax
4a 2 x 3 8a 4 x 2 fator comum 4a 2 x 2
4a 2 x 3 8a 4 x 2
x 2a 2 temos, então:
4a 2 x 2 4a 2 x 2
Obs: o fator comum da parte literal são as letras comuns com o menor expoente.
1.5.2 Agrupamento
a 2 x bx a 2 y by
x.é . fator .comum y .é . fator .comum
11
a 2 x bx a2 y by x.( a 2 b) y.( a 2 b) (a 2 b ).( x y)
2
(a b ).é .um . fator .comum
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1.Fatore as expressões:
a) a 4 ab3 a 3b b 4
Resolução:Note que os dois primeiros termos têm a como fator comum, e os dois últimos têm b
como fator comum. Colocamos em evidência:
c) 9 x 2 30 x 25
2
9x 30x 25 (3x 5)2
2. Simplifique:
mx nx m n mx nx m n x.(m n) (m n) (m n).( x 1) m n
a)
x2 1 x2 1 ( x 1).( x 1) ( x 1).( x 1) x 1
a b a 2b ab 2
b) .
a 2 ab a 2b b3
a b a 2b ab 2 a b ab.(a b) a b ab.(a b) 1
2
. 2 3
. .
a ab a b b a.(a b) b.(a 2 b 2 ) a.(a b) b.( a b).(a b) a b
x2 9
2 x2 9 3x 5 ( x 3).( x 3) 3 x 5 ( x 3) ( x 3)
c) 9 x 25 . .
2x 6 9x2 25 2 x 6 (3 x 5).(3 x 5) 2.( x 3) 2.(3 x 5) 6 x 10
3x 5
a) ( x 4 y4 ) b) ( x 2 y2 ) c) x 2 y 3 z 2 x3 xyz d) x 2 8x e) 7 x 2 42 x
12
f) ( x 1) 2 ( x 1) 2 g) x 2 9 h) ( x 2) 2 4 x 13 i) ( x 2).( x 3) (5 x 7)
j) 9 x 2 4 l) 5 x 2 45 m) x 2 6x n) x( x 1) 4 x o) ( x 3) 2 9 p) x 2 4x 3
1.6 POLINÔMIOS
1.6.1GRAU DE UM POLINÔMIO
Em um polinômio, o termo de mais alto grau que possui um coeficiente não nulo é chamado
termo dominante e o coeficiente deste termo é o coeficiente do termo dominante. O grau de
um polinômio p=p(x) não nulo, é o expoente de seu termo dominante, que aqui será denotado
por gr(p).
* Um polinômio nulo não tem grau uma vez que não possui termo dominante
* Se o coeficiente do termo dominante de um polinômio for igual a 1, o polinômio será
chamado Mônico.
* Quando existir um ou mais coeficientes nulos, o polinômio será dito incompleto
* É comum usar apenas uma letra p para representar a função polinomial p=p(x) e P[x] o
conjunto de todos os polinômios reais em x.
- Associativa: (p + q) + r = p + (q + r)
- Comutativa: p + q = q + p
- Elemento neutro: Po+ p = p
13
- Elemento oposto: Para cada p em P[x], existe outro polinômio q=(-p) em P[x] tal que p + q
=0
Da álgebra elementar temos que nós só podemos somar e/ou subtrair termos semelhantes, ou
seja, termos que possuam expoentes iguais.
Exemplo:
P(x) = 3x4 - 7x3 + 5x2 + 12x - 8 Q(x) = x4 - 12x2 + 7x + 2 P(x) + Q(x) = 4x4 - 7x3 - 7x2 +
19x - 6 P(x) - Q(x) = 2x4 - 7x3 + 17x2 + 5x - 10
Dados dois polinômios P(x) (dividendo) e D(x) (divisor) com D(x) diferente de zero, dividir
P(x) por D(x) é determinar outros dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto) de modo
que:
Ou seja, dividir o polinômio P(x) pelo polinômio D(x) é obter os polinômios Q(x) e R(x) tais
que: P(x) = D(x).Q(x) + R(x) onde GR < GD.
Este dispositivo é utilizado para dividir um polinômio P(x) por um polinômio do 1º grau da
forma x - a. Neste método trabalha-se apenas com os coeficientes do polinômio e com o valor
a.
14
Obs.: Se o resto da divisão é zero, então o polinômio é divisível pelo polinômio divisor.
1) Efetue :
a) 7m 2 ax 2m 2 ax b) y 3 2y 7 2y3 5y2 7
2 2 2
c) 2am y y d) m m 1 m
2 2 2
e) a 1 a 1 a. a 1 . a 3 3a 1 f) a a 1 . a 2 .(a 4)
2 2 3 2
g) a 1. a 1 h) x 2 . x 2x x i) x 2 7 x 10 x 2
2
j) x 6 x 5 x 1 l) x 2 9 x 3
m) x 4 16 x 2 n) x 5 1 x 1
o) x 2 x 12 x 4
15
1.7 EXERCÍCIOS PROPOSTOS GERAIS DA 1ª PARTE
01) Calcule os seguintes radicais (Neste caso você deve primeiramente simplificar a
expressão dada e logo após substituir o valor de x dado),
x 1 x 1 1 x 1 x2
a) ,x 1 b) ,x 0 c) ,x 1
x 1 3x x 2 x
x 2 3 3 5 x x 2
d) 3
,x 1 e) ,x 4 f) ,x 4
x 1 1 5 x x 4
x 3 5 x x 8
g) ,x 4 h) 3 ,x 64
x 2 x 4
x a
i) , x a; a 0
x a
2 x 3 x 2 2 3x 3
j) 2
,x 7 l) ,x 2 m) ,x 3
x 49 4 2x 4 x 12
02) Neste exercício você deve primeiramente simplificar a expressão dada e logo após
substituir o valor de x dado:
x2 4 2x 2 8 x2 2x 1
a) ,x 2 b) ,x 2 c) ,x 1
x 2 2x 3x 2
4x 4 x 1 3
2 x 2 3x 2 1 x3 8 x24
d) , x e) ,x 2 f) 2
,x 2
8x 3 1 2 x 2 3x 4x 4
x2 a2 x 2 ( a 1) x a 2 x 3 250
g) 2 , x a , a 0 h) ,x a, a x i) 2 ,x 5
3x 2 ax a 2 x3 a3 x 6x 5
16
1.8 GABARITOS
1.1 Potenciação
1) a) ¼ b)1/64 c) 1/5 d) 9/8 e) 1/10 f)4/3 g) 7/10 h) 0 i) 11/24 j) 7/8
l) 2/3 m) 4/5 n) ½ o) 16/9 p)19/12 q) 10/27 r) 16/3
1.2 Radicais
3 5
1) a) 12 2 b) - 2 3 c) d) 2 3 e) 83 4 f) 5 g) 17 2 h) 9 3 15 5
2
a.( a 2 b ) 10 3 4 5 10 2 21 3 x.( x y
f) 2 2 g) h) i) j) l)
a 4b 11 4 6 x y
3 2 7 3 15 19 35 x 6 xy
m) n) 5 o) p) q) r) 3a 2b s)
2 6 19 5 y
a4 a 2 16
r)
4a 2
17
1.5 Fatoração
1.6 Polinômios
b) y3 5 y 2 2 y
c) 2am d) m3 2m 2 m
e) 2a 3 2a
18
2 FUNÇÃO DE 1º GRAU
19
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0. Veja alguns
exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
1
Marcamos os pontos (0, -1) e ,0 no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.
3
O zero ou a raiz de uma função do primeiro grau é o valor que, substituído no lugar de x, faz com
que f(x) seja igual a zero. Encontramos a raiz dessa função igualando ax + b a zero. Veja os
exemplos:
a) f(x) = 2x – 4 2x – 4 = 0 2x = 4 x = 2 (raiz)
20
Vamos representar graficamente uma função do primeiro grau atribuindo valores arbitrários para x
e obtendo suas respectivas imagens. Observe os dois casos:
a) f(x) = 2x + 4 b) f(x) = - x + 3
a) f(x) = 2x + 4
b) f(x) = - x + 3
Perceba que no primeiro exemplo (f(x) = 2x + 4), à medida que os valores de x no domínio
aumentam, aumentam também os valores de f(x) na imagem. Já no segundo exemplo (f(x) = -x +
3), à medida que os valores de x aumentam, os valores de y diminuem. Assim, concluímos que a
função do primeiro exemplo é crescente, e a do segundo exemplo, decrescente. De um modo
geral, o que determina se uma função do primeiro grau é crescente ou decrescente é o coeficiente
a.
Se tivermos a > 0, a função será crescente; a < 0, a função será decrescente.
A reta de uma função do primeiro grau toca o eixo y (eixo das ordenadas) no ponto
correspondente ao coeficiente b, pois quando x for zero, f(x) = b. Assim, sempre haverá o ponto (0,
21
b).
A reta de uma função do primeiro grau toca o eixo x (eixo das abscissas) no ponto
correspondente à sua raiz, pois ela é o valor de x que torna f(x) igual a zero. Assim, sempre haverá
o ponto (-b/a, 0).
Função-crescente Função-decrescente
a) y = 4x + 2
y=0
4x + 2 = 0
4x = –2
x = –2/4
x = –1/2
A reta representada pela função y = 4x + 2 intersecta o eixo x no seguinte valor: –1/2
b) y = – 2x + 10
y=0
– 2x + 10 = 0
– 2x = – 10 (–1)
2x = 10
x = 10/2
x=5
A reta representada pela função y = – 2x + 10 intersecta o eixo x no seguinte valor: 5
22
Uma equação do 1º grau é definida por y= ax+b com
0 = -4a + 2
a = 1/2
f ( x) x 3m
0 ( 5) 3m
0 5 3m
3m 5
5
m
3
1 1
a) f(x) = 2x-1 b) f(x) = x 3 c) f(x) = 4x d) f(x) = x 2 e) f(x) = -3x+6
2 3
1
a) f(x) = 2x+5 b) f(x) = -x+2 c) f(x) = x 3 d) f(x) = 1-5x e) f(x) = 4x
3
23
a)
b)
4)O gráfico de f é o segmento de reta que une os pontos (-2, 2) e (2, 0) . O valor de f(1/2) é:
x 1
5)Determine o domínio da função f definida por: f ( x) .
x 3
6) A função f do 1º grau é definida por f(x) = -3x + K. O valor de K para que o gráfico corte o
eixo das ordenadas no ponto de ordenada 5 é :
7) Uma função do 1º grau é tal que f(-1) = 5 e f(3) = - 3. Então, f(0) e a raiz da função valem,
respectivamente.
