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RECICLAGEM DE PET
Daniel Maffi
Maicon Perin
Maurício Keitel Pereira
Patric Schürhaus
JOAÇABA – SC
Julho de 2004
ii
SUMÁRIO
Sumário ............................................................................................................................................................ ii
Lista de Tabelas................................................................................................................................................v
1 Introdução ................................................................................................................................................1
1.1 Generalidades....................................................................................................................................1
1.2 Objetivos ...........................................................................................................................................2
1.2.1 Objetivo geral ...............................................................................................................................2
1.2.2 Objetivos específicos ....................................................................................................................2
2 Definição do Produto...............................................................................................................................3
2.1 Revalorização....................................................................................................................................5
3 Demanda...................................................................................................................................................7
10 Conclusão ...............................................................................................................................................41
11 Referências Bibliográficas.....................................................................................................................42
Anexos .............................................................................................................................................................44
iv
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Densidades dos materiais das garrafas de PET em diferentes estados ..............................................................6
Tabela 2 - Demanda ............................................................................................................................................................8
Tabela 3 – Processos realizados na empresa .....................................................................................................................12
Tabela 4 - Especificações técnicas das lavadoras Kie (Fonte: KIE, 2004) .......................................................................21
Tabela 5 - Características técnicas da linha MAK (Fonte: KIE, 2004b) ...........................................................................25
Tabela 6 - Especificações da esteira FS (Adaptado de: FLEXOVEYOR, 2004) ..............................................................27
Tabela 7 - Definição das utilidades dos equipamentos .....................................................................................................29
Tabela 8 - Número de trabalhadores por setor ..................................................................................................................30
Tabela 9 - Consumos de energia dos equipamentos..........................................................................................................38
Tabela 10 – Densidade de alguns materiais. (Adaptado de: DYNAMICAIR, 2004)........................................................45
1
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por finalidade o relato das atividades desenvolvidas na disciplina de
Projeto de Fábrica do curso de Engenharia de Produção Mecânica da UNOESC de Joaçaba, pelos
acadêmicos Daniel Maffi, Maicon Perin, Mauricio Pereira e Patric Schürhaus, tendo como
orientador o professor João Carlos Linhares.
1.1 Generalidades
Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente é
seu principal mote. Entretanto, o progresso das técnicas viabilizou muitas atividades industriais,
tornando a reciclagem também uma alternativa de investimento e geração de trabalho e renda.
Tendo percebido isto, os autores deste trabalho já haviam abordado o tema na disciplina de
Planejamento Industrial, porém com um trabalho de planejamento de uma cooperativa de catadores
de aparas de papel para separação e triagem deste material. Desta vez, a disciplina de Projeto de
Fábrica nos oportunizou desenvolver o presente projeto, que trata do desenvolvimento de uma
fábrica para revalorização de PET.
Do ponto de vista da disciplina de Projeto de Fábrica, a escolha por uma planta de
processamento de PET representa o estudo de uma atividade industrial completa, com uma série de
processos interessantes para análise. Mas, além disto, há um mercado emergente deste produto
atualmente e o conhecimento das tecnologias e processos empregados na sua fabricação despertam
especial interesse, por esta razão.
Segundo Sino (200) a reciclagem do PET pós-consumo cresce muito. Dentre todas as
resinas, é a que mais se expande, a despeito de toda dificuldade para obtenção de matéria-prima de
qualidade, ou seja, sucata com baixo índice de contaminação. De acordo com Sette apud Sino (200),
este mercado cresce cerca de 30 % ao ano e deve prosseguir nesse patamar nos próximos três anos.
O mercado revalorizou cerca de 120.000 ton de embalagens de PET no ano passado, contra 89.000
ton em 2001 e 67.000 ton em 2000.
2
1.2 Objetivos
A composição dos objetivos deste trabalho será subdividida em objetivo geral e objetivos
específicos.
Confecção de lay out representativo da fábrica com todo o maquinário, além do arranjo
físico, linhas de água, luz e hidrante;
Descrição da função que cada equipamento cumpre no processo com um breve descritivo do
funcionamento;
2 DEFINIÇÃO DO PRODUTO
A fábrica objeto de estudo deste trabalho é uma unidade fabril de pequeno porte para
“recuperação de plásticos”. A expressão “recuperação de plásticos” significa “reaver, de modo
econômico, embora parcialmente, o valor intrínseco dos materiais plásticos descartados após sua
fabricação e/ou consumo” (Mano e Bonelli, 1995, p.19 apud Rolim 2000, p. 26). Este será o
significado de “reciclagem de plásticos” empregado aqui, embora as autoras afirmem que as duas
expressões têm significados distintos. Para elas, reciclar significa reutilizar o plástico na confecção
de artefatos; enquanto isso, a recuperação visa à reciclagem, fazendo com que as duas expressões,
na prática, se confundam.
Embora a expressão “recuperação de plásticos” seja utilizada genericamente para designar a
atividade de recuperação de qualquer tipo de plástico, na fábrica em questão neste trabalho, a
atividade de recuperação será concentrada exclusivamente num plástico conhecido por PET, usado
principalmente em garrafas de refrigerantes.
Figura 2 - Uma ilustração bem humorada da utilização do PET (Fonte: SINO, 200)
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Segundo a ABIPET ( 2004) o PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes:
1. Reciclagem química. Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET,
fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos.
2. Reciclagem energética. O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na
geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos. O
PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros
materiais combustíveis também podem ser utilizados.
3. Reciclagem mecânica. Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo
mecânico, que pode ser dividido em:
Recuperação: Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o
status de matéria-prima, o que, de fato, são. As embalagens recuperadas serão separadas
por cor e prensadas. A separação por cor é necessária para que os produtos que
resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando, assim sua aplicação no
mercado. A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das
embalagens seja viabilizado. Como já sabemos, o PET é muito leve.
