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O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010,
são centenas de aprovações nos principais vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo e em todo Brasil.
Ao atualizar sua coleção de livros para 2016, o Hexag considerou o principal diferencial em relação aos
concorrentes: a sua exclusiva metodologia fundamentada em três pontos – período integral, estudo orientado
(E.O.) e salas reduzidas.
O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enriquecido, inclusive com questões
recentes dos principais vestibulares 2016.
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens e também na utilização de cores.
No total, são 59 livros, distribuídos da seguinte forma:
§§ 21 livros de Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química);
§§ 14 livros de Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia);
§§ 07 livros de Linguagens, Códigos e suas tecnologias (Gramática, Literatura e Inglês);
§§ 07 livros de Matemática e suas tecnologias;
§§ 04 livros de Sociologia e Filosofia;
§§ 04 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias da Fuvest e Unicamp);
§§ 02 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação).
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de
forma objetiva o que o aluno realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares e Enem,
dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.
Os capítulos foram finalizados com cinco categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orien-
tado (E.O.), como segue:
§§ E.O. Teste I: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria
estudada em aula;
§§ E.O. Teste II: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a con-
solidação do aprendizado;
§§ E.O. Teste III: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade;
§§ E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da Fuvest, Unifesp, Unicamp e
outros importantes vestibulares;
§§ E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando
o aluno para esse tipo de exame.
A edição 2016 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e
completo, um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.
Herlan Fellini
hexag
SISTEMA DE ENSINO
Impressão e acabamento
Imagem Digital
ISBN: 978-85-68999-05-9
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2016
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ÁLGEBRA
Aulas 1 e 2
Exemplos:
1. 2x + 4 = 6, para x [ R
O único valor real que torna a equação verdadeira é x = 1, logo S = {1}.
2. x² = 4, para x [ R
Os valores reais que tornam a equação verdadeira são x = 2 ou x = –2, logo S = {–2, 2}.
3. 0x + 1 = 1, para x [ R
Neste caso, vemos que independentemente do valor de x, a equação é verdadeira, logo S = R.
4. x² = –1, para x [ R
Neste caso, vemos que não há valor real para x que torne a equação verdadeira, logo S = Ø.
Para encontrar os valores que compõem o conjunto solução podemos manipular a equação utilizando algu-
mas propriedades a fim de isolar a variável (incógnita) em um dos membros da equação.
P1: Se somarmos ou subtraírmos um mesmo número de ambos os membros de uma igualdade, esta perma-
necerá verdadeira.
5
Exemplos:
1. x – 4 = 10
x – 4 + 4 = 10 + 4
x = 14
Logo, S = {14}
2. 3 + x = 1
3+x–3=1–3
x = –2
Logo, S = {–2}
P2: Se multiplicarmos ou dividirmos por um mesmo número ambos os membros de uma igualdade, esta
permanecerá verdadeira.
Exemplos:
1. __x = 6
4
x · 4 = 6 · 4
__
4
x = 24
Logo S = {24}
2. –2x = 6
__6
-2x = -2
___
-2
x = –3
Logo, S = {–3}
7x – 15 + 15 = 2 + 15 ä 7x = 17
17 à x = ___
7x = ___
__ 17
7 7 7
{ }
17
Logo, S = ___
7
6
5
x = __
2. __
4 2
x , multiplicamos ambos os membros por 4:
Para cancelarmos o denominador 4 da fração __
4
__x · 4 = __ 5 · 4
4 2
x = ___ 20
= 10
2
Logo, S = {10}
x
___ __3
3. =
–4 2
De maneira análoga ao exemplo anterior, multiplicaremos ambos os membros da igualdade por –4:
x · (–4) = __
___ 3 · (–4)
–4 2
–12
x = ____
= –6
2
Logo, S = {–6}.
Uma outra maneira de resolvermos equações desse tipo, é realizando o produto cruzado:
a = __c à a · d = b · c
__
b d
3 à 2x = 3(–4)
x = __
___
–4 2
2x = –12 à x = ____ –12 = –6
x + 2 5 2
4. _____ = __
6 3
Realizando o produto cruzado temos:
3(x + 2) = 6 · 5 à 3x + 6 = 30
3x = 30 – 6
3x = 24
24 = 8
x = ___
3
Logo, S = {8}.
12 –
x
5. ______ x
+ 1 = __
3 2
Quando temos somas ou subtrações de frações, primeiramente encontramos o mínimo múltiplo comum
entre os denominadores. Dessa forma, reduzimos todos os denominadores a um denominador comum,
podendo, então, cancelá-lo:
mmc(1,2,3) = 6
2 · (12 – x) + 6 · 1 3____
______________
= ·
x
6 6
Multiplicando ambos os membros por 6, cancelamos os denominadores. Efetuando as operações no restan-
te da igualdade, temos:
24 – 2x + 6 = 3x à 30 = 3x + 2x 30 = 5x
30 = 6
x = ___
5
Logo, S = {6}
7
Resolvendo sistemas de duas equações de primeiro grau
Em problemas envolvendo equações de primeiro grau, é possível ter mais de uma incógnita a ser calculada. Neste
caso, devemos ter também mais de uma equação. Um conjunto de equações determinam um sistema de equa-
ções. Existem principalmente dois métodos para resolver tais sistemas: o método da substituição e o método
da adição.
Método da substituição
Esse método consiste em obter, a partir de uma das equações, uma incógnita em função das demais. Em seguida,
substitui-se esse resultado nas outras equações. Veja um exemplo:
Considere as seguintes equações:
Primeiramente, escolhemos uma das equações e isolamos qualquer uma das incógnitas. Por exemplo, iso-
laremos a incógnita x na equação (I):
(I) x + 3y = 11 ä x = 11 – 3y
Agora, substituimos o valor encontrado para x na equação (II):
(II) 2x + y = 7
2(11 – 3y) + y = 7
22 – 6y + y = 7
–5y = –15
–15 = 3
y = ____
–5
Logo, y = 3.
Com esse resultado, substituímos em quaisquer das equações. Utilizamos a equação (I):
(I) x + 3y = 11
x + 3(3) = 11
x + 9 = 11
x=2
Logo, a solução do sistema de equações é x = 2 e y = 3.
Método da adição
Esse método consiste em igualar os coeficientes de uma das incógnitas em ambas as equações de modo que, ao
somá-las, esses coeficientes se anulem, diminuindo assim a quantidade de incógnitas. Observe o exemplo:
Considere o mesmo sistema de equações do exemplo anterior:
8
Somando a equação (I) e (II) temos:
Observe que a escolha do fator –2 para multiplicar a equação teve como finalidade igualar o valor absoluto
dos coeficientes da incógnita x, em ambas as equações.
Agora, a partir do valor de y, basta substituir em quaisquer das equações. Em (I), temos:
(I) x + 3y = 11
x + 3(3) = 11
x + 9 = 11
x=2
Logo, como já visto, a solução do sistema de equações é x = 2 e y = 3.
x + __
__ x + __
x + 6 600 = x
8 4 6
mmc(4,6,8) = 24
3 · x + 6 · x +
4 ·
x + 24 · 6600 = _____
________________________
24 ·
x
24 24
9
13x + 158 400 = 24x
158 400 = 11x
158.400
x = _______ = 14 400
11
Logo, como denominamos por x o valor total recebido mensalmente pelo executivo, temos que o valor P
1 de x:
destinado à poupança corresponde à __
4
P = __ 14.400
x = ______
1 x = __ = 3 600
4 4 4
3. Em um quintal, há galinhas e cabras, perfazendo o total de 14 cabeças e 38 pés. Calcule o número de galinhas.
Resolução:
Sendo x o número de galinhas e y o número de cabras. Dessa forma, como cada cabra e cada galinha pos-
suem uma cabeça cada, e que cada galinha possui dois pés e cada cabra, quatro. Temos:
Como desejamos obter o número de galinhas (x), pelo método da adição, podemos eliminar a outra incóg-
nita (y). Assim, multiplicamos a equação (I) por –4 e somamos ambas as equações:
4. Em uma academia de ginástica, o salário mensal de um professor é de R$ 800,00. Além disso, ele ganha
R$ 20,00 por mês, por cada aluno inscrito em suas aulas. Para receber R$ 2.400,00 por mês, quantos alunos
devem estar matriculados em suas aulas?
Resolução:
Considerando x a quantidade de alunos matriculados e multiplicando o valor recebido por cada aluno ma-
triculado (R$ 20,00) pela quantidade de alunos matriculados, teremos o valor recebido pelo professor por
cada aluno inscrito em suas aulas.
Somando ao valor fixo de R$ 800,00, teremos o salário final do professor. Como deve receber mensalmente
R$ 2.400,00, temos a seguinte equação:
20 · x + 800 = 2 400
Resolvendo a equação:
20 · x = 2 400 – 800
20 · x = 1 600
1.600
x = _____
= 80
20
Logo, deve haver 80 alunos matriculados.
10
E.O. Teste I Beatriz. Ao final, o número de barras de cho-
colate com que cada uma ficou é:
a) 18. c) 54.
1. (IFSC) Num mundo cada vez mais matema-
b) 27. d) 81.
tizado, é importante diagnosticar, equacio-
nar e resolver problemas. Dada a equação
2(x + 5) – 3(5 – x) = 10, é CORRETO afirmar 7. (IFSP) Um garoto foi a uma loja e comprou
que o valor de x nessa equação é: um CD, um DVD e um Blu-Ray. Ao chegar a
a) Um múltiplo de nove. sua casa, perguntaram-lhe quanto foi o pre-
b) Um número inteiro negativo. ço de cada item, e ele respondeu:
c) Um número par. “O DVD foi R$20,00 mais caro que o CD, o
d) Um número composto. Blu-Ray foi R$9,00 mais caro que o DVD, e o
e) Um número natural. total da compra foi R$100,00”.
O valor pago pelo DVD foi:
2. (CFTSC) No sistema a) R$ 17,00.
{
x + 2y = –3
2x – y = 4
b) R$ 22,00.
c) R$ 27,00.
o valor de x + y será igual a: d) R$ 32,00.
0.
a) e) R$ 37,00.
b) 1.
c) –1.
d) –2. 8. (UTFPR) Em uma fazenda há 1 280 animais
e) 2. entre bovinos e ovinos, sendo que a quanti-
dade de ovinos corresponde à terça parte da
1 – x = 6 __
3. Resolvendo a equação __
2
1 – x no
3 ( ) quantidade de bovinos. Nestas condições, a
quantidade exata de bovinos e ovinos que há
conjunto R; obtemos a raiz:
nesta fazenda respectivamente é de:
a) ___ 3
10 a) 426 e 854. d) 320 e 960.
b) 854 e 426. e) 960 e 320.
b) ___ 11
10 c) 900 e 300.
c) 10
9. (UTFPR) Um indivíduo gastou __ 3 de seu sa-
d) 3 8
5 lário em compras do mercado, 1 de seu sa-
__
e) __ 6
2
1 do seu
lário na educação de seus filhos e __
9
4. (PUC-MG) O valor de x que torna verdadeira
2x – x
+ 2 salário com despesas de saúde. Depois destes
a igualdade __________ 2 – x é:
= __
7 3 gastos, ainda lhe restaram R$ 500,00 do seu
a) ___2 . salário. O salário deste indivíduo é de:
15
a) R$ 766,00.
b) __ 1 .
7 b) R$ 840,00.
c) __ 1 . c) R$ 1.000,00.
5
d) R$ 1.250,00.
d) 1 .
__
3 e) R$ 1.440,00.
{
2x – y = 1
a)
5x + 2y = 16 7. (UFRRJ) Em um parque de diversões, uma
barraca de tiro ao alvo funciona no seguinte
b) {
x – 5y = 5
esquema: a pessoa atira e, se acertar na mos-
3x – 4y = 26
ca, recebe R$ 50,00; se errar, paga R$ 5,00.
c) {
2y – 9 = x Sabendo que uma pessoa deu 25 tiros e teve
3x = 5y – 25 um lucro de R$ 205,00, determine quantos
{
tiros ela acertou na mosca.
y
x + __
__ = 5
d) 3
__________ 5
2y 8. (UFF) Colocando-se 24 litros de combustível
x – ___
__ = –7 no tanque de uma caminhonete, o ponteiro
2 3
{
1 do tanque, pas-
do marcador, que indicava __
3y 21 4
3x + ___
___ = ___
5 .
sou a indicar __
2
___________ 4 16 8
e)
x + y = __ 5 Determine a capacidade total do tanque de
4 combustível da caminhonete. Justifique
sua resposta.
3. (UFG) Uma escola fez uma campanha para
arrecadar alimentos que seriam distribuídos 9. (CFTCE) Um turista foi passar férias numa
em cestas básicas. Em relação à quantidade cidade praiana. Verificou que, se gastasse
de feijão arrecadado, percebeu-se que, quan- R$ 8,00 por dia, poderia passar 3 dias a mais
do eram colocados em dois sacos, sobravam do que se gastasse R$ 10,00. Calcule quanto
76 kg de feijão e, quando eram colocados em esse turista possuía.
três sacos, faltavam 18 kg para encher os
três sacos. De acordo com essas informações, 3 de um livro e ainda faltam 48
10. Claudete leu __
5
calcule a quantidade de feijão arrecadada páginas para ela terminar de ler o livro todo.
nessa campanha. Quantas páginas desse livro ela já leu? Qual
é o total de folhas que tem esse livro?
4. (CFTRJ) O cinema Paradiso fez uma grande
promoção num domingo. O ingresso para
adultos custou R$ 12,00 enquanto o para
menores, R$ 7,00. Cada adulto comprou,
E.O. Enem
além de sua entrada, duas entradas para me-
1. Um dos grandes problemas enfrentados
nores. Neste domingo de promoção o cinema
nas rodovias brasileiras é o excesso de car-
arrecadou R$ 1.638,00 com a venda de in-
ga transportada pelos caminhões. Dimen-
gressos. Quantas entradas foram vendidas? sionado para o tráfego dentro dos limites
legais de carga, o piso das estradas se dete-
5. (CFTRJ) “A terça parte de um enxame de riora com o peso excessivo dos caminhões.
abelhas pousou na flor de Kadamba, a quinta Além disso, o excesso de carga interfere
parte numa flor de Silinda, o triplo da dife- na capacidade de frenagem e no funciona-
rença entre esses dois totais voa sobre uma mento da suspensão do veículo, causas fre-
flor de Krutaja e as três abelhas restantes quentes de acidentes.
adejam sozinhas, no ar, atraídas pelo perfu- Ciente dessa responsabilidade e com base
me de um Jasmim e de um Pandnus.” Saben- na experiência adquirida com pesagens,
do que a mesma abelha não pousou em mais um caminhoneiro sabe que seu caminhão
de uma flor, podemos afirmar que o total de pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou
abelhas desse enxame é? 1 200 tijolos.
14
Considerando esse caminhão carregado com 4. Alguns países têm regulamentos que obrigam
900 telhas, quantos tijolos, no máximo, po- a misturar 5%, 10% ou 20% de etanol com a
dem ser acrescentados à carga de modo a não gasolina regular. Esta mistura recebe o nome
ultrapassar a carga máxima do caminhão? de gasool. E20, por exemplo, é o gasool que
a) 300 tijolos contém a mistura de 20% de etanol com 80%
b) 360 tijolos de gasolina. Em agosto de 2011, o governo
c) 400 tijolos decidiu reduzir a mistura de etanol na gasoli-
d) 480 tijolos na de 25% para 20%, isto é, nossos postos de
e) 600 tijolos gasolina, a partir daquele mês, não puderam
mais vender o combustível do tipo E25.
2. Em quase todo o Brasil existem restauran- Disponível em: http://g1.globo.com (adaptado)
tes em que o cliente, após se servir, pesa o
Uma distribuidora possuía 40 mil litros de
prato de comida e paga o valor correspon-
combustível do tipo E25, disponíveis em um
dente, registrado na nota pela balança. Em
dos tanques de seu estoque antigo. Quantos
um restaurante desse tipo, o preço do quilo
litros de gasolina precisam ser adicionados
era R$ 12,80 Certa vez, a funcionária digi-
tou por engano na balança eletrônica o valor de modo a obter uma mistura E20?
R$ 18,20 e só percebeu o erro algum tempo a) 32 000
depois, quando vários clientes já estavam al- b) 16 000
moçando. Ela fez alguns cálculos e verificou c) 10 000
que o erro seria corrigido se o valor incorre- d) 8 000
to indicado na nota dos clientes fosse multi- e) 2 000
plicado por:
a) 0,54. 5. O governo de um país criou o Fundo da Soja
b) 0,65. e do Milho, que tem como expectativa inicial
c) 0,70. arrecadar, por ano, R$ 36,14 milhões para
d) 1,28. investimento em pesquisas relacionadas aos
e) 1,42. principais produtos da agricultura. Com isso,
a cada operação de venda, seriam destina-
3. Uma dona de casa pretende comprar uma dos ao Fundo R$ 0,28 por tonelada de soja e
escrivaninha para colocar entre as duas ca- R$ 0,22 por tonelada de milho comercializa-
mas do quarto de seus filhos. Ela sabe que o das. Para este ano, espera-se que as quanti-
quarto é retangular, de dimensões 4 m × 5 m dades de toneladas produzidas, de soja e de
e que as cabeceiras das camas estão encosta- milho, juntas, seja 150,5 milhões.
das na parede de maior dimensão, onde ela Foi pedido a cinco funcionários do Fundo,
pretende colocar a escrivaninha, garantindo André, Bruno, Caio, Douglas e Eduardo, que
uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha apresentassem um sistema que modelasse os
e cada uma das camas, para circulação. Após dados apresentados. Cada funcionário apre-
fazer um esboço com algumas medidas, deci- sentou um sistema diferente, considerando
x e y como as quantidades de toneladas co-
dirá se comprará ou não a escrivaninha.
mercializadas, respectivamente, de soja e de
milho. O resultado foi o seguinte:
{
x + y = 150500000
André
0,28x + 0,22y = 36140000
Bruno {
100000000x + 100000000y = 150,5
0,28x + 0,22y = 36140000
Caio {
x + y = 150,5
0,28x + 0,22y = 36140000
Douglas {
x + y = 150,5
0,28x + 0,22y = 36,14
Eduardo {
Após analisar o esboço e realizar alguns cál-
x + y = 150500000
culos, a dona de casa decidiu que poderia
0,28x + 0,22y = 36,14
comprar uma escrivaninha, de largura má-
xima igual a: O funcionário que fez a modelagem correta foi:
a) 0,8 m. a) André.
b) 1,0 m. b) Bruno.
c) 1,4 m. c) Caio.
d) 1,6 m. d) Douglas.
e) 1,8 m. e) Eduardo.
15
Gabarito Portanto, foram vendidas 2x + x = 3x = 189
entradas.
1. E 2. A 3. D 4. D 5. B –x = –45
x = 45
6. C 7. B 8. A 9. A 10. D
Portanto, o total de abelhas desse enxame
E.O. Teste III é 45.
1.
C 2.
D 3.
D 4.
D 5.
B 6.
Sendo:
4.
x = quantidade de adultos
2x = quantidade de crianças
Temos, então:
12x + 2 · x · 7 = 1.638
26x = 1.638
x = 63
16
17
© Syda Productions/Shutterstock
Aulas 3 e 4
b ± d XXXXXXX
x = –___________
b2 – 4ac
2a
–b + d XXXXXXX
b2 e x
– 4ac –b – d XXXXXXXX
b2 – 4_ac
x1 = ____________
= _____________
2a 2 2a
O termo b2 – 4ac, denominado discriminante, é representado pela letra grega delta maiúscula (D). O
valor numérico do discriminante indica a quantidade de raízes reais distintas da equação:
§§ Se D > 0 (discriminante positivo), a equação possui duas raízes reais distintas.
§§ Se D = 0 (discriminante nulo), a equação possui apenas uma raiz real.
§§ Se D < 0 (discriminante negativo), a equação não possui raízes reais.
Para solucionar uma equação do segundo grau, é preciso tomar a raiz quadrada do discriminante. Quando
temos D < 0, o radical é negativo, não sendo definido seu resultado para números reais.
Exemplos
1. Encontrar o conjunto solução da equação x² – 5x + 6 = 0.
Identificando os parâmetros temos:
a=1
b = –5
c=6
Calculamos primeiramente o discriminante:
D = b2 – 4ac = (–5)2 – 4 · 1 · 6 = 1
Como D > 0, a equação irá apresentar duas raízes reais distintas x1 e x2:
{ 5 +
x1 = _____ 1
= 3
–b ± dXXXXXXX
b 2
____________– 4ac
–(–5) ± dXX
_________ 1 _____
5 ± 1 2
x = = = =
2a 2·1 2 5 –
x2 = ____ 1
= 2
2
Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.