8)O esboço ao lado refere-se ao gráfico da função real definida por f(x) = mx + 1 .Determine
o valor de m.
9) O gráfico da função real dada por f(x) = mx + p intercepta o eixo das abscissas em (3,0).
Qual é o valor de 3 m + p?
10) A tabela abaixo mostra a temperatura das águas do oceano Atlântico (ao nível do
equador) em função da profundidade:
24
Admitindo que a variação da temperatura seja aproximadamente linear entre cada duas
medições feitas para a profundidade, a temperatura prevista para a profundidade de 400 m
é:
11) A função f (x) é do primeiro grau. Escreva a função se:
f ( 1) 2 f ( 2) 3
12) Para medir a temperatura são usado graus Celsius ( 0 C) e graus Fahrenheit ( 0 F ) . Ambos
os valores 0 0 C e 32 0 F representam a temperatura em que a água congela e ambos os valores
100 0 C e 212 0 F representam a temperatura de fervura da água . Suponha que a relação entre
as temperaturas expressas nas duas escalas pode ser representada por uma reta.
13) O preço de uma corrida de táxi, em geral, é constituído de uma parte fixa, chamada
bandeirada, e de uma parte variável, que depende do número de quilômetros rodados. Em
uma cidade X a bandeirada é R$10,00 e o preço do quilômetro rodado é R$ 0,50.
a) Determine a função que representa o preço da corrida.
b) Se alguém pegar um táxi no centro da cidade e se deslocar para sua casa, situada a 8Km de
distância, quanto pagará pela corrida?
14)Suponha que, numa escala de temperatura X, a água ferva a -53o X e congele a -170 o X.
15) Obtenha a lei das funções de 1º grau que passam pelos pares de pontos abaixo:
b) (-1, 0) e (3, 2)
2
x
25
17)Determine a lei da função do 1º grau cujo gráfico passa pelo ponto (2, 3) e cujo coeficiente
linear vale 5.
2) a)-5/2 b) 2 c) -9 d) 1/5 e) 0
3) a) y= -1/2x+2; b) y = x-1
4) 3/4
5) x > 3
6) 5
7) 3, 3/2
8) ½
x 7
9) zero 10) 10,5 11) f ( x)
3 3
180
12) a) T 0 F Tc 32 b) 77 c) -40
100
x 1
15) a) y x 1 b) y
2 2
3x
16) y 3 17) y x 5
2
26
3 FUNÇÃO DO 2º GRAU
27
A função do 2º grau, também denominada função quadrática, é definida pela expressão do tipo:
Como na função do 1º grau, basta atribuir valores reais para x, obtemos seus valores
correspondentes para y.
Notem que os pontos: A e A`, B e B`, C e C` são simétricos (estão a mesma distância do eixo de
simetria). O ponto V representa o vértice da parábola, é a partir dele que determinamos todos os
outros pontos.
28
3.2 COORDENADAS DO VÉRTICE
b
A coordenada x do vértice da parábola pode ser determinada por x .
2a
b ( 4) 4
x 2
2a 2 .1 2
y = (2)²-4.(2)+3 = 4-8+3=-1
Vértice da Parábola
b
V ,
2a 4a
29
y=f(x)=0
Vejamos o gráfico:
x²+5x+6=0
b b2 4 ac
x
2a
Quando a>0, a concavidade da parábola está voltada para cima e quando a<0, a parábola está
voltada para baixo .
30
Exemplos:
y = f(x) = x² - 4
y = f(x) = -x² + 4
Quando a concavidade está voltada para cima (a>0), o vértice representa o valor mínimo da
função. Quando a concavidade está voltada para baixo (a<0), o vértice representa o valor máximo.
31
x²+2x+1=0
b2 4ac (2)2 4.1.1 4 4 0
x=x`=-b/2a=-1
Quando o valor de b 2 4ac 0 , a parábola intercepta o eixo x em dois pontos. (São as raízes
ou zeros da função vistos anteriormente).
x²-4x+3=0
b2 4ac ( 4)2 4.1.3 16 12 4 0
x=1, x`=3
Gráfico:
Quando o valor de b2 4ac 0 , a parábola não intercepta o eixo x. Não há raízes ou zeros da
função.
32
x²-x+2=0
b2 4ac ( 1) 2 4.(1).(2) 1 8 7 0
Gráfico:
Resumindo:
Esboçando o gráfico
Portanto, V=(-2,1)
33
3.5 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Vamos primeiro calcular as raízes usando Bhaskara. Os coeficientes são: a=1, b=-1 e c=-2.
Colocando na fórmula de Bhaskara, temos:
1 3 4
x 2
( 1) ( 1) 2 4.1.( 2) 1 1 8 1 9 1 3 2 2
2 .1 2 2 2 1 3 2
x 1
2 2
As duas raízes são 2 e –1, então já sabemos os pontos por onde a parábola corta o eixo X. No
gráfico, fica:
Agora fazemos o estudo dos coeficientes. Vamos primeiro olhar para o “c”. Ele vale –2, então o
gráfico da parábola com certeza corta o eixo Y no ponto –2. Vamos marcá-lo:
Pelo coeficiente “a” sabemos que ela tem a concavidade para cima, e pelo “b” sabemos que logo
após o ponto de corte com Y ela tem que descer. Traçando o esboço, temos o seguinte:
34
2) A representação cartesiana da função y ax2 bx c é a parábola abaixo. Tendo em vista
esse gráfico, podemos afirmar que:
35
(A) y 2x2 3x 9
(B) y 2 x 2 3x 9
(C) y 2x2 3x 9
(D) y 2 x 2 3x 9
(E) y 2x2 3x 9
- no gráfico é indicado quais são as raízes da função (-3/2 e 3), então sabemos quais são os fatores
da equação (x+3/2) e (x-3). Agora efetuando a multiplicação entre estes dois fatores, achamos uma
suposta equação para este gráfico:
3 6x 3x 9
x x.( x 3) x2
2 2 2 2
3x 9
x2
2 2
- mas esta é somente uma suposta equação, pois veja quanto vale seu coeficiente "c". Ele vale
-9/2, e no gráfico mostra que ele deve valer "-9". Então, o que devemos fazer para -9/2 virar -9?
Isso mesmo, multiplicar TUDO por 2.
9 9 3
(A) 1 (B) 2 (C) (D) (E)
4 2 2
- este exercício envolve dois tópicos de equações quadráticas: calcular a equação e calcular o
vértice;
- é dada uma equação incompleta, sendo indicado somente o valor de "a" (a=1). Porém, no
gráfico podemos descobrir as raízes e achar os fatores da função. As raízes são 0 e 3, portanto os
fatores, (x-0) e (x-3). Vamos multiplicar os fatores:
( x 0).(x 3) x( x 3) x 2 3x
- agora sabemos qual é a equação, e é pedido o valor mínimo da função (Yv). Colocando na
fórmula:
36
9
Yv Resposta certa, letra "C"
4a 4
- esta é uma questão de análise de sinal, pois a equação dada pode ser escrita da seguinte
forma: x2+1>2x => x2-2x+1>0
- agora, o que está sendo perguntado é: quando a equação x2-2x+1 é positiva? Vamos fazer a
análise de sinal, para isso devemos calcular as raízes. Aplicando Bhaskara, achamos 1 e 1 (raízes
idênticas). Portanto, o esboço do gráfico é assim:
- o exercício pede quando ela é positiva. Veja que ela está toda em cima da
origem, mas atenção no ponto x=1. Ela vale ZERO, e zero não é positivo nem negativo, portanto
ela será positiva em todos os números, menos no 1. Resposta certa letra "D"
(A) 6,25 m, 5s
(B) 250 m, 0s
(C) 250 m, 5s
(D) 250 m, 200s
(E) 10.000 m , 5s
- sabendo que o eixo X representa o tempo e o eixo Y representa a altura, então calculando o Yv
teremos a altura máxima atingida, e a outra raiz será o tempo que o projétil permanece no ar.
37
7) (UFRGS) Considere a função f : , definida por f ( x) ax2 bx c , com a 0 e
c 0 . O gráfico de f
- é dito que o coeficiente "a" é menor que zero, e o "c" é maior que zero. Portanto, deve ter
concavidade para baixo e cortar o eixo Y em um ponto acima da origem. Podemos fazer um
esboço gráfico da seguinte maneira:
este é um gráfico que poderia ser da função dada. A única alternativa que
bate com este gráfico é a letra "B".
7 7 3 3 2
(A) (B) (C) D) (E)
3 2 2 7 7
- a soma vale 7/2 e o produto vale 3/2, portanto a razão entre a soma e o produto vale:
7
2 7 2 7
. Resposta certa letra "A"
3 2 3 3
2
- Obs.: Sempre que for pedido razão de dois termos, o que vai em cima da divisão é o que foi
dito primeiro, portanto ele pede a "soma" dividida pelo "produto".
9) A solução de x x 2 0é
(A) (0, 1)
(B) (-8, 0)U(1, +8)
(C) (-1, 1)
(D) (-8, -1)U(1,+8)
(E) R
- aqui é outro exercício de "análise de sinal". A equação dada só está um pouco "bagunçada".
Vamos arrumá-la:
38
x x2 0
2
x x 0
- portanto, ela é positiva no intervalo de zero até um (0,1). Resposta certa letra "A".
