Sie sind auf Seite 1von 29

A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

21, 22 e 23 de abril de 2018 (Sábado, Domingo, e Segunda-Feira)


Secretaria monitora qualidade de água em Barcarena
Trabalho está sendo realizado desde fevereiro em 10 comunidades
Por: Portal ORM, com informações da Agência Pará 22 de Abril de 2018 às 16:25

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou de forma preventiva - antes da distribuição - as análises nos carros-pipa assim
que iniciou a entrega de água para uso doméstico às comunidades de Barcarena. Em um deles, os técnicos interditaram o uso por falta de
condições estruturais para a finalidade de transporte de água e ter apresentado nos exames alterações na qualidade da água.
Imediatamente, o veículo foi substituído por outro apropriado ao serviço. As informações são da Agência Pará neste domingo (22).

Atualmente, seis caminhões-pipa fazem a distribuição. Desde o início dos trabalhos eles são inspecionados pela Vigilância Sanitária antes
de seguir para as comunidades, e são devidamente identificados com tarja, indicando a realização da análise de teste rápido para
alterações de forma restrita. Os testes são feitos de duas formas: com o kit de teste rápido no local, e no Laboratório Central, para
complementar com outros elementos de análise.

Todo o trabalho é monitorado, e não há qualquer distribuição de água contaminada para as comunidades. A água entregue em carros-pipa
é destinada ao uso doméstico (lavar roupas, utensílios etc.) e para a higiene pessoal, sendo diferente da água própria para consumo
humano, que é distribuída pela empresa Hydro.

Relatório - A Sespa divulgou esta semana informações preliminares e parciais das análises que confirmaram que a água, em poços
monitorados de Barcarena, está imprópria para consumo humano. A Secretaria apresentará, possivelmente na próxima semana, um
relatório detalhado às instituições que acompanham o caso, além de determinar a realização de novos estudos, mais aprofundados e
conclusivos, para diagnosticar com precisão todas as causas e a extensão da contaminação.

A Sespa recomendou, ainda, que a Hydro, responsável pela distribuição de água para o consumo nas áreas afetadas, intensifique a ação
nas comunidades de Barcarena, e notifica a empresa nesta semana. Estão sendo realizados, também, pelo Governo do Pará, estudos
para ampliar e melhorar definitivamente a oferta de água para a população.

Desde fevereiro foram realizadas coletas de amostras de água para consumo humano em 10 comunidades: Burajuba, Murucupi,
Itupanema, Bom Futuro, Vila Nova, Jardim Paraíso, Caripi, Renascer com Cristo, Praia do Conde e Vila dos Cabanos.

Semas interdita empresas em Barcarena Operação procura coibir armazenamento ilegal de minérios em todo o município
ORM / Notícias / Pará
Akira Onuma/ O Liberal
Por: O Liberal 23 de Abril de 2018 às 08:00
Três autos de infração já foram lavrados e duas empresas interditadas em Barcarena por efeito da Operação Minerioduto, que a Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), com apoio da Secretaria de Meio Ambiente, está realizando no município para
coibir a prática ilegal de armazenamento de minérios, em especial o manganês.

Os autos foram lavrados por utilização de terminal logístico de cargas sem autorização do órgão ambiental competente e pela falta de
licença de operação para armazenamento de minérios. Foram apreendidas 5 mil toneladas de manganês, 13.800 toneladas de cobre (em
big bag), 168 metros cúbicos de madeira em tora, cinco contêineres de 40 pés e vários equipamentos (bob bat, empilhadeiras e
retroescavadeira), avaliados em mais de R$ 2 milhões.

Desenvolvida pela Diretoria de Fiscalização da Semas, a operação teve sua primeira etapa realizada entre os dias 12 e 14 deste mês e
uma segunda etapa está em andamento. O diretor de fiscalização da Semas, Jorge Antônio Dias, disse que a secretaria, além de impedir
infrações busca conscientizar os empreendedores sobre a importância da regularização ambiental da atividade.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Thales Belo, frisou que, além de trabalhar com a regularidade ambiental, a
Semas tem um trabalho proativo para coibir infrações ambientais, utilizando imagens do Centro de Monitoramento Ambiental (Cimam) e
realizando contatos frequentes com a comunidade.

Uma das medidas de destaque foi a criação de portal específico, no site da Semas, para tornar públicos todos os atos administrativos,
incluindo licenças, autorizações e a movimentação dos produtos florestais no Estado.

