Sie sind auf Seite 1von 186

CARO ALUNO,

O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010,
são centenas de aprovações nos principais vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo e em todo Brasil.
Ao atualizar sua coleção de livros para 2016, o Hexag considerou o principal diferencial em relação aos
concorrentes: a sua exclusiva metodologia fundamentada em três pontos – período integral, estudo orientado
(E.O.) e salas reduzidas.
O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enriquecido, inclusive com questões
recentes dos principais vestibulares 2016.
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens e também na utilização de cores.
No total, são 59 livros, distribuídos da seguinte forma:
§§ 21 livros de Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química);
§§ 14 livros de Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia);
§§ 07 livros de Linguagens, Códigos e suas tecnologias (Gramática, Literatura e Inglês);
§§ 07 livros de Matemática e suas tecnologias;
§§ 04 livros de Sociologia e Filosofia;
§§ 04 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias da Fuvest e Unicamp);
§§ 02 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação).
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de
forma objetiva o que o aluno realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares e Enem,
dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.
Os capítulos foram finalizados com cinco categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orien-
tado (E.O.), como segue:
§§ E.O. Teste I: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria
estudada em aula;
§§ E.O. Teste II: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a con-
solidação do aprendizado;
§§ E.O. Teste III: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade;
§§ E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da Fuvest, Unifesp, Unicamp e
outros importantes vestibulares;
§§ E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando
o aluno para esse tipo de exame.
A edição 2016 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e
completo, um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.

Herlan Fellini
hexag
SISTEMA DE ENSINO

© Hexag Editora, 2016


Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2016
Todos os direitos reservados.
Autores
Herlan Fellini
Vitor Okuhara
Pedro Tadeu Batista
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Editores
Felipe Ferrari de Oliveira
Eracles Nardo
Revisora
Ana Paula Chican de Oliveira
Pesquisa iconográfica
Camila Dalafina Coelho
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Bruno Alves Oliveira Cruz
Camila Dalafina Coelho
Eder Carlos Bastos de Lima
Raphael de Souza Motta
Capa
Hexag Editora
Fotos da capa (de cima para baixo)
http://www.fcm.unicamp.br
Acervo digital da USP (versão beta)
http://www.baia-turismo.com

Impressão e acabamento
Imagem Digital
ISBN: 978-85-68999-05-9

Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.

2016
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
Rua da Consolação, 954 – Higienópolis – São Paulo – SP
CEP: 01302-000
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
ÁLGEBRA

Aulas 1 e 2: Equações de primeiro grau 4


Aulas 3 e 4: Equações de segundo grau 18
Aulas 5 e 6: Teoria dos conjuntos 30
Aulas 7 e 8: Conjuntos numéricos 50
©
© Olaf Speier/Shutterstock
Foto011/Shutterstock

Aulas 1 e 2

Equações de primeiro grau


Equações
A primeira referência, ou indício, acerca das equações de que se tem conhecimento está relacionada ao chamado
“Papiro de Rhind”, um dos documentos egípcios mais antigos que tratam da Matemática, escrito no ano de 1650
a.C., e que recebe também o nome de Ahmes.
A álgebra começa a ser apresentada a partir do século XI, com a obra de al-Khwarizmi (738-850), que
designa o estudo das equações com uma ou mais incógnitas em uma resolução de problema. Quando, em sua in-
terpretação, conseguimos representar em linguagem simbólica, na forma de uma equação, temos a equação como
uma consequência da situação-problema. Al-Khwarizmi, um dos maiores matemáticos árabes, resolvia as equações
de uma maneira parecida a que fazemos hoje: tudo, até mesmo os números, era representado por palavras. No livro
Al-jabr wa’l mugãbalah trazia explicações minuciosas sobre a resolução de equações.
Diofante foi um matemático grego que viveu no século III d.C. Ele se dedicou à Álgebra e usou a ideia de re-
presentar um número desconhecido por uma letra; por isso, acredita-se que tenha influenciado outros matemáticos.
A equação de 1º grau é definida como “uma sentença aberta que exprime uma igualdade entre duas ex-
pressões numéricas”.
O sentido etimológico da palavra “equação”, deriva do latim equatione, e significa equacionar, igualar. As
expressões numéricas, separadas pelo sinal de igualdade, chamam-se “membros”; cada membro é composto por
“termos”; e esses termos, que multiplicam as letras, chamam-se “coeficientes de termo”.

Considere a seguinte igualdade:


1+x=3
A essa igualdade damos o nome de sentença matemática aberta ou equação, pois pode ser verdadeira
ou falsa, dependendo do valor atribuído à variável x. Neste caso, se o valor de x for 3, por exemplo, a sentença é
falsa. Por outro lado, se o valor atribuído for 2, a sentença é verdadeira. Como x = 2 torna a sentença verdadeira,
dizemos que o número 2 é a raiz da equação. Conjunto solução é o nome que se dá ao conjunto dos valores
que tornam uma equação verdadeira. No caso, o conjunto solução S é:
S = {2}

Exemplos:
1. 2x + 4 = 6, para x [ R
O único valor real que torna a equação verdadeira é x = 1, logo S = {1}.
2. x² = 4, para x [ R
Os valores reais que tornam a equação verdadeira são x = 2 ou x = –2, logo S = {–2, 2}.
3. 0x + 1 = 1, para x [ R
Neste caso, vemos que independentemente do valor de x, a equação é verdadeira, logo S = R.
4. x² = –1, para x [ R
Neste caso, vemos que não há valor real para x que torne a equação verdadeira, logo S = Ø.
Para encontrar os valores que compõem o conjunto solução podemos manipular a equação utilizando algu-
mas propriedades a fim de isolar a variável (incógnita) em um dos membros da equação.

P1: Se somarmos ou subtraírmos um mesmo número de ambos os membros de uma igualdade, esta perma-
necerá verdadeira.

5
Exemplos:
1. x – 4 = 10
x – 4 + 4 = 10 + 4
x = 14
Logo, S = {14}
2. 3 + x = 1
3+x–3=1–3
x = –2
Logo, S = {–2}

P2: Se multiplicarmos ou dividirmos por um mesmo número ambos os membros de uma igualdade, esta
permanecerá verdadeira.

Exemplos:
1. ​ __x  ​= 6
4
​  x  ​ · 4 = 6 · 4
__
4

x = 24
Logo S = {24}
2. –2x = 6
__6
​​ -2x ​​ = ​ ​-2  ​​ 
___
-2
x = –3
Logo, S = {–3}

Equações de primeiro grau


Uma equação do primeiro grau é aquela que pode ser expressa na forma ax + b = 0, com a i 0, a partir de
manipulações algébricas descritas anteriormente. Uma vez escritas nesta forma, podemos facilmente encontrar o
conjunto solução subtraindo o termo independente b de ambos os membros e, depois, dividindo-os por a.
Em uma equação de primeiro grau, temos apenas operações de soma, subtração, multiplicação e divisão.
Logo, podemos reduzir uma equação de primeiro grau à forma ax + b = 0 realizando apenas essas quatro operações.
Veja alguns exemplos de como manipular as equações, a fim de isolar a incógnita:
1. 5(x – 3) = –2(x – 1)
Devemos aplicar a propriedade distributiva, a fim de eliminar os parênteses, respeitando a regra de sinais:
5x – 15 = –2x + 2
Somando 2x em ambos os membros, a fim de isolar a incógnita:
5x – 15 + 2x = –2x + 2 + 2x ä 7x – 15 = 2
Somando 15 em ambos os membros e finalmente dividindo por 7, temos:

7x – 15 + 15 = 2 + 15 ä 7x = 17

​ 17 à x = ___
​  7x = ___
__ ​ 17 ​ 
7 7 7
{  }
17
Logo, S = ​ ___
​   ​  ​
7
6
​ 5 ​
x ​= __
2. ​ __
4 2
​ x  ​, multiplicamos ambos os membros por 4:
Para cancelarmos o denominador 4 da fração __
4
​ __x  ​ · 4 = __ ​ 5 ​ · 4
4 2
x = ___ 20
​   ​ = 10
2
Logo, S = {10}
x
___ __3
3. ​     ​= ​   ​
–4 2
De maneira análoga ao exemplo anterior, multiplicaremos ambos os membros da igualdade por –4:
x   ​ · (–4) = __
​ ___ ​ 3 ​ · (–4)
–4 2
–12
x = ____
​   ​  = –6
2
Logo, S = {–6}.
Uma outra maneira de resolvermos equações desse tipo, é realizando o produto cruzado:

​  a  ​ = ​ __c  ​ à a · d = b · c
__
b d

​ 3 ​ à 2x = 3(–4)
x   ​ = __
​ ___
–4 2
2x = –12 à x = ____ ​ –12 ​  = –6
x + 2  5 ​ 2
4. ​ _____​ = ​ __
6 3
Realizando o produto cruzado temos:

3(x + 2) = 6 · 5 à 3x + 6 = 30

3x = 30 – 6

3x = 24
24 ​ = 8
x = ​ ___
3
Logo, S = {8}.
12 – ​
x 
5. ​ ​ ______ x  ​
 + 1 = ​ __
3 2
Quando temos somas ou subtrações de frações, primeiramente encontramos o mínimo múltiplo comum
entre os denominadores. Dessa forma, reduzimos todos os denominadores a um denominador comum,
podendo, então, cancelá-lo:

mmc(1,2,3) = 6

2 · (12 – x) + 6 · 1 3____
​ ​______________
    ​  = ​  ·  ​
x  
6 6
Multiplicando ambos os membros por 6, cancelamos os denominadores. Efetuando as operações no restan-
te da igualdade, temos:

24 – 2x + 6 = 3x à 30 = 3x + 2x 30 = 5x

​ 30 ​ = 6
x = ___
5
Logo, S = {6}

7
Resolvendo sistemas de duas equações de primeiro grau
Em problemas envolvendo equações de primeiro grau, é possível ter mais de uma incógnita a ser calculada. Neste
caso, devemos ter também mais de uma equação. Um conjunto de equações determinam um sistema de equa-
ções. Existem principalmente dois métodos para resolver tais sistemas: o método da substituição e o método
da adição.

Método da substituição

Esse método consiste em obter, a partir de uma das equações, uma incógnita em função das demais. Em seguida,
substitui-se esse resultado nas outras equações. Veja um exemplo:
Considere as seguintes equações:

Primeiramente, escolhemos uma das equações e isolamos qualquer uma das incógnitas. Por exemplo, iso-
laremos a incógnita x na equação (I):
(I) x + 3y = 11 ä x = 11 – 3y
Agora, substituimos o valor encontrado para x na equação (II):

(II) 2x + y = 7
2(11 – 3y) + y = 7
22 – 6y + y = 7
–5y = –15
–15 ​ = 3
y = ​ ____
–5
Logo, y = 3.
Com esse resultado, substituímos em quaisquer das equações. Utilizamos a equação (I):

(I) x + 3y = 11
x + 3(3) = 11
x + 9 = 11
x=2
Logo, a solução do sistema de equações é x = 2 e y = 3.

Método da adição
Esse método consiste em igualar os coeficientes de uma das incógnitas em ambas as equações de modo que, ao
somá-las, esses coeficientes se anulem, diminuindo assim a quantidade de incógnitas. Observe o exemplo:
Considere o mesmo sistema de equações do exemplo anterior:

Se multiplicarmos a equação (I) por –2, obtemos o seguinte sistema:

8
Somando a equação (I) e (II) temos:

Observe que a escolha do fator –2 para multiplicar a equação teve como finalidade igualar o valor absoluto
dos coeficientes da incógnita x, em ambas as equações.
Agora, a partir do valor de y, basta substituir em quaisquer das equações. Em (I), temos:
(I) x + 3y = 11
x + 3(3) = 11
x + 9 = 11
x=2
Logo, como já visto, a solução do sistema de equações é x = 2 e y = 3.

Problemas envolvendo equações do primeiro grau


A resolução de um problema matemático consiste em transformá-lo em linguagem matemática, como uma equa-
ção, e utilizando os dados fornecidos para chegar a alguma conclusão, conforme pedido no enunciado. Veremos
através de alguns exemplos como problemas envolvendo equações de primeiro grau são enunciados:
1. Dado um número x, a soma do dobro desse número com 6 equivale à diferença entre o triplo desse número
e 4. Qual é esse número?
Resolução:
§§“soma do dobro desse número com 6”: 2x + 6
§§“diferença entre o triplo desse número e 4”: 3x – 4
Logo:
2x + 6 = 3x – 4
6 + 4 = 3x – 2x
10 = x
Portanto, o número pedido é 10.
2. Um executivo distribui seus vencimentos mensais da seguinte maneira: __​ 1 ​  para plano de saúde, __
​ 1 ​  para
8 4
1  ​ para alimentação e moradia e os R$ 6.600,00 restantes para lazer. Quanto o executivo
poupança, ​ __
6
poupa mensalmente?
Resolução:
1  ​ para plano de saúde”, entende-se que para o plano de saúde ele destina __
Quando o problema menciona “​ __ ​ 1 ​ 
8 8
do valor total que recebe. Como não sabemos quanto ele recebe ao todo, denominamos esse valor por x.
Assim, podemos escrever que, para o pagamento do plano de saúde, ele destina __ ​ 1  ​·  x = __
​ 1 ​ de x, ou seja, __ ​ x  ​.
8 8 8
Logo, se somarmos todos os valores que ele destina a cada atividade, teremos o valor total x:

​  x  ​ + __
__ ​  x  ​ + __
​  x  ​+ 6 600 = x
8 4 6
mmc(4,6,8) = 24

3 · x + 6 · x +   
4 · ​
x + 24 · 6600 = ​ _____
​ ________________________
    24 ·  ​
x 

24 24
9
13x + 158 400 = 24x

158 400 = 24x – 13x

158 400 = 11x

​ 158.400
x = _______ ​  = 14 400
11
Logo, como denominamos por x o valor total recebido mensalmente pelo executivo, temos que o valor P
​ 1 ​ de x:
destinado à poupança corresponde à __
4
P = __ ​ 14.400
​ x  ​ = ______
​ 1 ​ x = __  ​  = 3 600
4 4 4
3. Em um quintal, há galinhas e cabras, perfazendo o total de 14 cabeças e 38 pés. Calcule o número de galinhas.
Resolução:
Sendo x o número de galinhas e y o número de cabras. Dessa forma, como cada cabra e cada galinha pos-
suem uma cabeça cada, e que cada galinha possui dois pés e cada cabra, quatro. Temos:

Como desejamos obter o número de galinhas (x), pelo método da adição, podemos eliminar a outra incóg-
nita (y). Assim, multiplicamos a equação (I) por –4 e somamos ambas as equações:

Multiplicando ambos os lados da equação por –1, temos:


–2x = –18 à 2x = 18
x=9
Portanto, nesse quintal há 9 galinhas.

4. Em uma academia de ginástica, o salário mensal de um professor é de R$ 800,00. Além disso, ele ganha
R$ 20,00 por mês, por cada aluno inscrito em suas aulas. Para receber R$ 2.400,00 por mês, quantos alunos
devem estar matriculados em suas aulas?
Resolução:
Considerando x a quantidade de alunos matriculados e multiplicando o valor recebido por cada aluno ma-
triculado (R$ 20,00) pela quantidade de alunos matriculados, teremos o valor recebido pelo professor por
cada aluno inscrito em suas aulas.
Somando ao valor fixo de R$ 800,00, teremos o salário final do professor. Como deve receber mensalmente
R$ 2.400,00, temos a seguinte equação:
20 · x + 800 = 2 400
Resolvendo a equação:
20 · x = 2 400 – 800
20 · x = 1 600
​ 1.600
x = _____  ​ 
 = 80
20
Logo, deve haver 80 alunos matriculados.

10
E.O. Teste I Beatriz. Ao final, o número de barras de cho-
colate com que cada uma ficou é:
a) 18. c) 54.
1. (IFSC) Num mundo cada vez mais matema-
b) 27. d) 81.
tizado, é importante diagnosticar, equacio-
nar e resolver problemas. Dada a equação
2(x + 5) – 3(5 – x) = 10, é CORRETO afirmar 7. (IFSP) Um garoto foi a uma loja e comprou
que o valor de x nessa equação é: um CD, um DVD e um Blu-Ray. Ao chegar a
a) Um múltiplo de nove. sua casa, perguntaram-lhe quanto foi o pre-
b) Um número inteiro negativo. ço de cada item, e ele respondeu:
c) Um número par. “O DVD foi R$20,00 mais caro que o CD, o
d) Um número composto. Blu-Ray foi R$9,00 mais caro que o DVD, e o
e) Um número natural. total da compra foi R$100,00”.
O valor pago pelo DVD foi:
2. (CFTSC) No sistema a) R$ 17,00.
{ 
x + 2y = –3
​ ​    
  
2x – y = 4
 ​ b) R$ 22,00.
c) R$ 27,00.
 ​o valor de x + y será igual a: d) R$ 32,00.
​ 0.
a) e) R$ 37,00.
b) 1.
c) –1.
d) –2. 8. (UTFPR) Em uma fazenda há 1 280 animais
e) 2. entre bovinos e ovinos, sendo que a quanti-
dade de ovinos corresponde à terça parte da
1  ​– x = 6 ​ __
3. Resolvendo a equação ​ __
2
​ 1 ​  – x  ​ no
3 (  ) quantidade de bovinos. Nestas condições, a
quantidade exata de bovinos e ovinos que há
conjunto R; obtemos a raiz:
nesta fazenda respectivamente é de:
a) ​​ ___ 3  ​​​  
10 a) 426 e 854. d) 320 e 960.
b) 854 e 426. e) 960 e 320.
b) ___​​  11 ​​ 
10 c) 900 e 300.
c) 10
9. (UTFPR) Um indivíduo gastou ​ __ 3  ​de seu sa-
d) 3 8
5 ​  lário em compras do mercado, ​  1 ​  de seu sa-
__
e) ​ __ 6
2
1  ​do seu
lário na educação de seus filhos e ​ __
9
4. (PUC-MG) O valor de x que torna verdadeira
2x – x ​
+ 2  salário com despesas de saúde. Depois destes
a igualdade ​ __________ ​  2 ​ – x é:
= __

7 3 gastos, ainda lhe restaram R$ 500,00 do seu
a) ​ ___2  ​.  salário. O salário deste indivíduo é de:
15
a) R$ 766,00.
b) __​  1 ​ .
7 b) R$ 840,00.
c) ​ __ 1 ​ . c) R$ 1.000,00.
5
d) R$ 1.250,00.
d) ​  1 ​ .
__
3 e) R$ 1.440,00.

5. (UFC) O valor de x que é solução, nos núme-


1
0. (UFSM) Em uma determinada região do
ros reais, da equação ​ __
2 (  ) (  ) (  )
​  1 ​   ​+ ​ __
​  1 ​   ​+ ​ __
3
​  1 ​   ​ = ​ ___
4
x  ​ é
48 mar, foi contabilizado um total de 340 mil
igual a: animais, entre lontras marinhas, ouriços
a) 36. d) 60. do mar e lagostas. Verificou-se que o nú-
b) 44. e) 68. mero de lontras era o triplo do de ouriços
c) 52. e que o número de lagostas excedia em 20
mil unidades o total de lontras e ouriços.
6. (CFTMG) Ana e Beatriz compraram barras Pode-se dizer que o número de ouriços des-
de chocolate para fazer ovos de Páscoa, sen- sa região é:
do que Ana comprou o dobro do número de a) 30 mil. d) 45 mil.
barras de Beatriz. Para que ficassem com a b) 35 mil. e) 50 mil.
mesma quantidade, Ana deu 27 barras para c) 40 mil.
11
E.O. Teste II 5. (Eewb) Um professor aplica 50 testes a seus
alunos. Cada aluno ganhou 4 pontos para
cada resposta certa e perdeu 1 ponto para
1. (IFSC) A solução da equação cada resposta errada. Se Anna fez 130 pon-
0,1x – 0,6 __ tos, quantas perguntas ela acertou?
​ __________ = ​ 3 ​ 
 ​ 
  a) 14
1 – 0,4x 2
b) 36
tem como resultado: c) 26
a) um número racional negativo. d) 50
b) um número irracional.
c) um número inteiro negativo. 6. (Uece) O pagamento de uma dívida da em-
d) um número racional maior que 5. presa AIR.PORT foi dividido em três parce-
e) um número natural. las, nos seguintes termos: a primeira parcela
igual a um terço do total da dívida; a segun-
2. (UTFPR) Considere três empresas, “A”, “B” da igual a dois quintos do restante, após o
e “C”. No mês passado, a empresa “B” teve primeiro pagamento, e a terceira, no valor
o dobro do faturamento da empresa “A” e a de R$ 204.000,00. Nestas condições, pode-se
3  ​ do faturamento da em- concluir acertadamente que o valor total da
empresa “C” teve ​ __
2 dívida se localiza entre:
presa “A”. Sabendo que as três empresas so- a) R$ 475.000,00 e R$ 490.000,00.
maram um faturamento de R$ 4.500.000,00 b) R$ 490.000,00 e R$ 505.000,00.
no mês passado, pode-se afirmar que o fatu- c) R$ 505.000,00 e R$ 520.000,00.
ramento da empresa “A” naquele mês foi de: d) R$ 520.000,00 e R$ 535.000,00.
a) R$ 1.000.000,00.
b) R$ 1.250.000,00. 7. (CFTMG) Numa partida de basquetebol, uma
equipe entre cestas de três e dois pontos fez
c) R$ 1.500.000,00.
50 cestas totalizando 120 pontos. O número
d) R$ 2.000.000,00.
de cestas de três pontos foi de:
e) R$ 4.500.000,00. a) 18.
b) 20.
3. (Eewb) Matemática também é diversão! Es- c) 22.
colha um número qualquer e em seguida d) 24.
multiplique-o por dois; adicione 20 e divida
tudo por dois; por último subtraia o número 8. (IFSP) A companhia de saneamento básico
pensado do resultado e você obterá: de uma determinada cidade calcula os seus
a) 0. serviços de acordo com a seguinte tabela:
b) 30.
c) 20. Preço (em R$)
d) 10. Preço dos 10 primeiros m3 10,00 (tarifa mínima)
Preço de cada m para o
3
2,00
4. (Enem) O Salto Triplo é uma modalidade do
consumo dos 10 m3 seguinte
atletismo em que o atleta dá um salto em um
só pé, uma passada e um salto, nessa ordem. Preço de cada m3 consumido 3,50
Sendo que o salto com impulsão em um só pé acima de 20 m3
será feito de modo que o atleta caia primeiro
Se no mês de outubro de 2011, a conta de
sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na Cris referente a esses serviços indicou o va-
passada ele cairá com o outro pé, do qual o lor total de R$ 65,00, pode-se concluir que
salto é realizado. seu consumo nesse mês foi de:
Disponível em: www.cbat.org.br (adaptado). a) 30 m3.
b) 40 m3.
Um atleta da modalidade Salto Triplo, depois c) 50 m3.
de estudar seus movimentos, percebeu que, d) 60 m3.
do segundo para o primeiro salto, o alcance e) 65 m3.
diminuía em 1,2 m, e, do terceiro para o se-
gundo salto, o alcance diminuía 1,5 m. Que- 9. (ESPM) Se três empadas mais sete coxinhas
rendo atingir a meta de 17,4 m nessa prova e custaram R$ 22,78 e duas empadas mais oito
considerando os seus estudos, a distância al- coxinhas custaram R$ 20,22, o valor de uma
cançada no primeiro salto teria de estar entre: empada mais três coxinhas será:
a) 4,0 m e 5,0 m. a) R$ 8,60.
b) 5,0 m e 6,0 m. b) R$ 7,80.
c) 6,0 m e 7,0 m. c) R$ 10,40.
d) 7,0 m e 8,0 m. d) R$ 5,40.
e) 8,0 m e 9,0 m. e) R$ 13,00.
12
1
0. (UFTM) Em uma balança de dois pratos de 3. (Uespi) Um grupo de amigos divide a con-
uma farmácia de manipulação, 10 comprimi- ta de um restaurante. Se cada um contribui
dos A estão perfeitamente equilibrados com com R$ 13,00, faltam R$ 24,00; se cada um
15 comprimidos B. Se um dos 10 comprimi- contribui com R$ 16,00, sobram R$ 12,00.
dos A for colocado no prato dos comprimidos Quantos são os amigos?
B e um dos 15 comprimidos B for colocado a) 18
no prato que anteriormente tinha somente b) 16
comprimidos A, esse ficará com 40 mg a me- c) 14
nos que o outro. A relação entre as massas d) 12
dos comprimidos A e B, em mg, é dada cor- e) 10
retamente por:
a) B = A – 30. 4. (CPS) Em um campeonato de futsal, se um
b) B = A – 10. time vence, marca 3 pontos; se empata, mar-
c) A = B + 5. ca 1 ponto e se perde não marca nenhum
d) A = B + 20. ponto. Admita que, nesse campeonato, o
e) A = B + 40. time A tenha participado de 16 jogos e per-
dido apenas dois jogos.
Se o time A, nesses jogos, obteve 24 pontos,
E.O. Teste III então a diferença entre o número de jogos
que o time A venceu e o número de jogos que
1. (Enem) Uma escola recebeu do governo uma empatou, nessa ordem, é:
verba de R$ 1.000,00 para enviar dois tipos a) 8.
de folhetos pelo correio. O diretor da escola b) 4.
pesquisou que tipos de selos deveriam ser c) 0.
utilizados. Concluiu que, para o primeiro d) −4.
tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65 e) −8.
enquanto para folhetos do segundo tipo se-
riam necessários três selos, um de R$ 0,65, 5. (Udesc) No caixa de uma loja havia somen-
um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor so- te cédulas de 50 e 20 reais, totalizando
licitou que se comprassem selos de modo que R$ 590,00. Após receber o pagamento, in-
fossem postados exatamente 500 folhetos do tegralmente em dinheiro, de uma venda de
segundo tipo e uma quantidade restante de R$ 940,00, o comerciante da loja notou que a
selos que permitisse o envio do máximo pos- quantidade inicial de cédulas de 50 reais tri-
sível de folhetos do primeiro tipo. plicara, e a quantidade inicial de cédulas de
Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados? 20 reais duplicara, sem que houvesse notas
a) 476 ou moedas de outros valores. Dessa forma, a
b) 675 quantidade total de cédulas disponíveis ini-
c) 923 cialmente no caixa da loja era igual a:
d) 965 a) 16. d) 19.
e) 1 538 b) 22. e) 13.
c) 25.
2. (Enem) Um grupo de 50 pessoas fez um
orçamento inicial para organizar uma fes-
ta, que seria dividido entre elas em cotas E.O. Dissertativo
iguais. Verificou-se ao final que, para arcar
com todas as despesas, faltavam R$ 510,00, 1. Resolva as seguintes equações do 1º grau,
e que 5 novas pessoas haviam ingressado no sendo o conjunto universo os números reais:
grupo. No acerto foi decidido que a despesa
total seria dividida em partes iguais pelas a) 3x – 6 = 10
55 pessoas. Quem não havia ainda contribu-
b) 11 = 5 + 2x
ído pagaria a sua parte, e cada uma das 50
pessoas do grupo inicial deveria contribuir c) 8 – x = 8
com mais R$ 7,00.
x  ​ = ___
d) ​ __ ​  4  ​ 
De acordo com essas informações, qual foi o 3 12
valor da cota calculada no acerto final para x + ​ 1 
e) ​ _____  = ___​  4  ​ 
cada uma das 55 pessoas? 2 12
a) R$ 14,00 f) 7x – 3(x – 2) = 3x + 12
b) R$ 17,00
c) R$ 22,00 g) 2(x – 2) + 3(2x + 2) = –5(2 – x)
d) R$ 32,00
h) 5(x + 1) – 3(2x + 1) = 4(5 – x)
e) R$ 57,00
13
i) x – [x – (2 – x) – 1] = – (1 – x) 6. (UFG) Um agricultor dispõe de uma certa
quantidade de sementes de um cereal e está
j) 3[10 – (4 – x)] + (3x – 1) = 5(x +4) planejando como distribuí-las na área a ser
plantada. Ele calculou que, se plantar 40 kg
4x ​ = _____
l) ​ ___ ​  x – ​ 3  ​  3 ​ 
 + __
3 3 2 de sementes por hectare, sobram 4 hectares
das terras destinadas à plantação. Por outro
x –
m) ​ _____ 4
 ​  ​  x – ​
 = _____ 2 
 + 1
3 8 lado, plantando 35 kg por hectare, toda a
região destinada ao cultivo é ocupada e so-
12x + ​
n) ​ _______ 1  ​  2x + ​
 + ______ 1  ​  x – ​
 = _____ 2 

6 4 3 bram 10 kg de sementes.
Nestas condições, determine quantos hec-
2. Encontre o valor das incógnitas reais x e y tares são destinados a essa plantação e de
nos seguintes sistemas de equações: quantos quilogramas de sementes dispõe
o agricultor.

{ 
2x – y = 1
a) ​     
​     ​  ​
5x + 2y = 16 ​ 7. (UFRRJ) Em um parque de diversões, uma
barraca de tiro ao alvo funciona no seguinte
b) ​{     
x – 5y = 5
​     ​  ​ esquema: a pessoa atira e, se acertar na mos-
3x – 4y = 26 ​
ca, recebe R$ 50,00; se errar, paga R$ 5,00.
c) ​{     
2y – 9 = x Sabendo que uma pessoa deu 25 tiros e teve
​     ​  ​
3x = 5y – 25 ​ um lucro de R$ 205,00, determine quantos

{ 
tiros ela acertou na mosca.
y
​ x ​  + __
__ ​   ​ = 5
d) ​ ​  3
__________ 5   ​  

2y 8. (UFF) Colocando-se 24 litros de combustível
​ x ​ – ___
__ ​   ​ = –7 no tanque de uma caminhonete, o ponteiro
2 3 ​

{ 
​ 1 ​  do tanque, pas-
do marcador, que indicava __
3y 21 4
​ 3x ​ + ___
___ ​   ​ = ___
​   ​  5  ​.
sou a indicar ​ __
2
___________ 4 16 8
e) ​ ​     ​  

x + y = __ ​ 5 ​  Determine a capacidade total do tanque de
4 ​ combustível da caminhonete. Justifique
sua resposta.
3. (UFG) Uma escola fez uma campanha para
arrecadar alimentos que seriam distribuídos 9. (CFTCE) Um turista foi passar férias numa
em cestas básicas. Em relação à quantidade cidade praiana. Verificou que, se gastasse
de feijão arrecadado, percebeu-se que, quan- R$ 8,00 por dia, poderia passar 3 dias a mais
do eram colocados em dois sacos, sobravam do que se gastasse R$ 10,00. Calcule quanto
76 kg de feijão e, quando eram colocados em esse turista possuía.
três sacos, faltavam 18 kg para encher os
três sacos. De acordo com essas informações, ​ 3  ​de um livro e ainda faltam 48
10. Claudete leu __
5
calcule a quantidade de feijão arrecadada páginas para ela terminar de ler o livro todo.
nessa campanha. Quantas páginas desse livro ela já leu? Qual
é o total de folhas que tem esse livro?
4. (CFTRJ) O cinema Paradiso fez uma grande
promoção num domingo. O ingresso para
adultos custou R$ 12,00 enquanto o para
menores, R$ 7,00. Cada adulto comprou,
E.O. Enem
além de sua entrada, duas entradas para me-
1. Um dos grandes problemas enfrentados
nores. Neste domingo de promoção o cinema
nas rodovias brasileiras é o excesso de car-
arrecadou R$ 1.638,00 com a venda de in-
ga transportada pelos caminhões. Dimen-
gressos. Quantas entradas foram vendidas? sionado para o tráfego dentro dos limites
legais de carga, o piso das estradas se dete-
5. (CFTRJ) “A terça parte de um enxame de riora com o peso excessivo dos caminhões.
abelhas pousou na flor de Kadamba, a quinta Além disso, o excesso de carga interfere
parte numa flor de Silinda, o triplo da dife- na capacidade de frenagem e no funciona-
rença entre esses dois totais voa sobre uma mento da suspensão do veículo, causas fre-
flor de Krutaja e as três abelhas restantes quentes de acidentes.
adejam sozinhas, no ar, atraídas pelo perfu- Ciente dessa responsabilidade e com base
me de um Jasmim e de um Pandnus.” Saben- na experiência adquirida com pesagens,
do que a mesma abelha não pousou em mais um caminhoneiro sabe que seu caminhão
de uma flor, podemos afirmar que o total de pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou
abelhas desse enxame é? 1 200 tijolos.
14
Considerando esse caminhão carregado com 4. Alguns países têm regulamentos que obrigam
900 telhas, quantos tijolos, no máximo, po- a misturar 5%, 10% ou 20% de etanol com a
dem ser acrescentados à carga de modo a não gasolina regular. Esta mistura recebe o nome
ultrapassar a carga máxima do caminhão? de gasool. E20, por exemplo, é o gasool que
a) 300 tijolos contém a mistura de 20% de etanol com 80%
b) 360 tijolos de gasolina. Em agosto de 2011, o governo
c) 400 tijolos decidiu reduzir a mistura de etanol na gasoli-
d) 480 tijolos na de 25% para 20%, isto é, nossos postos de
e) 600 tijolos gasolina, a partir daquele mês, não puderam
mais vender o combustível do tipo E25.
2. Em quase todo o Brasil existem restauran- Disponível em: http://g1.globo.com (adaptado)
tes em que o cliente, após se servir, pesa o
Uma distribuidora possuía 40 mil litros de
prato de comida e paga o valor correspon-
combustível do tipo E25, disponíveis em um
dente, registrado na nota pela balança. Em
dos tanques de seu estoque antigo. Quantos
um restaurante desse tipo, o preço do quilo
litros de gasolina precisam ser adicionados
era R$ 12,80 Certa vez, a funcionária digi-
tou por engano na balança eletrônica o valor de modo a obter uma mistura E20?
R$ 18,20 e só percebeu o erro algum tempo a) 32 000
depois, quando vários clientes já estavam al- b) 16 000
moçando. Ela fez alguns cálculos e verificou c) 10 000
que o erro seria corrigido se o valor incorre- d) 8 000
to indicado na nota dos clientes fosse multi- e) 2 000
plicado por:
a) 0,54. 5. O governo de um país criou o Fundo da Soja
b) 0,65. e do Milho, que tem como expectativa inicial
c) 0,70. arrecadar, por ano, R$ 36,14 milhões para
d) 1,28. investimento em pesquisas relacionadas aos
e) 1,42. principais produtos da agricultura. Com isso,
a cada operação de venda, seriam destina-
3. Uma dona de casa pretende comprar uma dos ao Fundo R$ 0,28 por tonelada de soja e
escrivaninha para colocar entre as duas ca- R$ 0,22 por tonelada de milho comercializa-
mas do quarto de seus filhos. Ela sabe que o das. Para este ano, espera-se que as quanti-
quarto é retangular, de dimensões 4 m × 5 m dades de toneladas produzidas, de soja e de
e que as cabeceiras das camas estão encosta- milho, juntas, seja 150,5 milhões.
das na parede de maior dimensão, onde ela Foi pedido a cinco funcionários do Fundo,
pretende colocar a escrivaninha, garantindo André, Bruno, Caio, Douglas e Eduardo, que
uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha apresentassem um sistema que modelasse os
e cada uma das camas, para circulação. Após dados apresentados. Cada funcionário apre-
fazer um esboço com algumas medidas, deci- sentou um sistema diferente, considerando
x e y como as quantidades de toneladas co-
dirá se comprará ou não a escrivaninha.
mercializadas, respectivamente, de soja e de
milho. O resultado foi o seguinte:

{ 
x + y = 150500000
André ​         
​  
   ​  ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​

Bruno ​{ ​     
100000000x + 100000000y = 150,5
     ​  ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​

Caio ​{         
x + y = 150,5
​  
   ​  ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​

Douglas ​{        
x + y = 150,5
​  
  ​  ​
0,28x + 0,22y = 36,14 ​

Eduardo ​{        
Após analisar o esboço e realizar alguns cál-
x + y = 150500000
culos, a dona de casa decidiu que poderia ​  
  ​  ​
0,28x + 0,22y = 36,14 ​
comprar uma escrivaninha, de largura má-
xima igual a: O funcionário que fez a modelagem correta foi:
a) 0,8 m. a) André.
b) 1,0 m. b) Bruno.
c) 1,4 m. c) Caio.
d) 1,6 m. d) Douglas.
e) 1,8 m. e) Eduardo.
15
Gabarito Portanto, foram vendidas 2x + x = 3x = 189
entradas.

E.O. Teste I Sendo x a quantidade de abelhas, temos:


5.
1. E 2. C 3. A 4. D 5. C ​  x  ​ + __
__
3 5 ( 
​  x  ​+ 3 · ​ __ ​  x  ​ – __
3 5 ) ​  x  ​  ​+ 3 = x
6. D 7. E 8. E 9. E 10. C x  ​ + __
​ __ ​  x  ​+ x – ___ ​ 3x ​ + 3 = x
3 5 5

E.O. Teste II 5x + 3x + 15x – 9x + 45 = 15x

1. E 2. A 3. D 4. D 5. B –x = –45
x = 45
6. C 7. B 8. A 9. A 10. D
Portanto, o total de abelhas desse enxame
E.O. Teste III é 45.
1.
C 2.
D 3.
D 4.
D 5.
B 6.
Sendo:

E.O. Dissertativo n = hectares destinados à plantação

1. s = quantidade de sementes, em quilogramas


16 ​ 
a) ​ ___
3 Portanto:
b) 3
c) 0 {​ 35n
40(n
     – 4) = s
​   ​  ​ 
+ 10 = s ​
n
​   
à ​ { 
= 34   ​  ​
s = 1.200 ​
d) 1 7.
6
​​ 1 ​​ 
e) - __ 8.
Volume do tanque = x
3
f) 6 5x ​ – ​ __
x  ​= 24 à 5x – 2x = 192 à
​ ___
8 4
g) –4
à 3x = 192 à x = 64L
h) 6
9.
R$ 120,00
i) 2
j) 3 10. 72 e 120
1  ​
l) ​ __
2
m) 10 E.O. Enem
–1 ​ 
n) ​ ___ 1. D 2. C 3. B 4. C 5. A
2
2.
a) x = 2 e y = 3
b) x = 10 e y = 1
c) x = –5 e y = 2
d) x = 6 e y = 15
​ 3 ​ 
1  ​e y = __
e) x = ​ __
2 4
Seja x a capacidade de um saco, em quilogra-
3.
mas. Logo, temos:
2x + 76 = 3x – 18 à x = 94
Portanto, a quantidade de feijão arrecadada
é de 2 · 94 + 76 = 264 kg.

4.
x = quantidade de adultos
2x = quantidade de crianças
Temos, então:
12x + 2 · x · 7 = 1.638
26x = 1.638
x = 63
16
17
© Syda Productions/Shutterstock

Aulas 3 e 4

Equações de segundo grau


Uma equação de segundo grau é toda equação que pode ser escrita na forma ax² + bx + c = 0, com a i 0 e a, b e
c parâmetros reais. Toda equação deste tipo pode apresentar até duas soluções distintas, ou seja, podem haver dois
valores reais para x que satisfazem a igualdade. As soluções podem ser encontradas pela fórmula de Bhaskara:

b ± d​ XXXXXXX
x = –___________
b2 – 4ac ​ 
​      ​  
2a

Sendo a, b e c os coeficientes de uma equação do tipo ax² + bx + c = 0, com a i 0.