10) (UFRGS) Para que a parábola da equação y ax2 bx 1 contenha os pontos (-2; 1)
e (3; 1), os valores de a e b são, respectivamente,
1 1 1 1 1
A) 3 e -3 (B) e (C) 3 e (D) e -3 (E) 1 e
3 3 3 3 3
- os pontos dados são coordenadas (X, Y) então o que devemos fazer é substituir cada um
deles em uma equação:
1 a ( 2) 2 b ( 2 ) 1 1 a (3) 2 b (3) 1
1 4a 2b 1 1 9 a 3b 1
4a 2b 2 9 a 3b 2
- achamos duas equações com duas incógnitas. Agora devemos resolver o sisteminha formado
pelas duas:
4a 2b 2
9a 3b 2
4a 2b 2
2b 2
a
4
b 1
a
2
Agora substituindo o valor de "a" na segunda equação: Voltamos para a primeira equação e
substituimos o valor de "b" para achar o valor de "a":
39
b 1
9 3b 2
2
9b 9 1 1 3
3b 2 1
2
a 3 3 .2.1
9b 9 6b 4 2 2 3 2 Resposta certa letra "B".
15b 5 1
a ,,
5 1 3
b ,,
15 3
(A) (-2, -2) (B) (-2, 0) (C) (-2, 2) (D) (2, -2) (E) (2, 2)
- a única dificuldade deste exercício é achar a função escrita de um modo mais organizado.
Vamos calcular o parênteses, que está ao quadrado:
( x 2) 2 2 x2 4 x 4 2
x2 4 x 6
- agora é só calcular o valor das coordenadas do vértice, sabendo que a=1 b=-4 e c=6.
( 4) 4
Xv 2
2 2
Resposta certa letra "E"
[( 4) 2 4.1.6] (16 24) 8
Xv 2
4 4 4
01) A figura abaixo ilustra uma ponte suspensa por estruturas metálicas em forma de arco de
parábola.
(A) 17,5m (B) 15,0m (C) 12,5m (D) 10,0m (E) 7,5m
02) As equações abaixo definem funções do 2º grau. Para cada uma dessas funções, ache as
coordenadas do vértice que a representa:
40
a) f(x)= x² - 4x + 5
b) f(x)= x² +4x - 6
d) f(x)= -x² + 6x - 2
e) f(x)= -x² - 4x +1
a) f(x)= 3x² - 7x + 2
b) f(x)= -x² + 3x - 4
d) f(x)= x² -4
e) f(x)= 3x²
a) f(x)= x² - 16x + 63
b) f(x)= 2x² - 7x + 3
c) f(x)= 4x² - 4x +1
d) f(x)= -x² + 4x - 5
05) Em uma partida de vôlei, um jogador deu um saque em que a bola atingiu uma altura h
em metros, num tempo t, em segundos, de acordo com a relação h(t) = -t² + 8t.
a) 5x2 - 3x - 2 = 0
b) 3x2 + 55 = 0
41
c) x2 - 6x = 0
d) x2 - 10x + 25 = 0
07) Achar as raízes das equações:
a) x2 - x - 20 = 0
b) x2 - 3x -4 = 0
c) x2 - 8x + 7 = 0
08) Dentre os números -2, 0, 1, 4, quais deles são raízes da equação x2-2x-8= 0?
09) O número -3 é a raiz da equação x2 - 7x - 2c = 0. Nessas condições, determine o valor do
coeficiente c:
10) Se você multiplicar um número real x por ele mesmo e do resultado subtrair 14, você vai
obter o quíntuplo do número x. Qual é esse número?
13) Esboce o gráfico da seguinte função, dando o domínio e seu conjunto imagem:
f :R R / f ( x) x 2 4x
14) Esboce o gráfico da seguinte função, dando o domínio e seu conjunto imagem:
f :R R / f ( x) x2 4x
15) Esboce o gráfico da seguinte função, dando o domínio e seu conjunto imagem:
f :R R / f ( x) x 2 2x
16) Esboce o gráfico da seguinte função, dando o domínio e seu conjunto imagem:
f :R R / f ( x) x2 1
17) Esboce o gráfico da seguinte função, dando o domínio e seu conjunto imagem:
f : [0,3[ R / f ( x) x 2 2x
42
19) Obtenha f(x), sabendo que o gráfico de f é a parábola que passa pelos pontos (0,-2), (-1,0),
(1,-2). Determine, também, o conjunto-imagem.
a) R$ 150,00
b) R$ 180,00
c) R$ 200,00
d) R$ 220,00
e) R$ 230,00
22) Seja f ( x) x2 x 2.
24) A parábola de equação y 2 x 2 bx c passa pelo ponto (1,0) e seu vértice é o ponto
(3,V). Determine o valor de V.
25) Uma função quadrática f tem um gráfico cujo vértice é o ponto (3,-4). Sabe-se que 2 é
raiz da função.
28) Se, para todo real x, u=2x-3 e v=3x-2, então para que valor de x o produto u.v é mínimo?
43
29) Os fisiologistas afirmam que, para um indivíduo sadio em repouso, o número N de
batimentos cardíacos por minuto varia em função N 0,1t 2 4t 90 . Com base nessas
informações, calcule:
30) A temperatura y da água no radiador de carro varia, durante os primeiros três minutos
depois de acionado o motor, de acordo com a fórmula y 4 x2 10x 25 , com 0 x 3 , na
qual y é a temperatura em oC e x é o tempo decorrido em minutos a partir do instante em
que o motor for acionado. Após esses três minutos iniciais, a temperatura mantém-se
constante. Nessas condições:
31) Rogério é empresário de um grupo de danças folclóricas; ele está “quebrando a cabeça”
para determinar o preço x, em reais do ingresso para o próximo show do grupo (se for alto,
ele não conseguirá vender ingressos e, se for baixo, pode se que ele tenha prejuízo). Com base
nos últimos espetáculos dedos pelo grupo, ele concluiu que o lucro L (ou prejuízo, se L < 0)
de cada espetáculo, em reais, é dado por L x 2 80 x 700 . Calcule:
32) Um menino chutou uma bola. Esta atingiu altura máxima de 12 m e voltou ao solo 8s
após o chute. Sabendo que uma função quadrática expressa a altura y da bola em função do
tempo t de percurso, essa função é:
a) y t 2 8t
3 2
b) y t 3t
8
3 2
c) y t 6t
4
1 2
d) y t 2t
4
2 2 16
e) y t t
3 3
44
35) (Prise-2005) Ao chutar uma lata, um cientista observou que sua trajetória seguiu a lei
matemática h(t) = 6 + 4t – t², na qual h é a altura, em metros, atingida pela lata em função do
tempo t, em segundos, após o chute. Com base nesta situação e analisando as afirmativas a
seguir:
I. O gráfico que traduz a função acima descrita é uma parábola com concavidade voltada para
cima.
II. A altura máxima atingida por essa lata é de 10m.
III. Essa função possui duas raízes reais.
É correto afirmar que:
a) todas as afirmativas são verdadeiras
b) todas as afirmativas são falsas
c) somente a afirmativa I é falsa
d) somente a afirmativa II é verdadeira
e) somente a afirmativa III é verdadeira
36) Um corpo lançado do solo verticalmente para cima tem posição em função do tempo
dada pela função h(t) = 40t – 5t2, onde a altura h é dada em metros e o tempo t é dado em
segundos. Determine: a altura em que o corpo se encontra em relação ao solo no instante t = 3 s;
37) (UMC-SP) Uma loja fez campanha publicitária para vender seus produtos importados.
Suponha que x dias após o término da campanha, as vendas diárias tivessem sido calculadas
segundo a função y = -2x2 + 20x + 150, conforme o gráfico.
Calcule:
a) depois de quantos dias, após encerrada a campanha, a venda atingiu o valor máximo.
b) Depois de quantos dias as vendas se reduziram a zero.
45
3.7 GABARITO FUNÇÃO DE 20 GRAU
1) B
2) a) (2,1) b) (-2,-10) c) ( -5/4,-57/8) d) (3,+7) e) (-2,50
3) a) 2, 1/3 b) não existem raízes reais c) -1/2,2 d) 2,-2 e) 0
5) a) 4 b) 16m
06) a) a = 5 ; b = -3 ; c = -2
Equação completa
b) a = 3 ; b = 0 ; c = 55
Equação incompleta
c) a = 1 ; b = -6 ; c = 0
Equação incompleta
d) a = 1 ; b = -10 ; c = 25
Equação completa
02 - 2*0 - 8 = 0 0-0-8 0
09) c = 15
10) x=7 ou -2
19) y 2 x2 4x 2
20) 3,-3, 9
21) D
22)b) 2,-1 c) ½,-3/2
23) x 1 x 1
24) V=8
25) y 4 x2 24x 32
26) -1
27) 25/6
28) 13/12
29) a) t=20 b)N=50
30) a) 25 b) 39, 61 , 91
31) a) -10, -70 b) 40 c) 3300
32) C
34) 1 35) D 36) 75 37) a) 5 b) 15
46
4 FUNÇÃO EXPONENCIAL
47
A função exponencial f, de domínio R e contra-domínio R, é definida por y = aX , sendo a > 0 e
a 1.
y a x sendo a 0 ea 1
Domínio : D x Domínio : D x
Im agem : Im * Im agem : Im *
A equação exponencial caracteriza-se pela presença da incógnita no expoente. Para resolver estas
equações, além das propriedades de potências, utilizaremos a seguinte propriedade:
“Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais, então os expoentes são iguais”
am an m n sendo a 0e a 1
Exemplo
48
x2 4
a) 3 x 1
243 b) 5 125
x2 4
5 125
3x 1
243 2
x 4
3x 1
35 5 53
resolução: x 1 5 resolução: x2 4 3
x 5 1 x2 3 4
2
x 4 x 1
x 1
c) 2 x 2
2x 2x 1
14
2x 2
2x 2x 1
14
2 x .2 2 2 x 2 x .2 1
14
x 2 1
2 .(2 1 2 ) 14
1
2x 4 1 14
2
7
2x 14
2
14 2
2x .
