Sie sind auf Seite 1von 35

Aula 19 – Convecção Forçada:

Escoamento Interno

UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e


Mecânica

Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez

1
Escoamento Interno

Camada limite fluidodinâmica laminar em um tubo circular


Características de escoamentos internos:
• Escoamento confinado por superfícies;
• A camada limite se desenvolve com restrição;
• Existem regiões distintas: de entrada do escoamento (camada
limite em desenvolvimento) e desenvolvida (camada limite
desenvolvida);
• Efeito viscoso é sentido ao longo de todo o escoamento;
• Escoamento desenvolvido: u=u(r).
Escoamento Interno
Condições de Escoamento

Laminar
Escoamento Externo
Turbulento

Região de entrada
Laminar
Região plenamente
desenvolvida
Escoamento Interno
Região de entrada
Turbulento
Região plenamente
desenvolvida
Escoamento Interno
Condições de escoamento: Tubo circular

• Número de Reynolds para escoamento em um tubo circular:

Onde:
- um é a velocidade média do fluido na seção transversal;
- D é o diâmetro do tubo.

• Número de Reynolds crítico:


Escoamento Interno
Condições de escoamento: Tubo circular

• Comprimento de entrada fluidodinâmica para escoamento laminar


(Re ≤ 2300, entrada convergente arredondada).

• Comprimento de entrada fluidodinâmica para escoamento turbulento


(Re > 2300).

• Para escoamento turbulento será admitido (x/D) >10.


Escoamento Interno
Condições de escoamento: Tubo circular
A Velocidade Média

• Escoamento externo → Velocidade da corrente livre.


• Escoamento interno → Velocidade média.
   um Atr
m
Isolando um resulta:
m
um 
 Atr
Número de Reynolds então fica:

 um D  D m D m 
4m 
4m
Re      Re 
   Atr   D 2  D   D
4
Escoamento Interno
Condições de escoamento: Tubo circular
A Velocidade Média
Representando a vazão mássica pela integral de .u na
seção transversal, tem-se:

Como    um Atr
m então
Escoamento Interno
Considerações Térmicas

• Se o fluido entra no tubo a uma temperatura uniforme que é menor


do que a temperatura da superfície do tubo ocorre a transferência
de calor por convecção e uma camada limite térmica começa a se
desenvolver.
• Se tivermos uma condição imposta de temperatura na superfície ou
fluxo de calor constante na parede do tubo termina-se em uma
condição térmica completamente desenvolvida. 8
Escoamento Interno
Considerações Térmicas

• Comprimento de entrada
térmica para escoamento Analisando:
laminar. Se Pr > 1, a camada limite fluidodinâmica se
desenvolve mais rapidamente que a camada
  cd ,t  limite térmica (xcd,v < xcd,t), enquanto o
   0 ,05 Re D Pr inverso é verdadeiro para Pr < 1.
 D  lam

Para Pr ≥ 100 (extremamente elevados,


como óleos) xcd,v é muito menor que o
• Em comparação ao
comprimento de entrada térmico, sendo
comprimento de entrada razoável admitir um perfil de velocidades
fluidodinâmica. plenamente desenvolvido ao longo de toda a
região de entrada térmica.
  cd ,v 
   0 ,05 Re D
 D  lam
9
Escoamento Interno

Considerações Térmicas

● Comprimento de entrada térmica para escoamento turbulento

  cd ,t 
   10 São praticamente independente do Pr
 D  tur

10
Escoamento Interno
Considerações Térmicas
A Temperatura Média

Escoamento Externo Escoamento Interno


Velocidade na corrente livre  Velocidade Média
Temperatura na corrente livre  Temperatura Média

 c p  Tsai  Tent 
qm

● As temperaturas nas seções transversais não são uniformes


para a convecção em escoamento interno
● É necessária a definição de uma temperatura média
11
Escoamento Interno
Considerações Térmicas
A Temperatura Média

 c pTm 
m
 Atr
 uc pTdAtr

Tm 
Atr
 uc pTdAtr

 cp
m
Para escoamento em tubo circular com  e cp constantes e
   um Atr :
m
ro
2
Tm 
um r02  0
uT r dr
12
Escoamento Interno
Considerações Térmicas

Lei do Resfriamento de Newton

qs  h( Ts  Tm )

Onde h é o coeficiente de transferência de calor local

Tm e T∞ (para esc. externo) são essencialmente diferentes


- T∞ é constante ao longo do escoamento (ao longo de x)
- Tm varia ao longo do escoamento (ao longo de x)

13
Escoamento Interno
Considerações Térmicas
Condições Plenamente Desenvolvidas

As condições térmicas plenamente desenvolvidas são de fato


atingidas?

