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ESCOLA DE FORMAÇÃO TÉCNICA DE GUARAI – ESFOTEC

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

ELSA DIAS DA SILVA


ESLYANA DOS SANTOS FARIAS
FRANCILENE VIEIRA DA SILVA
FERNANDA MENEZES NEONATO
DAYANE SOBRINHO NUNES CÂNDIDO
BRUNO AGUIAR RODRIGUES DOS SANTOS

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

GUARAI-TO
2018
ELSA DIAS DA SILVA
ESLYANA DOS SANTOS FARIAS
FRANCILENE VIEIRA DA SILVA
FERNANDA MENEZES NEONATO
DAYANE SOBRINHO NUNES CÂNDIDO
BRUNO AGUIAR RODRIGUES DOS SANTOS

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Trabalho Disciplinar de Iniciação ao ato do cuidado


em enfermagem.
Escola de formação técnica de Guarai – ESFOTEC

Laynne katrycia

GUARAI-TO
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

As doenças mais perigosas são aquelas que não nos dá nenhum alerta, ou seja, são
assintomáticas, até que haja uma crise.

A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes internas das artérias
devido ao trabalho do coração ao bombear o sangue. A hipertensão ocorre quando essa tensão
está aumentada nos vasos sanguíneos, danificando-os e exercendo, dessa forma, um fator de
risco para acidentes cardiovasculares e outras doenças.

O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto e assim manda
cerca de 5 a 6 litros de sangue para todo o corpo. Esse sangue é levado por vasos (veias e
artérias), e é a força com que esse sangue é bombeado dentro desses vasos que chamamos de
pressão arterial. Essa pressão arterial pode ser alterada por fatores fisiológicos, patológicos ou
ambientais.

A prevalência de hipertensão arterial é elevada no Brasil onde se estima que 15%a


20% da população adulta, seja rotulada como hipertenso, mas há casos de crianças e
adolescentes que se incluam nessa patologia.

A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica


(máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial
ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida.

O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%,


negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou
máxima. Hipertensão arterial, mas popularmente chamada de "pressão alta", está relacionada
com a força que o coração tem que fazer para impulsionar o sangue para o corpo todo.
2. DEFINIÇÃO

Hipertensão arterial é uma doença crônica em que a pressão sanguínea nas artérias se
encontra constantemente elevada.

A doença geralmente não causa sintomas. No entanto, a longo prazo é um dos


principais fatores de risco para uma série de doenças graves como a doença arterial coronária,
acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, incapacidade
visual, doença renal crônica e demência.

A hipertensão foi definida como pressão de valor igual a 140x90 mmhg (milímetros de
mercúrio) que e 14x9 para adulto jovem esta definição surgiu, após 12 anos de experiência em
350,000 indivíduos com idades entre 18 a 74 anos.

Os médicos cardiologistas juntamente com (OMS) Organização da saúde, e a


sociedade internacional de hipertensão (ISA) estima-se que 25% da população brasileira
sofremos de hipertensão, sendo que em pessoas com mais de 60 anos, a porcentagem sobe
para mais de 50% além disso, a doença também e causadora de 40% dos infartos, 80% dos
derrames, 25% das causas de insuficiência renal em todo pais.

3. CAUSAS

Entre os pacientes hipertensos, 95% não possuem causa orgânica, ou seja, ela é
causada por predisposições hereditárias e fatores externos como , estresse, obesidade, ou
alimentação.

Doenças orgânicas ou distúrbios hormonais são os responsáveis pela hipertensão em


apenas 5% dos casos.

95% Primária:  Relacionada ao meio ambiente, ou seja, a seu estilo de vida.


Alimentação, sedentarismo, estresse, tabagismo, consumo de álcool, hereditariedade, etc.

5% Secundária:  Causas que são identificáveis, como uso de alguns medicamentos,


gravidez ou doenças renais.
4. SINTOMAS

No início da doença a maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma. Por isso,
ela é chamada de “inimiga silenciosa”. A única forma de saber se a pressão está alta é
medindo a pressão regularmente. Os sintomas atribuídos ao aumento da pressão são dor de
cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz, porém esses sintomas são comuns a muitas
outras doenças.

Quando um indivíduo tem uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada,
apresenta dores de cabeça, vômitos, falta de ar, agitação e visão borrada em decorrência de
lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.

