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Professor: Sebastião Gomes de Abreu

Parafusos
Todo parafuso tem rosca de diversos tipos. Para você compreender melhor a noção de parafuso e as
suas funções, vamos, antes, conhecer roscas.

Roscas
Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica.

As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se no interior das porcas. As
roscas externas se localizam no corpo dos parafusos.
Tipos de Porcas
Arruelas

Arruelas são elementos de máquinas que servem para proteger a superfície das peças,
evitarem deformações nas superfícies de contato, e também, de acordo com sua forma, evitar
que a porca afrouxe.

Tipos

As arruelas são geralmente classificadas em:

 Arruelas de segurança;

 Arruelas lisas ou planas;

 Arruelas de pressão.

Os desenhos abaixo mostram os vários tipos de arruelas, bem como exemplos de aplicações.
Chavetas

A Chaveta é um elemento de máquina utilizado como meio de ligação não permanente.


Evitando o deslizamento na transmissão de forças, a chaveta tem seu grande emprego na
fixação de rodas dentadas, polias, volante etc., aos respectivos eixos.

Tipos

Os tipos de chavetas mais empregadas são:

Observe que as chavetas não foram hachuradas, obedecendo à convenção de que, no


sentido longitudinal, os elementos de máquina não são cortados.
Rebites

Os rebites são empregados para uniões, em caráter permanente, de chapas e perfis laminados. Têm
sua grande aplicação em estruturas metálicas, construções de reservatórios, caldeiras, etc.
os rebites são feitos de material resistente e dúctil, como o aço, o latão e o alumínio. São
classificados de acordo com seus elementos: cabeça, corpo e contra-cabeça.

Costuras

Costura Simples Costura Dupla Costura ziguezague


Soldas

Por seu grande emprego, nos diversos ramos industriais, faz-se necessário o conhecimento
da convenção para os diferentes tipos de soldas, visto que tal recurso vem substituindo o rebite
e o parafuso na união permanente de chapas, perfis laminados e estruturas metálicas.
Nas construções de máquinas, muitas peças anteriormente fundidas ou forjadas são hoje projetadas
e construídas em partes e unidas por solda.
Exemplo:

Tipos de Solda
Simbologia da Soldagem

Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia para


transmitir informações. Os símbolos fornecem todas as informações. Os símbolos fornecem
todas as informações necessárias à soldagem, tais como: geometria e dimensões do chanfro,
comprimento da solda, se a solda deve ser executada no campo, etc. este item se baseia nas
normas AWS A2.1, AWS A2.4 e ABNT RB-2, que tratam especificamente deste assunto.
Símbolos básicos
Tipos de Solda Símbolos Básicos Observações
Aresta dupla

Aresta Simples

Bordas Paralelas ou
em 1
V.X No caso de chanfro X, representar o X simetricamente
em relação à linha de referência.
½ V.K No caso de chanfro K, representar o K simetricamente
em relação à linha de referência: a linha vertical do
Juntas símbolo deve ficar à esquerda.
Chanfradas
J A linha vertical do símbolo deve ficar à esquerda.

Duplo J No caso de chanfro em Duplo J, representar o símbolo


simetricamente em relação à linha de referencia: a linha
vertical do símbolo deve ficar à esquerda.
U

Duplo U No caso de chanfro em Duplo U, representar o símbolo


simetricamente em relação à linha de referência.

V Flangeado

X Flangeado No caso de chanfro X flangeado, representar o símbolo


simetricamente em relação à linha de referência.
½ V Flangeado

K Flangeado No caso de chanfro K flangeado, representar o símbolo


simetricamente, em relação à linha de referência.
Traçar a linha vertical do símbolo à esquerda; no caso
Solda de de filetes duplos contínuos representarem o símbolo
Filete em ambos os lados da linha de referência de modos
simétricos; no caso filetes duplos em escalão, os
triângulos devem ser defasados.
Solda em bujão ou em ranhura

Depósito de cordão

Solda de enchimento ou depósito

Pontos Representar simetricamente em relação à linha de


referência

Solda por Projeção


resistência

Costura Representar simetricamente em relação à linha de


referência.

Por descarga ou por Representar simetricamente em relação à linha de


fluência referência.
Símbolos suplementares
Os símbolos suplementares são empregados para detalhar ou explicar algumas características
do cordão, como sua aparência, seu acabamento etc.; como o próprio nome indica, eles
suplementam os símbolos básicos, sendo geralmente representados na cauda ou junto à linha
de chamada da linha de referência.

