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ISSN 1982-7644
boletim do
PROFESSOR
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
entrevista
Compromisso e esperança movem
a educação pública de qualidade
o programa
O Sistema Permanente de Avaliação da
Educação Básica do Ceará – SPAECE
resultados
Os resultados alcançados em 2016
ISSN 1982-7644
boletim do
PROFESSOR
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
FICHA CATALOGRÁFICA
CEARÁ. Secretaria da Educação.
SPAECE – 2016 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 – Anual.
Conteúdo: Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática - 5º ano do Ensino Fundamental.
ISSN 1982-7644
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
GOVERNADOR
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
VICE-GOVERNADORA
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
SECRETÁRIA EXECUTIVA
RITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES
ASSESSORIA INSTITUCIONAL
DANIELLE TAUMATURGO DIAS SOARES
ASSESSORIA TÉCNICA
ROSÂNGELA TEIXEIRA DE SOUSA
EQUIPE TÉCNICA
GEANNY DE HOLANDA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
PHILIPE AZEVEDO DE ARAÚJO
REVISÃO
ELIS DENISE LÉLIS DOS SANTOS
LUIZ CARLOS RODRIGUES
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
7 apresentação
entrevista o programa
9 Compromisso e esperança movem 13 O Sistema Permanente de Avaliação da
a educação pública de qualidade Educação Básica do Ceará – SPAECE
sugestões pedagógicas
84 Sugestões para a prática pedagógica
apresentação
8 SPAECE 2016
entrevista
Compromisso e esperança movem
a educação pública de qualidade
O trabalho focado em evidências no Ceará efetivou-se a partir do pacto en-
tre os entes públicos: estado e municípios juntos no direito de aprender
puseram em prática, e ainda põem, esforços substanciais para melhoria da qua-
lidade da educação. O atual secretário de Estado comenta as ações, exaltando
o papel de cada um nesse processo de mudança.
1992 Com o intuito de fornecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das
políticas educacionais do estado do Ceará, bem como oferecer um ensino equânime e de
qualidade aos alunos da rede pública do estado, em 1992, a Secretaria da Educação do
Estado do Ceará (Seduc) implementou o Sistema Permanente de Avaliação da Educação
Básica do Ceará – SPAECE. Em seu início, o sistema avaliava apenas a capital Fortaleza e a
4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, o que correspondia a 14.600 alunos. A partir do ano
1993 de 1993, outros municípios também foram inseridos na avaliação do SPAECE.
2001 Com o decorrer dos anos, o sistema de avaliação passou por algumas mudanças, como a
inclusão, em 2001, de todos os municípios do estado, assim como a inserção da 3ª série do
ensino médio e da avaliação da 8ª série do ensino fundamental – SPAECE NET. Este modelo
perdurou até o ano de 2004, quando a 4ª série do ensino fundamental voltou a ser avaliada
2004 pelo sistema.
Em 2015, na 3ª série do ensino médio, foram avaliados apenas os alunos das escolas
2015 do 2º ciclo do Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro. Esse fato explica a
diminuição do número total de alunos efetivos avaliados pelo SPAECE neste ano, como
apresentado no gráfico 1. Para os anos de 2013 e 2014, foi utilizada a média ponderada
de alunos nas etapas com avaliação amostral.
Gráfico
Gráfico1: Número
1 de alunos efetivos no SPAECE e SPAECE-Alfa dos anos de 2012 a 2015.
Número de alunos efetivos no SPAECE e SPAECE-Alfa dos anos de 2012 a 2015
800.000
700.000 659.669
647.693
622.566
600.000
500.000
449.010
400.000
300.000
200.000
2012 2013* 2014* 2015
Fonte: CAEd/UFJF
Fonte: CAEd/UFJF.
As taxas de participação dos alunos nas etapas avaliadas pelo SPAECE estão acima de 75%, tanto
na rede estadual quanto na rede municipal de ensino, o que permite com que os resultados daquele
projeto sejam generalizáveis para o estado. A única exceção ocorre na EJA, cuja taxa de participação
dos estudantes varia de 41% a 54%, como apresentado na tabela 1. Esse é um dado crucial para a rede
estadual, uma vez que indica, ainda, certo grau de desmotivação dos alunos desta modalidade em re-
lação à avaliação.
Tabela 2
Evolução da proficiência média em língua portuguesa
2 EF 5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM
Ano
Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede
Estadual Municipal Estadual Municipal Estadual Municipal Estadual Estadual Estadual
2012 148,9 162,1 200,4 200,4 245,8 235,4 202,2 249,9 224,9
2013 151,7 165,2 194,6 200,9 244,5 241,8 201,8 249,2 221,6
2014 157,4 174,5 202,7 207,1 241,1 239,1 200,0 252,5 225,4
2015 160,0 181,4 198,8 210,9 242,4 243,8 197,9 253,4 225,9
Fonte: CAEd/UFJF.
Tabela 3
Evolução da proficiência média em matemática
5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM
Ano
Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Estadual Rede Estadual
Fonte: CAEd/UFJF.
Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 15
No que se refere ao desempenho médio dos alunos participantes do SPAECE e SPAECE-Alfa, no decorrer
da série histórica de 2012 a 2015, podemos perceber que, em língua portuguesa, no 2º EF, houve um au-
mento na proficiência média entre 2012 e 2015, o que fez com que o padrão médio de desempenho nessa
etapa, na rede estadual, passasse de padrão suficiente para padrão desejável. Nos demais anos avaliados, a
proficiência média sofreu oscilações ao longo da série histórica, chegando a diminuir, em 2015, no 5º ano
do ensino fundamental da rede estadual e nos anos finais do ensino fundamental da EJA, como demons-
trado na tabela 2.
Em matemática, apesar de algumas etapas apresentarem oscilações em sua proficiência média no
decorrer da série histórica, no ano de 2015, todas as etapas apresentaram um aumento de sua proficiência
média, quando comparadas a 2014, exceto os anos finais do ensino fundamental da EJA, como apresentado
na tabela 3
Gráfico 2
Gráfico 2: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental -
Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental - Rede estadual
Rede Estadual.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
Gráfico 5 Gráfico 5: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental -
Redes Municipais.
Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental - Rede municipal
Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: CAEd/UFJF.
Gráfico 8
Gráfico 8: Número de matrículas da rede estadual do Ceará.
Número de matrículas da rede estadual do Ceará
Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio
400.000
350.000
359.670 361.733 354.949 349.886
340.894
329.136
300.000
250.000
200.000
150.000
90.153
100.000 80.963
68.767
61.789
48.071
40.116
50.000
6.381 5.703 4.813 4.901 3.772 3.666
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Inep/MEC.
A taxa de aprovação das redes de ensino é outro dado importante para as escolas, uma vez que essa taxa
é utilizada para a construção do indicador de fluxo e também para o cálculo do IDEB. A taxa de aprovação
nos anos iniciais do ensino fundamental é maior em ambas as redes de ensino, no entanto, em 2015, na rede
estadual, essa taxa sofreu uma queda de 3,9 pontos, chegando a 88,2%, como mostra o gráfico 9. Na rede
municipal, por outro lado, a taxa de aprovação dos anos iniciais e finais do ensino fundamental apresentou
uma progressão ao longo da série histórica avaliada, chegando em 2015, a 95,4% nos anos iniciais e 89,6%
nos anos finais – gráfico 10.
100,0
95,0
92,1
90,7
89,3
90,0 88,2
87,1
85,7
84,3 84,4
85,0 83,3 83,5
82,8 84,2
81,1 83,7
83,2
80,0 81,8
80,5 80,1
75,0
70,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Inep/MEC.
Gráfico 10
Gráfico 10: Taxa de aprovação - Redes Municipais
Taxa de aprovação - Rede municipal
Anos Iniciais Anos Finais
100,0
95,4
94,3 94,3
95,0
92,1
91,0
89,3
90,0
89,6
87,7 88,2
85,0 86,3
85,9
84,8
80,0
75,0
70,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Inep/MEC.
6 5,8
5
4,6
4,2
4,0 3,9
4
3,4
0
Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio
Fonte: Inep/MEC.
Por fim, conhecer o perfil dos atores que compõem a rede nos auxilia a pensar em estratégias para o
desenvolvimento da aprendizagem e do desempenho dos alunos. Nesse sentido, conhecer um pouco das
características dos professores, como sua escolaridade e experiência, pode contribuir para uma melhor inter-
pretação dos resultados. De acordo com os dados sobre o nível de escolarização dos professores, observamos
que, na rede estadual, a grande maioria dos professores disse possuir Ensino Superior – Licenciatura, sendo
47% em Língua Portuguesa e 40% em Matemática. Além disso, 10% disseram ter Ensino Superior em Licencia-
tura em outra área ou outro curso superior. Já na rede municipaL, o nível de escolarização apresentado pelos
professores é diferente. A primeira diferença é observada pelo percentual significativamente maior – 33% – de
professores com titulação de Ensino Superior – Pedagogia ou Normal Superior. Professores com Ensino Médio
– Magistério, Ensino Médio Regular e Ensino Fundamental somam 11%, enquanto que na Rede Estadual esse
valor é de 1%. Professores com Ensino Superior – Licenciatura em Língua Portuguesa e Matemática represen-
tam 22% e 12% do total, respectivamente. Por fim, 22% dos professores disseram ter Ensino Superior – Licen-
ciatura em outras áreas ou Ensino Superior – outros, como apresentado no gráfico 12.
20%
Ensino Fundamental.
10% 4%
2% 6%
0% 1% 1%
Estadual Municipal
Fonte: CAEd/UFJF.
Outra característica importante dos professores diz respeito ao tempo de experiência em docência. Na
rede estadual, a maioria dos professores – 55% – disse ter entre 1 e 10 anos de atuação docente e 56% dos
professores lecionam entre 1 e 5 anos na escola avaliada. Já na rede municipal, a maioria dos professores –
45% – disse ter entre 11 e 20 anos de atuação docente e 52% dos professores lecionam na escola há menos
de 5 anos.
Gráfico 13
Gráfico 13: Tempo de experiência em docência dos professores.
Tempo de experiência em docência dos professores
100% 1%
4% 7%
10%
90% 18% 8%
10%
15%
80%
20% 13%
70% 25%
19%
60% 18% Há mais de 21 anos.