D = b2 – 4ac = (–10)2 – 4 · 1 · 25 = 0
19
Como D = 0, a equação irá apresentar apenas uma raiz real.
_______ __
–(–10) ± √0 ______
√ 2 – 4ac __________
– b ± b
x = ____________
=
= 10 ±
0
= 5
2a 2(1) 2
–4k = –16
–16 = 4
k = ____
–4
Logo, se tivermos k = 4 na equação 2x² + 4x + k = 0, teremos apenas uma raiz real. Observe que não
precisamos calcular a raiz.
2. Quais os valores de m para que a equação mx² – x + 1 = 0 apresente duas raízes reais distintas? E para
quais valores não apresenta raízes reais?
Resolução:
Identificando os parâmetros, temos:
a=m
b = –1
c=1
20
Para que a equação apresente duas raízes reais, o discriminante deve ser positivo:
D = b2 – 4ac > 0
(–1)² – 4 · m · 1 > 0
1 – 4m > 0
1 > 4m
1 > m
__
4
1 , a equação apresentará duas soluções reais distintas.
Logo, se o valor de m for menor que __
4
Para que a equação não apresente raízes reais, o discriminante deve ser negativo:
D = b2 – 4ac < 0
(– 1)² – 4 · m · 1 < 0
1 – 4m < 0
1 < 4m
1 < m
__
4
1
__
Logo, se o valor de m for maior que , a equação não apresentará raiz real.
4
Caso b = 0
Uma equação do tipo ax² + c = 0 pode ser resolvida sem o uso da fórmula de Bhaskara. Veja um exemplo:
§§ Calcule as soluções da equação 2x² – 8 = 0.
Isolando o termo x² em um membro da equação temos:
2x² = 8
x² = 4
Como temos dois valores para x, que quando elevado à segunda potência resultam no valor 4, as raízes da
equação são x1 = 2 e x2 = –2. Portanto, S = {–2, 2}.
§§ Calcule as soluções da equação x² + 5 = 0.
Isolando o termo x² temos:
x² = –5
Observe que não há valor que, ao elevarmos ao quadrado, resulte em um número negativo. Portanto, S = Ø.
Caso c = 0
Caso o termo independente seja nulo, teremos uma equação do tipo ax² + bx = 0. Equações dessa forma podem
ser resolvidas fatorando a expressão:
ax² + bx = 0 à x(ax + b) = 0
21
Para um produto ser nulo, um dos fatores deve ser nulo, ou seja:
x=0
ou
–b
ax + b = 0 à x = ___a
–b
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = ___a .
Veja um exemplo:
§§ Calcule as raízes da equação 4x² – 5x = 0.
Fatorando o primeiro membro da equação temos:
4x² – 5x = 0 à x(4x – 5) = 0
Para o produto ser nulo, devemos ter:
x=0
ou
4x – 5 = 0 à x = __ 5
4
5 , ou seja, S = 0, __
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = __
4 4 { }
5 .
22
Ou seja, temos que o coeficiente do termo do 1º grau será a soma das raízes com o sinal trocado e o termo
independente será o produto das raízes.
{
x1 = 2
§§ Se x2 – 3x + 2 = 0, então
x2 = 1
{
x1 = –3
§§ Se x2 – x – 12 = 0, então
x2 = 4
Equações biquadradas
Quando uma equação do quarto grau possui a forma:
ax4 + bx² +c = 0 (sendo a i 0)
damos a ela o nome de equação biquadrada. Observe que a equação de quarto grau, possui apenas variáveis
com expoente par. Veja alguns exemplos de equação biquadrada:
x4 + 2x2 – 1 = 0
2x4 – 8 = 0
x4 – 4x2 = 0
Casos como:
x4 + 2x3 – x2 + 7 = 0
5x4 – 2x2 + x – 1 = 0
não são equações biquadradas, pois possuem coeficientes não nulos em variáveis de grau ímpar.
Este caso particular de equação incompleta de quarto grau pode ser resolvida através de uma substituição
de variável, feita de modo a reduzir a equação de quarto grau a uma de segundo grau.
Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Substituindo x² por y, temos:
x4 = (x²)² = (y)² = y²
Logo, a equação na variável y é:
ay² + by + c = 0
–b + d XXXXXXX
y1 = ____________
b2 e y
– 4ac
–b – d XXXXXXX
b2
– 4ac
= ____________
2a 2 2a
_
Porém, como x² = y, temos que x = ± √
y , logo:
__
x1 = √
y1
__
x2 = – √
y1
__
x3 = √
y2
x4 = –
23
Exercícios resolvidos
1. Resolva a equação x4 – 13x² + 36 = 0.
Substituindo x² por y, temos:
y² – 13y + 36 = 0
Essa equação pode ser resolvida através da fórmula de Bhaskara, resultando em y1 = 4 e y2 = 9.
Porém, como x² = y, temos:
§§x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
§§x² = 9, logo x3 = 3 e x4 = –3.
Portanto, o conjunto solução é S = {–2, –3, 2, 3}.
2. Encontre o conjunto solução da equação biquadrada x4 + x2 – 2 = 0.
Substituindo x² por y, temos:
y² + y – 2 = 0
Resolvendo a equação de segundo grau, temos y1 = 1 e y2 = –2.
Retornando à variável x, encontramos:
§§x² = 1, logo x1 = 1 e x2 = –1.
§§x² = –2 (não há valores reais para x que satisfaçam esta igualdade)
Portanto, o conjunto solução é S = {–1, 1}.
3. Encontre as raízes da equação x4 – 16 = 0.
Realizando a substituição x² = y, temos:
y² – 16 = 0
y² = 16
y = ± 4, ou seja, y1 = 4 e y2 = –4.
Como x² = y, retornando a equação à variável x, obtemos:
§§x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
§§x² = –4 (não há valores reais para x que satisfaçam essa igualdade)
Portanto, o conjunto solução é S = {–2, 2}.
24
E.O. Teste I 7. (UTFPR) O valor da maior das raízes da equa-
ção 2x2 + 3x + 1 = 0, é:
a) 2.
1. (Unisinos) As soluções da equação
x2 + 3x – 4 =0 são: b) 1.
a) –4 e –1. c) –1.
b) –4 e 1. d) – __ 1 .
c) –4 e 3. 2
1 .
e) __
d) –1 e 3. 2
e) 1 e 3. 8. O quadrado de um número natural é igual
ao seu dobro somado com 24. O dobro desse
2. A soma das raízes da equação 3x2 + 6x – 9 = 0 número menos 8 é igual a:
é igual a: a) 2.
a) 4. b) 3.
b) 1. c) 4.
c) –2. d) 5.
e) 6.
d) 3.
e) –3.
9. (Eewb) A adição de um número real positivo
x com o seu quadrado dá um resultado igual
3. (CFTPR) Seja a a raiz positiva e b a raiz ne- 42. Então esse número é:
gativa da equação 2x2 – 7x – 15 = 0. Então o a) ímpar.
valor de a + 2 · b é igual a: b) é maior que 15.
–17
a) ____
. c) é múltiplo de 3.
2 d) é menor que 5.
b) 1.
c) –1. 10. (IFAL) Assinale a alternativa que complete a
frase: A equação do 2º grau 2x2 – 5x = 3
d) 2.
a) admite duas raízes inteiras.
e) 0. b) admite uma raiz natural.
c) não admite raízes reais.
4. (IFSC) Quanto à equação x2 – 4x + 3 = 0, é d) admite duas raízes naturais.
correto afirmar que: e) admite duas raízes negativas.
a) a soma de suas raízes é igual a –4.
b) tem duas raízes reais e iguais. E.O. Teste II
c) tem duas raízes reais e distintas.
d) não tem raízes reais. 1. (UTFPR) O(s) valor(es) de m para que a
e) o produto de suas raízes é nulo. equação x2 + mx + 3 = 0 tenha apenas uma
raiz real é(são):
a) 0.
5. (UTFPR) Renata apresentou a sua amiga a b) ±4
seguinte charada: “Um número x cujo qua- c) 12.
drado aumentado do seu dobro é igual a 15”. d) ±2dXX
3 .
Qual é a resposta correta desta charada? e) inexistente para satisfazer esta condição.
a) x = 3 ou x = 5
b) x = –3 ou x = –5 2. Quantas raízes reais tem a equação
2x2 – 2x + 1 = 0?
c) x = –3 ou x = 5
a) 0
d) x = 3 ou x = –5
b) 1
e) apenas x = 3 c) 2
d) 3
6. (PUC-RJ) Se A e B são as raízes de e) 4
1 2
x2 + 3x – 10 = 0, então ________ vale:
(A – B) 3. A equação 4x2 + x + m = 0 tem uma única
a) – ___ 1 . raiz. Então, m é igual a:
10
b) – ___ 1 . a) 0.
49 1 .
1
___ b) ___
c) . 16
49 c) 2.
d) 1 .
___ 1 .
d) ___
10 32
e) 1 .
__ e) –1.
7
25
4. A soma e o produto das raízes da equação 0. (IFSP) Considere a equação do 2º grau, em x,
1
x2 + x – 1 = 0 são, respectivamente: dada por 2x2 + bx + c = 0. Se as raízes dessa
a) –1 e 0. equação são r1 = 2 e r2 = –3, então a diferen-
b) 1 e –1. ça b – c é igual a:
c) –1 e 1. a) 8.
d) +1 e 0. b) 14.
e) –1 e –1. c) 19.
d) 23.
e) 27.
5. Determine “a” para que a equação do 2º
grau ax2 + x + 1 = 0 admita duas raízes reais
e distintas.
a) a = 1/4
E.O. Teste III
b) a < 1/4
1. (CFTSC) O conjunto solução da equação do
c) a > 1/4
segundo grau no conjunto dos números re-
d) a = 4
e) a = –4 3 x + __
x2 = __
ais __ 5 é:
4 8 2
a) S = {1, 2}.
6. (UTFPR) Resolvendo a equação biquadrada
6x4 – 5x2 + 1 = 0, obtém-se: b) S = – __{ } 5 , 4 .
2
{ dXX
3 , ___
2 , – ___
a) S = – ___
dXX dXX
3 , ___
2
dXX
}
5
2 { }
c) S = __ , 4 .
2 3 3 2
d) S = {2, 5}.
b) S = { – ___
2 2 2 }
5 , – ___
2 , ___ 2 , ___ 5
dXX dXX dXX dXX
2 e) S= { }.
c) S = { – ___
2 2 2 }
3 , – __ 3
dXX 1 , __ dXX
1 , ___ 2. (CFTMG) Se o produto de dois números natu-
2
rais pares consecutivos é igual a 360, então
d) S = { – ___
2 2 2 }
5 , – __ 1 , __ 1 , ___ 5
dXX dXX a soma deles é:
2 a) 32.
e) S = { – ___
b) 34.
2 2 2 }
2 , – __1 , __ 1 , ___ 2
dXX dXX
2 c) 36.
d) 38.
7. A equação de 2º grau ax2 – 4x – 16 = 0 tem
uma raiz cujo valor é 4. A outra raiz é: 3. Determine os valores de m para os quais a
a) 1. equação x2 + (m + 2)x + (2m + 1) = 0. Admita
b) 2. duas raízes iguais.
c) –1. a) 0 ou 4
d) –2. b) 0 ou –4
e) 0. c) 1 ou 4
d) 1 ou –4
8. (CFTCE) O valor de n, para que a equação e) 0 ou 1
x2 – (n – 1)x + n – 2 = 0 tenha raiz dupla, é:
a) 1. 4. (CFTRJ) Para qual valor de “a” a equação
b) 2. (x – 2)(2ax – 3) + (x – 2)(–ax + 1) = 0 tem
duas raízes reais e iguais?
c) 3.
a) –1
d) 4.
b) 0
e) 5.
c) 1
d) 2
9. (UE) Os valores de m, para os quais a equa-
ção 3x2 – mx + 4 = 0 tem duas raízes reais 5. Determine dois números pares positivos e
iguais, são: consecutivos cujo produto é 624:
a) – dXX
5 e 2dXX
5 . a) 1 e 624.
b) –4dXX
3 e 4dXX
3 . b) 2 e 312.
c) –3dXX
2 e 3dXX
2 . c) 4 e 624.
d) 2 e 5. d) 24 e 26.
e) –6 e 8. e) n.d.a.
26
E.O. Dissertativo 7. (CP2) O modelo a seguir representa uma
piscina retangular que será construída em
um condomínio. Ela terá 4 metros de largura
1. (Fuvest) Um empreiteiro contratou um ser- e 6 metros de comprimento. Em seu contor-
viço com um grupo de trabalhadores pelo no, será construída uma moldura de lajotas,
valor de R$ 10.800,00 a serem igualmente representada pela área sombreada da figura
divididos entre eles. Como três desistiram a seguir.
do trabalho, o valor contratado foi dividido 6m x
igualmente entre os demais. Assim, o em-
preiteiro pagou, a cada um dos trabalhado- x
res que realizaram o serviço, R$ 600,00 além
do combinado no acordo original.
a) Quantos trabalhadores realizaram o serviço? 4m
b) Quanto recebeu cada um deles?
{
4x – x(x – 4) = –9
2x – y = 1
3. (UFG) Uma loja vende Q caixas de um certo 1
__
x y + __
1 = 2
tipo de buchas plásticas por R$ 480,00. Para
acabar com o estoque dessas buchas, a loja 9. (Unicamp) A soma de dois números positi-
anuncia um desconto de R$ 8,00 no preço de vos é igual ao triplo da diferença entre esses
cada caixa, de modo que o preço de Q + 2 cai- mesmos dois números. Essa diferença, por
xas dessas buchas ainda é R$ 480,00. Diante sua vez, é igual ao dobro do quociente do
do exposto, calcule o valor de Q. maior pelo menor.
a) Encontre esses dois números.
4. Dê o conjunto verdade das seguintes equa- b) Escreva uma equação do tipo x2 + bx + c = 0
ções do 2º grau, no conjunto R: cujas raízes são aqueles dois números.
(
d) __
2 ) (
x + 1 __ x – 1 – __
2 ) 5 = ___
4 8
5x
(1 – x) seja x + 3.
E.O. Dissertativo
1.
n = número inicial de trabalhadores.
10800
Cada trabalhador deveria receber ______
n .
Como três desistiram e os demais receberam cada 600 reais a mais, temos:
10800
600 · (n – 3) = 3 · ______ n ä
324
____
ä 6 · (n – 3) = n ä
ä 6n2 – 18n – 324 = 0
Resolvendo a equação acima, temos: n = 9 ou
n = –6 (não convém).
a) Portanto, 6 (9 – 3) trabalhadores realizaram o serviço.
10800
b) Cada um deles recebeu ______
= 1 800 reais.
6
2.
a) O sinal do termo –4x, proveniente da multiplicação de –x(x – 4).
b) x = 9 ou x = –1
3.
Q = 10.
4.
a) V = Ø
b) V = {0, 5}
{ }
3 , 0
c) V = – ___
13
{
d) V = –2, __ }
9
2
e) V = {1, 5}
5.
a) t < 4
b) t = 4
c) t > 4
6.
a) S = {–2, –1, 1, 2}
b) S = {–3,__3} __
c) S = {–√6 ,√6 }
d) S = {–4, 0, 4}
7.
a) 4x2 + 20x
3
b) x = __
2
8.
se x = 1, então y = 1.
1 , então y = – __
se x = __ 1
4 2
9.
a) 8 e 4
b) x2 – 12x + 32 = 0
__ __
10. x = –1 + √5 ou x = –1 – √
5
28
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Aulas 5 e 6
A representação em extensão pode ser usada para conjuntos infinitos ou finitos, mesmo que o número de
elementos seja muito grande. Exemplos:
§§ Conjunto dos números ímpares positivos:
B = {1, 3, 5,...} é conjunto infinito
§§ Conjunto dos números pares positivos menores que 200:
C = {2, 4, 6,..., 198} é conjunto finito
Podemos também representar um conjunto por meio de uma figura chamada diagramas de Euler-Venn.
Dado um conjunto A = {0, 2, 4, 6, 8} temos o seguinte diagrama:
Quando é dada uma propriedade característica dos elementos de um conjunto, dizemos que está represen-
tado por compreensão. Veja:
31
Relações de pertinência
Quando queremos indicar que um determinado elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos que o elemento x
pertence ao conjunto A, e simbolizamos essa relação da seguinte forma:
x[A
Da mesma forma, se queremos indicar que um elemento x não pertence a um conjunto A, simbolizamos por:
xÓA
Relações de inclusão
Para relacionar dois conjuntos, utilizamos as relações de inclusão. Se todo elemento de um conjunto B está con-
tido em outro conjunto A, dizemos que o conjunto B está contido no conjunto A, e simbolizamos essa relação da
seguinte forma:
B,A
Caso haja algum elemento de B que não pertença ao conjunto A, significa que o conjunto B não está
contido em A. Para representar esta situação utilizamos a seguinte notação:
B÷A
Conjunto universo
Em inúmeras situações, é importante estabelecer o conjunto U, ao qual pertencem os elementos de todos os con-
juntos considerados. Esse conjunto é chamado de conjunto universo.
Quando estudamos a população humana, por exemplo, o conjunto universo é constituído de todos os seres humanos.
Para descrever um conjunto A por meio de uma propriedade característica p de seus elementos, devemos
mencionar, de modo explícito ou não, o conjunto universo U no qual estamos trabalhando:
A = {x [ | x tem a propriedade p} ou
A = {x | x tem a propriedade p}, quando nos referimos a U de modo implícito.
Conjunto unitário
Chama-se conjunto unitário aquele que possui um único elemento.
Considere, por exemplo, o conjunto P = { x | x é um número primo par e positivo}.
Ora, o único número primo par é 2. Logo, P é um conjunto unitário e podemos escrever P = {2}.
Conjunto vazio
Chama-se conjunto vazio aquele que não possui elemento. Veja:
Seja A o conjunto dos números primos menores que 2. Ora, esse conjunto não possui elemento, pois não
há número primo menor que 2.
Representa-se o conjunto vazio por { } ou Ø.
Observe que, como o símbolo Ø já representa um conjunto, para representarmos um conjunto vazio pode-
mos escrever { } ou Ø, mas não {Ø}.
Subconjuntos
Consideremos os conjuntos A e B, também representados por diagrama:
A = {1, 3, 7}
B = {1, 2, 3, 5, 6, 7, 8}
Note que qualquer elemento de A também pertence a B.
33
Nesse caso, dizemos que A está contido em B ou A é subconjunto de B.
Indica-se: A , B (A está contido em B).
Esse símbolo significa “está contido”.
Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, dizemos que A não está contido em B, ou
que B não contém A. Exemplo:
A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 6}
Observações:
Se A , B e B , A, então A = B.
Os símbolos ,, ., ÷ e À são utilizados para relacionar conjuntos.
Para todo conjunto A, tem-se A , A.
Para todo conjunto A, tem-se Ø , A, onde Ø representa o conjunto vazio.
Operações
União de conjuntos
Sejam os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Vamos determinar um conjunto C, formado pelos elementos que pertencem a A, ou a B, ou a ambos:
Exemplos:
1. Determine a união dos conjuntos A = {0, 2} e B = {x [ N | x é impar e 0 < x < 6}.
A união dos conjuntos A e B é:
Intersecção de conjuntos
Sejam os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Vamos determinar um conjunto C formado pelos elementos que são comuns a A e a B, ou seja, os elementos
que pertencem a A e também pertencem a B.
A > B = {x | x [ A e x [ B}
Exemplo
Em cada caso a seguir, determine A > B e faça a representação em diagrama.
a) A = {0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4}
b) A = {0, 2} e B = {1, 3, 5}
Do enunciado:
a)
Em diagrama:
b)
Observe que não há elementos em comum A e B, por isso, a intersecção desses conjuntos é vazia.
Quando A > B = Ø, os conjuntos A e B são chamados disjuntos.
Diferença de conjuntos
Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {2, 4, 6, 8}.
Vamos determinar um conjunto C formado pelos elementos que pertencem a A, mas que não pertencem a B:
O conjunto C é a diferença de A e B.
A diferença de dois conjuntos A e B é o conjunto dos elementos que pertencem a A, mas que não pertencem a B.
Designamos a diferença de A e B por A – B (A menos B).
A – B = {x | x [ A e x Ó B}
36
Em diagrama:
O complementar de B em relação a A é o que falta para o conjunto B ficar igual ao conjunto A. Logo, o
complementar de B em relação a A só está definido se, e somente se, B , A.