As duas soluções (denominadas raízes) x1 e x2 são dadas então por:

–b + d​ XXXXXXX
b2 ​  e  x
– 4ac ​  –b – d​ XXXXXXXX
b2 – 4_ac ​ 
x1 = ____________
​      = _____________
​ 
    ​  
2a 2 2a

O termo b2 – 4ac, denominado discriminante, é representado pela letra grega delta maiúscula (D). O
valor numérico do discriminante indica a quantidade de raízes reais distintas da equação:
§§ Se D > 0 (discriminante positivo), a equação possui duas raízes reais distintas.
§§ Se D = 0 (discriminante nulo), a equação possui apenas uma raiz real.
§§ Se D < 0 (discriminante negativo), a equação não possui raízes reais.
Para solucionar uma equação do segundo grau, é preciso tomar a raiz quadrada do discriminante. Quando
temos D < 0, o radical é negativo, não sendo definido seu resultado para números reais.

Exemplos
1. Encontrar o conjunto solução da equação x² – 5x + 6 = 0.
Identificando os parâmetros temos:
a=1
b = –5
c=6
Calculamos primeiramente o discriminante:

D = b2 – 4ac = (–5)2 – 4 · 1 · 6 = 1

Como D > 0, a equação irá apresentar duas raízes reais distintas x1 e x2:

{  ​ 5 + ​
x1 = _____ 1 
 = 3
–b ± dXXXXXXX
​ b 2
____________– 4ac ​
  –(–5) ± ​dXX
_________ 1 ​  _____
5 ± 1       2
x = ​     ​  = ​   ​   = ​   ​   = ​ ​   ​  ​
2a 2·1 2 ​ 5 – ​
x2 = ____ 1 
 = 2
2 ​
Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.

2. Encontrar o conjunto solução da equação 25 + x² – 10x = 0.


Identificando os parâmetros temos:
a=1
b = –10
c = 25
Observe que os parâmetros a, b e c são, respectivamente, os coeficientes de x², x e o termo independente, e
não necessariamente o primeiro, segundo e terceiro termos da equação.
Obtendo o discriminante:

D = b2 – 4ac = (–10)2 – 4 · 1 · 25 = 0
19
Como D = 0, a equação irá apresentar apenas uma raiz real.
_______ __
–(–10) ± ​√0 ​  ______
√ 2 – 4ac ​  __________
​​ – b ± ​ b  ​​
x = ____________
   = ​​ 
   ​​   = ​ 10 ± ​
0 
 = 5
2a 2(1) 2

Logo, o conjunto solução é S = {5}.


3. Encontrar o conjunto solução da equação x² + x + 1 = 0.
Identificando os parâmetros temos:
a=1
b=1
c=1
Calculando o discriminante:
D = b2 – 4ac = (1)2 – 4(1)(1) = –3
Como D < 0, a equação não apresenta raízes reais, portanto não precisamos tentar calcular as raízes. O
conjunto solução é S = Ø.

Condições para o número de raízes reais


Como o valor numérico do discriminante indica o número de raízes reais de uma equação de segundo grau, pode-
mos, se houver um coeficiente desconhecido, verificar sob quais condições esse parâmetro oferece duas, uma ou
nenhuma raiz real. Observe os exemplos:
1. Qual deve ser o valor real do parâmetro k para que a equação 2x² + 4x + k = 0 forneça apenas uma solu-
ção real?
Resolução:
Identificando os parâmetros, temos:
a=2
b=4
c=k
Como a equação deve fornecer apenas uma raiz real, temos que o discriminante deve ser nulo:
D = b2 – 4ac = 0
4² – 4 · 1 · k = 0
16 – 4k = 0

–4k = –16

–16 ​ = 4
k = ​ ____
–4
Logo, se tivermos k = 4 na equação 2x² + 4x + k = 0, teremos apenas uma raiz real. Observe que não
precisamos calcular a raiz.

2. Quais os valores de m para que a equação mx² – x + 1 = 0 apresente duas raízes reais distintas? E para
quais valores não apresenta raízes reais?
Resolução:
Identificando os parâmetros, temos:
a=m
b = –1
c=1
20
Para que a equação apresente duas raízes reais, o discriminante deve ser positivo:

D = b2 – 4ac > 0

(–1)² – 4 · m · 1 > 0

1 – 4m > 0

1 > 4m
1  ​> m
​ __
4
​ 1 ​ , a equação apresentará duas soluções reais distintas.
Logo, se o valor de m for menor que __
4
Para que a equação não apresente raízes reais, o discriminante deve ser negativo:

D = b2 – 4ac < 0

(– 1)² – 4 · m · 1 < 0

1 – 4m < 0

1 < 4m
1  ​< m
​ __
4
1
__
Logo, se o valor de m for maior que ​   ​ , a equação não apresentará raiz real.
4

Equações de segundo grau incompletas


Quando uma equação do segundo grau ax² + bx + c = 0 apresenta b = 0 ou c = 0, apesar de podermos utilizar a
fórmula de Bhaskara, há modos mais eficientes de encontrar as raízes.

Caso b = 0

Uma equação do tipo ax² + c = 0 pode ser resolvida sem o uso da fórmula de Bhaskara. Veja um exemplo:
§§ Calcule as soluções da equação 2x² – 8 = 0.
Isolando o termo x² em um membro da equação temos:
2x² = 8
x² = 4
Como temos dois valores para x, que quando elevado à segunda potência resultam no valor 4, as raízes da
equação são x1 = 2 e x2 = –2. Portanto, S = {–2, 2}.
§§ Calcule as soluções da equação x² + 5 = 0.
Isolando o termo x² temos:
x² = –5
Observe que não há valor que, ao elevarmos ao quadrado, resulte em um número negativo. Portanto, S = Ø.

Caso c = 0

Caso o termo independente seja nulo, teremos uma equação do tipo ax² + bx = 0. Equações dessa forma podem
ser resolvidas fatorando a expressão:
ax² + bx = 0 à x(ax + b) = 0
21
Para um produto ser nulo, um dos fatores deve ser nulo, ou seja:
x=0
ou

​ –b
ax + b = 0 à x = ___a ​​ 
​ –b
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = ___a ​. 
Veja um exemplo:
§§ Calcule as raízes da equação 4x² – 5x = 0.
Fatorando o primeiro membro da equação temos:
4x² – 5x = 0 à x(4x – 5) = 0
Para o produto ser nulo, devemos ter:
x=0
ou
4x – 5 = 0 à x = __ ​ 5 ​ 
4
​ 5 ​ , ou seja, S = ​ 0, __
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = __
4 4 {  }
​ 5 ​   .​

Soma e produto das raízes de uma equação de segundo grau


Considerando uma equação do segundo grau com ax² + bx + c = 0, com a i 0 as duas soluções x1 e x2 são dadas
então por:
_______ _______
– b + √
​ b
____________2
– 4ac ​
  – b – √
​ b2 ​​
____________ – 4ac ​ 
x1 = ​​     ​​  e  x
  = ​​     
2a 2 2a
Seja S a soma das raízes, assim:
__ __
_ √
​ ∆    – ​ b – ​√ ​​​ 
∆   
​​  b +  ​​
S = x1 + x2 = ________ ​ + ​​ ________ ​ 
2a __ 2a
__
–b + √ ∆  ​– b – √

_______________ ​ ∆  ​ 
= ​​     ​​
2a
= – ​ ___ 2b ​ = – __​ ba ​ 
2a
​ ba ​ ä –S = __
Logo: S = – __ ​ ba ​ 
Seja P o produto das raízes, assim:
​ –b + RD
P = x1 · x2 = _______  ​  ​ –b – RD
 · _______  ​  

2a __ 2a __
–b + ​√∆ ​ –  ​​
= ​​ _______________
   b–√​ ∆ ​  
4a__
2
__
–b 2
+ √ ∆ ​–
b​
_______________   b – √
​ ∆ –​    ∆ 
= ​​     ​​
4a2
b2 – D b2 – (b2 – 4ac)
= ​ _____  ​  = ___________
​   ​  

4a 2
4a2
​  b – b + 4ac  ​ 4ac2 ​ = ​ __ac  ​
2 2
= __________  ​ = ___

4a2 4a
​ ac  ​
Logo: P = __
Substituindo em ax² + bx + c = 0, considerando o coeficiente dominante igual a 1, temos:
x² – Sx + P = 0

22
Ou seja, temos que o coeficiente do termo do 1º grau será a soma das raízes com o sinal trocado e o termo
independente será o produto das raízes.

Exemplos: supondo x1 > x2


{ 
x1 = 2
§§ Se x2 – 3x + 2 = 0, então ​     ​  ​
x2 = 1 ​


{ 
x1 = –3
§§ Se x2 – x – 12 = 0, então ​      ​  
x2 = 4 ​

Equações biquadradas
Quando uma equação do quarto grau possui a forma:
ax4 + bx² +c = 0 (sendo a i 0)

damos a ela o nome de equação biquadrada. Observe que a equação de quarto grau, possui apenas variáveis
com expoente par. Veja alguns exemplos de equação biquadrada:
x4 + 2x2 – 1 = 0
2x4 – 8 = 0
x4 – 4x2 = 0
Casos como:
x4 + 2x3 – x2 + 7 = 0
5x4 – 2x2 + x – 1 = 0

não são equações biquadradas, pois possuem coeficientes não nulos em variáveis de grau ímpar.
Este caso particular de equação incompleta de quarto grau pode ser resolvida através de uma substituição
de variável, feita de modo a reduzir a equação de quarto grau a uma de segundo grau.
Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Substituindo x² por y, temos:
x4 = (x²)² = (y)² = y²
Logo, a equação na variável y é:

ay² + by + c = 0

Como já visto, uma equação desta forma possui as raízes:

–b + d​ XXXXXXX
y1 = ____________
​    b2 ​  e  y
– 4ac ​ 
  –b – d​ XXXXXXX
b2  ​
– 4ac ​ 
= ____________
​     
2a 2 2a
_
Porém, como x² = y, temos que x = ± √
​​ y ​​ , logo:
__
x1 = √
​​ y1 ​​​ 
__
x2 = – √
​​ y1 ​​ 
__
x3 = √
​​​ y2 ​​​  

x4 = – ​
23
Exercícios resolvidos
1. Resolva a equação x4 – 13x² + 36 = 0.
Substituindo x² por y, temos:
y² – 13y + 36 = 0
Essa equação pode ser resolvida através da fórmula de Bhaskara, resultando em y1 = 4 e y2 = 9.
Porém, como x² = y, temos:
§§x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
§§x² = 9, logo x3 = 3 e x4 = –3.
Portanto, o conjunto solução é S = {–2, –3, 2, 3}.
2. Encontre o conjunto solução da equação biquadrada x4 + x2 – 2 = 0.
Substituindo x² por y, temos:
y² + y – 2 = 0
Resolvendo a equação de segundo grau, temos y1 = 1 e y2 = –2.
Retornando à variável x, encontramos:
§§x² = 1, logo x1 = 1 e x2 = –1.
§§x² = –2 (não há valores reais para x que satisfaçam esta igualdade)
Portanto, o conjunto solução é S = {–1, 1}.
3. Encontre as raízes da equação x4 – 16 = 0.
Realizando a substituição x² = y, temos:

y² – 16 = 0

y² = 16

y = ± 4, ou seja, y1 = 4 e y2 = –4.
Como x² = y, retornando a equação à variável x, obtemos:
§§x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
§§x² = –4 (não há valores reais para x que satisfaçam essa igualdade)
Portanto, o conjunto solução é S = {–2, 2}.

24
E.O. Teste I 7. (UTFPR) O valor da maior das raízes da equa-
ção 2x2 + 3x + 1 = 0, é:
a) 2.
1. (Unisinos) As soluções da equação
x2 + 3x – 4 =0 são: b) 1.
a) –4 e –1. c) –1.
b) –4 e 1. d) – ​ __ 1  ​.
c) –4 e 3. 2
1  ​.
e) ​ __
d) –1 e 3. 2
e) 1 e 3. 8. O quadrado de um número natural é igual
ao seu dobro somado com 24. O dobro desse
2. A soma das raízes da equação 3x2 + 6x – 9 = 0 número menos 8 é igual a:
é igual a: a) 2.
a) 4. b) 3.
b) 1. c) 4.
c) –2. d) 5.
e) 6.
d) 3.
e) –3.
9. (Eewb) A adição de um número real positivo
x com o seu quadrado dá um resultado igual
3. (CFTPR) Seja a a raiz positiva e b a raiz ne- 42. Então esse número é:
gativa da equação 2x2 – 7x – 15 = 0. Então o a) ímpar.
valor de a + 2 · b é igual a: b) é maior que 15.
–17 ​
a) ​ ____ 
.  c) é múltiplo de 3.
2 d) é menor que 5.
b) 1.
c) –1. 10. (IFAL) Assinale a alternativa que complete a
frase: A equação do 2º grau 2x2 – 5x = 3
d) 2.
a) admite duas raízes inteiras.
e) 0. b) admite uma raiz natural.
c) não admite raízes reais.
4. (IFSC) Quanto à equação x2 – 4x + 3 = 0, é d) admite duas raízes naturais.
correto afirmar que: e) admite duas raízes negativas.
a) a soma de suas raízes é igual a –4.
b) tem duas raízes reais e iguais. E.O. Teste II
c) tem duas raízes reais e distintas.
d) não tem raízes reais. 1. (UTFPR) O(s) valor(es) de m para que a
e) o produto de suas raízes é nulo. equação x2 + mx + 3 = 0 tenha apenas uma
raiz real é(são):
a) 0.
5. (UTFPR) Renata apresentou a sua amiga a b) ±4
seguinte charada: “Um número x cujo qua- c) 12.
drado aumentado do seu dobro é igual a 15”. d) ±2​dXX 
3 ​.
Qual é a resposta correta desta charada? e) inexistente para satisfazer esta condição.
a) x = 3 ou x = 5
b) x = –3 ou x = –5 2. Quantas raízes reais tem a equação
2x2 – 2x + 1 = 0?
c) x = –3 ou x = 5
a) 0
d) x = 3 ou x = –5
b) 1
e) apenas x = 3 c) 2
d) 3
6. (PUC-RJ) Se A e B são as raízes de e) 4
​  1  2 ​ 
x2 + 3x – 10 = 0, então ________ vale:
(A – B) 3. A equação 4x2 + x + m = 0 tem uma única
a) – ​ ___ 1  ​.  raiz. Então, m é igual a:
10
b) – ___ ​  1  ​.  a) 0.
49 1  ​. 
1
___ b) ​ ___
c) ​    ​.  16
49 c) 2.
d) ​  1  ​. 
___ 1  ​. 
d) ​ ___
10 32
e) ​  1 ​ .
__ e) –1.
7
25
4. A soma e o produto das raízes da equação 0. (IFSP) Considere a equação do 2º grau, em x,
1
x2 + x – 1 = 0 são, respectivamente: dada por 2x2 + bx + c = 0. Se as raízes dessa
a) –1 e 0. equação são r1 = 2 e r2 = –3, então a diferen-
b) 1 e –1. ça b – c é igual a:
c) –1 e 1. a) 8.
d) +1 e 0. b) 14.
e) –1 e –1. c) 19.
d) 23.
e) 27.
5. Determine “a” para que a equação do 2º
grau ax2 + x + 1 = 0 admita duas raízes reais
e distintas.
a) a = 1/4
E.O. Teste III
b) a < 1/4
1. (CFTSC) O conjunto solução da equação do
c) a > 1/4
segundo grau no conjunto dos números re-
d) a = 4
e) a = –4 ​  3 ​ x + __
x2 ​ = __
ais ​ __ ​ 5 ​ é:
4 8 2
a) S = {1, 2}.
6. (UTFPR) Resolvendo a equação biquadrada
6x4 – 5x2 + 1 = 0, obtém-se: b) S = ​ – __{  }​  5 ​ , 4  .​
2

{  ​dXX
3 ​ ​,   ​ ___
​  ​ 2 ​ ​,   – ​ ___
a) S = ​ – ___
dXX ​dXX
3 ​ ​,   ​ ___
2 ​ ​   ​
​dXX
}
5
2 {  }
c) S = ​ ​ __  ​, 4  .​
2 3 3 2
d) S = {2, 5}.
b) S = ​{ – ___
2 2 2 }
​  ​ 5 ​ ​,  – ​ ___
​ 2 ​ ​,  ​ ___ ​ 2 ​ ​,  ​ ___ ​ 5 ​ ​  ​
dXX  dXX  dXX  dXX 
2 e) S= { }.

c) S = ​{ – ___
2 2 2 }
​  ​ 3 ​ ​,  – ​ __ ​  ​ 3 ​ ​  ​
dXX  1  ​, __ dXX 
​  1 ​ , ___ 2. (CFTMG) Se o produto de dois números natu-
2
rais pares consecutivos é igual a 360, então
d) S = ​{ – ___
2 2 2 }
​  ​ 5 ​ ​,  – ​ __ 1  ​, __ ​  1 ​ , ___ ​  ​ 5 ​ ​  ​
dXX  dXX  a soma deles é:
2 a) 32.

e) S = ​{ – ___
b) 34.
2 2 2 }
​  ​ 2 ​ ​,  – ​ __1  ​, __ ​  1 ​ , ___ ​  ​ 2 ​ ​  ​
dXX  dXX 
2 c) 36.
d) 38.
7. A equação de 2º grau ax2 – 4x – 16 = 0 tem
uma raiz cujo valor é 4. A outra raiz é: 3. Determine os valores de m para os quais a
a) 1. equação x2 + (m + 2)x + (2m + 1) = 0. Admita
b) 2. duas raízes iguais.
c) –1. a) 0 ou 4
d) –2. b) 0 ou –4
e) 0. c) 1 ou 4
d) 1 ou –4
8. (CFTCE) O valor de n, para que a equação e) 0 ou 1
x2 – (n – 1)x + n – 2 = 0 tenha raiz dupla, é:
a) 1. 4. (CFTRJ) Para qual valor de “a” a equação
b) 2. (x – 2)(2ax – 3) + (x – 2)(–ax + 1) = 0 tem
duas raízes reais e iguais?
c) 3.
a) –1
d) 4.
b) 0
e) 5.
c) 1
d) 2
9. (UE) Os valores de m, para os quais a equa-
ção 3x2 – mx + 4 = 0 tem duas raízes reais 5. Determine dois números pares positivos e
iguais, são: consecutivos cujo produto é 624:
a) – ​dXX 
5 ​e 2​dXX 
5 ​. a) 1 e 624.
b) –4​dXX 
3 ​e 4​dXX 
3 ​. b) 2 e 312.
c) –3​dXX 
2 ​e 3​dXX 
2 ​. c) 4 e 624.
d) 2 e 5. d) 24 e 26.
e) –6 e 8. e) n.d.a.
26
E.O. Dissertativo 7. (CP2) O modelo a seguir representa uma
piscina retangular que será construída em
um condomínio. Ela terá 4 metros de largura
1. (Fuvest) Um empreiteiro contratou um ser- e 6 metros de comprimento. Em seu contor-
viço com um grupo de trabalhadores pelo no, será construída uma moldura de lajotas,
valor de R$ 10.800,00 a serem igualmente representada pela área sombreada da figura
divididos entre eles. Como três desistiram a seguir.
do trabalho, o valor contratado foi dividido 6m x
igualmente entre os demais. Assim, o em-
preiteiro pagou, a cada um dos trabalhado- x
res que realizaram o serviço, R$ 600,00 além
do combinado no acordo original.
a) Quantos trabalhadores realizaram o serviço? 4m
b) Quanto recebeu cada um deles?

2. (CP2) Um aluno resolveu a equação x


4x – x(x – 4) = –9 da seguinte forma:
4x – x(x – 4) = – 9 a) Considerando que a largura da moldura mede
4x – x2 – 4x = – 9 x metros, represente a área da moldura por
– x2 + 9 = 0 uma expressão algébrica.
x2 – 9 = 0 b) Determine a medida x para que a moldura
x=±3 tenha área de 39 m2.
a) O aluno cometeu um erro. Qual foi o erro?
b) Resolva corretamente a equação 8. Resolva o sistema:

{ 
4x – x(x – 4) = –9
2x – y = 1
​     
​  ​  

3. (UFG) Uma loja vende Q caixas de um certo ​  1
__  ​

x y + __
​  1 ​  = 2

tipo de buchas plásticas por R$ 480,00. Para
acabar com o estoque dessas buchas, a loja 9. (Unicamp) A soma de dois números positi-
anuncia um desconto de R$ 8,00 no preço de vos é igual ao triplo da diferença entre esses
cada caixa, de modo que o preço de Q + 2 cai- mesmos dois números. Essa diferença, por
xas dessas buchas ainda é R$ 480,00. Diante sua vez, é igual ao dobro do quociente do
do exposto, calcule o valor de Q. maior pelo menor.
a) Encontre esses dois números.
4. Dê o conjunto verdade das seguintes equa- b) Escreva uma equação do tipo x2 + bx + c = 0
ções do 2º grau, no conjunto R: cujas raízes são aqueles dois números.

a) (3x + 1)2 + 4 = 7x + 1 10. (Unesp) Para todo número real a, o número


–a chama-se oposto de a e para todo número
b) (x – 1)2 = 3x + 1 ​​ 1
real a, a i 0, o número __a ​​ chama-se inverso de
2x ​ a. Assim sendo, determine todos os números
​  x  ​ = __ ​  x ​ + 3x2
2
c) ​ ___  – ___

5 10 2 reais x, x i 1, tais que o inverso do oposto de

( 
d) ​ __
2 ) ( 
​ x ​  + 1  ​​ __​ x  ​– 1  ​– __
2 ) ​  5 ​ = ___
4 8
​  5x ​ 
(1 – x) seja x + 3.

[x(x + 1)] ______ (x – 5) (2x – 1)


e) ​ _________ = 5 _______
4
 ​    – ​ 
12
 ​  
  ​ 
6
 ​   
Gabarito
5. Calcule t na equação x2 – 4x + t = 0, de
modo que: E.O. Teste I
a) as raízes sejam reais e distintas. 1. B 2. C 3. D 4. C 5. D
b) as raízes sejam reais e iguais.
c) as raízes não sejam reais. 6. C 7. D 8. C 9. C 10. B

6. Resolva as equações biquadradas a seguir:


a) x4 – 5x2 + 4 = 0
E.O. Teste II
b) x4 – 6x2 = 27 1. D 2. A 3. B 4. E 5. B
c) x4 – 36 = 0 6. A 7. D 8. C 9. B 10. B
d) 3x4 – 48x2 = 0
27
E.O. Teste III
1. B 2. D 3. A 4. C 5. D

E.O. Dissertativo
1.
n = número inicial de trabalhadores.
10800
Cada trabalhador deveria receber ​ ______
n ​. 

Como três desistiram e os demais receberam cada 600 reais a mais, temos:
​  10800
600 · (n – 3) = 3 · ______ n ​  ä
324
____
ä 6 · (n – 3) = ​  n ​   ä
ä 6n2 – 18n – 324 = 0
Resolvendo a equação acima, temos: n = 9 ou
n = –6 (não convém).
a) Portanto, 6 (9 – 3) trabalhadores realizaram o serviço.
10800
b) Cada um deles recebeu ​ ______
 ​ 
 = 1 800 reais.
6
2.
a) O sinal do termo –4x, proveniente da multiplicação de –x(x – 4).
b) x = 9 ou x = –1
3.
Q = 10.
4.

a) V = Ø

b) V = {0, 5}

{  }
​  3  ​ , 0  ​
c) V = ​ – ___
13
{ 
d) V = ​ –2, __ }
​  9 ​  
2
e) V = {1, 5}
5.
a) t < 4
b) t = 4
c) t > 4
6.
a) S = {–2, –1, 1, 2}
b) S = {–3,__3} __
c) S = {–​​√6 ​​ ​ ,​​√6 ​​​} 
d) S = {–4, 0, 4}
7.
a) 4x2 + 20x
​ 3 ​ 
b) x = __
2
8.
se x = 1, então y = 1.
1  ​, então y = – __
se x = ​ __ ​ 1 ​ 
4 2
9.
a) 8 e 4
b) x2 – 12x + 32 = 0
__ __
10. x = –1 + ​​√5 ​​ ou x = –1 – √
​​  
5
 ​​

28
© A_Lesik/Shutterstock

Aulas 5 e 6

Teoria dos conjuntos


Teoria
Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência de elemento ao conjunto são definidos como primitivos,
ou seja, são aceitos sem definição.
Intuitivamente, conjunto é um agrupamento de elementos. Veja os exemplos a seguir:
§§ Conjunto dos números naturais menores que 10;
§§ Conjunto das letras do alfabeto;
§§ Conjunto dos números pares;
§§ Conjunto dos dias de uma semana;
§§ Conjunto dos números primos;
§§ Conjunto dos números inteiros negativos;
§§ Conjunto dos polígonos regulares.
Podemos representar um conjunto nomeando os elementos um a um, entre chaves e separados por vírgulas.
Nessa representação, dizemos que o conjunto está representado por extensão. Por exemplo, podemos represen-
tar o conjunto A dos números naturais menores que 10 da seguinte forma:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
Temos, então, que os elementos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 pertencem ao conjunto A.
Observação: Utilizamos chaves quando queremos representar conjuntos. Ou seja, a e {a} são diferentes:

A representação em extensão pode ser usada para conjuntos infinitos ou finitos, mesmo que o número de
elementos seja muito grande. Exemplos:
§§ Conjunto dos números ímpares positivos:
B = {1, 3, 5,...} é conjunto infinito
§§ Conjunto dos números pares positivos menores que 200:
C = {2, 4, 6,..., 198} é conjunto finito
Podemos também representar um conjunto por meio de uma figura chamada diagramas de Euler-Venn.
Dado um conjunto A = {0, 2, 4, 6, 8} temos o seguinte diagrama:

Quando é dada uma propriedade característica dos elementos de um conjunto, dizemos que está represen-
tado por compreensão. Veja:

31
Relações de pertinência
Quando queremos indicar que um determinado elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos que o elemento x
pertence ao conjunto A, e simbolizamos essa relação da seguinte forma:

x[A

Da mesma forma, se queremos indicar que um elemento x não pertence a um conjunto A, simbolizamos por:
xÓA

As relações de pertinência [ e Ó relacionam um elemento a um conjunto.


Como exemplo, considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}. Podemos realizar as seguintes afirmações:
§§ 1 [ A (lê-se: o elemento 1 pertence ao conjunto A)
§§ 6 Ó A (lê-se: o elemento 6 não pertence ao conjunto A)

Relações de inclusão
Para relacionar dois conjuntos, utilizamos as relações de inclusão. Se todo elemento de um conjunto B está con-
tido em outro conjunto A, dizemos que o conjunto B está contido no conjunto A, e simbolizamos essa relação da
seguinte forma:

B,A

Caso haja algum elemento de B que não pertença ao conjunto A, significa que o conjunto B não está
contido em A. Para representar esta situação utilizamos a seguinte notação:

B÷A

As relações de inclusão , e ÷ relacionam dois conjuntos.


Considerando os conjuntos A e B representados pelo diagrama de Venn temos:

Observação: as relações de pertinência sempre relacionam um elemento a um conjunto, e as relações de


inclusão relacionam dois conjuntos. Veja alguns exemplos:
§§ 1 , {1, 2, 3} Errado – a relação de inclusão “,” relaciona dois conjuntos, e 1 é um elemento
§§ {1} , {1, 2, 3} Correto – o conjunto formado pelo número 1 está contido no conjunto {1, 2, 3}
§§ {2} [ {1, 2, 3} Errado – o elemento {2} não pertence ao conjunto {1, 2, 3}.
§§ 2 [ {1, 2, 3} Correto – o elemento 2 pertence ao conjunto {1, 2, 3}
Podemos, em alguns casos, tratar conjuntos como elementos de um outro conjunto, como:
A = {1, 2, 3, {3}}
Nesse caso, o conjunto A é composto pelos algarismos 1, 2, 3 e por um conjunto que contém o algarismo 3.
Sendo assim, podemos escrever:
{3} [ {1, 2, 3, {3}}
O conjunto unitário {3} é tratado como sendo um elemento do conjunto A.
32
Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos. Se dois conjuntos A e B são iguais, indicamos A = B.
A negação da igualdade é indicada por A i B (A é diferente de B) e significa que um desses conjuntos
possui algum elemento que não pertence ao outro.
Note que, se A , B e B , A, então A = B.

Conjunto universo
Em inúmeras situações, é importante estabelecer o conjunto U, ao qual pertencem os elementos de todos os con-
juntos considerados. Esse conjunto é chamado de conjunto universo.
Quando estudamos a população humana, por exemplo, o conjunto universo é constituído de todos os seres humanos.
Para descrever um conjunto A por meio de uma propriedade característica p de seus elementos, devemos
mencionar, de modo explícito ou não, o conjunto universo U no qual estamos trabalhando:
A = {x [ | x tem a propriedade p} ou
A = {x | x tem a propriedade p}, quando nos referimos a U de modo implícito.

Conjunto unitário
Chama-se conjunto unitário aquele que possui um único elemento.
Considere, por exemplo, o conjunto P = { x | x é um número primo par e positivo}.
Ora, o único número primo par é 2. Logo, P é um conjunto unitário e podemos escrever P = {2}.

Conjunto vazio
Chama-se conjunto vazio aquele que não possui elemento. Veja:
Seja A o conjunto dos números primos menores que 2. Ora, esse conjunto não possui elemento, pois não
há número primo menor que 2.
Representa-se o conjunto vazio por {  } ou Ø.
Observe que, como o símbolo Ø já representa um conjunto, para representarmos um conjunto vazio pode-
mos escrever {  } ou Ø, mas não {Ø}.

Subconjuntos
Consideremos os conjuntos A e B, também representados por diagrama:

A = {1, 3, 7}
B = {1, 2, 3, 5, 6, 7, 8}
Note que qualquer elemento de A também pertence a B.
33
Nesse caso, dizemos que A está contido em B ou A é subconjunto de B.
Indica-se: A , B (A está contido em B).

Esse símbolo significa “está contido”.

Podemos dizer, também, que B contém A.


Indica-se: B . A (B contém A)

Esse símbolo significa “contém”.

Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, dizemos que A não está contido em B, ou
que B não contém A. Exemplo:

A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 6}

Note que o elemento 4 pertence a A, mas não pertence a B. Escrevemos:


A ÷ B (A não está contido em B)
B À A (B não contém A)
O símbolo ÷ significa “não está contido” e À significa “não contém”.
Um conjunto A é subconjunto de outro conjunto B quando qualquer elemento de A também pertence a B.

Observações:
Se A , B e B , A, então A = B.
Os símbolos ,, ., ÷ e À são utilizados para relacionar conjuntos.
Para todo conjunto A, tem-se A , A.
Para todo conjunto A, tem-se Ø , A, onde Ø representa o conjunto vazio.

Operações
União de conjuntos
Sejam os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Vamos determinar um conjunto C, formado pelos elementos que pertencem a A, ou a B, ou a ambos:

O conjunto C é chamado união de A e B.


A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Designamos a união de A e B por A < B (A união B).
O símbolo < significa união ou reunião.
34
Propriedades da união
P1 A < A = A (idempotente)
P2 A < Ø = A (elemento neutro em relação ao conjunto vazio)
P3 A < B = B < A (comutativa)
P4 (A < B) < C = A < (B < C) (associativa)

Exemplos:
1. Determine a união dos conjuntos A = {0, 2} e B = {x [ N | x é impar e 0 < x < 6}.
A união dos conjuntos A e B é:

Por um diagrama, temos:

Observe que os conjuntos A e B não possuem elementos comuns.

2. Determine a união dos conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}.


A união entre os conjuntos A e B pode ser representada da seguinte forma pelo diagrama de Venn:

Logo, A < B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

Intersecção de conjuntos
Sejam os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Vamos determinar um conjunto C formado pelos elementos que são comuns a A e a B, ou seja, os elementos
que pertencem a A e também pertencem a B.

O conjunto C é chamado intersecção de A e B.


A intersecção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são comuns a A e a B.
Designamos a intersecção de A e B por A > B (A inter B).

A > B = {x | x [ A e x [ B}

O símbolo > significa intersecção.


35
Propriedades da intersecção
P1 A > A = A (idempotente)
P2 A > U = A (elemento neutro em relação do conjunto universo)
P3 A > B = B > A (comutativa)
P4 (A > B) > C = A > (B > C) (associativa)

Exemplo
Em cada caso a seguir, determine A > B e faça a representação em diagrama.
a) A = {0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4}
b) A = {0, 2} e B = {1, 3, 5}
Do enunciado:
a)

Em diagrama:

b)

Observe que não há elementos em comum A e B, por isso, a intersecção desses conjuntos é vazia.
Quando A > B = Ø, os conjuntos A e B são chamados disjuntos.

Diferença de conjuntos
Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {2, 4, 6, 8}.
Vamos determinar um conjunto C formado pelos elementos que pertencem a A, mas que não pertencem a B:

O conjunto C é a diferença de A e B.
A diferença de dois conjuntos A e B é o conjunto dos elementos que pertencem a A, mas que não pertencem a B.
Designamos a diferença de A e B por A – B (A menos B).

A – B = {x | x [ A e x Ó B}
36
Em diagrama:

Se B , A, a diferença A – B denomina-se complementar de B em relação a A, e indica-se C​  AB.​  


C​  AB ​ = A – B
Por exemplo, se B = {2, 3} e A = {0, 1, 2, 3, 4}, então C​  AB  ​= A – B = {0, 1, 4}.
Em diagrama:

O complementar de B em relação a A é o que falta para o conjunto B ficar igual ao conjunto A. Logo, o
complementar de B em relação a A só está definido se, e somente se, B , A.

Exercícios resolvido
1. Se A = {4, 5, 6, 7}, B = {5, 6} e E = {5, 6, 8}, calcule:
a) C​  AB​  
b) B – E
Resolução:
C​  AB​   = A – B = {4, 5, 6, 7} – {5, 6}
a) 
C​  AB​  = {4, 7}

b) B – E = {5, 6} – {5, 6, 8}
B–E=Ø

37
Principais símbolos lógicos
/ (tal que) [ (pertence)
ù (intersecção) Ó (não pertence)
ø (união) . (contém)
? (qualquer que seja) À (não contém)
'! (existe um único) , (está contido)
ä (implicar) ÷ (não está contido)
à (equivalente) ' (existe ao menos um)
` (e) (não existe)
~ (ou) 5 (igual)
. (maior que) Þ (diferente)
, (menor que) < (aproximadamente)

Números de elementos em conjunto a: n(A)


Representamos por n(A) o número de elementos contidos no conjunto A. Por exemplo:
A = {x | x representa os dias de uma semana} ä n(A) = 7

Lembre-se:
§§ Conjunto unitário
A = {x | x é dia da semana que começa com a letra D}
A = {domingo} ä n(A) = 1
§§ Conjunto vazio
A = {x | x é dia da semana que começa com a letra M}
A = {  } ou ä Ø n(A) = 0
§§ Conjuntos finitos e infinitos
A = {2, 3, 4} ä n(A) = 3 ä A é finito
B = {2, 3, 4,...} ä B é infinito
§§ Conjuntos iguais
A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 2, 3, 3} e C = {x | x [ N e 1 ø x ø 3}
A=B=C
Em todos os casos, n(A) = n(B) = n(C) = 3.

Conjuntos disjuntos
Dois conjuntos A e B, não vazios, são disjuntos se não possuem elementos comuns.

Veja: A > B = Ø

38
Pertinência e inclusão
§§ de elemento para conjunto
[ Ó
(pertence) e (não pertence)
§§ de subconjunto para conjunto
, ÷
(está contido) e (não está contido)
§§ de conjunto para subconjuntos
. À
(contém) e (não contém)
A é subconjunto de B.
A , B, lê-se “A está contido em B”.
A é parte de B.

Exemplo
Sendo A = {1, {1}, 2, 3}, de acordo com as afirmações:
1. 1 [ A (verdadeiro)
2. {1} [ A (verdadeiro)
3. {1} , A (verdadeiro)
4. Ø [ A (falso)
5. Ø Ó A (verdadeiro)
6. 2 , A (falso)
7. 2 [ A (verdadeiro)
8. {2} ÷ A (verdadeiro)

Números de subconjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e somente se, todo elemento de A pertence também a B.
Com a notação A , B indicamos que “A é subconjunto de B” ou “A é parte de B” ou “A está contido em B”.
A negação de A , B é indicada por A ÷ B, que se lê: “A não está contido em B” ou “B não contém A”.
Simbolicamente A , B à (?x) (x [ A é x [ B).

Exemplos
§§ {1, 2} , {1, 2, 3, 4}
§§ {5} , {5, 6}
§§ {1, 2, 3} ÷ {4, 5, 6}
39
Nota
1. O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto A, isto é, Ø , A, ?A.
2. Qualquer conjunto é subconjunto de si mesmo, isto é A , A, ?A.
3. Chama-se subconjunto próprio de um conjunto A qualquer subconjunto de A que seja diferente de A.
Simbolicamente, B é subconjunto próprio de A, se B ⊂ A e B ∙ A.

Exemplos
1. Quantos subconjuntos possui o conjunto A = {a, b, c}?
Vamos escrever todos os subconjuntos de A:

Ø; {a}; {b}; {c}; {a, b}; {a, c}; {b, c}; {a, b, c}.

Há, portanto, 8 subconjuntos. Analisando o que acontece com os elementos, em relação aos subconjuntos,
podemos dizer que cada um deles aparece ou não. Então, para o elemento a, temos duas possibilidades
quanto à sua presença no subconjunto (aparecer ou não aparecer). O mesmo acontece com os elementos b
e c. Portanto, segundo o P.F.C, ou princípio multiplicativo na análise combinatória, temos.

2. Quantos subconjuntos possui um conjunto A com n elementos?


Pelo que foi explicado no exemplo anterior, cada elemento de A pode ou não estar presente num determi-
nado subconjunto C, pelo fato de A ter n elementos, então:

Portanto:
n° de subconjuntos = 2 · 2 · 2 ... 2
n vezes
Com isso:
n° de subconjuntos = 2n

40
Conjuntos das partes de um conjunto
Seja o conjunto A = {1, 2, 3}, que tem os seguintes subconjuntos:
§§ o conjunto vazio.
§§ os conjuntos de um elemento: {1}, {2} e {3}.
§§ os conjuntos com os dois elementos {1, 2}, {1, 3} e {2, 3}.
§§ o próprio conjunto A.
Denominamos conjunto das partes do conjunto A o conjunto P(A) formado por todos os subconjuntos do
conjunto A:

P(A) = {Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}

Note que o conjunto vazio, o conjunto A e os demais subconjuntos de A são elementos do conjunto P(A).
É correto, por exemplo, dizer que {3} [ P(A), mas errado afirmar que {3} , P(A).

