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A telecomunicação é um segmento cada vez mais utilizado no mundo e vem passando por uma
verdadeira revolução. As tendências de Telecom para os próximos anos são bastante variadas e
indicam uma mudança de paradigma nas relações sociais e também nas organizações.
A internet, os dispositivos móveis (como smartphones e tablets), a computação em nuvem, a
mobilidade, entre outras tecnologias influenciam diretamente os negócios no segmento de
telecomunicações.
Atualmente, ocorre uma verdadeira transformação digital. Isso exige que as empresas deixem
de focar na venda de conectividade para optarem pela comercialização de experiências ou
plataformas digitais. Essa mudança possibilita o ganho de competitividade e o destaque em
relação à concorrência, além de haver um aumento na oportunidade de geração de receitas.
A tecnologia 5G
A nossa conexão com a internet nunca é rápida o bastante – quer dizer, ela sempre pode ser
mais rápida, é por isso que empresas de telecomunicações e tecnologia já desenvolvem em fase
avançada a quinta geração da internet móvel, também conhecida como 5G. Mas o 5G não existe
apenas para saciar nossa necessidade de ver tudo o mais rápido possível, e sim para nos
preparar para um mundo no qual todos os dispositivos da nossa casa são conectados.
A evolução da conexão móvel não acontece só para fins de velocidade, mas também como
forma de adaptação para as mudanças do mundo. O 3G surgiu como uma rede de troca de dados
pelo celular. O 4G, por sua vez, foi desenvolvido quando as necessidades das conexões móveis
iam além do que o 3G conseguia oferecer: quando os smartphones ficaram potentes a ponto de
rodar coisas mais pesadas, como streaming de vídeo, por exemplo.
Hoje em dia, o padrão 4G de conexão móvel não possui mais capacidade, tampouco
estabilidade para lidar com essa nova etapa da transformação digital, especialmente quando
falamos de aplicações de missão crítica. Seria o caso de relógios inteligentes, que monitoram as
reações orgânicas dos pacientes (à distância) ou de painéis conectados que guiam carros
autônomos.
Nesses dois casos, a tradicional lentidão repentina na conexão 4G e suas instabilidades
frequentes provocariam verdadeiro caos social, com risco de acidentes e até mortes. A tecnologia
5G está sendo testada para permitir que mundo real e digital se misturem permanentemente, sem
instabilidades e com capacidade de trafego de dados sem precedentes.
Para se ter uma ideia, nos dias de hoje, a velocidade de transferência do 4G LTE chega a 1
gigabit por segundo (Gbps), considerando o melhor dos cenários.
As informações geradas em um smartphone (dados, voz, vídeo) são convertidas em sinais
elétricos, que são encaminhadas a uma estação receptora por meio de rádio. Em seguida, esses
sinais passam pela rede, até que cheguem ao seu destino. No 5G, haverá certamente
frequências mais amplas e aumento de banda para essas transmissões.
O que seria o 5G?
A quinta geração da internet móvel trará muito mais do que uma velocidade de alta
frequência na rede e vídeos de qualidade de resolução 4K carregados quase que
instantaneamente.
O 5G fará com que a internet esteja presente em todos os pontos de nossas vidas, a era
da internet das coisas. Devido a isso, a demanda de dispositivos móveis e coisas conectadas
à internet aumentará tanto que necessitará de uma rede de alta capacidade de conexão, pois
estima-se que 7 trilhões de dispositivos estarão conectados quando os objetos tiverem acesso
à tecnologia 5G.
Essa nova geração está sendo tratada pelos cientistas devido a todas as promessas e revoluções
que a tecnologia promete, dentre elas: carros e cidades inteligentes conectadas à internet,
cirurgias a distância, o uso da robótica em nosso cotidiano e a integração de vários produtos e
objetos do dia a dia no mundo digital – para se ter uma ideia, muitas casas inteligentes, onde tudo
poderá ser controlado através do celular, estão sendo criadas baseadas na conexão 5G.