Outro diferencial na relação com a sociedade é o atendimento ao público, toda segunda-feira, das 8 às 14 h, na sede da Secretaria, em
Belém – que já ampliou a acessibilidade para pessoas com deficiência –, e nas regionais de Altamira, Itaituba, Marabá, Paragominas,
Redenção e Santarém. A Semas também dispõe de uma Ouvidoria, que faz atendimento online pelo site, das 8 às 17 h, de segunda a
sexta-feira.
No Pará, meninas têm filhos cada vez mais novas Elas já são responsáveis por 21% dos partos no Estado
ORM / Notícias / Pará
César Perrari
Por: O Liberal 22 de Abril de 2018 às 10:31 Atualizado em 22 de Abril de 2018 às 11:41
Dados recentes do boletim “Perfil da Juventude Paraense 2018”, divulgados este mês, pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e
Pesquisas (Fapespa) mostram que ao menos 21% dos nascimentos no Pará ocorrem entre mães na faixa etária de 10 a 19 anos. Em
muitos casos, as grávidas sequer são adolescentes. No Marajó, os números são ainda mais altos. A Secretaria de Saúde Pública do Pará
(Sespa) informa que um em cada três bebês são filhos de mães adolescentes, o equivalente a 30% dos nascimentos na região. Na região
do Xingu, 28,68% dos registros de nascimentos são entre adolescentes; na região do Tapajós são 28,63%, ainda segundo a Sespa.

Presidente da Fapespa, Eduardo Costa explica que a pesquisa permite elaborar políticas públicas mais eficazes para amparar
adolescentes no Pará. “A gravidez precoce é um problema. Muitas vezes são crianças que não estão preparadas nem fisicamente, nem
psicologicamente para assumir a responsabilidade. Agora poderemos fazer políticas públicas mais incisivas, exatas, mais justas, inclusivas
e igualitárias, para então sonharmos com a construção de um futuro melhor para esses jovens que moram no Pará”, avalia.

Na maioria dos casos, a gestação nessas faixas etárias não é planejada e modifica a vida das adolescentes grávidas. Rendimento escolar,
evasão, abandono paterno nos primeiros meses ou logo após a descoberta da gravidez, hostilidade na família são situações corriqueiras.
Há preconceito dentro e fora do ambiente familiar, nas escolas e no trabalho.

Na Fundação Santa Casa do Pará, referência materno-infatntil no Estado, em em unidades de saúde e hospitais públicos e particulares do
Estado, o atendimento a adolescentes grávidas faz parte da rotina há muito tempo.

Uma adolescente de 16 anos que mora no município de Curuçá, no nordeste paraense apresentou a filha recém-nascida, na enfermaria da
Santa Casa, e contou como recebeu a notícia da gravidez. “Eu fiquei feliz, mas também muito assustada e preocupada com o futuro. A
família ficou feliz também, aceitou muito bem. Meu namorado também me apoiou, me ajudou e estamos morando juntos”, disse a menina,
encantada com a filha.

A jovem afirma, também, saber que serão muitas as mudanças após o nascimento da primeira filha, cujo nome ainda está sendo escolhido.
“Sei que vai mudar tudo na minha vida”, diz ela, ao ressaltar que as transformações na rotina se iniciaram nos primeiros meses de
gestação.

Quando engravidou, ela cursava o sexto ano do ensino fundamental e deixou os estudos por causa da gravidez, mas quer retornar às
aulas e obter, futuramente, um diploma de nível superior. “Pretendo voltar para a escola depois que a bebê estiver maior. Pretendo ser
médica veterinária”, diz ela.

Uma outra adolescente de 16 anos deu Dener à luz na última quarta-feira, também na Santa Casa. Ele definiu a gravidez como um
momento de amadurecimento - ainda que precoce. “Eu me percebi muito mais madura nesses meses de gravidez. A primeira reação, ao
receber a notícia, é sempre preocupação. Depois que passou o susto, que a família aceitou, recebeu bem e me apoiou, fiquei mais
tranquila”, lembra a jovem.