1 7
2x 4
2 x 22
x 2
Exemplo
49
a) 2 x 2
2x 1
2x 18 b) 0,1x 2
0,0001
x 2 x 1 x x 2
2 .2 2 .2 2 18 1 1
x 2 1
2 (2 2 1) 18 10 10000
1 1 x 2 1
2x 4 1 18 10
2 10 4
9 10 x 2 10 4
x
2 18
2 x 2 4
18 2 x 4 2
2x .
1 9 x 6
2x 4 x 6
x 2
2 2
x 2
Para conhecimento
O número e tem grande importância em diversos ramos das ciências, pois está presente em vários
fenômenos naturais, por exemplo:
1) crescimento populacional;
2) crescimento de população de bactérias;
3) desintegração radioativa.
Na área de Economia, é aplicada no cálculo de juros. Foi o matemático inglês John Naiper (1550 –
1617) o responsável pelo desenvolvimento da teoria logarítmica utilizando o número e como base.
O número e é irracional, ou seja, não pode ser escrito sob forma de fração, e vale:
e = 2,71828182
4.3 GRÁFICOS
Quando temos:
f(x) = ax y = ax
Os nomes continuam os mesmos: "a" é a base e "x" é o expoente. São exemplos de funções
exponenciais:
50
Note que a base de uma função exponencial pode ser qualquer número real, mas para os nossos
estudos iremos restringir o valor da base somente aos reais positivos. Veja por quê:
1
f (x) ( 2) 2 - Se tivéssemos esta função, por exemplo. Aplicando as propriedades de
potenciação teríamos:
f (x) 2 - Esta seria a função. Uma raiz quadrada de um número negativo não faz parte do
conjunto dos REAIS.
Vamos traçar o gráfico das funções f(x)=2x e f(x)=(1/2)x , para isso vamos dar valores para "x" e
achar seu correspondente em "y":
51
Através destes gráficos tiramos a propriedade procurada.
- Uma função exponencial será crescente se sua base for maior que 1 (a>1) ;
- Uma função exponencial será decrescente se sua base for menor que 1, mas sempre positiva
(0<a<1).
CURIOSIDADE: Qualquer gráfico de função exponencial do tipo f(x)=ax passa pelo ponto (0,1),
pois qualquer número elevado na potência zero vale 1: a0=1
1 2
1) (10 x ) x 1
2) (4 x ) x 256 3) 2 ( x 7 x 12 )
1
10 6
9 1 2 1 1
4) 2 x 1
2x 2
5) (3 x ) x 4
6) 3( x 10 x 7 )
7) ( ) x 1
16 x 2
2 27 9 4
RESOLVENDO:
2) 3) 4)
2x 9
2 x .2
22 2
2x 9
2 x .2
2 2 4 2
4x 256 2x 7 x 12
1
4 .2 . 2 2 x
x
9.2
x2 4 x 2 7 x 12 0
4 4 2 2 4
2 2
x 4 x 7 x 12 0 (Bhaskara) 8.2 2 x
x
18
x 4 x 4, , 9.2 x 18
x 2 x 3, , 2 x
2
x 1, ,
5) 6) 7)
52
2
3 x( x 4)
3 3
3x 10 x 7
3 2
4 ( x 1)
4 2( x 2)
x ( x 4) 3 x 2 10 x 7 2 ( x 1) 2( x 2)
2
x 4x 3 x 2 10 x 7 2 0 x 1 2x 4
x 2
4x 3 0 x 2
10 x 9 0 x 2x 4 1
x 1, , x 1, , 3x 3
x 3, , x 9, , x 1, ,
1 1 1 1 1
(A) (B) (C) (D) (E)
6 3 2 2 5
- Veja que podemos simplificar a fração da esquerda e transformar em potência o lado direito da
igualdade:
- As bases estão quase igualadas, só que uma é o inverso da outra. Vamos inverter uma delas e
adicionar o expoente "-1".
53
Resposta certa letra "B".
2
9) (PUC-RS) A soma das raízes da equação 9.5 x 2x 1
5625é:
- Primeiro vamos "passar" o nove que está multiplicando o lado esquerdo para o lado direito
dividindo:
5x2-2x+1=5625/9
5x2-2x+1=625
- Fatorando:
5x2-2x+1=54
- Cortando as bases:
x2-2x+1=4
x2-2x+1-4=0
x2-2x-3=0
S=-(-2)/1
S=2 Resposta certa letra "D".
10)
6x+2=72
6x·62=72
6x·36=72
6x=72/36
6x=2
54
1 1
6X 2
6-x=½
Resposta certa letra "D"
3
11) (UFRGS) A solução da equação 22x 5
(0,25) 2x
é
SOLUÇÃO
3
22x 5
(0,25) 2x
2x 5 2x
3
1
2
4
2x 5
2x
2 3
22
2x 5
2 3
24x
2x 5
4x
3
2 x 5 12 x
1
x ,,
2
1
x x 1 2
12) (UFRGS) Sabendo que 4 4 24 , então x vale:
2 5 10 10
(A) (B) (C) 2 (D) (E)
2 2 5 2
4x 4x 1
24
4x
4x 24
4
1
4x 1 24 Efetuando o MMC nos parênteses acima:
4
55
3
4x 24 Efetuando as contas:
4
4
4x 24.
3
4x 32
Agora podemos colocar os dois lados na base DOIS para poder cortá-la:
2x 5
5
x ,,
2
Como o exercício pede o valor de x1/2 , devemos apenas elevar os dois lados da equação acima no
expoente 1/2:
1
1
2
5 2
x 1
2 1
10 2
2
1 Racionalizando: x , Letra E
1
5 2 2
2
x 1
2
2
4x 2x
2 3
01) (PUCRS) O conjunto solução da equação 2. 5. 3 0 é:
3 2
(A) {0; 1} (B) {0; 1/2} (C) {0; 3/2} (D) {1/2; 1} (E) {1/2; 3/2}
9x 27
03) (PUCRS) O produto das raízes da equação 3x 1
é:
4
2x 1
04) (CAJU) O conjunto solução da equação 2.9 2
2 3.3 x 1
2.3 4 0 é:
(A) {9; 27} (B) {3; 4} (C) {2} (D) {2; 3} (E) {9}
56
x
1000 5
05) (PUCRS) A soma das raízes da equação 10 x é:
100
(A) [0; 1) (B) (0; 2) (C) (1; 2) (D) (1; 3) (E) (2; 3)
(A) {x R | x > 1}
(B) {x R | x < 1}
(C) {x R | x > 0}
(D) {x R | x < 0}
(E) R
1
12) (MAUÁ) A solução da equação 7 é:
1
1
8x 1
57
(A) (B) (C)
(D) (E)
a) 2 x 1
2x 2x 1
2x 2
2x 3
240 b) 3.(3 x 1) 1 3 x
23 x 2 x 3
15) A expressão é igual a:
2x 2x 3
2x y
2 30
16) Sejam x e y os números reais que tornam verdadeiras as sentenças x y
2 2 0
Nessas condições, o valor de x y vale?
8
3
18) O valor de 2 2 é:
2 5625
19) A soma das raízes da equação 5 x 2x 1
é:
9
20) Sob certas condições, uma população de microorganismos cresce obedecendo à lei
P=C.3kt na qual T é o numero de horas, P é o número de microorganismos no instante T e C
e K são constantes reais. Se P = 486 e T = 10, então C e K valem, respectivamente:
58
4.6 GABARITO FUNÇÃO EXPONENCIAL
1) B
2) B
3) A
4) D
5) A
6) A
7) C
8) B
10) C
11) D
14) a ) x /x 5
b) x /x 1 ou x 0
15) 7
16) 9
17) 5
18) 4
29) 2
20) 2 e 1/2
59
5 FUNÇÃO LOGARÍTMICA
60
Sabemos que 5 elevado à potência 2, resulta 25.
Exemplo: log5 25 x
Onde "x" é o expoente que devemos elevar a base 5 para obtermos 25.
Como sabemos que devemos elevar o 5 ao quadrado (ou seja, à potência 2) para obtermos 25,
chegamos à conclusão que o logaritmo de 25 na base 5 é 2:
log5 25 2
Note que, anteriormente, dissemos que "x" é o expoente de "b", e na figura acima está escrito que
"x" é o "logaritmo". Isso acontece, pois o LOGARITMO É UM EXPOENTE.
Agora, com esta breve introdução, podemos escrever uma primeira definição de logaritmo:
Esta é a apenas uma definição, você deve ter entendido bem o que está escrito acima dela para ir
ao próximo capítulo de estudo.
Veremos quais as condições que a base, o logaritmando e o logaritmo devem satisfazer para
termos um logaritmo.
61
5.1 CONDIÇÕES DE EXISTÊNCIA DOS LOGARITMOS
Não podemos sair escrevendo logaritmo de qualquer número em qualquer base. Existem algumas
regras para que o logaritmo exista, são as: condições de existência dos logaritmos.
Para mostrar quais são estas condições, vamos dar um EXEMPLO ERRADO para cada restrição
existente, para que você veja o absurdo que seria se elas não existissem.
Ou seja, queremos saber qual o expoente que devemos elevar o número 4 para obtermos -16. Mas
não há valor para este expoente. Chegamos então a um absurdo.
Por causa deste tipo de absurdo, há uma restrição quanto ao sinal do logaritmando:
Veja que esta primeira restrição já inclui o fato de que o logaritmando deve ser diferente de ZERO.
Duvida? Experimente encontrar o logaritmo de ZERO na base 3 (log30).
Ou seja, queremos saber qual o expoente que devemos elevar o número -4 para obtermos 4.
Novamente chegamos em um absurdo, não há expoente que faça isso.
Queremos saber qual o expoente que devemos elevar a base 1 para obtermos 4. Como visto no
capítulo de potenciação, a base 1 elevada a qualquer expoente resulta 1, ou seja, não existe
expoente para a base 1 que resulte 4. Absurdo!
Traduzindo, qual o expoente que devemos elevar a base 0 para obtermos 4. Absurdo!