Em virtude do caráter acadêmico deste trabalho, acredita-se que o projeto de unidade fabril
para trabalhar com reciclagem mecânica e, especificamente, revalorização, concerne uma
sequência de operações e envolve uma quantidade de equipamentos, que caracterizam-no como um
processo completo de transformação com excelentes atributos para um exemplo acadêmico. Desta
forma, fica estabelecida a atividade fabril da fábrica que está sendo desenvolvida neste trabalho:
Revalorização de PET. Definida a atividade fabril, esta será brevemente descrita a seguir para que
se possa definir, enfim, o produto que será resultado da atividade industrial simulada neste projeto.
5
2.1 Revalorização
A Figura 3 apresenta o ciclo formado pelos sucessivos processos de transformação do
plástico, na forma de uma resina, em produtos acabados e o conseqüente processo de reciclagem
deste produto quando findada sua vida útil, transformando-o novamente em matéria prima. Na
mesma figura estão definidas as atividades concernentes à revalorização.
Dentro deste ciclo ficam definidas as atividades de responsabilidade de uma fábrica de
revalorização de PET.
Figura 3 – Atividades da revalorização no ciclo do plástico reciclado (Adaptado de: AMBIENTE BRASIL, 2004)
1
PET pós-industrial: Segundo a ANVISA (1998) é o material PET obtido de pré-formas ou embalagens não utilizadas. E segundo
AMBIENTEBRASIL (2004) é o PET que provêm de refugos de processos de produção e transformação, aparas, rebarbas, etc.
2
PET pós-consumo: Segundo a ANVISA (1998) é o material de PET proveniente de embalagens para alimentos: retornáveis e não
retornáveis pós-consumo. E segundo AMBIENTEBRASIL (2004) é o material descartado pelos consumidores, sendo a maioria
provenientes de embalagens.
3
Pellets: São pequenos flocos de PET que posteriormente serão reutilizados na cadeia de transformação.
6
PET → 86%
PP → 11%
PE → 3%
E, ainda, segundo LEDA RECYCLING (2004) cada simples garrafa tem cerca de 1,5 g de
cola para prender o rótulo.
Então, para que seja definida a quantidade de matéria prima necessária ao atendimento da
Demanda estabelecida no Capítulo 3 serão apresentadas na Tabela 1 algumas densidades.
Densidade
Estado PP PE PET
Fardo ± 0,20 g/cm³
Flakes ± 0,16 g/cm³
Pellets ± 0,60 g/cm³
Maciço5 0,905 g/cm³ 1,37 g/cm³
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Blenda polimérica: é constituída por uma mistura de dois ou mais polímeros.
5
Densidade: Para o estado maciço a densidade dos plásticos é definida pela Norma DIN 53479
7
3 DEMANDA
Figura 4 - Relação entre preço e investimentos para PET transparente (Fonte: CCMR, 2004. p.22)
Outra característica deste negócio é que trabalha com um produto de baixo valor monetário.
Os lucros são originados a partir do processamento de grandes quantidades. Segundo Filippis apud
Ferro (2002b), uma linha de reciclagem começa a ser vantajosa para indústrias com volume de
resíduos acima de 200 kg/h. E isso, ainda, se tratando de pellet que pode ser comercializado por um
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valor cerca de 30 a 40 % superior ao do flake. Além disso, os pellets são garantia de um material de
qualidade, que não vai causar problemas na transformação por já estar filtrado e extrudado.
(ROLIM, 2000. p.81)
Mas a instalação de uma planta para pellets requer investimentos mais ousados, como
mostra a Figura 4. De acordo com reciclaveis.com.br (2004) o investimento inicial ainda é
considerado alto, haja vista o alto grau exigido nos processos. O custo de montagem deste processo,
incluindo a infra estrutura adequada, como galpão, área de estoque, equipamentos auxiliares,
veículos, capital de giro, etc; esteja por volta de US$ 300.000,00. Mesmo com um custo inicial
elevado, o negócio se apresenta como uma grande oportunidade.
Uma grande alternativa para este negócio é a exportação. Segundo Castro (2002) em alguns
países da Europa o reciclador vende o produto na base de US$ 700,00 a tonelada, enquanto no
Brasil a tonelada do PET reaproveitado não ultrapassa os R$ 700,00.
A fim de atualizar estes dados, encontrou-se na Future International, Inc. (2004), uma trade
company americana, uma oferta de PET a partir do Porto de Santos com a especificação “PET
bottle grade 100% clear, regrind, washed” a US$ 540 /mt.
A demanda maior para exportação é de flakes, já que sua produção exige bastante trabalho
manual e manuseio, que custam pouco no Brasil comparativamente à estes países. Aos pellets resta,
basicamente, o mercado interno, onde o produto tem boa aceitação já que, segundo Rossini (2003),
o pellet reciclado é 40 % mais barato que o virgem.
Segundo Schorr (2004) são produzidas no Brasil 210 mil ton de plástico por ano, e 15 % são
reciclados. A reciclagem do PET usado nas garrafas de refrigerantes é de 21 % do que se produz de
garrafas novas, o que equivale a 22 mil ton/ano. No Brasil reciclam-se, desta forma, mais de 70
milhões de garrafas de refrigerantes por ano.
Os dados supracitados fornecem uma dimensão do mercado em que os produtos desta
fabricados estarão inseridos. Com estes referenciais pode-se propor uma demanda, de acordo com a
Tabela 2, para a fábrica projetada neste trabalho.