Entre 16 e 20 anos.
50% Entre 11 e 15 anos.
20%
29% Entre 6 e 10 anos.
40% 56%
Entre 1 e 5 anos.
37%
30% Há menos de 1 ano.
17%
20%
26%
15%
10%
15%
11%
1% 4%
0%
Estadual Municipal Estadual Municipal
Experiência total Experiência na escola
Fonte: CAEd/UFJF.
O que é o IDE?
O Índice de Desempenho Escolar (IDE) é um indicador que reúne três ele-
mentos importantes para a qualidade da educação: a proficiência obtida pela
escola no SPAECE 2016 convertida para uma escala de 0 a 10, a taxa de parti-
cipação na avaliação e o fator de ajuste para universalização do aprendizado.
Conforme consta no Anexo único do Decreto Nº 32.079, de 09 de novem-
bro de 2016, “O Índice de Desempenho Escolar (IDE) foi desenvolvido a partir
da necessidade de expressar de maneira clara o desempenho de cada escola
nas avaliações do SPAECE. Assim, para se alcançar um entendimento amplo,
optou-se por uma escala de 0 a 10, mais familiar, e de fácil compreensão. Des-
sa forma, surgem os índices, o IDE-Alfa o IDE-5 e o IDE-9.
· O IDE-Alfa busca representar o desempenho de cada escola com relação
ao seu processo de alfabetização. O seu cálculo está vinculado aos resultados
das avaliações do SPAECE-Alfa.
· O IDE-5 e o IDE-9 expressam os resultados alcançados, respectivamente,
nas avaliações de Língua Portuguesa e Matemática realizadas no 5º e 9º anos
do ensino fundamental”.
As orientações para cálculo do IDE-Alfa, IDE-5 e IDE-9 encontram-se no anexo único do Decreto Nº 32.079,
de 09 de novembro de 2016.
Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a
evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso
pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do SPAECE.
Depois de observar a proficiência da escola, para que haja menos estudantes nos padrões mais
vamos verificar como os estudantes estão distri- baixos, aumentando o percentual de estudantes
buídos pelos padrões de desempenho. De acordo nos padrões mais elevados, pois almejamos uma
com a proficiência alcançada no teste, o estudan- educação que seja de qualidade e para todos. Por
te demonstra um determinado perfil ou padrão de isso, essa análise é tão importante, professor. Ela
desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência lhe dará informações fundamentais para o seu
do estudante, mais elevado é o seu padrão de de- planejamento, para a construção permanente do
sempenho. projeto político-pedagógico e para a definição de
Entretanto, em uma turma ou em uma escola, metas, estratégias e metodologias adequadas às
os estudantes apresentam diferentes padrões de necessidades dos seus alunos.
desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar
2014
2015
CC Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou man-
tiveram-se estáveis ao longo do tempo?
( ) Melhora gradativa
( ) Estabilidade no desempenho
( ) Queda no desempenho
CC Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resul-
tados.
CC Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais
baixos?
Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os
estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito
de aprendizagem garantido.
2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de
alunos que realizou o teste.
Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no Crítico: 20%; total de alunos nesse padrão: 16.
Depois de observar o desempenho alcançado Ou seja, quanto maior for a participação dos estu-
pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar dantes nos testes, mais consistente é o resultado
como foi a participação no teste. O indicador de de desempenho alcançado. Consideramos como
participação revela o nível de adesão à avaliação e percentual mínimo para a generalização dos resul-
é uma informação muito importante para que os tados da escola uma participação acima de 75%.
resultados alcançados possam ser generalizados.
ATIVIDADE 3
Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola,
para a etapa de escolaridade que você está analisando.
2014 ( ) cresceu;
( ) ficou estável;
( ) diminuiu.
Levante hipóteses para o atual índice de participação
2015 da escola, em relação aos anos anteriores.
Caso a participação em 2016 não tenha
correspondido às expectativas, o que pode ser feito
para aumentá-la no próximo ciclo do SPAECE?
Depois que você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua
escola, é hora de transportá-los para a escala de proficiência e interpretá-los, pedagogica-
mente.
Identifica letras *
Lê palavras *
são avaliadas nesta etapa de
Crítico
escolaridade.
Intermediário
Adequado
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
'
Como o desempenho é apresentado em ordem crescente – também indica o grau de complexidade e o nível de
e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente
mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só falando, cada nível da escala corresponde a diferentes
as habilidades do nível em que se encontram, mas também, características de aprendizagem: quanto maior o
provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A nível (posição) na escala, maior a probabilidade de
gradação de cores – que vai do amarelo claro ao vermelho desenvolvimento e consolidação da aprendizagem.
são avaliadas nesta etapa de Crítico
escolaridade.
Intermediário
Adequado
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Como o desempenho é apresentado em ordem crescente – também nos indica o grau de complexidade e o nível de
e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente
mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só falando, cada nível da escala corresponde a diferentes
as habilidades do nível em que se encontram, mas também, características de aprendizagem: quanto maior o
provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A nível (posição) na escala, maior a probabilidade de
gradação de cores – que vai do amarelo claro ao vermelho desenvolvimento e consolidação da aprendizagem.
