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SUMÁRIO DO VOLUME
HISTÓRIA
1. Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo 5
2. O surgimento das religiões monoteístas 19
3. As origens do Cristianismo e do Islamismo 34
História 3
SUMÁRIO COMPLETO
VOLUME 1
VOLUME 2
4. O expansionismo religioso
5. As origens das sociedades africanas e suas influências no Brasil
6. A África e o tráfico de escravos para a América
VOLUME 3
O estudo da História, somado aos conhecimentos de arqueologia e antropologia, revela que as primeiras
sociedades surgiram em uma região denominada de Crescente Fértil. Nessa região, surgiu uma das
civilizações mais admiradas em toda a história da humanidade, trata-se do Egito.
Anatolia
Síria
1 A partir das informações do mapa e de uma M
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pesquisa em livros didáticos, enciclopédias ou Crescente op
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Mar Mediterranêo
na Internet, responda às seguintes questões a ia
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de Ensino
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Nilo
Desde a Antiguidade, o Egito fascina a maioria dos que visitam a região ou dedicam-se a estudá-la.
Povos como os persas, os gregos e os romanos tiveram a oportunidade de conhecer sua cultura e de se
beneficiar dela. Prova desse fascínio é o modo como a influência da arte egípcia espalhou-se pelo Mundo.
Na Grécia e na Roma Antiga, por exemplo, muitos hábitos dos cultos egípcios foram difundidos. É
comum encontrarmos, sobretudo em Roma, objetos importados do Egito ou fabricados em estilo egípcio,
os quais eram usados para enfeitar casas e jardins ou demonstrar o poder dos imperadores. Durante o
desenvolvimento de um dos mais notáveis movimentos artísticos da humanidade, o Renascimento, ocorrido
no século XVI, muitos artistas voltaram sua
atenção para o estudo da arte egípcia, usando,
como fonte, inclusive objetos encontrados
na Grécia e na Itália.
No século XVIII, também foi grande
o interesse dos europeus pelo Egito, muitas
obras de pintores e de arquitetos franceses
atestaram esse fato. Outra comprovação
foi a expedição organizada por Napoleão
Bonaparte, realizada de 1798 a 1800,
que possuía um caráter militar, ou seja, os
franceses pretendiam conquistar a região,
mas também um caráter científico, pois
era de interesse francês desvendar uma
cultura que, na época, era pouco conhecida
e vista como muito exótica. Militarmente a Disponível em: <www.mgb-home.de>. Acesso em: 14 set. 2013.
expedição fracassou, mas a passagem pelo Representação dos enfrentamentos causados pela presença
Egito aguçou o interesse dos franceses pelo francesa no Egito no século XVIII. Obra intitulada Batalha das
Pirâmides, óleo sobre tela de François-Louis-Joseph Watteau.
Antigo Egito.
6 História
Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo
No século XX, várias descobertas arqueológicas, como a tumba de Tutancâmon (único faraó cuja
tumba foi encontrada intacta), somadas ao desenvolvimento científico, aumentaram o interesse e o
conhecimento sobre essa civilização. Aos poucos, a cultura egípcia popularizou-se e passou a fazer parte,
inclusive, da publicidade. Tornou-se comum encontrar sua influência nas embalagens de muitos produtos,
principalmente, nas de artigos de beleza. Outro exemplo de interesse pelo Egito, na atualidade, é a produção
cinematográfica, que fez, ao longo do século XX, uma boa quantidade de filmes e de documentários sobre
o mundo egípcio.
Além disso, o número de turistas que visitam o país (aproximadamente 14,5 milhões em 2010) atesta
o fascínio que sua cultura exerce sobre as pessoas. As pirâmides do Vale de Gizé, os templos monumentais
em Luxor e Karnak, as múmias e os tesouros dos antigos faraós continuam encantando a humanidade.
Após 2010, o número de visitantes no Egito diminuiu em decorrência dos problemas políticos internos
vividos no país, no entanto os mesmos conflitos chamam a atenção para o seu rico passado.