Exercícios resolvido
1. Se A = {4, 5, 6, 7}, B = {5, 6} e E = {5, 6, 8}, calcule:
a) C AB
b) B – E
Resolução:
C AB = A – B = {4, 5, 6, 7} – {5, 6}
a)
C AB = {4, 7}
b) B – E = {5, 6} – {5, 6, 8}
B–E=Ø
37
Principais símbolos lógicos
/ (tal que) [ (pertence)
ù (intersecção) Ó (não pertence)
ø (união) . (contém)
? (qualquer que seja) À (não contém)
'! (existe um único) , (está contido)
ä (implicar) ÷ (não está contido)
à (equivalente) ' (existe ao menos um)
` (e) (não existe)
~ (ou) 5 (igual)
. (maior que) Þ (diferente)
, (menor que) < (aproximadamente)
Lembre-se:
§§ Conjunto unitário
A = {x | x é dia da semana que começa com a letra D}
A = {domingo} ä n(A) = 1
§§ Conjunto vazio
A = {x | x é dia da semana que começa com a letra M}
A = { } ou ä Ø n(A) = 0
§§ Conjuntos finitos e infinitos
A = {2, 3, 4} ä n(A) = 3 ä A é finito
B = {2, 3, 4,...} ä B é infinito
§§ Conjuntos iguais
A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 2, 3, 3} e C = {x | x [ N e 1 ø x ø 3}
A=B=C
Em todos os casos, n(A) = n(B) = n(C) = 3.
Conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B, não vazios, são disjuntos se não possuem elementos comuns.
Veja: A > B = Ø
38
Pertinência e inclusão
§§ de elemento para conjunto
[ Ó
(pertence) e (não pertence)
§§ de subconjunto para conjunto
, ÷
(está contido) e (não está contido)
§§ de conjunto para subconjuntos
. À
(contém) e (não contém)
A é subconjunto de B.
A , B, lê-se “A está contido em B”.
A é parte de B.
Exemplo
Sendo A = {1, {1}, 2, 3}, de acordo com as afirmações:
1. 1 [ A (verdadeiro)
2. {1} [ A (verdadeiro)
3. {1} , A (verdadeiro)
4. Ø [ A (falso)
5. Ø Ó A (verdadeiro)
6. 2 , A (falso)
7. 2 [ A (verdadeiro)
8. {2} ÷ A (verdadeiro)
Números de subconjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e somente se, todo elemento de A pertence também a B.
Com a notação A , B indicamos que “A é subconjunto de B” ou “A é parte de B” ou “A está contido em B”.
A negação de A , B é indicada por A ÷ B, que se lê: “A não está contido em B” ou “B não contém A”.
Simbolicamente A , B à (?x) (x [ A é x [ B).
Exemplos
§§ {1, 2} , {1, 2, 3, 4}
§§ {5} , {5, 6}
§§ {1, 2, 3} ÷ {4, 5, 6}
39
Nota
1. O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto A, isto é, Ø , A, ?A.
2. Qualquer conjunto é subconjunto de si mesmo, isto é A , A, ?A.
3. Chama-se subconjunto próprio de um conjunto A qualquer subconjunto de A que seja diferente de A.
Simbolicamente, B é subconjunto próprio de A, se B ⊂ A e B ∙ A.
Exemplos
1. Quantos subconjuntos possui o conjunto A = {a, b, c}?
Vamos escrever todos os subconjuntos de A:
Ø; {a}; {b}; {c}; {a, b}; {a, c}; {b, c}; {a, b, c}.
Há, portanto, 8 subconjuntos. Analisando o que acontece com os elementos, em relação aos subconjuntos,
podemos dizer que cada um deles aparece ou não. Então, para o elemento a, temos duas possibilidades
quanto à sua presença no subconjunto (aparecer ou não aparecer). O mesmo acontece com os elementos b
e c. Portanto, segundo o P.F.C, ou princípio multiplicativo na análise combinatória, temos.
Portanto:
n° de subconjuntos = 2 · 2 · 2 ... 2
n vezes
Com isso:
n° de subconjuntos = 2n
40
Conjuntos das partes de um conjunto
Seja o conjunto A = {1, 2, 3}, que tem os seguintes subconjuntos:
§§ o conjunto vazio.
§§ os conjuntos de um elemento: {1}, {2} e {3}.
§§ os conjuntos com os dois elementos {1, 2}, {1, 3} e {2, 3}.
§§ o próprio conjunto A.
Denominamos conjunto das partes do conjunto A o conjunto P(A) formado por todos os subconjuntos do
conjunto A:
P(A) = {Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
Note que o conjunto vazio, o conjunto A e os demais subconjuntos de A são elementos do conjunto P(A).
É correto, por exemplo, dizer que {3} [ P(A), mas errado afirmar que {3} , P(A).
Número de
Conjunto A Conjunto P(A) Potência
elementos P(A)
Ø {Ø} 1 20
Exemplo
Determine quantos elementos tem o conjunto das partes do conjunto A, sabendo que A tem 4 elementos.
Se o conjunto A tem 4 elementos, isto é, n = 4, então P(A) tem 24 elementos, ou seja P(A) tem 16 elementos.
n(P(A)) = 2n(A)
41
Números de elementos da união
Entre dois conjuntos:
n(A < B) = n(A) + n(B) – n(A > B)
Exemplo
Observação
Para a união de três conjuntos, temos
n(A < B > C) = n(A) + n(B) + n(C) – n(A > B) – n(B > C) – n(A > C) + n(A > B > C).
42
E.O. Teste I Determine quantas pessoas responderam a
essa pesquisa.
a) 200
1. (IFSP) Em um restaurante de uma empresa,
fez-se uma pesquisa para saber qual a sobre- b) 250
mesa preferida dos funcionários: pudim ou c) 320
gelatina. Cada funcionário poderia indicar que d) 370
gosta das duas sobremesas, de apenas uma, ou e) 530
de nenhuma das duas. Do total de pesquisa-
dos, 21 declararam que gostam de pudim, 29 4. (UTFPR) Numa cidade existem três shoppin-
gostam de gelatina, 10 gostam dessas duas so- gs: “X”, “Y” e “Z”. Foi feita uma entrevista
bremesas e 12 não gostam de nenhuma dessas
com as pessoas para saber sobre o hábito
duas sobremesas. Pode-se, então, afirmar que
delas frequentarem esses shoppings e obte-
o número de pesquisados foi:
vese o seguinte resultado, disposto na tabe-
a) 52.
b) 62. la abaixo:
c) 72.
d) 82. Shopping Pessoas
e) 92.
X 220
2. (UFT) Uma Instituição de Ensino Superior Y 226
oferece os cursos A e B. Em seu processo se-
Z 226
letivo, o candidato pode optar por inscrever-
se nos dois cursos ou apenas em um curso. XeY 120
Ao final, o número de inscrições por curso e
XeZ 130
o número total de candidatos inscritos pode
ser observado no quadro que segue: YeZ 110
X, Y e Z 70
Número de Número de Número total
inscrições no inscrições no de candidatos Nenhum dos três 100
curso A curso B inscritos
480 392 560 Quantas pessoas entrevistadas não frequen-
tam o shopping “X”?
Com base nas informações acima e nas possi-
bilidades de inscrições, pode se afirmar que a) 552
o número de candidatos que optaram por b) 276
inscrever-se somente no curso A foi: c) 262
a) 80. d) 130
b) 168. e) 100
c) 312.
d) 480.
e) 560. 5. (PUC-RJ) Sejam x e y números tais que os
conjuntos {0, 7, 1} e {x, y, 1} são iguais. En-
3. (Espcex) Uma determinada empresa de tão, podemos afirmar que:
biscoitos realizou uma pesquisa sobre a a) x = 0 e y = 5.
preferência de seus consumidores em re- b) x + y = 7.
lação a seus três produtos: biscoitos cream c) x = 0 e y = 1.
cracker, wafer e recheados. Os resultados d) x + 2 y = 7.
indicaram que:
e) x = y.
§§ 65 pessoas compram cream crackers.
§§ 85 pessoas compram wafers.
§§ 170 pessoas compram biscoitos recheados. 6. (UERN) Num grupo de 87 pessoas, 51 pos-
§§ 20 pessoas compram wafers, cream cra- suem automóvel, 42 possuem moto e 5 pes-
ckers e recheados. soas não possuem nenhum dos dois veículos.
§§ 50 pessoas compram cream crackers e re- O número de pessoas desse grupo que pos-
cheados. suem automóvel e moto é:
§§ 30 pessoas compram cream crackers e
a) 4.
wafers.
§§ 60 pessoas compram wafers e recheados. b) 11.
§§ 50 pessoas não compram biscoitos dessa c) 17.
empresa. d) 19.
43
7. (PUC-PR) As pessoas atendidas em uma uni- 9. (UFSJ) Dados três conjuntos A, B e C, não
dade de saúde apresentaram os seguintes vazios, com A , B e A , C então, é sempre
sintomas: febre alta, dores no corpo e dores
CORRETO afirmar que:
de cabeça. Os dados foram tabulados confor-
a) B = C.
me quadro a seguir:
b) A , (B > C).
Sintomas Número de pacientes c) B , C.
d) A = (B > C).
Febre 22
Dor no corpo 16 10. (IFAL) Considerando-se os conjuntos A = {1,
2, 4, 5, 7} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8}, assi-
Náuseas 24
nale a alternativa correta.
Febre e dor no corpo 10 a) B . a, logo A > B = B.
Dor no corpo e náuseas 10 b) A < B = A, pois A , B.
c) A [ B.
Náuseas e febre 8 d) 8 , B.
Febre, dor no cor- e) A < B = B, pois A , B
6
po e náuseas
A 1450
B 1150
C 900
E.O. Teste I
1. A 2. B 3. B 4. C 5. B
6. B 7. C 8. B 9. B 10. E
E.O. Teste II
Represente, enumerando seus elementos, os 1. B 2. C 3. A 4. C 5. C
conjuntos:
6. C 7. D 8. D 9. B 10. C
a) P, Q e R.
b) (P > Q) – R.
c) (P < Q) > R.
d) (P < R) – P.
E.O. Teste III
e) (Q > R) < P. 1. B 2. B 3. B 4. C 5. C
47
E.O. Dissertativo
1.
a) 29
b) 5
c) 127
2.
a) 1 500 + 350 + 350 + 250 + 700 = 3 150.
b) 3 150 – 800 = 2 350.
3.
a) 78 pessoas
b) 87 pessoas
c) 165 pessoas
4.
a) P = {3, 4, 5, 7} Q {1, 2, 3, 7} R {2, 5, 6, 7}
b) (P > Q) – R = {3}
c) (P < Q) > R = {2, 5, 7}
d) (P < R) – P = {2, 6}
e) (Q > R) ø P = {2, 3, 4, 5, 7}
5.
a) {0, 5, 7, 9, 10, 90}
b) {0, 5, 7, 9, 10, 90}
c) {5, 7, 9, 10, 90}
d) {7, 8, 9, 10}
6.
n((A < B) > C) = n((A > C) ø (B > C)) =
= n(A > C) + n(B > C) – n(A > B > C) =
6 + 10 – 4 = 12.
7. [, {0}, {5}, {10}, {0, 5}, {0, 10}, {5, 10}, {0, 5, 10}
8. x + y + z + w + 5 + 6 + 7 = 190 à
à 190 – 168 = 22.
9.
a) (A\B) < (B\A) = (A < B) – (A > B) (Falsa)
b) (A\B) < (B\A) = A < B (Falsa)
c) (A\B) < (B\A) = A – B (Falsa)
d) (A\B) < (B\A) = B – A (Falsa)
10. Z = {5}
48
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Aulas 7 e 8
Conjuntos numéricos
Conjunto dos números naturais (N)
Chama-se conjunto dos números naturais, cujo símbolo é N, o conjunto formado pelos números 0, 1, 2, 3,... , ou
seja, o conjunto dos números naturais é o conjunto:
N = {0, 1, 2, 3, ...}
Excluindo-se o zero, temos o conjunto dos números naturais não nulos, indicado por:
N* = {1, 2, 3, ...} que é um subconjunto de N.
Os números naturais surgiram com a necessidade de contar objetos. Os conjuntos numéricos subsequentes
surgiram conforme novas necessidades surgiram, sendo eles ampliações do conjunto dos números naturais.
Exemplos
§§ D(6) = {–6, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 6}
§§ D(10) = {–10, –5, –2, –1, 1, 2, 5, 10}
§§ D(12) = {–12, –6, –4, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, 6, 12}
Números primos
Um número natural p é considerado primo, se:
D(p) = {–1, 1, –p, p}
Podemos dizer que um número primo é um número que possui apenas como divisores positivos o número 1
e ele próprio. O conjunto dos números primos é infinito, como provado por Euclides. A seguir, estão alguns números
primos em ordem crescente:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61,...
Observe que:
§§ o número 1 não é um número primo.
§§ o número 2 é o único número primo par.
Números racionais
Os números que podem ser expressos na forma __a , onde a e b são inteiros e b i 0, são chamados de números ra-
b
cionais. Em outras palavras, são racionais os números que são razões (quocientes) de dois inteiros. Simbolicamente,
representa-se o conjunto dos números racionais (Q) assim:
{ a | a [ Z e b [ Z*
Q = x = __
b }
São, portanto, números racionais:
§§ Qualquer número inteiro.
Exemplos
0
§§ 0 = __
1
2
§§ 2 = __
1
§§ –5 = ___–5
1
a , onde a [ Z, b [ Z* e a é múltiplo de b.
Em geral, os números inteiros podem assumir a forma __
b
52
§§ Qualquer decimal exato (numerais que apresentam um número finito de algarismos decimais
diferentes de zero).
Exemplos:
21
§§ 2,1 = ___
10
–1
§§ –0,001 = ____
1000
3454545
§§ 3,454545 = _______
105
Observação:
2,1 = 2,10 = 2,100 = 2,1000 = ... é um decimal exato.
1
§§ – __
4
3
§§ ___
19
2122
§§ ____
990
§§ Qualquer decimal periódico (numerais formados por infinitos algarismos decimais que se
repetem periodicamente).
Exemplos:
3 ou 0,3 = __
§§ 0,333... = __ 3 (período = 3)
9 9
§§ –0,313131... = – ___31 ou – 0,31 = – ___ 31 (período = 31)
99 99
§§ 4,1666... = 4,16 = ___ 25 (período = 6)
6
Dízima periódica
Uma fração irredutível corresponderá a uma dízima periódica quando o denominador apresentar, em sua decom-
posição em fatores primos distintos, pelo menos um fator primo diferente de 2 e 5, pois assim o denominador não
será divisor de uma potência de base 10.
Exemplos
7 = 2,333 = 2,3 (período = 3)
§§ __
3
25 = –4,1666 = –4,16 (período = 6)
§§ – ___
6
56 = 5,090909... = 5,
§§ ___ 09 (período = 09)
11
53
Em uma dízima periódica, usaremos a seguinte nomenclatura:
§§ Período (P): algarismo ou grupo de algarismos que se repete indefinidamente na parte decimal;
§§ Parte não periódica (A): algarismos ou grupo de algarismos que aparecem logo após a vírgula e que não
se repetem. Uma dízima periódica pode apresentar ou não parte não periódica;
§§ Parte inteira (I): algarismos ou grupos de algarismos que antecedem a vírgula.
As dizimas periódicas que apresentam parte não periódica são chamadas de compostas, e as que não
apresentam, de simples.
São exemplos de dizimas periódicas compostas:
Notas:
§§ 10X = 3,33333... foi obtido a partir de X = 0,3333..., multiplicando-o por 10.
§§ Os números 10X = 3,33333... e X = 0,3333... têm a mesma parte decimal.
0 [ X = __
10X – X = 3 – 0 ä X = 3 – __ 3
9 9
3
Então, 0, 3 = __
[ Q
9
Note que, para se obter uma fração correspondente (fração geratriz) ao decimal periódico, o segredo é encon-
trar dois números com a mesma parte decimal e subtrair um do outro, a fim de eliminar as infinitas casas decimais.
b) 2,1434343... ou 2,143
54
Nesse caso, perceba que obteremos dois números com a mesma parte decimal quando, a partir de X, des-
locarmos para a parte inteira:
1. a parte decimal que não se repete. Para isso, multipliquemos X por 10 (A tem 1 algarismo):
10X = 21,434343...
2. a parte decimal que não se repete e um período completo. Para isso, multipliquemos X por 10 · 102 =1 000
(A tem 1 algarismo e P tem 2):
Subtraindo 10X de 1 000X, as partes decimais se anulam e ficamos com:
2143 –
1 000X – 10X = 2143 – 21 ä x = ________ 21
2122
[ x = ____
990 990
2122
____
Então, 2,143 = [ Q.
990
Em geral, para obter a fração geratriz da dízima periódica X = I, APPPP... (ou X = I, AP
) , em que o período
P tem n algarismos, a parte decimal que não se repete (A) tem m algarismos e a parte inteira I, uma quantidade
qualquer, procedemos assim:
Subtraindo membro a membro essas duas igualdades, as partes decimais se anulam e ficamos com:
10m · 10nx – 10mx = IAP – IA ä 10m x (10n – 1) = IAP – IA ä
Nota
Assim, podemos usar a seguinte regra prática para obtenção da fração geratriz de uma dízima periódica:
55
Exemplos
§§ 0,23666...
Note que P = 6 tem um algarismo e A = 23 tem dois algarismos, então o denominador da fração geratriz
terá um algarismo 9 e dois algarismo 0, enquanto o numerador será IAP – IA = 0236 – 023. Daí:
0236 – 023
0,23666 ... = _________ 213 = ___
= ___
71
900 900 300
§§ 2,614614614...
Note que P = 614 tem três algarismos e A não existe, então o denominador da fração geratriz terá apenas
três algarismos 9 (não terá zero), enquanto o numerador será IAP – IA = 2614 – 2. Daí:
2614 – 2
2,6146146146 146 = _______ 2612
= ____
999 999
§§ –0,454545... = – ______
99 (
045 –
0
)
45 = – ___
= – ___
99
5
11
08 –
§§ 0,888...= _____0 8
= __
9 9
13241 – 132
§§ 1,32414141... = __________ 13109
= _____
9900 9900
(
00013 – 0001
§§ –0,00133... = – ___________
9000
= – ____
9000) 1
12 ou – ___
750
N,Z,Q
Além do conjunto dos números naturais (ℕ) e dos conjuntos dos números inteiros (Z), também são subcon-
juntos especiais do conjunto dos números racionais (ℚ):
1. Conjunto dos números racionais não nulos:
Q* = {x [ Q | x i 0};
56
2. Conjunto dos números racionais não negativos:
Q+ = {x [ Q | x ù 0};
P4. O quociente de dois números racionais, sendo o divisor diferente zero, é um número racional.
Números irracionais (R - Q)
__
Números como √ 2 = 1,4142135..., cuja representação decimal é infinita e não periódica, são chamados de núme-
ros irracionais, isto é, não racionais e, sendo assim, não são inteiros nem razão de dois inteiros, mas podem re-
presentar medidas no nosso mundo real, como a medida da diagonal do quadrado de lado igual a 1, por exemplo.
Veja outros exemplos de números irracionais:
§§ 0,1234567891011...
§§ 1,01002000300004000005...
__
§§ √3 = 1,7320508
§§ p = 3,141592...
Esse último exemplo (p = 3,141592...) é o mais famoso dos números irracionais, é a razão entre o compri-
mento de uma circunferência e seu diâmetro (2R):
C = p
___
2R
57
Conjunto dos números reais (R)
A reunião dos números racionais com os números irracionais, resulta o conjunto dos números reais (ℝ). Usando
diagramas, podemos representar esse fato assim:
Observação
Alguns autores usam a notação Q
= (R – Q) = {irracionais} para representar o conjunto dos números
irracionais.
Podemos, também, visualizar o conjunto dos números reais e seus principais subconjuntos através do qua-
dro sinóptico:
58
Propriedades dos números reais
Com relação ao conjunto dos números reais e seus subconjuntos, valem as seguintes propriedades:
__ __
P1. Se o número n√ a , com n [ N* e a [ N não é inteiro, então n√ a é irracional.
Exemplos:
§§ dXX
2 [ (R – Q)
§§ 3d XX
3 [ (R – Q)
§§ 5d XX
8 [ (R – Q)
§§ 4d XX
1 Ó (R – Q), pois 4d XX
1 = 1 [ ℚ
§§ 3d XXX
27 Ó (R – Q), pois 3d XXX
27 = 3 [ ℚ
§§ 9d XX
0 Ó (R – Q), pois 9d XX
0 = 0 [ ℚ
P3. A diferença entre um número racional e um número irracional, em qualquer ordem, é um número irracional.
Exemplo:
§§ 1 – 3,14159265... = 2,14159265...