Durante um exame físico, pode-se suspeitar de hipertensão caso se verifique


retinopatia hipertensiva durante a observação do fundo do globo ocular através da
oftalmoscopia. Normalmente, o grau de severidade da retinopatia hipertensiva é classificado
numa escala de I a IV, embora possa ser difícil distinguir os graus intermédios entre si.[36] O
exame oftalmoscópico pode também indicar se um paciente sofre de hipertensão recente ou de
longa data.

5. DIAGNÓSTICO

A pressão arterial deve ser aferida na posição sentada, respeitando um período de


repouso de 10 minutos. Medidas com valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg são
consideradas altas, mas não é possível basear o diagnóstico apenas em uma leitura. Muitas
vezes são necessárias várias leituras para estabelecer o diagnóstico. Se a leitura inicial
apresentar um valor alto, deve-se então, medi-la novamente; em seguida mais duas vezes e,
em pelo menos mais dois outros dias, para assegurar o diagnóstico.

Uma vez completo o diagnóstico da hipertensão, o médico pode tentar identificar a


causa com base em outros sintomas eventuais. A hipertensão secundária é mais comum na
infância e adolescência, sendo na maior parte dos casos causada por doenças renais. A
hipertensão primária é mais comum entre adultos e corresponde a múltiplos fatores de risco,
incluindo obesidade, hábitos alimentares em que predomina o excesso de sal, o consumo
diário de águas ricas em cloreto de sódio e antecedentes familiares. Podem também ser
realizados exames de laboratório de modo a identificar possíveis causas de hipertensão
secundária, e determinar também se a hipertensão já causou danos no coração, olhos ou rins.
Também são normalmente realizados exames complementares para a diabetes e colesterol
elevado, uma vez que ambos são fatores adicionais de risco para a eventualidade de uma
doença cardiovascular e podem requerer tratamento complementar.

A creatinina no soro é medida com o intuito de despistar a eventual presença de


doenças renais, que podem ser tanto causa como consequência da hipertensão. A creatinina do
soro por si só pode sobrestimar a taxa de filtração glomerular (TFG), e orientações recentes
têm indicado o uso de equações preditivas para avaliar correctamente a taxa. A TFG indica
também uma medida base da função renal que pode ser usada para monitorizar efeitos
secundários nos rins de determinados fármacos anti-hipertensivos. Para além disso, detecção
de proteínas em amostras de urina é usada como indicador secundário de eventuais doenças
renais. É feito também um electrocardiograma (ECG) de modo a revelar eventuais indícios de
que o coração esteja a ser submetido a um esforço adicional devido à pressão arterial elevada.
Pode também mostrar se existe ou não uma hipertrofia do ventrículo esquerdo ou se o coração
foi já sujeito a um distúrbio menor, como por exemplo um enfarte silencioso. Pode ainda ser
realizada uma radiografia torácica ou um ecocardiograma de modo a verificar sinais
indicadores de um eventual aumento ou danos no coração.

6. TRATAMENTO

O tratamento da hipertensão, e idêntica às alterações no estilo de vida.

Prevenções incluem alterações na dieta, exercícios físicos, e controle de peso. Todas


essas medidas têm demonstrado reduzir de forma significativa a pressão arterial em
indivíduos hipertensos.

Se a pressão for muito elevada que justifique imediato de medicamentos as alterações


dos hábitos de vida continuam a ser recomendadas em conjunto com a medicação, os ante-
hipertensivos. Além da medicação um estilo de vida saudável.

 Regular o teor de sal nos alimentos.


 Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas
 Exercitar-se regulamente.
 Evitar frituras
 Evitar comidas gordurosas
 Para de fumar (para quem e fumante)
 Manter o peso. Para que tenha uma vida saudável

7. PREVENÇÃO

A maior parte das complicações que a pressão arterial elevada acarreta é experienciada
por indivíduos que não estão diagnosticados como hipertensos. Deste modo, torna-se
necessária a adoção de estratégias de redução das consequências da pressão arterial elevada e
reduzir a necessidade de terapias à base de fármacos anti-hipertensivos. Antes de se iniciar
qualquer tratamento, recomenda-se alterações do estilo de vida de modo a reduzir a pressão
arterial. Como meio de prevenção primária da hipertensão, as orientações de 2004 da
Sociedade Britânica de Hipertensão, em consonância com as definidas já pelo Programa
Educativo para a Alta Pressão Sanguínea dos Estados Unidos em 2002 recomendam as
seguintes alterações ao estilo de vida:

 Manter o peso normal em adulto (i.e. índice de massa corporal de 20–25 kg/m2);
 Reduzir o consumo de sódio para <100 mmol/ dia (<6 g de cloreto de sódio ou <2,4 g
de sódio por dia);
 Praticar actividade física aeróbica de forma regular, como caminhar a pé (≥30 min por
dia, a maior parte dos dias da semana);
 Limitar o consumo de álcool a 3 unidades por dia em homens e 2 unidades por dia em
mulheres;
 Manter uma dieta rica em fruta e vegetais (pelo menos cinco porções por dia).