CC De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou
houve mudança? Caso tenha ocorrido mudança, ela avançou nos padrões ou retrocedeu?
ATIVIDADE 5
Outra interpretação pedagógica dos resultados é identificar as habilidades desenvolvidas, ou
não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram.
Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Pa-
drões e Níveis de Desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada
grupo de estudantes.
Habilidades
desenvolvidas
MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA
ISE
METAS
Para cada turma, são apresentados os percentuais de acerto por habilidade com base na Teoria Clás-
sica dos Testes (TCT). É importante conhecer e refletir sobre esses dados.
ATIVIDADE
Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação
da sua escola, é hora de analisar as habilidades avaliadas no SPAECE 2016 e verificar quais apre-
sentaram maiores dificuldades para os alunos. Analise o desempenho de cada turma: há grandes
diferenças de desempenho entre elas?
CC Identifique, em cada turma, os descritores que tiveram menos de 50% de acerto e registre
nos quadros das páginas seguintes.
CC No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada
descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto.
3 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto.
/// Adequado
/// Crítico Padrão de Desempenho desejável para a
Padrão de desempenho considerado básico etapa e área de conhecimento avaliadas.
para a etapa e área de conhecimento Os alunos que se encontram neste
avaliadas. Os alunos que se encontram padrão demonstram desempenho além do
neste padrão caracterizam-se por um esperado para a etapa de escolaridade em
processo inicial de desenvolvimento que se encontram.
das competências e habilidades
correspondentes à etapa de escolaridade
em que estão situados.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Ler frases.
CC Interpretar texto curto com auxílio de elementos não verbais, como tirinhas e cartuns.
A habilidade avaliada nesse item é a de identifi- Nesse caso, o estudante deveria atentar-se à
car o gênero de um texto. Para realizar essa tarefa, é apresentação do texto, como a divisão entre a lis-
necessário que o estudante identifique as caracterís- ta de ingredientes e o modo de preparo. Ainda era
ticas estruturais e linguísticas do texto apresentado necessária a observação do vocabulário voltado ao
no suporte. Além desses aspectos, no caso do texto contexto culinário, bem como os verbos no impera-
em análise, os elementos não verbais auxiliam na ta- tivo, como “Bata”, “Adicione” e “Abra”, que indicam as
refa proposta, já que tanto os ingredientes quanto o instruções a serem seguidas.
passo a passo possuem ilustrações que orientam a A partir desse raciocínio, o estudante deveria re-
preparação do “pão fácil”. conhecer nesse suporte o gênero textual receita, ex-
presso pela alternativa C, o gabarito.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Realizar inferência em textos não verbais e que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tiri-
nhas.
A habilidade avaliada nesse item é a de interpretar Para satisfazer à proposta do item, os responden-
um texto não verbal. Essa tarefa requer dos estudan- tes deveriam perceber que, no último quadrinho, a
tes a observação dos elementos que compõem as menina fica surpresa ao receber como presente do
cenas, as expressões e as atitudes dos personagens menino um vaso de flores; essa interpretação é pos-
para construírem a evolução da narrativa. sível a partir de sua expressão facial.
Como suporte, foi utilizada uma história em quadri- Os estudantes que construíram esse percurso
nhos do autor Maurício de Sousa, muito comum no âm- cognitivo conseguiram interpretar o suporte e assi-
bito escolar e de conteúdo acessível aos respondentes. nalaram a alternativa D, o gabarito.
CC Interpretar linguagem verbal e não verbal em tirinhas e inferir o sentido de expressão em tirinhas.
O que é, o que é?
Onde é que o boi passa e o mosquito não passa?
Resposta: Na teia de aranha.
Disponível em: <http://www.mulhervirtual.com.br/oque.htm>. Acesso em: 16 jul. 2012. (P050096E4_SUP)
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instru-
ções de jogo.
CC Inferir o sentido de palavra, o sentido de expressão ou o assunto em cartas, contos, poemas, tirinhas
e histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
Esse item avalia a habilidade de os estudantes lo- Para satisfazer a proposta do item, os responden-
calizarem uma informação que se encontra na su- tes deveriam localizar, no primeiro parágrafo do tex-
perfície textual, a qual pode ser encontrada no início, to, o trecho “Era uma vez uma folhinha que nasceu
no meio ou no final do texto. num dia ensolarado de Primavera...” (ℓ. 1), no qual se
Como suporte para a tarefa foi utilizado um con- localiza a informação solicitada no comando. Nesse
to, intitulado “A linda folhinha de outono”, que narra sentido, os estudantes que marcaram a alternativa
as mudanças que ocorrem com uma folhinha à me- C – o gabarito – demonstraram ser capazes de lo-
dida que as estações do ano vão passando. calizar informações explícitas em textos narrativos.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fá-
bulas, poemas, contos, tirinhas e textos didáticos, além de reconhecer o referente de expressão
adverbial em conto.
CC Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos e
em contos.
Texto 1
A dengue em crianças
Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim. Afinal, essa doença, causada por
um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é muito comum no verão e no período
chuvoso, devido ao maior acúmulo de água em terrenos abandonados. Febre alta, dores
de cabeça, nos músculos e nas articulações são alguns dos sintomas dessa moléstia. Mas
5 você sabia que eles são mais comuns nos adultos? [...]