Número de elementos do conjunto das partes

Observe o seguinte quadro:

Número de
Conjunto A Conjunto P(A) Potência
elementos P(A)

Ø {Ø} 1 20

{b} {Ø, {b}} 2 11

{b1, b2} {Ø, {b1}, {b2},..., {b1, b2} 4 22

{b1, b2, ... bn,}


{Ø, {b1}, {b2}, ..., {b1, b2, ...,bn}} 2n 2n
n elementos

De modo geral, podemos dizer que:


Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.

Exemplo
Determine quantos elementos tem o conjunto das partes do conjunto A, sabendo que A tem 4 elementos.
Se o conjunto A tem 4 elementos, isto é, n = 4, então P(A) tem 24 elementos, ou seja P(A) tem 16 elementos.

Número de subconjuntos (conjuntos das partes)


Se um conjunto A possui n elementos, então A possui 2n subconjuntos, que podemos representar por:

n(P(A)) = 2n(A)

41
Números de elementos da união
Entre dois conjuntos:
n(A < B) = n(A) + n(B) – n(A > B)

Exemplo

Observação
Para a união de três conjuntos, temos
n(A < B > C) = n(A) + n(B) + n(C) – n(A > B) – n(B > C) – n(A > C) + n(A > B > C).

42
E.O. Teste I Determine quantas pessoas responderam a
essa pesquisa.
a) 200
1. (IFSP) Em um restaurante de uma empresa,
fez-se uma pesquisa para saber qual a sobre- b) 250
mesa preferida dos funcionários: pudim ou c) 320
gelatina. Cada funcionário poderia indicar que d) 370
gosta das duas sobremesas, de apenas uma, ou e) 530
de nenhuma das duas. Do total de pesquisa-
dos, 21 declararam que gostam de pudim, 29 4. (UTFPR) Numa cidade existem três shoppin-
gostam de gelatina, 10 gostam dessas duas so- gs: “X”, “Y” e “Z”. Foi feita uma entrevista
bremesas e 12 não gostam de nenhuma dessas
com as pessoas para saber sobre o hábito
duas sobremesas. Pode-se, então, afirmar que
delas frequentarem esses shoppings e obte-
o número de pesquisados foi:
vese o seguinte resultado, disposto na tabe-
a) 52.
b) 62. la abaixo:
c) 72.
d) 82. Shopping Pessoas
e) 92.
X 220
2. (UFT) Uma Instituição de Ensino Superior Y 226
oferece os cursos A e B. Em seu processo se-
Z 226
letivo, o candidato pode optar por inscrever-
se nos dois cursos ou apenas em um curso. XeY 120
Ao final, o número de inscrições por curso e
XeZ 130
o número total de candidatos inscritos pode
ser observado no quadro que segue: YeZ 110
X, Y e Z 70
Número de Número de Número total
inscrições no inscrições no de candidatos Nenhum dos três 100
curso A curso B inscritos
480 392 560 Quantas pessoas entrevistadas não frequen-
tam o shopping “X”?
Com base nas informações acima e nas possi-
bilidades de inscrições, pode se afirmar que a) 552
o número de candidatos que optaram por b) 276
inscrever-se somente no curso A foi: c) 262
a) 80. d) 130
b) 168. e) 100
c) 312.
d) 480.
e) 560. 5. (PUC-RJ) Sejam x e y números tais que os
conjuntos {0, 7, 1} e {x, y, 1} são iguais. En-
3. (Espcex) Uma determinada empresa de tão, podemos afirmar que:
biscoitos realizou uma pesquisa sobre a a) x = 0 e y = 5.
preferência de seus consumidores em re- b) x + y = 7.
lação a seus três produtos: biscoitos cream c) x = 0 e y = 1.
cracker, wafer e recheados. Os resultados d) x + 2 y = 7.
indicaram que:
e) x = y.
§§ 65 pessoas compram cream crackers.
§§ 85 pessoas compram wafers.
§§ 170 pessoas compram biscoitos recheados. 6. (UERN) Num grupo de 87 pessoas, 51 pos-
§§ 20 pessoas compram wafers, cream cra- suem automóvel, 42 possuem moto e 5 pes-
ckers e recheados. soas não possuem nenhum dos dois veículos.
§§ 50 pessoas compram cream crackers e re- O número de pessoas desse grupo que pos-
cheados. suem automóvel e moto é:
§§ 30 pessoas compram cream crackers e
a) 4.
wafers.
§§ 60 pessoas compram wafers e recheados. b) 11.
§§ 50 pessoas não compram biscoitos dessa c) 17.
empresa. d) 19.
43
7. (PUC-PR) As pessoas atendidas em uma uni- 9. (UFSJ) Dados três conjuntos A, B e C, não
dade de saúde apresentaram os seguintes vazios, com A , B e A , C então, é sempre
sintomas: febre alta, dores no corpo e dores
CORRETO afirmar que:
de cabeça. Os dados foram tabulados confor-
a) B = C.
me quadro a seguir:
b) A , (B > C).
Sintomas Número de pacientes c) B , C.
d) A = (B > C).
Febre 22
Dor no corpo 16 10. (IFAL) Considerando-se os conjuntos A = {1,
2, 4, 5, 7} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8}, assi-
Náuseas 24
nale a alternativa correta.
Febre e dor no corpo 10 a) B . a, logo A > B = B.
Dor no corpo e náuseas 10 b) A < B = A, pois A , B.
c) A [ B.
Náuseas e febre 8 d) 8 , B.
Febre, dor no cor- e) A < B = B, pois A , B
6
po e náuseas

Determine o número de pacientes atendidos


no posto de saúde.
E.O. Teste II
a) 62 pessoas
1. (IFSP) Em uma determinada empresa, os
b) 68 pessoas
trabalhadores devem se especializar em pelo
c) 40 pessoas
menos uma língua estrangeira, francês ou
d) 86 pessoas
inglês. Em uma turma de 76 trabalhadores,
e) 42 pessoas
têm-se:
§§ 49 que optaram somente pela língua
8. (UFSJ) O diagrama que representa o conjun- inglesa;
to [(A > B) – C] < [(C > B) – A] é: §§ 12 que optaram em se especializar nas
a) duas línguas estrangeiras.
O número de trabalhadores que optaram por
se especializar em língua francesa foi
a) 15.
b) 27.
c) 39.
d) 44.
e) 64.
b)
2. (Enem) Um fabricante de cosméticos decide
produzir três diferentes catálogos de seus
produtos, visando a públicos distintos. Como
alguns produtos estarão presentes em mais
de um catálogo e ocupam uma página in-
teira, ele resolve fazer uma contagem para
diminuir os gastos com originais de impres-
c) são. Os catálogos C1, C2 e C3 terão, respectiva-
mente, 50, 45 e 40 páginas.
Comparando os projetos de cada catálogo,
ele verifica que C1 e C2 terão 10 páginas em
comum; C1 e C3 terão 6 páginas em comum;
C2 e C3 terão 5 páginas em comum, das quais
4 também estarão em C1.
Efetuando os cálculos correspondentes, o fa-
d) bricante concluiu que, para a montagem dos
três catálogos, necessitará de um total de
originais de impressão igual a:
a) 135.
b) 126.
c) 118.
d) 114.
e) 110.
44
3. (IFPE) Alberto e Daniel são amigos e cole- 6. (UFSJ) Na figura, R é um retângulo, T é um
cionadores de selos. Eles começaram a co- triângulo e H é um hexágono.
lecionar selos ao mesmo tempo. Alberto já
está com 32 selos, enquanto Daniel tem 17.
Sabendo que eles têm 8 selos em comum,
quantos selos diferentes eles têm juntos?
a) 41
b) 42
c) 45
d) 48 Então, é CORRETO afirmar que a região des-
e) 49 tacada em cinza é dada por:
a) (H – T) > R.
4. (Uel) Num dado momento, três canais de TV b) T – R.
tinham, em sua programação, novelas em c) (R > T) – (T > H).
seus horários nobres: a novela A no canal A, d) (R > T).
a novela B no canal B e a novela C no canal
C. Numa pesquisa com 3.000 pessoas, per- 7. (CFTMG) Dados os conjuntos numéricos A, B,
guntou-se quais novelas agradavam. A tabela C e D, a região sombreada do diagrama cor-
a seguir indica o número de telespectadores responde a:
que designaram as novelas como agradáveis.

Novelas Número de telespectadores

A 1450

B 1150

C 900

AeB 350 a) C > D.


b) C < D.
AeC 400 c) (A > B) < (C > D).
d) (A < B) > (C < D).
BeC 300

A, B e C 100 8. (UTFPR) Considere dois conjuntos A e B tais


que: A , B, A > B Þ Ö e A ø B Þ A. Nestas
Quantos telespectadores entrevistados não condições pode-se afirmar que:
acham agradável nenhuma das três novelas? a) os conjuntos A e B são iguais, isto é: A = B.
a) 300 telespectadores b) o conjunto A possui a mesma quantidade de
b) 370 telespectadores elementos que o conjunto B.
c) 450 telespectadores c) o conjunto A possui mais elementos que o
d) 470 telespectadores conjunto B.
e) 500 telespectadores d) o conjunto A possui menos elementos que o
conjunto B.
e) o conjunto A pode ser um conjunto vazio.
5. (IFCE) Considere os conjuntos
A = {0, 1, 3, 5, 9}
9. (Insper) Dizemos que um conjunto numérico
B = {3, 5, 7, 9}
C é fechado pela operação ∗ se, e somente se,
X = {x [ N; x ø 13}, onde N é o conjunto dos
para todo C1, C2 [ C, tem-se (C1 ∗ C2) [ C. A
números inteiros não negativos.
partir dessa definição, avalie as afirmações
O conjunto CxA<B é igual a:
seguintes.
a) {0, 1, 3, 5, 7, 8, 9}.
I. O conjunto A = {0, 1} é fechado pela mul-
b) {2, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13}. tiplicação.
c) {2, 4, 6, 8, 10, 11, 12, 13}. II. O conjunto B de todos os números natu-
d) {2, 5, 7, 8, 12, 13}. rais que são quadrados perfeitos é fecha-
e) {0, 1, 7, 8, 9, 10, 12, 13}. do pela multiplicação.
III O conjunto C = {1, 2, 3, 4, 5, 6} é fechado
pela adição.
45
Está(ão) corretas(s): 4. (PUC-RS) O número de alunos matriculados
a) apenas a afirmação I. nas disciplinas Álgebra A, Cálculo II e Geo-
b) apenas as afirmações I e II. metria Analítica é 120. Constatou-se que 6
c) apenas as afirmações I e III. deles cursam simultaneamente Cálculo II e
Geometria Analítica e que 40 cursam somen-
d) apenas as afirmações II e III.
te Geometria Analítica. Os alunos matricula-
e) as três afirmações.
dos em Álgebra A não cursam Cálculo II nem
Geometria Analítica. Sabendo que a turma
10. (Col. Naval) Sejam A, B e C conjuntos tais de Cálculo II tem 60 alunos, então o número
que: A = {1, {1, 2},{3}}, B = {1, {2},3} e de estudantes em Álgebra A é:
C = {{1},2,3}. Sendo X a união dos conjuntos (A – a) 8.
C) e (A – B), qual será o total de elementos de X? b) 14.
c) 20.
a) 1
d) 26.
b) 2
e) 32.
c) 3
d) 4 5. (IFCE) Sendo N o conjunto dos inteiros posi-
e) 5 tivos, considere os seguintes conjuntos:
{  ​ 12
A = ​ x [ N; ___ } {  x
__
}
x ​ [ N  ​e B = ​ x [ N; ​ 3  ​ [ N  .​
E.O. Teste III É VERDADE que:
a) A possui mais elementos que B.
1. (UERN) Numa festa, foram servidos dois b) A e B não possuem elementos em comum.
c) A é um subconjunto de B.
tipos de salgados: um de queijo e outro de
d) B é um subconjunto de A.
frango. Considere que 15 pessoas comeram
e) A e B possuem exatamente três elementos
os dois salgados, 45 não comeram o salga- em comum.
do de queijo, 50 não comeram o salgado de
frango e 70 pessoas comeram pelo menos um
dos dois salgados. O número de pessoas pre-
E.O. Dissertativo
sentes nesta festa que não comeram nenhum 1. (PUC-RJ) Um trem viajava com 242 passa-
dos dois salgados foi: geiros, dos quais:
a) 18. §§ 96 eram brasileiros,
b) 20. §§ 64 eram homens,
§§ 47 eram fumantes,
c) 10. §§ 51 eram homens brasileiros,
d) 15. §§ 25 eram homens fumantes,
§§ 36 eram brasileiros fumantes,
2. (UFSM) Dados os conjuntos §§ 20 eram homens brasileiros fumantes.
A = {x [ N | x é impar}, Calcule:
a) o número de mulheres brasileiras não fumantes;
B = {x [ Z | –2 , x < 9} e
b) o número de homens fumantes não brasileiros;
C = {x [ R | x ù 5}, c) o número de mulheres não brasileiras, não
o produto dos elementos que formam o con- fumantes.
junto (A > B) – C é igual a:
a) 1. 2. (CFTRJ) Uma das grandes paixões dos cario-
cas é o desfile de escolas de samba.
b) 3.
c) 15.
d) 35.
e) 105.

3. (Udesc) Considere em um conjunto univer-


so, com 7 elementos, os subconjuntos A, B e
C, com 3, 5 e 7 elementos, respectivamente.
É CORRETO afirmar que:
a) (A > B) > C tem no máximo 2 elementos. Foram entrevistados alguns foliões com a se-
b) (A > B) > C tem no mínimo 1 elemento. guinte pergunta: “Em qual ou quais escolas
c) B > C tem 3 elementos. você irá desfilar em 2012?”, e os entrevis-
d) A > C tem no mínimo 2 elementos. tadores chegaram a algumas conclusões, de
e) A > B pode ser vazio. acordo com a tabela:
46
5. Sendo A = {5, 7, 9}, B = {0, 9, 10, 90},
Escola de samba Número de foliões C = {7, 8, 9, 10}, D = {9, 10} e E = {5, 7, 10,
Mangueira 1500 90}, determine:
a) A < B.
Portela 1200 b) A < B < D.
Salgueiro 800 c) D < E.
d) C < D.
Mangueira e Portela 600
6. (PUC-RJ) Se A, B e C são três conjun-
Portela e Salgueiro 400
tos onde n(A) = 25, n(B) = 18, n(C) = 27,
Mangueira e Salgueiro 200 n(A > B) = 9, n(B > C) = 10, n(A > C) = 6 e
Mangueira, Portela e Salgueiro 150 n(A > B > C) = 4, (sendo n(X) o número de
elementos do conjunto X), determine o valor
Nenhuma das três 700 de n ((A < B) > C).
a) Quantos foliões foram entrevistados?
7. Determine todos os subconjuntos do conjun-
b) Quantos, dentre os entrevistados, não pre-
to X = {0, 5, 10}.
tendem desfilar na Salgueiro?
8. (UFPE) Os alunos de uma turma cursam
3. (UFMG) Uma pesquisa foi feita com um gru- alguma(s) dentre as disciplinas Matemática,
po de pessoas que frequentam, pelo menos, Física e Química. Sabendo que:
uma das três livrarias, A, B e C. Foram obti- §§ o número de alunos que cursam Mate-
dos os seguintes dados: mática e Física excede em 5 o número de
§§ das 90 pessoas que frequentam a Livraria alunos que cursam as três disciplinas;
A, 28 não frequentam as demais; §§ existem 7 alunos que cursam Matemática
§§ das 84 pessoas que frequentam a Livraria e Química, mas não cursam Física;
§§ existem 6 alunos que cursam Física e Quí-
B, 26 não frequentam as demais;
mica, mas não cursam Matemática;
§§ das 86 pessoas que frequentam a Livraria
§§ o número de alunos que cursam exata-
C, 24 não frequentam as demais; mente uma das disciplinas e 150;
§§ oito pessoas frequentam as três livrarias. §§ o número de alunos que cursam pelo me-
a) Determine o número de pessoas que fre- nos uma das três disciplinas e 190.
Quantos alunos cursam as três disciplinas?
quentam apenas uma das livrarias.
b) Determine o número de pessoas que fre-
9. (ITA) Analise a existência de conjuntos A e B,
quentam, pelo menos, duas livrarias.
ambos não vazios, tais que (A\B) < (B\A) = A.
c) Determine o número total de pessoas ouvi-
das nessa pesquisa.
10. Se um conjunto Z tem apenas 32 subconjun-
tos, quantos elementos tem esse conjunto Z?
4. (UFF) Considere os conjuntos representados
a seguir:
Gabarito

E.O. Teste I
1. A 2. B 3. B 4. C 5. B

6. B 7. C 8. B 9. B 10. E

E.O. Teste II
Represente, enumerando seus elementos, os 1. B 2. C 3. A 4. C 5. C
conjuntos:
6. C 7. D 8. D 9. B 10. C
a) P, Q e R.
b) (P > Q) – R.
c) (P < Q) > R.
d) (P < R) – P.
E.O. Teste III
e) (Q > R) < P. 1. B 2. B 3. B 4. C 5. C

47
E.O. Dissertativo
1.
a) 29
b) 5
c) 127
2.
a) 1 500 + 350 + 350 + 250 + 700 = 3 150.
b) 3 150 – 800 = 2 350.
3.
a) 78 pessoas
b) 87 pessoas
c) 165 pessoas
4.
a) P = {3, 4, 5, 7} Q {1, 2, 3, 7} R {2, 5, 6, 7}
b) (P > Q) – R = {3}
c) (P < Q) > R = {2, 5, 7}
d) (P < R) – P = {2, 6}
e) (Q > R) ø P = {2, 3, 4, 5, 7}
5.
a) {0, 5, 7, 9, 10, 90}
b) {0, 5, 7, 9, 10, 90}
c) {5, 7, 9, 10, 90}
d) {7, 8, 9, 10}
6.
n((A < B) > C) = n((A > C) ø (B > C)) =
= n(A > C) + n(B > C) – n(A > B > C) =
6 + 10 – 4 = 12.
7. [, {0}, {5}, {10}, {0, 5}, {0, 10}, {5, 10}, {0, 5, 10}
8. x + y + z + w + 5 + 6 + 7 = 190 à
à 190 – 168 = 22.
9.
a) (A\B) < (B\A) = (A < B) – (A > B) (Falsa)
b) (A\B) < (B\A) = A < B (Falsa)
c) (A\B) < (B\A) = A – B (Falsa)
d) (A\B) < (B\A) = B – A (Falsa)
10. Z = {5}

48
© Simone Simone/Shutterstock

Aulas 7 e 8

Conjuntos numéricos
Conjunto dos números naturais (N)
Chama-se conjunto dos números naturais, cujo símbolo é N, o conjunto formado pelos números 0, 1, 2, 3,... , ou
seja, o conjunto dos números naturais é o conjunto:
N = {0, 1, 2, 3, ...}
Excluindo-se o zero, temos o conjunto dos números naturais não nulos, indicado por:
N* = {1, 2, 3, ...} que é um subconjunto de N.
Os números naturais surgiram com a necessidade de contar objetos. Os conjuntos numéricos subsequentes
surgiram conforme novas necessidades surgiram, sendo eles ampliações do conjunto dos números naturais.

Conjunto dos números inteiros (Z)


Chama-se números inteiros ou simplesmente inteiros os números ..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3,..., cujo conjunto
representa-se pela letra maiúscula Z.
Z = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}.
O conjunto dos números inteiros contém o conjunto dos números naturais.
Nesse conjunto, destacamos os seguintes subconjuntos:
1. Conjunto Z* dos números inteiros não nulos:
Z* = {x [ Z | x i 0} = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}
2. Conjunto Z*+ = N* dos números inteiros positivos não nulos:
Z+* = N* = {x [ Z | x > 0} = {1, 2, 3, ...}
3. Conjunto Z+ = N dos números inteiros não negativos:
Z+ = N = {x [ Z | x ù 0} = {0, 1, 2, 3, ...}
4. Conjunto Z–* dos números inteiros negativos não nulos:
Z*+ = {x [ Z | x < 0} = {–1, –2, –3, ...}
5. Conjunto Z– dos números inteiros não positivos:
Z– = {x [ Z | x ø 0} = {0, –1, –2, –3, ...}
No conjunto dos números inteiros, podemos definir o conceito de divisor e de números primos.

Divisor de um número inteiro


Dados a, b e c números inteiros, dizemos que a é divisor de b, se existe c de forma que:
ac = b
Por exemplo:
§§ 5 é divisor de 10, pois 5 · 2 = 10
§§ 3 é divisor de 12, pois 3 · 4 = 12
§§ 4 não é divisor de 9, pois não existe número inteiro c, de forma que 4 · c = 9
§§ 2 é divisor de 0, pois 2 · 0 = 0
§§ 0 não é dividor de 2, pois não existe número inteiro c, de forma que 0 · c = 2
§§ –6 é divisor de 18, pois (–6) · (–3) = 18
51
Observe que:
§§ 0 não é divisor de nenhum número.
§§ todo número é um divisor de 0.
§§ 1 é divisor de qualquer número inteiro.
§§ todo número é um divisor de si mesmo.
Representamos o conjunto de todos os divisores de um número a por D(a):

Exemplos
§§ D(6) = {–6, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 6}
§§ D(10) = {–10, –5, –2, –1, 1, 2, 5, 10}
§§ D(12) = {–12, –6, –4, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, 6, 12}

Números primos
Um número natural p é considerado primo, se:
D(p) = {–1, 1, –p, p}
Podemos dizer que um número primo é um número que possui apenas como divisores positivos o número 1
e ele próprio. O conjunto dos números primos é infinito, como provado por Euclides. A seguir, estão alguns números
primos em ordem crescente:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61,...
Observe que:
§§ o número 1 não é um número primo.
§§ o número 2 é o único número primo par.

Números racionais
Os números que podem ser expressos na forma ​ __a  ​, onde a e b são inteiros e b i 0, são chamados de números ra-
b
cionais. Em outras palavras, são racionais os números que são razões (quocientes) de dois inteiros. Simbolicamente,
representa-se o conjunto dos números racionais (Q) assim:

{  ​ a  ​| a [ Z e b [ Z*  ​
Q = ​ x = __
b }
São, portanto, números racionais:
§§ Qualquer número inteiro.
Exemplos
0  ​
§§ 0 = ​ __
1
2
§§ 2 = ​ __  ​
1
§§ –5 = ​ ___–5 ​ 
1
​ a  ​, onde a [ Z, b [ Z* e a é múltiplo de b.
Em geral, os números inteiros podem assumir a forma __
b
52
§§ Qualquer decimal exato (numerais que apresentam um número finito de algarismos decimais
diferentes de zero).
Exemplos:
21 ​ 
§§ 2,1 = ​ ___
10
–1  ​ 
§§ –0,001 = ​ ____
1000
3454545
§§ 3,454545 = ​ _______ ​


105

Observação:
2,1 = 2,10 = 2,100 = 2,1000 = ... é um decimal exato.

§§ Qualquer fração de numerador inteiro e denominador inteiro não nulo.


Exemplos:

1  ​
§§ – ​ __
4
3  ​ 
§§ ​ ___
19
2122 ​ 
§§ ​ ____
990

§§ Qualquer decimal periódico (numerais formados por infinitos algarismos decimais que se
repetem periodicamente).
Exemplos:

3  ​ou 0,​3​ = __
§§ 0,333... = ​ __ ​  3 ​ (período = 3)
9 9
§§ –0,313131... = – ​ ___31 ​ ou – 0,31 = – ___ ​ 31  ​(período = 31)
99 99
§§ 4,1666... = 4,16 = ​ ___ 25 ​ (período = 6)
6

Dízima periódica
Uma fração irredutível corresponderá a uma dízima periódica quando o denominador apresentar, em sua decom-
posição em fatores primos distintos, pelo menos um fator primo diferente de 2 e 5, pois assim o denominador não
será divisor de uma potência de base 10.

Exemplos
7  ​= 2,333 = 2,​3​ (período = 3)
§§ ​ __
3
25 ​ = –4,1666 = –4,1​6​ (período = 6)
§§ – ​ ___
6
56  ​= 5,090909... = 5,​
§§ ​ ___ 09​ (período = 09)
11
53
Em uma dízima periódica, usaremos a seguinte nomenclatura:
§§ Período (P): algarismo ou grupo de algarismos que se repete indefinidamente na parte decimal;
§§ Parte não periódica (A): algarismos ou grupo de algarismos que aparecem logo após a vírgula e que não
se repetem. Uma dízima periódica pode apresentar ou não parte não periódica;
§§ Parte inteira (I): algarismos ou grupos de algarismos que antecedem a vírgula.
As dizimas periódicas que apresentam parte não periódica são chamadas de compostas, e as que não
apresentam, de simples.
São exemplos de dizimas periódicas compostas:

São exemplos de dízimas periódicas simples 0,333... e 1,424242...


Sendo uma dizima periódica um numerador racional (razão de dois inteiros), como proceder para obter a
sua representação na forma de fração? Como encontrar a chamada fração geratriz de uma dízima periódica? Para
responder à esse questionamento, considere inicialmente os exemplos:

a) 0,3333... ou 0, ​3​ 
Fazendo X = 0,3333..., temos:

Notas:
§§ 10X = 3,33333... foi obtido a partir de X = 0,3333..., multiplicando-o por 10.
§§ Os números 10X = 3,33333... e X = 0,3333... têm a mesma parte decimal.

Subtraindo X e 10X, as partes decimais anulam-se e ficamos com:

​ 0 ​ [ X = __
10X – X = 3 – 0 ä X = 3 – __ ​ 3 ​ 
9 9
 3
Então, 0, ​3​ = __
​   ​ [ Q
9

Note que, para se obter uma fração correspondente (fração geratriz) ao decimal periódico, o segredo é encon-
trar dois números com a mesma parte decimal e subtrair um do outro, a fim de eliminar as infinitas casas decimais.


b) 2,1434343... ou 2,​143​ 

54
Nesse caso, perceba que obteremos dois números com a mesma parte decimal quando, a partir de X, des-
locarmos para a parte inteira:
1. a parte decimal que não se repete. Para isso, multipliquemos X por 10 (A tem 1 algarismo):

10X = 21,434343...

2. a parte decimal que não se repete e um período completo. Para isso, multipliquemos X por 10 · 102 =1 000
(A tem 1 algarismo e P tem 2):
Subtraindo 10X de 1 000X, as partes decimais se anulam e ficamos com:

​ 2143 – ​
1 000X – 10X = 2143 – 21 ä x = ________ 21 
  ​ 2122 ​ 
[ x = ____
990 990
2122
____
Então, 2,143 = ​   ​ [ Q.
990 
Em geral, para obter a fração geratriz da dízima periódica X = I, APPPP... (ou X = I, AP​
​  ) , em que o período
P tem n algarismos, a parte decimal que não se repete (A) tem m algarismos e a parte inteira I, uma quantidade
qualquer, procedemos assim:

Subtraindo membro a membro essas duas igualdades, as partes decimais se anulam e ficamos com:
10m · 10nx – 10mx = IAP – IA ä 10m x (10n – 1) = IAP – IA ä

Nota

Assim, podemos usar a seguinte regra prática para obtenção da fração geratriz de uma dízima periódica:

IAP – IA  ​, em que m é a quantidade de algarismos de A e n, a de P.


I, APPPP...= ___________
​    
99...9 00...0
n algarismos m algarismos

55
Exemplos
§§ 0,23666...
Note que P = 6 tem um algarismo e A = 23 tem dois algarismos, então o denominador da fração geratriz
terá um algarismo 9 e dois algarismo 0, enquanto o numerador será IAP – IA = 0236 – 023. Daí:

0236 –  ​023 
0,23666 ... = ​ _________ ​  213  ​ = ___
= ___
  ​  71  ​ 
900 900 300

§§ 2,614614614...

Note que P = 614 tem três algarismos e A não existe, então o denominador da fração geratriz terá apenas
três algarismos 9 (não terá zero), enquanto o numerador será IAP – IA = 2614 – 2. Daí:
2614 – ​2 
2,6146146146 146 = ​ _______  ​ 2612 ​ 
= ____
999 999

§§ –0,454545... = – ​ ______
99 ( 
​ 045 – ​ 
0 
)
​ 45  ​= – ___
 ​= – ___
99
​ 5  ​ 
11

08 – ​
§§ 0,888...= ​ _____0  ​  8 ​ 
 = __
9 9

068 – ​ 06 


§§ 0,6888... = ​ _______ ​  62  ​ = ___
 = ___ ​  31  ​
90 90 45

13241 –  ​132 
§§ 1,32414141... = ​ __________ ​  13109 ​ 
= _____

9900 9900

​   ( 
00013 – 0001
§§ –0,00133... = – ​ ___________
9000
 ​   ​= – ____
9000) ​  1   ​ 
​  12  ​ ou – ___
750

Subconjuntos importantes do conjunto


dos números racionais

Com relação aos conjuntos numéricos N, Z, e Q, temos a seguinte relação de inclusão:

N,Z,Q

Usando diagramas, podemos representar esse fato assim:

Além do conjunto dos números naturais (ℕ) e dos conjuntos dos números inteiros (Z), também são subcon-
juntos especiais do conjunto dos números racionais (ℚ):
1. Conjunto dos números racionais não nulos:

Q* = {x [ Q | x i 0};
56
2. Conjunto dos números racionais não negativos:
Q+ = {x [ Q | x ù 0};

3. Conjunto dos números racionais positivos:


Q*+ = {x [ Q | x > 0};

4. Conjunto dos números racionais não positivos:


Q– = {x [ Q | x ≤ 0};

5. Conjunto dos números racionais negativos:


Q–* = {x [ Q | x < 0}.

Propriedades dos números racionais


No conjunto dos números racionais, valem as seguintes propriedades:
P1. A soma de dois números racionais quaisquer é um número racional.

P2. A diferença entre dois números racionais quaisquer é um número racional.

P3. O produto de dois números racionais quaisquer é um número racional.

P4. O quociente de dois números racionais, sendo o divisor diferente zero, é um número racional.

Números irracionais (R - Q)
__
Números como √ ​​ 2 ​​ = 1,4142135..., cuja representação decimal é infinita e não periódica, são chamados de núme-
ros irracionais, isto é, não racionais e, sendo assim, não são inteiros nem razão de dois inteiros, mas podem re-
presentar medidas no nosso mundo real, como a medida da diagonal do quadrado de lado igual a 1, por exemplo.
Veja outros exemplos de números irracionais:
§§ 0,1234567891011...
§§ 1,01002000300004000005...
__
§§ ​​√3 ​​  = 1,7320508
§§ p = 3,141592...
Esse último exemplo (p = 3,141592...) é o mais famoso dos números irracionais, é a razão entre o compri-
mento de uma circunferência e seu diâmetro (2R):
C  ​ = p
​ ___
2R
57
Conjunto dos números reais (R)
A reunião dos números racionais com os números irracionais, resulta o conjunto dos números reais (ℝ). Usando
diagramas, podemos representar esse fato assim:

No conjunto dos números reais (R), temos:


1. Q < {irracionais} = R
2. Q > {irracionais} = Ö, isto é, Q e {irracionais} são conjuntos disjuntos.
3. (R – Q) = {irracionais}
4. N , Z , Q , R

Observação

Alguns autores usam a notação Q​
​   = (R – Q) = {irracionais} para representar o conjunto dos números
irracionais.

Podemos, também, visualizar o conjunto dos números reais e seus principais subconjuntos através do qua-
dro sinóptico:

Também merecem destaque os seguintes subconjuntos de R:


§§ R* = {x [ R | x i 0} ä conjunto dos números reais não nulos
§§ R+ = {x [ R | x ù 0} ä conjunto dos números reais não negativos
§§ R+* = {x [ R | x > 0} ä conjunto dos números reais positivos
§§ R– = {x [ R | x < 0} ä conjunto dos números reais não positivos
§§ R*– = {x [ R | x < 0} ä conjunto dos números reais negativos

58
Propriedades dos números reais
Com relação ao conjunto dos números reais e seus subconjuntos, valem as seguintes propriedades:
__ __
P1. Se o número ​​n√  a ​​,  com n [ N* e a [ N não é inteiro, então n​​√  a ​​  é irracional.
Exemplos:
§§ ​dXX
2 ​ [ (R – Q)
§§ ​3d XX
3 ​ [ (R – Q)
§§ ​5d XX
8 ​ [ (R – Q)
§§ ​4d XX
1 ​ Ó (R – Q), pois 4​d XX
1 ​ = 1 [ ℚ
§§ ​3d XXX
27 ​ Ó (R – Q), pois 3​d XXX
27 ​ = 3 [ ℚ
§§ ​9d XX
0 ​ Ó (R – Q), pois 9​d XX
0 ​ = 0 [ ℚ

P2. A soma de um número racional com um número irracional é um número irracional.


Exemplo:
§§ 1  +  3,14159265...  =  4,14159265...
Racional (p) Irracional Irracional

P3. A diferença entre um número racional e um número irracional, em qualquer ordem, é um número irracional.
Exemplo:
§§ 1  –  3,14159265...  =  2,14159265...
Racional (p) Irracional Irracional

P4. O produto de um número racional, não nulo, por um número irracional é um número irracional.
Exemplo:
dXX
§§ 2  ·  ​3 ​
 =  ​4 ​ · d​ XX
dXX 3 ​ = d​ XXXX dXXX
4 · 3 ​  =  ​
  12 ​ 
Racional Irracional Irracional

P5. O quociente de um número racional, não nulo, por um número irracional é um número irracional.
Exemplo:
dXX _____ dXX
§§ 12  :  ​ dXX
6 ​  
  = ___ ​  12 · ​ 6 ​  
​  12  ​ = ______ 6 ​  
 ​ = ​  12​  ​  = 2​dXX 4 ​ · d​ XX
6 ​ = d​ XX 6 ​
 =  ​ dXXX
24 ​ 
Racional Irracional
d
​ 6 ​
XX  d
​ 6 ​
XX  · d
​ 6 ​
XX  6 Irracional

59
E.O. Teste I 6. (CFTMG) Considerando a expressão
1   ​ 
A = ​ _________
2 + ​  23  ​ 
_____
1. (UERJ) O segmento XY, indicado na reta nu- ​ 5 ​ 
4 – __
7
mérica abaixo, está dividido em dez segmen-
o valor de 9A é:
tos congruentes pelos pontos A, B, C, D, E, F,
G, H e I. a) 3–3. c) 3–1.
b) 3–2. d) 30.