As alterações dos hábitos e estilo de vida, quando feitas corretamente, podem baixar a
pressão arterial para valores idênticos aos obtidos com medicação. A combinação de duas ou
mais alterações pode produzir resultados ainda melhores.
Com a evolução da investigação sobre a genética da hipertensão arterial será possível
no futuro estudar geneticamente a população, detectar os fatores de risco geneticamente
relacionados com a doença e fazer a profilaxia desta.

8. CUIDADOS DE ENFERMAGEM

E importante que a equipe de enfermagem domine este assunto e entenda o por quê de
priorizar alguns cuidados de enfermagem aos clientes hipertensos que são imprescindíveis
para segurança do paciente.

Mais importante do que o diagnóstico do indivíduo com hipertensão é a avaliação os


seus riscos. Em nível de saúde pública, além de todos os critérios de avaliação, as Unidades
Básicas devem disponibilizar de local apropriado para receber os pacientes com hipertensão.
O ambiente deve ser tranquilo e confortável para o bom êxito da avaliação do profissional da
enfermagem e também para o bem-estar do paciente.

O cuidado ao paciente hipertenso também é realizado em hospitais, tendo o técnico de


enfermagem o contato quase que permanente com este paciente, tanto nos momentos em que
interna por complicações advindas da hipertensão arterial, como nos casos em que estará
realizando procedimentos eletivos, como cirurgias e/ou exames diagnósticos.

A monitorização da pressão arterial é dirigida aos pacientes já hipertensos e à


população saudável. A monitorização de PA em pacientes hipertensos deve ser feita em
intervalos rotineiros e frequentes, programados junto com o paciente e diante da necessidade
deste. Os pacientes que possuem o diagnóstico de hipertensão ou aqueles em grupo de risco
e/ou avaliados como pré-hipertensos devem possuir uma carteira de controle de
acompanhamento ou mapa de avaliação, onde é anotado o dia, horário, resultado da pressão
arterial e assinatura do profissional que realizou a verificação.

Monitorização dos Sinais e Sintomas: a enfermagem deve investigar sinais e/ou


sintomas que possam indicar lesão de outros órgãos, desta forma é sempre importante manter
um diálogo com o paciente e questionar sobre: sangramentos nasais, dor anginosa, falta de ar,
alterações na visão, vertigens, dores de cabeça ou nictúria;
Monitorização dos Pulsos: indica-se que sempre ao monitorizar a pressão arterial do
paciente também seja incluída a verificação dos pulsos apical e periférico (frequência, ritmo e
características) para com isso detectar possíveis efeitos da hipertensão sobre o coração e vasos
periféricos;

Monitorização no uso de medicamentos: nos programas de saúde pública de atenção


a pacientes hipertensos as medicações protocoladas são distribuídas gratuitamente ao paciente
que faz uso contínuo, o profissional de enfermagem neste aspecto realiza juntamente com o
farmacêutico o controle adequado das medicações distribuídas para o paciente, bem como a
periodicidade de retirada de tais medicamentos, geralmente realizando uma anotação da
quantidade do medicamento que está sendo entregue ao paciente e a data de entrega, desta
forma é possível monitorar a correta administração do medicamento em domicílio.

Monitorização das complicações potenciais: A elevação prolongada da pressão


arterial lesiona os vasos sanguíneos por todo o corpo, principalmente em órgãos-alvo, como o
coração, rins, cérebro e olhos, além de provocar espessamento e perda de elasticidade das
paredes arteriais e aumento da resistência vascular periférica nos vasos acometidos. As
consequências usuais da hipertensão descontrolada prolongada são o infarto do miocárdio,
insuficiência cardíaca e renal, acidentes vasculares cerebrais e visão prejudicada.