De acordo com a pediatra Consuelo Oliveira, da Sociedade de Pediatria do Pará, ao
contrário dos adultos, as crianças não costumam sentir dores de cabeça tão fortes. Em
compensação, podem ter acessos de vômito e dores abdominais. Por outro lado, a febre,
que costuma ser alta nos adultos, é mais branda nas crianças. Assim, a doença acaba
10 muitas vezes sendo confundida com uma gripe. [...]
Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença. É claro, porém, que a melhor forma
de combatê-la é não permitir o desenvolvimento do seu transmissor, o mosquito Aedes
aegypti, que adora água limpa e parada para se reproduzir. Por isso, deve-se evitar o acúmulo
de água em qualquer tipo de recipiente, como vasos de plantas, latas ou pneus. [...]
Texto 2
Esse item avalia a habilidade de o estudante reco- É solicitado no comando desse item que os estu-
nhecer marcas linguísticas que revelam variedades dantes, com base no Texto 1, identifiquem o trecho
regionais, sociais e de registro, e, consequentemen- que contém um exemplo de linguagem científica, o
te, seu contexto de ocorrência. qual apresenta a expressão científica Aedes aegypti.
Para realizar essa tarefa, utilizou-se como suporte Desse modo, os respondentes que marcaram a
um texto didático, retirado da revista online CHC – alternativa B, o gabarito, desenvolveram a habilidade
Revista Ciência Hoje das Crianças, cujo objetivo co- avaliada, pois perceberam que tal expressão é um
municativo é expor a forma como a dengue, doença exemplo de nomenclatura científica, e, por isso, está
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, age no or- grafada em itálico.
ganismo das crianças.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,
contos e reportagens.
Lá em casa mora um siri. Não fui eu que trouxe, não. Ele veio me seguindo pela praia.
Atravessou a rua, desviou dos carros. Eu só espiava. Ele vinha atrás. O siri não tem cama.
Dorme na tigela de comida do cachorro. E o cachorro tem medo do siri porque já levou um
beliscão no focinho. Eu não sei o que o siri come, nem o que ele bebe. Mas ele continua vivo
5 e mora nessa casa faz tempo. Acho até que engordou. Minha mãe também engordou. Eu
perguntei para minha mãe:
─ O que tem aí dentro da sua barriga? Ela respondeu com uma cara toda feliz:
─ Um bebê. Seu irmão. Eu fiquei lembrando do siri e fiz outra pergunta:
─ Será que o siri também tem um bebê na barriga? Minha mãe fez cara de quem não
10 sabia o que dizer. Mas disse:
─ Ah, siri não. Siri põe ovo.
─ E você não põe?
─ Claro que não!
─ Você tem certeza que o bebê tá dentro da sua barriga, mãe?
15 ─ Tenho, filho.
─ E por que você comeu ele?
Minha mãe deu uma gargalhada. Me abraçou bem comprido e disse que ia me explicar
tudo, tintim por tintim, mais tarde. Ela falou assim: tintim por tintim.
Então, eu me esqueci do siri, do bebê e só pensei:
20 “Tintim é o barulho que os copos fazem quando os adultos batem um contra o outro em
dia de festa!” Aí comecei a lembrar do meu aniversário...
Por que será que meu pensamento pensa desse jeito?
Quer dizer, por que ele fica pulando de uma ideia para outra sem parar?
Aliás, por falar em pular... Alguém quer pular corda comigo?
LEITE, Milu. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/siri-bebe-corda-634326.shtml>.
Acesso em: 5 dez. 2014. (P050175H6_SUP)
(P050175H6) Qual trecho desse texto comprova que o narrador é também personagem dessa história?
A) “Não fui eu que trouxe, não.”. (ℓ. 1)
B) “O siri não tem cama.”. (ℓ. 2)
C) “E o cachorro tem medo do siri...”. (ℓ. 3)
D) “Ela respondeu com uma cara toda feliz:...”. (ℓ. 7)
Esse item avalia a habilidade de identificar os ele- nência do siri em sua casa, ao longo da narrativa,
mentos que compõem a narrativa. Nesse caso, es- a criança dialoga com a mãe sobre a chegada do
pecificamente, a tarefa solicitada pelo comando é a irmãozinho.
identificação do tipo de narrador. Os estudantes que assinalaram a alternativa A, o
O suporte desse item é um conto de Milu Leite, gabarito, perceberam que o verbo ir está flexionado
intitulado “É siri, é bebê, é corda” publicado em uma na primeira pessoa do singular (“fui”) e identificaram,
revista voltada para temas educacionais. Esse texto assim, o trecho que comprova a presença de um
é narrado em primeira pessoa por uma criança em narrador-personagem.
cuja casa mora um siri que a acompanhou desde a
praia. Além das hipóteses sobre a forma de perma-
CC Reconhecer relação de causa e consequência em reportagem e relação entre pronomes e seus re-
ferentes em poemas, fábulas e contos.
CC Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens
e tirinhas.
A Folha
Era uma vez uma Folha que não se dava bem com as suas companheiras. [...] Julgava-se
a mais importante de todas. E sonhava em deixar as companheiras e ir passear pelo mundo.
Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas agarravam-se umas às outras para
não se separarem da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para se soltar e partir.
5 Começou a sua grande aventura. No princípio, foi agradável o baile nos ares, sobrevoando
campos e aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se encheram de pó e não
pôde ver nada. Depois caiu dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os olhos, também
nada pôde ver. O rio levou-a até ao mar e as ondas arrastaram-na para a praia.
Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, num lugar desconhecido. Na manhã seguinte,
10 vieram os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes que ficou enterrada na areia.
Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo
não passara de um mau sonho.
Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento. (P050114H6_SUP)
CC Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e o assunto comum a duas repor-
tagens.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-
las, contos, crônicas e textos didáticos.
CC Inferir informação em fábula, efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens
e letras de música e o significado de palavra em textos didáticos.
Texto 1
A dengue em crianças
Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim. Afinal, essa doença, causada por
um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é muito comum no verão e no período
chuvoso, devido ao maior acúmulo de água em terrenos abandonados. Febre alta, dores
de cabeça, nos músculos e nas articulações são alguns dos sintomas dessa moléstia. Mas
5 você sabia que eles são mais comuns nos adultos? [...]
De acordo com a pediatra Consuelo Oliveira, da Sociedade de Pediatria do Pará, ao
contrário dos adultos, as crianças não costumam sentir dores de cabeça tão fortes. Em
compensação, podem ter acessos de vômito e dores abdominais. Por outro lado, a febre,
que costuma ser alta nos adultos, é mais branda nas crianças. Assim, a doença acaba
10 muitas vezes sendo confundida com uma gripe. [...]
Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença. É claro, porém, que a melhor forma
de combatê-la é não permitir o desenvolvimento do seu transmissor, o mosquito Aedes
aegypti, que adora água limpa e parada para se reproduzir. Por isso, deve-se evitar o acúmulo
de água em qualquer tipo de recipiente, como vasos de plantas, latas ou pneus. [...]
Texto 2
Esse item avalia a habilidade de reconhecer di- “É claro, porém, que a melhor forma de combatê-la é
ferentes formas de tratar um tema na comparação não permitir o desenvolvimento de seu transmissor”,
de dois textos. Os textos utilizados para essa com- e no Texto 2, para o alerta estabelecido na charge
paração foram um fragmento de reportagem e uma “Lutando contra a dengue!”, provocando a reflexão
charge, que apresentam informações acerca do do leitor sobre a importância da população (e das
combate ao mosquito transmissor da dengue. crianças) no combate à doença.
É solicitado no comando que os estudantes ob- Desse modo, aqueles que marcaram a alternativa B,
servem qual é o ponto comum entre as informações o gabarito, perceberam que a associação entre esses
presentes em ambas as superfícies textuais. Os estu- dois textos se dá pelo fato de ambos tratarem sobre as
dantes deveriam atentar para o fragmento do Texto 1 formas de combate ao mosquito transmissor da dengue.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-
las e reportagens.
A Folha
Era uma vez uma Folha que não se dava bem com as suas companheiras. [...] Julgava-se
a mais importante de todas. E sonhava em deixar as companheiras e ir passear pelo mundo.
Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas agarravam-se umas às outras para
não se separarem da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para se soltar e partir.
5 Começou a sua grande aventura. No princípio, foi agradável o baile nos ares, sobrevoando
campos e aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se encheram de pó e não
pôde ver nada. Depois caiu dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os olhos, também
nada pôde ver. O rio levou-a até ao mar e as ondas arrastaram-na para a praia.
Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, num lugar desconhecido. Na manhã seguinte,
10 vieram os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes que ficou enterrada na areia.
Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo
não passara de um mau sonho.
Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento. (P050114H6_SUP)
CC Inferir o efeito de espanto sugerido pelo uso de exclamação na fala do personagem em tirinhas.
Saber de cor
Você sabe de onde vem a expressão “de cor”? Este “cor” aí vem de “coração”. Sabe por quê?
Os antigos achavam que a nossa inteligência ficava no coração, e não no cérebro. Interessante,
né? Em francês, “decorar” é “apprendre par coeur”, que significa “aprender com o coração”.
Disponível em: <http://blogdivertudo.blogspot.com/search/label/curiosidades>. Acesso em: 1 mar. 2012. (P050446BH_SUP)
Muito Crítico
ATÉ 150 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Corresponder pontos dados em uma reta numérica, graduada de dois em dois ou de cinco em cinco
unidades, ao número natural composto por até três algarismos que eles representam.
CC Executar adição ou subtração de números naturais de até três algarismos sem reagrupamento.
"Peso" eliminado em kg
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Andreia Beatriz Carla Diana Joelma Luciana Paula
Pacientes
Qual das pacientes dessa nutricionista perdeu mais “peso” nesses dois meses?
A) Paula.
B) Diana.
C) Beatriz.
D) Andreia.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Localizar um ponto ou objeto em uma malha quadriculada ou croqui, a partir de duas coordenadas
ou referências, ou vice-versa.
CC Reconhecer, entre um conjunto de polígonos, aquele que possui o maior número de ângulos.
CC Associar figuras geométricas elementares (quadrado, triângulo e círculo) a seus respectivos nomes.