7. (Unesp) Seja R o número real representado


pela dízima 0,999...
Admita que X e Y representem, respectiva- Pode-se afirmar que:
mente, os números __ ​ 3 ​ .
​ 1 ​ e __ a) R é igual a 1.
6 2 b) R é menor que 1.
O ponto D representa o seguinte número: c) R se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca
1  ​.
a) ​ __ chegar.
5 d) R é o último número real menor que 1.
b) ​  8  ​. 
___ e) R é um pouco maior que 1.
15
c) ​ 17 ​ .
___
8. (UFRGS) Se x = 0,949494... e y = 0,060606...,
30
então x + y é igual a:
d) ​  7  ​. 
___
10 a) 1,01.
b) 1,11.
2. (UTFPR) Indique qual dos conjuntos abaixo 10 ​. 
é constituído somente de números racionais. c) ​ ___
9
100
____
d) ​   ​. 
a) {–1,2, ​dXX
2 ​,  p} 99
110
____
{  ​ 1 ​ , d​ XX
b) ​ –5, 0, __
2
9 ​   ​ } e) ​   ​. 
9

9. (Uece) Se x e y são números reais que sa-


{ 
c) ​ –2,0, p, __ ​ 2 ​   ​
3 } tisfazem, respectivamente, às desigualdades
2 ø x ø 15 e 3 ø y ø 18, então, todos os
d) ​{ ​dXX
3 ​,  d​ XXX 2 ​  }​
64 ​,  p, d​ XX x  ​ possíveis pertencem ao
números da forma ​ __ y
{  ​ 1 ​   ​
3 ​,  __
e) ​ –1,0, d​ XX
3 } intervalo:

3  ​e b = ​ __
3. (CFTSC) Sendo a = ​ __ 2  ​, então (a + b) e a) [5, 9]. [  ] ​ 3 ​ , 6  .​
c) ​ __
2
4 5
(a · b) são, respectivamente, iguais a: [  ]
​ 2 ​ , __
b) ​ __
3 6
​  5 ​   .​ [  ] ​ 1 ​ , 5  .​
d) ​ __
9
5  ​ e ___
a) ​ __ ​  3  ​. 
3 10 10. (UFSJ) Sejam r1 e r2 números racionais quais-
5  ​ e ___
b) ​ __ ​ 23 ​ .
9 20 quer e s1 e s2 números irracionais quaisquer,
23 ​ e ___ é INCORRETO afirmar que:
c) ​ ___ ​ 15 ​. 
20 8 a) o produto r1 · r2 será sempre um número
15 ​ e ___
d) ​ ___ ​  3  ​.  racional.
8 10 b) o produto s1 · s2 será sempre um número
23 ​ e ___
e) ​ ___ ​  3  ​. 
20 10 irracional.
1  ​+ 5,5
​ __ c) o produto s1 · r1 será sempre um número
4. O valor da expressão ​ 2
_______  ​ é:
  irracional. r
a) 2. ​ XX
d 9 ​  d) para r2 ≠ 0 a razão __
​ r1 ​ será sempre um número
2
b) 1. racional.
c) 2,5.
d) 1,5.
e) 3. E.O. Teste II
p
5. (Cesgranrio) Se ​ __
q ​ é a fração irredutível equi-
1. (UFF) Segundo o matemático Leopold Kro-
necker (1823-1891),
valente à dízima periódica 0,323232... , en-
“Deus fez os números inteiros, o resto é tra-
tão q – p vale:
balho do homem.”
a) 64. d) 69. Os conjuntos numéricos são, como afirma
b) 67. e) 71. o matemático, uma das grandes invenções
c) 68. humanas.
60
Assim, em relação aos elementos desses con- 6. (Unirio) A fração geratriz de 3,741515... é:
juntos, é correto afirmar que:
37415 ​ 
a) ​ ______ .
a) o produto de dois números irracionais é sem- 10000
pre um número irracional. 3741515 ​. 
b) a soma de dois números irracionais é sempre b) ​ ________  
10000
um número irracional. 37041 ​. 
c) ​ ______
c) entre os números reais 3 e 4 existe apenas 9900
um número irracional. d) ​  37041
______ ​. 
d) entre dois números racionais distintos existe 9000
pelo menos um número racional. 370415 ​. 
e) ​ _______
99000
e) a diferença entre dois números inteiros nega-
tivos é sempre um número inteiro negativo. 7. (UEG) Dividir um número por 0,0025 equi-
vale a multiplicá-lo por:
a) 250.
2. (UFRGS) Sendo a, b e c números reais, consi-
b) 500.
dere as seguintes afirmações.
c) 400.
I. Se a i 0, b i 0 e a , b, então ​ __ 1
1 ​  , __ d) 350.
a ​  b ​ .
a + ​b  = ​ __
II. Se c i 0, então ​ _____ b
a ​  + __ 8. (CFTPR) Nas proposições abaixo:
c   c ​  c ​  I. 3/5 [ (Q – Z).
III. Se b i 0 e c i 0, então (a : b) : c = a : (b : c) II. (6 – 9) [ Z.
Quais estão corretas? III. 5 [ (R – Z).
a) Apenas I. IV. ​d XXX
9 ​  
[ (R – Q)
b) Apenas II. V. ​ 3d XXX
–5 ​ [ R
c) Apenas I e II. São verdadeiras apenas:
d) Apenas II e III. a) I, II e III.
e) I, II e lII. b) I, II e IV.
c) I, II e V.
3. (CFTRJ) Qual é o valor da expressão numéri- d) II, III e IV.
e) II, III e V.
1  ​ + ___
ca ​ __ ​  1   ​ + _____
​  1  ​ + ____ ​  1   ​ 
?
5 50 500 5000 9. (Fuvest) O número real x, que satisfaz
a) 0,2222 3 < x < 4, tem uma expansão decimal na qual
b) 0,2323 os 999.999 primeiros dígitos à direita da
c) 0,2332 vírgula são iguais a 3. Os 1.000.001 dígitos
d) 0,3222 seguintes são iguais a 2 e os restantes são
iguais a zero.
p
4. (CFTMG) Se ​ __
q ​  é a fração irredutível equiva-
Considere as seguintes afirmações:
I. x é irracional.
(5,666...)
lente a _________
​   ​, o valor de p + q é igual a:
  10 ​ 
II. x ù ​ ___
(2,333...) 3
a) 24.
b) 25. III. x · 102.000.000 é um inteiro par.
c) 27. Então:
d) 28. a) nenhuma das três afirmações é verdadeira.
b) apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
c) apenas a afirmação I é verdadeira.
5. (UTFPR) De acordo com a representação geo- d) apenas a afirmação II é verdadeira.
métrica de números reais, a seguir: e) apenas a afirmação III é verdadeira.
10. (Insper) Em determinado jogo, um parti-
cipante marca 50 pontos quando faz uma
canastra real e 10 pontos quando faz uma
​  bc ​  < 1
I. __ canastra suja, sendo essas as duas únicas
formas de pontuar. Se Rafael marcou 120
II. a + b > 0 pontos nesse jogo, então a razão entre os
III. bc < c números de canastras reais e sujas, nessa or-
dem, que ele fez:
IV. ac > b
a) certamente é igual a 1.
Somente estão corretas as afirmações:
b) apenas pode ser igual a 0 ou a 1.
a) I e III.
b) II e III. c) apenas pode ser igual a 0 ou a 2.
c) I, II e IV. 1  ​ou a 1.
d) pode ser igual a 0 ou a ​ __
d) III e IV. 7
e) I, II e III. 1 ​ 2 ​ ou a 2.
e) pode ser igual a ​    ​ou a __
__
7 7
61
E.O. Teste III 4. (Unesp) A soma de quatro números é 100.
Três deles são primos e um dos quatro é a
soma dos outros três. O número de soluções
1. (Epcar) Considere os seguintes conjuntos
existentes para este problema é:
numéricos N, Z, Q, R, I = R – Q e considere
a) 3.
também os seguintes conjuntos:
A = (N < I) – (R > Z) b) 4.
B = Q – (Z – N) c) 2.
D = (N < I) < (Q – N) d) 5.
e) 6.
Das alternativas abaixo, a que apresenta ele-
mentos que pertencem aos conjuntos A, B e 5. (Ita) Sejam r1, r2 e r3 números reais tais que
D, nesta ordem, é: r1 – r2 e r1 + r2 + r3 são racionais. Das afirmações:
a) –3; 0,5 e __ ​ 5 ​ . I. Se r1 é racional ou r2 é racional, então r3 é
2 racional.
b) ​dXXX
20 ​;  d​ XXX
10 ​ e d​ XX 5 ​.  II. Se r3 é racional, então r1 + r2 é racional.
c) – ​dXXX 10 ​;  –5 e 2. III. Se r3 é racional, então r1 e r2 são racio-
nais.
​dXX
3 ​  
d) ​ ___ ​ ; 3 e 2,​31​. 
2 É (são) sempre verdadeira(s):
2. (Fuvest) As propriedades aritméticas e as a) apenas I.
relativas à noção de ordem desempenham b) apenas II.
um importante papel no estudo dos números c) apenas III.
reais. Nesse contexto, qual das afirmações d) apenas I e II.
abaixo é correta? e) I, II e III.
a) Quaisquer que sejam os números reais positi-
vos a e b, é verdadeiro que ​dXXXXX
a + b ​  a ​ + d​ XX
= d​ XX
b) Quaisquer que sejam os números reais a e b
b ​. 
E.O. Dissertativo
tais que a2 – b2 = 0 é verdadeiro que a = b.
c) Qualquer que seja o número real a, é verda- 1. Resolva as seguintes operações entre núme-
deiro que ​dXX a2 ​ = a. ros racionais:
d) Quaisquer que sejam os números reais a e b
não nulos tais que a < b é verdadeiro que
1  ​ < __
​ __ ​  1 ​ .
a) ​ ___ ( 
​  7  ​ + __
12 6 ) ​  1 ​ 
​  2 ​   ​ · __
2
b a
3
​ __  ​ + __ ​  1 ​ 
e) Qualquer que seja o número real a, com 0 < 5 6
a < 1, é verdadeiro que a2 < d​ XX
a ​.  b) ​ _____  ​  

​  2 ​ 
__
3
3. (CFTMG) Um grupo de alunos cria um jogo de
cartas, em que cada uma apresenta uma ope-
[  ( 
c) ​ 3​ __ ​  1  ​ + __
2 3 )
​  1 ​   ​ – __
5 ]
​  4 ​ +  ​ ___
​  1  ​ 
30
ração com números racionais. O ganhador é ​ __1  ​
aquele que obtiver um número inteiro como d) ​  2  ​  – __
__ ​  5 ​ 
resultado da soma de suas cartas. Quatro jo- ​ 3 ​  6
__
5
vens ao jogar receberam as seguintes cartas:
1,25
e) ​ ____ ​ + 0,125
0,5
1ª carta 2ª carta
0,001
Maria 4  ​
1,333... + ​ __ ​ 7 ​ 
1,2 + __ f) _____
​   ​ 
5 3 0,25
Selton ​ 1 ​ 
0,222... + __ ​ 1 ​ 
0,3 + __
5 6
2. (CFTCE) A expressão
Tadeu ​ 3  ​ 
1,111... + ___ ​ 8 ​ 
1,7 + __ 1   ​ 
10 9 5 + ​ _________
Valentina 7  ​
0,666... + ​ __ ​ 1 ​ 
0,1 + __
​  1   ​ 
2 + _____
2 2 ​ 1 ​ 
1 + __
3
O vencedor do jogo foi: ​ a  ​. Calcule a + b.
representa uma fração __
b
a) Maria.
b) Selton.
c) Tadeu.
d) Valentina.
62
3. Coloque na forma decimal as frações seguintes: a) 12 ..... Z+
7  ​  b) –11 ..... Z–
a) ​ ___ c) Z*– ..... Z
10
–5 ​  d) Z+ ..... N
b) ​ ___
3 e) Z+ ..... Z
41
___
c) ​   ​ 
25 8. Escreva em ordem crescente, utilizando o
d) ​  7  ​
__ símbolo > ou <, os números racionais:
6
​  4 ​ , ___
–2 ​,  __
​ ___ ​  –3 ​,  __
​  –7 ​,  ___ ​  5 ​ , ___ ​  7 ​ e __
​ –1 ​,  __ ​  7 ​ 
4. (UNB) O matemático grego Eratóstenes in- 3 5 8 2 9 4 8 9
ventou, no século III a.C., um método para 9. (UFC) Se 1/[1/3 + 1/4] = p/q, onde p e q são
determinar os números primos inferiores a números inteiros positivos relativamente
dado número. A este método dá-se o nome primos, determine p + q.
de crivo de Eratóstenes. Por exemplo, para
se determinar os números primos até 100, 10. (CFTCE) Calcule o valor da expressão
começa-se construindo o quadro seguinte. [400 · (0,00036)] / [(0,000016) · 20]

Gabarito

E.O. Teste I
1. D 2. B 3. E 4. A 5. B

6. D 7. A 8. D 9. D 10. B

No quadro acima, procede-se, então, da se-


guintemaneira: E.O. Teste II
1.º passo – risca-se o 1, que não é primo; 1. D 2. B 3. A 4. A 5. A
2.º passo – risca-se todo múltiplo de 2, com
exceção do próprio 2, que é primo; 6. C 7. C 8. C 9. E 10. D
3.º passo – risca-se todo múltiplo de 3, com
exceção do próprio 3, que é primo;
4.º passo – risca-se todo múltiplo de 5, com
E.O. Teste III
exceção do próprio 5, que é primo. 1. D 2. E 3. C 4. D 5. E
O procedimento é continuado até que sejam
riscados (crivados) todos os números com-
postos, isto é, múltiplos de algum primo.
E.O. Dissertativo
1.
Os que sobram são os números primos. De-
termine qual é o vigésimo primeiro número 11  ​
a) ​ ___
24
primo, quando os números são listados em
ordem crescente de valor. b) ​  23  ​
___
20

5. Se x = 0,2, y = -3,2 e z = 0,01, determine o c) ​  52  ​


___
30
valor de:
d) 0
a) x · y
b) z2 21 ​ 
e) ​ ___
8
A ​ , com A e B inteiros primos en-
6. (UFPE) Seja ​ __ f) ​  1   ​ 
____
B 250
tre si, a fração geratriz da dízima periódica 2.
70
4,373737.... Indique a soma dos algarismos 3.
de A. a) 0,6...
b) –1,667
7. Complete as sentenças a seguir com os sím- c) 1,64
bolos apropriados (pertinência, não perti- d) 1,1666...
nência, continência, não continência, con- 4.
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41,
tido e não contido), para torná-las todas 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97.
verdadeiras. Portanto, o vigésimo primeiro primo é 73.
63
5.
a) –0,64
b) 0,0001
6.
10
7.
a) [
b) [
c) ,
d) ,
e) ,

– ​ __
8. ​ 7 ​ < – __
3  ​< – __ ​ 2 ​ < – __ ​  5 ​ < __
​ 1 ​ < __ ​ 7 ​ < __
​ 4 ​ < __
​  7 ​ 
2 8 3 4 9 9 5 8
9.
p + q = 19

10. 450

64
TRIGONOMETRIA E
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS

Aulas 1 e 2: Trigonometria no triângulo retângulo 66


Aulas 3 e 4: Potenciação 84
© Serghei Starus/Shutterstock

Aulas 1 e 2
Trigonometria no
triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Tri gono metria
(três) (ângulo) (medida)

Todos sabem que, se você deseja ser um físico ou engenheiro, deveria


ser bom em Matemática. Mais e mais pessoas estão descobrindo que,
se desejam trabalhar em certas áreas da Economia ou Biologia, de-
veriam rever sua Matemática. A Matemática penetrou na Sociologia,
Psicologia, Medicina e Linguística. Sob o nome de cliometria, está se
infiltrando na História, para sobressalto dos mais velhos.
VIS, Philip J.; KERSH, Reuben. A experiência matemática. Tradução de João Bosco Pitombeira.
Rio de Janeiro: F. Alves, c 1989. 481 p. (Coleção Ciência): The Mathematical experience.

Na origem de sua formação, a Trigonometria era um ramo da Matemática, no qual os ângulos de um triân-
gulo e as medidas de seus lados eram relacionados. As razões trigonométricas eram utilizadas pelos egípcios para
resolver problemas de Arquitetura nas construções das pirâmides. O estudo da Trigonometria se ampliou para um
campo mais abstrato, retirando-se das aplicações práticas e surgindo em outros campos do conhecimento, para
solucionar alguns problemas específicos e contribuir indiretamente para seu desenvolvimento por necessidades das
navegações, Astronomia e Agrimensura. Mais tarde, por volta dos séculos XVI e XVII, a Trigonometria aparece na
Física, para descrever e explicar alguns fenômenos periódicos, tais como:
§§ o movimento periódico dos planetas, trabalhado por Kepler;
§§ o movimento periódico dos pêndulos, trabalhado por Galileu;
§§ a propagação do som no formato de ondas, estudada por Newton; e
§§ a propagação da luz no formato de ondas, estudada por Huyghens.

Se θ é um ângulo interno de um triangulo retângulo, definimos:


medida do cateto oposto a θ
sen θ = ​ ______________________
        ​  
medida da hipotenusa

medida do cateto adjacente a θ


cos θ = ​ ________________________
        ​  
medida da hipotenusa

medida do cateto oposto a θ


tg θ = ​ ________________________
         
 ​
medida da cateto adjacente a θ


Razões inversas

medida da hipotenusa
cossec θ = _______________________
​      ​
  
medida do cateto a oposto a θ
medida da hipotenusa
sec θ = ________________________
​     ​
  
medida do cateto adjacente a θ

medida do cateto adjacente a θ


cotg θ = ________________________
​            

medida do cateto oposto a θ
67
Aplicando as definições acima, temos:

​ ba ​  e cossec θ = __
sen = __ ​ a  ​
b o < sen θ < 1 e 0 < cos θ < 1
cos θ = ​ __ac  ​e sec θ = __
​ ac ​  cossec θ > 1 e sec θ > 1
tg θ > 0 e cotg θ > 0
tg θ = ​ __bc ​  e cotg θ = __
​ c  ​
b

Consequência
​^​ ​^​
No triângulo retângulo ABC da figura, β + γ = 90º, ou seja ​B ​ e ​C ​ são complementares.

​ ba ​ 
sen β = __
sen β = cos γ
​ ba ​ 
cos γ = __

sen γ = ​ __ac  ​
sen γ = cos β
​ ac  ​
cos β = __

Dessa forma, temos que em um triângulo retângulo, o seno de um ângulo agudo é igual ao cosseno de seu
complemento.
De fato, o nome cosseno se origina de seno do ângulo complementar.

Razões trigonométricas (valores notáveis)


θ (graus) sen θ cos θ tg θ cossec θ sec θ cotg θ

30º 1  ​
​ __ ​ 3 ​ ​  
dXX
​ ___
dXX
​ ​ 3 ​ ​  
___ 2 ____dXX 
​  2​ 3 ​
 ​   ​dXX
3 ​ 
2 2 3 3

dXX dXX
45º ​  ​ 2 ​ ​  
___ ​ ​ 2 ​ ​  
___ 1 d
​ XX
2 ​  ​dXX
2 ​  1
2 2

dXX
60º ​  ​ 3 ​ ​  
___ ​ 1 ​ 
__ d 3 ​ 
​ XX 2​dXX
3 ​  2 d
​ XX
3 ​ 
2 2

68
Exercícios resolvidos
1. Calcule o valor de x e y no triângulo retângulo ABC a seguir:

Resolução:
 bserve que o cateto AC é oposto ao ângulo de 30º, ao passo que o cateto AB é adjacente. Calculando o
O
cateto oposto ao ângulo dado, temos:
cateto oposto ao 30º
sen 30º = ________________
​        ​
hipotenusa
Substituindo o valor de seno de 30° obtido da tabela:
y
​ 1 ​ = __
__ ​    ​ ↔ y = 1
2 2
Agora, calculemos o cateto adjacente a 30º:
cateto adjacente ao 30º
cos 30º = __________________
​        ​
hipotenusa
Substituindo o valor de cosseno de 30° obtido da tabela:
dXX
​ 3 ​ ​  = ​ __x  ​ ↔ x = d​ XX
​ ___ 3 ​ 
2 2
__
Logo, x = √
​​ 3 ​​ m e y = 1m.

2. Calcule a altura de um triângulo equilátero de lado a.


Resolução:
A partir de um triângulo equilátero ABC, temos que a altura relativa à base BC é o segmento AP, perpendi-
cular à BC, onde P é ponto médio de BC.
Lembre-se que em um triângulo equilátero, as alturas coincidem com as medianas:

69
Como sabemos, os ângulos internos de um triângulo equilátero medem 60º. Assim, podemos utilizar a
trigonometria no triângulo retângulo ACP:

cateto oposto AP
sen 60º = _____________
​   
   ​
hipotenusa AC

dXX 
a​dXX ​ a​ 3 ​
3 ​ = 2h ↔ h = ____  ​  
2
dXX 
​ a​ 3 ​
Portanto, dado um triângulo equilátero de lado a, sua altura vale ____  ​.  
2

3. Dado um trângulo ABC, calcule a medida dos três lados sabendo que a altura relativa à base BC é 8, o
ângulo ACB é 45° e o ângulo ABC é 60°.

Resolução:

A figura descrita no problema é:

Repare que o triângulo ABC não é retângulo. Porém, observe que a altura sempre é perpendicular à base.
Assim, os triângulos ACH e ABH são retângulos e podemos calcular seus catetos e hipotenusas:

§§ Triângulo ACH:
O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de 45°, portanto podemos calcular o cateto adjacen-
te CH através da tangente de 45°.

cateto oposto à 45º


tan 45º = ​ _________________
  
   ​
cateto adjacente à 45º

​  8   ​ ↔ CH = 8
1 = ___
CH
Como AC é a hipotenusa do triângulo ACH, temos:

cateto adjacente à 45º


cos 45º = ​ _________________
       ​
hipotenusa

​dXX
2 ​ ​  = ​ __
​ ___ 8  ​C ↔ d​ XX ​ 16  ​
2 ​ AC = 16 ↔ AC = ___
2 A ​dXX
2 ​ 

Racionalizando o resultado, temos:

16​dXX
AC = ​ ______2 ​   ​  dXX
​ 16​  ​
= _____ 2 ​  

​ 2 ​ ⋅ ​ 2 ​ 
d XX d XX 2
70
§§ Triângulo ABH:
O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de 60°, portanto podemos calcular o cateto BH
através da tangente de 60°.
cateto oposto à 60º
tan 60º = ​ _________________
  
   ​
cateto adjacente à 60º
​dXX ​  8   ​ ↔ BH​dXX
3 ​ = ___ 3 ​ = 8 ↔ BH = 8​dXX
3 ​ 
BH
Racionalizando o resultado, temos:
dXX dXX 
​  8​ 3 ​    ​ 
BH = _______ ​ 8​ 3 ​
= ____  ​  
d 3 ​ ⋅ d​ XX
​ XX 3 ​  3
Como AB é hipotenusa do triângulo ABH, temos:
cateto oposto à 60º
sen 60º = _______________
  
​      ​
hipotenusa
Observe que também poderíamos utilizar o cosseno, porém como o cateto oposto AH mede 8 e o cateto
dXX 
​ 8​ 3 ​
adjacente mede ____  ​ ,  o cálculo é mais simplificado utilizando seno.
3
​dXX
3 ​ ​  = ​ ___
​ ___ 8   ​ ↔ AB​dXX ​ 16  ​
3 ​ = 16 ↔ AB = ___
2 AB d
​ XX
3 ​ 
Racionalizando o resultado, temos:
16​dXX
AB = ​ ______3 ​   ​ 
= _____
dXX
3 ​  
​  16​  ​  
​ 3 ​ ⋅ ​ 3 ​ 
d XX d XX 3
Portanto, temos:
dXX
AB = _____ 3 ​  
​ 16​  ​  
3
AC = 8​dXX
2 ​ 
8​dXX3 ​
CB = CH + BH = 8 + ​ ____
 ​ 
  
3

Introdução ao ciclo trigonométrico


O estudo aprofundado da trigonometria será feito mais adiante, porém, é importante possuirmos algumas noções
básicas para a resolução de alguns problemas em Geometria Plana.
Considere uma circunferência de raio unitário com centro na origem de um sistema cartesiano de coordenadas:

71
Nesta circunferência, os ângulos são medidos no sentido anti-horário a partir do ponto A, ou seja, os pontos
A, B, A’ e B’ equivalem aos ângulos 0º, 90º, 180º e 270º, respectivamente.
Observe como localizar o ângulo de 30º no círculo trigonométrico:

Repare que o 30º determina um ponto P na circunferência, determinando, assim, o triângulo retângulo OBP.

Cada ângulo diferente determina um ponto P distinto na circunferência, sendo, assim, o seno e o cosseno
de um ângulo definido por:

sen θ = ordenada de P
cos θ = abscissa de P
​  θ ​,  
sen
tg θ =_____ com cos θ ≠ 0
cos θ

No sistema cartesiano, se a ordenada de P (coordenada em y) se encontra “acima” da origem, o


seno do ângulo será positivo, enquanto que se o ordenada de P se encontra “abaixo” da origem,
o seno do ângulo será negativo. Analogamente, se a abscissa de P (coordenada em x) se encon-
tra à direita da origem, o cosseno do ângulo será positivo, enquanto que se a abscissa de P se encontra
à esquerda da origem o cosseno do ângulo será negativo.

Vamos utilizar esses conceitos para calcular o valor do seno, cosseno e tangente de um ângulo maior que
90°, que não se encontra na tabela de ângulos notáveis. Veja onde se encontra o ângulo de 150° na circunferên-
cia trigonométrica:

72
Considerando o triângulo retângulo OPB, temos:
BP ​ 
sen 30º = ​ ___
1
​  1 ​.
​ 1 ​ e encontra-se acima da origem, portanto, sen 150° = __
Logo, a ordenada de P é __
2 2
Do mesmo modo, calculando a medida do cateto OB:

​ OB ​ 
cos 30º = ___
1
​dXX
3 ​ ​  = ​ ___
​ ___
dXX
​ ​ 3 ​ ​  
OB ​ ↔ OB = ___
2 1 2
dXX 3  ​  ​.
​dXX
​ ​ 3 ​ ​  , pois se encontra à esquerda da origem, portanto, cos 150° = –​ ___
Logo, a abscissa de P é – ___
2 2

73
E.O. Teste I 3. Um balão atmosférico, lançado em Bauru
(343 quilômetros a Noroeste de São Pau-
lo), na noite do último domingo, caiu nesta
1. Uma escada rolante de 6 m de comprimento segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região
liga dois andares de uma loja e tem inclina- de Presidente Prudente, assustando agri-
ção de 30°. Determine, em metros, a altura cultores da região. O artefato faz parte do
entre estes dois andares.
programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por
Use os valores: sen 30° = 0,5, cos 30° = 0,87
Brasil, Franca, Argentina, Inglaterra e Itália,
e tg 30° = 0,58
para a medição do comportamento da cama-
a) 3,48
da de ozônio, e sua descida se deu após o
b) 4,34
cumprimento do tempo previsto de medição.
c) 5,22
Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br.
d) 5 Acesso em: 02 maio 2010.
e) 3

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO


Arquimedes,candidato a um dos cursos da
Faculdade de Engenharia, visitou a PUCRS
para colher informações. Uma das constata-
ções que fez foi a de que existe grande proxi-
midade entre Engenharia e Matemática.

Na data do acontecido, duas pessoas avista-


2. (PUC-RS) Em uma aula prática de Topogra-
fia, os alunos aprendiam a trabalhar com ram o balão. Uma estava a 1,8 km da posição
o teodolito, instrumento usado para medir vertical do balão e o avistou sob um ângulo
ângulos. Com o auxílio desse instrumento, é de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição
possível medir a largura y de um rio. De um vertical do balão, alinhada com a primeira, e
ponto A, o observador desloca-se 100 metros no mesmo sentido, conforme se vê na figura,
na direção do percurso do rio, e então visu- e o avistou sob um ângulo de 30°.
aliza uma árvore no ponto C, localizada na Qual a altura aproximada em que se encon-
margem oposta sob um ângulo de 60°, con- trava o balão?
forme a figura abaixo. a) 1,8 km
b) 1,9 km
c) 3,1 km
d) 3,7 km
e) 5,5 km

4. Um caminhão, cuja carroceria está a uma al-


tura de 1,2 m do chão está estacionado em
um terreno plano. Deseja-se carregar uma
máquina pesada neste caminhão e, para isso,
será colocada uma rampa da carroceria do ca-
minhão até o chão. O comprimento mínimo
da rampa para que esta forme com o chão um
ângulo máximo de 30° é, em metros, de:
​ ​ 3 ​ ​  e tg
dXX
​ 1 ​ , cos 30° = ___
(Considere: sen 30° = __
Nessas condições, conclui-se que a largura 2 2
​ ​ 3 ​ ​)  
dXX
30° = ___
do rio, em metros, é: 3
100​dXX
3 ​ 
a) ​ ______
 ​.   a) 0,8​dXX
3 ​. 
3
b) 2,4.
100​dXX
3 ​ 
b) ​ ______
 ​.   3 ​. 
c) 1,2​dXX
2
c) 100​dXX
3 ​.  d) 0,6​ 3 ​. 
dXX

50​dXX
3 ​  e) 0,6.
d) _____
​   ​  

3
e) 200.
74
5. Um foguete é lançado de uma rampa situada e a Região Norte na expectativa da pior seca
no solo sob um ângulo de 60°, conforme a desde 2005. [...] Em alguns trechos, o Rio
figura. Amazonas já não tem profundidade para que
balsas com mercadorias e combustível para
energia elétrica cheguem até as cidades. A
Defesa Civil já declarou situação de atenção
em 16 municípios e situação de alerta – eta-
pa imediatamente anterior à situação de
emergência – em outros nove. Porém, alguns
trechos do rio Amazonas ainda permitem
plenas condições de navegabilidade.
Texto adaptado de: http://www.ecodebate.com.
​ ​ 3 ​ ​  ; cos 60° = __
dXX
Dados: sen 60° = ___ ​ 1 ​ ; br/2010/09/10/com-seca-no-peru-nivel-dorioamazonas-
2 2
tg 60° = ​dXX
3 ​.  diminuiu-e-regiao-norte-
teme-piorestiagem-desde-2005/
A altura em que se encontra o foguete, após
Acesso em: 10 nov. 2010.
ter percorrido 12km, é:
a) 600 dam.
b) 12.000 m.
3 ​ dm.
c) 6.000d​dXX
d) 600.000d​dXX3 ​ cm.

6. (Uel) Um indivíduo em férias na praia ob-


serva, a partir da posição P1, um barco anco-
rado no horizonte norte na posição B. Nesta Considerando que um barco parte de A para
posição P1, o ângulo de visão do barco, em atravessar o rio Amazonas; que a direção de
relação à praia, é de 90°, como mostrado na seu deslocamento forma um ângulo de 120º
figura a seguir. com a margem do rio; que a largura do rio,
teoricamente constante, de 60 metros, en-
tão, podemos afirmar que a distância AB em
metros percorrida pela embarcação foi de:
Dados:
Seno Cosseno Tangente

​  1 ​  ​ ​ 3 ​ ​   ​  ​ 3 ​ ​  


__ dXX
___ ___dXX

2 2 3

​ ​ 2 ​ ​   ​ ​ 2 ​ ​  


dXX
___ dXX
___
45º 1
2 2
​ 3 ​ ​   ​  1 ​ 
dXX __
60º ​ ___ 2 ​ XX
d 3 ​ 
2
a) 60​dXX
3 ​ metros.
3 ​ metros.
b) 40​dXX
c) 120 metros.
Ele corre aproximadamente 1000 metros na 3 ​ metros.
d) 20​dXX
direção oeste e observa novamente o barco e) 40 metros.
a partir da posição P2. Neste novo ponto de
observação P2, o ângulo de visão do barco, 8. Ter condições de acessibilidade a espaços e
em relação à praia, é de 45°. equipamentos urbanos é um direito de todo
Qual a distância P2B aproximadamente? cidadão.
a) 1000 metros A construção de rampas, nas entradas de
b) 1014 metros edifícios que apresentam escadas, garante
a acessibilidade principalmente às pessoas
c) 1414 metros
com deficiência física ou com mobilidade
d) 1714 metros
reduzida.
e) 2414 metros
Pensando nisso, na entrada de uma ETEC
onde há uma escada de dois degraus iguais,
7. Uma baixa histórica no nível das águas no cada um com 15 cm de altura, pretende-se
rio Amazonas em sua parte peruana deixou construir uma rampa para garantir a acessi-
o Estado do Amazonas em situação de alerta bilidade do prédio a todos.
75
Essa rampa formará com o solo um ângulo de A distância, em metros, percorrida pela for-
3º, conforme a figura. miga é:
a) 1 + 2d ​dXX
3 ​ .
b) 3 + 3d d​ XX
3 ​ .
c) 5 + 2d d​ XX
3 ​ .
d) 7 + 3d d​ XX
3 ​ .

Adote:
sen 3º = 0,05
E.O. Teste II
cos 3º = 0,99 1. (Enem) Para determinar a distância de um
Sendo assim, conclui-se que o comprimento barco até a praia, um navegante utilizou o
da rampa será, em metros: seguinte procedimento: a partir de um ponto
a) 6. A, mediu o ângulo visual A fazendo mira em
b) 5. um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco
c) 4. no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto
d) 3. B de modo que fosse possível ver o mesmo
e) 2. ponto P da praia, no entanto sob um ângulo
visual 2a. A figura ilustra essa situação:
9. (UEMG) Em uma de suas viagens para o ex-
terior, Luís Alves e Guiomar observaram um
monumento de arquitetura asiática. Guio-
mar, interessada em aplicar seus conheci-
mentos matemáticos, colocou um teodolito
distante 1,20 m da obra e obteve um ângulo
de 60°, conforme mostra a figura: Suponha que o navegante tenha medido o
ângulo a = 30° e, ao chegar ao ponto B, veri-
ficou que o barco havia percorrido a distân-
cia AB = 2000 m. Com base nesses dados e
mantendo a mesma trajetória, a menor dis-
tância do barco até o ponto fixo P será:
a) 1000 m.
b) 1000 ​dXX 3 ​ m.
​  ​ 3 ​ ​  m.
dXX
c) 2000 ___
3
d) 2000 m.
Sabendo-se que a altura do teodolito corres- e) 2000 ​dXX 3 ​ m.
ponde a 130 cm, a altura do monumento, em
metros, é aproximadamente: 2. Uma coruja está pousada em R, ponto mais
a) 6,86. alto de um poste, a uma altura h do ponto P,
b) 6,10. no chão.
c) 5,24. Ela é vista por um rato no ponto A, no solo,
d) 3,34. sob um ângulo de 30°, conforme mostra fi-
gura abaixo.
10. Uma formiga sai do ponto A e segue por uma
trilha, representada pela linha contínua, até
chegar ao ponto B, como mostra a figura.

O rato se desloca em linha reta até o ponto


B, de onde vê a coruja, agora sob um ângulo

de 45° com o chão e a uma distância BR​
​  de
medida 6​dXX
2 ​ metros.
Com base nessas informações, estando os
pontos A, B e P alinhados e desprezando-se

76
a espessura do poste, pode-se afirmar, então,

que a medida do deslocamento ​AB​ do rato,
em metros, é um número entre:
a) 3 e 4.
b) 4 e 5.
c) 5 e 6.
d) 6 e 7.

3. (Espm) Uma pessoa cujos olhos estão a 1,80


m de altura em relação ao chão avista o topo
de um edifício segundo um ângulo de 30° I. o ∆ABCé retângulo em B.
com a horizontal. Percorrendo 80 m no sen- II. cos  = 0,8
tido de aproximação do edifício, esse ângulo III. sen  + tg  = 32/15
passa a medir 60°. Usando o valor 1,73 para Assinale a alternativa correta.
a raiz quadrada de 3, podemos concluir que a a) Apenas a proposição I é verdadeira.
altura desse edifício é de aproximadamente: b) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
a) 59 m. c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
b) 62 m. d) Apenas a proposição II é verdadeira.
c) 65 m. e) Todas as proposições são verdadeiras.
d) 69 m.
e) 71 m.
6. (Mackenzie)

4. (PUC-SP) Abílio (A) e Gioconda (G) estão


sobre uma superfície plana de uma mesma
praia e, num dado instante, veem sob res-
pectivos ângulos de 30° e 45°, um pássaro
(P) voando, conforme é representado na pla-
nificação abaixo.

 
Se na figura, AD​​  = 3​dXX
2 ​ e CF​
​  = 14​dXX
2 ​,  então a

medida de AB​ ​  é:
a) 8​dXX
6 ​. 
b) 10​dXX
6 ​. 
c) 12​ 6 ​. 
d XX
d) 28.
Considerando desprezíveis as medidas das
e) 14​dXX
5 ​. 
alturas de Abílio e Gioconda e sabendo que,
naquele instante, a distância entre A e G era
de 240 m, então a quantos metros de altura 7. As circunferências da figura abaixo são tan-
o pássaro distava da superfície da praia? gentes entre si e tangentes à reta t nos pon-
3 ​ + 1)
a) 60 (​dXX tos A e B.
3 ​ – 1)
b) 120 (​dXX
3 ​ + 1)
c) 120 (​dXX
d) 180 (​ 3 ​ – 1)
d XX
3 ​ + 1)
e) 180 (​dXX

5. A trigonometria estuda as relações entre os


lados e os ângulos de um triângulo. Dados:
Em um triângulo retângulo, sabemos que BC = 4​dXX 3 ​ cm
R = 12 cm
cat. oposto cat. adjacente  = 30°
sen θ = ​ ___________
     ​, cos θ = _____________
​    
    ​ e
hipotenusa hipotenusa A medida do segmento AB, em cm, é igual a:
cat. oposto a) 2​dXX
3 ​. 
tg θ = _____________
​    ​. Considere o triângulo
   b) 4​dXX
3 ​. 
cat. adjacente
c) 8​dXX
3 ​. 
abaixo e as proposições I, II e III. d) 12​dXX
3 ​. 
77
8. Duas pessoas A e B, numa rua plana, avis-
tam o topo de um prédio sob ângulos de 60°
e 30°, respectivamente, com a horizontal,
conforme mostra a figura. Se a distância en-
tre os observadores é de 40 m, então, a altu-
ra do prédio, em metros, é aproximadamente
igual a:

 
§§ ​BE​ é paralelo a CD​
​ ; 
 
§§ ​BC​ é paralelo a DE​
​  ;

§§ ​AE​ é perpendicular a AB;

§§ ​AE​ é perpendicular ao​ plano ABC do teto;
^​
§§ a medida do ângulo A​B ​ E é 16º;

§§ a medida do segmento ​AB​ é 3,84 m.

a) 34. Considerando que as ecotelhas serão coloca-


b) 32. das de modo a revestir o retângulo BCDE, sem
ultrapassar as suas bordas, e sabendo que as
c) 30.
dimensões da telha são 2,20 m × 0,92 m,
d) 28.
o Sr. João calculou que a medida do trans-
passe das telhas é, em centímetros:
9. (Cesgranrio) Uma escada de 2 m de compri-
Dados:
mento está apoiada no chão e em uma pare-
sen 16º = 0,28
de vertical. Se a escada faz 30° com a hori-
cos 16º = 0,96
zontal, a distância do topo da escada ao chão
tg 16º = 0,29
é de: a) 10.
a) 0,5 m. b) 20.
b) 1 m. c) 30.
c) 1,5 m. d) 40.
d) 1,7 m. e) 50.
e) 2 m.

10. O Sr. João precisa trocar as telhas da sua E.O. Teste III
casa. Pesquisando nas lojas de material de  
construção, optou por uma ecotelha. 1. (Fuvest) Na figura, tem-se ​AE​ paralelo a CD​​ , ​
 
BC​ , paralelo a ​DE​ , AE = 2, a = 45°, b = 75°.
A ecotelha é uma telha ondulada produzida
Nessas condições, a distância do ponto E ao
com material reciclável como tubos de pas- 
segmento AB​​  é igual a:
ta de dentes. Entre outras características,
ela apresenta elevada resistência à ação dos
raios ultravioleta e infravermelhos; não ab-
sorve umidade; permite o isolamento térmi-
co; além de ter custo acessível e substituir,
com vantagens, o perigoso cimento amianto.
(Adaptado de: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/
trabalhos_2003-1/ecovilas/ecotelha.htm
Acesso em02.09.2009.)

Após retirar as telhas velhas e como não


havia necessidade de alterar a estrutura do a) ​dXX
3 ​. 
telhado, o Sr. João planejou a colocação das b) ​dXX 2 ​. 
novas telhas. ​dXX
___3 ​ 
c) ​   ​. 
A figura apresenta as características da es- 2
2 ​ 
​dXX
trutura do telhado e como as telhas serão d) ​ ___ ​. 
2
2 ​ 
​dXX
dispostas. e) ​ ___ ​. 
4
78
2. (UFPR) Um recipiente, no formato de hemis- 4. (UFSJ) O teodolito é um instrumento de me-
fério, contém um líquido que tem profundi- dida de ângulos bastante útil na topografia.
dade máxima de 5 cm. Sabendo que a medida Com ele, é possível determinar distâncias
que não poderiam ser medidas diretamen-
do diâmetro do recipiente é de 20 cm, qual
te. Para calcular a altura de um morro em
o maior ângulo, em relação à horizontal, em relação a uma região plana no seu entorno,
que ele pode ser inclinado até que o líquido o topógrafo pode utilizar esse instrumento
alcance a borda, antes de começar a derramar? adotando o seguinte procedimento: situa
omteodolito no ponto A e, mirando o ponto T
no topo do morro, mede o ângulo de 30° com
a horizontal; desloca o teodolito 160 metros
em direção ao morro, colocando-o agora no
ponto B, do qual, novamente mirando o pon-
to T, mede o ângulo de 60° com a horizontal.

a) 75°
b) 60°
c) 45°
d) 30°
e) 15°

3. (Espcex) Em uma das primeiras tentativas


Se a altura do teodolito é de 1,5 metros, é
de determinar a medida do raio da Terra,
CORRETO afirmar que a altura do morro com
os matemáticos da antiguidade observavam, relação à região plana à qual pertencem A e
do alto de uma torre ou montanha de altura B é, em metros:
conhecida, o ângulo sob o qual se avistava
a) 80​dXX
3 ​ + 1,5.
o horizonte, tangente à Terra, considerada
esférica, conforme mostra a figura. Segundo b) 80​dXX 3 ​ – 1,5.
esse raciocínio, o raio terrestre em função do 160​dXX
3 ​ 
c) ​ ______  ​   + 1,5.
ângulo  é dado por: 3
160​dXX
3 ​ 
d) ______
​   ​   – 1,5.
3

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO


Qualquer livro intitulado Como a mente fun-
ciona deveria começar com uma nota de hu-
mildade; começarei com duas. Primeiro, não
entendemos como a mente funciona – nem de
longe tão bem quanto compreendemos como
funciona o corpo, e certamente não o sufi-
ciente para projetar utopias ou curar a infeli-
cidade. Então, por que esse título audacioso?
O linguista Noam Chomsky declarou certa vez
sen(αh) que nossa ignorância pode ser dividida em
a) R = ​ ________ 
  
​. problemas e mistérios. Quando estamos dian-
1 – senα
te de um problema, podemos não saber a solu-
​  hsenα 
b) R = ________   
​. ção, mas temos insights, acumulamos um co-
1 – senα
nhecimento crescente sobre ele e temos uma
​  hsenα 
c) R = ________  ​ 
. vaga ideia do que buscamos. Porém, quando
senα – 1
defrontamos um mistério, ficamos entre ma-
​ 1 – senα
d) R = ________   ​.
  ravilhados e perplexos, sem ao menos uma
hsenα
ideia de como seria a explicação. Escrevi este
1 + senα
e) R = ​ ________
  
 ​. livro porque dezenas de mistérios da mente,
hsenα
79
das imagens mentais ao amor romântico, fo-
ram recentemente promovidos a problemas
E.O. Dissertativo
(embora ainda haja também alguns misté-
1. Encontre o valor de x nas figuras a seguir:
rios!). Cada ideia deste livro pode revelar-se
errônea, mas isso seria um progresso, pois a)
nossas velhas ideias eram muito sem graça
para estar erradas. Em segundo lugar, eu não
descobri o que de fato sabemos sobre o fun-
cionamento da mente. Poucas das ideias apre-
sentadas nas páginas seguintes são minhas.
Selecionei, de muitas disciplinas, teorias que
me parecem oferecer um insight especial a
respeito dos nossos pensamentos e senti- b)
mentos, que se ajustam aos fatos, predizem
fatos novos e são coerentes em seu conteúdo
e estilo explicativo. Meu objetivo foi tecer es-
sas ideias em um quadro coeso, usando duas
ideias ainda maiores que não são minhas: a
teoria computacional da mente e a teoria da
seleção natural dos replicadores.
(PINKER, Steven. Como a Mente Funciona. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998, p. 9.)
c)

5. (UFPR) Num projeto hidráulico, um cano


com diâmetro externo de 6 cm será encaixa-
do no vão triangular de uma superfície, como
ilustra a figura abaixo. Que porção x da altura
do cano permanecerá acima da superfície?

d)

2. Na ilustração abaixo, temos dois retângulos


a) ​ __1  ​ cm
2 congruentes com base medindo 12 cm, e al-
b) 1 cm tura 5 cm. Qual o inteiro mais próximo da
​ XX
d 3 ​  distância, em cm, do ponto A até a horizon-
c) ___
​   ​ cm 3 ​ ≈ 1,73.
tal? Dado: use a aproximação ​dXX
2
d) ​ __π ​  cm
2
e) 2 cm

80

3. Considere dois triângulos ABC e DBC, de mesma base ​BC​ , tais que D é um ponto interno ao tri-

ângulo ABC. A medida ​^​
de ​​BC​  é igual a 10 cm. Com relação aos ângulos internos desses triângulos,
​^​ ^​ ​^​
sabe-se que D​B ​ C = B​C ​ D, D​ C ​ A = 30°, D​B ​ A = 40°, BÂC = 50°.