Tabela 2 - Demanda
4 PROJETO DO PRODUTO
Figura 7 - Aspecto do flake de PET para exportação (Fonte: FUTURE INTERNATIONAL, 2004)
5 PROJETO DO PROCESSO
Lavagem: Wiebeck (1997) apud Rolim (2000. p.32) apresenta como desvantagens da
reciclagem pós-consumo problemas de contaminação e seleção de materiais. Para ele,
deve haver uma lavagem cuidadosa dos resíduos após a etapa de moagem para prevenir
danos à extrusora. Então, após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com
água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um
tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente
Extrusão: Segundo Toledo de Lima (2004) a extrusora funde e torna a massa plástica
homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um “espaguete”
contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o “espaguete” é picotado em um
granulador e transformado em pellet (grãos plásticos).
Este breve descritivo teve por intento apenas apresentar os processos pelos quais o material
deve passar a fim de ser revalorizado. A partir desta apresentação superficial pode-se partir para a
definição de uma seqüência de equipamentos, a qual será feita na Tabela 3.
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Peneira rotativa
Classificação 01 Esteira de separação
Detector de metais
Esteira de alimentação do moinho
Moagem 01 O Triturador 01
O Triturador 02
Moagem 02
Rosca transportadora
O Lavadora número 1
O Lavadora número 2
O Secadora número 2
Rosca transportadora
O Extrusora
Transformação
5.2.1 Recuperação
5.2.1.1 Recepção
5.2.1.2 Classificação 01
• Mesa de abertura dos fardos: esta é confeccionada com abas laterais para evitar o
espalhamento dos fardos após a sua abertura.
• Peneira rotativa: como na abertura dos fardos as garrafas não ficam inteiramente soltas,
esta peneira tem a função de desprender ao máximo as garrafas e ainda retirar algum
dejeto entre as garrafas comprimidas.
• Esteira de separação: conduz as garrafas para que sejam separados o PET, PP e PE.
Também são retidos objetos não desejáveis como pedras metais vidros e outros.
• Detector de metais: este detecta possíveis metais que estejam entre as garrafas
comprimidas.
5.2.1.3 Moagem 01
5.2.1.4 Classificação 02
• Primeiro tanque de separação de PET, PP e PE: este tanque tem a função de separar
os tipos de plásticos por meio das densidades.
5.2.1.5 Moagem 02
• Triturador 02: este tritura em uma gramatura menor os pedaços de plásticos. Onde após
esta trituração passam a ser chamados de flakes.
5.2.1.6 Limpeza
• Lavadora numero 01: esta lava o flake através de centrifugação e jatos de água.
• Lavadora numero 02: esta lava o flake pelo mesmo processo apenas para garantir que
não haverá duvidas em relação a higiene do produto.
• Secadora 02: esta seca por centrifugação e um jato de ar quente produzido por uma
resistência elétrica e um ventilador.
5.2.1.7 Armazenamento EX
5.2.2 Transformação
• Extrusão;
• Ensacamento;
• Expedição.
5.2.2.1 Extrusão
5.2.2.2 Ensacamento
• Válvula rotativa: esta tem a função de dosar a quantidade correta de pellet em cada
Big-Bag.
5.2.2.3 Expedição
No capítulo anterior definiu-se as utilidades dos equipamentos, ou seja, a função que cada
equipamento cumpre no processo com um breve descritivo do funcionamento. Neste capítulo
trataremos de dimensionar estes equipamentos e especificá-los de acordo com descrições e
especificações técnicas úteis à aquisição dos equipamentos ou fabricação, para os casos em que não
existam equipamentos comerciais compatíveis com as especificações determinadas neste
dimensionamento.
Para tanto, convém lembrar que a planta que está sendo dimensionada neste trabalho possui
capacidade para processar 80 ton/mês, conforme foi descrito no capítulo 3 que trata da Demanda.
Este volume será processado em um regime de trabalho de 8 h por dia para a linha de recuperação
e 16 h por dia para a linha de transformação durante 20 dias por mês. Considerando que é na linha
de transformação onde são produzidos os pellets, a quantidade diária de material processado ao
final da linha de transformação deve ser de 250 kg/h de pellets.
Então, para o dimensionamento dos equipamentos que compõe um linha de reciclagem de
PET com capacidade para 250 kg/h de pellets serão dimensionados os equipamentos em ordem
inversa ao sentido de fluxo do processo, iniciando pela determinação do último equipamento
envolvido, que é o silo de armazenamento para ensaque.
A Tabela 10 fornece a densidade de alguns pellets de plástico. Embora esta tabela não
forneça a densidade do pellet de PET especificamente, pode-se estimar, por analogia aos outros
pellets tabelados, sua densidade seja da ordem de 0,6 g/cm³. Desta forma, um silo com o volume
determinado pela equação [ 6.1] tem capacidade para armazenar:
2.196.978
m pAS 0,6 3.661.630 g 2.200 kg [ 6.2]
1000
Considerando que a extrusora (que será descrita no tópico 6.1.2) tem capacidade de produzir
250 kg/h de pellets, cada silo terá capacidade para armazenar a produção de cerca de 9 horas.
De acordo com Ferro (2002b) o silo deve possuir dois níveis de controle: máximo e mínimo.
6.1.2 Extrusora
Segundo STRAPASSON (2004. p. 30) a extrusora é formada pelos seguintes componentes:
a) Funil de alimentação: Contém uma grande quantidade de matéria prima na forma de pó
ou pellets, que é alimentado por ação da gravidade sobre a superfície superior do
parafuso exposto que continuamente força o material no cilindro entre os passos da
rosca;
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c) Rosca extrusora: A rosca é o veículo onde a matéria prima viaja. A forma da rosca
juntamente com a sua rotação determinam a velocidade que a matéria prima se move e a
pressão aplicada no cilindro. A rosca é chamada assim porque geralmente sua forma é a
da espiral de um parafuso. O diâmetro do centro do parafuso é determinante da pressão
no cilindro. A razão L/D é a característica utilizada para descrever o tamanho da rosca.