A modo geral, o 5G trará inovações tecnológicas que irão além das telecomunicações.
Conexão
Outro ponto positivo da internet 5G deverá ser no quesito de conexão, porque os cientistas
pesquisadores sobre o assunto dizem que a conexão não apresentará falhas, ou seja,
sua internet móvel não vai “cair”. Sendo assim, o 5G também apresentará mais segurança
na conexão e por isso será aplicada em áreas mais específicas e importantes como no trânsito
(através de carros com pilotos automáticos) e na medicina (através de cirurgias à distância).
Custo
Como toda nova tecnologia, com certeza, pelo menos nos tempos iniciais, estima-se que
a conexão 5G não será nada barata – ainda mais no Brasil, onde há o histórico de uma das
maiores taxas de cobrança pelo uso da internet.
Mas também não será um valor muito elevado, estima-se que seja cobrado um pouco a mais do
que o valor cobrado pelo o uso do 4G atualmente. Contudo, ao tempo que a tecnologia for se
intensificando, existe a possibilidade de o valor baixar e tornar-se extremamente popular.
As empresas já discutem sobre isso e todas têm a mesma opinião ao quererem que o 5G seja
acessível ao maior número de pessoas devido às mudanças tecnológicas que trará e
às inovações na forma como nos relacionamos com a internet e com os objetos do nosso
cotidiano.
Previsão
A previsão para a chegada da nova tecnologia 5G ainda não é exata. Contudo, estima-se que
até 2020 todos os usuários estejam conectados nessa nova geração de internet móvel.
Mas existem outras pessoas que dizem que a tecnologia demorará algo em torno de 10 anos até
chegar a países como o Brasil, porém, nunca se sabe, como a geração de dados em telecom
muda a cada dez anos, pode ser que em 2020 os brasileiros estejam conectados através
dessa nova tecnologia.
Contudo, as inovações sobre a internet das coisas ainda é uma promessa, apesar de haver
vários estudos e produtos sendo desenvolvidos nesse sentido, nada ainda pode ser afirmado.
Mesmo assim, os governos ainda estão a debater os padrões do 5G, como também terão que se
adequar a esses mesmo padrões para que estejam aptos a utilizar tal conexão.
A mudança acontecerá a longo prazo, é fato. Contudo não nos impede de imaginarmos como
será o futuro da internet e como no futuro teremos uma integração de muitas coisas para as redes
e o meio tecnológico.
Telefonia em nuvem
A telefonia na nuvem não é nenhuma novidade: surgiu junto com a internet comercial e tornou-
se popular há pouco mais de uma década, com o lançamento do Skype. Desde então, vários
outros aplicativos seguiram o seu rastro e mudaram consideravelmente a nossa forma de se
comunicar.
Mas uma nova alternativa tem chamado a atenção das pequenas e grandes empresas: o PABX
virtual, uma tecnologia que oferece vantagens consideráveis sobre o sistema tradicional.
O VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet) é uma tecnologia que converte os sinais analógicos
das ligações convencionais em formato digital, permitindo enviá-los pela internet. Assim, é
possível transmitir os sinais de voz de duas maneiras: entre dois computadores ou entre um
computador e um telefone convencional.
No primeiro caso, todo sinal de voz se transforma em dados binários e é enviado pela internet.
Como todos os sinais são digitais, não há qualquer custo na ligação.
Já no segundo caso, como o sinal de voz analógico precisa ser convertido em digital, há a
cobrança pelo serviço — que, ainda assim, costuma ser mais barato do que a ligação comum.
CUSTOS MENORES
Uma única linha digital: é tudo o que você precisa para implantar o novo sistema. Esqueça o
servidor, as placas de telefonia e outras traquitanas: com a telefonia na nuvem, não precisando
mais se preocupar com infraestrutura.