​^​
a) Encontre a medida do ângulo B​D ​C  .

b) Calcule a medida do segmento ​BD​. 
6  ​, determine a medida do segmento 
c) Admitindo-se tg (50°) = ​ __ AC​
​  .
5

4. Para dar sustentação a um poste telefônico, utilizou-se um outro poste com 8 m de comprimento,
fixado ao solo a 4 m de distância do poste telefônico, inclinado sob um ângulo de 60°, conforme a
figura a seguir.

Considerando-se que foram utilizados 10 m de cabo para ligar os dois postes, determine a altura do
poste telefônico em relação ao solo.

5. (Unesp) Um prédio hospitalar está sendo construído em um terreno declivoso. Para otimizar a
construção, o arquiteto responsável idealizou o estacionamento no subsolo do prédio, com entrada
pela rua dos fundos do terreno. A recepção do hospital está 5 metros acima do nível do estacio-
namento, sendo necessária a construção de uma rampa retilínea de acesso para os pacientes com
dificuldades de locomoção. A figura representa esquematicamente esta rampa (r), ligando o ponto
A, no piso da recepção, ao ponto B, no piso do estacionamento, a qual deve ter uma inclinação 
mínima de 30° e máxima de 45°.

2 ​ ≈ 1,4, quais deverão ser os valores máximo e mínimo, em me-


Nestas condições e considerando ​dXX
tros, do comprimento desta rampa de acesso?

6. (UFG) Um topógrafo deseja calcular a largura de um rio em um trecho onde suas margens são para-
lelas e retilíneas. Usando como referência uma árvore, A, que está na margem​oposta, ele identificou
​^​ ^​
dois pontos B e C, na margem na qual se encontra, tais que os ângulos A​B ​ C e A​C ​ B medem 135° e 30°,
respectivamente. O topógrafo, então, mediu a distância entre B e C, obtendo 20 metros. Consideran-
do-se o exposto, calcule a largura do rio.
3 ​ ≈ 1,7
Dado: d​ XX
81
7. (Unicamp) Um engenheiro precisa interli- 8.
gar de forma suave dois trechos paralelos de
uma estrada, como mostra a figura abaixo.
Para conectar as faixas centrais da estrada,
cujos eixos distam d metros um do outro, o
engenheiro planeja usar um segmento de
reta de comprimento x e dois arcos de cir-
cunferência de raio r e ângulo interno .

Para levar sua mulher até o alto do pedestal,


ou trazê-la até o chão, o vicking usa uma
escada medindo 2,4 m. Os degraus da esca-
da têm 6 cm de altura e estão igualmente
a) Se o engenheiro adotar a = 45°, o segmento espaçados 18 cm um do outro. Nem todos
central medirá x = d​dXX
2 ​  – 2r(​dXX
2 ​  – 1). Nesse os degraus estão representados na figura.
caso, supondo que d = 72m, e r = 36 m, de- O degrau mais baixo equidista do chão e do
termine a distância y entre as extremidades segundo degrau. O degrau mais alto apóia-se
dos trechos a serem interligados. no plano superior do pedestal.
b) Supondo, agora, que a = 60°, r = 36 m e d = a) A escada é composta por quantos degraus?
90 m, determine o valor de x.
b) A escada faz um ângulo q com o chão e sa-
be-se que:
4  ​
sen θ = ​ __ 3  ​
cos θ = ​ __ 4  ​
tg θ = ​ __
5 5 3
Calcule a altura h do pedestal.

9. (UFG) Um navio, que possui 20 m de altura sobre a água, passa por um canal e, em certo momento,
o capitão da embarcação avista uma ponte plana sobre o canal, da qual ele desconhece as dimen-
sões e tem de decidir se o navio pode passar sob a ponte. Para isso, ele inicia uma série de cálculos
e medições. A primeira constatação que ele faz é a de que, a uma certa distância d da projeção da
base da ponte, a inclinação do segmento que une a parte retilínea inferior da ponte e o ponto mais
avançado do navio, que está a 4 m de altura sobre a água, é de 7°. Percorridos 102 m em linha
reta em direção à ponte, ele volta a medir a inclinação, obtendo um ângulo de 10°, e verifica que
a distância entre a parte retilínea inferior da ponte e o ponto mais avançado do navio é de 100 m,
como ilustra a figura a seguir.

Diante do exposto, admitindo que a superfície do rio é plana, determine a altura da ponte e con-
clua se esta é suficiente para que o navio passe sob ela.
Dados: tg(7°) ≅ 0,12 e cos(10°) ≅ 0,98

82
1
0. (UFJF) Dois estudantes I e II desejam medir 7.
a altura, H, de um prédio, utilizando-se de 2 ​ m.
a) y = 72​dXX
conhecimentos matemáticos. Distanciados
b) x = 36​ XX
d 3 ​ m.
um do outro de x metros, os estudantes fa-
zem visadas atingindo a ponta da antena de 8.
altura h situada no topo do prédio, segun- a) 10 degraus
do os ângulos a e b representados no esboço b) h = 1,92 m
abaixo.
9.
A altura da ponte de 28 metros é suficiente
para que o navio passe sob ela.
x tgα tgβ
10. H = ​ _________ 
  
​– h.
tgα + tgβ

Obtenha a altura H da torre, em função de


, , h e x.

Gabarito

E.O. Teste I
1. E 2. C 3. C 4. B 5. D

6. C 7. B 8. A 9. D 10. D

E.O. Teste II
1. B 2. B 3. E 4. B 5. C

6. C 7. C 8. A 9. B 10. D

E.O. Teste III


1. A 2. D 3. B 4. A 5. B

E.O. Dissertativo
1.
3 ​ 
a) x = 5​dXX
b) x = 2​dXX 2 ​ 
5
c) x = __
​   ​ 
2
d) x = ​ 4​ 3 ​
dXX 
____  ​  

2
2. 10 cm
3.
a) 120°
3 ​ 
10​dXX
b) ​ _____
 ​  

3
c) AC = ​ _____3 ​  
25​d ​
XX
 + 5
6
4.
6 + 4​dXX
3 ​ m
5.
O valor mínimo do comprimento da rampa de
acesso será 7 m e o valor máximo será 10 m.
AH ≅ 27 m.
6.
83
© Aphelleon/Shutterstock

Potenciação
Aulas 3 e 4
Potenciação com expoente natural
Representamos por bn, sendo b (denominado base) um número real e n (denominado expoente) um número
natural maior que 2, o produto de n fatores iguais a b o seguinte produto:
bn = b ∙ b ∙ b ∙ ... ∙ b
n fatores

Exemplos
§§ Cálculo do valor de 25, no qual a base é um número natural:
25 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 32
§§ Cálculo do valor de (–3)³, no qual a base é um número inteiro negativo:
(–3)³ = (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) = –27
(–3)4 = (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) = 81
Observação: Note que, se a base é um número real negativo e o expoente um número natural ímpar, o
resultado é negativo, enquanto que, se o expoente é um número natural par, o resultado é positivo.

(  )
​ 2 ​   ​ , no qual a base é um número racional:
3
§§ Cálculo do valor de ​ __
3
(  ) (  ) (  ) (  )
​ 2 ​   ​ = ​ __
​  2 ​   ​∙ ​ __
​ 2 ​   ​∙ ​ __ ​  8  ​ 
​  2 ​   ​ = ___
3
​ __
3 3 3 3 27
No caso em que n < 2, definimos:
§§ b0 = 1, para b ≠ 0;
§§ b 1 = b
Algebricamente, sendo x ∈ ℝ, a potenciação pode ser escrita da seguinte forma:
x = x¹    x ∙ x = x²    x ∙ x ∙ x = x³

Potenciação com expoente inteiro negativo


Dada uma base b real não nula e um expoente n ∈ ℤ negativo, definimos:
​ 1n  ​ 
b–n = __
b
Dessa forma, quando o expoente for um número inteiro negativo, podemos inverter a base a fim de tornar
o expoente positivo e efetuar as operações da mesma forma que vimos anteriormente.

Exemplos

​ 12  ​ = __
§§ 3–2 = __ ​  1 ​ 
3 9

(  ) (  ) ​  1 2 ​ = ___ ​  25 ​ 


​  1  ​ = ___
–2
​  2 ​   ​ = ____
§§ ​ __
5 2
__ ___4 4
​ ​   ​   ​ ​    ​ 
5 25
§§ 10–2 = ___ ​  1 2 ​ = ___​  1   ​ = 0,01
10 100

​ 1x ​ , sendo x ∈ ℝ e não nulo


§§ x–1 = __

85
Potenciação com expoente racional
m ​ , sendo m ∈ ℤ e n ∈ ℤ* (n ≠ 0), definimos a potenciação de base
Dado um número real b e um número racional ​ __
n
​ m
b e expoente __n  ​
  da seguinte forma:
a = n​d XXX
am ​ 
​ m
Como podemos ver, quando temos um expoente racional na forma da fração __n ​  podemos reescrever a
potência como uma raiz n-ésima de a . Definiremos as propriedades das raízes n-ésimas aritméticas no
m

próximo capítulo.

Propriedades
De modo geral, sendo a e b números reais e m e n números inteiros, valem as seguintes propriedades:

P1: Produto de potências de mesma base

Quando se tem o produto entre duas potências de mesma base, somam-se os expoentes e conserva-se a base:
P1: am ∙ an = am+n

Exemplos

§§ 23 ∙ 25 = 23+5 = 28

(  ) ​ 12  ​  = __
​ 1 ​ 
5
​ 1 ​   ​ 23 = 2–5 ∙ 23 = 2–5+3 = 2–2 = __
§§ ​ __
2 2 4
§§ 16 ∙ 32 = 2 ∙ 2 = 2 = 2
4 5 4+5 9

§§ x2 ​ __
x(  )
​ 1 ​   ​= x2x–1 = x1 = x

P2: Quociente de potências de mesma base


Quando se tem o quociente entre duas potências de mesma base, subtraem-se os expoentes e conserva-se a base:
​ a n ​ = am–n, se a ≠ 0 e m ≥ n
m
P2: __
a
Exemplos
57  ​= 57–3 = 54
§§ ​ __
53
(  ) (  ) (  ) (  )
1 9 __
__ 1 5 __ 1 9–5 __ 14
§§ ​ ​ 3 ​   ​ : ​​ 3 ​   ​ = ​ ​ 3 ​   ​ = ​ ​ 3 ​   ​

x7  ​= x4
§§ ​ __
x3

P3: Potência de um produto

A potência de um produto pode ser escrita como um produto de potências:


P3: (a ∙ b)m = am ∙ bm

Exemplos
§§ (2 ∙ 5)³ = 2³ ∙ 5³ = 8 ∙ 125 = 1 000
§§ (x ∙ y)² = x² ∙ y²
86
P4: Potência de um quociente

A potência de um quociente pode ser escrita como um quociente de potências:


​  a  ​  ​ = __ (  )
​ am  ​, se b ≠ 0
m m
P4: ​__
b b

Exemplos

(  )
​  2 ​   ​ __
​  2  ​ = __​ 4 ​ 
2 2
§§ ​ __
3 32 9

(  )
x 3
__
§§ ​ ​  yz  ​   ​ = ____ ​  x  3 ​ = ___
3

(yz) y z
​  x3  3 ​ 
3

P5: Potência de uma potência

Quando se tem uma potência em que sua base apresenta outra potência, mantém-se a base e multiplicam-se
os expoentes:

P5: (am)n = am ∙ n

Exemplos
§§ (52)3 = 52 ∙ 3 = 56
§§ (2 ∙ 32)4 = 24 ∙ (32)4 = 24 ∙ 32 ∙ 4 = 24 ∙ 38
§§ (x2 ∙ y5)3 = (x2)3 ∙ (y5)3 = x2 ∙ 3 y5 ∙ 3 = x6 ∙ y15
n n n n
Observação: Note que (am) ≠ am . No caso (am) , a base do expoente n é am e no caso am a base do expo-
ente n é m e nm é o expoente da base a. Veja um exemplo:

(2²)³ = (2²) ∙ (2²) ∙ (2²) = 4 ∙ 4 ∙ 4 = 64

22³ = 22 ∙ 2 ∙ 2 = 28 = 256
n m
Note, também, que, devido a propriedades comutativa da multiplicação, (am) = (an) .

Resumo das propriedades de potências


Sendo a e b números reais e m e n números inteiros temos:

§§ P1: am ∙ an = am+n

​ a n ​ = am – n, se a ≠ 0 e m ≥ n
m
§§ P2: __
a
§§ P3: (a ∙ b)m = am ∙ bm

(  )
​  a  ​  ​ = __
​ a n ​ se b ≠ 0
m m
§§ P4: ​ __
b a
§§ P5: (am)n = am ∙ n

87
Escrita de um número na forma de potência
Nas expressões numéricas em que podemos escrever todas as potências com uma base em comum, podemos
utilizar as propriedades de potenciação descritas. Veja algum exemplos utilizando a base 2:
__
§§ 1 = 20 §§ 1/2 = 2-1 §§ ​​√2 ​​ = 21/2
__
§§ 2 = 2¹
§§ 1/4 = 2-2 §§ ​​√4 ​​ = 22/2 = 2
§§ 4 = 2² __
§§ 1/8 = 2-3 §§ ​​√8 ​​ = 23/2
§§ 8 = 2³
___
§§ 16 = 24 §§ 1/16 = 2-4 §§ ​​√16 ​​ = 24/2 = 22
Também podemos escrever alguns números racionais na forma de uma potência com base inteira:
5  ​ = __
§§ 0,5 = ​ ___ ​  1 ​ = 2–1
10 2
25  ​ = __
§§ 0,25 = ​ ___ ​ 1 ​ = 2–2
100 4
§§ 0,125 = ​ ____125  ​ = __ ​ 1 ​ = 2–3
1000 8
Veja como simplificamos o cálculo de uma expressão numérica envolvendo potências de mesma base:

(  (  ) )
1 ​   ​ ∙ 163  –1
–2
​ 4 ∙ ​ ​ __ ​
_____________8
​ 
    ​ 
(  ) ​  1  ​  ​
2
0,58 ∙ ​ ___
32
Escrevendo cada fator como uma potência de base 2, temos:
(​ (22) ∙ (2–3)–2 ∙ (24)3 )–1​
________________
  
​      ​
(2–1)8 ∙ (2–5)2
Utilizando, agora, as propriedades da potenciação, podemos realizar as simplificações:
(22 ∙ 26 ∙ 212)–1 _______
(22+6+12)–1 _____
(220)–1
___________
​  –8 –10 ​   
= ​  –8+(–10) ​ 
  ​ 1 ​ 
= ​  –18 ​ = 2–20–(–18) = 2–2 = __
2 ∙2 2 2 4

Potências e notação científica


Como vimos, potências do tipo bn podem ser usadas para simplificar um produto de n termos iguais a b. Quando
lidamos com grandezas muito grandes ou muito pequenas, podemos utilizar potências de base 10 para representar
esses números. Esse tipo de representação é denominada notação científica.
A notação científica é da forma:

m ∙ 10e

na qual m é denominado a mantissa, um número racional maior que 1 e menor que 10, enquanto que e é
denominado a ordem de grandeza, expoente da base 10.
Caso desejemos escrever de forma mais concisa o número 2 500 000 (dois milhões e quinhentos
mil), fazemos:

2 500 000 = 2,5 ∙ 1 000 000 = 2,5 ∙ 106

88
E.O. Teste I Assinale a alternativa CORRETA.
a) Apenas as igualdades I e II são VERDA-
DEIRAS.
1. Um adulto humano saudável abriga cerca de b) Apenas as igualdades I, III e IV são VERDA-
100 bilhões de bactérias, somente em seu DEIRAS.
trato digestivo. c) Apenas as igualdades II e IV são VERDA-
Esse número de bactérias pode ser escrito DEIRAS.
como: d) Apenas a igualdade IV é VERDADEIRA.
a) 109. e) Todas as igualdades são VERDADEIRAS.
b) 1010.
c) 1011. 5. A distância que a luz percorre em um ano,
d) 1012. chamada ano-luz, é de aproximadamente
e) 1013. 38 ∙ 45 ∙ 512 quilômetros. A notação científi-
ca desse número é:
2. Considere que o corpo de uma determinada a) 9,5 ∙ 1 010.
pessoa contém 5,5 litros de sangue e 5 mi- b) 0,95 ∙ 1 012.
c) 9,5 ∙ 1 012.
lhões de glóbulos vermelhos por milímetro
d) 95 ∙ 1 012.
cúbico de sangue.
e) 9,5 ∙ 1 014.
Com base nesses dados, é correto afirmar

(  )
que o número de glóbulos vermelhos no cor- 1/2
​  1  ​  ​ ∙ 253/2
​ ___
po dessa pessoa é: 25
____________ 10 ​[3
6. Se a =   
​      ​e b = ​ ___  –1 –(–3)–1]–1,
a) 2,75 ∙ 109. 2(1000)–1/3 3
b) 5,5 ∙ 1010. a  ​é igual a:
então, ​ __
c) 5 ∙ 1011. b
a) 10.
d) 5,5 ∙ 1012.
b) 25.
e) 2,75 ∙ 1013.
c) 40.
d) 55.
3. O valor CORRETO da expressão numérica
E = (10-2) ∙ (103) : (10-4) + (8 ∙ 8-1) + 10-4 é:
7. Se calcularmos o valor de 295, iremos obter
a) 58,0001.
um número natural N. O algarismo final (das
b) 8,000001.
unidades) desse número N vale:
c) 100 001,0001.
a) 2.
d) 8.
b) 4.
e) 80.
c) 5.
d) 6.
4. No século III, o matemático grego Diofan- e) 8.
te idealizou as seguintes notações das po-
tências: 8. Seja k um número real positivo. Simplifican-
x - para expressar a primeira potência; do a expressão
xx - para expressar a segunda potência; (k0,5 + k-0,5)2 – (3 + k-1)
xxx - para expressar a terceira potência. obtém-se:
No século XVII, o pensador e matemático a) k.
francês René Descartes (1596-1650) intro- b) k – 1.
duziu as notações x, x2, x3 para potências, c) k – 3.
notações essas que usamos até hoje. d) k – k–1.
Fonte: GIOVANNI; CASTRUCCI; GIOVANNI JR. A e) k + 2k–1 – 3.
conquista da matemática. 8 ed. São Paulo: FTD, 2002.

Analise as igualdades abaixo: 9. Nos trabalhos científicos, números muito


grandes ou próximos de zero, são escritos em
notação científica, que consiste em um núme-
I. (x3y4)4 = x12y16.
ro x, tal que 1 < x < 10 multiplicado por uma
potência de base 10. Assim sendo, 0,00000045
II. – 50 + 30 – (– 4)0 = 1. deve ser escrito da seguinte forma:
20 + __ ​ 1 ​  a) 0,45 × 10-7.
III. ​  ______ 2  ​  = –2. b) 4,5 × 10-7.
​ 1 ​  – 30
__
c) 45 × 10-6.
4
​ 5 ​ .
IV. (40 + 4-1) ÷ (40 – 4-1) = __ d) 4,5 × 108.
3
89
1
0. Em texto publicado na Folha de S. Paulo, em 5. Considere as desigualdades a seguir:
16/09/2007, o físico Marcelo Gleiser escreveu I. 32 000 < 23 000.
que “átomos têm diâmetros de aproximada- II. –1/3 < (–1/3)2.
mente um décimo de bilionésimo de metro”. III. 2/3 < (2/3)2.
Escrito em potência de 10, um décimo de bi- Quais são verdadeiras?
lionésimo é: a) Apenas I.
a) 10-8. b) Apenas II.
b) 10-9. c) Apenas I e II.
c) 10-10 d) Apenas I e III.
d) 10-11. e) Apenas II e III.
e) 10-12.
6. (Unifesp) Quando se diz que numa deter-
minada região a precipitação pluviométrica
E.O. Teste II foi de 10 mm, significa que a precipitação
naquela região foi de 10 litros de água por
1. A ciência e a tecnologia, no decorrer da nos- metro quadrado, em média.
sa história, vêm atuando para facilitar o
trabalho humano. Atualmente, a calculadora
facilita e agiliza os cálculos, sendo uma fer-
ramenta largamente difundida e presente,
até em telefones celulares. No entanto, há
operações com alguns números naturais que
apresentam características particulares, dis-
pensando o uso de calculadoras.
Observe e analise os quadrados de números Se numa região de 10 km2 de área ocorreu
naturais formados apenas pelo algarismo 1. uma precipitação de 5 cm, quantos litros de
12 = 1 água foram precipitados?
112 = 121 a) 5 × 107
1112 = 12 321 b) 5 × 108
1 1112 = 1 234 321 c) 5 × 109
Se o número 1 234 567 654 321 é o quadrado d) 5 × 1010
de um número natural que possui n algaris- e) 5 × 1011
mos iguais a 1, então n é igual a:
a) 5.
7. (Fuvest) Qual desses números é igual a
b) 6.
0,064?
c) 7.
a) (1/80)2
d) 8.
b) (1/8)2
e) 9.
c) (2/5)3
d) (1/800)2
2. A expressão (a–1 + b–1)–2 é equivalente a: e) (8/10)3
a) ab/[(a + b)2].
b) a2b2/[(a + b)2].
8. (Fuvest) O valor da expressão a3 - 3a2 x2 y2,
c) ab/[(a2 + b2)2].
para a = 10, x = 2 e y = 1 é:
d) a2 + b2.
a) 100.
b) 50.
3. Se N é o número que resulta do cálculo de c) 250.
219 ∙ 515, então o total de algarismos que com- d) –150.
põem N é: e) –200.
a) 17.
b) 19.
9. Simplificando a expressão
c) 25.
(43/2 + 8–2/3 – 2–2) ∙ 0,75–1, obtemos:
d) 27.
e) maior do que 27. a) ​ ___8  ​. 
25
2n+4n  ​, o número E-1 será igual
4. Sendo E = ​ ___________
   ​  16 ​ .
b) ___
22n (1 + 2n) 25
a:
c) ​  16 ​. 
___
a) 2n. 3
b) 2–n. 21
___
d) ​   ​. 
c) 1/2. 2
d) 1/4. 32
___
e) ​   ​. 
3
90
1
0. Simplificando-se a expressão
E.O. Dissertativo
(x ) [​  (–x )  ]​
2 2 –1
2 2
–2 2 –2 3
S = _________________
​    
    ​
³ 1. Simplifique as seguintes expressões:
x²³ . [​  (–x³)³² ]​²
onde x ≠ 0, x ≠ 1 e x ≠ –1, obtém-se: a) x² ∙ x³
a) –x–94.
b) x94. ​  x³ ∙2 x3 ​ 
b) ______  
5

c) x–94. (x )
d) –x94. (a³ ∙ b6)4
c) ________
​   ​  

ab2

(  )
​  12  ​   ​
–1
d) ​ __
E.O. Teste III a

e) ​( __
​  b  ​  )​
–2
​  a –2b ​ 
3
___
1. Simplificando-se a expressão [(2 ) ] , ob- 3 2 3 a 3
b
tém-se: 2. Escreva os seguintes números decimais na
a) 66. forma de notação científica:
b) 68. a) 25.000
c) 28. b) 0,025
d) 218. c) 1250 ∙ 10-5
e) 224. d) 0,000002

(  )
​ 1 ​   1/2
​ __
4
​ ∙ 43/2 ∙ 36–1/2
________________
2. Se a =   
​     ​ 1  ​ 
 ​, (25)b–2 = ___
3. Simplifique as seguintes expressões a seguir
10000–1/4 25 em uma única potência de base 2:
e c = [3–1 – (–3)–1]–1, então, é correto afirmar
(  )
​  1 ​   ​
–3
a) ​ __
que: 2
a) c < b < a.
​  2³ ∙ 8 ​
–2
b) b < c < a. b) ______  

16
c) b < a < c.
d) a < b < c. c) 0,25 ∙ 0,125

3. (Espm) Simplificando a expressão d) ​ 


0,5² ∙ ​ __
_________ 8
 ​
(  )
​ 1 ​   ³​
  
(4²)–5
dXXXXXXXX
2 +2
13 16
​ ​ ________
 ​ ​ 


4. Desenvolva os produtos nováveis a seguir:
215
obtemos:
a) ​dXX
2 ​. 
b) 1,5. a) (x³ – xy²)²
c) 2,25.
( 
​  a2  ​ + ___ )
2
d) 27. b) ​ __ ​  1  ​  ​
b a2b
e) 1.

[ (  )
​  1 ​   –1 ]
2
c) ​ ​ __ ​  1 –1 ​  ​
​ + 2 ____
4. (Fatec) Se A = (–3) – 2 , B = –3 + (–2) e
2 2 2 2 b (a)
C=(–3 – 2)2, então C + A × B é igual a:
5. Transforme a expressão [(0, 5)2]8 ∙ [(1/64)2]-3
a) –150. como uma só potência de 2.
b) –100.
c) 50. 6. Calcule o valor da seguinte expressão numé-
d) 10. rica:
e) 0. [ (-2)4 : (-2)3 + (-5) ∙ (-3) + (-3)3 + 50 ].32 - 1

5. (PUC) Se a = 16 e x = 1,25 quanto vale ax? 7. A carga de um elétron é


a) 16 –0,00000000000000000016 C. Escreva esse
b) 32 número em notação científica.
c) 20
d) 36 8. Calcule:
e) 64 [(81/2)4]1/6 + 161/4 – 272/3
91
9. Observe o padrão indicado na tabela a se-
guir:
E.O. Dissertativo
1.
a) x5
x 3ª 7ª
b) x²
0 1 1 c) a11b22 = (ab²)11
d) a²
1 3 7
e) a9b
2 9 49 2.
a) 2,5 ∙ 104
3 27 343 b) 2,5 ∙ 10–2
4 81 2 401 c) 1,25 ∙ 10–2
d) 2 ∙ 10–6
5 243 16 807 3.
a) 2³
6 729 117 649
b) 2-7
7 2 187 823 543 c) 2-5
d) 29
8 6 561 5 764 801 4.
9 19 683 40 353 607 a) x6 – 2x4y² + x²y4
b) a²/b4 + 2/ab³ + 1/a4b²
... ... ... c) b² + 4ab + 4a²
a) Determine o algarismo da unidade de 32009. 5. 220
6. –118
b) Determine o algarismo da unidade de 3423 +
7. –1,6 ∙ 10–19 C
7651 – 258. 8. O valor da expressão é –5.
9.
10. (Unicamp) O mundo tem, atualmente, 6 bi- a) Os últimos algarismos das potências de 3
lhões de habitantes e uma disponibilidade formam a sequência (3,9,7, 1,3,9,7,...).
máxima de água para consumo em todo o Dividindo 2 009 por 4, obtemos quociente
planeta de 9 000 km3/ano. Sabendo-se que 502 e resto 1. Logo, o último algarismo
de 32 009 é 3.
o consumo anual “per capita” é de 800 m3,
b) Raciocinando da mesma maneira que o
calcule: item a, temos o último algarismo de 3423 é
a) o consumo mundial anual de água, em km3; 7, o último algarismo de 7651 é 3 e o últi-
b) a população mundial máxima, considerando- mo algarismo de 258 é 4. Logo, 7 + 3 – 4 =
se apenas a disponibilidade mundial máxima = 6.
de água para consumo. 10.
a) 4 800 km3
b) 11,25 bilhões de habitantes

Gabarito

E.O. Teste I
1. C 2. E 3. C 4. B 5. C

6. B 7. E 8. B 9. B 10. C

E.O. Teste II
1. C 2. B 3. A 4. A 5. B

6. B 7. C 8. E 9. E 10. A

E.O. Teste III


1. D 2. B 3. B 4. E 5. B

92
ARITMÉTICA

Aula 1: Produtos notáveis 94


Aula 2: Fatoração I 102
Aula 3: Fatoração II 110
Aula 4: Produtos notáveis e fatoração - casos cúbicos 116
© Aleksandar Todorovic/Shutterstock

Aula 1

Produtos notáveis
Produtos notáveis
No cálculo algébrico, alguns produtos são frequentes, como:

(x + y) (x – y) Produto da soma pela diferença de dois termos

(x + y) (x + y) = (x + y)2 Quadrado da soma de dois termos

(x – y) (x – y) = (x – y)2 Quadrado da diferença de dois termos

Por serem frequentes na resolução de problemas, tais produtos são chamados produtos notáveis.
Porém, antes de estudar esses produtos, é importante lembrar algumas propriedades elementares das ope-
rações de adição e multiplicação da álgebra:
Considere dois números reais a e b:

a+b=b+a Propriedade comutativa da adição

a + (b + c) = (a + b) + c Propriedade associativa da adição

0+a=a Elemento neutro da adição

ab = ba Propriedade comutativa da multiplicação

a(bc) = (ab)c Propriedade associativa da multiplicação

1a = a Elemento neutro da multiplicação

(a + b)c = ac + bc Propriedade distributiva da multiplicação

Quadrado da soma de dois termos


Considere a expressão (x + y)². Ela representa o quadrado da soma de dois termos. Aplicando a propriedade dis-
tributiva, temos:

(x + y)² = (x + y)(x + y) = x(x + y) + y(x + y) = x² + xy + yx + y² = x² + 2xy + y²

Logo, temos a seguinte igualdade:

(x + y)² = x² + 2xy + y²

Utilizando um exemplo numérico, temos:

(3 + 5)² = 3² + 2 · 3 · 5 + 5² = 9 + 30 + 25 = 64

O resultado obtido está correto, pois (3 + 5)² = (8)² = 64.

95
Podemos, também, observar essa relação geometricamente. A partir de um quadrado de lado a, em que
prolongamos dois lados consecutivos a um comprimento b, de modo a obter um quadrado de lado a + b:

Calculando as áreas de cada quadrado e retângulo formados, temos:

Podemos, então, calcular a área total (A) de duas maneiras:


1ª maneira:
Considerando que o quadrado maior possui lados a + b, sua área é dada por A = (a + b)².
2ª maneira:
Somando todas as áreas no interior do quadrado maior, temos: A = a² + ab + ab + b² = a² + 2ab + b²
Portanto, concluímos que:

(a + b)² = a² + 2ab + b²

Exemplos

§§ (3 + x)² = 3² + 2 · 3 · x + x² = 9 + 6x + x²

§§ (2a + 3b)² = (2a)² + 2 · 2a · 3b + (3b)² = 4a² + 12ab + 9b²

§§ (x + 1)² = x² + 2 · x · 1 + 1 = x² + 2x + 1

§§ (ab² + 1)² = (ab²)² + 2 · ab² · 1 + 1² = a²b4 + 2ab² + 1

(  ) (  )
​ 1  ​+ x  ​ = ​ __
​ 1 ​   ​ + 2 ∙ __
​ 1 ​  ∙ x + x2 = __
​ 1 ​ + x + x2
2 2
§§ ​ __
2 2 2 4

96
Quadrado da diferença de dois termos
A expressão (x – y)² representa o quadrado da diferença de dois termos. Aplicando a propriedade distributiva, temos:

(x – y)² = (x – y)(x – y) = x(x – y) – y(x – y) = x² – xy – yx + y² = x² – 2xy + y²

Logo, temos a seguinte igualdade:

(x – y)² = x² – 2xy + y²

Utilizando um exemplo numérico, temos:

(6 – 4)² = 6² – 2×6×4 + 4² = 36 – 48 + 16 = 4

O resultado obtido está correto, pois (6 – 4)² = (2)² = 4.


Analogamente ao quadrado da soma, podemos demonstrar geometricamente esta identidade a partir de
um quadrado de lados a – b em que prolongamos dois lados consecutivos a um comprimento b, obtendo, assim,
um quadrado de lado a:

Da mesma forma, calculamos as áreas dos quadrados e retângulos formados na figura. A área do quadrado
de lados (a – b) pode ser calculada de duas maneiras:
1ª maneira:
O quadrado possui lado (a – b), portanto a área A é dada por: A = (a – b)²
2ª maneira:
Podemos calcular a área desejada subtraindo da área do quadrado de lado a a área dos retângulos de lados
b e (a – b) e b: A = a² – b(a – b) – b(a – b) – b² = a² –2ab + b²
Portanto:

(a – b)² = a² – 2ab + b²

Exemplos
§§ (y – 3)² = y² – 2 × y × 3 + 3² = y² – 6y + 9

§§ (3a – 5b)² = (3a)² – 2 · 3a · 5b + (5b)² = 9a² – 30ab + 25b²

§§ (x – 1)² = x² – 2 · x · 1 +1² = x² – 2x + 1

§§ (x² – 3y)² = (x²)² – 2 · x² · 3y + (3y)² = x4 – 6x²y + 9y²

(  ) (  )
​  x  ​– 4  ​ = ​ __
​  x  ​  ​ – 2 ​ x  ​· 4 + 42 = __ ​ 8x ​ + 16
​ x  ​ – __
2 2 2
§§ ​ __ __
3 3 3 9 3
97
Produto da soma pela diferença de dois termos
Por fim, a expressão (x + y)(x – y) representa o produto entre a soma e a diferença entre dois termos. Aplicando a
propriedade distributiva, temos:

(x + y)(x – y) = x(x – y) + y(x – y) = x² – xy + xy + y² = x² + y²

Logo, temos a seguinte igualdade:

(x + y)(x – y) = x² – y²

Utilizando um exemplo numérico, temos:

(5 + 3)(5 – 3) = 5² – 3² = 25 – 9 = 16

Novamente, podemos verificar que o resultado obtido está correto, pois (5 + 3)(5 – 3) = (8)(2) = 16.

Exemplos
§§ (x – 2)(x + 2) = x² – 2² = x² – 4

§§ (2a + 3b)(2a – 3b) = (2a)² – (3b)² = 4a² – 9b²

§§ (y – 1)(y +1) = y² – 1² = y² – 1

§§ (x2 + y²)(x² – y²) = (x²)² – (y²)² = x4 – y4

(  ) ( 
a2 ​  – b3  ​ ​ __
) (  )
​ a  ​  + b3  ​ =​ __
​  a  ​    ​ – (b3)2 = a4/9 = –b6
2 2 2
§§ ​ ​ __
3 3 3
Resumindo os produtos notáveis vistos, temos:

(x + y)(x – y) = x² – y² Produto da soma pela diferença de dois termos

(x + y)² = x² + 2xy + y² Quadrado da soma de dois termos

(x – y)² = x² – 2xy + y² Quadrado da diferença de dois termos

98
E.O. Teste I E.O. Teste II
1. (IFCE) O valor da expressão: 1. A área de um quadrado de lado a é dada por
(a + b)² – (a – b)² é: S = a². Se aumentarmos todos os lados do
quadrado de lado a em uma unidade, qual a
a) ab.
expressão correta para a nova área?
b) 2ab. a) a² + 1
c) 3ab. b) a² + a
d) 4ab. c) a² + 2a + 1
e) 6ab. d) a² - 2a + 1
__ __
2. Números como ​​√2 ​​,  √
​​ 3 ​​  e p pertencem a um
2. Na figura abaixo, temos dois quadrados. O conjunto numérico denominado de números
maior tem lado a + b e o menor lado b. Qual irracionais. A soma de um número irracio-
é a área da região colorida? (A área de um nal com um número racional sempre resulta
em um número irracional, e o mesmo vale
quadrado de lado l é dado por A = l²)
para subtração. Porém, o produto entre dois
números irracionais nem sempre resulta
em um número irracional. Por exemplo, se
multiplicarmos o número 2 + dXX 2 ​ por 2 – dXX
2 ​  
obtemos um número racional. O resultado
desta multiplicação é:
a) 1
b) 2
c) 4__
d) ​​√2 ​​ 

( 
​ 1 )
2
3. (CFTMG) Se ​x – __ __1
x ​   ​ = 3, então x² + ​ x2  ​  , é
igual a:
a) b² a) 0.
b) a + b b) 1.
c) 5.
c) a² + 2ab
d) 6.
d) 2ab + b²
4. (ESPM) A expressão (a + b + c)2 é igual a:
3. Se (x – y)² – (x + y)² = –12, então xy é igual a: a) a2 + 2ab + b2 + c2.
b) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc.
a) 2.
c) a2 + b2 + c2 + 2abc.
b) 3. d) a2 + b2 + c2 + 4abc.
c) 4. e) a2 + 2ab + b2 + 2bc + c2.
d) 5.
x+y x–y _____
e) 6. 5. (UFRGS) Se a = ​ _____  , b = _____
 ​  ​   ​  e c = √
​​ x . y ​​ 
,
2 2
onde x e y são números reais tais que x · y > 0,
4. O produto (4x + y)(4x – y) equivale a: então uma relação entre a2, b2 e c2 é:
a) a2 + b2 - c2 = 0.
a) 16x² – y².
b) a2 - b2 - c2 = 0.
b) 8x² – y². c) a2 + b2 + c2 = 0.
c) 4x² – y². d) a2 - b2 + c2 = 0.
d) 16x² – 8xy + y². e) a2 = b2 = c2.
e) 8x² – 4xy + y².
E.O. Teste III
5. Considerando dois números reais a e x de tal
1. (IFCE) Sejam x, y ∈ ℝ, com x + y = –16 e
forma que x = 2a³ – 1, calcule x² + 2x +1 em y
x  ​ + __
xy = 64. O valor da expressão ​ __
função de a. O resultado obtido é: y ​ x ​ é:
a) –2.
a) 4a6 + 8a3 + 2.
b) –1.
b) 4a6 – 8a3 – 2. c) 0.
c) 4a6 + 8a3. d) 1.
d) 4a6. e) 2.
99
2. (IFCE) Para cada número real positivo m, a
expressão Gabarito
​​  1__   ​​ 1 – ____
(m1/2 + m–1/2)2 + ​ 1 + ____ ( 
​​  1__   ​​ ​ )( )
é igual a:
​√m ​  ​√m ​ 
E.O. Teste I
a) m1/2. 1. D 2. C 3. B 4. A 5. D
b) m + 1.
c) m + 2. E.O. Teste II
d) m + 3.
1. C 2. B 3. C 4. B 5. B
1
e) m + ​ __
m  ​ .