O L é o comprimento total do parafuso, enquanto D é o diâmetro interno do cilindro. As
extrusoras mais curtas têm uma razão de 12 e as mais longas 42. O equipamento
convencional (rosca de estágio único) tem 3 regiões básicas; as seções de alimentação,
de transição e de medição. A zona de alimentação transporta a matéria prima para o
cilindro, que ainda está em um estado de pó sólido ou de grãos e por isto o parafuso tem
roscas profundas nesta região. A zona de transição é onde a compressão ocorre pelo
aumento contínuo do diâmetro do centro do parafuso, com fusão devido à fricção e ao
calor do cilindro. A zona de medição é a última sessão antes da matriz, contando com
polímero fundido e altura da rosca constante.
Em virtude da complexidade deste equipamento apresentada acima, deve-se prever que seja
o equipamento mais oneroso de toda a linha. Por esta razão sua “especificação” merece especial
atenção. Utiliza-se o termo “especificação” porque este não é o tipo de equipamento que se
dimensiona, o que se faz é adequar a produção desejada de acordo com algum modelo comercial.
Assim, trataremos de “especificar” uma máquina com capacidade e características compatíveis com
o projeto em questão, embora seja perfeitamente compreensível que (hipoteticamente pensando na
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construção real desta fábrica) o valor de aquisição poderia interferir diretamente na escolha por
alguma outra máquina, que não necessariamente a especificada aqui, desde que seja tecnicamente
compatível.
Considerando a capacidade da linha de produção, então, sugerimos a utilização da extrusora
ilustrada pela Figura 10.
6
Degasagem: processo efetuado por bomba de vácuo que retira todos os gases eliminados no processo de extrusão, inclusive vapor.
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4.000.000 g 3
V SAF 25 m
g [ 6.4]
0,16 3
cm
6.1.4 Secadoras
• Pré-Secagem: Segundo a ABIPET (2004c) poder ser feita por um pré-secador composto
de centrífuga vertical contínua com cesta de diâmetro de 600 mm, comprimento de 500
mm e potência de 25 HP.
• Secagem e eliminaçâo de pó: Segundo a ABIPET (2004c) poder ser feita por um
secador contínuo elétrico a ar quente com 30 KW de aquecimento, com ventilador de 5
HP de movimentação e sistema para exaustão do pó.
6.1.5 Lavadoras
De acordo com a Kie (2004) este é um equipamento indispensável na reciclagem de plásticos
provenientes de lixo urbano. Funciona com o princípio de centrifugação contínua, o que permite
uma produção otimizada, reduzindo os custos operacionais e de energia elétrica. Pode operar
sozinhas (no PET) ou em conjunto com tanques de decantação (PE, PP) retirando todas as
impurezas presas ao material como terra, papel e outros.
A Tabela 4 apresenta as especificações técnicas de uma linha de lavadoras de um fabricante
nacional, com capacidade para até 2.000 kg/h, cuja ilustração é apresentada na Figura 11.
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Lavadoras Secadoras
Modelos LK - 2000 LIK - 2000 SK – 2000 SIK - 2000
Potência [cv] 15
Material do Tubo Aço Carbono Inox 304 Aço Carbono Inox 304
Malha do Tubo 3mm
Rotação do Eixo [rpm] 1200 1600
Dimensões do Tubo [mm] Ø 500 x 2000
Produção [kg/h] até 2000
Figura 11 – Lavadora
A rotação do triturador TPL-400 não foi especificada pelo fabricante, mas um modelo
empregado pela Wortex Máquinas, de alta rotação, trabalha com 112 rpm e opera com facas
múltiplas, para garantir baixo nível de ruído. (FERRO, 2002b)
Segundo a ABIPET (2004b) nos tanques de descontaminação, além de ser feita a separação
dos rótulos e tampas poderá ser feita a adição de produtos químicos para beneficiamento do
processo.
A Figura 13 apresenta um esquema ilustrativo do processo que está sendo proposto neste
trabalho. Como pode-se verificar, existem dois Tanques de Separação. De acordo com a Plasmaq
(2004) no 1º Tanque de Separação é feita a pré separação do flake de PET dos rótulos e tampas.
Neste processo, os plásticos serão separados por densidade, ficando sobre a superfície os rótulos e
as tampas, o PET por ser mais denso, se deposita no fundo e é retirado por uma rosca
transportadora. No 2º Tanque de Separação é feita a separação definitiva dos materiais. Neste
estágio se encontram o PET em forma de flake e em forma de pó.
A ABIPET (2004c) sugere um conjunto de tanques de separação e descontaminação em aço
com 1,4 m / 2,8 m de comprimento, com 1 HP de potência, duas roscas sem fim para drenagem de
água com L = 2,5 m, diâmetro de 280 mm e 2 HP de potência cada uma. O material pode ser
retirado por meio de duas roscas sem fim com L = 2,5 m, diâmetro de 280 mm, potência de 2 HP e 4
entradas de água em ¾”.
Mas um conjunto comercial encontrado é o Tanque para Lavagem de Plástico TQ-5000
produzido pela Garcia de Paula (2004b). Este tanque é metálico, cônico de 5000 x 1000 x 1000 mm,
com sistema de circulação de água e palhetas para movimentação dos materiais triturados. Dispõe
de duas roscas sem fim, sendo uma colocada no fundo do tanque para tracionamento dos reciclados
decantados e outra rosca sem fim para retirar os materiais decantados do fundo do tanque. Próprio
para lavagem de materiais plásticos. Carga elétrica nominal 3 KVA.
cantoneiras de aço carbono com dois roletes agulhados de 6” de diâmetro acionado por moto
redutor de 3 CV.