Pensando no futuro, a jovem, que trabalha em uma lanchonete, diz que sonha com a universidade e uma vida sossegada ao lado do filho.
“Não parei de estudar nem de trabalhar, só mesmo quando vim ter o bebê. Para o futuro, pretendo me formar e dar um bom futuro para
ele”, promete.
Sespa monitora qualidade da água distribuída à população
Análises que confirmaram que a água em poços monitorados de Barcarena está imprópria para consumo humano

Por: Portal ORM com informações da Agência Pará 22 de Abril de 2018 às 10:31 Atualizado em 22 de Abril de 2018 às 13:17
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou de forma preventiva - antes da distribuição - as análises nos carros-pipa assim
que iniciou a entrega de água para uso doméstico às comunidades de Barcarena. Em um deles, os técnicos interditaram o uso por falta de
condições estruturais para a finalidade de transporte de água e ter apresentado nos exames alterações na qualidade da água.
Imediatamente, o veículo foi substituído por outro apropriado ao serviço.

Atualmente, seis caminhões-pipa fazem a distribuição. Desde o início dos trabalhos eles são inspecionados pela Vigilância Sanitária antes
de seguir para as comunidades, e são devidamente identificados com tarja, indicando a realização da análise de teste rápido para
alterações de forma restrita.

Os testes são feitos de duas formas: com o kit de teste rápido no local, e no Laboratório Central, para complementar com outros elementos
de análise.

Todo o trabalho é monitorado, e não há qualquer distribuição de água contaminada para as comunidades. A água entregue em carros-pipa
é destinada ao uso doméstico (lavar roupas, utensílios etc.) e para a higiene pessoal, sendo diferente da água própria para consumo
humano, que é distribuída pela empresa Hydro.

Relatório - A Sespa divulgou esta semana informações preliminares e parciais das análises que confirmaram que a água, em poços
monitorados de Barcarena, está imprópria para consumo humano. A Secretaria apresentará, possivelmente na próxima semana, um
relatório detalhado às instituições que acompanham o caso, além de determinar a realização de novos estudos, mais aprofundados e
conclusivos, para diagnosticar com precisão todas as causas e a extensão da contaminação.

A Sespa recomendou, ainda, que a Hydro, responsável pela distribuição de água para o consumo nas áreas afetadas, intensifique a ação
nas comunidades de Barcarena, e notifica a empresa nesta semana. Estão sendo realizados, também, pelo Governo do Pará, estudos
para ampliar e melhorar definitivamente a oferta de água para a população.

Desde fevereiro foram realizadas coletas de amostras de água para consumo humano em 10 comunidades: Burajuba, Murucupi,
Itupanema, Bom Futuro, Vila Nova, Jardim Paraíso, Caripi, Renascer com Cristo, Praia do Conde e Vila dos Cabanos.

De acordo com as análises, preliminares e inconclusivas, foram encontradas contaminações microbiológicas (Escherichia coli e
Enterococcus), normalmente associadas à contaminação de esgoto, e toxicológicas, que com estudos mais minuciosos podem ser
conclusivas sobre as possíveis causas da contaminação.

Foram identificados ainda alguns padrões anormais de alumínio nas comunidades de Itupanema, Vila Nova e Jardim Cabano. “As análises
para as possíveis contaminações físico-químicas e toxicológicas serão realizadas de forma mais aprofundada, com estudos
complementares, somando-se aos já realizados, sem descartar nenhuma avaliação feita até aqui”, informa Vitor Mateus, secretário de
Estado de Saúde Pública.

A Sespa vai reforçar o monitoramento das condições de saúde nas comunidades, por meio de várias ações e serviços. Entre eles estão o
monitoramento, com exames da presença de metais pesados em cabelo e sangue de mulheres, realização de hemograma para
identificação de casos de anemia e manutenção do atendimento e da orientação clínica.

A Secretaria também fortalecerá o Programa de Vigilância da Qualidade da Água de Consumo Humano, o Plano de Monitoramento para
enfrentar hepatites virais, o monitoramento das Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) e as ações de vigilância sanitária,
incluindo o monitoramento da água usada no preparo de alimentos comercializados (lanches, açaí etc.) e intensificação da fiscalização
sanitária.

Acompanhamento permanente - A Sespa estabeleceu, desde o último dia 23 de fevereiro, um Plano de Contingência de Vigilância em
Saúde, envolvendo a Regional de Saúde (6º CRS), Laboratório Central do Estado (Lacen) e Secretaria Municipal de Saúde de Barcarena.