CC Converter uma quantia, dada na ordem das unidades de real, em seu equivalente em moedas.
CC Determinar o horário final de um evento a partir de seu horário de início e de um intervalo de tempo
dado, todos no formato de horas inteiras.
CC Associar um número natural, formado por até quatro dígitos, a sua decomposição representada pela
soma dos valores relativos de seus algarismos.
CC Comparar números racionais em sua representação decimal, com o mesmo número de casas deci-
mais.
CC Utilizar a multiplicação de dois números naturais, com multiplicador formado por um algarismo e
multiplicando formado por até três algarismos, com até dois reagrupamentos, na resolução de pro-
blemas do campo multiplicativo envolvendo a ideia de soma de parcelas iguais.
CC Reconhecer o maior valor em uma tabela de dupla entrada cujos dados possuem até duas ordens.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Converter mais de uma semana inteira em CC Associar a metade de um total ao seu equiva-
dias. lente em porcentagem.
CC Determinar a adição, com reserva, de até três CC Localizar dados em tabelas de múltiplas en-
números naturais com até quatro ordens. tradas.
I II III IV
CC Localizar um ponto entre outros dois fixados, apresentados em uma figura composta por vários ou-
tros pontos.
CC Determinar o resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre números naturais de até
cinco ordens, utilizando as ideias de retirar e comparar.
CC Determinar o resultado da divisão de números naturais formados por três algarismos, por um número
de uma ordem, usando noção de agrupamento.
CC Localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica graduada em que
estão expressos diversos números naturais consecutivos, com dez subdivisões entre eles.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Reconhecer um cubo a partir de uma de suas planificações desenhadas em uma malha quadriculada.
CC Converter uma quantia, dada na ordem das dezenas de real, em moedas de 50 centavos.
CC Estimar o comprimento de um objeto a partir de outro, dado como unidade padrão de medida.
CC Resolver problemas sobre intervalos de tempo envolvendo adição e subtração e com intervalo de
tempo passando pela meia-noite.
CC Associar números naturais à quantidade de agrupamentos menos usuais, como 300 dezenas.
Quantos centímetros de fita, no mínimo, elas utilizaram para contornar todo esse cartaz?
A) 28 centímetros.
B) 40 centímetros.
C) 140 centímetros.
D) 280 centímetros.
CC Reconhecer objetos com a forma esférica entre uma lista de objetos do cotidiano.
CC Calcular o perímetro de uma figura poligonal irregular desenhada sobre uma malha quadriculada, na
resolução de problemas.
CC Determinar a área de uma figura poligonal não convexa desenhada sobre uma malha quadriculada.
CC Resolver problemas que envolvem a conversão entre diferentes unidades de medida de massa.
CC Resolver problemas que envolvem grandezas diretamente proporcionais, requerendo mais de uma
operação.
CC Determinar o perímetro de um polígono não convexo desenhado sobre as linhas de uma malha
quadriculada.
CC Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de tempo (minutos em
horas, meses em anos).
CC Determinar o minuendo de uma subtração entre números naturais, de três ordens, a partir do conhe-
cimento do subtraendo e da diferença.
CC Reconhecer, entre um conjunto de quadriláteros, aquele que possui lados perpendiculares e com a
mesma medida.
CC Determinar a razão entre as áreas de duas figuras desenhadas numa malha quadriculada.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D1 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D2 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D3 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D4 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D6 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D7 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
D8 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
É preciso conhecer, estudar e esmiuçar as orientações curriculares, que fundamentam o trabalho pe-
dagógico na escola, bem como a(s) matriz(es) de referência, que fundamenta(m) a elaboração dos testes
da avaliação em larga escala. Os livros didáticos e outros materiais são importantes no apoio ao trabalho
em sala de aula.
Comparar descritores/ habilidades avaliadas nos testes do SPAECE 2016 com os conteúdos
2 abordados e avaliados em sala de aula.
Vamos partir de um exemplo hipotético. Mas você deve seguir o que está previsto nas orientações
curriculares de seu estado:
Antes de partir para o planejamento de cada aula, você deve organizar os conteúdos que serão abor-
dados em sala de aula, durante todo o ano letivo. Para isso, vamos seguir o exemplo e destacar conteú-
dos considerados importantes para o desenvolvimento das habilidades destacadas:
PLANO DE CURSO
1º Bimestre: 2º Bimestre:
Comparar os resultados das avaliações internas (dados como frequência às aulas, nota de
provas, parecer, relatório e trabalho individual e em grupo) com os resultados das avaliações
4 externas (dados como participação, proficiência, padrão de desempenho, percentual de acerto
por habilidade).
CC Como os estudantes da(s) sua(s) turma(s) vêm desenvolvendo os conteúdos previstos em sala de
aula?
CC Você sente necessidade de modificar as estratégias de ação e planos de aula para um melhor
desenvolvimento dos estudantes em relação a esses conteúdos?
• Estudante 1: 8,5
• Estudante 2: 6,0
• ...
• ...
• Estudante 2: ...
DADOS DA DADOS DA
AVALIAÇÃO QUAIS RESULTADOS? AVALIAÇÃO
INTERNA EXTERNA
QUAIS AVALIAÇÕES?
ESCOLA SPAECE
AVALIAÇÃO EXTERNA
5 Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade.