FÁCIL INSTALAÇÃO
MAIS SEGURANÇA
A telefonia na nuvem oferece segurança total nas operações, com ferramentas de criptografia,
gravação e monitoramento de chamadas. Além disso, caso haja algum problema com a energia
ou a internet da sua empresa, as ligações poderão continuar sendo feitas pelo seu smartphone.
MELHOR COMUNICAÇÃO
Com o PABX virtual, você pode transferir chamadas facilmente, não só entre os ramais da
empresa, mas também para outras filiais, mesmo se elas estiverem em outras localidades. Além
disso, o sistema pode ser integrado de maneira prática, com e-mail, redes sociais e SMS.
A telefonia na nuvem facilita o trabalho de rastrear chamadas perdidas e saber o tempo médio
de espera dos seus clientes. Além disso, fornece dados e estatísticas que permitem, por exemplo,
quantificar as ligações que, de fato, convertem em negócios.
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Há três formas de realizar ou receber uma chamada via telefonia em nuvem. Veja a seguir.
A telefonia em nuvem está revolucionando o mercado por suas características robustas, preço
baixo e estrutura descomplicada.
Veja 3 formas em que a Internet das Coisas pode nos afetar, e como agir para tirar o melhor dela:
A primeira forma em que a Internet das Coisas vai impactar o futuro é bastante óbvia: por abrir
portas para a inovação
São tantas possibilidades de negócios, bem como de iniciativas para melhorar diversos aspectos
da vida em sociedade, que fica até difícil imaginar onde podemos chegar.Naturalmente, quem
tiver maior domínio da tecnologia e entender como usar seus recursos com maior relevância vai
ter enorme vantagem na hora de decolar um projeto.
Com a evolução da Internet das Coisas, o nosso poder de conexão e acesso à informação vai
ser ainda maior. Logo, o perigo também aumenta. Um dos cuidados nesse sentido é manter o
próprio equilíbrio quanto ao uso da tecnologia.
Isso ajudará a manter a separação entre vida pessoal e profissional, que vai evitar problemas
de saúde e desgaste emocional decorrentes de trabalho excessivo.
Se, por um lado, a tecnologia pode servir como armadilha e nos fazer trabalhar demais, também
pode ser usada como instrumento de promoção do bem-estar.Afinal, não é de hoje que a
tecnologia é usada para nos ajudar a criar hábitos mais saudáveis, como da boa alimentação e
exercícios.
Com a Internet das Coisas essa ajuda só tende a ficar ainda mais completa, e nos levar a
entender e usar melhor as informações à disposição para cuidar da saúde.
A Internet das Coisas trata, basicamente, de objetos conectados entre si pela rede, que trocam
informações para facilitar ou criar ações de todo tipo.Isso acontece, por exemplo, com o uso
de beacons , pequenos chips guardados em cases de plástico , que servem para rastrear os
números de telefone de pessoas que passam perto de uma loja.
Essas pessoas recebem mensagens com ofertas exclusivas, feitas para atraí-las pela
proximidade física. O mesmo pode ser feito para quem já está dentro da loja e chega a uma
seção específica.
São inúmeras possibilidades de uso, desde algumas soluções com as quais já estamos
acostumados até outras que ainda estão fora na nossa realidade. Veja abaixo uma lista das
aplicações, separadas por categorias:
Empresas de todos os setores e tamanhos podem se beneficiar por aplicar a Internet das Coisas
em seus modelos e processos de negócio.Assim comoter um aplicativo próprio hoje é uma
alternativa interessante para engajar melhor o público e até aumentar as vendas, o mesmo pode
acontecer futuramente com essa tecnologia.
O fato é que com as soluções certas, a Internet das Coisas pode ser usada em praticamente
qualquer área de uma empresa, desde o marketing até o treinamento dos colaboradores.
Utilidade pública
Além disso, vários serviços públicos podem ser simplificados, economizando recursos que serão
aplicados em outras áreas.