Neste moinho serão trituradas as garrafas inteiras de PET que acabam de vir da linha de
separação. A Figura 16 apresenta um esquema da linha de separação proposta neste trabalho, para
que se possa ter uma idéia dos processos que as garrafas passam até chegar à primeira moagem.
Esta figura também será útil para definição das esteiras, assunto a ser tratado em 6.1.9.
6.1.9 Esteiras
Como pode-se verificar na Figura 16 existem duas esteira na linha de separação: Esteira de
Separação e Esteira do Moinho.
Esteira de Separação: de acordo com reciclaveis.com.br (2004) é monitorada a presença de
outros materiais (ex.: PVC, PP, PE ), inclusive os metais que são acusados pelo detector de metais
ferrosos. Isto é feito manualmente como mostra a Figura 17.
A ABIPET (2004c) sugere que a classificação pode ser feita por esteira transportadora com
largura de 600 mm, motor de 2 HP e redutor 1:60.
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Rotor N: Moagem de peças pesadas, remoagem; Rotor P: Moagem de peças leves, garrafas PET, filmes; Rotor BX: Moagem de
galhos de injeção, pequenas peças em baixa rotação.
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Produção: Depende de uma série de fatores como densidade do material, tamanho da peça, granulometria e outros.
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De acordo com Leda Recycling (2004) num sistema de uma esteira, como ilustrado na
Figura 17, chamado negative sorting (classificação negativa), cada pessoa pode manusear 150 kg/h
de garrafas.
Um modelo de esteira comercial que pode ser empregado na separação é fornecido pela
Garcia de Paula (2004) que produz a Esteira de Seleção ER-12 para seleção de materiais recicláveis,
com 12 metros de comprimento, fabricada em aço carbono, com passadeira de 25” de largura,
acionada por motoredutor de 2 CV acoplado a um redutor de velocidade.
Outro modelo disponível no mercado é oferecido pela Flexoveyor (2004). trata-se do modelo
FS ou Esteira de Poliéster de Superfície Áspera de 22” de largura, como ilustra a Figura 18,
equipada por um motor de engrenagem de ângulo direito de 1 CV. Revestidas com uma base e uma
camada de acabamento de tinta esmaltada. Fornece no comprimento em que o cliente deseja.
Esteira do Moinho: tem a função de alimentar o moinho continuamente. Esta esteira possui
um reservatório que tem a função de receber as garrafas que vêm com certa descontinuidade da
esteira de separação. Este reservatório, então, acumula certa quantidade de garrafas que são
conduzidas para o moinho através da esteira inclinada.
Um equipamento comercial destinado a esta função é oferecido pela REM (2004) e ilustrado
na Figura 19. É a esteira de transferência com funil. Funis estão disponíveis em designs quadrados
ou retangulares, com configurações de entrada no chão ou em cima. A grande capacidade do funil,
permite que seja enchido com carregadores frontais, garfos rotativos, elevadores, ou outro
equipamento de descarga. Disponível com embreagem a ar para inícios leves. Um variador de
velocidade opcional é disponível para ajuste de velocidades de alimentação para compensar
diferentes tipos de materiais. É construído com design de cama inteira, reforçando a área de
carregamento para deflexão mínima da esteira. São oferecidas cintas padrão de 16” até 60” (com 6”
de incremento), comprimentos padrões e customizados, inclinação, e altura de descarga disponível
em muitas configurações.
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Leda Recycling (2004) sugere a utilização de uma peneira equipada com um motor de 2 CV,
volume no tambor de 3,9 m3, e capacidade de processamento de 500 a 600 Kg/h.
A Figura 21 apresenta uma ilustração de uma peneira rotativa fabricada pela Krown (2004)
cujas especificações técnicas não foram fornecidas por este fabricante.
Peneiras na saida de
Rosca transportadora do tanque de separação -
agua com 6mm
Classificação 02
Segundo tanque de separação e limpeza do
- Água (temp ambiente) Glycol
PET, PP, e PE
Peneiras na saída de
Rosca transportadora do segundo tanque -
água com 6mm
Laminas afiadas e
Triturador 02 -
Moagem 02 peneiras de 8 a 12mm
Rosca transportadora -
Lavadora número 1 - Água
Lavadora número 2 - Água
Limpeza Secadora número 1 - Ar e calor
Secadora número 2 - Ar e calor
Rosca transportadora -
Silo reservatório da extrusora - Desumidificador
Armazenamento EX
Roscas de alimentação da extrusora -
Água, calor, pressão,
Extrusora 2 matriz de extrusão e
flakes
Extrusão
Rosca de transporte de pellet para silo de
Transformação
ensaque
Silo de armazenamento de pellets - Desumidificador
9
Válvula rotativa para ensaque 2 Big bag´s, balança
Ensacamento Óleos
Empilhadeira 02 1 Gás GLP
Lubrificantes
Pallets de
Expedição Área de expedição armazenamento para os
sacos de pellets
16
9
Balança: Recomenda-se a utilização de balança para pesagem dos big bag´s modelo Toledo - Sistema Eletrônico de Enchimento
Tolbag de 500kg à 200kg.
30
7.1 Hidro-alimentação
O abastecimento de água para consumo de utilidades de fábrica, consumo humano e de
prevenção de incêndio é de vital importância para um bom desempenho produtivo.
Deve-se garantir o fornecimento de água em forma contínua, em quantidade suficiente com
pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização, sistema e
tubulações e armazenamento.
A responsabilidade do fornecimento de água potável será do fornecedor, também será de sua
responsabilidade o abastecimento com pressões suficientes para garantir o abastecimento e
armazenamento na caixa de água. Desta será enviado através de tubulações estruturadas ao acesso
das necessidades fisiológicas de consumo por intermédio de chuveiros, bebedouros, vasos sanitários
e utilidades fabris como limpeza de área industrial tanto interna como externa e prevenção de
combate a incêndios por intermédio de hidrantes localizados em via pública.