Representação dos símbolos

A figura mostra os locais padronizados para os vários elementos de um símbolo de soldagem.

A _ Ângulo do chanfro, incluindo o ângulo de escariação


para solda de tampão.
(E) _ Garganta efetiva.
F _ símbolo de acabamento.
L _ Comprimento da solda.
(N) - Número de soldas por pontos ou de solda por
projeção.
P _ Espaçamento entre centro de soldas contínuas.
R _ Abertura da raiz; altura do enchimento para soldas
de tampão de fenda.
T _ Especificação, processo ou outra referência.
1 _ Cauda do símbolo. Pode ser omitida quando não se usar nenhuma referência.
2 _ Símbolo básico de solda ou referência de detalhe de solda a ser consultado.
3 _ Linha de referência.
4 _ Seta ligando a linha de referência, ao lado indicado de junta.
5 _ Os elementos constantes desta área, permanecem inalterados mesmo nos casos em que a causa
e a seta do símbolo são invertidos.
Exemplos de aplicação da simbologia de solda

Exemplos de símbolos de acabamento de soldas

Solda em vários planos executa em toda periferia de contato dos membros 1 e 2.

Exemplos de símbolos de soldagem descontínua.


Solda em todo contorno do membro 1 cuja extremidade foi usinada em forma de cone. Notar
a indicação D/2 e os símbolos combinados, o primeiro relativo à solda em chanfro complementada
com uma solda em ângulo.

Junta de Tampo, chanfro em V e em U.

Nestes casos, o símbolo pode possuir mais outra linha de referência, sendo que a mais próxima da
seta indica a primeira operação a executar. Após conclusão das operações do lado oposto da seta,
iniciar as operações do lado da seta com a goivagem.
Molas

A mola é um dispositivo mecânico com o que se dá impulso ou resistência ao movimento de


uma peça. São diversos os tipos de molas existentes sendo as molas helicoidais as de maior
emprego. Seguem as representações normais, simplificadas e esquemáticas, segundo as Normas
Técnicas. Na representação de molas helicoidais, indicamos a seção do material, o número de
espiras, o diâmetro interno da espira, o comprimento livre e o passo.
Rolamentos

Rolamentos são elementos de máquinas dos mais empregados, sendo difícil projetar um
conjunto mecânico rotativo do qual não faça parte de um rolamento.
Em desenho de mecânica, são representados da seguinte forma:

Observação
Existindo uma variedade e considerável quantidade de tipos e tamanhos de rolamentos,
a especificação de um tipo desejado deve ser feita sempre mediante os catálogos dos fabricantes.
Numa correta especificação de rolamentos é importante definir, pelo menos, os dados seguintes:
 Nome do Fabricante;
 Medidas do Eixo;
 Número do rolamento no catálogo;
 Diâmetro do furo do rolamento;
 Diâmetro externo;
 Medida da largura do rolamento.
Pinos

São empregados para estabilizar posições relativas de certas pecas e para fixar partes de
máquinas, tais como manípulos a eixos, etc. classificam-se os pinos em cônicos, cilindros e
entalhados.

Os pinos cônicos fixam as partes firmemente, graças à sua conicidade, padronizada em 1:50.
A medida nominal é sempre a da extremidade menor, que corresponde ao diâmetro do furo.
As indicações que devem contar do desenho são: comprimento, diâmetro nominal,
conicidade, e acabamento.

Os pinos cilíndricos são produção e emprego mais econômicos que os anteriores, mas apresentam
maior dificuldade de remoção. Têm sua função no ajuste forçado.

Os pinos entalhados simplificam e barateiam a operação de ajuste. Pino e furo têm o


mesmo diâmetro nominal. As saliências decorrentes do entalhe cedem elasticamente ao
ser o pino introduzido forçado no furo.

Contra pinos

São elementos de segurança empregados em eixos, parafusos, etc. São de fácil utilização e
seu emprego é muito difundido na indústria automobilística e de máquinas em geral.

Exemplos de Aplicação:
Polias

Polias são elementos de máquinas utilizados para transmitir movimentos de rotação entre dois eixos
com o auxílio de correias.
A seguir estão representadas em meia vista vários tipos de polias e também alguns modelos
de correias. No dimensionamento de uma polia devemos ter o cuidado de colocar as
cotar e informações necessárias à sua construção, de acordo com as tabelas previstas pelos
fabricantes de polias e correias.