Uso pessoal
Não são apenas as soluções voltadas para a saúde que podem ser incluídas nas aplicações da
Internet das Coisas para uso pessoal, ela também pode ser usada para nos ajudar em áreas
como:
Organização pessoal;
Automação de tarefas diárias;
Controle financeiro;
Contratação de serviçoes e etc.
Muitas dessas soluções já existem, e seu uso está se expandindo a cada dia. Um exemplo
disso são as pulseiras criadas para realizar pagamentos que já estão em teste em alguns
mercados.
Entretenimento
A simples ideia de ter diversos objetos conectados entre si, trocando informações constantemente
para facilitar a nossa vida, já parece divertida, não acha?
Então é claro que o mundo do entretenimento vai usar essa tecnologia da melhor forma possível.
Uma opção é por criar experiências imersivas em massa, como a Disney fez com sua Magic
Band, uma pulseira (incrível!) que permite acesso totalmente personalizado ao parque.
Para confirmar que a Internet das Coisas já é realidade, nada melhor que exemplos reais de
algumas das aplicações que acabamos de explicar. Veja abaixo alguns exemplos.
A Amazon é uma das maiores empresas do mundo, e também uma das mais inovadoras. Então,
nada de estranho em vê-la como uma das pioneiras em criar produtos baseados na Internet das
Coisas. É um sistema de casa inteligente que trabalha por meio de uma assistente virtual.
Você pode pedir para a Alexa (como é chamada a inteligência artificial) para realizar todo tipo de
tarefas, como tocar música, pedir um táxi (ou Uber), falar a previsão do tempo, etc.
A Fitbit é uma de muitas pulseiras inteligentes que têm sido usadas atualmente para monitorar
passos, queima de calorias, qualidade do sono e outros dados.
Esse tipo de dispositivo, assim como os smartwatches, entra na linha dos wearables, dispositivos
que são vestidos também como acessórios e usados no dia a dia.
A Fitbit ainda se conecta com smartphones e computadores para transmitir os dados coletados.
Por meio de uma equipe especial chamada Barcelona Ciutat Digital, a prefeitura já iniciou 22
programas em 12 áreas de intervenção, que incluem 83 projetos distintos espalhados pela área
urbana.
Os projetos envolvem melhorias no transporte, gestão do lixo, uso eficiente da energia e logística
de tráfego, além de muitas outras áreas.
O CarPlay é um sistema da Apple, disponível em alguns carros, que permite usar o iPhone
diretamente no sistema do veículo.
Desenvolvido para ser usado em trânsito sem causar distração ao motorista, o sistema faz uso do
sistema de assistente virtual Siri, mas também pode ser controlado por botões do automóvel ou
no painel.
É possível fazer e receber ligações, enviar mensagens, tocar música e executar qualquer outra
ação que faria com o aparelho em mãos, mas sem correr qualquer risco.
Para entender um pouco melhor essa previsão, note como as áreas mais importantes podem ser
profundamente impactadas:
Segurança
A segurança é uma das maiores preocupações da sociedade moderna, tanto para prevenir crimes
menores, como roubos, até ataques terroristas, em último grau.
As ferramentas de vigilância que poderiam ser criadas vão muito além do que temos disponível
hoje na maioria das cidades, que contam apenas com câmeras de segurança.
Identificar suspeitos, localizar e capturar fugitivos também seria uma tarefa mais simples e ágil
com a ajuda de ferramentas assim.
Saúde
A área da saúde também pode ser grandemente aprimorada com o uso de mais objetos
conectados à internet.
Por exemplo, será possível para que o plantel de atendimento de emergência acesse o histórico
de pacientes com base em informações vindas de dispositivos conectados.
Isso inclui alergias, preferências médicas, tratamentos em curso, doenças crônicas e uma série
de outros dados relevantes para o cuidado dos pacientes.
Negócios
Vendas, marketing, suporte, recursos humanos, administração, financeiro e todas as outras áreas
de qualquer empresa certamente vão ser afetadas pela Internet das Coisas.