O próximo passo será elaborar um De acordo com o padrão de desem- Agora é possível elaborar um planeja-
plano de ação de acordo com o de- penho em que se encontram, os es- mento pedagógico com base no Plano
sempenho dos estudantes. Para isso, tudantes apresentam dificuldades que de Ação da Escola e no PPP, obser-
utilize o diagnóstico já realizado por requerem intervenções de Recupera- vando as competências e habilidades
você na Atividade dos resultados das ção, Reforço ou Aprofundamento. ainda não desenvolvidas pelos estu-
turmas. dantes.
Ao pensar na sua sala de aula, você
deve propor um plano de ação que Apresentaremos, a seguir, alguns
contemple intervenções orientadas exemplos de habilidades, relacionadas
para estudantes com diferentes níveis às respectivas competências, acom-
de desenvolvimento de habilidades e panhadas por atividades pedagógicas
competências. e itens de avaliações em larga escala
que abordam essas habilidades. É im-
portante ressaltar que o trabalho com
os conteúdos curriculares pode ser
reformulado durante o ano letivo, com
vistas ao desenvolvimento pleno das
habilidades esperadas para cada eta-
pa de escolaridade.
ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferra-
mentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo
aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas
voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a ex-
pulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em
atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros
segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o
martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o ser-
rote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas quali-
dades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentre-
mo-nos em nossos pontos fortes.”
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial
para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria
pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa
busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com
sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os
sábios!
(Fonte: http://metaforas.com.br/assembleia-na-carpintaria)
Professor, além do trabalho com a leitura e a interpretação desse texto, é importante abordar
elementos pertinentes às relações lógico-discursivas. Sugerimos atividades como as seguintes:
a) Na frase: “O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso,
dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.”, o pronome destacado refere-se a qual
termo?
b) “Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.”
Qual é a circunstância expressa na primeira oração deste período? Como você a percebeu?
Backup de lembranças
Nesse texto, no trecho “Lá, ele consegue checar instantaneamente...” (ℓ. 9-10), a palavra
(P100040E4)
destacada está no lugar de
A) microcâmera.
B) gravador.
C) computador.
D) sistema.
E) memória.
(P090267C2) No trecho “... se você limitar sua linguagem à gíria,...” (ℓ. 17), o termo destacado estabelece
relação de
A) causa.
B) concessão.
C) condição.
D) consequência.
CC Distinguir posicionamentos.
SINAIS DA TERRA
O aquecimento global pode parecer demasiado remoto para nos causar preocupação, ou até
mesmo incerto – talvez apenas uma projeção feita pelas mesmas técnicas computacionais que
muitas vezes não acertam nem a previsão do tempo da semana que vem. Num dia gelado de inver-
no, poderíamos achar que alguns graus a mais na temperatura não seria tão mau assim. E os alertas
sobre as mudanças climáticas súbitas podem parecer uma tática radical dos ambientalistas para nos
obrigar a abandonar nosso carro e o conforto do nosso estilo de vida.
Talvez essas ideias nos consolem. Contudo, a Terra de fato tem notícias perturbadoras para
nos dar. Do Alasca aos picos elevados dos Andes, o mundo está se aquecendo – agora mesmo,
e depressa. Em termos globais, a temperatura subiu 0,6° C no último século, mas os lugares mais
frios e remotos se aqueceram mais. O gelo está derretendo; os rios, secando; e os litorais, sofrendo
erosão, ameaçando a vida de muitas comunidades. A flora e a fauna também estão sob pressão.
Não se trata de projeções, mas de fatos concretos. [...]
Há séculos derrubamos florestas e queimamos carvão, petróleo e gás, e despejamos na atmos-
fera dióxido de carbono (gás carbônico) e outros gases que aprisionam o calor mais rápido do que
as plantas e os oceanos conseguem absorvê-lo.
[...] Na verdade, o que estamos fazendo é pôr mais cobertores em cima do nosso planeta.
(Fonte: APPENSELLER, Tim. Sinais da Terra. National Geographic Brasil, setembro de 2004.)
Como no Exemplo 1, além da leitura e interpretação desse texto, é possível abordar aspectos
relacionados à competência “Distinguir posicionamentos”:
b) Relacione dois argumentos utilizados pelo autor para defender sua opinião.
Integral ou desnatado?
A nutricionista Ana Beatriz Barrella [...] explica que a diferença entre leite integral, desnatado
e semidesnatado está na redução da gordura. Adolescentes devem optar por integral, já que a
gordura é um nutriente fundamental para o bom funcionamento do corpo e, se consumida dentro
das quantidades recomendadas, desempenha diversas funções, que vão de dar energia a manter a
temperatura corporal constante, além de proteger os órgãos vitais do corpo, entre outros benefícios.
Todateen. jan. 2011. Ano 16. n 182, p. 36. Fragmento. (P090700EX_SUP)
(P090327F5) No Texto 1, qual trecho apresenta um argumento utilizado pela autora para defender sua opinião?
A) “Isso é um absurdo de qualquer jeito!”.
B) “E se fosse com você?”.
C) “... eu também ficava louca para comprar...”.
D) “... mas agora vou pesquisar...”.