A tarifa de cobrança de consumo de água utilizado pela industria é registrado através de
hidrômetro, o qual é o aparelho que mede o gasto de água dos consumidores.
Para que a água seja considerada potável deve possuir as seguintes características:
• Incolor, inodora e insípida;
• Turbidez máxima: 5 mg/l de SiO2;
• Dureza total: 200mg/l de CaCO3;
• pH e alcalinidade máxima: pH = 6 e isenção de alcalinidade;
• Sólidos totais: máximo de 1000 mg/L.
O cálculo do consumo de água terá por finalidade fazer uma aproximação muito próxima da
capacidade do reservatório da empresa para o atendimento das necessidades de fábrica e escritórios.
A Tabela 8 demonstra o número de trabalhadores por setor de divisão da empresa.
Tabela 8 - Número de trabalhadores por setor
Setor Nº de pessoas
Escritório 6
Fábrica 16
Total 22
Por precaução deve ser deixada uma reserva de 20% para possível utilização de incêndio
sobre o consumo das pessoas.
Consumo total = 1420 + 20%
Consumo Total = 1700 litros de água consumidos por dia
o consumo total de água da fábrica, sobretudo no que diz respeito ao consumo dos
equipamentos não pode ser determinado matematicamente pela grande carência de informações a
respeito, fornecida pelos fabricantes dos equipamentos. Assim, estimou-se, um consumo de 4 m³/h
citado por reciclaveis.com.br (2004) para uma planta com capacidade para 100 a 1500 kg/h.
Vi = 40,2 x 15,2 x 5
Vi = 3055,2 m3
Portanto serão instalados no telhado 54 exaustores como nos mostra a Figura 22 e a Figura
23, onde farão a troca de ar do ambiente em tempo integral no piso superior e ainda nas áreas de
mais concentração de matéria prima no estado de compactação, ou seja , antes de qualquer tipo de
limpeza onde o mau cheiro é constante serão instalados mais quatro ventiladores axiais com a
capacidade de movimentar 90 m3/h, onde o mesmo possui uma potencia de ¾ CV e uma rotação de
1140RPM.
33
Onde:
34
• Materiais de construção.
Logo observado estes dados, partimos para uma análise dos fatores de influência na
qualidade da iluminação.
Com os dados acima, já podemos desenvolver uma tabela a qual nos ajudará no calculo
propriamente dito.
Faremos isto dividindo a fábrica em dois andares: Térreo e andar superior.
Comprimento M 40
Largura M 20
Área M² 800
Pé Direito M 3,5
Índice do Recinto K= a*b/h(a+b) 3,8
Fator de Depreciação Fd 1,25
Coeficiente de Reflexão Teto P1 0,3
Coeficiente de Reflexão Paredes P2 0,15
Coeficiente de Reflexão Piso P3 0,15
Iluminância Planejada Lx 500
Tonalidade ou Temperatura da Cor K 5200
Índice de reprodução de Cores Ra 1A
Devido ao fato de que a intenção é termos padrões, ambos os andares possuirão as mesmas
características luminosas.
Podemos concluir através das tabelas acima que a lâmpada ideal seria: Multivapores
Metálicos HQI, fabricante Osram.
Os dados da lâmpada são:
• Lâmpada: Multivapores Metálicos HQI
• Potência: 250 W
• Temperatura da cor: 5200K
• Índice de reprodução de cor 1A
Através dos catálogos dos fabricantes obtemos os dados finais para, assim termos as
condições finais de definirmos a quantidade de lâmpadas, bem como a potência consumida.
Para o andar térreo:
Tipo de Lâmpada Multivapor Metálico
Fluxo luminoso de cada lâmpada lm 19000
Lâmpadas por Luminária Z 1
Tipo de Luminária 8001
Fator de Utilização Fu 0,79
Quantidade de Lâmpadas n 28
Quantidade de Luminárias N 28
Quantidade de Luminárias na Instalação Ni 28
Iluminânica Alcançada lx 517,27
Potência Instalada kW 140
Além da fábrica temos ainda os escritórios, também nos 2 andares, onde temos os seguintes
dados. Como as áreas dos escritórios são as mesmas temos:
Comprimento M 10
Largura M 10
Área M² 100
Pé Direito M 3,0
Índice do Recinto K= a*b/h(a+b) 1,43
Fator de Depreciação Fd 1,25
Coeficiente de Reflexão Teto P1 0,7
Coeficiente de Reflexão Paredes P2 0,3
Coeficiente de Reflexão Piso P3 0,3
Iluminância Planejada Lx 500
Tonalidade ou Temperatura da Cor K 4000
Índice de reprodução de Cores Ra 1B
Com os dados acima já obtidos, concluímos que a lâmpada a ser utilizada é Osram FH28
de 21 W. Dos dados do fabricante temos:
Tipo de Lâmpada FH28/21
Fluxo luminoso de cada lâmpada lm 2900
Lâmpadas por Luminária Z 2
Tipo de Luminária 267
Fator de Utilização Fu 0,52
Quantidade de Lâmpadas n 42
Quantidade de Luminárias N 21
Quantidade de Luminárias na Instalação Ni 21
Iluminânica Alcançada lx 506,69
Potência Instalada kW 46,5
Com os cálculos acima podemos concluir que para a iluminação teremos um consumo de:
Consumo = 403 W
A capacidade das linhas de processamento de PET, podem variar de 100 a 1500 kg/h, isso
varia de acordo com a demanda e a localização geográfica. Nos grandes centros onde o consumo é
maior as empresas de reciclagem tem uma maior facilidade de encontrar a matéria prima, portanto
podem processar mais.