Com soluções cada dia mais apuradas, será mais fácil integrar setores, avaliar métricas de
desempenho e encontrar formas de usar as informações coletadas para fortalecer os negócios.
Além disso, novos canais de interação com o cliente vão surgir, abrindo oportunidades de criar
novos produtos e serviços, e prestar atendimento ainda mais personalizado aos clientes.
Educação
A educação é uma das áreas que mais precisa de intervenção da tecnologia. Afinal, conforme
evoluímos rumo a uma sociedade cada dia mais informatizada, é essencial que todos saibam
usar as ferramentas que surgem.
A Internet das Coisas pode favorecer muito não só os modelos de ensino das escolas e a forma
como as pessoas consomem cursos online.
Ela pode também transformar para sempre a inclusão digital, uma vez que objetos comuns para
pessoas que nunca usaram um smartphone ou tablet também terão conexão com a rede.
A Internet das Coisas é uma das principais tendências da tecnologia mundial, e tem o poder de
revolucionar a forma como vivemos e interagimos com o mundo à nossa volta.
Atendimento omnichannel
Entre as principais tendências de telecomunicação para o futuro, está também o surgimento de
uma nova interação entre empresas e clientes. Seguindo o mesmo movimento de todas as áreas
do mercado, a palavra de ordem aqui é integração. Há até pouco tempo, os meios de
comunicação eram bastante limitados, telefonia, correios, mídias impressa e televisiva. Hoje, no
entanto, o público usa uma infinidade de novos meios para socializar e consumir conteúdo, como
redes sociais, aplicativos de mensagens, vídeos, imagens, chamadas de vídeo e até jogos. Por
que caminho seguir?
Para se comunicarem com seus clientes, as empresas precisarão abraçar todos esses canais,
tratando-os como um só. A esse conceito é dado o nome de omnichannel. Principalmente
negócios do setor de varejo já estão embarcando nessa tendência, integrando lojas físicas e
virtuais como se fossem um sistema só, como se não houvesse diferença entre online e offline.
O conceito de que a compra está relacionada exclusivamente com o fato de o cliente se dirigir à
loja física é coisa do passado. Nas últimas décadas, o varejo sofreu muitas transformações,
principalmente por dois motivos: os avanços da tecnologia e a mudança de comportamento do
consumidor. Hoje, o comprador quer utilizar diferentes meios para adquirir produtos e serviços.
Ele acessa o computador, o smartphone, o tablet, a smart TV e outros. Esse novo estilo de vida
fez com que as empresas buscassem alternativas para se adaptar à nova realidade.
O que é o omnichannel?
É uma estratégia que permite o comprar realizar sua compra a partir de qualquer dispositivo,
com a mesma experiência. Nesse sistema, o cliente pode escolher de que maneira quer fazer
compras: online a partir de um desktop ou dispositivo móvel; por telefone; na loja física; por meio
de um canal de TV; catálogo impresso, digital ou outros. Mas tenha cuidado com a diferença
entre ser multicanal e ser omnichannel. Quando falamos de multicanalidade, estamos apenas
determinando que a empresa permite que o usuário tenha canais diversos para compras e
atendimento.
Quando falamos de omnichannel estamos nos referindo a forma coordenada para que o usuário
receba um atendimento igual, independentemente do veículo escolhido. Assim, processos como
logística, armazenamento, distribuição e marketing são totalmente integrados.
Uma empresa pode ser multicanal, mas não necessariamente omnichannel. Um exemplo é
quando você compra produtos na loja virtual de uma empresa mas ao frequentar uma loja física,
o sistema não o reconhece como um atual cliente.
Outro exemplo é quando ligamos para o SAC para sabermos com o status do pedido que
compramos e nos informam que esse número é somente para clientes de loja física. E quando
você recebe o produto na sua casa, por exemplo uma roupa, e você vai a uma loja física trocar
pois o tamanho não ficou bom. Se o vendedor informa que essa prática não é possível, a
empresa só possui canais, mas não os integra.