Se houver transferência de calor, dTm/dx nunca será igual a zero. Então,


Tm sempre variará e seu valor aumentará com x se a transferência de
calor for da superfície para o fluido (Ts > Tm), e Tm diminuirá com x se a
transferência de calor for do fluido para a superfície (Ts < Tm).
14
Escoamento Interno
Considerações Térmicas
Condições Plenamente Desenvolvidas
O valor de Tm ou perfil de T(r) sempre estará mudando com x e a condição de
plenamente desenvolvida nunca será atingida. Esta contradição é reavaliada
com o uso da temperatura adimensional definida por:

Embora o perfil de temperaturas T(r) continue variando com x, a forma relativa


desse perfil permanece inalterado e, portanto, podemos afirmar que o
escoamento está termicamente plenamente desenvolvido. A exigência para tal
condição é estabelecida por

Válida para - Temperatura Superficial Uniforme e


- Fluxo Térmico Uniforme na superfície 15
Escoamento Interno
Considerações Térmicas
Condições Plenamente Desenvolvidas

Como a diferença de temperatura adimensional é independente de x,


sua derivada em relação a r também é independente de x, ou seja:

  Ts  T  1 T
     f(x)
r  Ts  Tm cd ,t Ts  Tm r r  r
o

T T
Da Lei de Fourier qs  k k
 y y 0  r r r
o

Da Lei do Resfriamento de Newton qs  h Ts  Tm 

Manipulando as 3 equações anteriores, resulta:


16
Escoamento Interno
Considerações Térmicas

Condições Plenamente Desenvolvidas

h
 f(x)
k

● Conclui se que o coeficiente de convecção local


é uma constante, independente de x, no
escoamento termicamente plenamente
desenvolvido de um fluido com propriedades
constantes.
● Na entrada, h varia com x

17
Escoamento Interno
Considerações Térmicas
Condições Plenamente Desenvolvidas

a) A derivada da temperatura
adimensional em relação à x não é
nula para a região de entrada.

b) Como a espessura da camada limite


térmica é zero na entrada do tubo o
coeficiente de convecção é
extremamente elevado em x=0.

a) Entretanto, h decai rapidamente à


medida que a camada limite térmica se
desenvolve até que o valor constante,
associado às condições plenamente
desenvolvidas, seja atingido.
Variação de h em um tubo.
18
Escoamento Interno
O Balanço de Energia
Objetivo: Avaliar como Tm varia ao longo da tubulação,
Avaliar como qconv é relacionada com as diferenças de temperaturas na
entrada e saída do tubo.

qconv  m c p Tm , sai  Tm ,ent 

 c p  Tm  dTm   Tm 
dqconv  m  c p dTm
 dqconv  m
19
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

 c p dTm
dqconv  m

representando  c p dTm
qs P dx  m

Rearranjando e substituindo
dTm qs P P
  hTs  Tm 
dx m c p m c p
Escoamento Interno

O Balanço de Energia

dTm qs P P
  hTs  Tm 
dx m c p m c p

A solução da equação depende da condição térmica da


superfície. Serão consideradas dois casos:
- Fluxo térmico constante na superfície;
- Temperatura superficial constante.

21
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

Fluxo Térmico Constante na Superfície

A taxa de transferência de calor é dada por: qconv  qs P .L

dTm qs P P
E integrando a Equação desde x=0:   hTs  Tm 
dx m c p m c p

Tx x
dTm qs P qs P
dx

 cp
m

 Tm ,ent
dTm 

0
 cp
m
dx

qs P
Tm ( x )  Tm ,ent  x qs  cons tan te
 cp
m
22
Escoamento Interno
O Balanço de Energia
Fluxo Térmico Constante na Superfície

qs P
Tm ( x )  Tm ,ent  x qs  cons tan te
 cp
m

Podemos concluir que:


- A temperatura média varia
linearmente com x ao longo do tubo;

- Na entrada Ts-Tm cresce com x,


porque h=h(x) cai com x (qs" = h (Ts-
Tm)=cte);

- Na região desenvolvida, h=cte e Ts-Tm


também.

