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1 CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser
endereçada a petição.
nacional, conforme provam documentos anexos; já para o menor L. F. a
pensão foi fixada em 27% (vinte e sete por cento) do salário mínimo
nacional, conforme provam documentos anexos.
3. Para o menor “A”, que se encontra sob a guarda da mãe
“S”, o autor ainda não está legalmente obrigado a pagar alimentos, porém
ajuda sempre que pode, embora a mãe já tenha por diversas vezes
ameaçado ajuizar ação de alimentos.
4. Com sua mulher “C” (casamento ocorrido em
00.00.0000), o autor teve os filhos “N” e “R”, que vivem sob os seus
cuidados.
5. Pessoa simples e sem orientação jurídica (nas duas
vezes estava desacompanhado de advogado, veja-se os termos de
audiência anexos), o autor deixou de atentar para o fato de que as
“pensões”, até aí prometidas, estavam já MUITO ALÉM de suas parcas
possibilidades, isso para não se falar da ajuda informal que estava obrigado
a prestar a seu outro filho (“A”).
6. Embora nunca tenha medido esforços para cuidar de
seus filhos (todos eles), o autor, após longo e não querido desemprego, se
viu processado em duas ações de execução de alimentos, movidas pelos
seus filhos “Y” e “L”. Somente ao ser cobrado em valores tão superiores às
suas rendas, o alimentante se deu conta da necessidade de buscar a tutela
jurisdicional para requerer a revisão do valor.
7. Hodiernamente, o autor encontra-se empregado,
exercendo a função de motorista, junto à empresa P. R. H. Ltda., situada na
Rua Doutor Souza Alves, nº 00, Centro, cidade de Taubaté-SP. CEP 00000-
000, onde aufere renda mensal líquida de aproximadamente R$ 950,00
(novecentos e cinquenta reais), conforme provam documentos anexos.
Ressalte-se, no entanto, que se encontra em período de experiência.
8. Entre as suas despesas fixas de manutenção, o autor
paga: R$ 250,00 de aluguel: R$ 170,00 de luz e água; R$ 300,00 de
alimentação. Além destas, há ainda as despesas com transportes e
educação dos filhos que estão sob sua guarda (N. e R.).
9. O desequilíbrio nas contas do requerente é evidente,
fato que demanda a atuação jurisdicional com escopo de adequar as
obrigações dele em face de seus filhos.
Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor
encontra arrimo no art. 1.699 do CC e na Lei nº 15.478/68 (LA), requer:
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se
declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa.
b) intimação do representante do Ministério Público para
que acompanhe o feito;
c) a fixação, in limine litis, de alimentos provisórios
devidos aos réus em 8% (oito por cento), para cada um, dos rendimentos
líquidos do alimentante, oficiando-se ao seu empregador para desconto em
folha de pagamento) devendo os valores ficarem à disposição dos credores
até que seja informada conta bancária para crédito;
d) a citação dos requeridos, na pessoa de suas genitoras e
guardiãs, para que compareçam a audiência de conciliação, instrução e
julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiserem,
poderão oferecer resposta, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da
revelia;
e) a revisão da obrigação alimentícia, com escopo de
reduzir e alterar a pensão devida pelo autor aos réus “L” e “Y”, que deverá
passar a ser de 8% (oito por cento) dos seus rendimentos líquidos,
incluindo-se 13º salário, férias e verbas rescisórias, excluindo-se o FGTS,
quando empregado, para cada um dos réus, e 10% (dez por cento) do
salário mínimo, quando desempregado ou trabalhando sem vínculo,
também para cada um dos réus, sendo que o pagamento deverá ser feito
por meio de depósito em conta bancária das representantes dos menores
até o décimo dia de cada mês.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios
permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos),
perícia social, oitiva de testemunhas (rol anexo) e depoimento pessoal das
representantes dos réus.
Dá ao pleito o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Termos em que
p. deferimento.