Não existe uma ou duas ações que obrigatoriamente transformam de multicanal para
omnichannel. É a mudança de cultura organizacional junto com a percepção do seu cliente que
fazem uma empresa ser omnichannel.
À medida que a empresa disponibiliza um novo recurso de compras, isso é percebido como a
continuidade dos outros suportes. Uma estratégia bem elaborada faz com que o usuário tenha a
sensação de que cada canal é a própria empresa e, assim, ele transita livremente por todos os
meios com confiança e credibilidade.
Nos últimos anos, as compras online ganharam força e se tornam um canal importante dentro
da estratégia da empresa, seja pelo posicionamento da empresa quanto na visão de faturamento.
Mas a forma que os canais digitais influenciam a vida da empresa, mudou ao longo dos tempos.
Em 2010 por exemplo, eventos como IRCE e Shop.Org, os principais eventos de varejo digitais,
profetizavam o fim das lojas físicas em pouco menos de 20 anos.
Hoje, anos depois, vemos que esse movimento não aconteceu e muito menos deve acontecer.
Cada vez mais escutamos sobre, como é conhecido, a sinergia de canais. O físico e o online se
unem para aumentar o faturamento da empresa e melhorar a experiência. Inclusive é possível ver
empresas como a NetShoes, uma pure player de e-commerce, comprar a Shoestock, uma rede
de calçados femininos de grande prestígio na região sudeste.
Esse movimento também pode ser notado nos Estados Unidos, onde a gigante Amazon também
fez o movimento de passar do online para o físico, ao abrir sua primeira loja física.
Se você acha que esse movimento é privilégio somente dos grandes lojista, aqui vai um case de
menor porte. A 33e34, loja de sapatos femininos especializado em tamanhos pequenos, também
é um exemplo de passagem do mundo online para o físico.
Com tanta concorrência, cada vez mais as empresas sentem necessidade de se aproximar do
cliente. Oferecer inúmeras possibilidades de contato e, ainda, uma tecnologia capaz de trazer
mais praticidade para a vida das pessoas é fazer com que esse relacionamento perdure.
O formato digital permite conhecer de perto o perfil do público-alvo de maneira precisa. Afinal,
você tem diversos canais para registrar o comportamento dele como preferências, histórico de
compra e tudo mais. Dessa forma, é possível ter acesso às informações importantes que
reforçam o planejamento de estratégias futuras. Isso representa uma enorme ajuda nas tomadas
de decisão de novas compras de reposição, assim como campanhas de marketing segmentadas.
O consumidor de hoje tem grandes expectativas. Ele quer interagir com as marcas preferidas e
busca excelência no atendimento. Uma estratégia omnichannel de sucesso potencializa a
visibilidade da marca, pois as pessoas começam a perceber o valor de uma empresa que tem
visão de futuro, capaz de proporcionar uma boa experiência de compra para o usuário.
Além disso, investir nesse formato permite conhecer de perto o perfil das pessoas que compram
o seu produto. Isso acontece porque é muito mais fácil registrar informações como preferências,
histórico de compras e outros nos mais variados canais digitais. Tudo isso resulta em mais
visibilidade para a sua marca, afinal, quanto mais ela agrada, maiores as chances de se tornar a
queridinha de todos.
No ambiente de marketing de varejo atual, as marcas devem estar cientes das tendências
omnichannel e tecnologias que ajudam a impulsionar as vendas. Também é relevante aprender
como usar esses recursos, coletar dados dos consumidores para alcançar objetivos operacionais,
táticos e estratégicos, assim como acompanhar as ações e os resultados de perto .
TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS 2018- REDES IP, IOT, BLOCKCHAIN, IA. Disponivel em:
<http://www.vogeltelecom.com/blog/tendencias-tecnologicas-2018--redes-ip-iot-blockchain-
ia/> Acesso em: 02 de abril de 2018