Desde a Pré-História, as margens do Nilo já eram habitadas. O rio fornecia praticamente todos os
elementos necessários à sobrevivência: água para beber, peixes e outros animais aquáticos para alimentar,
além da lama para confecção de casebres. A água era utilizada principalmente para a irrigação, além de
promover a fertilização do solo, que ocorria na época das cheias do rio.
Todo ano, o rio Nilo passava por uma fase de cheia, devido às grandes chuvas em suas nascentes na
África Central, e por um período de baixa, época da estiagem das chuvas. Quando o rio estava cheio, ele
alagava vastas áreas ao seu redor, transformando suas margens em pântanos e charcos. Essas águas traziam
consigo uma enorme quantidade de material orgânico (húmus) que se depositava naturalmente no solo,
tornando-o muito mais fértil.
Quando as águas baixavam, esse
solo riquíssimo ficava exposto, e os
egípcios cobriam-no de plantações
de cereais, principalmente trigo
e cevada. A produtividade era
enorme, a maior de toda a região
da bacia do Mediterrâneo
Com o tempo, os egípcios aprenderam a aproveitar melhor as águas das enchentes do rio
Nilo, construindo canais de irrigação e diques, o que lhes possibilitava aumentar a área de cultivo e
consequentemente a produção.
Exercícios de aprofundamento
2 Leia atentamente o trecho seguinte:
“O Nilo era para o antigo Egito o que o mar é para a Grã-Bretanha e o que os Alpes são para a Suíça.
Condicionava a economia do país, determinava-lhe a estrutura política e criava os valores de acordo com
os quais o mesmo preferia viver.
O rio percorre ao todo mais de 6 000 quilômetros. Dois grandes cursos de água se unem para formá-
lo: O Nilo Azul, que nasce na Etiópia, e o Nilo Branco, que nasce em Uganda. Juntam-se em Cartum para
formar o Nilo propriamente dito e dali a corrente percorre 3 000 quilômetros rumo ao norte até chegar
ao Mediterrâneo. A partir de Cartum, a maior parte do curso do rio se desenvolve através de um vale
cavado no deserto. No centro de uma terra estéril, cria um comprido oásis que há milhares de anos vem
sustentando a civilização. O rio deu prosperidade aos que viviam às suas margens; o deserto que se
estende além do rio deu-lhes segurança. Essas duas características geográficas determinaram os fatos
da existência material do egípcio antigo e moldaram-lhe as atitudes mentais.”
CASSON, Lionel, O Antigo Egito. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio, 1969. P. 29.
3 A partir do trecho anterior, explique a frase do historiador Heródoto: O Egito é uma dádiva do Nilo.
4 Analise detalhadamente o primeiro parágrafo e busque relacioná-lo à história do Brasil. Seguindo a ideia
do parágrafo em análise, aponte quais fatores geográficos do Brasil foram decisivos na construção da
história do País.
Como já foi dito, historiador Heródoto nos explica em uma frase a importância do rio Nilo para
os egípcios: “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Graças ao rio, as condições de vida na região do Egito
eram favoráveis, e isso permitiu um grande desenvolvimento populacional. Com o passar do tempo, o
crescimento da população e o consequente aumento da necessidade de produção, exigiram formas mais
organizadas e racionais de aproveitamento da água e do solo. Tornou-se necessário, além da construção de
diques (represas) e de canais de irrigação, a construção de depósitos para armazenar as grandes colheitas
que alimentavam o povo nas épocas do ano de menor fartura. Para que essas obras fossem realizadas, era
necessário maior organização e disciplina na sociedade.
A partir da necessidade de organizar e disciplinar a população egípcia, houve a criação do Estado
centralizado. Inicialmente, surgiram as cidades-Estado chamadas nomos, as quais eram governadas pelos
nomarcas; em seguida, um governo monárquico cujo poder estava centralizado nas mãos de um único
homem, que era chamado de faraó, o imperador do Egito.