Com estes três exemplos sobre a base do logaritmo, chegamos na segunda condição de existência
62
Portanto, resumindo as três condições em um quadro só:
CONDIÇÕES DE EXISTÊNCIA
logb N = x
Lembrando que domínio é o conjunto dos números para os quais a função existe, devemos apenas
aplicar as condições de existência no logaritmo para encontrar seu domínio.
E log b N x N bx
Note que temos, na expressão acima, exatamente as duas maneiras de mostrar a pergunta feita no
início do estudo de logaritmos: "Qual o expoente x que devemos elevar a base b para resultar
N".QUIVALÊNCIA FUNDAMENTAL
Esta equivalência é muito importante, pois muitos exercícios sobre logaritmos necessitam dela
para sua resolução. Veja, que, a flecha indicada nessa propriedade está nos dois sentidos, ou seja,
você pode transformar logaritmo em exponencial e exponencial em logaritmos.
1a conseqüência: logb 1 0
A pergunta feita por este logaritmo, é: Qual o expoente que devemos elevar a base "b" para obter
1? Como sabemos que qualquer número elevado à ZERO é um, então o logaritmo de 1 em
qualquer base é ZERO também. Esta propriedade está provada.
Utilizando a equivalência fundamental para provar que resulta ZERO. Então vamos igualar a x:
63
Agora devemos recordar que qualquer base elevada à ZERO resulta 1.
2a conseqüência: logb b 1
Qual o expoente que devemos elevar a base "b" para obtermos "b"? Se não houve modificação no
número, então o expoente é 1.
log b b x b bx x 1
3a conseqüência: log a (a m ) m
Qual o expoente devemos elevar a base a para obtermos am? É uma pergunta quase óbvia, o
expoente é m.
Equivalência fundamental:
log a (a m ) x am ax x m
4a conseqüência: a log a b b
Esta é a mais importante das propriedades, e sua demonstração não é tão trivial assim.
y log5 3
x 5y
log5 x y
64
log5 x log5 3
Com isso podemos cortar os logaritmos de base 5 dos dois lados da igualdade.
x=3
4a conseqüência:
Ou seja, quando tivermos uma potência, em forma de logaritmo com a mesma base desta potência,
podemos cortar.
Trocando em miúdos, podemos dizer que, quando temos um logaritmo de cada lado da igualdade,
ambos a mesma base, podemos "cortar" os logaritmos e igualar os logaritmandos.
5.2 PROPRIEDADES
A
log b log b A log b C
C
65
log b ( A n ) n. log b A
log c a
log b a
log c b
A representação gráfica de um logaritmo pode ser de duas formas. Veja os gráficos abaixo
mostrando as duas formas para a função y logb x :
CRESCENTE
base b > 1
DECRESCENTE
Nestes gráficos devemos observar, principalmente, duas propriedades. Note que os cortes no eixo
x, em ambos os gráficos, ocorre no ponto 1. Isso está de acordo com a 1° Consequência da
Definição de logaritmos, que diz que logaritmo de 1 em qualquer base é ZERO.
E o eixo y é uma assíntota vertical, ou seja, a curva não toca o eixo y nunca, apenas vai chegando
cada vez mais perto, sem tocar.
log 5
Tem-se que 8 2 (23 ) log2 5 (2log2 5 ) 3 53 125
66
Com isso devemos ter 2x + 1 = x + 3, sendo o valor de x = 2.
(d) (e)
1
O enunciado nos diz que o logaritmo pedido possui base igual a , ou seja, sendo um valor entre 0
2
e 1 só pode ser um logaritmo decrescente.
Dentre as alternativas, somente as letras A e D são decrescentes, mas somente a alternativa A corta
o eixo x no ponto 1.
Devemos saber também que, quanto maior a base de um logaritmo, mais próximo de ambos os
eixos estará seu gráfico. Veja a figura ao lado.
67
4. (UFRGS) Na figura, a curva S representa o conjunto solução da equação y loga x e a
curva T, o conjunto solução da equação y logb x . Tem-se
Os dois gráficos representam logaritmos crescentes, ou seja, ambas as bases são maiores do que 1.
Ficamos então entre as alternativas B e C.
Devemos então saber qual a relação entre a e b. Como a curva S está mais próxima dos eixos x e y
do que a curva T, então sua base é maior (a > b).
M L
(A) L M (B) L M (C) L.M (D) (E)
L M
Para adequar o pedido ao informado, vamos transformar o logb a para a base 10.
68
log a
log b a
log b
Este valor encontrado possui termos que foram dados no enunciado, portanto, podemos substituir:
L
log b a
M
Começamos somente reagrupando os fatores de maneira a nos facilitar os cortes. Vamos colocar o
quarto logaritmo do lado do segundo:
Agora veja que os fatores grifados acima podem ser unidos em um só ao cortar a base 5 do da
esquerda com o logaritmando 5 do da direita:
Estes novos termos grifados acima podem ser unidos também ao cortar a base 7 com o
logaritmando 7:
log6 8. log8 36
Estes dois logaritmos que sobraram podem ser unidos ao cortar a base 8:
. log6 36
log 6 36 x
x
36 6
62 6 x
x 2
69
Começamos aplicando a volta da equivalência fundamental:
x log 2 12
Agora vemos que esta resposta não está nas alternativas. Portanto, devemos fatorar o 12:
x log 2 ( 4.3)
x log 2 4 log 2 3
x 2 log 2 3
log 12
log(2 2.3)
log 2 2 log 3
2 log 2 log 3
70
Resposta correta, letra "B".
Vemos que a base já está definida, vale 5. Portanto, não devemos aplicar a condição de existência
na base, somente no logaritmando.
5x x 2 6 0 arrumando termos,
Portanto, os valores nos quais a parábola retorna valores positivos estão no intervalo entre 2 e 3.
Este será o domínio:
Domínio = x |2 x 3
1
11. O conjunto solução da equação logarítmica log 4 ( x x2 ) é:
2
1
x x2 42
x x2 2
2
x x 2 0
71
1
Verificação, para x 1 : log 4 (1 12 ) log 4 2 , OK
2
1
para x 2 : log 4 [ 2 ( 2) 2 ] log 4 2 , OK. As duas respostas são válidas. E a alternativa
2
correta é a letra "B".
12 2 x 22x
22x 2 x 12 0
x 2 x
(2 ) 2 12 0
Agora caímos em uma equação exponencial do tipo II. Efetuando a troca de variáveis 2 x y,
temos:
y2 y 12 0
y = -4 e y = 3
2x 4 Absurdo!
x log 2 3
Agora devemos testar esta solução na equação original do enunciado. Substituindo este valor de x
na equação:
log 2 (12 3)
log 2 9
log 2 3 2
72
Aplicamos a 3° propriedade operatória: 2 log 2 3 , é válida. Resposta letra “E’.
13. A equação log3 x 1 logx 9 tem duas raízes reais. O produto dessas raízes é:
1
(A) 0 (B) (C) 9 (D) 6 (E) 3
3
log 3 x 1 log x (3 2 )
log3 x 1 2 log x 3
O pulo do gato vem agora. Devemos ver que os dois logaritmos envolvidos na equação acima são
um o inverso do outro (1° consequência da mudança de base).
1
log 3 x 1 2.
log 3 x
2
log 3 x 1
log 3 x
2
y 1
y
Podemos multiplicar ambos os lados por y, ou efetuar MMC, tanto faz. Chegamos em:
y2 y 2
y2 y 2 0
log3 x y
73
14. (UFRGS) A solução da equação log 2 (4 x) log 2 ( x 1) 1 está no intervalo:
(A) [-2; -1] (B) (-1; 0] (C) (0; 1] (D) (1; 2] (E) (2; 3]
Esta equação devemos apenas trazer todos os logs para o mesmo lado da igualdade e aplicar as
propriedades operatórias:
log 2 ( 4 x ) log 2 ( x 1) 1
4 x
log 2 1
x 1
4 x
2
x 1
4 x 2.( x 1)
4 x 2x 2
2
x
3
Agora testamos na equação original (do enunciado) para ver as condições de existência. Para isso,
substituímos o valor de x encontrado na equação do enunciado:
2 2
log 2 4 log 2 1 1
3 3
10 5
log 2 log 2 1
3 3
Neste momento não precisamos continuar, só o que devemos saber é que, ao substituir o valor de
x, não encontramos nenhuma falha nas condições de existência dos logaritmos envolvidos.
2
Portanto, a resposta é 0,6666... mesmo
3
74
5.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS (LOGARÍTMO)
1
a) loga 81 4 b) log a 1024 20 c) loga 10 2 d) log 9a 27
2
9 1
4) O número real x, tal que log x ,é
4 2
81 3 1 3 81
(A) (B) (C) (D) (E)
16 2 2 2 16
x2
6) Se f ( x) log 10 , o valor de f ( 1) é:
x 11
75
b
7) (PUCRS) A solução real para a equação a ( x 1)
, com a>0, a 1 e b>0, é dada por
a
log 3
8) (UCS) O valor de ( 2 ) 2
é
a 4b 4a 3b 4a b
(A) 4a b (B) 12a 3b (C) (D) (E)
3 3 3
a3
10) (PUCRS) Se log a 4 e logb 1 , então log 3 é igual a
b
1 1 1 1
(A) [-2,0) (B) ,0 (C) 0, (D) , (E) [2,4]
2 2 4 2
x y 13
log x log y log 36
(A) (7, 6) (B) (6, 7) (C) (9, 4) (D) (1, 12) (E) (0, 36)
m
13) Seja m a solução real da equação 3 x 1
3x 1
270. O valor de log 1 , é :
8
76
2
14) Se x log 3 , então3 x 3 x
vale:
x3 2 x 2
15) Dado A-B=C, onde A ln , B ln x e C ln 8 . A solução da equação é:
1024 1 A B
16) Sendo A e B o valor de log 2 log 2 será dado por:
3
256 64
77
5.6 GABARITO LOGARÍTMO
81
4)
16
5) A
6) B
7) E
9) D
10) B
11) D
12) C
13) -2/3
14) 5/2
15) 4
16) 4/3
78
6 TRIGONOMETRIA
79
A trigonometria possui uma infinidade de aplicações práticas. Desde a antiguidade já se usava da
trigonometria para obter distâncias impossíveis de serem calculadas por métodos comuns.