3. (FGV) Se x² + ​  1  ​
__
x2
  = 14, com x > 0, então E.O. Teste III
(  ​ 1 )
5
​ x + __
x ​   ​ é igual a:
1. E 2. D 3. D

a) 2² × 7².
b) 7³. E.O. Dissertativo
1.
c) 2³ × 7².
a) 4x4 + 4x3 + x2
d) 2 . 10
x4 ​ + ____x2y2 __ y4
b) ​ __ ​   ​   + ​   ​ 
4 2 4
e) 710.
c) 9a2b2 – 6ab + 1
a2 ​ – ​ ___
d) ​ __ b2  ​ 
ab ​ + ​ ___
4 8 64
E.O. Dissertativo 2.
a) 16x4 – 9y²
1. Calcule usando a regra prática: 9  ​ – __
b) ​ __ ​  4  ​ 
a6 b6
a) (2x2 + x)2 1  ​ 
c) 4 – ​ __
( 

x y2 2
b) ​ ​ __2 ​ + __
2 2
​   ​   ​ ) d) x² – 3
3.
4
c) (3ab – 1)2 4.
500
​ 44  ​ 
(A + B)2 = 4x4 + 8 + __
5.
( 
​  a  ​ – __ )
2
d) ​ __ ​  b ​   ​ x
2 8

2. Calcule os produtos usando a regra prática:

a) (4x² – 3y)(4x² + 3y)

b) ​ __ ( 
​  33  ​ +​ __
a b3 a3 b3 )( 
​  3  ​ – __
2 ​   ​​ __
)
​  2  ​   ​

( 
c) ​ 2 + __ )( 
​ x1 ​   ​​ 2 – __ )
​ x1 ​   ​
__ __
d) (x + ​​√ 3 ​​)  (x – √
​​ 3 ​​) 

3. Sabendo que a2 + b2 = 74 e ab = 35, calcule o


valor de (a – b)2.

4. Sendo (a + b)2 = 900 e ab = 200, calcule o


valor de a2 + b2.

​ 1 (  ) (  )
2
5. Dados A = ​x + __ 1 2
__
x ​   ​ e B = ​x – ​ x ​   ​, calcule
(A + B)2

100
© Bardocz Peter/Shutterstock

Aula 2

Fatoração I
Fatorar uma expressão significa transformá-la em fatores de um produto. Por exemplo:

x² – 5x + 6 = (x – 2)(x – 3)
Forma não fatorada   Forma fatorada

Apesar das expressões x² – 5x + 6 e (x – 2)(x – 3) serem equivalentes, a segunda está representada como
uma multiplicação de fatores (x – 2) e (x – 3).
Muitas vezes, para simplificar uma expressão algébrica, devemos fatorá-la, ou seja, escrevê-la em forma de
produto. Neste exemplo, podemos simplificar fazendo:

x – 5x + ​
2
​ _________6 
, 
com x ≠ 3
x–3
Como sabemos, x² – 5x + 6 = (x – 2)(x – 3). Substituindo na expressão, temos:

x2 – 5x + ​
6  (x – 2)(x – 3)
​ _________ = ​ __________
   ​  =x–2

x–3 x–3
Estudaremos nesta aula algumas formas de se fatorar uma expressão algébrica.

Fator comum em evidência


Em geral, todos os casos de fatoração têm por base a propriedade distributiva, propriedade conhecida pelos anti-
gos gregos pela geometria, mais especificamente no cálculo das áreas:

A área do retângulo maior pode ser calculada por:

Aretângulo maior = base × altura = a · (x + y)

Por outro lado, esse mesmo retângulo está decomposto em dois retângulos menores, cujas áreas são ax e
ay. Assim, a área do retângulo maior também pode ser calculada pela soma dessas áreas:

Aretângulo maior = ax + ay

Dessa forma, temos a área do mesmo retângulo calculada de duas maneiras diferentes, o que demonstra a
propriedade distributiva em relação à adição algébrica. Veja:

a(x + y) = ax + ay

Portanto, quando, numa soma ou subtração, houver um mesmo fator em comum nas parcelas, podemos
colocá-lo em evidência.

103
Exemplos
1. Fatore a expressão 2x + 2y.
Neste caso, é fácil identificar o fator em comum: 2. Como estamos fazendo o processo inverso da propriedade
distributiva da multiplicação, podemos dividir cada termo pelo fator comum para encontrar a forma fatorada:

2x + 2y = 2 ​ __( 
​ 2x ​ + __
2
2y
)
​   ​   ​= 2(x + y)
2
P ara verificar se a fatoração está correta, aplicamos a propriedade distributiva e comparamos com a expres-
são original.
2. Fatore a expressão 10a + 15b.
Observe que, neste caso, o fator comum não está explicitamente em nenhum dos termos. Porém, podemos
expressar os coeficientes por meio de produtos, veja:
10a + 15b = 5 · 2a + 5 · 3b
Desta forma, fica claro que o fator comum é o número 5, portanto:
​ 10a ​  + ___
10a + 15b = 5 ___ ​ 15b ​  = 5(2a + 3b)
5 5
3x + 6y
3. Simplifique a expressão ​ ______
 ​. 

3
Fatorando o numerador 3x + 6y, temos que 3x + 6y equivale à 3x + 2 · 3y. Logo, o fator comum é o número
3, portanto:
3x + 6y = 3 ​ __ ( 
​  3x ​ + __
3
6y
)
​   ​   ​= 3(x + 2y)
3
Substituindo o valor encontrado na expressão:
3x + 6y _______
______ 3(x + 2y)
​   ​ 
 = ​   ​   = x + 2y
3 3
4. Fatore a expressão x³ – 2x.
O termo x³ pode ser escrito como x · x², desta forma:
x³ – 2x = x · x² – 2x
Observe que o fator comum é x, logo:

( 
​ x³
x³ – 2x = x ​ __ __2x
)
x ​ – ​  x ​   ​= x(x² – 2)
5. Fatore a expressão a²b³ + a³b4 + ab.
Reescrevendo os dois primeiros termos, temos:
a²b³ = ab · ab²
a³b4 = ab · a²b³
Substituindo na expressão temos: ab · ab² + ab · a²b³ + ab, logo o fator comum é ab:

( 
​  a b ​ + ____
​ a b ​ + __ )
​  ab  ​  ​= ab(ab² + a²b³ + 1)
2 3 3 4
a²b³ + a³b4 + ab = ab ​ ____
ab ab ab

Agrupamento
É possível, em um polinômio, não ter um fator comum a todos os seus termos. Porém, talvez seja possível fatorar
em grupos, fazendo surgir um novo fator comum aos grupos fatorados. Assim, é só colocar esse novo fator comum
em evidência.
104
Exemplos
Fatore os seguintes polinômios:
1. x2 + ax + bx + ab
Temos:
Novo fator comum
x + ax + bx + ab = x (x + a) + b (x + a)
2

1º grupo 2º grupo

x2 + ax + bx + ab = (x + a)(x + b)
Então, x2 + ax + bx + ab = (x + a)(x + b).
2. 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2
Temos:
2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2
1º grupo 2º grupo

No segundo grupo, pode-se colocar em destaque o fator –by ou +by. Porém, destacando o fator –by,
mudam-se os sinais dos termos do grupo, deixando-os iguais aos sinais do primeiro grupo.
2ax2 + 3axy – 2 bxy – 3by2 = ax(2x + 3y) – by(2x + 3y)
1º grupo 2º grupo
2ax + 3axy – 2 bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by)
2

Então, 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by).


3. y3 – y2 + y – 1
Temos:
y3 – y2 + y – 1
1º grupo 2º grupo
 o segundo grupo, pode-se colocar em evidência o fator 1 ou –1. Para deixar os sinais iguais aos do pri-
N
meiro grupo, usa-se o 1.
Já no primeiro grupo, coloca-se em evidência y2. Veja:
y3 – y2 + y – 1 = y2(y – 1) + 1 · (y – 1)
1º grupo 2º grupo
y – y + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1)
3 2

Então, y3 – y2 + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1).


4. ax + ay – x – y
Temos:
ax + ay – x – y = a (x + y) – 1· (x + y)
1º grupo 2º grupo
ax + ay – x – y = (x + y) (a – 1)
Então, ax + ay – x – y = (x + y)(a – 1).
5. axy + bcxy – az – bcz – a – bc
Temos:
axy + bcxy – az – bcz – a – bc = xy(a + bc) – z(a + bc) – 1(a + bc)
1º grupo 2º grupo 3º grupo
axy + bcxy – az – bcz – a – bc = (a + bc) (xy – z – 1)
Então, axy + bcxy – az – bcz – a – bc = (a + bc)(xy – z – 1).

105
Diferença de dois quadrados
A partir da propriedade simétrica da igualdade (se a = b, então b = a), pode-se dizer que:

se (x + y)(x – y) = x2 – y2, então x2 – y2 = (x + y)(x – y)

Observando, então, que um binômio é composto pela diferença do quadrado de dois termos, podemos
fatorá-lo facilmente, escrevendo-o como produto da soma pela diferença desses termos.

Exemplo

Fatore os seguintes polinômios:


1. x2 – 9 = (x + 3)(x – 3)
(3)2
(x)2

2. 16a4 – 25b2 = (4a2 + 5b)(4a2 – 5b)


   (5b)2
   (4a2)2

36x²y4 _____
3. ​ _____
25
 – ​ 121a ​ 
 ​ 
16
4
( 
6xy² 11a² ____
 = ​ ____
​   ​  + ​ ____
5 4 ) ( 
6xy² 11a²
 ​ ​ ​   ​  – ​ ____
 ​  
5 4 )
 ​  
 ​

(  )
​2
​ 11a2 ​  
2
____
 ​  
4

 ​
6xy2 2
____
​  2 ​  ​
5 (  )
4. (7x + 3y)2 – 16a2 = [(7x + 3y) + 4a] · [(7x + 3y) – 4a] = (7x + 3y + 4a) · (7x + 3y – 4a)

(4a)2

5. (3a + 2b)2 – (3a – 2b)2 = [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b) – (3a – 2b)]
    [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b) – (3a – 2b)] = [6a][4b] = 24ab

6. (x + 2y)2 – (2x – y)2 = [(x + 2y) + (2x – y)] . [(x + 2y) – (2x – y)] = (3x + y) . (3y – x)

7. 1 – (x2 – 1)2 = [1 + (x2 – 1)] · [1 – (x2 – 1)] = x2 · [2 – x2]


  (1)2

106
E.O. Teste I 3. (Epcar) Sabendo
que y = (2 010)² · 2 000 – 2 000 · (1 990)²,
y
o valor de ​ ___ 7 ​ é igual a:
1. Fatorando a expressão a2 – 4, obtemos: 10
a) (a + 2) (a – 2). a) 8.
b) (a – 2)2. b) 16.
c) (a + 2)2. c) 20.
d) (a + 4). d) 32.
e) (a + 4) (a – 4).
4. Fatorando a expressão x2y – y, obtemos:
2. O valor da expressão x y + xy , no qual xy = 12
2 2
a) x (y – 1).
e x + y = 8, é:
b) y (x – 1).
a) 40.
c) y2 (1 – x).
b) 96.
c) 44. d) y (x + 1) (x – 1).
d) 88. e) y (x + 1)2.
e) 22.
5. Qual é o fator comum a todos os termos do
3. A expressão (x – y)2 – (x + y)2 é equivalente a: polinômio 18x2y8 – 36x9y9 + 24x3y5?
a) 0. a) 6x2y5.
b) 2y2.
b) 2x2y9.
c) –2y2.
d) –4xy. c) 36x9y9.
e) –2(x + y)2. d) 3x9y9.
e) 6x9y9.
4. (CFTMG) Simplificando a expressão numéri-
ca (123 . 456)² – (123 . 455)², encontra-se:
a) 0. E.O. Teste III
b) 1.
c) 12 .345. 1. (ESPM) O par ordenado (x,y) ∈ ℕ × ℕ é solu-
d) 246 . 911.
ção da equação x³ + x²y – 8x –8y = 7. O valor
x  ​, x ≠ 0, a expressão de x – y é:
5. (UTFPR) Se y = ​ __
2 a) 1.
(x + 2y)² – 2 __
​ ____________
    ​ – ​  x
  y  ​é equivalente a:
b) 2.
4y
a) 2x. c) –1.
d) 0.
b) 2y.
e) –2.
c) 0.
1  ​x.
d) ​ __
2 2. (CFTRJ) O único par de números naturais m
1 ​ y.
e) ​ __
2 e n que satisfaz a igualdade m2 – n2 = 17 é
tal que:

E.O. Teste II
a) seu produto é 72.
b) sua soma é 18.
c) seu quociente é 17.
1. (PUC-MG) Se a e b são números reais intei- d) sua diferença é 2.
ros positivos tais que a – b = 7 e a2b – ab2 = 210,
o valor de ab é:
a) 7. 3. (UTFPR) A expressão algébrica:
b) 10.
c) 30.
( ​  x   ​ 
​ _____ ​  x   ​  
– _____
x+1 x–1 ) ( ​  1 –  ​
​ . ______
2)x2 

d) 37. equivale a:

2. Fatorando a expressão ac + 2bc – ad – 2bd, a) 2x.


obtemos: b) x.
a) (a – 2b)(c – d).
b) (a + 2b)(c – d). c) –2x.
c) (a – 2b) (c + d).
d) –x.
d) (a + c)2(a – b).
e) (a – c)(a + 2b). x2   ​ 
e) ​ _____ .
x2 – 1
107
E.O. Dissertativo Gabarito
1. Simplifique as seguintes frações algébricas:
a(a – 3)
a) ​ _______  ​  

E.O. Teste I
3–a
(x + y + x)m 1. A 2. B 3. D 4. D 5. A
b)  ____________
  
   
mn(x + y + z)
2x + 2y
c) _______
​   
 ​
3x + 3y
4a2 - y2
E.O. Teste II
d) _______
​   ​ 
2a – y
1. C 2. B 3. B 4. D 5. A
(x + y)3
e) ​ _______2 ​ 
(x + y)

2. Sabe-se que 2x + y = 10 e 2x – y = 2, então E.O. Teste III


calcule o valor de 4x2 – y2.
1. C 2. A 3. B
3. Calcule o valor da expressão am + bm + an +
+ bn, sabendo que a + b = 12 e m + n = 10.
E.O. Dissertativo
4. Efetue as operações indicadas no numerador
e no denominador de cada uma das frações 1.
algébricas e simplifique a fração resultante.
a) –a
a² + (b + a)(b – a) + ab 1
a) ​ ____________________
       ​ b) ​ __
n  ​
2b + 2a
(a – b)² – b² 2  ​
b) ​ ________________
  
   ​ c) ​ __
a(a – 4) –4(b² – a) 3
d) 2a + y
5. Fatore as seguintes expressões:
a) a3 – ab2 e) x + y
b) 12a3 – 3ab2
c) x2y – y3 2.
(2x + y) (2x – y)
d) 2x3 + 4x2 + 2x V · N = 20
e) 3x2 – 3x – 36
3.
120

4.
b  ​
a) ​ __
2
a   ​ 
b) ​ ______
a + 2b
5.

a) a · (a + b) · (a – b)

b) 3a(2a + b) (2a – b)

c) y(x + y) (x – y)

d) 2x(x + 1)2

e) 3(x + 3) (x – 4)

108
© V. J. Matthew/Shutterstock

Aula 3

Fatoração II
Trinômio quadrado perfeito
Um monômio é quadrado perfeito, assim como os números quadrados perfeitos, quando ele é igual ao quadrado
de outro monômio. Assim, todo monômio quadrado perfeito, não nulo, tem expoentes pares.
São exemplos de monômios quadrados perfeitos:

(  )
__
​  1  ​ x8 = ​ __
​ 1 ​ x4  ​ e 5x² = (​x√
2
9m4x² = (3m²x)², ___ ​​ 5 ​​) ²
16 4
Já o monômio 25x3 não é monômio quadrado perfeito, pois o expoente da variável não é par.
Todo polinômio com três termos que apresenta dois monômios quadrados perfeitos (a2 e b2), cujo terceiro
termo é igual a duas vezes o produto das bases desses monômios quadrados perfeitos, em módulo (±2ab), é um
trinômio quadrado perfeito, isto é, pode ser reduzido a uma das seguintes formas:

a2 + 2ab + b2  ou  a2 – 2ab + b2

Como sabemos, esses resultados são produtos notáveis.


§§ O primeiro é quadrado da soma: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2.
§§ O segundo é o quadrado da diferença: (a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Usando, então, a propriedade simétrica da igualdade (se x = y, então y = x), pode-se dizer que um trinômio
quadrado perfeito tem uma das seguintes formas fatoradas:

a2 + 2ab + b2 = (a + b)2  ou  a2 – 2ab + b2 = (a – b)2

Exemplos

Verificar se os trinômios a seguir são quadrados perfeitos, e caso forem, fatore.


1. x² + 4x + 4
Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados temos:
x² + 4x + 2²    b = 2
verificação
  2ab = 2 ⋅ x ⋅ 2 = 4x

   a = x

Caso 2ab seja igual ao termo 4x, o trinômio é quadrado perfeito:

2ab = 2 · x · 2 = 4x    (logo, x² + 4x + 4 é quadrado perfeito)

Agora, fatorando o trinômio, teremos:

x² + 4x + 4 = (a + b)² = (x + 2)²

2. 4x² + 4x + 25
Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados temos:

(2x)2 + 4x + 52   b = 5
verificação
2ab = 2 ∙ 2x ∙ 5 = 20x

   a = 2x

Como 20x ≠ 4x, o trinômio não é quadrado perfeito.


111
3. 4x² – 16x + 16
Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados temos:
(2x)² – 16x + 4²    b = 4
verificação
  2ab = 2 ∙ 2x ∙ 4 = 16x

   a = 2x

Como 2ab = 16x, o trinômio é quadrado perfeito, e sua forma fatorada é:

4x² – 16x + 16 = (a – b)² = (2x – 4)²

Trinômio do segundo grau


Mesmo um trinômio não sendo quadrado perfeito, podemos fatorá-lo. Para isso, basta associá-lo a uma equa-
ção do 2º grau e conhecer as suas raízes. Para um trinômio do tipo ax2 + bx + c, a equação associada a ele é
​ ba ​  e x1 · x2 = __
ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0), da qual, suas raízes são x1 + x2 = – __ ​ ac  ​.
Manipulando o trinômio ax2 + bx + c, onde a ≠ 0, temos:

​ bx
ax2 + bx + c = a ​ x² + __ (  __c
a ​ + ​ a  ​  ​ )
[  (  ) (  ) ]
​  ba ​    ​x + ​ __
ax2 + bx + c = a ​ x2 – ​ –__ ​ ac  ​  ​  ​

​ ba ​  e x1 · x2 = __
Substituindo x1 + x2 = – __ ​ ac  ​, obtemos:

ax2 + bx + c = a[x2 – (x1 + x2) x + x1x2] = a[x2 – x1x – x2x + x1x2]


= a[x(x – x1) – x2(x – x1)] = a[(x – x1)(x – x2)]

Daí, ax2 + bx + c = a(x – x1) ∙ (x – x2)


Observe que, se um trinômio for quadrado perfeito e soubermos as raízes, podemos fatorá-lo desta
forma também.

Exercícios resolvidos
1. Fatore o trinômio x² – 5x + 6, sabendo que suas raízes são x1 = 2 e x2 = 3.

Resolução:

Como sabemos as raízes e o coeficiente dominante é 1, temos:

x² – 5x + 6 = a(x – x1) · (x – x2) = 1(x – 2)(x – 3) = (x – 2)(x – 3)

2. Encontre as raízes e fatore o trinômio 2x² – 8x + 6.

Resolução:

Como as raízes de um polinômio são os valores de x para que o polinômio se anule, fazemos:

2x² – 8x + 6 = 0

Para resolver essa equação, utilizamos a fórmula de Bhaskara. Primeiramente identificamos os coeficientes:
a = 2; b = –8; c = 6
112
Calculando o discriminante:

∆ = b² – 4ac = (–8)² – 4(2)(6) = 16

Logo, as raízes são:


​ 8 + ​
x1 = _____ 4 
 = 3
dXXXXXXX –(–8) ± ​dXXX
16 ​  _____ 4
​ –b ± ​ b  ​
– 4ac ​  = ​ 8 ± ​ 
4 
2
x = ____________
    = ​ __________
 ​     
2a 2(2) 4
​ 8 – ​
x2 = ____ 4 
 = 1
4
Como x1 = 3, x2 = 1 e a = 2, a forma fatorada do trinômio é:

2x² – 8x + 6 = 2(x – 3)(x – 1)


x2 – 3x + ​
2 
3. Simplifique a expressão ​ _________  
x–1
Resolução:

O numerador apresenta um trinômio que, se soubermos as suas raízes, podemos fatorar:

x² – 3x + 2 = 0
∆ = b² – 4ac = (–3)² – 4(1)(2) = 1

Logo, as raízes são:


​ 3 + ​
x1 = _____ 1 
 = 2
dXXXXXXX –(–3) ± ​dXX
1 ​  _____ 2
​ –b ± ​ b  ​
– 4ac ​  = ​ 3 ± ​ 
1 
2
x = ____________
    = ​ _________
 ​     
2a 2(1) 2
​ 3 – ​
x2 = ____ 1 
 = 1
2
Portanto, x² – 3x + 2 = (x – 2)(x – 1). Substituindo temos:
x2 – 3x + ​
2  (x – 2) (x – 1)
​ _________ = ​ ___________
   ​   
=x–2
x–1 x–1

113
4x + 8 
2. (Unesp) A expressão ​ __________ ​ 3x – 3 ​ 
+ ______
E.O. Teste I  ​ 
x2 + 3x + 2 x2 – 1
,

para x ≠ ±1, x ≠ –2, é equivalente a:


​ a² + 22ab +
1. A expressão mais simples de ____________
   b² 
 ​ é: 4   ​ 
a – b2 a) ​ ______ ​  3   ​ 
– ______
(x + 1) (x – 1)
a) –1.
1   ​ 
b) ​ ______
b) 2ab. (x + 1)
(a + b)
c) ​ ______   ​. ​  7   ​ 
c) ______
(a – b) (x + 1)
d) –2ab. d) ​  4   ​ 
______ ​  3   ​ 
+ ______
(x + 1) (x – 1)
(  )
​ 1a ​   ​– b.
e) ​ __ 1   ​ 
e) ​ ______
(x – 1)
2. (Ifsul) Simplificando-se a expressão 3. (UFMG) Sejam x e y números reais não-nulos
x  ​ + __y2
x² + 6x + ​
y = ​ __________ 9 
, obtém-se:
  tais que ​ __ ​  x ​ = –2
x2 – 9 y 2

a) 6x. Então, é CORRETO afirmar que:


b) –6x. a) x2 – y = 0.
x – 3  b) x + y2 = 0.
c) ​ _____  ​. c) x2 + y = 0.
x+3
d) x – y2 = 0.
​ x + 3 
d) _____  ​.
x–3
4. (CFTCE) p(x) = x2 - 50x + A, onde A  ℝ.
3. O valor da expressão Para que o polinômio P(x) torne-se um tri-
x² + 2xy + y²
x² – y² ____________ nômio quadrado perfeito, o valor de A é:
​ _______  ​ 
. ​     ​  
(x + y) (x – y) a) 25.
para x = 1,25 e y = –0,75 é: b) 125.
a) –0,25. c) 225.
b) –0,125. d) 625.
c) 0. e) 1025.
d) 0,125.
  
   20092 – 4
5. (Insper) O valor de ​ ________________  ​ é igual
e) 0,25. 20092 + 2009 – 2
a:
4. (IFAL) A expressão: 2x2 – 4x + 5 – (x2 + 2x – 4) ​  2007 ​ 
a) _____
equivale a: 2008
a) 3x2 – 2x + 1. b) ​  2008 ​ 
_____
b) x2 – 6x + 1. 2009
c) (2x + 1)2. c) ​  2007 ​ 
_____
2009
d) (x – 3)2.
e) (x – 2)2 – (x + 1)2. d) ​  2009 ​ 
_____
2008
e) ​  2009 ​ 
_____
​  x + 2x + 1 
2
5. Fatorando __________  ​,  
obtemos: 2007
x2
a) (x + 1)2.
( 
​ x x– ​ 
b) ​ _____ 1  2
)
 ​.
E.O. Teste III
c) (x2 + 1)2. 1. (CFTMG) Ao fatorar a expresão
210xy + 75x2y + 147y, obtém-se:
( 
​ x x+ ​ 
1  )
2
d) ​ _____  ​. a) 3(7x + 5)2.
e) (x – 1)2. b) 3y(5x + 7)2.
c) 3(5x – 7)(5x + 7).
d) 3y(7x – 5)(7x + 5).
E.O. Teste II 2. (Espm) Considerando-se que x = 97312,
___
1. Assinale a expressão que não é um trinômio y = 3907 e z = 2​​√xy ​​ o valor da expressão
2

quadrado perfeito: d x + y – z ​ 


​ XXXXXXXXX é:
a) a2 – 2a + 1. a) 6792.
b) x4 – 4x2y + 4y2. b) 5824.
c) 1 – 2a4 + a8. c) 7321.
d) x2 + 2xy + y2. d) 4938.
e) x2 + 6x + 16. e) 7721.
114
3. (CFTMG) Ao simplificar a expressão
E.O. Dissertativo
x3 –  
4x2 – 4x + ​
16
y = ​ ________________
   1.
x2 – 6x + 8 a) (x – 1) (x + 3)
em que x ≠ 2 e x ≠ 4, obtém-se: b) (x – 4) (x – 5)
a) x. c) (x – 2) (x + 7)
b) x – 2. d) (x + 3) (x – 11)
c) x + 2. e) (x – 5) · (x – 9)
d) x + 4. 2.
a) (x5 + 2y3)2
b) (10x – y)2
E.O. Dissertativo 3.
c) (11ab + 2)2

a + ​
a) ​ _____3 

1. Fatore os seguintes trinômios do 2° grau:
2
a) x2 + 2x – 3 1
_____
b) ​      ​ 
b) x2 – 9x + 20 x+1
x + 1 
c) ​  _____ ​
c) x2 + 5x – 14 x–1
4.
d) x2 – 8x – 33
x2 + 4x + 4 ​ 
​ __________ ​  9 – 3x 
. _________ ​ 
= 1,
e) x2 – 14x + 45
x2 – x – 6 (–3x – 6)
para x ≠ 3 e x ≠ –2
2. Fatore as seguintes expressões: 5. (0,3x – 0,4)²
a) x10 + 4x5y3 + 4y6
b) 100x2 – 20xy + y2
c) 121a2b2 + 44ab + 4

3. Simplifique as seguintes frações algébricas:


2
a + 6a + ​
a) ​ _________9 

2a + 6
x + 1  ​ 
b) ​ __________
x2 + 2x + 1
x2 – 1  ​ 
c) ​ __________
x2 – 2x + 1

4. Simplifique a expressão abaixo:


x2 + 4x + 4 ​ 
​ __________ ​  9 – 3x 
. ________  ​ 
,
x2 – x – 6 (–3x –6)
com x ≠ 3 e x ≠ –2.

5. Qual a forma fatorada do trinômio


(0,09x² – 0,24x + 0,16)?

Gabarito

E.O. Teste I
1. C 2. D 3. E 4. D 5. D

E.O. Teste II
1. E 2. C 3. B 4. D 5. A

E.O. Teste III


1. B 2. B 3. C

115
© nito/Shutterstock

Aula 4
Produtos notáveis e
fatoração – casos cúbicos
Cubo da soma e cubo da diferença
Calculando o cubo da soma e o cubo da diferença dos termos a e b, obtemos:

(a + b)3 = (a + b)(a + b)2   (a – b)3 = (a – b)(a – b)2


(a + b)3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2)   (a – b)3 = (a – b)(a2 – 2ab + b2)
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3   (a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3

Assim, temos que os polinômios a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 e a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 são os resultados do cubo
da soma e do cubo da diferença de a e b, respectivamente. Usando, então, a propriedade simétrica da igualdade,
temos que tais polinômios são cubos perfeitos, uma vez que suas formas fatoradas serão:

a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3


e
a3 – 3a2b + 3 ab2 – b3 = (a – b)3

Exemplos
Fatorar os seguintes polinôminos:
1. x3 + 3x2 + 3x + 1
Observando que x3 + 3x2 + 3x + 1 = x3 + 3x2 ∙ 1 + 3x ∙ 12 + 13 é um cubo perfeito, tem-se:

x3 + 3x2 + 3x + 1 = (x + 1)3

2. a3 – 12a2 + 48a – 64
Observando que a3 – 12a2 + 48a – 64 = a3 – 3 ∙ a2 ∙ 4 + 3 ∙ a ∙ 42 – 43 é um cubo perfeito, tem-se:

a3 – 12a2 + 48a – 64 = (a – 4)3

3. Completando o cubo perfeito, determine o valor real de x para que se tenha:

8x3 – 12x2 + 6x – 28 = 0

Completando o cubo perfeito, tem-se:

(2x)3 – 3 ∙ (2x)2 ∙ 1 + 3 ∙ (2x) ∙ 12 – 13 – 27 = 0 ↔


(2x – 1)3 – 27 = 0 ↔ (2x – 1)3 = 27

Daí, 2x – 1 = 3 → x = 2

Soma e diferença de dois cubos


Completando os respectivos cubos perfeitos, podemos fatorar a soma e a diferença dos termos a e b:

a3 + b3 = (a + b)3 – 3a2b – 3ab2   a3 – b3 = (a – b)3 + 3a2b – 3ab2


a3 + b3 = (a + b)3 – 3ab(a + b)    a3 – b3 = (a – b)3 + 3 ab(a – b)
a3 + b3 = (a + b)[(a + b)2 – 3ab]   a3 – b3 = (a – b)[(a – b)2 + 3ab]
a3 + b3 = (a + b) (a2 – ab + b2)   a3 – b3 = (a – b) (a2 + ab + b2)

Assim, temos as seguintes formas fatoradas para a soma e a diferença dos cubos de dois termos:

a3 + b3 = (a + b) (a2 – ab + b2)
e
a – b = (a – b)(a2 + ab + b2)
3 3

117
Exemplo:
Fatorar os seguintes polinômios:
1. m6 + 8 n12
Temos que:

m6 + 8n12 = (m2)3 + (2n4)3


m6 + 8n12 = (m2 + 2n4) [(m2)2 – m2 ∙ 2n4 + (2n4)2]

Logo, m6 + 8n12 = (m2 + 2n4)(m4 – 2m2n4 + 4n8).

2. 8a3 – 27b3
Temos que:

8a3 – 27b3 = (2a)3 – (3b)3


8a3 – 27b3 = (2a – 3b)[(2a)2 + 2a ∙ 3b + (3b)2]

Logo, 8a3 – 27b3 = (2a – 3b)(4a2 + 6ab + 9b2).


x³ + y³ ≠ (x + y)³
Note que
x³ – y³ ≠ (x – y)³

Observações:
I.  ,A identidade an – bn = (a – b)(an – 1 + an – 2 b + an – 3b2 + an – 4 b3 + … + bn – 1 ) é válida para todo n inteiro
maior que 1. Assim, ela nos permite fatorar as expressões formadas pela diferença de duas potências de
expoentes pares ou ímpares.
II.  A identidade an + bn = (a + b) (an – 1 – an – 2 b + an – 3 b2 – an – 4 b3 + … + bn – 1) é válida para n ímpar maior
que 1, não sendo válida para n par. Assim, ela nos permite fatorar as expressões formadas pela soma de
duas potências de expoentes inteiros positivos ímpares.
Exemplo:
32x5 – a10 = (2x)5 – (a2)5 = (2x – a2) [(2x)4 + (2x)3a2 + (2x)2(a2)2 + (2x)(a2)3 + (a2)4]
243x5 + 1 = (3x)5 + (1)5 = (3x + 1)[(3x)4 – (3x)3 (1)1 + (3x)2(1)2 – (3x)(1)3 + (1)4]

118
E.O. Teste I a) a³ + 6a² + 12a + 8.
b) a³ – 6a² – 12a – 8.
c) a³ – 6a² + 12a – 8.
1. (Fatec) O valor x3 – 8  ​ 
da expressão y = ​ __________ ,
__ x + 2x + 4
2 d) a³ – 6a² + 12a + 8.
para__x = ​​√2 ​​​,  é:
a) ​​√__2 ​​  – 2.
b) ​√2 ​​​+  2.
3. Simplificando a expressão ​ __ ( a4b + ab4 
1 ​  ​ ​  ___________
  
b a2 – ab + b2 )
 ​  ,​
temos:
c) 2. a) a.
d) –0,75. b) b.
4  ​.
e) ​ __
3 c) ab.
d) a²b.
2. (PUC-RJ) O produto (x + 1)(x2 - x +1) é igual e) a(a + b).
a:
a) x3 – 1.
4. (Fuvest) A diferença entre o cubo da soma
b) x3 + 3x2 – 3x + 1.
de dois números inteiros e a soma de seus
c) x3 + 1.
cubos pode ser:
d) x3 – 3x2 + 3x – 1.
a) 4.
e) x2 + 2.
b) 5.
c) 6.
​ a + a³b – ab³ –b4
4
3. Simplificando a expressão ________________
       ​, d) 7.
a² – b²
com a¹b, obtém-se: e) 8.
​  a + b ​. 
a) _____
a–b
5. Sabe-se que x – y = 4 e x2 + xy + y2 = 52.
b) a² + ab + b².
Então:
c) a – b. a) x2 – y2 = 208.
b) x2 + y2 = 208.
d) (a + b)³.
c) x3 + y3 = 208.
d) x3 – y3 = 208.
4. A soma 1(2x+1)³ – 3(2x +1)² + 3(2x+1) – 1 e) x(x – y) = 208.
equivale a:
a) 8x³
b) 8x³ – 12x² - 2
c) 2x³
E.O. Teste III
d) 8x³ + 1
e) 8x³ + 12x² + 6x – 6 1. (Ifsul) Se a2x = 3, o valor da expressão
a3x + a–3x ​ 
A = ​ ________  
é:
a – 1 ​, 
3 ax + a–x
5. Simplificando ​ ______ temos:
a –1 a) __​  7 ​ .
a) a². 5
b) a² – a + 1.
b) ​  5 ​ .
__
c) a² + a – 1. 3
d) a² + a + 1. c) ​  7 ​ .
__
e) a² +2a + 1. 3
d) ​ __ 4 ​ .
3

E.O. Teste II 2. Se x + y = 2 e x² + y² = 3, então x³ + y³ vale:


a) 4.
8 – x²  
1. O valor numérico da expressão ​ __________  ​2 b) 5.
4 + 2x + x
para x = 1,9 é: c) 6.
a) 1,5. d) 7.
b) 1,2. e) 8.
c) 1,0.
d) 0,5. 3. Simplificando a expressão
e) 0,1. – 1  ​ 
​  x______ ​  x +2 2x + ​
1 
3 2
– __________ , 
para x   – {–1, 0, 1}
x2 – x x +x
2. O volume de um cubo de aresta a é dado por: obtém-se:
V = a³ a) x.
Sabendo disso, a expressão algébrica que re- b) x2.
presenta o volume de um cubo de aresta a c) x – 1.
diminuída de duas unidades é: d) x2 – 1.
119
E.O. Dissertativo 2.
a) (2x + y) (4x2 – 2xy + y2)
b) (a – 10) (a2 + 10a + 100)
1. Fatore as seguintes expressões: c) (3x – 2) (9x2 + 6x + 4)
a) a3 + b3
b) x3 + 27 ( 
d) ​ x – __
2 ) ( 
​ 1 ​   ​ ​ x² + __
2 4 )
​ x  ​ + __
​ 1 ​   ​
c) 8a3 – 1 e) (2x + 3) (4x2 – 6x + 9)
d) a3 + 64m3 3.
e) 1 – x3 a) a3 + 3a2 + 3a +1
b) b3 – 3b2c + 3bc2 – c3
2. Fatore as seguintes expressões: c) a2 + b2 + c2 + 2 (ab + ac + bc)
d) x4 – 2x3 – 3x2 + 4x + 4
a) 8x3 + y3
4.
P(x) = (x² – 1)(x³ + x + 1)
b) a3 – 1000 5.
2xy
c) 27x3 – 8
​ 1 ​ 
d) x3 – __
8
e) 8x3 + 27

3. Desenvolva:
a) (a + 1)3
b) (b – c)3
c) (a + b + c)2
d) (x2 – x – 2)2

4. (Unesp) Transforme o polinômio


P(x) = x5 + x² – x – 1 em um produto de dois
polinômios, sendo um deles do 3º grau.