Desde as primeiras denúncias, em fevereiro deste ano, o governo do Estado tem atuado na região com o Grupo de Trabalho e
representantes de vários órgãos. Após a identificação do problema ambiental, a Sespa iniciou imediatamente os trabalhos, com equipes de
vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, vigilância ambiental e de saúde do trabalhador, incluindo visita técnica às áreas
possivelmente atingidas para mensuração do nível de riscos à população.

Entre os trabalhos já realizados estão alerta e ações para que a população evite o consumo de água dos poços e igarapés da região. Para
isso, a Sespa disponibilizou a distribuição emergencial de 50 mil frascos de hipoclorito de sódio a 2,5%, além do acompanhamento da
distribuição de água potável.

Também foi garantido atendimento médico, com deslocamento de equipe multiprofissional, formada por dermatologistas, clínicos gerais,
infectologistas, pediatras, psicólogos e outros especialistas. Além dos postos permanentes em Barcarena, foi montada unidade móvel de
saúde, que vai às comunidades afetadas distribuir medicamentos.
Idosos vão ter prioridade em campanha de vacinação Campanha começa nesta segunda-feira (23) nos postos de saúde do Estado
ORM / Notícias / Pará
Por: Portal ORM, com informações da Agência Pará 22 de Abril de 2018 às 15:06
Idosos, crianças, grávidas, professores e trabalhadores da área da saúde estão entre os públicos prioritários para vacinação contra a gripe,
que começa nesta segunda-feira (23), no postos de saúde do Pará. A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, promovida
pelo Ministério da Saúde (MS), visa prevenir o avanço da gripe no País. O Dia D, considerado a data mais importante de mobilização
nacional, está marcado para 12 de maio (sábado). As vacinas ficarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, mantidas pelas
prefeituras, até 1º de junho.

O aposentado Mário da Silva Pires, 82 anos, usuário do Hospital Jean Bitar (HJB), em Belém - referência no Estado para atendimento em
geriatria -, diz que participa de todas as campanhas de combate à doença. Ele conta que passa regularmente pela consulta ambulatorial
com a geriatra Tanise Maia, e não descuida da saúde, especialmente quando se trata de imunização. “Procuro o posto mais perto da minha
casa para tomar as vacinas sempre que tem campanha, porque me sinto mais protegido. Sempre que tomo não costumo adoecer”, garante
Mário Pires.

A especialista Tanise Maia destaca a importância da imunização para doenças como a gripe, não apenas para idosos, mas para todos os
grupos prioritários. “No entanto, os idosos estão em situação mais vulnerável, devido ao sistema imunológico estar mais debilitado”,
ressalta.

A vacina evita complicações causadas pelo vírus Influenza, como pneumonia. “Essa doença é muito comum em idosos acamados. A
pneumonia acomete 2,5% de idosos por ano no País. Mas ela pode ser prevenida de forma muito simples: com vacina de combate à
gripe”, informa a médica, para quem a desinformação é o problema mais comum na faixa etária a partir dos 60 anos. “Muitos idosos
desconhecem ou se recusam a tomar as vacinas. Por isso, prevenir ainda é a melhor atitude. Nós indicamos a imunização”, reitera Tanise
Maia.

Devem se vacinar os grupos mais vulneráveis à gripe, como as grávidas em qualquer período gestacional, crianças após seis meses e
menores de 5 anos, trabalhadores da área da saúde pública e privada, professores das redes pública e privada, pessoas com mais de 60
anos, indígenas que vivem em aldeias, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas e detentos, além de
funcionários do sistema penitenciário.

O HJB dispõe de 70 leitos, sendo 10 no Serviço de Tratamento Intensivo. O hospital é referência estadual para endoscopia digestiva,
endocrinologia, reumatologia, geriatria, pneumologia e clínica médica. Os usuários contam com uma equipe de especialistas, estrutura e
equipamentos para realização de cirurgias de parede abdominal e gástrica e cirurgias nas vias biliares e intestino.

Serviço: O Hospital Jean Bitar funciona na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, Bairro do Umarizal. Mais informações: (91) 3239-3800.
Idosos, crianças e grávidas são prioridade na vacinação contra H1N1
Campanha de vacinação começa nesta segunda-feira, 23, em todo o Pará.