O consumo de energia da empresa varia de acordo com a produção, no entanto é
apresentado na Erro! Fonte de referência não encontrada., os valores do consumo dos
38
equipamentos utilizados na empresa supondo uma produção de cerca de 500 kg/h e carga horária
diária de 8 horas.
Tabela 9 - Consumos de energia dos equipamentos
Consumo
Modelo Potência Qtd Potência Consumo Operação Valor
Nome do equipamento Total
[ KW ] [ %] [h] [ KW ] [ R$ ]
Peneira Rotativa PRL-100 2 cv 1 1,472 0,518% 8 11,78 4,50
Esteira de Seleção ER - 12 2 cv 1 1,472 0,518% 8 11,78 4,50
Detector de Metais DMI - B 0,0408 cv 1 0,030 0,011% 8 0,24 0,0918
Esteira de Alimentação do
REM - 600 1 cv 1 0,736 0,259% 8 5,89 2,25
Moinho
Moinho 01 VR - 45 3 cv 1 2,208 0,778% 8 17,66 6,75
Rosca do Tanque 01 TQ - 5000 2 HP 1 1,492 0,525% 8 11,94 4,56
Rosca do Tanque 02 TQ - 5000 2 HP 1 1,492 0,525% 8 11,94 4,56
Rosca de alimentação do Silo
RS - 300 2 cv 1 1,472 0,518% 8 11,78 4,50
de Rejeitos
Válvula Rotativa do Tanque de
VRO - 100 1 cv 1 0,736 0,259% 8 5,89 2,25
Rejeitos
Moinho 02 TPL - 400 40 cv 1 29,440 10,368% 8 235,52 89,97
Rosca Interna da lavadora 01 LB - 100 25 cv 1 18,400 6,480% 8 147,20 56,23
Rosca Interna da lavadora 02 LB - 100 25 cv 1 18,400 6,480% 8 147,20 56,23
Rosca Interna da Secadora 01 SB - 100 30 cv 1 22,080 7,776% 8 176,64 67,48
Rosca Interna da Secadora 02
SB - 120 70 cv 1 51,520 18,144% 8 412,16 157,45
com ar quente
Rosca Transportadora dos
Silos de Alimentação da RS - 300 2 cv 1 1,472 0,518% 8 11,78 4,50
Extrusora
Rosca de Alimentação da
RS - 300 2 cv 2 2,944 1,037% 8 23,55 9,00
Extrusora
Challenger
Extrusora 150 cv 1 110,4 38,879% 8 883,20 337,38
100
Rosca Transportadora dos
Silos de Armazenamento de RS - 300 2 cv 1 1,472 0,518% 8 11,78 4,50
Pellet´s
Válvula Rotativa dos Silos de
VRO - 100 1 cv 1 0,736 0,259% 8 5,89 2,25
Armazenamento
Elevador 12 cv 1 8,832 3,110% 8 70,66 26,99
Ventiladores Axiais 47 - VANE 0,75 cv 12 6,624 2,333% 8 52,99 20,24
Lampadas OSRAN 2,77 Watts 146 0,404 0,142% 8 3,24 1,24
Equipamentos de Escritório Diversos 20 Watts 6 0,120 0,042% 8 0,96 0,37
Somas 397,5608 283,954 100% 2271,64 867,76
Dias
de 20 17355,2
consumo
39
9 PLANTA BAIXA
A planta baixa desta fábrica será apresentada nos desenhos do Anexo 2. A Figura 25
apresenta um esquema da localização do prédio no terreno.
10 CONCLUSÃO
De acordo com reciclaveis.com.br (2004), uma linha de lavagem de PET com capacidade de
100 a 1500 kg/h pode consumir
• Consumo médio de água ± 4 m³ / h .
• Consumo médio de energia ± 120 kW.
• Área para instalação da linha:
• Um galpão com uma área de 1000 m²
• Área mínima de estoque 1000 m²
Os resultados a que se chegou neste trabalho diferem dos dados apresentados acima,
sobretudo porque estes dados são bastante genéricos, inclusive com a definição do range da
capacidade de produção bastante amplo.
Isto não significa que o modelo proposto por este trabalho não tenha atingido seu objetivo.
Na verdade, o dimensionamento dos equipamentos e seus consumos pode apresentar discrepâncias,
em função de informações insuficientes ou contraditórias fornecidas, principalmente, pelos
fabricantes de equipamentos. Entretanto, o desenvolvimento deste modelo apresenta soluções
bastante plausíveis que podem, sem sombra de dúvida, orientar qualquer um interessado em
planejar e projetar uma fábrica para revalorização de PET bastando, para isto, que algumas
inserções sejam feitas a este trabalho.
42
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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das Modificações Provocadas pela Radiação Ionizante. 2003. Dissertação (Doutorado) Universidade de
São Paulo (
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do Sul. 2000. 142 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Programa de Pós-Graduação em
Administração, Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS
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PET/HDPE/Ionômero. Polímeros: Ciência e Tecnologia - Out/Dez - 99
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2004 pp. 28 a 34
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Universidade Federal do Paraná. Curitiba
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Moderno Edição nº 327 de Dez 2001/Jan 2002a
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e barato. Disponível em: http://revista.fapemig.br/18/reciclagem.html. Acesso em: 29 de julho de 2004
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www.remfg.com/tc.htm. Acesso em: 30 de julho de 2004
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www.sebraesp.com.br/novo/tecno/ docs/Livro%20catadores%20cap01%20web.pdf Acesso em: 30 de julho de
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. 32 2004 FUTURE INTERNATIONAL, Inc.. Miscellaneous pet material: Offer Nº 9025S. Disponível em:
www.futint.com/9025s.htm. Acesso em: 29 de julho de 2004
44
ANEXOS
ANEXOS
45
Background: The goal of this effort is to establish a level of industry consensus on post-
consumer, clean regrind specifications. While this set of target quality specifications may be
acceptable to most PET end-users, it is incumbent upon suppliers to determine unique or
different specifications that their customers require.