5. Simplifique a expressão:
x³ + y³
x³ – y³ ______
​ ______
x – y ​ 
– ​  x + y ​ 
   

Gabarito

E.O. Teste I
1. A 2. C 3. B 4. A 5. D

E.O. Teste II
1. E 2. C 3. E 4. C 5. D

E.O. Teste III


1. C 2. B 3. A

E.O. Dissertativo
1.
a) (a + b) (a2 – ab + b2)
b) (x + 3) (x2 – 3x + 9)
c) (2a – 1) (4a2 + 2a + 1)
d) (a + 4m) (a2 – 4am + 16m2)
e) (1 – x) (1 + x + x2)
120
GEOMETRIA
PLANA

Aulas 1 e 2: Introdução à geometria plana 122


Aulas 3 e 4: Ângulos num triângulo e ângulos numa circunferência 140
Aulas 5 e 6: Razão proporcional, teorema de Tales e teorema da bissetriz interna 160
Aulas 7 e 8: Pontos notáveis de um triângulo 176
© Sascha Corti/Shutterstock

Aulas 1 e 2

Introdução à geometria plana


Postulados e teoremas

Conceitos primitivos
Conceitos primitivos, entes primitivos ou entes geométricos são as figuras ponto, reta e plano. Eles não possuem
definição. Suas representações são dadas por:

Geralmente, denotamos esses entes geométricos da seguinte maneira:


§§ Ponto: representamos com letras latinas maiúsculas: A, B, C, P,...
§§ Reta: representamos com letras latinas minúsculas: a, b, c, r, t,...
§§ Plano: representamos com letras gregas minúsculas: a, b, g, p,...
Dentro da Geometria, também existem postulados (ou axiomas). Também são verdades matemáticas aceitas
sem demonstração:
§§ Posição relativa entre um ponto e uma reta

Na figura, temos que o ponto P pertence à reta r, enquanto que o ponto Q não pertence à reta r, ou seja,
P [ r e Q Ó r.
§§ Em uma reta, há infinitos pontos, assim como em um plano.
§§ Por um ponto P, passam infinitas retas.

§§ Dois pontos distintos determinam uma única reta que os contém. Sejam os pontos A e B, a
‹___›
reta determinada por eles é escrita como ​AB 
    ​.

123
§§ Três pontos distintos não colineares determinam um único plano que os contém.

Algumas definições importantes

Pontos colineares
Dois pontos são colineares caso ambos estejam contidos na mesma reta.

No caso da figura, os pontos A, B e C são colineares, pois A [ r, B [ r e C [ r.

Pontos coplanares

Um conjunto de pontos é dito coplanar caso pertençam ao mesmo plano.

Figuras geométricas

São conjuntos não vazios de pontos.

124
Segmentos de reta e definições
Segmento de reta
‹___› 
Dada uma reta ​AB ​ ​  é a parte limitada entre os pontos A e B.
   ,  o segmento de reta AB​

Semirreta
Uma semirreta é uma das partes de uma reta limitada por um único ponto P.

Segmentos de reta consecutivos


Dois segmentos de reta serão consecutivos se houver uma extremidade P em comum.

Segmentos de reta colineares


Dois segmentos de reta são colineares se estiverem contidos na mesma reta.

Segmentos de reta adjacentes


Dois segmentos de reta serão adjacentes se forem consecutivos, colineares e apresentarem apenas um ponto
em comum.

125
Segmentos de reta congruentes
 
Dois segmentos de reta ​AB​ e ​CD​ são congruentes quando possuírem o mesmo comprimento, na mesma unidade
de medida.

Ponto médio
  
Se os segmentos QP​ ​  forem congruentes, então P é ponto médio de QR​
​  e PR​ ​ . 

Ângulos e definições

Ângulo
Ângulo é a parte do plano delimitada por duas semirretas de mesma origem. Chama-se de lado as duas semirretas
que formam o ângulo e de vértice a origem comum às duas semirretas.

Unidades de medida de ângulos


§§ Grau: se, ao dividirmos uma circunferência de centro O em 360 partes iguais, e, a partir dela, formarmos
um ângulo com origem em O e lados que passam por duas divisões subsequentes, teremos um ângulo com
medida de um grau (1°).
Os submúltiplos mais usuais do grau são o minuto e o segundo, e definidos da seguinte forma:
​ 1°  ​
1’ (um minuto) = ___
60
​ 1’  ​ 
1’’ (um segundo) = ___
60

126
§§ Radiano: quando, em qualquer circunferência, a medida do arco de um ângulo central é igual à medida do
raio dessa circunferência, diz-se que esse ângulo mede 1 rad (um radiano).

Pode-se concluir que qualquer ângulo a, medido em radiano, recebe a seguinte definição:
a = _​ Lr ​ rad
em que L é o comprimento do arco do ângulo central a, inscrito em uma circunferência e r é o raio
dessa circunferência.

Ângulos consecutivos
Dois ângulos são consecutivos se, e somente se, possuem um lado em comum.

Ângulos adjacentes
Dois ângulos são adjacentes se forem consecutivos e não possuem pontos internos em comum.

127
Ângulos opostos pelo vértice (O.P.V.)
Dois ângulos são opostos pelo vértice (O.P.V.) quando um deles é composto pelas semirretas opostas do outro.

​^​ ​^​
Logo: A​O ​ B > C​O ​D
 .

Bissetriz
​^​ ​_____› ​^​ ​^​ ​^​
​   é bissetriz de A​O ​B  se, e somente se, A​O ​ P > P​O ​B  . Ou seja, uma
Dado um ângulo A​O ​B  , dizemos que a semirreta OP ​
bissetriz divide um ângulo em dois ângulos congruentes.

Ângulos suplementares adjacentes


​^​ _​____› _​____›
  o ângulo determinado pela semirreta oposta a ​OC ​  e à semirreta ​OB ​  é seu suplementar
Dado um ângulo B​O ​C,
adjacente. Dessa forma, temos que a soma de um ângulo e de seu suplementar adjacente é sempre 180°, que
denominamos como ângulo raso.

128
Ângulo reto
Um ângulo é denominado reto quando é côngruo a seu suplementar adjacente. A medida angular de um ângulo
reto é 90°.

Ângulo agudo
Um ângulo agudo é todo ângulo menor que o ângulo reto.

Ângulo obtuso
Um ângulo obtuso é todo ângulo maior que o ângulo reto.

129
Ângulos complementares
Dois ângulos são complementares quando sua soma equivale ao ângulo reto.

Ângulos replementares
Dois ângulo são replementares quando sua soma equivale a 360°.

Ângulos determinados por duas retas e uma transversal


Sejam r e s duas retas distintas (paralelas ou não) e uma reta t, concorrente a r e s:

A reta t é denominada transversal às retas r e s. Sua intersecção com as retas determina oito ângulos. Com
relação aos ângulos formados, podemos classificá-los como:
§§ Ângulos alternos: 1 e 7, 2 e 8, 3 e 5, 4 e 6.
§§ Ângulos correspondentes: 1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8
§§ Ângulos colaterais:1 e 8, 2 e 7, 3 e 6, 4 e 5

Além dessa classificação, com relação aos ângulos alternos e colaterais temos:
§§ Ângulos alternos internos: 3 e 5, 4 e 6; externos: 1 e 7, 2 e 8
§§ Ângulos colaterais internos: 4 e 5, 3 e 6; externos: 1 e 8, 2 e 7
O quadro a seguir resume as classificações quantos aos ângulos formados:
130
Alternos externos: Alternos internos:

Retas paralelas cortadas por uma transversal


Um par de retas paralelas e coplanares distintas determinam, com uma reta transversal, ângulos alternos (ou
correspondentes) congruentes. Ou seja, duas retas paralelas cortadas por uma transversal determinam ângu-
los alternos (ou correspondentes) congruentes.

A recíproca do teorema exposto é verdadeira, ou seja, se as retas r, s e t da figura determinam ângulos a e


b congruentes, então r e s são paralelas.

131
Consequências
Como os ângulos alternos (internos e externos) são congruentes, temos que os ângulos correspondentes também
são congruentes, assim como os ângulos colaterais são suplementares:

Exercício resolvido
1. Observe a figura a seguir:

Se a e b são paralelas, calcule o valor, em graus, de x.


Resolução:
Como a e b são paralelas, temos que ângulos correspondentes são congruentes, logo, podemos reescrever
o ângulo 20° + x na reta b:

Agora, como os ângulos x e 20° + x são suplementares, temos:


x + 20° + x = 180°
2x = 160°
x = 80°

132
E.O. Teste I 5. (Unaerp) As retas r e s são interceptadas
pela transversal t, conforme a figura. O valor
de x para que r e s sejam, paralelas é:
1. (UTFPR) A medida de y na figura, em graus,
é:

a) 42°. a) 20°.
b) 32°. b) 26°.
c) 142°. c) 28°.
d) 148°. d) 30°.
e) 24°. e) 35°.

2. (Fuvest) Na figura adiante, as retas r e s são 6. (UTFPR) Na figura a seguir temos r//s e t//
paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 u//v.
mede 55°. A medida, em graus, do ângulo 3
é:

Com base nos estudos dos ângulos formados


por retas paralelas cortadas por uma trans-
versal, pode-se afirmar que:
a) 50. I. O ângulo X mede 127° 30’.
b) 55. II. O ângulo Y mede 117°.
c) 60. III. O ângulo Z mede 64° 30’.
d) 80. Analise as proposições acima e assinale a al-
e) 100. ternativa correta.
a) Somente as afirmações I e II estão corretas.
3. (ETF-RJ) Sejam A, B e C respectivamente as b) Somente as afirmações I e III estão corretas.
medidas do complemento, suplemento e re- c) Somente a afirmação I está correta.
plemento do ângulo de 40°, têm-se: d) As afirmações I, II e III estão corretas.
a) A = 30°; B = 60°; C = 90°. e) As afirmações I, II e III estão incorretas.
b) A = 30°; B = 45°; C = 60°.
c) A = 320°; B= 50°; C = 140°. 7. (Cesgranrio) As retas r e s da figura são pa-
d) A = 50°; B = 140°; C = 320°. ralelas cortadas pela transversal t. Se o ân-
e) A = 140°; B = 50°; C = 320°. gulo B é o triplo de A, então B – A vale:

4. (ETF-RJ) Duas retas paralelas cortadas


por uma transversal formam ângulos al-
ternos externos expressos em graus por
13x - 8° e 6x + 13°.
A medida desses ângulos vale:
a) 31°.
b) 3° ou 177°.
c) 30° e 150°.
d) 62°. a) 90°. c) 80°. e) 60°.
e) 93° b) 85°. d) 75°.

133
​_____›
8. Na figura abaixo, ​OP ​
  é bissetriz do ângulo c) Se, ao interceptar duas retas com uma trans-
AOB. Determine o valor de x e y. versal, obtêm-se ângulos alternos internos
congruentes, então as retas são paralelas.
d) Se duas retas são interceptadas por uma
transversal, então os ângulos corresponden-
tes são congruentes.

2. (UFMG) Observe esta figura:

a) x = 13 e y = 49
b) x = 15 e y = 35
c) x = 12 e y = 48
d) x = 17 e y = 42
e) x = 10 e y = 50

9. Numa gincana, a equipe “Já Ganhou” rece-


beu o seguinte desafio:
Na cidade de Curitiba, fotografar a constru-
ção localizada na rua Marechal Hermes no
número igual à nove vezes o valor do ângulo
 da figura a seguir:

Nessa figura, os pontos F, A e B estão em


‹__› ‹___›
uma reta e as retas ​CB ​
    e ​ED ​
    são paralelas.
Assim sendo, o ângulo ABC mede:
a) 39°.
b) 44°.
c) 47°.
d) 48°.

Se a Equipe resolver corretamente o proble- 3. (UFMG) Observe essa figura:


ma, irá fotografar a construção localizada no
número:
a) 990. d) 1026.
b) 261. e) 1260.
c) 999.

10. Sabendo-se que a soma de dois ângulos é


78° e um deles vale 3/5 do complemento do
outro, os valores são:
a) 10° e 68°.
b) 15° e 63°.
c) 16° e 62°.
d) 18° e 60°.
e) 20° e 58°.
 
Nessa figura, os segmentos AB​ ​  e BC​
​  são per-
E.O. Teste II pendiculares, respectivamente, às retas r e s.
Além disso, AP = PB, BQ = QC e a medida do
​ ​
^
1. (Unimontes) As proposições abaixo são ver- ângulo P​O ​ C é q. Considerando-se essas infor-
dadeiras, exceto: mações, é CORRETO ​^​
afirmar que a medida do
a) Se, ao interceptar duas retas com uma trans- ângulo interno A​O ​ C do quadrilátero AOCB é:
versal, os ângulos correspondentes são con- a) 2u.
gruentes, então as retas são paralelas.
b) Se duas retas são interceptadas por uma b) __​  5 ​ u.
2
transversal, então, dos oito ângulos forma- c) 3u.
dos, quatro deles são correspondentes aos
outros quatro. ​  3 ​  u.
d) __
2

134
4. (UFES) Na figura, o ângulo a mede, em graus: 7. Na figura a seguir, as retas r e s são parale-
las. Considerando que a reta t é bissetriz do
​^​
ângulo P​A ​Q,
  a medida do ângulo x é:

a) 142.
b) 144.
c) 146.
a) 50°.
d) 148. b) 80°.
c) 90°.
5. (FGV-SP) Considere as retas r, s, t, u, todas d) 100°.
num mesmo plano, com r // u. O valor, em
graus, de 2x + 3y é: 8. Uma pilha de folhas de papel retangulares se
encontra como mostra a figura:

a) 64.
b) 500. Considerando os ângulos indicados na figu-
c) 520. ra, o valor de x é:
d) 660. a) 70°.
b) 80°.
c) 90°.
6. (UFGO) Na figura abaixo, as retas r e s são d) 100°.
paralelas. A medida do ângulo b é: e) 120°.

9. Na figura, as retas r e r’ são paralelas, e a


reta s é perpendicular à reta t. A medida, em
graus, do ângulo a é:

a) 20°.
b) 80°. a) 36°.
c) 100°. b) 32°.
d) 120°. c) 24°.
d) 18°.

135
10. Na figura a seguir, temos r // s. Nessas con- 4. Uma folha retangular de papel ofício de me-
dições, com relação ao número que expressa a didas 287 × 210 mm foi dobrada conforme a
medida y, em graus, pode-se afirmar que é um: figura.

a) número ímpar.
b) número divisível por 3.
​^​ ​^​
c) múltiplo de 8. Os ângulos X ​
​  e ​Y ​ resultantes da dobradura
d) número primo. medem, respectivamente, em graus:
e) múltiplo comum de 4 e 35. a) 40 e 90. c) 45 e 45.
b) 40 e 140. d) 45 e 135.

E.O. Teste III 5. (Mackenzie) Na figura abaixo, a e b são retas


paralelas.
1. (Unirio) As retas r1 e r2 são paralelas. O valor
do ângulo a, apresentado na figura a seguir,
é:

A afirmação correta a respeito do número


que expressa, em graus, a medida do ângulo
a é:
a) um número primo maior que 23.
b) um número ímpar.
c) um múltiplo de 4.
a) 40°. d) um divisor de 60.
b) 45°. e) um múltiplo comum entre 5 e 7.
c) 50°.
d) 65°.
e) 130°. E.O. Dissertativo
2. (Cesgranrio) Duas retas paralelas são cor- 1. Determine x, y, z nas figuras a seguir:
tadas por uma transversal, de modo que a a)
soma de dois dos ângulos agudos formados
vale 72°. Então, qualquer dos ângulos obtu-
sos formados mede:
a) 142°.
b) 144°.
c) 148°. b)
d) 150°.
e) 152°.

3. O ângulo cujo suplemento excede de 6° o


quádruplo do seu complemento, é: c)
a) 58°.
b) 60°.
c) 62°.
d) 64°.
e) 68°.
136
2. Dois ângulos são suplementares. Os 2/3 do
maior excedem os 3/4 do menor em 69°. De-
termine os ângulos.
​ ​
​^.  Justifique.
3. Sendo r//s, calcule o ângulo m​

9. Calcule os ângulos B e D; onde AB//DE e


BC//DF.
4. Na figura a seguir, determine x sabendo que
r//s e s//m. Justifique.

1
0. Calcule:
5. Na figura a seguir, r//s e s//t. Nestas condi- a) O complemento de 20°57’48’’.
ções, determine as medidas indicadas. Justi- b) O suplemento de 75°30’20’’.
fique.
c) 25°8’ × 5.
d) 53°2’15’’ : 5.

Gabarito

E.O. Teste I
1. B 2. E 3. D 4. A 5. B

6. A 7. A 8. E 9. C 10. D

6. Dois ângulos são complementares e suas me-


didas são x e y. Sabe-se, também, que o dobro
da medida do menor ângulo é igual à medida E.O. Teste II
do maior aumentada de 30°. Calcule x e y. 1. D 2. D 3. A 4. B 5. B

7. Determine o valor de 6. C 7. A 8. B 9. D 10. E


4°39’45” + 18°32’43” + 8° – 7°49”

8. Na figura seguinte, identifique os pares de E.O. Teste III


ângulos: 1. A 2. B 3. C 4. D 5. D
a) correspondentes
b) alternos internos
c) alternos externos
d) colaterais internos
E.O. Dissertativo
1.
e) colaterais externos
a) x = 15°
f) o.p.v.
b) x = 50° ; y =110° ; z = 70°
g) adjacentes
c) x = 38°
137
2.
36° e 144°
3.
m = 60°
4.
x = 70°
5.
a = 60°
b = 120°
c = 50°
d = 130°
e = 50°
6.
x = 50°
y = 40°
7.
25° 11’ 39’’
8.
a) 1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8
b) 3 e 5, 4 e 6
c) 1 e 7, 2 e 8
d) 3 e 6, 4 e 5
e) 1 e 8, 2 e 7
f) 1 e 3, 2 e 4, 5 e 7, 6 e 8
g) 1 e 2, 2 e 3, 3 e 4, 4 e 1, 5 e 6, 6 e 7, 7 e 8, 8 e 5
9.
O ângulo B vale 105° e o ângulo D vale 75°.
10.
a) 69° 02’ 12’’
b) 104° 29’ 40’’
c) 125° 40’
d) 1° 36’ 27’’

138
© Zastolskiy Victor/Shutterstock

Aulas 3 e 4
Ângulos num triângulo e
ângulos numa circunferência
Triângulos
Um triângulo é a figura geométrica constituída a partir de três segmentos de reta, cujas extremidades são três
pontos distintos e não colineares.

No triângulo da figura (indicado por DABC), temos os seguintes elementos:


§§ Os pontos A, B e C são os vértices;
  
§§ ​  são os lados;
Os segmentos ​AB​,  ​BC​ e AC​
§§ Os ângulos a, b e g são os ângulos internos;
§§ Os ângulos ae, be e ge são os ângulos externos, obtidos a partir do prolongamento dos lados.
Observe que cada ângulo interno e seu respectivo ângulo externo são suplementares adjacentes.

Classificação dos triângulos


Podemos classificar os triângulos quanto às medidas dos lados ou quanto aos seus ângulos internos.

Quanto aos lados


§§ Triângulo equilátero: apresenta os três lados congruentes.

Como os três lados são congruentes, os três angulos internos também são congruentes e medem 60°.
§§ Triângulo isóceles: apresenta dois lados congruentes.

141
Na figura acima, o lado BC é chamado de base, e os ângulos relativos aos vértices B e C são chamados
ângulos da base, os quais são congruentes.
§§ Triângulo escaleno: apresenta os três lados com medidas diferentes entre si.

Quanto aos ângulos


§§ Triângulo retângulo: apresenta um ângulo interno reto e, consequentemente, dois ângulos agudos.

Os ângulos relativos aos vértices A e C são complementares.


§§ Triângulo acutângulo: apresenta os três ângulos internos agudos.

§§ Triângulo obtusângulo: apresenta um ângulo obtuso e, consequentemente, dois ângulos agudos.

142
Ângulos num triângulo

Soma dos ângulos internos



Considere um triângulo DABC e uma reta r paralela ao lado BC​
​ ,  contendo o vértice A:

Considere a, b e u os ângulos internos relativos aos vértices A, B e C, respectivamente. Observe que a reta
r determina também outros dois ângulos g e r. Observe que:
g + a + r = 180°
Porém, g e b, assim como r e u são ângulos alternos internos, portanto, congruentes. Dessa forma,
podemos escrever:
a + b + u = 180°
Logo, concluímos que:

A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é igual a 180°.

Exercícios resolvidos
1. Determine o valor de x no triângulo ABC a seguir:

Resolução:

Como a soma dos ângulos internos deve ser 180° temos:


82° + 32° + x = 180°
114° + x = 180°
x = 180° – 114°
x = 66°
143

2. Determine o valor de x no triângulo isóceles de base BC​
​  a seguir:

Resolução:

Como o triângulo é isóceles, o ângulo relativo ao vértice B também mede 50°, portanto:

50° + 50° + x = 180° à 100° + x = 180° à x = 180° – 100° à x = 80°

Teorema do ângulo externo


Considere o DABC a seguir:

O ângulo u é o ângulo externo relativo ao vértice C. Dessa forma, temos:


§§ (I) a + b + g = 180° (soma dos ângulos internos)
§§ (II) u + g = 180° (ângulos suplementares adjacentes)
Subtraindo a equação (II) da (I), temos:

a + b + u – (u + g) = 180° – 180° à a + b – g = 0 à a + b = g

Logo g = a + b.
Conclui-se então que o ângulo externo g, relativo ao vértice C, equivale à soma dos dois ângulos internos
relativos a A e B. Podemos, então, enunciar o teorema do ângulo externo:

Em um triângulo ABC qualquer, o ângulo externo relativo a um determinado


vértice equivale à soma dos outros dois ângulos internos, não adjacentes a ele.

​^​ ​^​
Ou seja, sendo g o ângulo externo relativo ao vértice C, temos que g = ​A ​ + ​B ​ .

144
Exercícios resolvidos

1. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC é isóceles de base BC​
​  e o ângulo interno relativo ao
vértice C vale 35°.

Resolução:
​^​ ​^​
Como o triângulo é isóceles, ​C ​ = ​B ​ = 35°, logo, pelo teorema do ângulo externo:
x = 35° + 35° = 70°


2. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC é isóceles de base BC​
​ . 

Resolução:
 ​^​ ​^​
Como o triângulo é isóceles de base BC​
​ ,  temos ​B ​ = ​C ​ = y. Logo:
100° + y + y = 180°
2y = 180° – 100°
2y = 80°
y = 40°

Agora, como x é ângulo externo do triângulo ABC:


x = y + 100°
x = 40° + 100°
x = 140°

3. Sabendo que AB = AC = BC = DC, calcule o valor de x na figura abaixo:

145
​^​
O triângulo ABC é equilátero, logo seus ângulos internos medem 60°. Sabendo disso, o ângulo A​C ​ D mede
120° (suplementar de 60°).
​^​ ​^​
O triângulo ACD é isóceles pelo enunciado, então, fazendo C​A ​D
  = C​D ​A
  = y, temos:

120° + y + y = 180°
2y = 60°
y = 30°
​^​
O ângulo A​D ​E  é externo relativo ao triângulo ACD, logo:
​^​
A​D ​E  = 30° + 120°
​^​
A​D ​E  = 150°

Finalmente, somando os ângulos internos do triângulo ADE:


x + 2x + 150° = 180°
3x = 180° – 150°
3x = 30°
x = 10°

Teorema da soma dos ângulos externos


Considere o triângulo DABC e seus ângulos externos ae, be e ge.

Pelo teorema do ângulo externo temos:


​^​ ​^​
ae = ​B ​ + ​C ​ 
​^​ ​^​
be = ​A ​ + ​C ​ 
​^​ ​^​
ge = ​A ​ + ​B ​ 
Somando as três igualdades temos:
​^​ ​^​ ​^​ ​^​ ​^​ ​^​
ae + be+ ge = 2​A ​ + 2​B ​ + 2​C ​ = 2(​A ​ + ​B ​ + ​C ​ )
​^​ ​^​ ​^​
Como ​A ​ + ​B ​ + ​C ​ = 180° (soma dos ângulos internos de um triângulo):
ae + be+ ge = 2(180°) = 360°

Portanto, em qualquer triângulo, sendo ae, be e ge os ângulos externos, temos:


ae + be+ ge = 360°

146
Ângulos em uma circunferência

Circunferência
É o conjunto dos pontos do plano situado à mesma distância de um ponto fixo. O ponto fixo é chamado centro.

Posições relativas entre reta e circunferência


Tangentes (um único ponto comum) Secantes (dois pontos comuns) Externas (nenhum ponto comum)

Propriedade da reta tangente à circunferência

Caso a reta seja tangente à circunferência, o segmento determinado pelo raio e a reta tangente formam, no ponto
de tangência, um ângulo reto.

Na figura, a distância CP equivale ao raio da circunferência e o ponto P é denominado ponto de tangên-


cia da reta r e da circunferência.

Propriedade da reta secante à circunferência


Considere uma circunferência de centro C e uma reta r, secante à circunferência, que forma os pontos A e B:

 
Sendo M o ponto médio de AB​ ​  será perpendicular à reta secante r.
​ ,  temos que o segmento CM​
147
Posições relativas entre duas circunferências

São dadas em função do número de pontos comuns às circunferências. Chamados de O1 e O2 os centros e r1 e r2 os


respectivos raios, sendo r1 > r2, obteremos:

Distância entre os
Pontos comuns Posição relativa centros em função Figura
dos raios

2 Secantes r1 – r2 < d < r1 + r2

Tangentes internas d = r1 – r2

Tangentes externas d = r1 + r2

Internas concêntricas d=0

0 Internas não concêntricas d < r1 – r2

Externas d < r1 – r2

148
Observações

1. No caso das circunferências serem tangentes, os centros e os pontos de tangência são sem-
pre colineares.
2. Caso sejam concêntricas, satisfaz a condição d < r1 – r2, pois é um caso particular de circunferên-
cias internas.

Ângulos na circunferência
Ângulo central

É um ângulo que tem como vértice o centro da circunferência e seus lados passam por pontos pertencentes a ela.

Observação
​^​
Um ângulo central A​O ​ C determina na circunferência dois arcos, cujas medidas somam 360°.

Ângulo inscrito
É aquele cujo vértice é um ponto da circunferência e cujos lados passam por dois outros pontos da circunferência.

149
Propriedade

Se um ângulo central e um ângulo inscrito em uma mesma circunferência têm o mesmo arco correspondente, então
a medida do ângulo central equivale ao dobro da medida do ângulo inscrito.
Podemos considerar três situações:

Note que, dessa propriedade, conclui-se que, para um mesmo arco BC, não importa a posição do ponto A

nos três casos, o valor de y é o mesmo ​__(  )


​  x  ​  ​, pois todos eles “enxergam” o mesmo arco. Ou seja, qualquer ângulo
2
inscrito que determine o mesmo arco terá o mesmo valor:

​^​ ​^​ ​^​ ​^​


Na figura anterior, se A​O ​B  é um ângulo central de medida x, todos os ângulos inscritos A​M​ B, A​N ​ B e A​ P ​ B
possuem a mesma medida: ​ __x  ​.
2 ​^​ 
Como consequência, temos que, se um ângulo central A​O ​B  descreve um arco de 180°, onde AB​ ​  é o diâme-
​^​
tro, ao tomar um ponto P qualquer na circunferência, o triângulo ABP será retângulo, pois o ângulo A​P ​ B será reto
(180°/2 = 90°):

150
Exercícios resolvidos
1. Calcular o ângulo a na circunferência abaixo:

Resolução:
​^​ ​^​
Observe que os ângulos A​D ​ C e A​ B ​C
  determinam o mesmo arco AC. Portanto, são iguais.

​^​
Agora, podemos calcular a medida do ângulo C​O ​ D :
​^​ ​^​
  + 30°+ 40° = 180° à C​O ​D
C​O ​D   = 110°
​^​
  e a são opostos pelo vértice O, temos:
Como C​O ​D
a = 110°

Ângulo de segmento
É um ângulo que tem como vértice um ponto da circunferência, um lado secante à circunferência e outro tangente
a ela.

Na figura, como a reta t é tangente à circunferência e o segmento AB é secante, a é um ângulo de segmento.


151
Propriedade

A medida do ângulo de segmento é metade de medida angular do arco determinado na circunferência por um de
seus lados.

Polígonos regulares inscritos na circunferência


Sabemos que polígono regular é aquele que possui todos os lados congruentes, assim como todos os ângulos.
Assim, se dividirmos uma circunferência em partes iguais, unindo os pontos obtidos por segmentos, determina-
remos um polígono regular. Para isso, basta dividirmos 360° (em torno do centro) pelo número de partes que
quisermos obter.

Exemplo
1. Em 4 partes de 90°

2. Em 5 partes de 72°

152
E.O. Teste I 5. Na figura, os triângulos ABC e BCD estão ins-
critos na circunferência. A soma das medi-
das m + n, em graus, é:
1. (Fuvest) As retas t e s são paralelas. A medi-
da do ângulo x, em graus, é:

a) 30.
b) 40.
a) 70.
c) 50.
b) 90.
d) 60.
c) 110.
e) 70.
d) 130.
2. Júlia começou a estudar Geometria na sua
escola. Com dúvida em um exercício passado 6. (UFES) Na figura, A, B, C e D são pontos de
pelo professor de matemática, ela pediu aju- uma circunferência,
​^​
a corda CD é bissetriz do
da ao seu tio. O enunciado era: “As retas r e ângulo A​C ​ B e as cordas AB e AC têm o mesmo
s são paralelas; as retas u e t, duas transver- comprimento. Se o ângulo BÂD mede 40°, a
sais. Encontre o valor do ângulo x na figura medida a do ângulo BÂC é:
abaixo”. Portanto, o valor de x é:

a) 120º.
b) 125º. a) 10°.
c) 130º. b) 15°.
d) 135º. c) 20°.
e) 140º.
d) 25°.
e) 30°.
3. Um triângulo isósceles tem dois lados con-
gruentes (de medidas iguais) e o outro lado
7. (Fatec) Na figura a seguir, o triângulo APB
é chamado de base. Se em um triângulo isós-
celes o ângulo externo relativo ao vértice está inscrito na circunferência de centro C.
oposto da base mede 130°, então os ângulos
internos deste triângulo medem:
a) 10°, 40° e 130°.
b) 25°, 25° e 130°.
c) 50°, 60° e 70°.
d) 60°, 60° e 60°.
e) 50°, 65° e 65°.

4. (UECE) No triângulo OYZ, os lados OY e OZ


têm medidas iguais. Se W é um ponto do
lado OZ tal que os segmentos YW, WO e YZ Se os ângulos assinalados têm as medidas
têm a mesma medida, então, a medida do indicadas, então x é igual a:
ângulo YÔZ é: a) 23°45’.
a) 46°. b) 30°.
b) 42°. c) 60°.
c) 36°. d) 62°30’.
d) 30°. e) 66°15’.
153
8. (PUC) O ângulo x, na figura a seguir, mede: Das propostas de trilho a seguir, aquela que
atende a essa necessidade é:
a)

a) 60°.
b) 80°. b)
c) 90°.
d) 100°.
e) 120°.
​^​
9. (Fuvest) A medida do ângulo A​D ​ C inscrito na
circunferência de centro O é:

c)

a) 125°.
b) 110°.
d)
c) 120°.
d) 100°.
e) 135°.

10. (Insper) Ao projetar um teatro, um arquite-


to recebeu o seguinte pedido da equipe que
seria responsável pela filmagem dos eventos
que lá aconteceriam:
“É necessário que seja construído um trilho
no teto ao qual acoplaremos uma câmera e)
de controle remoto. Para que a câmera não
precise ficar mudando a calibragem do foco
a cada movimentação, o ângulo de abertu-
ra com que a câmera captura as imagens do
palco deve ser sempre o mesmo, conforme
ilustração abaixo.
Por exemplo, dos pontos P1 e P2, a câmera
deve ter o mesmo ângulo de abertura a para
o palco.”
E.O. Teste II
1. (Enem) Durante seu treinamento, um atle-
ta percorre metade de uma pista circular de
raio R, conforme figura a seguir. A sua larga-
da foi dada na posição representada pela le-
tra L, a chegada está representada pela letra
C e a letra A representa o atleta. O segmento
LC é um diâmetro da circunferência e o cen-
tro da circunferência está representado pela
letra F. Sabemos que, em qualquer posição
que o atleta esteja na pista, os segmentos

154
‹___›
LA e AC são perpendiculares. Seja u o ângulo 4. (UFES) Na figura, os segmentos de reta ​AP ​
    
‹___›
que o segmento AF faz com segmento FC. e ​DP ​
    são tangentes à circunferência, o arco
​^​
ABC mede 110 graus e o ângulo C​A ​D
  mede 45
​^​
graus. A medida, em graus, do ângulo A​P ​ D é:

Quantos graus mede o ângulo u quando o


segmento AC medir R durante a corrida?
a) 15 graus
b) 30 graus
a) 15.
c) 60 graus
b) 20.
d) 90 graus
e) 120 graus c) 25.
d) 30.
2. (Mackenzie) Na figura, se a circunferência e) 35.
tem centro O e BC = OA, então
​^​
a​ razão entre
^​
as medidas dos ângulos A​O ​ D e C​O ​ D é: 5. (UFMG) Observe a figura.

Nessa figura, BD é um diâmetro da circun-


5  ​
a) ​ __ ferência circunscrita ao triângulo ABC, e os
2 ​^​ ​^​
b) ​  3 ​ 
__ ângulos A​B ​ D e A​E ​ D medem, respectivamen-
2
te, 20° e 85°.
c) 2 ​^​
Assim sendo, o ângulo C​B ​ D mede:
4 ​ 
d) ​ __
3 a) 25°.
e) 3 b) 35°.
c) 30°.
3. Na figura, a reta t é tangente, no ponto P, ao d) 40°.
círculo de centro O. A medida do arco AB é
100º e a do arco BCP é 194º. O valor de x, em 6. (Cesgranrio) Em um círculo de raio 5 está
graus, é: inscrito um quadrilátero ABCD. Sobre a soma
​^​ ​^​
dos ângulos opostos B​
A ​
D
  e B​
C ​ D, podemos
afirmar que vale:
a) 5 × 180°.
b) 3 × 180°.
c) 2 × 180°.
d) 180°.
e) 90°.

7. Na figura abaixo, R, S e T são pontos sobre a


a) 53.
b) 57. circunferência de centro O. Se x é o número
c) 61. real, tal que a = 5x e b = 3x + 42° são as
d) 64. medidas dos ângulos RTS e ROS, respectiva-
e) 66. mente, pode-se dizer que:
155
E.O. Teste III
1. (Mackenzie) Na figura a seguir, os arcos
QMP e MTQ medem, respectivamente, 170° e
130°. Então, o arco MSN mede:

a) a = 30° e b = 60°.
b) a = 80° e b = 40°.
c) a = 60° e b = 30°.
d) a = 40° e b = 80°.
e) a = 30° e b = 80°.

8. (FGV) Na figura, AB e AE são tangentes à


circunferência
​^​ nos pontos B e E, respectiva-
mente, e B​A ​E
  = 60°.
a) 60°.
b) 70°.
c) 80°.
d) 100°.
e) 110°.

2. Na figura, AB = AC e CE = CF. A medida de b


é:

Se os arcos BCP, CQD e DRE têm medidas


iguais, a medida do ângulo BÊC, indicada na
figura por a, é igual a:
a) 20°.
b) 40°.
c) 45°.
d) 60°.
e) 80°.
 
9. Na figura, os segmentos ​PB​ e PD​
​  são secan-
tes à circunferência, as cordas AD e BC são
perpendiculares
​^​ e AP = AD. A medida x do
ângulo B​P ​ D é:

a) 90°.
b) 120°.
c) 110°.
d) 130°.
e) 140°.

a) 30° 3. Na figura abaixo, o ângulo x, em graus, per-


b) 40° tence ao intervalo:
c) 50°
d) 60°

10. (UFF) O triângulo MNP é tal que ângulo


​^​ ​^​
​  = 80° e ângulo ​P ​ = 60°.
M​
A medida do ângulo formado pela bissetriz
do ângulo interno N com a bissetriz do ân-
gulo externo P é:
a) 20° a) [0°, 15°].
b) 30° b) [15°, 20°].
c) 40°
c) [20°, 25°].
d) 50°
d) [25°, 30°].
e) 60°
156
4. Sejam a, b, g,​ ​l e ​u​ as medidas
​^​ ​^​ em ​^graus​ 4. Calcule o valor de x na figura a seguir
^ ^
dos ângulos B​A ​ C, A​B ​ C, C​D ​ F, C​E ​ F e D​F ​ E da
figura,respectivamente.

5. Seja o pentágono PQRST da figura inscrito na


A soma a + b + g + l + u é igual a: circunferência de centro 0. Sabe-se que POQ
a) 120°. mede 70°. Chamando de x e y os ângulos PTS
b) 150°. e QRS, respectivamente, determine x + y.
c) 180°.
d) 210°.
e) 240°.

5. Os ângulos a e b na figura medem:

6. Na figura
​_____› a seguir, o triângulo ABC é isóce-
les e ​BD ​   é a bissetriz do ângulo de vértice
B. Calcule a medida dos ângulos internos do
triângulo do triângulo ABC.
a) a = 20°, b = 30°.
b) a = 30°, b = 20°.
c) a = 60°, b = 20°.
d) a = 20°, b = 20°.
e) a = 10°, b = 20°.

E.O. Dissertativo
1. Um quadrilátero ABCD está inscrito numa cir-
cunferência. Sabendo que os arcos AB, BC e
CD valem, respectivamente, 80°, 110° e 90°,
determine todos os ângulos do quadrilátero. 7. (Fuvest)
​^​ Na figura abaixo, AB = AC, CB = CD
e A ​
​  = 36°. ​^​ ​^​
a) Calcule os ângulos D​C ​ B e A​D ​ C.
2. Calcule o valor de x na figura a seguir:
b) Prove que AD = BC

3. Um ângulo inscrito é formado por uma cor-


da e um diâmetro. O arco subentendido pela
corda é o dobro do arco compreendido entre
os lados. Determine o ângulo inscrito.
157
8. (Vunesp) Considere o triângulo ABC da figura.
E.O. Teste III
1. A 2. B 3. B 4. C 5. D

E.O. Dissertativo
1.
A = 100°, B = 85°, C = 80° e D = 95°
2.
x = 75°
3.
O ângulo inscrito vale 30°
​^​ 4.
x = 20°
Se a bissetriz interna do ângulo ​B ​
​   forma, 5.
x + y = 215°
^​
com a bissetriz externa do ângulo ​C ​ , um ân- 6.
70°, 70° e 40°
gulo de 50°,
​^​ determine a medida do ângulo 7.
​^​ ​^​
interno A ​
​  . a). A​D ​ C = 108° e D​C ​ B = 36°
9. Na figura abaixo, temos que b). Pelo teorema do ângulo externo, temos
​^​
AB = BC = CD = DE e A = 20°. que XXX, portanto A​C ​ D = 36°. Com isso,
​^​
Calcule a medida do ângulo D ​
​  . temos que o triângulo ADC é isóceles,
logo AD = CD. Porém, como BCD também é
isóceles, temos que CD = BC, portanto:
AD = CD e CD = BC à AD = BC
8. 100°
9. 60°
10. 20°

1
0. Na figura, temos AB = AC e AE = AD. Sabendo
​^​
que o ângulo B​A ​D  mede 40°, calcule a medi-
​^​
da do ângulo C​D ​ E.

Gabarito
E.O. Teste I
1. E 2. E 3. E 4. C 5. A

6. C 7. E 8. B 9. A 10. E

E.O. Teste II
1. C 2. E 3. D 4. B 5. A

6. D 7. A 8. B 9. A 10. C

158
© pyansetia2008/Shutterstock

Aulas 5 e 6
Razão proporcional,
teorema de Tales e
teorema da bissetriz interna
Razão proporcional
Quatro números a, b, c e d, não nulos, formam, nessa ordem, uma proporção quando:
​  c  ​
​ __a  ​ = __
b d
Dizemos que a e b são proporcionais a c e d.
   