Racional (p) Irracional Irracional
P4. O produto de um número racional, não nulo, por um número irracional é um número irracional.
Exemplo:
dXX
§§ 2 · 3
= 4 · d XX
dXX 3 = d XXXX dXXX
4 · 3 =
12
Racional Irracional Irracional
P5. O quociente de um número racional, não nulo, por um número irracional é um número irracional.
Exemplo:
dXX _____ dXX
§§ 12 : dXX
6
= ___ 12 · 6
12 = ______ 6
= 12 = 2dXX 4 · d XX
6 = d XX 6
= dXXX
24
Racional Irracional
d
6
XX d
6
XX · d
6
XX 6 Irracional
59
E.O. Teste I 6. (CFTMG) Considerando a expressão
1
A = _________
2 + 23
_____
1. (UERJ) O segmento XY, indicado na reta nu- 5
4 – __
7
mérica abaixo, está dividido em dez segmen-
o valor de 9A é:
tos congruentes pelos pontos A, B, C, D, E, F,
G, H e I. a) 3–3. c) 3–1.
b) 3–2. d) 30.
3 e b = __
3. (CFTSC) Sendo a = __ 2 , então (a + b) e a) [5, 9]. [ ] 3 , 6 .
c) __
2
4 5
(a · b) são, respectivamente, iguais a: [ ]
2 , __
b) __
3 6
5 . [ ] 1 , 5 .
d) __
9
5 e ___
a) __ 3 .
3 10 10. (UFSJ) Sejam r1 e r2 números racionais quais-
5 e ___
b) __ 23 .
9 20 quer e s1 e s2 números irracionais quaisquer,
23 e ___ é INCORRETO afirmar que:
c) ___ 15 .
20 8 a) o produto r1 · r2 será sempre um número
15 e ___
d) ___ 3 . racional.
8 10 b) o produto s1 · s2 será sempre um número
23 e ___
e) ___ 3 .
20 10 irracional.
1 + 5,5
__ c) o produto s1 · r1 será sempre um número
4. O valor da expressão 2
_______ é:
irracional. r
a) 2. XX
d 9 d) para r2 ≠ 0 a razão __
r1 será sempre um número
2
b) 1. racional.
c) 2,5.
d) 1,5.
e) 3. E.O. Teste II
p
5. (Cesgranrio) Se __
q é a fração irredutível equi-
1. (UFF) Segundo o matemático Leopold Kro-
necker (1823-1891),
valente à dízima periódica 0,323232... , en-
“Deus fez os números inteiros, o resto é tra-
tão q – p vale:
balho do homem.”
a) 64. d) 69. Os conjuntos numéricos são, como afirma
b) 67. e) 71. o matemático, uma das grandes invenções
c) 68. humanas.
60
Assim, em relação aos elementos desses con- 6. (Unirio) A fração geratriz de 3,741515... é:
juntos, é correto afirmar que:
37415
a) ______ .
a) o produto de dois números irracionais é sem- 10000
pre um número irracional. 3741515 .
b) a soma de dois números irracionais é sempre b) ________
10000
um número irracional. 37041 .
c) ______
c) entre os números reais 3 e 4 existe apenas 9900
um número irracional. d) 37041
______ .
d) entre dois números racionais distintos existe 9000
pelo menos um número racional. 370415 .
e) _______
99000
e) a diferença entre dois números inteiros nega-
tivos é sempre um número inteiro negativo. 7. (UEG) Dividir um número por 0,0025 equi-
vale a multiplicá-lo por:
a) 250.
2. (UFRGS) Sendo a, b e c números reais, consi-
b) 500.
dere as seguintes afirmações.
c) 400.
I. Se a i 0, b i 0 e a , b, então __ 1
1 , __ d) 350.
a b .
a + b = __
II. Se c i 0, então _____ b
a + __ 8. (CFTPR) Nas proposições abaixo:
c c c I. 3/5 [ (Q – Z).
III. Se b i 0 e c i 0, então (a : b) : c = a : (b : c) II. (6 – 9) [ Z.
Quais estão corretas? III. 5 [ (R – Z).
a) Apenas I. IV. d XXX
9
[ (R – Q)
b) Apenas II. V. 3d XXX
–5 [ R
c) Apenas I e II. São verdadeiras apenas:
d) Apenas II e III. a) I, II e III.
e) I, II e lII. b) I, II e IV.
c) I, II e V.
3. (CFTRJ) Qual é o valor da expressão numéri- d) II, III e IV.
e) II, III e V.
1 + ___
ca __ 1 + _____
1 + ____ 1
?
5 50 500 5000 9. (Fuvest) O número real x, que satisfaz
a) 0,2222 3 < x < 4, tem uma expansão decimal na qual
b) 0,2323 os 999.999 primeiros dígitos à direita da
c) 0,2332 vírgula são iguais a 3. Os 1.000.001 dígitos
d) 0,3222 seguintes são iguais a 2 e os restantes são
iguais a zero.
p
4. (CFTMG) Se __
q é a fração irredutível equiva-
Considere as seguintes afirmações:
I. x é irracional.
(5,666...)
lente a _________
, o valor de p + q é igual a:
10
II. x ù ___
(2,333...) 3
a) 24.
b) 25. III. x · 102.000.000 é um inteiro par.
c) 27. Então:
d) 28. a) nenhuma das três afirmações é verdadeira.
b) apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
c) apenas a afirmação I é verdadeira.
5. (UTFPR) De acordo com a representação geo- d) apenas a afirmação II é verdadeira.
métrica de números reais, a seguir: e) apenas a afirmação III é verdadeira.
10. (Insper) Em determinado jogo, um parti-
cipante marca 50 pontos quando faz uma
canastra real e 10 pontos quando faz uma
bc < 1
I. __ canastra suja, sendo essas as duas únicas
formas de pontuar. Se Rafael marcou 120
II. a + b > 0 pontos nesse jogo, então a razão entre os
III. bc < c números de canastras reais e sujas, nessa or-
dem, que ele fez:
IV. ac > b
a) certamente é igual a 1.
Somente estão corretas as afirmações:
b) apenas pode ser igual a 0 ou a 1.
a) I e III.
b) II e III. c) apenas pode ser igual a 0 ou a 2.
c) I, II e IV. 1 ou a 1.
d) pode ser igual a 0 ou a __
d) III e IV. 7
e) I, II e III. 1 2 ou a 2.
e) pode ser igual a ou a __
__
7 7
61
E.O. Teste III 4. (Unesp) A soma de quatro números é 100.
Três deles são primos e um dos quatro é a
soma dos outros três. O número de soluções
1. (Epcar) Considere os seguintes conjuntos
existentes para este problema é:
numéricos N, Z, Q, R, I = R – Q e considere
a) 3.
também os seguintes conjuntos:
A = (N < I) – (R > Z) b) 4.
B = Q – (Z – N) c) 2.
D = (N < I) < (Q – N) d) 5.
e) 6.
Das alternativas abaixo, a que apresenta ele-
mentos que pertencem aos conjuntos A, B e 5. (Ita) Sejam r1, r2 e r3 números reais tais que
D, nesta ordem, é: r1 – r2 e r1 + r2 + r3 são racionais. Das afirmações:
a) –3; 0,5 e __ 5 . I. Se r1 é racional ou r2 é racional, então r3 é
2 racional.
b) dXXX
20 ; d XXX
10 e d XX 5 . II. Se r3 é racional, então r1 + r2 é racional.
c) – dXXX 10 ; –5 e 2. III. Se r3 é racional, então r1 e r2 são racio-
nais.
dXX
3
d) ___ ; 3 e 2,31.
2 É (são) sempre verdadeira(s):
2. (Fuvest) As propriedades aritméticas e as a) apenas I.
relativas à noção de ordem desempenham b) apenas II.
um importante papel no estudo dos números c) apenas III.
reais. Nesse contexto, qual das afirmações d) apenas I e II.
abaixo é correta? e) I, II e III.
a) Quaisquer que sejam os números reais positi-
vos a e b, é verdadeiro que dXXXXX
a + b a + d XX
= d XX
b) Quaisquer que sejam os números reais a e b
b .
E.O. Dissertativo
tais que a2 – b2 = 0 é verdadeiro que a = b.
c) Qualquer que seja o número real a, é verda- 1. Resolva as seguintes operações entre núme-
deiro que dXX a2 = a. ros racionais:
d) Quaisquer que sejam os números reais a e b
não nulos tais que a < b é verdadeiro que
1 < __
__ 1 .
a) ___ (
7 + __
12 6 ) 1
2 · __
2
b a
3
__ + __ 1
e) Qualquer que seja o número real a, com 0 < 5 6
a < 1, é verdadeiro que a2 < d XX
a . b) _____
2
__
3
3. (CFTMG) Um grupo de alunos cria um jogo de
cartas, em que cada uma apresenta uma ope-
[ (
c) 3 __ 1 + __
2 3 )
1 – __
5 ]
4 + ___
1
30
ração com números racionais. O ganhador é __1
aquele que obtiver um número inteiro como d) 2 – __
__ 5
resultado da soma de suas cartas. Quatro jo- 3 6
__
5
vens ao jogar receberam as seguintes cartas:
1,25
e) ____ + 0,125
0,5
1ª carta 2ª carta
0,001
Maria 4
1,333... + __ 7
1,2 + __ f) _____
5 3 0,25
Selton 1
0,222... + __ 1
0,3 + __
5 6
2. (CFTCE) A expressão
Tadeu 3
1,111... + ___ 8
1,7 + __ 1
10 9 5 + _________
Valentina 7
0,666... + __ 1
0,1 + __
1
2 + _____
2 2 1
1 + __
3
O vencedor do jogo foi: a . Calcule a + b.
representa uma fração __
b
a) Maria.
b) Selton.
c) Tadeu.
d) Valentina.
62
3. Coloque na forma decimal as frações seguintes: a) 12 ..... Z+
7 b) –11 ..... Z–
a) ___ c) Z*– ..... Z
10
–5 d) Z+ ..... N
b) ___
3 e) Z+ ..... Z
41
___
c)
25 8. Escreva em ordem crescente, utilizando o
d) 7
__ símbolo > ou <, os números racionais:
6
4 , ___
–2 , __
___ –3 , __
–7 , ___ 5 , ___ 7 e __
–1 , __ 7
4. (UNB) O matemático grego Eratóstenes in- 3 5 8 2 9 4 8 9
ventou, no século III a.C., um método para 9. (UFC) Se 1/[1/3 + 1/4] = p/q, onde p e q são
determinar os números primos inferiores a números inteiros positivos relativamente
dado número. A este método dá-se o nome primos, determine p + q.
de crivo de Eratóstenes. Por exemplo, para
se determinar os números primos até 100, 10. (CFTCE) Calcule o valor da expressão
começa-se construindo o quadro seguinte. [400 · (0,00036)] / [(0,000016) · 20]
Gabarito
E.O. Teste I
1. D 2. B 3. E 4. A 5. B
6. D 7. A 8. D 9. D 10. B
– __
8. 7 < – __
3 < – __ 2 < – __ 5 < __
1 < __ 7 < __
4 < __
7
2 8 3 4 9 9 5 8
9.
p + q = 19
10. 450
64
TRIGONOMETRIA E
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
Aulas 1 e 2
Trigonometria no
triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Tri gono metria
(três) (ângulo) (medida)
Na origem de sua formação, a Trigonometria era um ramo da Matemática, no qual os ângulos de um triân-
gulo e as medidas de seus lados eram relacionados. As razões trigonométricas eram utilizadas pelos egípcios para
resolver problemas de Arquitetura nas construções das pirâmides. O estudo da Trigonometria se ampliou para um
campo mais abstrato, retirando-se das aplicações práticas e surgindo em outros campos do conhecimento, para
solucionar alguns problemas específicos e contribuir indiretamente para seu desenvolvimento por necessidades das
navegações, Astronomia e Agrimensura. Mais tarde, por volta dos séculos XVI e XVII, a Trigonometria aparece na
Física, para descrever e explicar alguns fenômenos periódicos, tais como:
§§ o movimento periódico dos planetas, trabalhado por Kepler;
§§ o movimento periódico dos pêndulos, trabalhado por Galileu;
§§ a propagação do som no formato de ondas, estudada por Newton; e
§§ a propagação da luz no formato de ondas, estudada por Huyghens.
↓
Razões inversas
↓
medida da hipotenusa
cossec θ = _______________________
medida do cateto a oposto a θ
medida da hipotenusa
sec θ = ________________________
medida do cateto adjacente a θ
ba e cossec θ = __
sen = __ a
b o < sen θ < 1 e 0 < cos θ < 1
cos θ = __ac e sec θ = __
ac cossec θ > 1 e sec θ > 1
tg θ > 0 e cotg θ > 0
tg θ = __bc e cotg θ = __
c
b
Consequência
^ ^
No triângulo retângulo ABC da figura, β + γ = 90º, ou seja B e C são complementares.
ba
sen β = __
sen β = cos γ
ba
cos γ = __
sen γ = __ac
sen γ = cos β
ac
cos β = __
Dessa forma, temos que em um triângulo retângulo, o seno de um ângulo agudo é igual ao cosseno de seu
complemento.
De fato, o nome cosseno se origina de seno do ângulo complementar.
30º 1
__ 3
dXX
___
dXX
3
___ 2 ____dXX
2 3
dXX
3
2 2 3 3
dXX dXX
45º 2
___ 2
___ 1 d
XX
2 dXX
2 1
2 2
dXX
60º 3
___ 1
__ d 3
XX 2dXX
3 2 d
XX
3
2 2
68
Exercícios resolvidos
1. Calcule o valor de x e y no triângulo retângulo ABC a seguir:
Resolução:
bserve que o cateto AC é oposto ao ângulo de 30º, ao passo que o cateto AB é adjacente. Calculando o
O
cateto oposto ao ângulo dado, temos:
cateto oposto ao 30º
sen 30º = ________________
hipotenusa
Substituindo o valor de seno de 30° obtido da tabela:
y
1 = __
__ ↔ y = 1
2 2
Agora, calculemos o cateto adjacente a 30º:
cateto adjacente ao 30º
cos 30º = __________________
hipotenusa
Substituindo o valor de cosseno de 30° obtido da tabela:
dXX
3 = __x ↔ x = d XX
___ 3
2 2
__
Logo, x = √
3 m e y = 1m.
69
Como sabemos, os ângulos internos de um triângulo equilátero medem 60º. Assim, podemos utilizar a
trigonometria no triângulo retângulo ACP:
cateto oposto AP
sen 60º = _____________
hipotenusa AC
dXX
adXX a 3
3 = 2h ↔ h = ____
2
dXX
a 3
Portanto, dado um triângulo equilátero de lado a, sua altura vale ____ .
2
3. Dado um trângulo ABC, calcule a medida dos três lados sabendo que a altura relativa à base BC é 8, o
ângulo ACB é 45° e o ângulo ABC é 60°.
Resolução:
Repare que o triângulo ABC não é retângulo. Porém, observe que a altura sempre é perpendicular à base.
Assim, os triângulos ACH e ABH são retângulos e podemos calcular seus catetos e hipotenusas:
§§ Triângulo ACH:
O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de 45°, portanto podemos calcular o cateto adjacen-
te CH através da tangente de 45°.
8 ↔ CH = 8
1 = ___
CH
Como AC é a hipotenusa do triângulo ACH, temos:
dXX
2 = __
___ 8 C ↔ d XX 16
2 AC = 16 ↔ AC = ___
2 A dXX
2
16dXX
AC = ______2 dXX
16
= _____ 2
2 ⋅ 2
d XX d XX 2
70
§§ Triângulo ABH:
O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de 60°, portanto podemos calcular o cateto BH
através da tangente de 60°.
cateto oposto à 60º
tan 60º = _________________
cateto adjacente à 60º
dXX 8 ↔ BHdXX
3 = ___ 3 = 8 ↔ BH = 8dXX
3
BH
Racionalizando o resultado, temos:
dXX dXX
8 3
BH = _______ 8 3
= ____
d 3 ⋅ d XX
XX 3 3
Como AB é hipotenusa do triângulo ABH, temos:
cateto oposto à 60º
sen 60º = _______________
hipotenusa
Observe que também poderíamos utilizar o cosseno, porém como o cateto oposto AH mede 8 e o cateto
dXX
8 3
adjacente mede ____ , o cálculo é mais simplificado utilizando seno.
3
dXX
3 = ___
___ 8 ↔ ABdXX 16
3 = 16 ↔ AB = ___
2 AB d
XX
3
Racionalizando o resultado, temos:
16dXX
AB = ______3
= _____
dXX
3
16
3 ⋅ 3
d XX d XX 3
Portanto, temos:
dXX
AB = _____ 3
16
3
AC = 8dXX
2
8dXX3
CB = CH + BH = 8 + ____
3
71
Nesta circunferência, os ângulos são medidos no sentido anti-horário a partir do ponto A, ou seja, os pontos
A, B, A’ e B’ equivalem aos ângulos 0º, 90º, 180º e 270º, respectivamente.
Observe como localizar o ângulo de 30º no círculo trigonométrico:
Repare que o 30º determina um ponto P na circunferência, determinando, assim, o triângulo retângulo OBP.
Cada ângulo diferente determina um ponto P distinto na circunferência, sendo, assim, o seno e o cosseno
de um ângulo definido por:
sen θ = ordenada de P
cos θ = abscissa de P
θ ,
sen
tg θ =_____ com cos θ ≠ 0
cos θ
Vamos utilizar esses conceitos para calcular o valor do seno, cosseno e tangente de um ângulo maior que
90°, que não se encontra na tabela de ângulos notáveis. Veja onde se encontra o ângulo de 150° na circunferên-
cia trigonométrica:
72
Considerando o triângulo retângulo OPB, temos:
BP
sen 30º = ___
1
1 .
1 e encontra-se acima da origem, portanto, sen 150° = __
Logo, a ordenada de P é __
2 2
Do mesmo modo, calculando a medida do cateto OB:
OB
cos 30º = ___
1
dXX
3 = ___
___
dXX
3
OB ↔ OB = ___
2 1 2
dXX 3 .
dXX
3 , pois se encontra à esquerda da origem, portanto, cos 150° = – ___
Logo, a abscissa de P é – ___
2 2
73
E.O. Teste I 3. Um balão atmosférico, lançado em Bauru
(343 quilômetros a Noroeste de São Pau-
lo), na noite do último domingo, caiu nesta
1. Uma escada rolante de 6 m de comprimento segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região
liga dois andares de uma loja e tem inclina- de Presidente Prudente, assustando agri-
ção de 30°. Determine, em metros, a altura cultores da região. O artefato faz parte do
entre estes dois andares.
programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por
Use os valores: sen 30° = 0,5, cos 30° = 0,87
Brasil, Franca, Argentina, Inglaterra e Itália,
e tg 30° = 0,58
para a medição do comportamento da cama-
a) 3,48
da de ozônio, e sua descida se deu após o
b) 4,34
cumprimento do tempo previsto de medição.
c) 5,22
Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br.
d) 5 Acesso em: 02 maio 2010.
e) 3
50dXX
3 e) 0,6.
d) _____
3
e) 200.
74
5. Um foguete é lançado de uma rampa situada e a Região Norte na expectativa da pior seca
no solo sob um ângulo de 60°, conforme a desde 2005. [...] Em alguns trechos, o Rio
figura. Amazonas já não tem profundidade para que
balsas com mercadorias e combustível para
energia elétrica cheguem até as cidades. A
Defesa Civil já declarou situação de atenção
em 16 municípios e situação de alerta – eta-
pa imediatamente anterior à situação de
emergência – em outros nove. Porém, alguns
trechos do rio Amazonas ainda permitem
plenas condições de navegabilidade.
Texto adaptado de: http://www.ecodebate.com.
3 ; cos 60° = __
dXX
Dados: sen 60° = ___ 1 ; br/2010/09/10/com-seca-no-peru-nivel-dorioamazonas-
2 2
tg 60° = dXX
3 . diminuiu-e-regiao-norte-
teme-piorestiagem-desde-2005/
A altura em que se encontra o foguete, após
Acesso em: 10 nov. 2010.
ter percorrido 12km, é:
a) 600 dam.
b) 12.000 m.
3 dm.
c) 6.000ddXX
d) 600.000ddXX3 cm.