É um triângulo que possui um ângulo reto, isto é, um dos seus ângulos mede noventa graus. Como
a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°, então os outros dois
ângulos medirão 90°.
Os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais. Estes nomes são dados de acordo
com a posição em relação ao ângulo reto. O lado oposto ao ângulo reto é a hipotenusa. Os lados
que formam o ângulo reto (adjacentes a ele) são os catetos.
Os catetos recebem nomes especiais de acordo com a sua posição em relação ao ângulo sob
análise. Se estivermos operando com o ângulo C, então o lado oposto, indicado por c, é o cateto
oposto ao ângulo C e o lado adjacente ao ângulo C, indicado por b, é o cateto adjacente ao ângulo
C.
80
Tomando informações da mesma figura acima, obtemos:
1.o segmento AD, denotado por h, é a altura relativa à hipotenusa CB, indicada por a.
2.o segmento BD, denotado por m, é a projeção ortogonal do cateto c sobre a hipotenusa CB,
indicada por a.
3.o segmento DC, denotado por n, é a projeção ortogonal do cateto b sobre a hipotenusa CB,
indicada por a.
Projeções no triângulo retângulo. Agora iremos indicar as projeções dos catetos no triângulo
retângulo.
a = m+n.
Para extrair algumas propriedades, faremos a decomposição do triângulo retângulo ABC em dois
triângulos retângulos menores: ACD e ADB. Dessa forma, o ângulo A será decomposto na soma
dos ângulos CÂD=B e DÂB=C.
Assim:
81
b/c = n/h = h/m
logo:
Existem também outras relações do triângulo inicial ABC. Como a = m + n, somando c² com b²,
obtemos:
a² = b² + c²
As Funções trigonométricas básicas são relações entre as medidas dos lados do triângulo retângulo
e seus ângulos. As três funções básicas mais importantes da trigonometria são: seno, cosseno e
tangente. O ângulo é indicado pela letra x.
82
1 1
tgBˆ ou tgC
tgC tgBˆ
sen30 o cos 60 o
sen 60 o cos 30 o
1
Daí vem que: tg 30 o
tg 60 o
sen 45 o cos 45 o
1
tg 45 o
tg 45 o
Relação fundamental: Para todo ângulo x (medido em radianos), vale a importante relação:
cos²(x) + sen²(x) = 1
Ângulos Notaveis
Os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos 30o, 45o e 60o são mostrados na tabela a seguir:
83
Lei dos Senos e a Lei dos Cossenos, são relações úteis entre os lados e os ângulos de um
triângulo qualquer, não necessariamente retângulo, ampliamos o domínio das funções, colocando:
A unidade de medida de arco do Sistema Internacional (SI) é o radiano, mas existem outras
medidas utilizadas pelos técnicos que são o grau e o grado. Este último não é muito comum.
84
Radiano: Medida de um arco que tem o mesmo comprimento que o raio da circunferência na qual
estamos medindo o arco. Assim o arco tomado como unidade tem comprimento igual ao
comprimento do raio ou 1 radiano, que denotaremos por 1 rad.
Grau: Medida de um arco que corresponde a 1/360 do arco completo da circunferência na qual
estamos medindo o arco.
Grado: É a medida de um arco igual a 1/400 do arco completo da circunferência na qual estamos
medindo o arco.
O grau é uma unidade de medida que tem como sub-unidades: o minuto e o segundo. Chama-se
1 1
minuto a do grau e segundo a do minuto.
60 60
Não confunda minuto (') e segundo (''), submúltiplos do grau, com minuto (min) e segundo (s)
submúltiplos da hora!
Uma vez que uma circunferência qualquer tem comprimento C ( 2 .r ) umc, o arco de uma volta
tem medida igual a 2p radianos.
De modo geral, dado um arco cujo comprimento é L umc, dizemos que sua medida, em radianos, é
L
igual a . Assim, se a circunferência do arco considerado tem raio unitário, a medida do arco, em
r
radianos, é numericamente igual ao comprimento do arco.
Assim a medida em radianos de um arco de uma volta é 2p rad, isto é, 2p rad = 360 graus.
85
0 graus = 0 grado = 0 radianos
Mudança de unidades
Exemplos
R 60
1. Para determinar a medida em radianos de um arco de medida 60 graus, fazemos
180
2. Assim R=p/3 ou 60 graus=p/3 rad
1 G
3. Para determinar a medida em graus de um arco de medida 1 radiano, fazemos:
180
4. Asim 1 rad=180/pgraus.
1) Determine a diagonal maior de um losango cujos lados medem 10cm e sabendo que um
dos ângulos mede 120o.
86
Solução
Como as diagonais do losango são perpendiculares e cada diagonal do losango é a bissetriz dos
ângulos opostos, podemos, a partir da figura, observar que basta considerar o
x 3 x
sen60 o de onde,
10 2 10
3
pois sen 60 o
2
Solução
14 x
sen 40 o sen34 o
14.sen34 o
Logo x 12,18
sen40 o
87
Fisicamente, o valor de 12,18 m apresenta um erro: ele tem quatro algarismos significativos e o
valor de AC que foi dado tem apenas dois algarismos significativos. Respeitando esse fato, a
resposta deve ter no máximo dois algarismos significativos.
03) Mostre que a área S de um triângulo, cujos lados são a, b e c, é dada por:
S p ( p a )( p b)( p c) , onde p é o semi-perímetro do triângulo.
Solução
Nosso objetivo é calcular a área do triângulo em função unicamente de seus lados a,b,c.
c.h
Sabemos que S o .
2
h
Também temos senA . (1)
b
b2 c2 a2
cos A (3)
2bc
2 2
h b2 c2 a2
Logo, de (1) e (3), 1
b 2bc
2 2
2S b2 c2 a 2 2S
Ou seja, 1 , pois h .
bc 2bc c
88
Simplificando essa equação chegamos à expressão desejada
S p ( p a )( p b)( p c)
a b c
onde p é o semi-perímetro do triângulo ABC.
2
04) (UEPA – PRISE) O mastro (CD) de um navio é preso verticalmente por cabos de aço fico
na proa (A) e na popa (B), conforme mostra a figura a seguir. Se o cabo BC mede 10 3 m
então, a altura do mastro é:
a) 2 3 b) 5 3 c) 8 3 d) 10 3 e) 20 3
Solução
89
a) 10( 3 1) b) 15 c) 10 3 d) 10( 3 1) e) 30
Solução:Observe o esquema
H+x=y
x x
tg 45o e como tg 45o = 1, temos 1 , logo x = 10. A medida do tronco da árvore é 10 m.
10 10
Observe que y representa a altura da árvore e para calcular este valor aplicamos a tangente de 60o,
pois y é o cateto oposto e a medida 10 m é o cateto adjacente.
y y
tg 60 o e como tg 60 o 3 , temos 3 , logo y 10 3 .
10 10
Substituindo x e y na relação H + x = y, temos:
H 10 10 3 H 10 3 10 H 10( 3 1) m,,
90
6.7 EXERCÍCIOS PROPOSTOS (TRIGONOMETRIA)
x 3
2) Calcule tg sabendo que senx e x .
2 5 2
5 4
3) Sabendo que sen a , tan( 7 b) e que a 4o Q, b 2o Q , calcule:
2 13 3
a) cos x 3senx 1
b) sen( x 6) senx
7. (UFJF-MG) Um topógrafo foi chamado para obter a altura de um edifício. Para fazer isto,
ele colocou um teodolito (instrumento para medir ângulos) a 200 m do edifício e mediu o
ângulo de 30º, como indicado na figura a seguir:
91
Sabendo que o teodolito está a 1,5 m do solo, pode-se concluir que, dentre os valores a seguir, o
que melhor aproxima a altura do edifício, em metros, é:
a) 112 b) 115 c) 117 d) 120 e) 124
9. (CEFET-PR) Patrik Onom Étrico, um jovem curioso, observa da janela do seu quarto (A)
uma banca de revistas (R), bem em frente ao seu prédio, segundo um ângulo de 60º com a
vertical. Desejando avaliar a distância do prédio à banca, Patrik sobe seis andares
(aproximadamente 16 metros) até o apartamento de um amigo seu, e passa a avistar a banca
(do ponto B) segundo um ângulo de 30º com a vertical. Calculando a distância “d”, Patrik
deve encontrar, aproximadamente, o valor: (Dados: 2 1,4; 3 1,7 )
a) 8,0 m b) 11,2 m c) 12,4 m d) 13,6 m e) 15,0 m
4x 6
a) b)
x
3x 3 5
20
c) x+1 d) 3 2 x
7
x x
11) A figura mostra um edifício que tem 15 m de altura, com uma escada colocada a 8 m de sua
base ligada ao topo do edifício. O comprimento dessa escada é de:
a) 12 m.
15 m
92
8m
b) 30 m.
c) 15 m.
d) 17 m.
e) 20 m.
12) Na figura tem-se que AB BC e F é ponto médio do lado BE do retângulo BCDE.
E D
6 2 x
A x B C
Determine:
a) a medida x indicada na figura.
b) a área do retângulo BCDE.
13) O triângulo retângulo ABC ao lado é retângulo em A. Então o valor de x é:
a) 3.
A
b) 4.
c) 5.
6
d) 6.
12 x
B C
14) O valor de x no triângulo retângulo abaixo é:
a) 10.
A
b) 12.
c) 15. x
d) 18.
9
B 25 C
93
15) Aplicando as relações métricas nos triângulos retângulos abaixo, determine o valor de x:
a) b)
b
6
n 12 3 9
c) d)
b
c
2 6 y h
3 2 4
a
x
16) Uma escada, apoiada sobre um muro vertical, forma com ele um angulo de 30o. O pe da
escada fica a 3 m do muro. Determine:
a) o comprimento da escada;
b) que altura do muro atinge.