Por G1 PA, Belém

22/04/2018 15h38 Atualizado há 18 horas

Idosos, crianças após seis meses e menores de 5 anos, grávidas, professores e trabalhadores da área da saúde estão entre os públicos
prioritários para vacinação contra a gripe, que começa nesta segunda-feira (23). A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza,
promovida pelo Ministério da Saúde (MS), disponibiliza as vacinas nas Unidades Básicas de Saúde, mantidas pelas prefeituras, até 1º de
junho.

A especialista Tanise Maia destaca a importância da imunização para doenças como a gripe, não apenas para idosos, mas para todos os
grupos prioritários. “No entanto, os idosos estão em situação mais vulnerável, devido ao sistema imunológico estar mais debilitado”,
ressalta.

A vacina evita complicações causadas pelo vírus Influenza, como pneumonia. “Essa doença é muito comum em idosos acamados. A
pneumonia acomete 2,5% de idosos por ano no País. Mas ela pode ser prevenida de forma muito simples: com vacina de combate à
gripe”, informa a médica, para quem a desinformação é o problema mais comum na faixa etária a partir dos 60 anos. “Muitos idosos
desconhecem ou se recusam a tomar as vacinas. Por isso, prevenir ainda é a melhor atitude. Nós indicamos a imunização”, reitera Tanise
Maia.

Atualização - Infectologista do Hospital Jean Bitar, Luciene Sambrano Primo alerta para necessidade de atenção especial com os idosos.
”É um dos públicos-alvo que menos procura a imunização”, garante a médica, informando que dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS) estimam que até 2020 o número de idosos será maior que o de crianças abaixo de 5 anos.

“Portanto, é necessário atentar para a prevenção dos idosos a cada ano, porque o processo de renovação dos vírus é periódico, e se faz
necessária a atualização dessas vacinas”, explica Luciene Sambrano Primo. Segundo ela, as vacinas mais importantes são as que
imunizam contra hepatite B, gripe, febre amarela e pneumocócica.

A equipe multiprofissional do HJB realizou de janeiro a março deste ano 6.598 atendimentos ambulatoriais, sendo 334 em geriatria e 300
em pneumologia.

Durante o período de vacinação contra o vírus Influenza, os funcionários, usuários e acompanhantes receberão no “Jean Bitar” orientações
sobre a importância da imunização.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326
UFPA oferece atendimento odontológico gratuito para a comunidade em Belém
Atendimento ocorre no prédio da Faculdade de Odontologia próximo ao Hospital Universitário Bettina Ferro de segunda à sexta,
de 8h às 12h e de 14h às 18h.
Por G1 PA, Belém

21/04/2018 12h40 Atualizado 21/04/2018 12h41

A Universidade Federal do Pará (UFPA) oferece atendimento odontológico gratuito para a comunidade, em Belém. O atendimento ocorre
no prédio da Faculdade de Odontologia, instalado no campus Guamá, próximo ao Hospital Universitário Bettina Ferro, de segunda à sexta-
feira, de 8h às 12h e de 14h às 18h. Os pacientes são de demanda espontânea ou encaminhados pela rede pública.

Os procedimentos odontológicos envolvem desde a educação, com orientações sobre saúde bucal, até tratamentos mais complexos que
exigem intervenção cirúrgica. Para ter acesso aos procedimentos odontológicos, é necessário apresentar documentos de identificação e
passar pelo serviço de triagem, realizado por assistente social.

O paciente irá preencher a ficha de protocolo e receber um número de registro no sistema. Em seguida, é marcado o dia para retornar e
preencher uma ficha clínica que indicará a necessidade do paciente e o tipo de tratamento que irá receber.

Nas clínicas são realizados serviços odontológicos às crianças e aos adolescentes, adultos e idosos, todos orientados por professores pós-
graduados. Atualmente, são atendidos cerca de 10.500 pacientes por mês pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Serviço
Agendamento para consultas
Atendimentos: segunda a sexta-feira
Horário: de 8h às 12h e de 14h às 18h
Local: Faculdade de Odontologia, instalado no Campus Guamá
Contato: (91) 3201-7494/3201-7637.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326.

Pará registra queda de 91,05% nos casos de dengue, aponta Sespa


De acordo com a Sespa, são 318 casos da doença este ano contra 3.554 registrados em 2017.
Por G1 PA, Belém

20/04/2018 19h46 Atualizado 20/04/2018 19h48

O Pará registrou uma redução de 91,05% nos casos de dengue, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Informe
Epidemiológico de 2018 sobre os casos registrados de dengue, zika e febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes
aegypti, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), nesta sexta-feira (20). Até o dia 31 de março foram contabilizados
318 casos de dengue, 769 de febre chikungunya e um caso de zika. No mesmo período de 2017 foram registrados 3.554 casos de dengue.