Adote:
sen 3º = 0,05
E.O. Teste II
cos 3º = 0,99 1. (Enem) Para determinar a distância de um
Sendo assim, conclui-se que o comprimento barco até a praia, um navegante utilizou o
da rampa será, em metros: seguinte procedimento: a partir de um ponto
a) 6. A, mediu o ângulo visual A fazendo mira em
b) 5. um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco
c) 4. no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto
d) 3. B de modo que fosse possível ver o mesmo
e) 2. ponto P da praia, no entanto sob um ângulo
visual 2a. A figura ilustra essa situação:
9. (UEMG) Em uma de suas viagens para o ex-
terior, Luís Alves e Guiomar observaram um
monumento de arquitetura asiática. Guio-
mar, interessada em aplicar seus conheci-
mentos matemáticos, colocou um teodolito
distante 1,20 m da obra e obteve um ângulo
de 60°, conforme mostra a figura: Suponha que o navegante tenha medido o
ângulo a = 30° e, ao chegar ao ponto B, veri-
ficou que o barco havia percorrido a distân-
cia AB = 2000 m. Com base nesses dados e
mantendo a mesma trajetória, a menor dis-
tância do barco até o ponto fixo P será:
a) 1000 m.
b) 1000 dXX 3 m.
3 m.
dXX
c) 2000 ___
3
d) 2000 m.
Sabendo-se que a altura do teodolito corres- e) 2000 dXX 3 m.
ponde a 130 cm, a altura do monumento, em
metros, é aproximadamente: 2. Uma coruja está pousada em R, ponto mais
a) 6,86. alto de um poste, a uma altura h do ponto P,
b) 6,10. no chão.
c) 5,24. Ela é vista por um rato no ponto A, no solo,
d) 3,34. sob um ângulo de 30°, conforme mostra fi-
gura abaixo.
10. Uma formiga sai do ponto A e segue por uma
trilha, representada pela linha contínua, até
chegar ao ponto B, como mostra a figura.
76
a espessura do poste, pode-se afirmar, então,
que a medida do deslocamento AB do rato,
em metros, é um número entre:
a) 3 e 4.
b) 4 e 5.
c) 5 e 6.
d) 6 e 7.
Se na figura, AD = 3dXX
2 e CF
= 14dXX
2 , então a
medida de AB é:
a) 8dXX
6 .
b) 10dXX
6 .
c) 12 6 .
d XX
d) 28.
Considerando desprezíveis as medidas das
e) 14dXX
5 .
alturas de Abílio e Gioconda e sabendo que,
naquele instante, a distância entre A e G era
de 240 m, então a quantos metros de altura 7. As circunferências da figura abaixo são tan-
o pássaro distava da superfície da praia? gentes entre si e tangentes à reta t nos pon-
3 + 1)
a) 60 (dXX tos A e B.
3 – 1)
b) 120 (dXX
3 + 1)
c) 120 (dXX
d) 180 ( 3 – 1)
d XX
3 + 1)
e) 180 (dXX
§§ BE é paralelo a CD
;
§§ BC é paralelo a DE
;
§§ AE é perpendicular a AB;
§§ AE é perpendicular ao plano ABC do teto;
^
§§ a medida do ângulo AB E é 16º;
§§ a medida do segmento AB é 3,84 m.
10. O Sr. João precisa trocar as telhas da sua E.O. Teste III
casa. Pesquisando nas lojas de material de
construção, optou por uma ecotelha. 1. (Fuvest) Na figura, tem-se AE paralelo a CD ,
BC , paralelo a DE , AE = 2, a = 45°, b = 75°.
A ecotelha é uma telha ondulada produzida
Nessas condições, a distância do ponto E ao
com material reciclável como tubos de pas-
segmento AB é igual a:
ta de dentes. Entre outras características,
ela apresenta elevada resistência à ação dos
raios ultravioleta e infravermelhos; não ab-
sorve umidade; permite o isolamento térmi-
co; além de ter custo acessível e substituir,
com vantagens, o perigoso cimento amianto.
(Adaptado de: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/
trabalhos_2003-1/ecovilas/ecotelha.htm
Acesso em02.09.2009.)
a) 75°
b) 60°
c) 45°
d) 30°
e) 15°
d)
80
3. Considere dois triângulos ABC e DBC, de mesma base BC , tais que D é um ponto interno ao tri-
ângulo ABC. A medida ^
de BC é igual a 10 cm. Com relação aos ângulos internos desses triângulos,
^ ^ ^
sabe-se que DB C = BC D, D C A = 30°, DB A = 40°, BÂC = 50°.
^
a) Encontre a medida do ângulo BD C .
b) Calcule a medida do segmento BD.
6 , determine a medida do segmento
c) Admitindo-se tg (50°) = __ AC
.
5
4. Para dar sustentação a um poste telefônico, utilizou-se um outro poste com 8 m de comprimento,
fixado ao solo a 4 m de distância do poste telefônico, inclinado sob um ângulo de 60°, conforme a
figura a seguir.
Considerando-se que foram utilizados 10 m de cabo para ligar os dois postes, determine a altura do
poste telefônico em relação ao solo.
5. (Unesp) Um prédio hospitalar está sendo construído em um terreno declivoso. Para otimizar a
construção, o arquiteto responsável idealizou o estacionamento no subsolo do prédio, com entrada
pela rua dos fundos do terreno. A recepção do hospital está 5 metros acima do nível do estacio-
namento, sendo necessária a construção de uma rampa retilínea de acesso para os pacientes com
dificuldades de locomoção. A figura representa esquematicamente esta rampa (r), ligando o ponto
A, no piso da recepção, ao ponto B, no piso do estacionamento, a qual deve ter uma inclinação
mínima de 30° e máxima de 45°.
6. (UFG) Um topógrafo deseja calcular a largura de um rio em um trecho onde suas margens são para-
lelas e retilíneas. Usando como referência uma árvore, A, que está na margemoposta, ele identificou
^ ^
dois pontos B e C, na margem na qual se encontra, tais que os ângulos AB C e AC B medem 135° e 30°,
respectivamente. O topógrafo, então, mediu a distância entre B e C, obtendo 20 metros. Consideran-
do-se o exposto, calcule a largura do rio.
3 ≈ 1,7
Dado: d XX
81
7. (Unicamp) Um engenheiro precisa interli- 8.
gar de forma suave dois trechos paralelos de
uma estrada, como mostra a figura abaixo.
Para conectar as faixas centrais da estrada,
cujos eixos distam d metros um do outro, o
engenheiro planeja usar um segmento de
reta de comprimento x e dois arcos de cir-
cunferência de raio r e ângulo interno .
9. (UFG) Um navio, que possui 20 m de altura sobre a água, passa por um canal e, em certo momento,
o capitão da embarcação avista uma ponte plana sobre o canal, da qual ele desconhece as dimen-
sões e tem de decidir se o navio pode passar sob a ponte. Para isso, ele inicia uma série de cálculos
e medições. A primeira constatação que ele faz é a de que, a uma certa distância d da projeção da
base da ponte, a inclinação do segmento que une a parte retilínea inferior da ponte e o ponto mais
avançado do navio, que está a 4 m de altura sobre a água, é de 7°. Percorridos 102 m em linha
reta em direção à ponte, ele volta a medir a inclinação, obtendo um ângulo de 10°, e verifica que
a distância entre a parte retilínea inferior da ponte e o ponto mais avançado do navio é de 100 m,
como ilustra a figura a seguir.
Diante do exposto, admitindo que a superfície do rio é plana, determine a altura da ponte e con-
clua se esta é suficiente para que o navio passe sob ela.
Dados: tg(7°) ≅ 0,12 e cos(10°) ≅ 0,98
82
1
0. (UFJF) Dois estudantes I e II desejam medir 7.
a altura, H, de um prédio, utilizando-se de 2 m.
a) y = 72dXX
conhecimentos matemáticos. Distanciados
b) x = 36 XX
d 3 m.
um do outro de x metros, os estudantes fa-
zem visadas atingindo a ponta da antena de 8.
altura h situada no topo do prédio, segun- a) 10 degraus
do os ângulos a e b representados no esboço b) h = 1,92 m
abaixo.
9.
A altura da ponte de 28 metros é suficiente
para que o navio passe sob ela.
x tgα tgβ
10. H = _________
– h.
tgα + tgβ
Gabarito
E.O. Teste I
1. E 2. C 3. C 4. B 5. D
6. C 7. B 8. A 9. D 10. D
E.O. Teste II
1. B 2. B 3. E 4. B 5. C
6. C 7. C 8. A 9. B 10. D
E.O. Dissertativo
1.
3
a) x = 5dXX
b) x = 2dXX 2
5
c) x = __
2
d) x = 4 3
dXX
____
2
2. 10 cm
3.
a) 120°
3
10dXX
b) _____
3
c) AC = _____3
25d
XX
+ 5
6
4.
6 + 4dXX
3 m
5.
O valor mínimo do comprimento da rampa de
acesso será 7 m e o valor máximo será 10 m.
AH ≅ 27 m.
6.
83
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Potenciação
Aulas 3 e 4
Potenciação com expoente natural
Representamos por bn, sendo b (denominado base) um número real e n (denominado expoente) um número
natural maior que 2, o produto de n fatores iguais a b o seguinte produto:
bn = b ∙ b ∙ b ∙ ... ∙ b
n fatores
Exemplos
§§ Cálculo do valor de 25, no qual a base é um número natural:
25 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 32
§§ Cálculo do valor de (–3)³, no qual a base é um número inteiro negativo:
(–3)³ = (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) = –27
(–3)4 = (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) = 81
Observação: Note que, se a base é um número real negativo e o expoente um número natural ímpar, o
resultado é negativo, enquanto que, se o expoente é um número natural par, o resultado é positivo.
( )
2 , no qual a base é um número racional:
3
§§ Cálculo do valor de __
3
( ) ( ) ( ) ( )
2 = __
2 ∙ __
2 ∙ __ 8
2 = ___
3
__
3 3 3 3 27
No caso em que n < 2, definimos:
§§ b0 = 1, para b ≠ 0;
§§ b 1 = b
Algebricamente, sendo x ∈ ℝ, a potenciação pode ser escrita da seguinte forma:
x = x¹ x ∙ x = x² x ∙ x ∙ x = x³
Exemplos
12 = __
§§ 3–2 = __ 1
3 9
85
Potenciação com expoente racional
m , sendo m ∈ ℤ e n ∈ ℤ* (n ≠ 0), definimos a potenciação de base
Dado um número real b e um número racional __
n
m
b e expoente __n
da seguinte forma:
a = nd XXX
am
m
Como podemos ver, quando temos um expoente racional na forma da fração __n podemos reescrever a
potência como uma raiz n-ésima de a . Definiremos as propriedades das raízes n-ésimas aritméticas no
m
próximo capítulo.
Propriedades
De modo geral, sendo a e b números reais e m e n números inteiros, valem as seguintes propriedades:
Quando se tem o produto entre duas potências de mesma base, somam-se os expoentes e conserva-se a base:
P1: am ∙ an = am+n
Exemplos
§§ 23 ∙ 25 = 23+5 = 28
( ) 12 = __
1
5
1 23 = 2–5 ∙ 23 = 2–5+3 = 2–2 = __
§§ __
2 2 4
§§ 16 ∙ 32 = 2 ∙ 2 = 2 = 2
4 5 4+5 9
§§ x2 __
x( )
1 = x2x–1 = x1 = x
x7 = x4
§§ __
x3
Exemplos
§§ (2 ∙ 5)³ = 2³ ∙ 5³ = 8 ∙ 125 = 1 000
§§ (x ∙ y)² = x² ∙ y²
86
P4: Potência de um quociente
Exemplos
( )
2 __
2 = __ 4
2 2
§§ __
3 32 9
( )
x 3
__
§§ yz = ____ x 3 = ___
3
(yz) y z
x3 3
3
Quando se tem uma potência em que sua base apresenta outra potência, mantém-se a base e multiplicam-se
os expoentes:
P5: (am)n = am ∙ n
Exemplos
§§ (52)3 = 52 ∙ 3 = 56
§§ (2 ∙ 32)4 = 24 ∙ (32)4 = 24 ∙ 32 ∙ 4 = 24 ∙ 38
§§ (x2 ∙ y5)3 = (x2)3 ∙ (y5)3 = x2 ∙ 3 y5 ∙ 3 = x6 ∙ y15
n n n n
Observação: Note que (am) ≠ am . No caso (am) , a base do expoente n é am e no caso am a base do expo-
ente n é m e nm é o expoente da base a. Veja um exemplo:
22³ = 22 ∙ 2 ∙ 2 = 28 = 256
n m
Note, também, que, devido a propriedades comutativa da multiplicação, (am) = (an) .
§§ P1: am ∙ an = am+n
a n = am – n, se a ≠ 0 e m ≥ n
m
§§ P2: __
a
§§ P3: (a ∙ b)m = am ∙ bm
( )
a = __
a n se b ≠ 0
m m
§§ P4: __
b a
§§ P5: (am)n = am ∙ n
87
Escrita de um número na forma de potência
Nas expressões numéricas em que podemos escrever todas as potências com uma base em comum, podemos
utilizar as propriedades de potenciação descritas. Veja algum exemplos utilizando a base 2:
__
§§ 1 = 20 §§ 1/2 = 2-1 §§ √2 = 21/2
__
§§ 2 = 2¹
§§ 1/4 = 2-2 §§ √4 = 22/2 = 2
§§ 4 = 2² __
§§ 1/8 = 2-3 §§ √8 = 23/2
§§ 8 = 2³
___
§§ 16 = 24 §§ 1/16 = 2-4 §§ √16 = 24/2 = 22
Também podemos escrever alguns números racionais na forma de uma potência com base inteira:
5 = __
§§ 0,5 = ___ 1 = 2–1
10 2
25 = __
§§ 0,25 = ___ 1 = 2–2
100 4
§§ 0,125 = ____125 = __ 1 = 2–3
1000 8
Veja como simplificamos o cálculo de uma expressão numérica envolvendo potências de mesma base:
( ( ) )
1 ∙ 163 –1
–2
4 ∙ __
_____________8
( ) 1
2
0,58 ∙ ___
32
Escrevendo cada fator como uma potência de base 2, temos:
( (22) ∙ (2–3)–2 ∙ (24)3 )–1
________________
(2–1)8 ∙ (2–5)2
Utilizando, agora, as propriedades da potenciação, podemos realizar as simplificações:
(22 ∙ 26 ∙ 212)–1 _______
(22+6+12)–1 _____
(220)–1
___________
–8 –10
= –8+(–10)
1
= –18 = 2–20–(–18) = 2–2 = __
2 ∙2 2 2 4
m ∙ 10e
na qual m é denominado a mantissa, um número racional maior que 1 e menor que 10, enquanto que e é
denominado a ordem de grandeza, expoente da base 10.
Caso desejemos escrever de forma mais concisa o número 2 500 000 (dois milhões e quinhentos
mil), fazemos:
88
E.O. Teste I Assinale a alternativa CORRETA.
a) Apenas as igualdades I e II são VERDA-
DEIRAS.
1. Um adulto humano saudável abriga cerca de b) Apenas as igualdades I, III e IV são VERDA-
100 bilhões de bactérias, somente em seu DEIRAS.
trato digestivo. c) Apenas as igualdades II e IV são VERDA-
Esse número de bactérias pode ser escrito DEIRAS.
como: d) Apenas a igualdade IV é VERDADEIRA.
a) 109. e) Todas as igualdades são VERDADEIRAS.
b) 1010.
c) 1011. 5. A distância que a luz percorre em um ano,
d) 1012. chamada ano-luz, é de aproximadamente
e) 1013. 38 ∙ 45 ∙ 512 quilômetros. A notação científi-
ca desse número é:
2. Considere que o corpo de uma determinada a) 9,5 ∙ 1 010.
pessoa contém 5,5 litros de sangue e 5 mi- b) 0,95 ∙ 1 012.
c) 9,5 ∙ 1 012.
lhões de glóbulos vermelhos por milímetro
d) 95 ∙ 1 012.
cúbico de sangue.
e) 9,5 ∙ 1 014.
Com base nesses dados, é correto afirmar
( )
que o número de glóbulos vermelhos no cor- 1/2
1 ∙ 253/2
___
po dessa pessoa é: 25
____________ 10 [3
6. Se a =
e b = ___ –1 –(–3)–1]–1,
a) 2,75 ∙ 109. 2(1000)–1/3 3
b) 5,5 ∙ 1010. a é igual a:
então, __
c) 5 ∙ 1011. b
a) 10.
d) 5,5 ∙ 1012.
b) 25.
e) 2,75 ∙ 1013.
c) 40.
d) 55.
3. O valor CORRETO da expressão numérica
E = (10-2) ∙ (103) : (10-4) + (8 ∙ 8-1) + 10-4 é:
7. Se calcularmos o valor de 295, iremos obter
a) 58,0001.
um número natural N. O algarismo final (das
b) 8,000001.
unidades) desse número N vale:
c) 100 001,0001.
a) 2.
d) 8.
b) 4.
e) 80.
c) 5.
d) 6.
4. No século III, o matemático grego Diofan- e) 8.
te idealizou as seguintes notações das po-
tências: 8. Seja k um número real positivo. Simplifican-
x - para expressar a primeira potência; do a expressão
xx - para expressar a segunda potência; (k0,5 + k-0,5)2 – (3 + k-1)
xxx - para expressar a terceira potência. obtém-se:
No século XVII, o pensador e matemático a) k.
francês René Descartes (1596-1650) intro- b) k – 1.
duziu as notações x, x2, x3 para potências, c) k – 3.
notações essas que usamos até hoje. d) k – k–1.
Fonte: GIOVANNI; CASTRUCCI; GIOVANNI JR. A e) k + 2k–1 – 3.
conquista da matemática. 8 ed. São Paulo: FTD, 2002.
c) x–94. (x )
d) –x94. (a³ ∙ b6)4
c) ________
ab2
( )
12
–1
d) __
E.O. Teste III a
e) ( __
b )
–2
a –2b
3
___
1. Simplificando-se a expressão [(2 ) ] , ob- 3 2 3 a 3
b
tém-se: 2. Escreva os seguintes números decimais na
a) 66. forma de notação científica:
b) 68. a) 25.000
c) 28. b) 0,025
d) 218. c) 1250 ∙ 10-5
e) 224. d) 0,000002
( )
1 1/2
__
4
∙ 43/2 ∙ 36–1/2
________________
2. Se a =
1
, (25)b–2 = ___
3. Simplifique as seguintes expressões a seguir
10000–1/4 25 em uma única potência de base 2:
e c = [3–1 – (–3)–1]–1, então, é correto afirmar
( )
1
–3
a) __
que: 2
a) c < b < a.
2³ ∙ 8
–2
b) b < c < a. b) ______
16
c) b < a < c.
d) a < b < c. c) 0,25 ∙ 0,125
[ ( )
1 –1 ]
2
c) __ 1 –1
+ 2 ____
4. (Fatec) Se A = (–3) – 2 , B = –3 + (–2) e
2 2 2 2 b (a)
C=(–3 – 2)2, então C + A × B é igual a:
5. Transforme a expressão [(0, 5)2]8 ∙ [(1/64)2]-3
a) –150. como uma só potência de 2.
b) –100.
c) 50. 6. Calcule o valor da seguinte expressão numé-
d) 10. rica:
e) 0. [ (-2)4 : (-2)3 + (-5) ∙ (-3) + (-3)3 + 50 ].32 - 1
Gabarito
E.O. Teste I
1. C 2. E 3. C 4. B 5. C
6. B 7. E 8. B 9. B 10. C
E.O. Teste II
1. C 2. B 3. A 4. A 5. B
6. B 7. C 8. E 9. E 10. A
92
ARITMÉTICA
Aula 1
Produtos notáveis
Produtos notáveis
No cálculo algébrico, alguns produtos são frequentes, como:
Por serem frequentes na resolução de problemas, tais produtos são chamados produtos notáveis.