17) Uma pessoa caminhou 5 km para o norte, 5 km para o leste e 7 km para o norte,
novamente. A que a distancia esta do seu ponto de partida?
19) Qual e a medida da hipotenusa de um triangulo retângulo isósceles cujo perímetro e igual
a22m
20) Uma escada de 25 dm de comprimento se apóia num muro do qual seu pé dista 7 dm . Se
o pé da escada se afastar mais 8 dm do muro, qual o deslocamento verificado pela
extremidade superior da escada ?
22) Uma pessoa esta distante 80m da base de um prédio e vê um ponto mais alto do prédio
sob um angulo de 16° em relação a horizontal. Qual e a altura do prédio?
94
23) Um avião levanta vôo em B, e sobe fazendo um ângulo constante de 15° com a horizontal.
A que altura estará e qual a distância percorrida quando passar pela vertical que passa por
uma igreja situada a 2km do ponto de partida?
24) Uma torre vertical de altura 12m e vista sob um angulo de 30° por uma pessoa que se
encontra a uma distancia x da sua base e cujos olhos estão no mesmo plano horizontal dessa
base. Determina a distancia x
25) Dois observadores A e B vêem um balão, respectivamente, sob ângulos visuais de 20° e
40°. Sabendo que a distancia entre A e B e de 200m, calcule a altura do balão. Obs.: os
observadores encontram-se do mesmo lado em relação ao balão.
26) Num exercício de tiro, o alvo se encontra numa parede cuja base esta situada a 82m do
atirador. Sabendo que o atirador vê o alvo sob um angulo de 12° em relação a horizontal,
calcula a que distancia do chão esta o alvo.
28) Queremos encostar uma escada de 8m de comprimento numa parede, de modo que forme
um ângulo de 60°com o solo. A que distancia da parede devemos apoiar a escada no solo?
29) Um avião levanta vôo sob um angulo de 30°. Quando tiver percorrido meio quilometro, a
que altura estará do solo?
30) Um observador em A vê uma torre vertical CD sob um angulo de 30° e caminhados 40m
em direção a torre, passa a vê-la sob 40° Sabendo que a altura do observador e 1,70m,
calcule a altura da torre e a que distancia ela se encontra do observador.
31) Um mergulhador percorreu uma distancia de 40m, entre a superfície e o fundo do mar,
segundo uma trajetória retilínea que forma um ângulo de 50° com a superfície.
32) Em cada caso, calcule sen, cos e tg dos ângulos agudos dos triângulos retângulos abaixo.
95
33) Um barco atravessa um rio de 80 m de largura, seguindo uma direção que forma 70o com
a margem de partida. Qual a distância percorrida pelo barco? Quantos metros, em relação
ao ponto de partida, ele se desloca rio abaixo?
34) A figura representa o perfil de uma escada cujos degraus têm todos a mesma extensão,
além da mesma altura. Se AB = 2 m e BCA mede 30o, então a medida da extensão de cada
degrau?
2 3 2 3 3 3
a) m b) m c) m d) m e) m
3 3 6 2 3
36) Um avião levanta vôo em B e sobe fazendo um ângulo constante de 15o com a horizontal.
A que altura estará e qual a distância percorrida quando alcançar a vertical que passa por
uma igreja situada a 2 km do ponto de partida? (Dados sen 15o = 0,259 e tg 15o = 0,268.)
37) Um guarda florestal, postado numa torre de 20 m no topo de uma colina de 500 m de
altura, vê o início de um incêndio numa direção que forma com a horizontal um ângulo de
17o. A que distância aproximada da colina está o fogo ? (Use a tabela trigonométrica).
38) Uma escada apoiada em uma parede, num ponto distante 4 m do solo, forma com essa
parede um ângulo de 60o. Qual é o comprimento da escada em m?
96
6.8 IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS
sen( x)
1) tg ( x) Relação válida para todo x k
cos( x) 2
cos( x)
2) cot g ( x) Relação válida para todo x k
sen( x)
1
3) sec( x) Relação válida para todo x k
cos( x) 2
1
4) cos ec( x) Relação válida para todo x k
sen( x)
5) sen 2 ( x) cos 2 ( x) 1
Fórmulas da adição
p/ a k
2
tg (a ) tg (b)
10) tg (a b) p/ b k
1 tg (a ).tg (b) 2
p/ (a b) k
2
p/ a k
2
tg (a ) tg (b)
11) tg (a b) p/ b k
1 tg (a ).tg (b) 2
p/ (a b) k
2
Fórmulas da multiplicação
97
1
cos 2 x (1 cos(2 x))
2
1
sen 2 x (1 cos(2 x))
2
x y x y
15) sen( x) sen( y ) 2. sen . cos
2 2
x y x y
16) sen(x) - sen(y) 2. sen . cos
2 2
x y x y
17) cos( x) cos( y ) 2. cos . cos
2 2
x y x y
18) cos( x) cos( y ) 2. sen . sen
2 2
1
cos sec x se senx 0
senx
Relações Derivadas
1- sec2 ( x) 1 tg 2 ( x)
2- cos sec2 ( x) 1 cot g 2 ( x)
1 sen 2 ( x) cos 2 ( x)
sec 2 ( x) 1 tg 2 ( x)
cos 2 ( x) cos 2 ( x) cos 2 ( x)
1 sen 2 ( x) cos 2 ( x)
cos sec 2 ( x) 1 cot g 2 ( x)
sen 2 ( x) sen 2 ( x) sen 2 ( x)
98
6.9 GABARITO TRIGONOMETRIA
1) -2cosa
x
2) tg 3
2
3) a=67
3 3
4) a) senx b) cot gx 1
2 2
6) B
7) C
8)C
9) D
10) a) x = 5 b) x = 3 c) x = 3 d) x = 3
11) d
12) a) x = 6 b) A = 72
13) a
14) c
2 2
16) y 3 x 2 3
17) 13
18) 17
19) 9,1
22 h = 22,93 m (sem levar em conta a altura da pessoa)
24) x = 20,78m
99
7 VETORES
100
7.1 GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS
Grandezas Escalares
Grandezas físicas como tempo, por exemplo, 5 segundos, ficam perfeitamente definidas quando
são especificados o seu módulo (5) e sua unidade de medida (segundo). Estas grandezas físicas que
são completamente definidas quando são especificados o seu módulo e a sua unidade de medida
são denominadas grandezas escalares. A temperatura, área, volume, são também grandezas
escalares.
Grandezas Vetoriais
Quando você está se deslocando de uma posição para outra, basta você dizer que percorreu uma
distância igual a 5 m?
Você precisa especificar, além da distância (módulo), a direção e o sentido em que ocorre este
deslocamento.
Fig. 1
Quando um corpo sofre um deslocamento de uma posição A para uma posição B, esta mudança de
posição é definida pelo segmento de reta AB orientado, que une a posição inicial com a final,
denominado neste caso de deslocamento (fig. 1).
Observe que o deslocamento não fica perfeitamente definido se for dada apenas a distância
percorrida (por exemplo, 5,0 cm); há necessidade de especificar a direção e o sentido do
deslocamento. Estas grandezas que são completamente definidas quando são especificados o seu
módulo, direção e sentido, são denominadas grandezas vetoriais.
101
Vetores
Módulo do vetor - é dado pelo comprimento do segmento em uma escala adequada (d = 5 cm).
Direção do vetor - é dada pela reta suporte do segmento (30o com a horizontal).
Exemplo de vetores: a fig. 2 representa um cruzamento de ruas, tal que você, situado em O, pode
realizar os deslocamentos indicados pelos vetores d1, d2, d3, e d4. Diferenciando estes vetores
segundo suas características, tem-se que:
O deslocamento resultante não é simplesmente uma soma algébrica (3 + 4), porque os dois vetores
d1 e d2 têm direções e sentidos diferentes.
Há dois métodos, geométricos, para realizar a adição dos dois vetores, dr = d1 + d2, que são:
102
Figura 3 - Adição de dois vetores:
O valor do vetor resultante depende do ângulo (a) formado entre os dois vetores que
serão somados. A equação usada para determinar o valor (R) do módulo é a seguinte:
R a2 b2 2.a.b. cos
103
Figura 5 - Adição de dois vetores perpendiculares entre si
Exemplo
dr2 = 32 + 42 = 25
dr = 5 cm
Observação: O vetor diferença é obtido de modo análogo ao vetor soma; basta fazer a soma do
primeiro vetor com o oposto do segundo vetor.
d = d1 + ( -d2)
Considere o vetor deslocamento d como sendo o da fig. 6a. Para determinar as componentes do
vetor, adota-se um sistema de eixos cartesianos. As componentes do vetor d, segundo as direções x
e y, são as projeções ortogonais do vetor nas duas direções.
Notação:
Vamos entender o que seriam estas projeções. Para projetar o vetor na direção x basta traçar uma
perpendicular da extremidade do vetor até o eixo x e na direção y traça-se outra perpendicular da
extremidade do vetor até o eixo y; estas projeções são as componentes retangulares dx e dy do vetor
d (fig. 6a).
104
Qual o significado das componentes do vetor? Significa que os dois vetores componentes atuando
nas direções x e y podem substituir o vetor d, produzindo o mesmo efeito.
Para o triângulo OAB da fig. 6b, que é o do mesmo da fig. 6a, valem as relações:
Exemplo
Considerando que o módulo do vetor deslocamento é igual a 3,0 m, e o ângulo que este
deslocamento faz com a direção X é igual a 60o, determinar as componentes deste vetor, dx e dy.
