Sie sind auf Seite 1von 3

INTRODUÇÃO

O Futebol é o esporte mais popular em todo o mundo. De acordo com a


Fédération Internationale de Football Association (FIFA), existe aproximadamente 270
milhões de jogadores ativos registrados em federações e confederações em mais de 204
países. (SADIGUSKY et al., 2017; BARENGO, 2014).
Por ser uma modalidade esportiva dinâmica, sendo praticado em todas as faixas
etárias e em diferentes níveis, o futebol é caracterizado por ser um esporte de um
intenso contato físico, exigindo de seus adeptos um grau de habilidade técnica, um alto
nível de aptidão física e uma apurada disciplina tática (SADIGURKY, et al., 2017;
ALMEIDA, et al., 2013).
O processo de formação dos jogadores deve ser abordado em longo prazo,
considerando o desenvolvimento harmônico das capacidades intrínsecas dos atletas e as
condições do ambiente de prática no qual estão inseridos. Nesse processo de formação
o rendimento do atleta apresentará características bastante específicas devido à grande
exigência e a contribuição efetiva de diferentes capacidades físicas que são solicitados
(BETTEGA et al., 2015).
Movimentos curtos, rápidos, de arrancada, impulsão (saltos), rotação,
aceleração, desaceleração, mudanças de direção são realizados no futebol e exigem do
organismo um grande equilíbrio das características físicas de força, resistência,
velocidade, agilidade e flexibilidade. A partir do ponto que tal equilíbrio seja
rompido diversas estruturas corporais envolvidas na realização deste esporte estão
sujeitos a diferentes tipos de lesões (SANTOS et al., 2014). De acordo com Almeida et
al., (2013) durante toda a duração de uma partida de futebol, um só atleta percorre em
média de 10 km, subdivididos em corrida (40%), andar (25%), trote (15%), velocidade
(10%) e corrida de costas (10%).
As lesões no futebol se baseiam em fatores intrínsecos como idade, lesões
previas, instabilidade articular, preparação física, saltos, habilidade, e fatores
extrínsecos como sobrecarga de exercícios, o número excessivo de jogos, a qualidade
dos campos, equipamentos (chuteiras, roupas) inadequados e violações das regras do
jogo (faltas excessivas, jogadas violentas) (SERRANO et al., 2013).
As lesões aumentam de acordo com a idade. Atletas entre 16 e 18 anos de idade
apresentam um maior número de lesões que são similares aos atletas adultos. Os
membros inferiores são as estruturas que mais sofrem lesões, seguido por lesões na
cabeça e pescoço, tronco e membros superior. Os principais tipos de lesões observadas
no futebol estão relacionadas as distensões e contusões musculares e a diversos entorses
e luxações (BARENGO, 2014). A lesão para um jogador é um grave problema, podendo
ocasionar um retorno às suas atividades tardio e pelo receio de retomar sua atividade
esportiva de como era antes da lesão (NASCIMENTO & TAKANASHI, 2014; JUNGE
& DVORAK, 2013).
Devido a popularidade do futebol somada à elevada incidência de lesões tem
sido objeto de crescente interesse na área da saúde. Médicos, fisioterapeutas e
profissionais de educação física têm tentado compreender a incidência, fatores de risco
e mecanismos das lesões para combater suas causas (LIMA; ZAMAI, 2011).
Desse modo a fisioterapia como ciência possui diversos instrumentos de
avaliações que tendem a serem usados como auxilio na prevenção e o tratamento das
lesões ocorridas pelo futebol. Um dos principais instrumentos de avaliação é o Star
Excursion Balance Test (SEBT). O SEBT é um teste funcional de avaliação do
equilíbrio postural dinâmico. Pode ser usado para avaliar o desempenho físico (força
muscular, nível de propriocepção e flexibilidade) de membros inferiores e
superiores. Outra importante ação do SEBT é a sua utilização para detectar déficits
no controle postural dinâmico devido a lesões musculoesqueléticas (por exemplo,
instabilidade crônica do tornozelo), para identificar atletas com maior risco de lesão
nos membros inferiores, bem como durante a reabilitação de lesões ortopédicas em
adultos saudáveis e ativos. Tal teste exige do avaliado a manutenção do equilíbrio em
uma sequência de tarefas de alcance do membro inferior com apoio unipodal.
(LIESHOUT et al., 2016; NESS et al., 2015; BASTIEN, 2014).
O objetivo da presente proposta de estudo será de analisar o número de lesões
sofridas nos membros inferiores e o escores do SEBT em atletas de futebol da iniciação
esportiva e da categoria de base do Goiás Esporte Clube no período de 6 messes.
REFERÊNCIAS

1. ALMEIDA, P. S. M. et al. Incidência de lesão musculoesquelética em jogadores


de futebol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 19, n. 2, p. 112-115,
2013.

2. BARENGO, N. C. et al. The impact of the FIFA 11+ training program on injury
prevention in football players: a systematic review. International journal of
environmental research and public health, v. 11, n. 11, p. 11986-12000,
2014.

3. BASTIEN, M. et al. Alteration in global motor strategy following lateral ankle


sprain. BMC musculoskeletal disorders, v. 15, n. 1, p. 436, 2014.

4. BETTEGA, O. et al. Formação de jogadores de futebol: princípios e


pressupostos para composição de uma proposta pedagógica. Movimento, v. 21,
n. 3, 2015.

5. JUNGE, A.; DVORAK, J. Injury surveillance in the world football tournaments


1998–2012. Br J Sports Med, v. 47, n. 12, p. 782-788, 2013.

6. LIESHOUT, R. et al. Reproducibility of the modified star excursion balance


test composite and specific reach direction scores. International journal of
sports physical therapy, v. 11, n. 3, p. 356, 2016.

7. LIMA, F.; ZAMAI, C. A. Análise da incidência de lesões em atletas na


categoria de base sub-15 do Paulínia Futebol Clube. Revista Efdeportes Nº
156. 2011.

8. NASCIMENTO, H.; TAKANASHI, S. Lesões mais incidentes futebol e a


atuação da fisioterapia desportiva, 2014. Disponível em:
http://fisioterapia.com/public/files/artigo/artigo06_2.pdf Acesso em 01 abr.
2018.

9. NESS, B. M. et al. Clinical observation and analysis of movement quality


during performance on the star excursion balance test. International journal of
sports physical therapy, v. 10, n. 2, p. 168, 2015.

10. SADIGURSKY, D. et al. The FIFA 11+ injury prevention program for soccer
players: a systematic review. BMC sports science, medicine and
rehabilitation, v. 9, n. 1, p. 18, 2017.

11. SANTOS, G. et al. Incidência de lesões desportivas e supratreinamento no


futebol. ConScientiae Saúde, v. 13, n. 2, 2014.

12. SERRANO, J. M. et al. Incidência e fatores de risco de lesões em jogadores de


futsal portugueses. Revista brasileira de medicina do esporte. Vol. 19, n. 2
(mar./abr. 2013), p. 125-132, 2013.

Das könnte Ihnen auch gefallen