Porém, antes de estudar esses produtos, é importante lembrar algumas propriedades elementares das ope-
rações de adição e multiplicação da álgebra:
Considere dois números reais a e b:
(x + y)² = x² + 2xy + y²
(3 + 5)² = 3² + 2 · 3 · 5 + 5² = 9 + 30 + 25 = 64
95
Podemos, também, observar essa relação geometricamente. A partir de um quadrado de lado a, em que
prolongamos dois lados consecutivos a um comprimento b, de modo a obter um quadrado de lado a + b:
(a + b)² = a² + 2ab + b²
Exemplos
§§ (3 + x)² = 3² + 2 · 3 · x + x² = 9 + 6x + x²
§§ (x + 1)² = x² + 2 · x · 1 + 1 = x² + 2x + 1
( ) ( )
1 + x = __
1 + 2 ∙ __
1 ∙ x + x2 = __
1 + x + x2
2 2
§§ __
2 2 2 4
96
Quadrado da diferença de dois termos
A expressão (x – y)² representa o quadrado da diferença de dois termos. Aplicando a propriedade distributiva, temos:
(x – y)² = x² – 2xy + y²
(6 – 4)² = 6² – 2×6×4 + 4² = 36 – 48 + 16 = 4
Da mesma forma, calculamos as áreas dos quadrados e retângulos formados na figura. A área do quadrado
de lados (a – b) pode ser calculada de duas maneiras:
1ª maneira:
O quadrado possui lado (a – b), portanto a área A é dada por: A = (a – b)²
2ª maneira:
Podemos calcular a área desejada subtraindo da área do quadrado de lado a a área dos retângulos de lados
b e (a – b) e b: A = a² – b(a – b) – b(a – b) – b² = a² –2ab + b²
Portanto:
(a – b)² = a² – 2ab + b²
Exemplos
§§ (y – 3)² = y² – 2 × y × 3 + 3² = y² – 6y + 9
§§ (x – 1)² = x² – 2 · x · 1 +1² = x² – 2x + 1
( ) ( )
x – 4 = __
x – 2 x · 4 + 42 = __ 8x + 16
x – __
2 2 2
§§ __ __
3 3 3 9 3
97
Produto da soma pela diferença de dois termos
Por fim, a expressão (x + y)(x – y) representa o produto entre a soma e a diferença entre dois termos. Aplicando a
propriedade distributiva, temos:
(x + y)(x – y) = x² – y²
(5 + 3)(5 – 3) = 5² – 3² = 25 – 9 = 16
Novamente, podemos verificar que o resultado obtido está correto, pois (5 + 3)(5 – 3) = (8)(2) = 16.
Exemplos
§§ (x – 2)(x + 2) = x² – 2² = x² – 4
§§ (y – 1)(y +1) = y² – 1² = y² – 1
( ) (
a2 – b3 __
) ( )
a + b3 = __
a – (b3)2 = a4/9 = –b6
2 2 2
§§ __
3 3 3
Resumindo os produtos notáveis vistos, temos:
98
E.O. Teste I E.O. Teste II
1. (IFCE) O valor da expressão: 1. A área de um quadrado de lado a é dada por
(a + b)² – (a – b)² é: S = a². Se aumentarmos todos os lados do
quadrado de lado a em uma unidade, qual a
a) ab.
expressão correta para a nova área?
b) 2ab. a) a² + 1
c) 3ab. b) a² + a
d) 4ab. c) a² + 2a + 1
e) 6ab. d) a² - 2a + 1
__ __
2. Números como √2 , √
3 e p pertencem a um
2. Na figura abaixo, temos dois quadrados. O conjunto numérico denominado de números
maior tem lado a + b e o menor lado b. Qual irracionais. A soma de um número irracio-
é a área da região colorida? (A área de um nal com um número racional sempre resulta
em um número irracional, e o mesmo vale
quadrado de lado l é dado por A = l²)
para subtração. Porém, o produto entre dois
números irracionais nem sempre resulta
em um número irracional. Por exemplo, se
multiplicarmos o número 2 + dXX 2 por 2 – dXX
2
obtemos um número racional. O resultado
desta multiplicação é:
a) 1
b) 2
c) 4__
d) √2
(
1 )
2
3. (CFTMG) Se x – __ __1
x = 3, então x² + x2 , é
igual a:
a) b² a) 0.
b) a + b b) 1.
c) 5.
c) a² + 2ab
d) 6.
d) 2ab + b²
4. (ESPM) A expressão (a + b + c)2 é igual a:
3. Se (x – y)² – (x + y)² = –12, então xy é igual a: a) a2 + 2ab + b2 + c2.
b) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc.
a) 2.
c) a2 + b2 + c2 + 2abc.
b) 3. d) a2 + b2 + c2 + 4abc.
c) 4. e) a2 + 2ab + b2 + 2bc + c2.
d) 5.
x+y x–y _____
e) 6. 5. (UFRGS) Se a = _____ , b = _____
e c = √
x . y
,
2 2
onde x e y são números reais tais que x · y > 0,
4. O produto (4x + y)(4x – y) equivale a: então uma relação entre a2, b2 e c2 é:
a) a2 + b2 - c2 = 0.
a) 16x² – y².
b) a2 - b2 - c2 = 0.
b) 8x² – y². c) a2 + b2 + c2 = 0.
c) 4x² – y². d) a2 - b2 + c2 = 0.
d) 16x² – 8xy + y². e) a2 = b2 = c2.
e) 8x² – 4xy + y².
E.O. Teste III
5. Considerando dois números reais a e x de tal
1. (IFCE) Sejam x, y ∈ ℝ, com x + y = –16 e
forma que x = 2a³ – 1, calcule x² + 2x +1 em y
x + __
xy = 64. O valor da expressão __
função de a. O resultado obtido é: y x é:
a) –2.
a) 4a6 + 8a3 + 2.
b) –1.
b) 4a6 – 8a3 – 2. c) 0.
c) 4a6 + 8a3. d) 1.
d) 4a6. e) 2.
99
2. (IFCE) Para cada número real positivo m, a
expressão Gabarito
1__ 1 – ____
(m1/2 + m–1/2)2 + 1 + ____ (
1__ )( )
é igual a:
√m √m
E.O. Teste I
a) m1/2. 1. D 2. C 3. B 4. A 5. D
b) m + 1.
c) m + 2. E.O. Teste II
d) m + 3.
1. C 2. B 3. C 4. B 5. B
1
e) m + __
m .
3. (FGV) Se x² + 1
__
x2
= 14, com x > 0, então E.O. Teste III
( 1 )
5
x + __
x é igual a:
1. E 2. D 3. D
a) 2² × 7².
b) 7³. E.O. Dissertativo
1.
c) 2³ × 7².
a) 4x4 + 4x3 + x2
d) 2 . 10
x4 + ____x2y2 __ y4
b) __ +
4 2 4
e) 710.
c) 9a2b2 – 6ab + 1
a2 – ___
d) __ b2
ab + ___
4 8 64
E.O. Dissertativo 2.
a) 16x4 – 9y²
1. Calcule usando a regra prática: 9 – __
b) __ 4
a6 b6
a) (2x2 + x)2 1
c) 4 – __
(
x²
x y2 2
b) __2 + __
2 2
) d) x² – 3
3.
4
c) (3ab – 1)2 4.
500
44
(A + B)2 = 4x4 + 8 + __
5.
(
a – __ )
2
d) __ b x
2 8
b) __ (
33 + __
a b3 a3 b3 )(
3 – __
2 __
)
2
(
c) 2 + __ )(
x1 2 – __ )
x1
__ __
d) (x + √ 3 ) (x – √
3 )
1 ( ) ( )
2
5. Dados A = x + __ 1 2
__
x e B = x – x , calcule
(A + B)2
100
© Bardocz Peter/Shutterstock
Aula 2
Fatoração I
Fatorar uma expressão significa transformá-la em fatores de um produto. Por exemplo:
x² – 5x + 6 = (x – 2)(x – 3)
Forma não fatorada Forma fatorada
Apesar das expressões x² – 5x + 6 e (x – 2)(x – 3) serem equivalentes, a segunda está representada como
uma multiplicação de fatores (x – 2) e (x – 3).
Muitas vezes, para simplificar uma expressão algébrica, devemos fatorá-la, ou seja, escrevê-la em forma de
produto. Neste exemplo, podemos simplificar fazendo:
x – 5x +
2
_________6
,
com x ≠ 3
x–3
Como sabemos, x² – 5x + 6 = (x – 2)(x – 3). Substituindo na expressão, temos:
x2 – 5x +
6 (x – 2)(x – 3)
_________ = __________
=x–2
x–3 x–3
Estudaremos nesta aula algumas formas de se fatorar uma expressão algébrica.
Por outro lado, esse mesmo retângulo está decomposto em dois retângulos menores, cujas áreas são ax e
ay. Assim, a área do retângulo maior também pode ser calculada pela soma dessas áreas:
Aretângulo maior = ax + ay
Dessa forma, temos a área do mesmo retângulo calculada de duas maneiras diferentes, o que demonstra a
propriedade distributiva em relação à adição algébrica. Veja:
a(x + y) = ax + ay
Portanto, quando, numa soma ou subtração, houver um mesmo fator em comum nas parcelas, podemos
colocá-lo em evidência.
103
Exemplos
1. Fatore a expressão 2x + 2y.
Neste caso, é fácil identificar o fator em comum: 2. Como estamos fazendo o processo inverso da propriedade
distributiva da multiplicação, podemos dividir cada termo pelo fator comum para encontrar a forma fatorada:
2x + 2y = 2 __(
2x + __
2
2y
)
= 2(x + y)
2
P ara verificar se a fatoração está correta, aplicamos a propriedade distributiva e comparamos com a expres-
são original.
2. Fatore a expressão 10a + 15b.
Observe que, neste caso, o fator comum não está explicitamente em nenhum dos termos. Porém, podemos
expressar os coeficientes por meio de produtos, veja:
10a + 15b = 5 · 2a + 5 · 3b
Desta forma, fica claro que o fator comum é o número 5, portanto:
10a + ___
10a + 15b = 5 ___ 15b = 5(2a + 3b)
5 5
3x + 6y
3. Simplifique a expressão ______
.
3
Fatorando o numerador 3x + 6y, temos que 3x + 6y equivale à 3x + 2 · 3y. Logo, o fator comum é o número
3, portanto:
3x + 6y = 3 __ (
3x + __
3
6y
)
= 3(x + 2y)
3
Substituindo o valor encontrado na expressão:
3x + 6y _______
______ 3(x + 2y)
= = x + 2y
3 3
4. Fatore a expressão x³ – 2x.
O termo x³ pode ser escrito como x · x², desta forma:
x³ – 2x = x · x² – 2x
Observe que o fator comum é x, logo:
(
x³
x³ – 2x = x __ __2x
)
x – x = x(x² – 2)
5. Fatore a expressão a²b³ + a³b4 + ab.
Reescrevendo os dois primeiros termos, temos:
a²b³ = ab · ab²
a³b4 = ab · a²b³
Substituindo na expressão temos: ab · ab² + ab · a²b³ + ab, logo o fator comum é ab:
(
a b + ____
a b + __ )
ab = ab(ab² + a²b³ + 1)
2 3 3 4
a²b³ + a³b4 + ab = ab ____
ab ab ab
Agrupamento
É possível, em um polinômio, não ter um fator comum a todos os seus termos. Porém, talvez seja possível fatorar
em grupos, fazendo surgir um novo fator comum aos grupos fatorados. Assim, é só colocar esse novo fator comum
em evidência.
104
Exemplos
Fatore os seguintes polinômios:
1. x2 + ax + bx + ab
Temos:
Novo fator comum
x + ax + bx + ab = x (x + a) + b (x + a)
2
1º grupo 2º grupo
x2 + ax + bx + ab = (x + a)(x + b)
Então, x2 + ax + bx + ab = (x + a)(x + b).
2. 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2
Temos:
2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2
1º grupo 2º grupo
No segundo grupo, pode-se colocar em destaque o fator –by ou +by. Porém, destacando o fator –by,
mudam-se os sinais dos termos do grupo, deixando-os iguais aos sinais do primeiro grupo.
2ax2 + 3axy – 2 bxy – 3by2 = ax(2x + 3y) – by(2x + 3y)
1º grupo 2º grupo
2ax + 3axy – 2 bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by)
2
105
Diferença de dois quadrados
A partir da propriedade simétrica da igualdade (se a = b, então b = a), pode-se dizer que:
Observando, então, que um binômio é composto pela diferença do quadrado de dois termos, podemos
fatorá-lo facilmente, escrevendo-o como produto da soma pela diferença desses termos.
Exemplo
36x²y4 _____
3. _____
25
– 121a
16
4
(
6xy² 11a² ____
= ____
+ ____
5 4 ) (
6xy² 11a²
– ____
5 4 )
( )
2
11a2
2
____
4
6xy2 2
____
2
5 ( )
4. (7x + 3y)2 – 16a2 = [(7x + 3y) + 4a] · [(7x + 3y) – 4a] = (7x + 3y + 4a) · (7x + 3y – 4a)
(4a)2
5. (3a + 2b)2 – (3a – 2b)2 = [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b) – (3a – 2b)]
[(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b) – (3a – 2b)] = [6a][4b] = 24ab
6. (x + 2y)2 – (2x – y)2 = [(x + 2y) + (2x – y)] . [(x + 2y) – (2x – y)] = (3x + y) . (3y – x)
106
E.O. Teste I 3. (Epcar) Sabendo
que y = (2 010)² · 2 000 – 2 000 · (1 990)²,
y
o valor de ___ 7 é igual a:
1. Fatorando a expressão a2 – 4, obtemos: 10
a) (a + 2) (a – 2). a) 8.
b) (a – 2)2. b) 16.
c) (a + 2)2. c) 20.
d) (a + 4). d) 32.
e) (a + 4) (a – 4).
4. Fatorando a expressão x2y – y, obtemos:
2. O valor da expressão x y + xy , no qual xy = 12
2 2
a) x (y – 1).
e x + y = 8, é:
b) y (x – 1).
a) 40.
c) y2 (1 – x).
b) 96.
c) 44. d) y (x + 1) (x – 1).
d) 88. e) y (x + 1)2.
e) 22.
5. Qual é o fator comum a todos os termos do
3. A expressão (x – y)2 – (x + y)2 é equivalente a: polinômio 18x2y8 – 36x9y9 + 24x3y5?
a) 0. a) 6x2y5.
b) 2y2.
b) 2x2y9.
c) –2y2.
d) –4xy. c) 36x9y9.
e) –2(x + y)2. d) 3x9y9.
e) 6x9y9.
4. (CFTMG) Simplificando a expressão numéri-
ca (123 . 456)² – (123 . 455)², encontra-se:
a) 0. E.O. Teste III
b) 1.
c) 12 .345. 1. (ESPM) O par ordenado (x,y) ∈ ℕ × ℕ é solu-
d) 246 . 911.
ção da equação x³ + x²y – 8x –8y = 7. O valor
x , x ≠ 0, a expressão de x – y é:
5. (UTFPR) Se y = __
2 a) 1.
(x + 2y)² – 2 __
____________
– x
y é equivalente a:
b) 2.
4y
a) 2x. c) –1.
d) 0.
b) 2y.
e) –2.
c) 0.
1 x.
d) __
2 2. (CFTRJ) O único par de números naturais m
1 y.
e) __
2 e n que satisfaz a igualdade m2 – n2 = 17 é
tal que:
E.O. Teste II
a) seu produto é 72.
b) sua soma é 18.
c) seu quociente é 17.
1. (PUC-MG) Se a e b são números reais intei- d) sua diferença é 2.
ros positivos tais que a – b = 7 e a2b – ab2 = 210,
o valor de ab é:
a) 7. 3. (UTFPR) A expressão algébrica:
b) 10.
c) 30.
( x
_____ x
– _____
x+1 x–1 ) ( 1 –
. ______
2)x2
d) 37. equivale a:
4.
b
a) __
2
a
b) ______
a + 2b
5.
a) a · (a + b) · (a – b)
b) 3a(2a + b) (2a – b)
c) y(x + y) (x – y)
d) 2x(x + 1)2
e) 3(x + 3) (x – 4)
108
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Aula 3
Fatoração II
Trinômio quadrado perfeito
Um monômio é quadrado perfeito, assim como os números quadrados perfeitos, quando ele é igual ao quadrado
de outro monômio. Assim, todo monômio quadrado perfeito, não nulo, tem expoentes pares.
São exemplos de monômios quadrados perfeitos:
( )
__
1 x8 = __
1 x4 e 5x² = (x√
2
9m4x² = (3m²x)², ___ 5 ) ²
16 4
Já o monômio 25x3 não é monômio quadrado perfeito, pois o expoente da variável não é par.
Todo polinômio com três termos que apresenta dois monômios quadrados perfeitos (a2 e b2), cujo terceiro
termo é igual a duas vezes o produto das bases desses monômios quadrados perfeitos, em módulo (±2ab), é um
trinômio quadrado perfeito, isto é, pode ser reduzido a uma das seguintes formas:
Exemplos
a = x
x² + 4x + 4 = (a + b)² = (x + 2)²
2. 4x² + 4x + 25
Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados temos:
(2x)2 + 4x + 52 b = 5
verificação
2ab = 2 ∙ 2x ∙ 5 = 20x
a = 2x
a = 2x
bx
ax2 + bx + c = a x² + __ ( __c
a + a )
[ ( ) ( ) ]
ba x + __
ax2 + bx + c = a x2 – –__ ac
ba e x1 · x2 = __
Substituindo x1 + x2 = – __ ac , obtemos:
Exercícios resolvidos
1. Fatore o trinômio x² – 5x + 6, sabendo que suas raízes são x1 = 2 e x2 = 3.
Resolução:
Resolução:
Como as raízes de um polinômio são os valores de x para que o polinômio se anule, fazemos:
2x² – 8x + 6 = 0
Para resolver essa equação, utilizamos a fórmula de Bhaskara. Primeiramente identificamos os coeficientes:
a = 2; b = –8; c = 6
112
Calculando o discriminante:
x² – 3x + 2 = 0
∆ = b² – 4ac = (–3)² – 4(1)(2) = 1
113
4x + 8
2. (Unesp) A expressão __________ 3x – 3
+ ______
E.O. Teste I
x2 + 3x + 2 x2 – 1
,
a +
a) _____3
1. Fatore os seguintes trinômios do 2° grau:
2
a) x2 + 2x – 3 1
_____
b)
b) x2 – 9x + 20 x+1
x + 1
c) _____
c) x2 + 5x – 14 x–1
4.
d) x2 – 8x – 33
x2 + 4x + 4
__________ 9 – 3x
. _________
= 1,
e) x2 – 14x + 45
x2 – x – 6 (–3x – 6)
para x ≠ 3 e x ≠ –2
2. Fatore as seguintes expressões: 5. (0,3x – 0,4)²
a) x10 + 4x5y3 + 4y6
b) 100x2 – 20xy + y2
c) 121a2b2 + 44ab + 4
Gabarito
E.O. Teste I
1. C 2. D 3. E 4. D 5. D
E.O. Teste II
1. E 2. C 3. B 4. D 5. A
115
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Aula 4
Produtos notáveis e
fatoração – casos cúbicos
Cubo da soma e cubo da diferença
Calculando o cubo da soma e o cubo da diferença dos termos a e b, obtemos:
Assim, temos que os polinômios a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 e a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 são os resultados do cubo
da soma e do cubo da diferença de a e b, respectivamente. Usando, então, a propriedade simétrica da igualdade,
temos que tais polinômios são cubos perfeitos, uma vez que suas formas fatoradas serão:
Exemplos
Fatorar os seguintes polinôminos:
1. x3 + 3x2 + 3x + 1
Observando que x3 + 3x2 + 3x + 1 = x3 + 3x2 ∙ 1 + 3x ∙ 12 + 13 é um cubo perfeito, tem-se:
x3 + 3x2 + 3x + 1 = (x + 1)3
2. a3 – 12a2 + 48a – 64
Observando que a3 – 12a2 + 48a – 64 = a3 – 3 ∙ a2 ∙ 4 + 3 ∙ a ∙ 42 – 43 é um cubo perfeito, tem-se:
8x3 – 12x2 + 6x – 28 = 0
Daí, 2x – 1 = 3 → x = 2
Assim, temos as seguintes formas fatoradas para a soma e a diferença dos cubos de dois termos:
a3 + b3 = (a + b) (a2 – ab + b2)
e
a – b = (a – b)(a2 + ab + b2)
3 3
117
Exemplo:
Fatorar os seguintes polinômios:
1. m6 + 8 n12
Temos que:
2. 8a3 – 27b3
Temos que:
Observações:
I. ,A identidade an – bn = (a – b)(an – 1 + an – 2 b + an – 3b2 + an – 4 b3 + … + bn – 1 ) é válida para todo n inteiro
maior que 1. Assim, ela nos permite fatorar as expressões formadas pela diferença de duas potências de
expoentes pares ou ímpares.
II. A identidade an + bn = (a + b) (an – 1 – an – 2 b + an – 3 b2 – an – 4 b3 + … + bn – 1) é válida para n ímpar maior
que 1, não sendo válida para n par. Assim, ela nos permite fatorar as expressões formadas pela soma de
duas potências de expoentes inteiros positivos ímpares.
Exemplo:
32x5 – a10 = (2x)5 – (a2)5 = (2x – a2) [(2x)4 + (2x)3a2 + (2x)2(a2)2 + (2x)(a2)3 + (a2)4]
243x5 + 1 = (3x)5 + (1)5 = (3x + 1)[(3x)4 – (3x)3 (1)1 + (3x)2(1)2 – (3x)(1)3 + (1)4]
118
E.O. Teste I a) a³ + 6a² + 12a + 8.
b) a³ – 6a² – 12a – 8.
c) a³ – 6a² + 12a – 8.