As maiores ocorrências de dengue estão nos municípios de Parauapebas (59), Mãe do Rio (32), Marapanim (22), Pau d’arco (19),
Conceição do Araguaia (16). Os municípios com maior número de casos de chikungunya são Belém (310), Marituba (309), Ananindeua
(54), Paragominas (27) e Benevides (20). O município com o caso confirmado de zika é Paragominas.

No período de abrangência do Informe Epidemiológico não houve registro de mortes no Estado em função dessas doenças. A Sespa
continua pedindo às secretarias municipais de Saúde que informem, no período de 24 horas, a ocorrência de casos graves e mortes que
podem ter sido causadas pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Para confirmar a causa da morte é necessária a investigação epidemiológica, com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do
Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados, como o Laboratório Central (Lacen) e o Instituto
Evandro Chagas (IEC), preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. O procedimento garante o correto encerramento de
casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Sintomas
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e provocam sintomas parecidos, como febre
e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes. A dengue é a mais perigosa, devido aos quatro sorotipos diferentes do
vírus, causando febre repentina, dores musculares, falta de ar e indisposição. A forma mais grave da doença é caracterizada por
hemorragias e pode levar à morte.

A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores
podem permanecer por meses, e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a zika apresenta sintomas que se manifestam,
no máximo, por sete dias.

A população também deve continuar combatendo possíveis criadouros do mosquito. Se houver dificuldade, as pessoas devem acionar os
programas municipais de controle da dengue mantidos pelas prefeituras. As equipes de profissionais capacitados visitam as casas para
inspecionar possíveis criadouros do mosquito, com o objetivo de eliminar os focos e orientar os moradores sobre prevenção e controle do
Aedes aegypti.
Unidades de Saúde no Pará recebem campanha de vacinação contra a gripe
A campanha começa na próxima segunda-feira, 23. A reaplicação é necessária porque a vacina oferecida em 2018 é diferente e
resguarda o organismo contra outras mutações do vírus.

Por G1 PA

20/04/2018 12h12 Atualizado 20/04/2018 12h12

A partir de segunda-feira (23) as Secretarias Municipais de Saúde no Pará começam a executar a Campanha Nacional de Vacinação
contra o influenza, para prevenir o avanço da gripe pelo país. As vacinas ficarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e até o dia 1º
de junho. Ao todo serão disponibilizados 3.832 postos de vacinação fixos, além de 1.186 volantes terrestres e 320 volantes fluviais.

De acordo com a Sespa, devem se vacinar os grupos mais vulneráveis às gripes, como as grávidas em qualquer período gestacional,
crianças com idade entre seis meses e menores de 5 anos, trabalhadores de saúde das áreas pública e privada, professores das redes
pública e privada, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas aldeados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem
medidas socioeducativas e detentos, além de funcionários do sistema penitenciário.

Também deverão vacinadas as mulheres que tiveram bebês até 45 dias, as denominadas puérperas, e os que possuem doenças crônicas
comprovadas por laudo médico, como as respiratórias, cardíacas, que doenças crônicas respiratórias, do coração, com baixa imunidade,
entre outras.

O Ministério da Saúde recomenda para que aquelas pessoas tomaram vacina em 2018, devem repetir esse ano, pois a ação da vacina
contra a gripe leva duas semanas para funcionar e dura cerca de 9 meses. A reaplicação é necessária porque a vacina oferecida em 2018
é diferente e resguarda o organismo contra outras mutações do vírus.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326
Idosos formam grupo prioritário na vacinação contra gripe

Idosos atendidos no Hospital Jean Bitar, referência no atendimento em geriatria. Com o avanço da idade, a pessoa fica mais
vulnerável à ação do vírus Influenza, daí a necessidade de manter a vacinação em dia. Baixar Foto Foto: Carlos Sodré/Agência
Pará PreviousNext
22/04/2018 10:09h

Idosos, crianças, grávidas, professores e trabalhadores da área da saúde estão entre os públicos prioritários para vacinação contra a gripe,
que começa nesta segunda-feira (23). O aposentado Mário da Silva Pires, 82 anos, usuário do Hospital Jean Bitar (HJB), em Belém -
referência no Estado para atendimento em geriatria -, diz que participa de todas as campanhas de combate à doença.

