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“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e

prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático,


os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça
e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.” Este é, mutatis mutandi, o
equivalente brasileiro ao juramento que Mitch McDeere (Tom Cruise), advogado recém-
formado em Harvard, também presta em cena do filme A Firma, dirigido por Sydney Pollack.
É um filme ótimo que apresenta questões marcantes,com realismo, o problema social que
atingem todos os povos.

O dramático na cena é que faz parte daquele juramento ser fiel ao cliente, guardando seus
segredos em quaisquer circunstâncias, sob pena de perder o direito de exercer a profissão no
futuro. McDeere acabara de aceitar uma proposta milionária para trabalhar em uma firma de
advocacia. Mas, a essa altura, ele já sabia que, na verdade, a empresa servia de fachada para
lavar dinheiro da máfia, e que todos os advogados, que saíram ou tentaram sair dela, morreram
de forma misteriosa. Ele também já está sendo pressionado por investigadores do FBI, que lhe
confirmaram a enrascada em que se meteu. Querem sua cooperação, mas, então, ele perderá
seu registro de advogado por quebra de sigilo profissional.

É realmente triste, mas todos, de uma forma ou de outra, já vivenciamos situações semelhantes.
Dentre as questões marcantes, destaca-se a ambição de Mitche McDeere (Tom Cruise) um
advogado recém-formado incorruptível. Esse traço o levou a rejeitar várias propostas de
trabalho, pois as mesmas não satisfaziam seu ego. Finalmente, um dia recebeu uma proposta
milionária para trabalhar em um obscuro escritório em Memphis.

Diante dessa perspectiva de ganhar muito dinheiro – era o seu objetivo- Mitche aceita o
trabalho, sem avaliá-lo em sua extensão. Para ser bem recebido negou a existência de um irmão
presidiário, temendo denegrir sua imagem. O filme questiona o código de ética, que mantêm
em sigilo da relação do advogado com seu cliente.

Aos poucos descobre que seus clientes estão envolvidos na maior tramóia e a empresa onde
trabalha também está envolvida com lavagem de dinheiro da máfia e todos advogados que
tentaram sair foram mortos. Essa trama traduz as consequências trágicas dos interesses,
sobretudo de “gosto” pela riqueza

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É lamentável, mas fatos como esse acontecem sempre no nosso dia a dia. Nos tempos atuais é
natural ver o individualismo, o egoísmo e a corrupção. É preciso ser o que verdadeiramente
somos, sem atrapalhar ninguém. Para se construir um mundo de justiça, amor, igualdade e fé,
é preciso antes de tudo ter consciência disso e vivê-la com autenticidade, sem pisotearmos uns
aos outros, numa corrida desenfreada ao ter e poder.

Tudo é consequência, a lei do retorno. Muitos se enganam ao pensar que o dinheiro é o centro
de tudo, e passam a vida atrás do mesmo, sacrificando até os sentimentos mais nobres. Quando
a ilusão passa, as pessoas se dão conta de que o caminho de volta é mais complicado e que não
é fácil romper com a glória, e então surge a depressão e os amigos desaparecem. É preciso
recomeçar.

O mais importante, entretanto, está em conduzir a uma reflexão crítica sobre valores
profissionais, sociais, revelando as frustrações profundas na vida daquele que ignoram seus
sentimentos e valores pessoais, se deixaram controlar pela ambição financeira até um ponto que
parecia sem retorno.

É fundamental na vida humana valorizar suas raízes, seu povo e sua terra natal. O fato de poder
ir e vir de qualquer lugar sem precisar se esconder, ter liberdade.
“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e
prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático,
os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça
e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”. Este é, mutatis mutandi, o
equivalente brasileiro ao juramento que Mitch McDeere (Tom Cruise), advogado recém-
formado em Harvard, também presta em cena do filme A Firma, dirigido por Sydney Pollack.

É um filme ótimo que apresenta questões marcantes, com realismo, o problema social que
atingem todos os povos. O dramático na cena é que faz parte daquele juramento ser fiel ao
cliente, guardando seus segredos em quaisquer circunstâncias, sob pena de perder o direito de
exercer a profissão no futuro. McDeere acabara de aceitar uma proposta milionária para
trabalhar em uma firma de advocacia. Mas, a essa altura, ele já sabia que, na verdade, a empresa
servia de fachada para lavar dinheiro da máfia, e que todos os advogados, que saíram ou
tentaram sair dela, morreram de forma misteriosa. Ele também já está sendo pressionado por

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investigadores do FBI, que lhe confirmaram a enrascada em que se meteu. Querem sua
cooperação, mas, então, ele perderá seu registro de advogado por quebra de sigilo profissional.

Para os advogados e acadêmicos entusiastas do Direito, esse é sem dúvida um filme inspirador,
pois a questão ética que envolve essa situação sem saída da personagem solicitará um
questionamento para além das circunstâncias. O que de fato motiva alguém a aceitar um
emprego vantajoso, mas que se revela uma verdadeira derrocada moral? Em uma cena
emblemática, a personagem de Cruise encontra uma jovem que sofria agressão de um homem
na praia e ela lhe diz que não se tratava de um namorado, mas de um cliente. Nessa ocasião, ele
ouve uma declaração que espelha sua situação: ela queria apenas ser rica e ter os objetos
materiais do seu desejo, e, portanto, não mediu as consequências ou os riscos a que se
submetera.

A verdade é que quando a esmola é muita o santo deve mesmo desconfiar. Por exemplo, ao ser
informada de todas as vantagens que a firma lhes prometia, sua esposa, Abby McDeere (Jeanne
Tripplehorn), lhe perguntara: “Por quê?”. De qualquer modo, custou-lhe bem caro saber a
resposta a essa questão. A grande reflexão é o que você faria se, sendo advogado, sua dignidade
fosse colocada em cheque?

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