Um dos faraós de mais destaque foi Menés, o homem que unificou o norte do Egito (denominado
Baixo Egito) com o sul (denominado Alto Egito) em 3200 a.C.. A partir de então, nasceu o Império
Egípcio, que iria durar, com alguns períodos de ruptura, por 25 séculos como Estado independente, até
ser conquistado no ano de 525 a. C. pelos persas.
A seguir será apresentada, de forma resumida, a evolução política no Egito Antigo.
Os períodos apresentados demonstram que a história do Egito é marcada pela alternância de momentos
de grande desenvolvimento e momentos de crise até a civilização ser conquistada pelos romanos.
História 9
Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo
Analisar, detalhadamente, os períodos vivenciados por essa civilização não é tarefa fácil e seria
necessário bastante tempo. Sendo assim, o estudo ficará restrito a alguns aspectos relevantes da civilização
egípcia.
Iniciando o estudo pela organização social, podemos perceber que a sociedade em que vivemos é
bastante diferente da egípcia, a qual era hierarquizada e estratificada, ou seja, com classes sociais que
possuíam funções bem definidas. Na sociedade egípcia, praticamente não existia a possibilidade de
uma pessoa mudar de posição social. A posição era determinada pelo nascimento: aqueles que nasciam
nas classes dominantes viviam assim até a sua morte, quando seus filhos herdavam os seus bens e a sua
posição. Assim era também com os demais grupos: os indivíduos de camadas inferiores mantinham-se
nessa condição e os seus filhos herdavam a sua condição de miséria.
Na sociedade, o principal destaque era o faraó e os membros de sua família. O Egito possuía um
Estado Teocrático, isto é, política e religião misturavam-se, e o faraó era considerado um deus vivo,
enviado para governar o povo, comandar o Império e defendê-lo de seus inimigos; seu poder era
hereditário. Ele tinha poderes absolutos, pois controlava todas as coisas, as terras, as construções e tudo
mais que existia.
Abaixo do faraó, vinha a casta sacerdotal (líderes religiosos). A religião, no Egito, era politeísta
(crença em vários deuses) e antropozoomórfica (os deuses podiam ter formato humano, de animal ou de
ambos) e havia um grande número de sacerdotes e de templos. Os sacerdotes tinham grande influência
na vida cotidiana, pois, na falta de uma ciência avançada, era a religião que explicava a maior parte dos
acontecimentos e dos fenômenos naturais. Além dessa influência, os sacerdotes tinham grande poder
econômico, pois não pagavam impostos e ainda recebiam muitas oferendas. É importante ressaltar que a
religiosidade desempenhava um importante papel na sociedade egípcia, pois colaborava para a manutenção
de uma estrutura em que uma minoria era privilegiada e vivia em boas condições enquanto uma maioria
era explorada e praticamente sustentava a
minoria composta por privilegiados. Nesse
sentido, as crenças religiosas colaboravam
para que a maioria da população aceitasse sua
condição, evitando revolta dos explorados.
Ao lado dos sacerdotes, existiam
também os nobres, que ocupavam os cargos
públicos administrativos mais importantes.
Esses nobres governavam o Egito em
nome do faraó, administrando as áreas
conhecidas, como nomos, que funcionavam
como Estados. Cada nomos possuía um
governador, que só devia satisfação ao
próprio faraó. No cotidiano, eram esses
nobres que controlavam a população.
Abaixo dessa camada que compunha a
elite, estava um conjunto de funcionários
especializados sem os quais era impossível
administrar o Império. Tratava-se dos
escribas, pessoas que conheciam os segredos
das dificílimas formas de escrita egípcia.
A esmagadora maioria da população
era analfabeta, portanto esse pequeno
número de letrados tinha um papel
importante na estrutura administrativa e,
consequentemente, seu padrão de vida era
bastante elevado. Estátua de um escriba.
10 História
Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo
Miquerinos, Quéops e Quéfren. Observe que a imagem aérea revela, com mais precisão, o tamanho de cada uma delas.
História 11
Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo
5 Faça uma pesquisa a respeito das pirâmides egípcias e responda a estas perguntas:
a) As pessoas que trabalhavam na sua construção eram oriundas de qual(is) grupo(s) social(ais)?
b) Quais conhecimentos foram desenvolvidos com essas obras?
c) Quais materiais eram utilizados na sua construção? Como era seu interior?
d) Quais crenças se relacionam às pirâmides? Qual era sua função?