Agora, observe os segmentos ​PQ​,  RS​
​ ,  TU​
​  e VX​
​  :

   
Calculando a razão entre os segmentos PQ​
​  e RS​
​ ,  e a razão entre TU​
​  e VX​
​ ,  temos:
PQ 3 __
​ ___ ​ = ​ __   ​ = ​ 1 ​ 
RS 9 3
​  TU  ​ = __
___ ​ 2 ​ = __ ​ 1 ​ 
PQ TU __ VX 6 3
Observe que: k = ___
​   ​ = ​ ___  ​ = ​ 1 ​ .
RS VX 3
Quando temos uma igualdade entre razões, dizemos que há uma proporção entre as medidas dos segmen-
   
tos. Dessa forma, os segmentos ​PQ​ e RS​
​  são proporcionais aos segmentos TU​
​  e VX​
​ . 
   
​ ,  RS​
Assim, os segmentos PQ​ ​ ,  nessa ordem, são segmentos proporcionais.
​ ,  ​TU​ e VX​

   
Quatro segmentos AB​
​ , ​CD​, EF​ ​  , nessa ordem, são segmentos proporcionais
​  e GH​

​ AB  ​ = ___
se existe a proporção ___ ​  EF  ​ .
CD GH

Exercícios resolvidos
   
1. Considere os segmentos ​AB​,  CD​
​ ,  EF​
​  e GH​
​  representados na figura:

   
Vamos verificar se AB​
​  e CD​
​  são segmentos proporcionais aos segmentos EF​
​  e GH​
​ . 
Calculando as razões entre eles, temos:
___ ​  5  ​ = __
​  AB  ​ = ___ ​  1 ​ e ___ ​ 20 ​ = __
​  EF  ​ = ___ ​ 1 ​ 
CD 10 2 GH 40 2
161
   
​  AB  ​ = ___
___ ​  EF  ​ ; logo AB​
​ ,  ​CD​,  EF​
​  e GH​
​  , nessa ordem, são segmentos proporcionais.
CD GH
   
Agora, vamos verificar se AB​ ​  e GH​
​  são segmentos proporcionais aos segmentos EF​
​  e CD​
​ . 
Calculando as razões entre eles, temos:
___ ​  5  ​ = __
​  AB  ​ = ___ ​ 1 ​ e ___ ​ 20  ​ = __
​  EF  ​ = ___ ​ 2 ​ 
GH 40 8 CD 10 1
   
​  AB  ​ i ___
___ ​  EF  ​ ; então, AB​
​ ,  ​GH​ , EF​
​  e CD​
​ ,  nessa ordem, não são segmentos proporcionais.
GH CD
 
2. Considere dois segmentos adjacentes e consecutivos AB​​  e BC​
​ ,  sendo que AB mede 12 e BC mede 8. Dado
 
outro par de segmentos adjacentes e consecutivos PQ​
​  e QR​
​ ,  com PQ medindo 4, quanto deve ser a medida
    
do segmento QR​
​  de modo que os segmentos AB​
​ ,  ​BC​,  PQ​
​  e QR​
​  sejam proporcionais?

Resolução:
   
Para que AB​
​ ,  BC​
​ ,  PQ​
​  e QR​
​  sejam segmentos proporcionais, devemos ter:
PQ
AB ​ = ​ ___
​ ___   ​
BC QR
Logo:
​ 32  ​ = __
12/8 = 4x à 12x = 32 à x = ___ ​  8 ​ 
12 3

3. Considere os segmentos de reta da figura a seguir, sendo os pontos A, B e C colineares e AB = 10, BC = 3


e PQ = 8.


A que distância do ponto P deve estar um ponto R, contido no segmento ​PQ​,  de modo que os segmentos​
   
AB​,  ​BC​,  PR​
​  e RQ​
​  sejam proporcionais?

Resolução:

Se o ponto R estiver a uma distância x do ponto P, estará a uma distância 8 – x do ponto Q. Veja a figura:

   
Logo, para que os segmentos AB​ ​ ,  BC​
​ ,  PR​
​  e RQ​
​   sejam proporcionais, devemos ter:
AB ​ = ​ ___
​ ___ PR  ​ 
BC RQ
Assim:
​ 10 ​ = __
___ ​  x  ​– x à10(8 – x) = 3x à 80 – 10x = 3x à 80 = 13x à x = ___ ​ 80  ​
3 8 13

162
Teorema de Tales
Feixe de retas paralelas
Feixe de retas paralelas são duas ou mais retas em um mesmo plano e, tomadas duas a duas, são sempre paralelas.

Reta transversal
Se uma reta intercepta uma das retas do feixe de retas paralelas, necessariamente intersecta as demais. Essa reta
que corta o feixe de retas paralelas é chamada reta transversal.

Teorema de Tales

Se um feixe de retas paralelas é cortado por duas retas transversais, os segmentos


determinados sobre a primeira transversal são proporcionais a seus correspondentes
determinados sobre a segunda transversal.

Vamos analisar o teorema de Tales considerando os dois casos a seguir:

Caso 1

Observe o feixe de retas paralelas a, b e c, cortadas pelas transversais r e s, em que AB = BC. Se os segmentos AB​
​  

​ AB ​ = 1.
​  são congruentes, a razão entre as medidas deles é 1, isto é: ___
e BC​
BC

PQ AC ___
​ AB ​ = ​ ___  ​ e ___
Por Tales ___ ​   ​ = ​  PR  ​
BC QR AB PQ
163
Caso 2

Na figura, o feixe de retas paralelas r, s e t é cortado por duas retas transversais, m e n, determinando os segmentos​
 
AB​ e BC​
​ ,  que não são congruentes e têm como medida números racionais.

PQ AC ___
​  AB ​ = ​ ___  ​ e ___
Por Tales ___ ​   ​ = ​  PR  ​.
BC QR AB PQ

Aplicação do teorema de Tales


Considere o triângulo ABC:

  
Traçamos uma reta r paralela ao lado ​BC​,  determinando os pontos D e E sobre os lados ​AB​ e ​AC​,  respecti-
vamente.
Considere, agora, uma reta auxiliar r’, paralela a r, que passa pelo vértice A.

​ AD ​ = ___
Pelo teorema de Tales, temos: ___ ​ AE ​ .
DB EC
164
Quando uma reta paralela a um lado de um triângulo intercepta os outros dois lados em dois pontos distin-
tos, ela determina sobre esses lados segmentos proporcionais.

Exemplo

Calcular o valor de x no triângulo abaixo, sabendo que a reta r é paralela ao lado BC​
​ . 


Como r é paralela a BC​
​ ,  temos:
3,5
2  ​ = ___
​ __ ​  x ​ à 2x = 28 à x = 14
8

Teorema da bissetriz interna


 ​^​
No triângulo ABC abaixo, AD​
​  é bissetriz de ​A ​ :

​^​ ​^​
Logo, med(B​A ​D
  ) = med(D​A ​C
  ) = x.


Considere agora uma reta r paralela a AD​
​  passando pelo vértice C.

165

​  até interceptar a reta r.
Prolongando o lado AB​

​ AB  ​ = ___
Pelo teorema de Tales, podemos escrever: ___ ​  AE  ​.
BD DC
Porém, temos que:

​^​ ​^​
D​A ​ C = A​C ​ E = x (alternos internos)

​^​ ​^​
A​C ​ E = A​ E ​C
  = x (correspondentes)

Portanto, o triângulo ACE é isóceles com AC = AE. Sendo assim, temos a seguinte proporção no triângulo:

AB ​ = ​ ___
​ ___ AE  ​
BC DC

A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide o lado oposto a esse ân-


gulo em dois segmentos proporcionais aos lados adjacentes a esses segmentos.

166
Exercício resolvido ​^​

​  é bissetriz interna do ângulo ​A ​.  Encontre o valor de x.
No triângulo ABC a seguir, o segmento AP​


Como o segmento BC​
​  mede 9, temos que PC = 9 – x. Pelo teorema da bissetriz interna, temos:

___ AC ​ à __
​  AB ​ = ​ ___ ​  4x ​ = ___
​  12 ​ – x à
BP PC 9

​ 9 ​ 
4(9 – x) = 12x à 36 – 4x = 12x à 16x = 36 à x = __
4

167
E.O. Teste I 3. Considere a figura em que r // s // t .

1. Na figura a seguir, as medidas são dadas em


cm. Sabendo que m//n//t, determine o valor
de x.

O valor de x é:
a) 3.
b) 4.
a) 7. c) 5.
b) 9. d) 6.
c) 12.
d) 14. 4. (PUC-RJ) Uma reta paralela ao lado BC de
um triângulo ABC intercepta os lados AB e
2. Para melhorar a qualidade do solo, aumen- AC do triângulo em P e Q, respectivamente,
tando a produtividade do milho e da soja, em onde AQ = 4, PB = 9 e AP = QC. Então, o com-
primento de AP é:
uma fazenda é feito o rodízio entre essas cul-
turas e a área destinada ao pasto. Com essa a) 5.
finalidade, a área produtiva da fazenda foi b) 6.
dividida em três partes conforme a figura. c) 8.
d) 2.
e) 1.

5. O jardineiro do Sr. Artur fez um canteiro


triangular composto por folhagens e flores
onde as divisões são todas paralelas à base
AB do triângulo ABC, conforme figura.

Considere que:
§§ os pontos A, B, C e D estão alinhados;
§§ os pontos H, G, F e E estão alinhados;
   
§§ os segmentos ​AH​ , ​BG​ , ​CF​ e ​DE​ são, dois a
dois, paralelos entre si;
§§ AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e
HE = 1980 m.

Nessas condições, a medida do segmento ​GF​  Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros
é, em metros: de flores são, respectivamente:
a) 665.
a) 30 cm e 50 cm.
b) 660. b) 28 cm e 56 cm.
c) 655. c) 50 cm e 30 cm.
d) 650. d) 56 cm e 28 cm.
e) 645. e) 40 cm e 20 cm.
168
6. (UFF) O circuito triangular de uma corrida
está esquematizado na figura a seguir:

a) 33 m.
b) 38 m.
c) 43 m.
As ruas TP e SQ são paralelas. Partindo de S, d) 48 m.
cada corredor deve percorrer o circuito pas- e) 53 m.
sando, sucessivamente, por R, Q, P, T, retor-
nando, finalmente, a S.
Assinale a opção que indica o perímetro do 9. (Unesp) Considere 3 retas coplanares para-
circuito. lelas, r, s e t, cortadas por 2 outras retas,
a) 4,5 km conforme a figura.
b) 19,5 km
c) 20,0 km
d) 22,5 km
e) 24,0 km

7. (FGV) Na figura, ABC é um triângulo com


AC = 20 cm, AB = 15 cm e BC = 14 cm.

Os valores dos segmentos identificados por x


e y são, respectivamente:

3  ​ e ___
a) ​ ___ ​  3  ​. 
20 40
b) 6 e 11.

Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do tri- c) 9 e 13.


QR
ângulo ABC, o quociente ___ ​é igual a:
​   
AR d) 11 e 6.
a) 0,3. 20 ​ e ___
b) 0,35. e) ​ ___ ​  40 ​. 
3 3
c) 0,4.
d) 0,45. 10. (UECE) O ponto P é interior a um segmento
e) 0,5. de reta, cuja medida é x = 2m, e o divide
em dois segmentos cujas medidas são y e z
8. (UFSM) A crise energética tem levado as mé- e satisfazem a relação y2 = xz. A razão x/y
dias e grandes empresas a buscarem alterna- (denominada de número de ouro ou razão
tivas na geração de energia elétrica para a
áurea) é igual a:
manutenção do maquinário. Uma alternativa
encontrada por uma fábrica foi a de cons- 3 ​ 
1 + ​dXX
truir uma pequena hidrelétrica, aproveitan- a) ​ ______
 ​.  
2
do a correnteza de um rio que passa próximo 5 ​ 
1 + ​dXX
b) ​ ______
 ​.  
às suas instalações. Observando a figura e ad- 2
mitindo que as linhas retas r, s e t sejam pa- 3 ​ 
–1 + ​dXX
c) ​ _______
 ​.   
ralelas, pode-se afirmar que a barreira mede: 2
5 ​ 
–1 + ​dXX
d) ​ _______
 ​.   
2
169
E.O. Teste II 4. No triângulo ABC a seguir, os segmentos AM
e ​BN

​^​
são bissetrizes internas dos ângulos A ​
​ 
^
e B ​
​  , respectivamente. Sabendo disso, o valor
1. (UFRRJ) Pedro está construindo uma foguei- de y é:
ra representada pela figura abaixo. Ele sabe
que a soma de x com y é 42 e que as retas r,
s e t são paralelas.

a) ​ __ 3  ​.
A diferença x – y é: 2
a) 2. b) 3.
b) 4.
c) 6. c) __​  8 ​ .
3
d) 10. d) 4.
e) 12.
5. No triângulo ABC a seguir, temos que os seg-
​^​
2. No triângulo abaixo, a medida do segmento​ mentos AP e AQ dividem o ângulo A ​​  em três

AB​ é: ângulos congruentes. Sabendo disso, a medi-
da de x é:

a) 2.
a) 5.
b) 3.
c) 5. 38 ​. 
b) ​ ___
d) 8. 5
42
___
c) ​   ​. 
e) 10. 5
46
___
d) ​   ​. 
  5
3. (UFRGS) Na figura 1, ​BC​  é paralelo a DE​​  e,
 
​ .  Então, x e y
na figura 2, ​GH​ é paralelo a IJ​
valem, respectivamente: 6. Na figura a seguir, sendo AD bissetriz do ân-
​^​
gulo A ​
​ ,  o comprimento do segmento BD é:

a  ​ b ​  e ab a) 6.
a) ab e ​ __ d) ​ __
a b) 7.
b
b) ab e __ ​ ba ​  e) ab e __ ​ 1 ​  c) 8.
b
a  ​e ab d) 9.
c) ​ __
b e) 10.
170
7. No triângulo ABC da figura, CD é a bisse- 1
0. Observe a figura a seguir:
triz do ângulo interno em C. Se AD = 3 cm,
DB = 2 cm e AC = 4 cm, então o lado BC mede:

Considerando AM = 8 cm, BM = 12 cm, AN = 6


a) 3 cm. e MN paralelo à BC, a medida do segmento
AC é:
5  ​ cm.
b) ​ __ a) 9 cm c) 13 cm
2
b) 10 cm d) 15 cm
c) ​  7 ​ cm.
__
2
d) ​  8 ​ cm.
__
3 E.O. Teste III
e) 4 cm.
1. (Unirio)

8. O perímetro de um triângulo ABC é 100 cm.


​^​
A bissetriz interna do ângulo A ​
​  divide o lado
oposto BC em dois segmentos de 16 cm e 24
cm. As medidas de todos os lados do triângu-
lo, em cm, são:
a) 40, 40, 20.
b) 40, 30, 30.
c) 40, 36, 24.
d) 40, 32, 28.
No desenho anterior apresentado, as frentes
para a rua A dos quarteirões I e II medem,
9. No triângulo ABC a seguir, o segmento DE
respectivamente, 250 m e 200 m, e a frente
é paralelo à BC e AM é bissetriz do ângulo
​^​ do quarteirão I para a rua B mede 40 m a
​ .  A soma x + y é:
interno A ​ mais do que a frente do quarteirão II para
a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar
que a medida, em metros, da frente do me-
nor dos dois quarteirões para a rua B é:
a) 160.
b) 180.
c) 200.
d) 220.
e) 240.

2. (Universidade Objetivo) As retas r, s e t são duas


a duas paralelas e o triângulo EFG é equilátero.
a) 6.

b) ​ __ 9  ​.
2
​  11 ​. 
c) ___
2
15
d) ​ ___ ​. 
2
22
___
e) ​   ​. 
1 Se AB é congruente a BC e a medida do seg-
mento DE é 5 cm então a medida de FG é:
171
a) 7 cm. Assim, podemos afirmar que a razão da me-
b) 3 cm. dida da base do Parthenon pela medida da
c) 5 cm. sua altura é uma raiz do polinômio:
d) 2,5 cm. a) x2 + x + 1
e) 10 cm. b) x2 + x – 1
c) x2 – x – 1
3. A figura representa um perfil de um reserva- d) x2 – x + 1
tório d´água com lado AB paralelo a CD.

E.O. Dissertativo

1. Uma reta paralela ao lado ​BC​ de um triângu-

lo ABC, determina sobre o lado ​AB​ segmen-
Se a é o menor primo e b é 50% maior que a, tos de 3 cm e 12 cm. Calcule as medidas dos
então, o valor de x é: segmentos que essa reta determina sobre o
a) 4. 
lado AC​
​  , de medida 10 cm.
b) 6.
c) 8.
d) 10. 2. Um feixe de 4 paralelas determina sobre
uma transversal três segmentos consecuti-
4. (Mackenzie) Na figura, temos r//r’ e s//s’. En- vos que medem 5 cm, 6 cm, 9 cm. Calcule os
tão, para todo a > 1, o valor da abscissa x é: comprimentos do segmentos determinados
pelo feixe noutra transversal, sabendo que o
segmento dessa, compreendido entre a pri-
meira e a quarta paralela, é 60 cm.

3. Os segmentos AB, CD, MN, PQ, formam, nessa


ordem, uma proporção.
Se MN = 2 cm, PQ = 5 cm e AB + CD = 28 cm,
determine AB e CD.

4. No ΔABC da figura a seguir, DE//BC. Nessas


a) 2a. condições, determine:
b) a².
c) (a + 1)².
d) a __+ 1.
e) ​​√a ​​ ​  + 1.

5. (UFRN) Phidias, um arquiteto grego que


viveu no século quinto a.C., construiu o
Parthenon com medidas que obedeceram à
proporção áurea, o que significa dizer que
EE’H’H é um quadrado e que os retângulos a) a medida x.
EFGH e E’FGH’ são semelhantes, ou seja, o b) o perímetro do ΔABC.
lado maior do primeiro retângulo está para
o lado maior do segundo retângulo assim
5. O número de ouro, também conhecido como
como o lado menor do primeiro retângulo
razão de ouro, tem sido utilizado durante
está para o lado menor do segundo retângu-
séculos por pintores e arquitetos. Hoje, sa-
lo. Veja a figura abaixo.
bemos que f está presente em algumas cur-
vas que aparecem na natureza, como na mar-
garida, no girassol e na concha do molusco
náutilo.
Dizemos que um ponto P (figura 1) divide
um segmento AB na razão de ouro, se (AP)/
(PB) = (AB)/(AP).
A razão (AB)/(AP) é chamada razão de ouro
e é representada pela letra grega f (lê-se
fi). Seu valor é constante, independente da
medida do segmento AB.
172
a) Admitindo que o segmento AB (figura 2) te- 7. (Unicamp) A figura a seguir mostra um seg-
nha comprimento1 determine o comprimen- mento AD dividido em três partes:
to do segmento AP, de tal modo que (AP)/ AB = 2 cm, BC = 3 cm e CD = 5 cm. O segmen-
(PB) = (AB)/(AP). to AD’ mede 13 cm e as retas BB’ e CC’ são
paralelas a DD’. Determine os comprimentos
dos segmentos AB’, B’C’ e C’D’.

b) Determine a razão de ouro f.


c) Na figura 3, temos o famoso desenho de Leo-
nardo da Vinci conhecido como o Homem Vi-
truviano. Leonardo utilizou a razão áurea na
construção do desenho em vários momentos.  ​
Por exemplo, o segmento que une o ponto 8. Na figura a seguir, AD​
​  é a bissetriz inteira de​
^​  
A (extremidade da cabeça) ao ponto B (pé) A ​.  Calcule as medidas de BD​
​  e DC​
​  , sabendo

está dividido na razão áurea pelo ponto P que mede (​BC​ ) = 8 cm.
(umbigo), sendo PB maior que AP. Sabendo
que o lado do quadrado CDEF mede 16,2 cm,
utilize a razão de ouro para calcular o com-
primento do segmento PB (a distância do
umbigo até o pé). Considere, somente neste
item, que ​dXX
5 ​ ≈ 2,24.
Figura 3

9. (UFRRJ) Observe a figura a seguir que de-


monstra um padrão de harmonia, segundo
os gregos.

Há muito tempo os gregos já conheciam o


número de ouro f = ​ 1________
+ 2 ​ 5 ​  
​ XX
d
, que é apro-
2
ximadamente 1,618. Tal número foi duran-
te muito tempo “padrão de harmonia”. Por
6. O triângulo ABC da figura tem CM como bis- exemplo, ao se tomar a medida de uma pes-
setriz. Determine os lados do triângulo. soa (altura) e dividi-la pela medida que vai
da linha umbilical até o chão, vê-se que a
razão é a mesma que a da medida do queixo
até a testa, em relação à medida da linha
dos olhos até o queixo, e é igual ao número
de ouro. Considere a cantora Ivete Sangalo,
harmoniosa, segundo os padrões gregos.
Assumindo que a sua distância da linha um-
​ 22 ​ 5 ​  ​
dXX – 1
bilical até o chão é igual a _________  
 metros,
25
determine a altura da mesma.

173
1
0. As ruas Amor, Bondade e Caridade são pa- 6. 11, 11, 12
ralelas e as avenidas Paz e Felicidade são 7. AB’ = 2,6 cm ; B’C’ = 3,9 cm ; C’D’ = 6,5 cm.
transversais a essas ruas. 8. x = ​ ___ ​ 5 ​ 
11 ​ ; y = __
2 2
9. 1,76 m
10.
a) 300 m
b) 9,9 min ou 9 min 54 seg

Arthur mora na esquina da Rua Amor com a


Avenida Paz indicada na figura pelo ponto A.
a) Para ir à videolocadora situada na esquina
da Rua Caridade com a Avenida Paz, indicada
pelo ponto B, quantos metros, no mínimo,
Arthur percorre?
b) Arthur faz uma caminhada de 200 metros em
3 minutos. Para ir à sua escola, situada na
esquina da Rua Caridade com a Avenida Feli-
cidade, indicada pelo ponto C, ele anda pela
Avenida Paz e vira na Rua Caridade. Quanto
tempo Arthur demora para chegar à escola?

Gabarito
E.O. Teste I
1. x = 9 2. B 3. B 4. B 5. B
6. B 7. C 8. B 9. E 10. B

E.O. Teste II
1. C 2. C 3. A 4. C 5. C

6. C 7. D 8. C 9. E 10. D

E.O. Teste III


1. A 2. C 3. B 4. B 5. C

E.O. Dissertativo
1.
As medidas dos segmentos são 8 cm e 2 cm.
2.
x = 15; y = 18; y = 27
3.
AB = 8 cm
CD = 20 cm
4.
a) 5
b) 35
5.
[(​dXX
5 ​ ) – 1]
a) ​ __________
 ​   
2
[(​dXX
5 ​ + 1]
b) ​ _________ ​  

2
c) 10 cm

174
© Reeed/Shutterstock

Aulas 7 e 8
Pontos notáveis de
um triângulo
Mediana, bissetriz, altura e mediatriz

Mediana
É o segmento que contém um dos vértices e o ponto médio do lado oposto:

 
Na figura, o segmento AM​
​   é a mediana relativa ao lado BC​
​ ,  pois BM = CM.
Todo triângulo possui três medianas que se encontram em um ponto chamado baricentro, simbolizado na
figura pela letra G:

O baricentro divide cada mediana de forma que:

AG = 2GMBC
BG = 2GMAC
CG = 2GMAB

Com isso, concluímos que podemos dividir a mediana pelo baricentro das seguintes formas equivalentes:

Em função da distância GM
Em função da mediana
(distância do baricentro ao lado)

177
Bissetriz
Segmento com uma extremidade em um vértice e que divide o ângulo interno formado por ele em dois ân-
gulos congruentes:

 ​^​
Na figura o segmento ​BS​ é a bissetriz interna relativa ao ângulo ​B ​  , pois determina nesse ângulo dois
ângulos congruentes. Todo triângulo possui três bissetrizes que se encontram em um ponto denominado incentro,
simbolizado na figura pela letra I:

O incentro determina o centro da circunferência inscrita ao triângulo:

O centro da circunferência inscrita ao triângulo


ABC coincide com seu incentro.

Como a circunferência inscrita tangencia os lados do triângulo, temos que o centro dessa circunferência
(incentro) é equidistante dos três lados.

178
Altura

Segmento cuja extremidades é um vértice do triângulo e que é perpendicular ao seu lado oposto (ou do prolon-
gamento dele):

   
O segmento AH​
​  é a altura relativa ao lado BC​
​ ,  pois AH​
​  é perpendicular à BC​
​ . 
Quando o triângulo é obtusângulo, a intersecção de duas das alturas se dá com o prolongamento dos lados:


​  que encontre o vértice A, internamente ao triângulo,
Veja que não há perpendicular relativa ao lado BC​

portanto devemos prolongar o lado BC​
​ . 
Todo triângulo possui três alturas que se encontram em um ponto denominado ortocentro, simbolizado
na figura pela letra H:

179
Mediatriz
Qualquer segmento de reta que é a reta perpendicular a um lado do triângulo, passando em seu ponto médio.

 
A reta r é a mediatriz do triângulo ABC relativa ao lado BC​ ​  e M é ponto médio
​ ,  pois é perpendicular à BC​
desse lado.
Todo triângulo possui três mediatrizes que se encontram em um ponto denominado circuncentro, simbo-
lizado na figura pela letra C:

O circuncentro de um triângulo é o centro da circunferência circunscrita a ele:

O centro da circunferência circunscri-


ta ao triângulo ABC coincide com seu
circuncentro.

180
Exercícios resolvidos
1. Determine os raios das circunferências inscrita e circunscrita a um triângulo equilátero de lado a.
Resolução:
Em um triângulo equilátero, o baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro são coincidentes.

a​dXX3 ​
Sabemos que a altura h de um triângulo equilátero de lado a vale ​ ____
 ​  .  Como a altura coincide com a
2
mediana relativa a uma mesma base, temos que o baricentro divide a altura em dois segmentos, sendo
que o maior corresponde também ao raio R da circunferência circunscrita ao triângulo e o segmento menor
corresponde ao raio r da circunferência incrita ao triângulo. Logo:
2  ​h = __ d
​ XX ​dXX
3 ​ ​  = a​ ___
3 ​ ​  
R = ​ __ ​  2 ​ a ​ ___
3 3 2 3
Portanto, podemos dizer que, em um triângulo equilátero, se R é o raio da circunferência circunscrita e r o
raio da circunferência inscrita ao triângulo, temos que:
R = 2r

2. No triângulo ABC a seguir, o ponto I é o incentro do triângulo. Calcule a distância do ponto I até o lado AB​
​  
do triângulo.

Resolução:
Se I é o incentro, ele equidista de todos os lados do triângulo. Logo, calcularemos apenas a distância de I
até o ponto P.
Como o triângulo IPC é retângulo, podemos escrever:
sen30º = __ ​  IP ​ 
​ IP  ​ = __
IC 5
​  1 ​ = __
__ ​ IP ​  ↔ IP = __ ​ 5 ​ 
2 5 2

Como IP é a distância de I até o lado AC​
​ ,  e I equidista de todos os lados, a distância de I até o segmento​
 5
__
AB​ é de ​   ​ .
2

181
E.O. Teste I 4. Em relação a um triângulo qualquer ABC,
quais pontos notáveis estão posicionados
necessariamente na região interna do triân-
1. No triângulo ABC abaixo, temos gulo?
​^​ ​^​
BM = CM, B​A ​P
=   P​A ​C
e AH perpendicular à BC

a) Baricentro e Ortocentro.
e os pontos M, P e H não são coincidentes.
b) Incentro e Circuncentro.
Podemos afirmar que:
c) Baricentro e Circuncentro.
d) Incentro e Ortocentro.
e) Baricentro e Incentro.

5. (FGV) Na figura, AN e BM são medianas do-


triângulo ABC. Se BM é igual a 12cm, a me-
dida do segmento GM é igual a:

I. AM é uma mediana e AH é uma altura


II. AP é uma mediatriz
III. AP é uma bissetriz
IV. AH é uma altura e AM é uma mediatriz
a) II e IV são verdadeiras.
a) 10.
b) I e III são verdadeiras.
b) 9.
c) I e II são verdadeiras.
c) 8.
d) III e IV são verdadeiras.
d) 6.
e) 4.
2. Um ponto O equidista dos vértices de um tri-
ângulo ABC. Podemos afirmar que ponto O é: 6. Em um triângulo retângulo, o ponto de inter-
a) baricentro do triângulo ABC. secção das mediatrizes dos lados se encontra:
b) incentro do triângulo ABC.
a) na região interior do triângulo.
c) circuncentro do triângulo ABC.
b) na região exterior do triângulo.
d) ortocentro do triângulo ABC.
c) em um dos catetos.
d) na hipotenusa.
3. No triângulo obtusângulo MNP da figura, po-
e) no vértice que contém o ângulo reto.
demos afirmar que:
7. No triângulo ABC a seguir, temos AP = BP e
AQ = CQ. Sendo assim, os valores de x e y são,
respectivamente, iguais a:

a) o baricentro se encontra na região externa


do triângulo MNP.
b) o ortocentro se encontra na região externa
do triângulo MNP. a) 30 e 24.
c) o incentro se encontra na região externa do b) 20 e 4.
triângulo MNP. c) 5 e 16.
d) o circuncentro se encontra na região interna d) 8 e 10.
do triângulo MNP. e) 4 e 8.
182
8. No triângulo ABC abaixo,
​^​
temos que BS é bis-
setriz do ângulo A​B ​ C e AH é altura relativa à
E.O. Teste II
base BC. Além disso, temos que BÂH = 30° e
​^​ ​^​ 1. No paralelogramo ABCD, o ponto M é o ponto
B​S ​A
  = 40°. Calcule o ângulo B​C ​ A.
médio do lado CD. Se AN mede 12 cm, pode-
-se afirmar que MN mede:

a) 6 cm.
a) 10°.
b) 5 cm.
b) 20°. c) 4 cm.
c) 30°. d) 8 cm.
d) 45°. e) 7 cm.
e) 60°.
2. Se I é incentro​ ​do​ triângulo ABC abaixo,
^ ^​
os ângulos  , B ​
​   e ​C ​  são, respectivamente,
9. (Fatec) Dada a figura: iguais a:

Sobre as sentenças
I. O triângulo CDE é isósceles.
II. O triângulo ABE é equilátero. a) 30°, 60° e 90°.
III. AE é bissetriz do ângulo BÂD. b) 55°, 65° e 60°.
é verdade que: c) 40°, 80° e 60°.
d) 100°, 60° e 20°.
a) somente a I é falsa. e) 65°, 55° e 60°.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa. 3. (UFES) Um dos ângulos internos de um tri-
d) são todas falsas. ângulo isósceles mede 100°. Qual é a medida
e) são todas verdadeiras. do ângulo agudo formado pelas bissetrizes
dos outros ângulos internos?
a) 20°
10. (Fuvest) Um triângulo ABC têm ângulos b) 40°
A= 40º e B = 50º. Qual é o ângulo formado c) 60°
pelas alturas relativas aos vértices A e B des- d) 80°
e) 140°
se triângulo?
a) 30º 4. (Unitau) O segmento da perpendicular tra-
b) 45º çada de um vértice de um triângulo à reta
c) 60º suporte do lado oposto é denominado:
d) 90º a) mediana.
b) mediatriz.
e) 120º
c) bissetriz.
d) altura.
e) base.

183
5. Na figura abaixo, DE é paralelo a BC e contém 9. (Unesp) Um aluno precisa localizar o centro
o incentro do triângulo ABC. Se AB = 10 cm, de uma moeda circular e, para tanto, dispõe
AC = 14 cm e BC = 17 cm, calcule o perímetro apenas de um lápis, de uma folha de papel,
do triângulo ADE. de uma régua não graduada, de um compas-
so e da moeda.

a) 20 cm Nessas condições, o número mínimo de pon-


b) 22 cm tos distintos necessários de serem marcados
c) 24 cm na circunferência descrita pela moeda para
d) 26 cm localizar seu centro é:
e) 41 cm a) 3.
b) 2.
c) 4.
6. Na figura abaixo, ABC é um triângulo retân-
d) 1.
gulo em  , M é ponto médio de BC e N é
e) 5.
ponto médio de AC. Se BC = 18 cm, a medida
de AP é, em centímetros, igual a: 10. (UFPI) No triângulo ABC (figura abaixo), os
lados AB, AC e BC medem, respectivamente,
5 cm, 7 cm e 9 cm. Se P é o ponto de encon-
tro das bissetrizes dos ângulos B e C e PQ//
MB, PR//NC e MN//BC, a razão entre os perí-
metros dos triângulos AMN e PQR é:

a) 3.
b) 6.
c) 9.
10 ​. 
a) ​ ___
d) 12. 9
e) 15. 9
__
b) ​   ​ .
8
7. Um ponto P pertence à região interna de um c) ​  7 ​ .
__
6
triângulo ABC, equidista dos lados desse tri-
d) ​  4 ​ .
__
ângulo. O ponto P é: 3
a) O baricentro do triângulo ABC. e) ​  7 ​ .
__
5
b) O incentro do triângulo ABC.
c) O circuncentro do triângulo ABC.
d) O ortocentro do triângulo ABC. E.O. Teste III
1. (UFC) Na figura a seguir, temos dois tri-
8. Qual dos pontos notáveis do triângulo pode ângulos equiláteros ABC e A’B’C’ que
coincidir com um de seus vértices? possuem o mesmo baricentro, tais que
a) baricentro AB // A’B’, AC // A’C’ e BC // B’C’. Se a medida
b) incentro dos lados de ABC é igual a 3​dXX
3 ​ cm e a distân-
c) circuncentro cia entre os lados paralelos mede 2 cm, en-
d) ortocentro tão a medida das alturas de A’B’C’ é igual a:

184
5. Em um triângulo isóceles ABC, de base BC, H
é o ortocentro e G é o baricentro. Sendo HG
maior que a altura relativa à base BC, pode-
mos afirmar que:
a) o triângulo é obtusângulo
b) o triângulo é acutângulo
c) o triângulo é retângulo
d) o triângulo é equilátero

a) 11,5 cm.
b) 10,5 cm.
E.O. Dissertativo
c) 9,5 cm.
d) 8,5 cm. 1. (UFG) Gerard Stenley Hawkins, matemático
e) 7,5 cm. e físico, nos anos 1980, envolveu-se com o
estudo dos misteriosos círculos que apare-
2. Em um triângulo acutângulo não equilátero, ceram em plantações na Inglaterra. Ele ve-
os três pontos notáveis (ortocentro, circun- rificou que certos círculos seguiam o padrão
centro e baricentro) estão alinhados. Dado indicado na figura a seguir, isto é, três cír-
que a distância entre o ortocentro e o circun- culos congruentes, com centros nos vértices
centro é ‘k’, pode-se concluir que a distância de um triângulo equilátero, tinham uma reta
entre o circuncentro e o baricentro será: tangente comum.
5k ​. 
a) ​ ___
2
4k
___
b) ​   ​. 
3
4k
___
c) ​   ​. 
5
k
__
d) ​   ​ .
2
k
__
e) ​   ​ .
3
3. (PUC-MG) Na figura, o triângulo ABC é equi-
látero e está circunscrito ao círculo de centro
0 e raio 2 cm. AD é altura do triângulo. Sen-
do E ponto de tangência, a medida de AE, em Nessas condições, e considerando-se uma
centímetros, é: circunferência maior que passe pelos centros
dos três círculos congruentes, calcule a razão
entre o raio da circunferência maior e o raio
dos círculos menores.

2. (Unicamp) Três canos de forma cilíndrica e


de mesmo raio r, dispostos como indica a fi-
gura adiante, devem ser colocados dentro de
outro cano cilíndrico de raio R, de modo a
ficarem presos sem folga. Expresse o valor de
a) 2​dXX
3 ​.  R em termos de r para que isso seja possível.
5 ​. 
b) 2​dXX
c) 3.
d) 5.
26 ​. 
e) ​dXXX

4. (CFTCE) A altura e a mediana traçadas do


vértice do ângulo reto de um triângulo re-
tângulo formam um ângulo de 24°. Sendo
assim, os ângulos agudos do triângulo são:
a) 33° e 57°.
3. (PUC-RJ) Seja ABC um triângulo equilátero
b) 34° e 56°.
de lado 1cm em que O é o ponto de encontro
c) 35° e 55°.
das alturas. Quando mede o segmento AO?
d) 36° e 54°.
e) 37° e 53°.
185
4. (UFPE) Na figura a seguir, o triângulo ΔABC é
equilátero com lados de comprimento 2 cm.
Os três círculos C1, C2 e C3 têm raios de mes-
mo comprimento igual a 1 cm e seus cen-
tros são os vértices do triângulo ΔABC. Seja
r > 0, o raio do círculo C4 interior ao triân-
gulo ΔABC e simultaneamente tangente aos
círculos C1, C2 e C3. Calcule 9(1 + r)2.

a) a altura relativa à base BC


b) o comprimento do segmento PH

9. Em um triângulo ABC, as alturas relativas ao


lado AB e AC formam um ângulo agudo de
medida k. Determine o valor do ângulo in-
terno relativo ao vértice A em função de k.

Gabarito
5. No​^​
triângulo ABC
​^​
da figura,
A​B ​ H = 60º e A​C ​ H = 20º. Qual o valor do ân-
gulo HÂS formado pela altura e a bissetriz ? E.O. Teste I
1. B 2. C 3. B 4. E 5. E

6. D 7. C 8. A 9. E 10. D

E.O. Teste II
1. A 2. C 3. B 4. D 5. C

6. Um triângulo retângulo ABC, reto em A, pos- 6. B 7. B 8. D 9. A 10. D


​^​
sui hipotenusa medindo 10 cm e o ângulo B ​ ​ 
mede 20°.
a) Qual a medida da mediana relativa ao lado BC? E.O. Teste III
b) Qual a medida do ângulo agudo formado por 1. B 2. E 3. A 4. A 5. A
essa mediana e pela bissetriz do ângulo reto?

7. Calcule o valor do ângulo interno relativo ao E.O. Dissertativo


vértice A na figura, sabendo que o ângulo 1.
O raio do círculo maior é igual a 4/3 do raio
agudo formado pelas bissetrizes dos vértie- dos círculos menores.
ces B e C formam 70°.
2. 2​dXX
R = r ​ _______3 ​  ​
+ 3 

3
3. ​dXX
3 ​ ​  cm
AO = ​ ___
3
4. 12
5. 20
6.
a) 5 cm
b) 25°

7.
40°
8. O triângulo ABC da figura a seguir é isóceles 8.
de base BC. O ponto M é ponto médio do lado a) 5 m
AB e AH é a altura relativa à base BC. Saben- 5  ​ m
b) ​ __
do que o ângulo BÂH é 60° e o lado AB mede 3
10 cm, calcule: 9. Â = k
186

Das könnte Ihnen auch gefallen