1. (Fatec) O valor x3 – 8
da expressão y = __________ ,
__ x + 2x + 4
2 d) a³ – 6a² + 12a + 8.
para__x = √2 , é:
a) √__2 – 2.
b) √2 + 2.
3. Simplificando a expressão __ ( a4b + ab4
1 ___________
b a2 – ab + b2 )
,
temos:
c) 2. a) a.
d) –0,75. b) b.
4 .
e) __
3 c) ab.
d) a²b.
2. (PUC-RJ) O produto (x + 1)(x2 - x +1) é igual e) a(a + b).
a:
a) x3 – 1.
4. (Fuvest) A diferença entre o cubo da soma
b) x3 + 3x2 – 3x + 1.
de dois números inteiros e a soma de seus
c) x3 + 1.
cubos pode ser:
d) x3 – 3x2 + 3x – 1.
a) 4.
e) x2 + 2.
b) 5.
c) 6.
a + a³b – ab³ –b4
4
3. Simplificando a expressão ________________
, d) 7.
a² – b²
com a¹b, obtém-se: e) 8.
a + b .
a) _____
a–b
5. Sabe-se que x – y = 4 e x2 + xy + y2 = 52.
b) a² + ab + b².
Então:
c) a – b. a) x2 – y2 = 208.
b) x2 + y2 = 208.
d) (a + b)³.
c) x3 + y3 = 208.
d) x3 – y3 = 208.
4. A soma 1(2x+1)³ – 3(2x +1)² + 3(2x+1) – 1 e) x(x – y) = 208.
equivale a:
a) 8x³
b) 8x³ – 12x² - 2
c) 2x³
E.O. Teste III
d) 8x³ + 1
e) 8x³ + 12x² + 6x – 6 1. (Ifsul) Se a2x = 3, o valor da expressão
a3x + a–3x
A = ________
é:
a – 1 ,
3 ax + a–x
5. Simplificando ______ temos:
a –1 a) __ 7 .
a) a². 5
b) a² – a + 1.
b) 5 .
__
c) a² + a – 1. 3
d) a² + a + 1. c) 7 .
__
e) a² +2a + 1. 3
d) __ 4 .
3
3. Desenvolva:
a) (a + 1)3
b) (b – c)3
c) (a + b + c)2
d) (x2 – x – 2)2
5. Simplifique a expressão:
x³ + y³
x³ – y³ ______
______
x – y
– x + y
Gabarito
E.O. Teste I
1. A 2. C 3. B 4. A 5. D
E.O. Teste II
1. E 2. C 3. E 4. C 5. D
E.O. Dissertativo
1.
a) (a + b) (a2 – ab + b2)
b) (x + 3) (x2 – 3x + 9)
c) (2a – 1) (4a2 + 2a + 1)
d) (a + 4m) (a2 – 4am + 16m2)
e) (1 – x) (1 + x + x2)
120
GEOMETRIA
PLANA
Aulas 1 e 2
Conceitos primitivos
Conceitos primitivos, entes primitivos ou entes geométricos são as figuras ponto, reta e plano. Eles não possuem
definição. Suas representações são dadas por:
Na figura, temos que o ponto P pertence à reta r, enquanto que o ponto Q não pertence à reta r, ou seja,
P [ r e Q Ó r.
§§ Em uma reta, há infinitos pontos, assim como em um plano.
§§ Por um ponto P, passam infinitas retas.
§§ Dois pontos distintos determinam uma única reta que os contém. Sejam os pontos A e B, a
‹___›
reta determinada por eles é escrita como AB
.
123
§§ Três pontos distintos não colineares determinam um único plano que os contém.
Pontos colineares
Dois pontos são colineares caso ambos estejam contidos na mesma reta.
Pontos coplanares
Figuras geométricas
124
Segmentos de reta e definições
Segmento de reta
‹___›
Dada uma reta AB é a parte limitada entre os pontos A e B.
, o segmento de reta AB
Semirreta
Uma semirreta é uma das partes de uma reta limitada por um único ponto P.
125
Segmentos de reta congruentes
Dois segmentos de reta AB e CD são congruentes quando possuírem o mesmo comprimento, na mesma unidade
de medida.
Ponto médio
Se os segmentos QP forem congruentes, então P é ponto médio de QR
e PR .
Ângulos e definições
Ângulo
Ângulo é a parte do plano delimitada por duas semirretas de mesma origem. Chama-se de lado as duas semirretas
que formam o ângulo e de vértice a origem comum às duas semirretas.
126
§§ Radiano: quando, em qualquer circunferência, a medida do arco de um ângulo central é igual à medida do
raio dessa circunferência, diz-se que esse ângulo mede 1 rad (um radiano).
Pode-se concluir que qualquer ângulo a, medido em radiano, recebe a seguinte definição:
a = _ Lr rad
em que L é o comprimento do arco do ângulo central a, inscrito em uma circunferência e r é o raio
dessa circunferência.
Ângulos consecutivos
Dois ângulos são consecutivos se, e somente se, possuem um lado em comum.
Ângulos adjacentes
Dois ângulos são adjacentes se forem consecutivos e não possuem pontos internos em comum.
127
Ângulos opostos pelo vértice (O.P.V.)
Dois ângulos são opostos pelo vértice (O.P.V.) quando um deles é composto pelas semirretas opostas do outro.
^ ^
Logo: AO B > CO D
.
Bissetriz
^ _____› ^ ^ ^
é bissetriz de AO B se, e somente se, AO P > PO B . Ou seja, uma
Dado um ângulo AO B , dizemos que a semirreta OP
bissetriz divide um ângulo em dois ângulos congruentes.
128
Ângulo reto
Um ângulo é denominado reto quando é côngruo a seu suplementar adjacente. A medida angular de um ângulo
reto é 90°.
Ângulo agudo
Um ângulo agudo é todo ângulo menor que o ângulo reto.
Ângulo obtuso
Um ângulo obtuso é todo ângulo maior que o ângulo reto.
129
Ângulos complementares
Dois ângulos são complementares quando sua soma equivale ao ângulo reto.
Ângulos replementares
Dois ângulo são replementares quando sua soma equivale a 360°.
A reta t é denominada transversal às retas r e s. Sua intersecção com as retas determina oito ângulos. Com
relação aos ângulos formados, podemos classificá-los como:
§§ Ângulos alternos: 1 e 7, 2 e 8, 3 e 5, 4 e 6.
§§ Ângulos correspondentes: 1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8
§§ Ângulos colaterais:1 e 8, 2 e 7, 3 e 6, 4 e 5
Além dessa classificação, com relação aos ângulos alternos e colaterais temos:
§§ Ângulos alternos internos: 3 e 5, 4 e 6; externos: 1 e 7, 2 e 8
§§ Ângulos colaterais internos: 4 e 5, 3 e 6; externos: 1 e 8, 2 e 7
O quadro a seguir resume as classificações quantos aos ângulos formados:
130
Alternos externos: Alternos internos:
131
Consequências
Como os ângulos alternos (internos e externos) são congruentes, temos que os ângulos correspondentes também
são congruentes, assim como os ângulos colaterais são suplementares:
Exercício resolvido
1. Observe a figura a seguir:
132
E.O. Teste I 5. (Unaerp) As retas r e s são interceptadas
pela transversal t, conforme a figura. O valor
de x para que r e s sejam, paralelas é:
1. (UTFPR) A medida de y na figura, em graus,
é:
a) 42°. a) 20°.
b) 32°. b) 26°.
c) 142°. c) 28°.
d) 148°. d) 30°.
e) 24°. e) 35°.
2. (Fuvest) Na figura adiante, as retas r e s são 6. (UTFPR) Na figura a seguir temos r//s e t//
paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 u//v.
mede 55°. A medida, em graus, do ângulo 3
é:
133
_____›
8. Na figura abaixo, OP
é bissetriz do ângulo c) Se, ao interceptar duas retas com uma trans-
AOB. Determine o valor de x e y. versal, obtêm-se ângulos alternos internos
congruentes, então as retas são paralelas.
d) Se duas retas são interceptadas por uma
transversal, então os ângulos corresponden-
tes são congruentes.
a) x = 13 e y = 49
b) x = 15 e y = 35
c) x = 12 e y = 48
d) x = 17 e y = 42
e) x = 10 e y = 50
134
4. (UFES) Na figura, o ângulo a mede, em graus: 7. Na figura a seguir, as retas r e s são parale-
las. Considerando que a reta t é bissetriz do
^
ângulo PA Q,
a medida do ângulo x é:
a) 142.
b) 144.
c) 146.
a) 50°.
d) 148. b) 80°.
c) 90°.
5. (FGV-SP) Considere as retas r, s, t, u, todas d) 100°.
num mesmo plano, com r // u. O valor, em
graus, de 2x + 3y é: 8. Uma pilha de folhas de papel retangulares se
encontra como mostra a figura:
a) 64.
b) 500. Considerando os ângulos indicados na figu-
c) 520. ra, o valor de x é:
d) 660. a) 70°.
b) 80°.
c) 90°.
6. (UFGO) Na figura abaixo, as retas r e s são d) 100°.
paralelas. A medida do ângulo b é: e) 120°.
a) 20°.
b) 80°. a) 36°.
c) 100°. b) 32°.
d) 120°. c) 24°.
d) 18°.
135
10. Na figura a seguir, temos r // s. Nessas con- 4. Uma folha retangular de papel ofício de me-
dições, com relação ao número que expressa a didas 287 × 210 mm foi dobrada conforme a
medida y, em graus, pode-se afirmar que é um: figura.
a) número ímpar.
b) número divisível por 3.
^ ^
c) múltiplo de 8. Os ângulos X
e Y resultantes da dobradura
d) número primo. medem, respectivamente, em graus:
e) múltiplo comum de 4 e 35. a) 40 e 90. c) 45 e 45.
b) 40 e 140. d) 45 e 135.
1
0. Calcule:
5. Na figura a seguir, r//s e s//t. Nestas condi- a) O complemento de 20°57’48’’.
ções, determine as medidas indicadas. Justi- b) O suplemento de 75°30’20’’.
fique.
c) 25°8’ × 5.
d) 53°2’15’’ : 5.
Gabarito
E.O. Teste I
1. B 2. E 3. D 4. A 5. B
6. A 7. A 8. E 9. C 10. D
138
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Aulas 3 e 4
Ângulos num triângulo e
ângulos numa circunferência
Triângulos
Um triângulo é a figura geométrica constituída a partir de três segmentos de reta, cujas extremidades são três
pontos distintos e não colineares.
Como os três lados são congruentes, os três angulos internos também são congruentes e medem 60°.
§§ Triângulo isóceles: apresenta dois lados congruentes.
141
Na figura acima, o lado BC é chamado de base, e os ângulos relativos aos vértices B e C são chamados
ângulos da base, os quais são congruentes.
§§ Triângulo escaleno: apresenta os três lados com medidas diferentes entre si.
142
Ângulos num triângulo
Considere a, b e u os ângulos internos relativos aos vértices A, B e C, respectivamente. Observe que a reta
r determina também outros dois ângulos g e r. Observe que:
g + a + r = 180°
Porém, g e b, assim como r e u são ângulos alternos internos, portanto, congruentes. Dessa forma,
podemos escrever:
a + b + u = 180°
Logo, concluímos que:
Exercícios resolvidos
1. Determine o valor de x no triângulo ABC a seguir:
Resolução:
Resolução:
Como o triângulo é isóceles, o ângulo relativo ao vértice B também mede 50°, portanto:
a + b + u – (u + g) = 180° – 180° à a + b – g = 0 à a + b = g
Logo g = a + b.
Conclui-se então que o ângulo externo g, relativo ao vértice C, equivale à soma dos dois ângulos internos
relativos a A e B. Podemos, então, enunciar o teorema do ângulo externo:
^ ^
Ou seja, sendo g o ângulo externo relativo ao vértice C, temos que g = A + B .
144
Exercícios resolvidos
1. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC é isóceles de base BC
e o ângulo interno relativo ao
vértice C vale 35°.
Resolução:
^ ^
Como o triângulo é isóceles, C = B = 35°, logo, pelo teorema do ângulo externo:
x = 35° + 35° = 70°
2. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC é isóceles de base BC
.
Resolução:
^ ^
Como o triângulo é isóceles de base BC
, temos B = C = y. Logo:
100° + y + y = 180°
2y = 180° – 100°
2y = 80°
y = 40°
145
^
O triângulo ABC é equilátero, logo seus ângulos internos medem 60°. Sabendo disso, o ângulo AC D mede
120° (suplementar de 60°).
^ ^
O triângulo ACD é isóceles pelo enunciado, então, fazendo CA D
= CD A
= y, temos:
120° + y + y = 180°
2y = 60°
y = 30°
^
O ângulo AD E é externo relativo ao triângulo ACD, logo:
^
AD E = 30° + 120°
^
AD E = 150°
146
Ângulos em uma circunferência
Circunferência
É o conjunto dos pontos do plano situado à mesma distância de um ponto fixo. O ponto fixo é chamado centro.
Caso a reta seja tangente à circunferência, o segmento determinado pelo raio e a reta tangente formam, no ponto
de tangência, um ângulo reto.
Sendo M o ponto médio de AB será perpendicular à reta secante r.
, temos que o segmento CM
147
Posições relativas entre duas circunferências
Distância entre os
Pontos comuns Posição relativa centros em função Figura
dos raios
Tangentes internas d = r1 – r2
Tangentes externas d = r1 + r2
Externas d < r1 – r2
148
Observações
1. No caso das circunferências serem tangentes, os centros e os pontos de tangência são sem-
pre colineares.
2. Caso sejam concêntricas, satisfaz a condição d < r1 – r2, pois é um caso particular de circunferên-
cias internas.
Ângulos na circunferência
Ângulo central
É um ângulo que tem como vértice o centro da circunferência e seus lados passam por pontos pertencentes a ela.
Observação
^
Um ângulo central AO C determina na circunferência dois arcos, cujas medidas somam 360°.
Ângulo inscrito
É aquele cujo vértice é um ponto da circunferência e cujos lados passam por dois outros pontos da circunferência.
149
Propriedade
Se um ângulo central e um ângulo inscrito em uma mesma circunferência têm o mesmo arco correspondente, então
a medida do ângulo central equivale ao dobro da medida do ângulo inscrito.
Podemos considerar três situações:
Note que, dessa propriedade, conclui-se que, para um mesmo arco BC, não importa a posição do ponto A
150
Exercícios resolvidos
1. Calcular o ângulo a na circunferência abaixo:
Resolução:
^ ^
Observe que os ângulos AD C e A B C
determinam o mesmo arco AC. Portanto, são iguais.
^
Agora, podemos calcular a medida do ângulo CO D :
^ ^
+ 30°+ 40° = 180° à CO D
CO D = 110°
^
e a são opostos pelo vértice O, temos:
Como CO D
a = 110°
Ângulo de segmento
É um ângulo que tem como vértice um ponto da circunferência, um lado secante à circunferência e outro tangente
a ela.
A medida do ângulo de segmento é metade de medida angular do arco determinado na circunferência por um de
seus lados.
Exemplo
1. Em 4 partes de 90°
2. Em 5 partes de 72°
152
E.O. Teste I 5. Na figura, os triângulos ABC e BCD estão ins-
critos na circunferência. A soma das medi-
das m + n, em graus, é:
1. (Fuvest) As retas t e s são paralelas. A medi-
da do ângulo x, em graus, é:
a) 30.
b) 40.
a) 70.
c) 50.
b) 90.
d) 60.
c) 110.
e) 70.
d) 130.
2. Júlia começou a estudar Geometria na sua
escola. Com dúvida em um exercício passado 6. (UFES) Na figura, A, B, C e D são pontos de
pelo professor de matemática, ela pediu aju- uma circunferência,
^
a corda CD é bissetriz do
da ao seu tio. O enunciado era: “As retas r e ângulo AC B e as cordas AB e AC têm o mesmo
s são paralelas; as retas u e t, duas transver- comprimento. Se o ângulo BÂD mede 40°, a
sais. Encontre o valor do ângulo x na figura medida a do ângulo BÂC é:
abaixo”. Portanto, o valor de x é:
a) 120º.
b) 125º. a) 10°.
c) 130º. b) 15°.
d) 135º. c) 20°.
e) 140º.
d) 25°.
e) 30°.
3. Um triângulo isósceles tem dois lados con-
gruentes (de medidas iguais) e o outro lado
7. (Fatec) Na figura a seguir, o triângulo APB
é chamado de base. Se em um triângulo isós-
celes o ângulo externo relativo ao vértice está inscrito na circunferência de centro C.
oposto da base mede 130°, então os ângulos
internos deste triângulo medem:
a) 10°, 40° e 130°.
b) 25°, 25° e 130°.
c) 50°, 60° e 70°.
d) 60°, 60° e 60°.
e) 50°, 65° e 65°.
a) 60°.
b) 80°. b)
c) 90°.
d) 100°.
e) 120°.
^
9. (Fuvest) A medida do ângulo AD C inscrito na
circunferência de centro O é:
c)
a) 125°.
b) 110°.
d)
c) 120°.
d) 100°.
e) 135°.
154
‹___›
LA e AC são perpendiculares. Seja u o ângulo 4. (UFES) Na figura, os segmentos de reta AP
‹___›
que o segmento AF faz com segmento FC. e DP
são tangentes à circunferência, o arco
^
ABC mede 110 graus e o ângulo CA D
mede 45
^
graus. A medida, em graus, do ângulo AP D é:
a) a = 30° e b = 60°.
b) a = 80° e b = 40°.
c) a = 60° e b = 30°.
d) a = 40° e b = 80°.
e) a = 30° e b = 80°.
a) 90°.
b) 120°.
c) 110°.
d) 130°.
e) 140°.
6. Na figura
_____› a seguir, o triângulo ABC é isóce-
les e BD é a bissetriz do ângulo de vértice
B. Calcule a medida dos ângulos internos do
triângulo do triângulo ABC.
a) a = 20°, b = 30°.
b) a = 30°, b = 20°.
c) a = 60°, b = 20°.
d) a = 20°, b = 20°.
e) a = 10°, b = 20°.
E.O. Dissertativo
1. Um quadrilátero ABCD está inscrito numa cir-
cunferência. Sabendo que os arcos AB, BC e
CD valem, respectivamente, 80°, 110° e 90°,
determine todos os ângulos do quadrilátero. 7. (Fuvest)
^ Na figura abaixo, AB = AC, CB = CD
e A
= 36°. ^ ^
a) Calcule os ângulos DC B e AD C.
2. Calcule o valor de x na figura a seguir:
b) Prove que AD = BC
E.O. Dissertativo
1.
A = 100°, B = 85°, C = 80° e D = 95°
2.
x = 75°
3.
O ângulo inscrito vale 30°
^ 4.
x = 20°
Se a bissetriz interna do ângulo B
forma, 5.
x + y = 215°
^
com a bissetriz externa do ângulo C , um ân- 6.
70°, 70° e 40°
gulo de 50°,
^ determine a medida do ângulo 7.
^ ^
interno A
. a). AD C = 108° e DC B = 36°
9. Na figura abaixo, temos que b). Pelo teorema do ângulo externo, temos
^
AB = BC = CD = DE e A = 20°. que XXX, portanto AC D = 36°. Com isso,
^
Calcule a medida do ângulo D
. temos que o triângulo ADC é isóceles,
logo AD = CD. Porém, como BCD também é
isóceles, temos que CD = BC, portanto:
AD = CD e CD = BC à AD = BC
8. 100°
9. 60°
10. 20°
1
0. Na figura, temos AB = AC e AE = AD. Sabendo
^
que o ângulo BA D mede 40°, calcule a medi-
^
da do ângulo CD E.
Gabarito
E.O. Teste I
1. E 2. E 3. E 4. C 5. A
6. C 7. E 8. B 9. A 10. E
E.O. Teste II
1. C 2. E 3. D 4. B 5. A
6. D 7. A 8. B 9. A 10. C
158
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Aulas 5 e 6
Razão proporcional,
teorema de Tales e
teorema da bissetriz interna
Razão proporcional
Quatro números a, b, c e d, não nulos, formam, nessa ordem, uma proporção quando:
c
__a = __
b d
Dizemos que a e b são proporcionais a c e d.
Agora, observe os segmentos PQ, RS
, TU
e VX
:
Calculando a razão entre os segmentos PQ
e RS
, e a razão entre TU
e VX
, temos:
PQ 3 __
___ = __ = 1
RS 9 3
TU = __
___ 2 = __ 1
PQ TU __ VX 6 3
Observe que: k = ___
= ___ = 1 .
RS VX 3
Quando temos uma igualdade entre razões, dizemos que há uma proporção entre as medidas dos segmen-
tos. Dessa forma, os segmentos PQ e RS
são proporcionais aos segmentos TU
e VX
.