No Egito, a agricultura era praticada nos seis meses do ano, de outubro a março (durante a seca),
período esse em que o rio Nilo estava baixo. Nessa época, os camponeses cobriam, com agricultura
irrigada, as terras disponíveis. Além dos cereais, os egípcios cultivavam oliveira, alface, cebola,
alho, uva, figo, linho, entre outros produtos. As colheitas ocorriam em
abril.
Ao longo de quase três mil anos, os imperadores egípcios ou faraós
convocavam uma enorme massa de camponeses, denominados felás para
que eles trabalhassem durante as cheias do rio Nilo nas grandes obras
públicas: templos, palácios, pirâmides. Milhares de camponeses estiveram
envolvidos na construção dessas obras monumentais. Como já foi dito, na
sociedade egípcia, existia também um pequeno número de escravos, e a
religião egípcia protegia-os da superexploração. O mesmo não acontecia com
os felás, assim, graças ao trabalho deles, hoje há no Egito uma quantidade
inacreditável de tesouros arqueológicos.
Senhoras elegantes cheiram fragrâncias de flores de lótus; uma serva passa-lhes um vaso com líquidos. Nos eventos sociais,
as senhoras costumavam ficar sentadas, embora nem sempre, separadas dos homens.
Como já foi dito, no Antigo Egito, a religião era politeísta, ou seja, havia a crença em vários deuses,
e cada divindade tinha seu poder diferenciado. Era também antropozoomórfica, já que os deuses podiam
ter formato de humano, de animal ou de ambos. Dessa forma, os deuses egípcios possuíam características
comuns aos humanos, como o amor, a ira, a inveja, os quais não pertencem ao mundo animal, mas
também possuíam características que os egípcios visualizavam nos animais, como a esperteza, a sagacidade,
a altivez, entre outras. Normalmente, cada povoamento ou cidade egípcia tinha um animal considerado
sagrado, o qual se tornava seu símbolo. Com o tempo, esses animais imiscuídos com características
humanas passaram a compor o panteão dos deuses.
História 13
Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo
Esses deuses variavam na forma e na popularidade. Existiam deuses na forma de animais, como o boi
Apis, a vaca Hator e o falcão Hórus (protetores dos faraós). Entre as divindades com forma humana,
destacavam-se o popular deus Osíris e a deusa Ísis, senhora da fecundidade. Por fim, como já foi dito,
havia deuses que misturavam as formas humana e animal, como Anúbis, o guardião dos mortos, com
corpo de homem e cabeça de chacal (espécie de pequeno lobo) ou Seth, homem com cabeça de cão. Um
caso interessante na evolução da religião egípcia são os deuses Amom (rei dos deuses e força criadora da
vida) e Rá (o Sol), que acabaram sendo fundidos numa única divindade: Amom-Rá.
Outro aspecto fundamental era a crença na existência de uma alma imortal, formada pelos elementos
espirituais Ka e Ba, que continuavam existindo após a morte da pessoa. No entanto, para que a alma
existisse eternamente, ela deveria retornar regularmente ao seu corpo físico que, consequentemente,
deveria ser preservado. Daí a necessidade da mumificação ou do embalsamamento dos cadáveres. Se o
corpo fosse destruído, o espírito seria condenado a vagar, sem rumo, eternamente, pelo universo.
Na primeira imagem, Osíris (ao centro), Hórus e Ísis, e na segunda, Anubis atuando na mumificação.
Um detalhe no procedimento de mumificação é que o espírito deveria levar para a outra vida
tudo aquilo de que provavelmente ele necessitaria. Assim, as múmias dos ricos eram cuidadosamente
embalsamadas em um processo caríssimo, eram enterradas em ricas tumbas decoradas junto com uma
enorme quantidade de objetos pessoais e de joias. Já os pobres, cujas múmias eram feitas apenas removendo
os órgãos internos e salgando o corpo, eram enterrados com suas ferramentas de trabalho.