Ele conta que passa regularmente pela consulta ambulatorial com a geriatra Tanise Maia, e não descuida da saúde, especialmente quando
se trata de imunização. “Procuro o posto mais perto da minha casa para tomar as vacinas sempre que tem campanha, porque me sinto
mais protegido. Sempre que tomo não costumo adoecer”, garante Mário Pires.

A especialista Tanise Maia destaca a importância da imunização para doenças como a gripe, não apenas para idosos, mas para todos os
grupos prioritários. “No entanto, os idosos estão em situação mais vulnerável, devido ao sistema imunológico estar mais debilitado”,
ressalta.

A vacina evita complicações causadas pelo vírus Influenza, como pneumonia. “Essa doença é muito comum em idosos acamados. A
pneumonia acomete 2,5% de idosos por ano no País. Mas ela pode ser prevenida de forma muito simples: com vacina de combate à
gripe”, informa a médica, para quem a desinformação é o problema mais comum na faixa etária a partir dos 60 anos. “Muitos idosos
desconhecem ou se recusam a tomar as vacinas. Por isso, prevenir ainda é a melhor atitude. Nós indicamos a imunização”, reitera Tanise
Maia.

Atualização - Infectologista do Hospital Jean Bitar, Luciene Sambrano Primo alerta para necessidade de atenção especial com os idosos.
”É um dos públicos-alvo que menos procura a imunização”, garante a médica, informando que dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS) estimam que até 2020 o número de idosos será maior que o de crianças abaixo de 5 anos. ]

“Portanto, é necessário atentar para a prevenção dos idosos a cada ano, porque o processo de renovação dos vírus é periódico, e se faz
necessária a atualização dessas vacinas”, explica Luciene Sambrano Primo. Segundo ela, as vacinas mais importantes são as que
imunizam contra hepatite B, gripe, febre amarela e pneumocócica.

A equipe multiprofissional do HJB realizou de janeiro a março deste ano 6.598 atendimentos ambulatoriais, sendo 334 em geriatria e 300
em pneumologia.

Durante o período de vacinação contra o vírus Influenza, os funcionários, usuários e acompanhantes receberão no “Jean Bitar” orientações
sobre a importância da imunização.

Prevenção - A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), visa prevenir o avanço da
gripe no País. O Dia D, considerado a data mais importante de mobilização nacional, está marcado para 12 de maio (sábado). As vacinas
ficarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, mantidas pelas prefeituras, até 1º de junho.

Devem se vacinar os grupos mais vulneráveis à gripe, como as grávidas em qualquer período gestacional, crianças após seis meses e
menores de 5 anos, trabalhadores da área da saúde pública e privada, professores das redes pública e privada, pessoas com mais de 60
anos, indígenas que vivem em aldeias, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas e detentos, além de
funcionários do sistema penitenciário.

O HJB dispõe de 70 leitos, sendo 10 no Serviço de Tratamento Intensivo. O hospital é referência estadual para endoscopia digestiva,
endocrinologia, reumatologia, geriatria, pneumologia e clínica médica. Os usuários contam com uma equipe de especialistas, estrutura e
equipamentos para realização de cirurgias de parede abdominal e gástrica e cirurgias nas vias biliares e intestino.

Serviço: O Hospital Jean Bitar funciona na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, Bairro do Umarizal. Mais informações: (91) 3239-3800.

Por Vera Rojas


Sespa monitora qualidade da água distribuída à população

Equipes da Sespa monitoram a qualidade da água, que passa por teste rápido no local da coleta e por exames mais minuciosos
no Laboratório Central Baixar Foto Foto: MÁCIO FERREIRA/ AG. PARÁ PreviousNext
22/04/2018 09:39h

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou de forma preventiva - antes da distribuição - as análises nos carros-pipa assim
que iniciou a entrega de água para uso doméstico às comunidades de Barcarena. Em um deles, os técnicos interditaram o uso por falta de
condições estruturais para a finalidade de transporte de água e ter apresentado nos exames alterações na qualidade da água.
Imediatamente, o veículo foi substituído por outro apropriado ao serviço.

Atualmente, seis caminhões-pipa fazem a distribuição. Desde o início dos trabalhos eles são inspecionados pela Vigilância Sanitária antes
de seguir para as comunidades, e são devidamente identificados com tarja, indicando a realização da análise de teste rápido para
alterações de forma restrita.