, RS
Assim, os segmentos PQ , nessa ordem, são segmentos proporcionais.
, TU e VX
Quatro segmentos AB
, CD, EF , nessa ordem, são segmentos proporcionais
e GH
AB = ___
se existe a proporção ___ EF .
CD GH
Exercícios resolvidos
1. Considere os segmentos AB, CD
, EF
e GH
representados na figura:
Vamos verificar se AB
e CD
são segmentos proporcionais aos segmentos EF
e GH
.
Calculando as razões entre eles, temos:
___ 5 = __
AB = ___ 1 e ___ 20 = __
EF = ___ 1
CD 10 2 GH 40 2
161
AB = ___
___ EF ; logo AB
, CD, EF
e GH
, nessa ordem, são segmentos proporcionais.
CD GH
Agora, vamos verificar se AB e GH
são segmentos proporcionais aos segmentos EF
e CD
.
Calculando as razões entre eles, temos:
___ 5 = __
AB = ___ 1 e ___ 20 = __
EF = ___ 2
GH 40 8 CD 10 1
AB i ___
___ EF ; então, AB
, GH , EF
e CD
, nessa ordem, não são segmentos proporcionais.
GH CD
2. Considere dois segmentos adjacentes e consecutivos AB e BC
, sendo que AB mede 12 e BC mede 8. Dado
outro par de segmentos adjacentes e consecutivos PQ
e QR
, com PQ medindo 4, quanto deve ser a medida
do segmento QR
de modo que os segmentos AB
, BC, PQ
e QR
sejam proporcionais?
Resolução:
Para que AB
, BC
, PQ
e QR
sejam segmentos proporcionais, devemos ter:
PQ
AB = ___
___
BC QR
Logo:
32 = __
12/8 = 4x à 12x = 32 à x = ___ 8
12 3
A que distância do ponto P deve estar um ponto R, contido no segmento PQ, de modo que os segmentos
AB, BC, PR
e RQ
sejam proporcionais?
Resolução:
Se o ponto R estiver a uma distância x do ponto P, estará a uma distância 8 – x do ponto Q. Veja a figura:
Logo, para que os segmentos AB , BC
, PR
e RQ
sejam proporcionais, devemos ter:
AB = ___
___ PR
BC RQ
Assim:
10 = __
___ x – x à10(8 – x) = 3x à 80 – 10x = 3x à 80 = 13x à x = ___ 80
3 8 13
162
Teorema de Tales
Feixe de retas paralelas
Feixe de retas paralelas são duas ou mais retas em um mesmo plano e, tomadas duas a duas, são sempre paralelas.
Reta transversal
Se uma reta intercepta uma das retas do feixe de retas paralelas, necessariamente intersecta as demais. Essa reta
que corta o feixe de retas paralelas é chamada reta transversal.
Teorema de Tales
Caso 1
Observe o feixe de retas paralelas a, b e c, cortadas pelas transversais r e s, em que AB = BC. Se os segmentos AB
AB = 1.
são congruentes, a razão entre as medidas deles é 1, isto é: ___
e BC
BC
PQ AC ___
AB = ___ e ___
Por Tales ___ = PR
BC QR AB PQ
163
Caso 2
Na figura, o feixe de retas paralelas r, s e t é cortado por duas retas transversais, m e n, determinando os segmentos
AB e BC
, que não são congruentes e têm como medida números racionais.
PQ AC ___
AB = ___ e ___
Por Tales ___ = PR .
BC QR AB PQ
Traçamos uma reta r paralela ao lado BC, determinando os pontos D e E sobre os lados AB e AC, respecti-
vamente.
Considere, agora, uma reta auxiliar r’, paralela a r, que passa pelo vértice A.
AD = ___
Pelo teorema de Tales, temos: ___ AE .
DB EC
164
Quando uma reta paralela a um lado de um triângulo intercepta os outros dois lados em dois pontos distin-
tos, ela determina sobre esses lados segmentos proporcionais.
Exemplo
Calcular o valor de x no triângulo abaixo, sabendo que a reta r é paralela ao lado BC
.
Como r é paralela a BC
, temos:
3,5
2 = ___
__ x à 2x = 28 à x = 14
8
^ ^
Logo, med(BA D
) = med(DA C
) = x.
Considere agora uma reta r paralela a AD
passando pelo vértice C.
165
até interceptar a reta r.
Prolongando o lado AB
AB = ___
Pelo teorema de Tales, podemos escrever: ___ AE .
BD DC
Porém, temos que:
^ ^
DA C = AC E = x (alternos internos)
^ ^
AC E = A E C
= x (correspondentes)
Portanto, o triângulo ACE é isóceles com AC = AE. Sendo assim, temos a seguinte proporção no triângulo:
AB = ___
___ AE
BC DC
166
Exercício resolvido ^
é bissetriz interna do ângulo A . Encontre o valor de x.
No triângulo ABC a seguir, o segmento AP
Como o segmento BC
mede 9, temos que PC = 9 – x. Pelo teorema da bissetriz interna, temos:
___ AC à __
AB = ___ 4x = ___
12 – x à
BP PC 9
9
4(9 – x) = 12x à 36 – 4x = 12x à 16x = 36 à x = __
4
167
E.O. Teste I 3. Considere a figura em que r // s // t .
O valor de x é:
a) 3.
b) 4.
a) 7. c) 5.
b) 9. d) 6.
c) 12.
d) 14. 4. (PUC-RJ) Uma reta paralela ao lado BC de
um triângulo ABC intercepta os lados AB e
2. Para melhorar a qualidade do solo, aumen- AC do triângulo em P e Q, respectivamente,
tando a produtividade do milho e da soja, em onde AQ = 4, PB = 9 e AP = QC. Então, o com-
primento de AP é:
uma fazenda é feito o rodízio entre essas cul-
turas e a área destinada ao pasto. Com essa a) 5.
finalidade, a área produtiva da fazenda foi b) 6.
dividida em três partes conforme a figura. c) 8.
d) 2.
e) 1.
Considere que:
§§ os pontos A, B, C e D estão alinhados;
§§ os pontos H, G, F e E estão alinhados;
§§ os segmentos AH , BG , CF e DE são, dois a
dois, paralelos entre si;
§§ AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e
HE = 1980 m.
Nessas condições, a medida do segmento GF Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros
é, em metros: de flores são, respectivamente:
a) 665.
a) 30 cm e 50 cm.
b) 660. b) 28 cm e 56 cm.
c) 655. c) 50 cm e 30 cm.
d) 650. d) 56 cm e 28 cm.
e) 645. e) 40 cm e 20 cm.
168
6. (UFF) O circuito triangular de uma corrida
está esquematizado na figura a seguir:
a) 33 m.
b) 38 m.
c) 43 m.
As ruas TP e SQ são paralelas. Partindo de S, d) 48 m.
cada corredor deve percorrer o circuito pas- e) 53 m.
sando, sucessivamente, por R, Q, P, T, retor-
nando, finalmente, a S.
Assinale a opção que indica o perímetro do 9. (Unesp) Considere 3 retas coplanares para-
circuito. lelas, r, s e t, cortadas por 2 outras retas,
a) 4,5 km conforme a figura.
b) 19,5 km
c) 20,0 km
d) 22,5 km
e) 24,0 km
3 e ___
a) ___ 3 .
20 40
b) 6 e 11.
a) __ 3 .
A diferença x – y é: 2
a) 2. b) 3.
b) 4.
c) 6. c) __ 8 .
3
d) 10. d) 4.
e) 12.
5. No triângulo ABC a seguir, temos que os seg-
^
2. No triângulo abaixo, a medida do segmento mentos AP e AQ dividem o ângulo A em três
AB é: ângulos congruentes. Sabendo disso, a medi-
da de x é:
a) 2.
a) 5.
b) 3.
c) 5. 38 .
b) ___
d) 8. 5
42
___
c) .
e) 10. 5
46
___
d) .
5
3. (UFRGS) Na figura 1, BC é paralelo a DE e,
. Então, x e y
na figura 2, GH é paralelo a IJ
valem, respectivamente: 6. Na figura a seguir, sendo AD bissetriz do ân-
^
gulo A
, o comprimento do segmento BD é:
a b e ab a) 6.
a) ab e __ d) __
a b) 7.
b
b) ab e __ ba e) ab e __ 1 c) 8.
b
a e ab d) 9.
c) __
b e) 10.
170
7. No triângulo ABC da figura, CD é a bisse- 1
0. Observe a figura a seguir:
triz do ângulo interno em C. Se AD = 3 cm,
DB = 2 cm e AC = 4 cm, então o lado BC mede:
b) __ 9 .
2
11 .
c) ___
2
15
d) ___ .
2
22
___
e) .
1 Se AB é congruente a BC e a medida do seg-
mento DE é 5 cm então a medida de FG é:
171
a) 7 cm. Assim, podemos afirmar que a razão da me-
b) 3 cm. dida da base do Parthenon pela medida da
c) 5 cm. sua altura é uma raiz do polinômio:
d) 2,5 cm. a) x2 + x + 1
e) 10 cm. b) x2 + x – 1
c) x2 – x – 1
3. A figura representa um perfil de um reserva- d) x2 – x + 1
tório d´água com lado AB paralelo a CD.
E.O. Dissertativo
1. Uma reta paralela ao lado BC de um triângu-
lo ABC, determina sobre o lado AB segmen-
Se a é o menor primo e b é 50% maior que a, tos de 3 cm e 12 cm. Calcule as medidas dos
então, o valor de x é: segmentos que essa reta determina sobre o
a) 4.
lado AC
, de medida 10 cm.
b) 6.
c) 8.
d) 10. 2. Um feixe de 4 paralelas determina sobre
uma transversal três segmentos consecuti-
4. (Mackenzie) Na figura, temos r//r’ e s//s’. En- vos que medem 5 cm, 6 cm, 9 cm. Calcule os
tão, para todo a > 1, o valor da abscissa x é: comprimentos do segmentos determinados
pelo feixe noutra transversal, sabendo que o
segmento dessa, compreendido entre a pri-
meira e a quarta paralela, é 60 cm.
173
1
0. As ruas Amor, Bondade e Caridade são pa- 6. 11, 11, 12
ralelas e as avenidas Paz e Felicidade são 7. AB’ = 2,6 cm ; B’C’ = 3,9 cm ; C’D’ = 6,5 cm.
transversais a essas ruas. 8. x = ___ 5
11 ; y = __
2 2
9. 1,76 m
10.
a) 300 m
b) 9,9 min ou 9 min 54 seg
Gabarito
E.O. Teste I
1. x = 9 2. B 3. B 4. B 5. B
6. B 7. C 8. B 9. E 10. B
E.O. Teste II
1. C 2. C 3. A 4. C 5. C
6. C 7. D 8. C 9. E 10. D
E.O. Dissertativo
1.
As medidas dos segmentos são 8 cm e 2 cm.
2.
x = 15; y = 18; y = 27
3.
AB = 8 cm
CD = 20 cm
4.
a) 5
b) 35
5.
[(dXX
5 ) – 1]
a) __________
2
[(dXX
5 + 1]
b) _________
2
c) 10 cm
174
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Aulas 7 e 8
Pontos notáveis de
um triângulo
Mediana, bissetriz, altura e mediatriz
Mediana
É o segmento que contém um dos vértices e o ponto médio do lado oposto:
Na figura, o segmento AM
é a mediana relativa ao lado BC
, pois BM = CM.
Todo triângulo possui três medianas que se encontram em um ponto chamado baricentro, simbolizado na
figura pela letra G:
AG = 2GMBC
BG = 2GMAC
CG = 2GMAB
Com isso, concluímos que podemos dividir a mediana pelo baricentro das seguintes formas equivalentes:
Em função da distância GM
Em função da mediana
(distância do baricentro ao lado)
177
Bissetriz
Segmento com uma extremidade em um vértice e que divide o ângulo interno formado por ele em dois ân-
gulos congruentes:
^
Na figura o segmento BS é a bissetriz interna relativa ao ângulo B , pois determina nesse ângulo dois
ângulos congruentes. Todo triângulo possui três bissetrizes que se encontram em um ponto denominado incentro,
simbolizado na figura pela letra I:
Como a circunferência inscrita tangencia os lados do triângulo, temos que o centro dessa circunferência
(incentro) é equidistante dos três lados.
178
Altura
Segmento cuja extremidades é um vértice do triângulo e que é perpendicular ao seu lado oposto (ou do prolon-
gamento dele):
O segmento AH
é a altura relativa ao lado BC
, pois AH
é perpendicular à BC
.
Quando o triângulo é obtusângulo, a intersecção de duas das alturas se dá com o prolongamento dos lados:
que encontre o vértice A, internamente ao triângulo,
Veja que não há perpendicular relativa ao lado BC
portanto devemos prolongar o lado BC
.
Todo triângulo possui três alturas que se encontram em um ponto denominado ortocentro, simbolizado
na figura pela letra H:
179
Mediatriz
Qualquer segmento de reta que é a reta perpendicular a um lado do triângulo, passando em seu ponto médio.
A reta r é a mediatriz do triângulo ABC relativa ao lado BC e M é ponto médio
, pois é perpendicular à BC
desse lado.
Todo triângulo possui três mediatrizes que se encontram em um ponto denominado circuncentro, simbo-
lizado na figura pela letra C:
180
Exercícios resolvidos
1. Determine os raios das circunferências inscrita e circunscrita a um triângulo equilátero de lado a.
Resolução:
Em um triângulo equilátero, o baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro são coincidentes.
adXX3
Sabemos que a altura h de um triângulo equilátero de lado a vale ____
. Como a altura coincide com a
2
mediana relativa a uma mesma base, temos que o baricentro divide a altura em dois segmentos, sendo
que o maior corresponde também ao raio R da circunferência circunscrita ao triângulo e o segmento menor
corresponde ao raio r da circunferência incrita ao triângulo. Logo:
2 h = __ d
XX dXX
3 = a ___
3
R = __ 2 a ___
3 3 2 3
Portanto, podemos dizer que, em um triângulo equilátero, se R é o raio da circunferência circunscrita e r o
raio da circunferência inscrita ao triângulo, temos que:
R = 2r
2. No triângulo ABC a seguir, o ponto I é o incentro do triângulo. Calcule a distância do ponto I até o lado AB
do triângulo.
Resolução:
Se I é o incentro, ele equidista de todos os lados do triângulo. Logo, calcularemos apenas a distância de I
até o ponto P.
Como o triângulo IPC é retângulo, podemos escrever:
sen30º = __ IP
IP = __
IC 5
1 = __
__ IP ↔ IP = __ 5
2 5 2
Como IP é a distância de I até o lado AC
, e I equidista de todos os lados, a distância de I até o segmento
5
__
AB é de .
2
181
E.O. Teste I 4. Em relação a um triângulo qualquer ABC,
quais pontos notáveis estão posicionados
necessariamente na região interna do triân-
1. No triângulo ABC abaixo, temos gulo?
^ ^
BM = CM, BA P
= PA C
e AH perpendicular à BC
a) Baricentro e Ortocentro.
e os pontos M, P e H não são coincidentes.
b) Incentro e Circuncentro.
Podemos afirmar que:
c) Baricentro e Circuncentro.
d) Incentro e Ortocentro.
e) Baricentro e Incentro.
a) 6 cm.
a) 10°.
b) 5 cm.
b) 20°. c) 4 cm.
c) 30°. d) 8 cm.
d) 45°. e) 7 cm.
e) 60°.
2. Se I é incentro do triângulo ABC abaixo,
^ ^
os ângulos  , B
e C são, respectivamente,
9. (Fatec) Dada a figura: iguais a:
Sobre as sentenças
I. O triângulo CDE é isósceles.
II. O triângulo ABE é equilátero. a) 30°, 60° e 90°.
III. AE é bissetriz do ângulo BÂD. b) 55°, 65° e 60°.
é verdade que: c) 40°, 80° e 60°.
d) 100°, 60° e 20°.
a) somente a I é falsa. e) 65°, 55° e 60°.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa. 3. (UFES) Um dos ângulos internos de um tri-
d) são todas falsas. ângulo isósceles mede 100°. Qual é a medida
e) são todas verdadeiras. do ângulo agudo formado pelas bissetrizes
dos outros ângulos internos?
a) 20°
10. (Fuvest) Um triângulo ABC têm ângulos b) 40°
A= 40º e B = 50º. Qual é o ângulo formado c) 60°
pelas alturas relativas aos vértices A e B des- d) 80°
e) 140°
se triângulo?
a) 30º 4. (Unitau) O segmento da perpendicular tra-
b) 45º çada de um vértice de um triângulo à reta
c) 60º suporte do lado oposto é denominado:
d) 90º a) mediana.
b) mediatriz.
e) 120º
c) bissetriz.
d) altura.
e) base.
183
5. Na figura abaixo, DE é paralelo a BC e contém 9. (Unesp) Um aluno precisa localizar o centro
o incentro do triângulo ABC. Se AB = 10 cm, de uma moeda circular e, para tanto, dispõe
AC = 14 cm e BC = 17 cm, calcule o perímetro apenas de um lápis, de uma folha de papel,
do triângulo ADE. de uma régua não graduada, de um compas-
so e da moeda.
a) 3.
b) 6.
c) 9.
10 .
a) ___
d) 12. 9
e) 15. 9
__
b) .
8
7. Um ponto P pertence à região interna de um c) 7 .
__
6
triângulo ABC, equidista dos lados desse tri-
d) 4 .
__
ângulo. O ponto P é: 3
a) O baricentro do triângulo ABC. e) 7 .
__
5
b) O incentro do triângulo ABC.
c) O circuncentro do triângulo ABC.
d) O ortocentro do triângulo ABC. E.O. Teste III
1. (UFC) Na figura a seguir, temos dois tri-
8. Qual dos pontos notáveis do triângulo pode ângulos equiláteros ABC e A’B’C’ que
coincidir com um de seus vértices? possuem o mesmo baricentro, tais que
a) baricentro AB // A’B’, AC // A’C’ e BC // B’C’. Se a medida
b) incentro dos lados de ABC é igual a 3dXX
3 cm e a distân-
c) circuncentro cia entre os lados paralelos mede 2 cm, en-
d) ortocentro tão a medida das alturas de A’B’C’ é igual a:
184
5. Em um triângulo isóceles ABC, de base BC, H
é o ortocentro e G é o baricentro. Sendo HG
maior que a altura relativa à base BC, pode-
mos afirmar que:
a) o triângulo é obtusângulo
b) o triângulo é acutângulo
c) o triângulo é retângulo
d) o triângulo é equilátero
a) 11,5 cm.
b) 10,5 cm.
E.O. Dissertativo
c) 9,5 cm.
d) 8,5 cm. 1. (UFG) Gerard Stenley Hawkins, matemático
e) 7,5 cm. e físico, nos anos 1980, envolveu-se com o
estudo dos misteriosos círculos que apare-
2. Em um triângulo acutângulo não equilátero, ceram em plantações na Inglaterra. Ele ve-
os três pontos notáveis (ortocentro, circun- rificou que certos círculos seguiam o padrão
centro e baricentro) estão alinhados. Dado indicado na figura a seguir, isto é, três cír-
que a distância entre o ortocentro e o circun- culos congruentes, com centros nos vértices
centro é ‘k’, pode-se concluir que a distância de um triângulo equilátero, tinham uma reta
entre o circuncentro e o baricentro será: tangente comum.
5k .
a) ___
2
4k
___
b) .
3
4k
___
c) .
5
k
__
d) .
2
k
__
e) .
3
3. (PUC-MG) Na figura, o triângulo ABC é equi-
látero e está circunscrito ao círculo de centro
0 e raio 2 cm. AD é altura do triângulo. Sen-
do E ponto de tangência, a medida de AE, em Nessas condições, e considerando-se uma
centímetros, é: circunferência maior que passe pelos centros
dos três círculos congruentes, calcule a razão
entre o raio da circunferência maior e o raio
dos círculos menores.
Gabarito
5. No^
triângulo ABC
^
da figura,
AB H = 60º e AC H = 20º. Qual o valor do ân-
gulo HÂS formado pela altura e a bissetriz ? E.O. Teste I
1. B 2. C 3. B 4. E 5. E
6. D 7. C 8. A 9. E 10. D
E.O. Teste II
1. A 2. C 3. B 4. D 5. C
7.
40°
8. O triângulo ABC da figura a seguir é isóceles 8.
de base BC. O ponto M é ponto médio do lado a) 5 m
AB e AH é a altura relativa à base BC. Saben- 5 m
b) __
do que o ângulo BÂH é 60° e o lado AB mede 3
10 cm, calcule: 9. Â = k
186