14 História
Civilização Egípcia: A riqueza do Nilo
Na visão dos egípcios, na vida após a morte, os ricos continuariam exercendo seus privilégios, enquanto
os pobres continuariam servindo e trabalhando. Esses detalhes da cultura egípcia são conhecidos hoje
graças aos profundos avanços da arqueologia e ao fato de o mais sagrado livro religioso do Egito Antigo,
o Livro dos Mortos, ter sido preservado. Ele contém fórmulas que, segundo os egípcios, garantiam uma
viagem rumo ao paraíso.
Compreendendo os
sentidos do texto
Leia atentamente este trecho:
“Em uma sala pouco iluminada, encontramos um homem pardo de meia-idade em pé ao lado de
uma mesa. Esse homem é uma das pessoas mais respeitadas de sua cidade. Encontra-se no seu local
de trabalho, na sua oficina. Talvez esteja acompanhado de um de seus filhos, que herdará sua arte
profissional. Receberá os segredos de seu pai. Perpetuará sua tradição familiar de embalsamador. Um
cadáver egípcio encontra-se na mesa. Estamos em algum momento bem anterior ao surgimento dos
primeiros filósofos da Grécia Antiga. Sua tarefa é evitar a decomposição daquele proeminente cidadão.
Os egípcios antigos acreditavam que a destruição do corpo ocorria por obra da caixa de pedra em que
eram colocados. Eram verdadeiros sarcófagos (do latim: comedor de carne).
Teve início a arte do embalsamamento. Foi adquirida após séculos de tentativas com acertos e erros.
Agora, o segredo era guardado entre os profissionais específicos dessa prática.”
Stefan Cunha Ujvari - A história da humanidade contada pelos vírus. São Paulo, Editora Contexto, 2012. Pag. 32 e 33.
6 O texto anterior confirma algumas características da sociedade egípcia. A respeito desse assunto, faça
o que se pede:
a) Copie um trecho que comprove que os embalsamadores eram pessoas de destaque na sociedade.
b) Copie um trecho que demonstre que a condição das pessoas na sociedade estava relacionada ao seu
nascimento.
Essa foi a única tentativa de se implantar o monoteísmo (crença em um deus único) no Egito Antigo
e a única proposta monoteísta, com exceção da cultura hebraica, em toda a Antiguidade. Amenófis IV
chegou até mesmo a mudar seu nome para Akhenaton (filho ou servidor de Aton), mas sua reforma não
teve continuidade. Logo após sua morte, a velha tradição politeísta foi restaurada.
Apesar do restabelecimento do politeísmo na Antiguidade, atualmente, o Egito é um país monoteísta,
e a maioria da população segue o Islamismo. Além disso, o Egito teve participação importante no processo
de desenvolvimento da religião do povo hebreu que, por sua vez, influenciou outras como o Judaísmo e o
Cristianismo. O surgimento e a expansão das religiões monoteístas serão estudadas no capítulo seguinte.
Nos últimos séculos, as descobertas de diversos corpos embalsamados no Egito, realizadas pelos
arqueólogos, geraram várias lendas, dentre elas a da maldição dos faraós. Muitos acreditavam que aqueles
que profanassem os túmulos dos antigos faraós seriam penalizados.
7 Converse com seu professor de Ciências ou faça uma pesquisa e descubra a relação da lenda da
maldição dos faraós com os acontecimentos posteriores à descoberta das tumbas. Logo após, escreva
um parágrafo explicando essa relação.
Exercícios de sala
8 Para os egípcios, o rio Nilo era considerado um deus cujo nome era Hapi. Leia este trecho de um velho
hino que o saudava: “Salve, ó Nilo, que provê a vida em forma de água e alimentos”.
A partir da leitura anterior e com base em seus conhecimentos a respeito do Egito Antigo, explique
como o rio Nilo era aproveitado para a agricultura durante todo o ano.
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Prezado leitor,
Agradecemos o interesse em nosso
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uma amostra gratuita.
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