Substituindo em (2b):
dx = 1,5 m
Substituindo em (2a):
105
dy 2,6 m
Agora é só somar os componentes verticais e horizontais que são respectivamente 22,3 e 18,7. O
vetor resultante terá o módulo: R (22,3) 2 (18,7) 2 29,10
22,3
tg
18,7
50,02 o
1. Um barco está com o motor funcionando em regime constante; sua velocidade em relação
à água tem módulo igual a 5 m/s. A correnteza do rio de movimenta em relação à margem
com velocidade constante de 3 m/s. Determine o módulo da velocidade do barco em relação
às margens do rio nas seguintes situações:
106
a) O barco navega no sentido da correnteza (rio abaixo):
b) O barco navega no sentido contrário à correnteza (rio acima);
c) O barco navega no sentido perpendicular à correnteza;
Dados do problema
Solução
a) o vetor resultante vb tem módulo igual a soma dos módulos dos vetores va e v b pois os
a
vb vb va
a
vb 5 3
vb 8m / s
b) O vetor resultante vb tem módulo igual a diferença dos módulos dos vetores va e v b pois
a
vb vb va
a
vb 5 3
vb 2m / s
c) O barco chega num ponto rio abaixo em relação ao ponto de partida, o módulo da velocidade
resultante será dado pelo Teorema de Pitágoras, onde o vetor resultante va representa a hipotenusa
e os vetores va e v b representam os catetos, de acordo com a figura (B) abaixo vb vb va
a a
107
2 2 2
vb vb va
a
2 2
em módulo vb 5 32
vb 25 9
vb 5,8m / s
2. Considerando que o módulo do vetor deslocamento é igual a 3,0 m, e o ângulo que este
deslocamento faz com a direção X é igual a 60 0, determinar as componentes deste vetor, dx e
dy.
Solução:
d x d cos 3,0 cos 60 o 3,0.0,50
dx 1,5m
- calcular o eixo Y
d y dsen 3,0 sen60 o 3,0.0,87
dy 2,6m
3. Uma pessoa para dar um passeio pela cidade, faz o seguinte percurso: sai de casa e anda 2
quarteirões para o Norte; logo após, dobrar à esquerda ela anda mais 3 quarteirões para
Oeste, virando a seguir, novamente à esquerda e andando mais 2 quarteirões para o Sul.
Sabendo que um quarteirão mede 100m, determine o deslocamento da pessoa.
Solução
108
Inicialmente, indicaremos cada trecho percorrido por um vetor:
4. Os esquemas abaixo mostram um barco retirado de um rio por dois homens. Em (a) são
usadas cordas que transmitem ao barco forças paralelas de intensidades F1 e F2. Em (b) são
usadas cordas inclinadas de 90o que transmitem ao barco forças de intensidades iguais às
anteriores.
Sabe-se que, no caso (a), a força resultante transmitida ao barco tem intensidade 70kgf
e que, no caso (b), tem intensidade de 50kgf. Nessas condições, determine os esforços
desenvolvidos pelos dois homens.
109
Solução
Para poder determinar a intensidade das forças F1 e F2, vamos analisar cada um dos casos
propostos no exercício.
A soma dos dois vetores neste caso pode ser representada pela regra poligonal, colocando um após
o outro.
Como temos a formação de um triângulo retângulo, o módulo da resultante pode ser obtido
através da aplicação de Pitágoras.
F 2 R F 21 F 2 2
5. Dois fios sustentam um quadro como se mostra na figura, onde a intensidade da tração em
cada um deles é de T1 = T2 = 20N. O ângulo entre os fios é de 120o. Determine a intensidade
da força resultante sobre o prego fixado na parede que sustenta o quadro.
Solução
110
R2 T 21 T 2 2 2.T1 .T2 . cos
2 2
R (20) (20) 2 2.20.20. cos120
R 20 N
Solução
Fx F . cos
Fx 50.0,60
Fx 30 N
01. No esquema a seguir, duas pessoas puxam um automóvel por meio de cordas, aplicando
forças de intensidade iguais a F. Se o ângulo entre as direções das cordas é igual a 120º, a
intensidade da força resultante que age no automóvel corresponde a: (dado: cos 120º = -1/2)
a) F b) 2F c) 3F d) 4F e) 5F
111
02. A figura ao lado representa três crianças brincando de cabo de guerra, sendo que duas
crianças juntas puxam a corda para a esquerda com uma força F1 = 7 N e a outra aplica
uma força de F2 = 2 N. A intensidade da força resultante é de:
a) 2 N
b) 5 N
c) 7 N
d) 12 N
e) 14 N
03. A figura ao lado mostra dois cavalos puxando uma carroça no mesmo sentido com uma
intensidade de 10 N cada, assim, a intensidade da força resultante é:
a) zero
b) 5 N
c) 10 N
d) 20 N
e) 100 N
04. Uma grandeza física vetorial fica perfeitamente definida quando dela se conhecem:
a) valor numérico, desvio e unidade.
b) valor numérico, desvio, unidade e direção.
c) valor numérico, desvio, unidade e sentido.
d) valor numérico, unidade, direção e sentido.
e) desvio, direção, sentido e unidade.
05. A soma de dois vetores ortogonais, isto é, perpendiculares entre si, um de módulo 12 e
outro de módulo 16, terão módulo igual a:
a) Quatro
b) um valor compreendido entre 12 e 16
c) 20
d) 28
e) um valor maior que 28
112
e) é 10 independente da direção e sentido dos vetores.
07. Sabendo-se que o máximo valor do módulo da soma de dois vetores é 20 unidades e o
mínimo é 4 unidades, então os módulos dos vetores parcelas são iguais a:
a) 20 e 4 b) 8 e 12 c) 9 e 11 d) 16 e 4 e) 5 e 15
08. Uma partícula desloca-se 3 km para leste e em seguida 4 km para o sul. O módulo do
deslocamento resultante é:
a) 7 km b) 5 km c) 1 km d) 12 km e) 15 Km
09. Um avião necessita de uma velocidade de 400 Km/h em relação ao ar, e de um ângulo de
30O em relação ao solo para decolar. Determine a componente vertical da velocidade do
avião no momento da decolagem. São dados: sen 30O = 0,50; cos 30O = 0,87.
a) 400 Km/h b) 348 Km/h c) 300 Km/h d) 248 Km/h e) 200 Km/h
10. Um avião voa no sentido sul-norte com uma velocidade de 900 km/h. Num determinado
instante passa a soprar um forte vento com velocidade 50 km/h, no sentido sudoeste-
nordeste.
a) Faça um esquema gráfico representando a velocidade do avião e do vento.
b) Determine o módulo da velocidade resultante. Dado: cos(45o)=0,71
(i)
Figura (i)
(ii)
Figura (ii)
(iii)
Figura (iii)
113
(iv)
Figura (iv)
(i)
Figura (i)
(ii)
Figura (ii)
(i)
Figura (i)
114
(ii)
Figura (ii)
14. Calcule a, b e F (ou c) para que o ponto A esteja parado. Sabe-se que a + b = 50 m.
(i)
Figura (i)
(ii)
Figura (ii)
15. Calcule a tração nas cordas AB e BC sabendo que o bloco tem peso igual a 250 N.
calculando os ângulos das cordas .
115
17. Um vetor velocidade é decomposto em dois outros, perpendiculares entre si. Sabendo que
o módulo do vetor é 10,0 m/s e que um dos componentes tem módulo igual a 8,0 m/s,
determine o módulo do vetor correspondente ao outro componente.
18. Um projétil é lançado do solo segundo uma direção que forma 53o com a horizontal com
uma velocidade de 200 m/s (veja a seguir). Determine o módulo dos componentes horizontal,
vx , e vertical, v y , dessa velocidade. Dados: sen(53o)=0,80 e cos(53o)=0,60
19. O fabricante de uma luminária do tipo pendente informou no ato de uma venda que o
cabo do pendente (na figura, o cabo CBD) suportava até 70N enquanto que a luminária
“pesava” apenas 5kg (já notou o erro, não? Deveria ser: pesava 49,05N). Mesmo com esse
pequeno erro, não havia motivos para preocupação quanto à segurança do sistema. Ao
coloca-lo em seu estabelecimento, o comprador teve a seguinte idéia: “Vou puxar a luminária
para próximo da parede que o ambiente vai ficar mais estilizado. Se com um cabo é seguro,
com dois não vou ter problemas”. A luminária ficou então conforme mostrado na figura. O
que você acha da idéia?
116
7.6 GABARITO VETORES
1)A
2)B
3)D
4)D
6)C
8) B
9) E
10) 936,1Km/h
11) i) 12 e 16 ii) 12 e 9 iii) 24 e 9,3 iv) 18 e 24
12) 28 e 20 aproximadamente
13) i) 860 F 14 N
15) T 2 205 N T1 90N
16) 7
17) 6 e 8
18) 120 e 160
19) 71 e 80
117
8. REFERÊNCIAS
1. ALVES, Sérgio e GALVÃO, Maria Elisa Esteves Lopes. Um estudo geométrico das
transformações elementares. São Paulo: IME-USP, 1996.
3. BARONE Jr, Mário. Álgebra Linear, 3a.edição. São Paulo: IME-USP, 2002.
7. CARMO, Carlos M.B. Curso de Desenho, livro 2, métodos I. São Paulo: Moderna, 1965.
11. Hanselman, Duane; Littlefield, Bruce. Matlab 6 Curso Completo. Editora Prentice
Hall. São Paulo.
12. HUMES, Ana Flora Pereira de Castro e outros. Noções de Cálculo Numérico. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1984.
118
17. IMENES, Luiz Márcio. geometria dos mosaicos, vivendo a matemática, 2a.edição. São
Paulo: Scipone, 1988.
18. MILIES, Francisco César Polcino e COELHO, Sônia Pitta. Números: Uma Introdução à
Matemática, 3a.edição. São Paulo: EDUSP, 2003.
19. STEWART, James. Cálculo, volume I, 4a.edição. São Paulo: Pioneira Thompson
Learning, 2002.
20. STEWART, James. Cálculo, volume II, 4a.edição. São Paulo: Pioneira Thompson
Learning, 2002.
21. TAHAN, Malba. O Homem que calculava, 26a.edição. Rio de Janeiro: Record,
22. Viveiro, Tânia Cristina NetoG.; Corrêa, Marlene Lima Pires Corrêa. Manual
Compacto de Matemática Teoria e Prática, 2º grau. Editora Rideel; São Paulo, 1996.
119