Polia Detalhe Polia Detalhe

Tipos de Correias
Mancais

Os mancais servem de apoio fixo aos elementos de máquinas dotados de movimento


giratório (eixos).
Compõe-se o mancal, de estrutura geralmente de ferro fundido e bipartido (base e tampa), que
encerra a bucha, no interior da qual gira o eixo.

Os mancais classificam-se, em relação ao sentido das cargas, em horizontais e verticais, conforme


exemplos abaixo:

Quanto à construção interna, os mancais se classificam em mancais de deslize e de rolamento. Nos


mancais de deslizamento, o eixo desliza sobre a bucha que é feita em metal antifricção ou
de materiais plásticos. As buchas servem para diminuir o atrito e o desgaste do eixo.

Nos mancais de rolamento, o eixo rola sobre rolos ou esferas de aço (rolamento), como no exemplo
abaixo.
Engrenagens

As engrenagens são formadas por rodas dentadas. Constituem um meio importante de transmissão
de movimentos de rotação entre dois eixos, de um modo direto e exato, sem deslizamento.
As engrenagens mais usuais são: cilíndricas paralelas, cônicas, helicoidais e helicoidal com
parafuso sem-fim.

Nomenclatura dos elementos das engrenagens


Com o objetivo de facilitar o desenho, representamos as engrenagens de forma
esquemática, simplificada ou simbólica, como no quadro abaixo, devendo-se ter o cuidado de
colocar todos os dados e informações necessárias à sua confecção, tais como: número de dentes,
diâmetro primitivo interno e externo, modulo, passo, largura e dimensões do cubo.
Conjuntos

Desenho de conjunto
Os conjuntos mecânicos, geralmente, são desenhados de duas formas:
 Desenho de detalhe _ as peças são desenhadas separadamente;
 Desenho de conjunto _ as peças são desenhadas em conjunto, dando uma idéia de montagem.
Nos exemplos abaixo, estão desenhados detalhes e conjuntos de uma chave de fenda de
hastes permutáveis.
A escolha das vistas para os desenhos de conjuntos obedece aos mesmos princípios usados
nas projeções das peças.

As peças componentes de um conjunto são identificadas, no desenho, por números,


colocados dentro de pequenas circunferências.

Nos desenhos de conjuntos, existe uma tabela, colocada acima do rótulo, que indica a quantidade, o
número, o nome e o material de cada peça, além de outras informações que se fizerem necessárias.

O exemplo abaixo e o da folha seguinte mostram o conjunto e os detalhes do “Grampo Fixo”.

Grampo Fixo

Escala 1:1
Desenho em Catálogo
Um conjunto mecânico pode ser desenhado, também apenas com o objetivo de
mostrar os seus componentes e a nomenclatura destes, como é o caso do
desenho da Serra Alternativa Tipo Mecânico apresentada abaixo. Note que o
conjunto foi representado em “VISTA ÚNICA” não houve não houve preocupação com
os seus detalhes, pois o objetivo era apenas apresentar a nomenclatura das peças
componentes da Serra Alternativa.

Poderia ter sido utilizada também a representação em perspectiva, que nos mostraria
o conjunto com suas três dimensões; no entanto, sempre que é possível, evita-se
esta representação, por ser de difícil e demorada elaboração. Estes desenhos de
conjuntos são muito usados em Manuais de Instrução e Catálogos.

1 _ Manípulo da morsa 12 _ capa da engrenagem


2 _ Arco da serra 13 _ polia
3 _ Corrediço do arco 14 _ pinhão de transmissão
4 _ suporte guia da corrediça 15 _ base da morsa
5 _ contrapeso 16 _ peça
6 _ parafuso da morsa 17 _ desligador automático da chave elétrica
7 _ morsa 18 _ manivela
8 _ lâmina 19 _ barramento
9 _ suporte do contrapeso 20 _ motor elétrico
10 _ engrenagem de transmissão 21 _ pés
11 _ volante da biela
Vista explodida

Outro tipo de desenho de conjunto muito empregado é o da “VISTA


EXPLODIDA” mostrando o conjunto como se estivesse desmontado, porém
fazendo correspondência às posições de cada detalhe no conjunto.

Embora de difícil e demorada elaboração, é também muito usado em catálogos


comerciais em manuais de instrução. Os desenhos abaixo apresentam os conjuntos
em “VISTAS EXPLODIDAS”.

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