To develop this set of quality specifications, a list of proposed specifications for post-consumer
PET was sent to end-users who manufacture a variety of industrial and consumer products and
applications, including: Bottles, Sheet and Film, and Engineered Resins. Each end-user
modified the proposed specifications to reflect quality standards that suppliers must meet.
Quality test methods are shown as "internal" when this information was not provided.
Best Practices: These post-consumer clean PET pellet specifications are not intended to
meet any one company's individual specifications. They do, however, represent a standard that
will be acceptable to most PET purchasers and a quality target that can reduce the cost of the
PET recycling process. End-product manufacturers may identify specific variations that are
required by their process or end-product.
As a general rule, higher valued applications have more stringent specifications for post-
consumer clean PET pellet. This is particularly true for Intrinsic Viscosity, particulate
contaminants, and PVC. The contaminants listed in the specifications are the only impurities
permitted. By their omission, other contaminants are deemed unacceptable at any level. Ranges
of contaminants are provided to allow for requirements of different end-product manufacturers in
the same industry.
Benefits: These specifications are compiled by cooperation from industrial purchasers of
recycled PET. Production of clear recycled PET regrind that meets the above standard
specifications will increase the marketability of clean regrind.
Contact: For more information, contact CWC at (206) 443-7746 or e-mail at
info@cwc.org.
Sourcing BP-PET2-01-04
Page 1 of 4
© 1997 CWC. All rights reserved. Federal Copyright Laws prohibit reproduction in whole or in part without express permission of CWC.
CWC
Best Practices in PET Recycling
Aluminum 0 Internal
Acetaldehyde 3 Internal
Labels 0 Internal
EVOH 10 Internal
PP/HDPE 0 Internal
Sourcing BP-PET2-01-04
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CWC
Best Practices in PET Recycling
Aluminum 0 Internal
Labels 0 Internal
PVC 10 Internal
EVOH 10 Internal
Sourcing BP-PET2-01-04
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CWC
Best Practices in PET Recycling
Aluminum 0 Internal
Labels 0 Internal
PP/HDPE 0 Internal
Sourcing BP-PET2-01-04
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NAPCOR American
Plastics Council
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47
F F
E E
5 6 7 8 9 10
11 2 3 4
D D
C C
B B
Parts List
Quant. Descrição Peça Material Folha
1 1 Elevador de Carga 11
1 Caixa d´agua 10
2 Triturador de Garrafas 9
2 Esteira Inclinada 8
1 Detector de Metais 7
9 Operário 6
1 Esteira de Seleção 5
1 Peneira Rotativa 4
1 Mesa de Abertura dos Frados 3
2 Empilhadeira 2
155 Fardo de Matéria Prima 1
A Nome Data Folha A
Pesquisador Patric \ Maicon 31/7/2004
Engenheiro João C. Linhares
Escala
Reciplast Linha de Produção Superior
UNOESC
C:\temp\Project_1\Workgroup\equipamentos_01.iam
8 7 6 5 4 3 2 1
8 7 6 5 4 3 2 1
F F
22 30 19 15 14 15 14
E E
24 20 23
20 22 20
D D
C C
22 19 21 20 19 18 18 17 17 16
B B
Parts List
Quant. Descrição Peça Material Folha
1 Poço do Elevador de Cargas 24
1 Empilhadeira 23
3 Valvula Rotaitva 22
1 Extrusora 21
4 Silos de Armazenamento 20
3 Rosca Transportadora dos Silos 19
2 Secadoras 18
2 Lavadoras 17
1 Triturador 16
4 Rosca Extração Tanques de Separação 15
2 Tanques de separação e Limpeza 14
A Nome Data Folha A
Pesquisador Patric \ Maicon 31/7/2004
Engenheiro João C. Linhares
Escala
Reciplast Linha de Produção Inferior S/E
UNOESC
C:\temp\Project_1\Workgroup\equipamentos_inferior.iam
8 7 6 5 4 3 2 1
8 7 6 5 4 3 2 1
F F
E E
5 6 7 8 9 10
11 2 3 4
D D
C C
B B
Parts List
Quant. Descrição Peça Material Folha
1 1 Elevador de Carga 11
1 Caixa d´agua 10
2 Triturador de Garrafas 9
2 Esteira Inclinada 8
1 Detector de Metais 7
9 Operário 6
1 Esteira de Seleção 5
1 Peneira Rotativa 4
1 Mesa de Abertura dos Frados 3
2 Empilhadeira 2
155 Fardo de Matéria Prima 1
A Nome Data Folha A
Pesquisador Patric \ Maicon 31/7/2004
Engenheiro João C. Linhares
Escala
Reciplast Linha de Produção Superior
UNOESC
C:\temp\Project_1\Workgroup\equipamentos_01.iam
8 7 6 5 4 3 2 1
8 7 6 5 4 3 2 1
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20 22 20
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C C
22 19 21 20 19 18 18 17 17 16
B B
Parts List
Quant. Descrição Peça Material Folha
1 Poço do Elevador de Cargas 24
1 Empilhadeira 23
3 Valvula Rotaitva 22
1 Extrusora 21
4 Silos de Armazenamento 20
3 Rosca Transportadora dos Silos 19
2 Secadoras 18
2 Lavadoras 17
1 Triturador 16
4 Rosca Extração Tanques de Separação 15
2 Tanques de separação e Limpeza 14
A Nome Data Folha A
Pesquisador Patric \ Maicon 31/7/2004
Engenheiro João C. Linhares
Escala
Reciplast Linha de Produção Inferior S/E
UNOESC
C:\temp\Project_1\Workgroup\equipamentos_inferior.iam
8 7 6 5 4 3 2 1