23
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

Temperatura Constante na Superfície

Fazendo (Ts-Tm)= T na equação

dTm qs P P
  hTs  Tm 
dx m c p m c p

dTm d  T  P
  h T
dx dx m c p

Separando variáveis e integrando


 Tsai L
d  T  P

 Tent
T

m c p 
0
h dx
24
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

Temperatura Constante na Superfície


Resolvendo a integração, resulta:
 L 
 Tsai PL  1 
ln
 Tent

m c p  L
 0
h
dx 


L
1
Lembrando que
L 
0
h dx é, por definição o

coeficiente de convecção médio hL ,ou h tem-se:

 Tsai PL
ln  hL Ts  cons tan te
 Tent m c p
25
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

Temperatura Constante na Superfície


Tsai PL
Reordenando ln  hL resulta:
Tent  p
mc

 Tsai Ts  Tm ,sai  PL 
  exp  h Ts  cons tan te
 Tent Ts  Tm ,ent  m c p 
 

Considerando a integração da entrada do tubo até uma posição x


no interior do tubo, o resultado tem a forma mais geral:

Ts  Tm ( x )  Px 
 exp  h Ts  cons tan te
Ts  Tm ,ent  m c p 
 
26
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

Temperatura Constante na Superfície

Ts  Tm ( x)  Px 
 exp  h Ts  cons tan te
Ts  Tm ,ent  m c 
 p 

(Ts-Tm) Decai exponencialmente com x

27
Escoamento Interno
O Balanço de Energia
Temperatura Constante na Superfície
● Taxa de transferência de calor

Da equação qconv  m c p Tm , sai  Tm ,ent 


Somando e subtraindo Ts

 
qconv  m c p Ts  Tm ,ent   Ts  Tm ,sai   m c p Tent  Tsai 

 p tirado da Equação
Substituindo mc

 Tsai PL PL
 p 
mc hL
ln  hL Tsai
 Tent m c p ln
Tent 28
Escoamento Interno
O Balanço de Energia
Temperatura Constante na Superfície
● Taxa de transferência de calor

qconv  h As Tml T  cons tan te

Onde
As - É a área da superfície do tubo As  P .L

Tml - É a diferença média logarítmica de temperatura


dada por:
Tsai  Tent
Tml 
 Tsai 
ln 
 Tent  29
Escoamento Interno
O Balanço de Energia

Temperatura do fluido externo ao tubo

● Taxa de transferência de calor

Se no lugar da temperatura da superfície for conhecida a


temperatura do fluido externo ao tubo, tem-se:

Tsai T  Tm , sai  U As 
  exp  
Tent T  Tm ,ent  m c p 
 
e
q  U As Tml
Onde U é o coeficiente global de transferência de calor
Escoamento Interno
O Balanço de Energia
Temperatura do fluido externo ao tubo

● Taxa de transferência de calor

As equações podem ser escritas como:

Tsai T  Tm ,sai  1 
  exp   
Tent T  Tm ,ent  m

 c p Rtot 

e Tml
q
Rtot
Onde 1
Rtot 
UAs 31
Escoamento Interno
Escoamento Laminar em Tubos Circulares

Análise Térmica e Correlações de Convecção


● Região plenamente desenvolvida

Para fluxo de calor constante

Para temperatura na superfície constante

Obs.: - Fluido incompressível com propriedades constantes


- k é avaliado em Tm 32
Exercício 19.1
Vapor condensando na superfície externa de um tubo de
paredes finas de 50 mm de diâmetro de 6 m de comprimento
mantém constante a temperatura do tubo em 100 ᵒC. Água
escoa através do tubo à taxa de 0,25 kg/s, e as temperaturas
médias na entrada e na saída o tubo são Tm,ent = 15 oC e Tm,sai
= 57 oC, respectivamente. Qual é o coeficiente médio de troca
de calor por convecção neste caso? (Para Tmédia = 36 oC  cp
= 4178 J/(kg∙K)).

33
Premissas:
a) Desprezível a resistência por condução nas
paredes do tubo;
b) Líquido incompressível e dissipação viscosa
desprezível;
c) Propriedades constantes;

Do balanço de energia e a taxa de transferência de


calor:

Da temperatura logarítmica média:

34

Das könnte Ihnen auch gefallen