O ventrículo esquerdo do coração pode ficar aumentado (hipertrofia ventricular


esquerda), à medida que age para bombear o sangue contra a pressão elevada
(POTTER & PERRY, 2001; SMELTZER E BARE, 2006). Os sintomas de que a
doença está progredindo e envolvendo outros sistemas orgânicos devem ser
detectados precocemente, de modo que o programa de tratamento possa ser alterado
de acordo. Quando o paciente retorna ao ambulatório para acompanhamento, todos
os sistemas orgânicos devem ser avaliados para detectar qualquer indício de lesão
vascular em órgãos vitais.
O exame dos olhos é particularmente importante porque a lesão vascular na retina
indica alteração similar em outro local do sistema vascular. O paciente deve ser
inquirido acerca de embaçamento visual, manchas diante dos olhos e diminuição da
acuidade visual. O coração, sistema nervoso e rins necessariamente também devem
ser avaliados. Oliveira (2004) enfatiza que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
somente passa a provocar sintomas quando os órgãos-alvo começam a não mais
suportar as alterações que sofreram para se adaptar aos níveis tensionais elevados.
Verificação do peso e altura: Importante mensuração que a enfermagem contribui
realizando para que se possa estimar o IMC do paciente e, assim, acompanhar o ganho e perda
de massa muscular individualmente, como fator relevante na atenção primária e secundária do
indivíduo hipertenso.

Cuidados Hospitalares: além de todos os cuidados citados anteriormente é


importante que ao paciente hospitalizado sejam realizados os seguintes cuidados:
questionamento sobre a medicação domiciliar de uso contínuo ou não, no momento da
internação, antes da realização de exames diagnósticos, incluindo os contrastados, antes da
realização de atos cirúrgicos; monitorização da pressão arterial: conforme a preconização e
rotina da instituição frente à verificação dos sinais vitais do paciente, e principalmente em
intervalos menores naqueles pacientes que fazem uso endovenoso de medicação anti-
hipertensiva, gestantes, emergências hipertensivas e pré-operatórios;

Participar em Treinamentos e Capacitação: a enfermagem tem o dever de estar


constantemente atualizada frente às mudanças e implementações que surgem na ciência, desta
forma, o técnico de enfermagem participa de capacitações tanto em nível de saúde pública
como hospitalar, para garantir técnicas e condutas adequadas e de qualidade ao paciente.
9. CONCLUSÃO

Estudos apontam que muitos dos pacientes, abandonam o tratamento, ou se quer tem
acesso a ele, por falta de informações.

Consultas médicas duram em média, três minutos. Isso mesmo, três minutos, ou seja,
os médicos não orientam os pacientes da maneira que deveriam. E nem teriam como devido à
demanda, por isso é tão importante o papel do estado na divulgação das informações,
passando essa tarefa as unidades básicas de saúde, os conhecidos “postinhos” médicos.

A pressão alta, não tem uma cura, ou seja, é crônica e precisa ser controlada. Muitos o
fazem com medicação, entretanto, é possível controlá-la com mudança de hábitos alimentares,
exercícios e recursos naturais.

Mas suas consequências são severas. Por isso é importante estar atento a todos os
sintomas e procurar um médico para avaliação.
Bibliografia
________. (s.d.). Programa Hipertensão Controlada. Acesso em 22 de Fevereiro de 2018, disponível
em Central Hipertensão Controlada: http://centralhipertensaocontrolada.com

________. (10 de Janeiro de 2018). Wikipédia, a enciclopédia livre. Acesso em 22 de Fevereiro de


2018, disponível em Wikipédia: https://pt.wikipedia.org

Clayton BD, S. Y. (2012). Medicamentos utilizados para tratar a hipertensão, Farmacologia na prática
de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier.

Cunha, M. (2004). Google Acadêmico . Acesso em 22 de Fevereiro de 2018, disponível em


apmpiracicaba.com.br

RJS, F. (2002). Crise hipertensiva: definição, epidemiologia e abordagem diagnóstica. Rev Bras
Hipertensao[periódico on line] , 9: 340-345.

Saúde, _. M. (2001). Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus Protocolo, Cadernos de


Atenção Básica. Brasília.

Saúde, _. M. (1998). Normas Técnicas para o Programa Nacional de Educação e Controle de


Hipertensão Arterial. Brasília: PNECHA.

SC, S. B. (2011). Histórico e cuidados aos pacientes com hipertensão, tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

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