Os testes são feitos de duas formas: com o kit de teste rápido no local, e no Laboratório Central, para complementar com outros elementos
de análise.

Todo o trabalho é monitorado, e não há qualquer distribuição de água contaminada para as comunidades. A água entregue em carros-pipa
é destinada ao uso doméstico (lavar roupas, utensílios etc.) e para a higiene pessoal, sendo diferente da água própria para consumo
humano, que é distribuída pela empresa Hydro.

Relatório - A Sespa divulgou esta semana informações preliminares e parciais das análises que confirmaram que a água, em poços
monitorados de Barcarena, está imprópria para consumo humano. A Secretaria apresentará, possivelmente na próxima semana, um
relatório detalhado às instituições que acompanham o caso, além de determinar a realização de novos estudos, mais aprofundados e
conclusivos, para diagnosticar com precisão todas as causas e a extensão da contaminação.

A Sespa recomendou, ainda, que a Hydro, responsável pela distribuição de água para o consumo nas áreas afetadas, intensifique a ação
nas comunidades de Barcarena, e notifica a empresa nesta semana. Estão sendo realizados, também, pelo Governo do Pará, estudos
para ampliar e melhorar definitivamente a oferta de água para a população.

Desde fevereiro foram realizadas coletas de amostras de água para consumo humano em 10 comunidades: Burajuba, Murucupi,
Itupanema, Bom Futuro, Vila Nova, Jardim Paraíso, Caripi, Renascer com Cristo, Praia do Conde e Vila dos Cabanos.

De acordo com as análises, preliminares e inconclusivas, foram encontradas contaminações microbiológicas (Escherichia coli e
Enterococcus), normalmente associadas à contaminação de esgoto, e toxicológicas, que com estudos mais minuciosos podem ser
conclusivas sobre as possíveis causas da contaminação.

Foram identificados ainda alguns padrões anormais de alumínio nas comunidades de Itupanema, Vila Nova e Jardim Cabano. “As análises
para as possíveis contaminações físico-químicas e toxicológicas serão realizadas de forma mais aprofundada, com estudos
complementares, somando-se aos já realizados, sem descartar nenhuma avaliação feita até aqui”, informa Vitor Mateus, secretário de
Estado de Saúde Pública.

A Sespa vai reforçar o monitoramento das condições de saúde nas comunidades, por meio de várias ações e serviços. Entre eles estão o
monitoramento, com exames da presença de metais pesados em cabelo e sangue de mulheres, realização de hemograma para
identificação de casos de anemia e manutenção do atendimento e da orientação clínica.

A Secretaria também fortalecerá o Programa de Vigilância da Qualidade da Água de Consumo Humano, o Plano de Monitoramento para
enfrentar hepatites virais, o monitoramento das Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) e as ações de vigilância sanitária,
incluindo o monitoramento da água usada no preparo de alimentos comercializados (lanches, açaí etc.) e intensificação da fiscalização
sanitária.

Acompanhamento permanente - A Sespa estabeleceu, desde o último dia 23 de fevereiro, um Plano de Contingência de Vigilância em
Saúde, envolvendo a Regional de Saúde (6º CRS), Laboratório Central do Estado (Lacen) e Secretaria Municipal de Saúde de Barcarena.

Desde as primeiras denúncias, em fevereiro deste ano, o governo do Estado tem atuado na região com o Grupo de Trabalho e
representantes de vários órgãos. Após a identificação do problema ambiental, a Sespa iniciou imediatamente os trabalhos, com equipes de
vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, vigilância ambiental e de saúde do trabalhador, incluindo visita técnica às áreas
possivelmente atingidas para mensuração do nível de riscos à população.

Entre os trabalhos já realizados estão alerta e ações para que a população evite o consumo de água dos poços e igarapés da região. Para
isso, a Sespa disponibilizou a distribuição emergencial de 50 mil frascos de hipoclorito de sódio a 2,5%, além do acompanhamento da
distribuição de água potável.

Também foi garantido atendimento médico, com deslocamento de equipe multiprofissional, formada por dermatologistas, clínicos gerais,
infectologistas, pediatras, psicólogos e outros especialistas. Além dos postos permanentes em Barcarena, foi montada unidade móvel de
saúde, que vai às comunidades afetadas distribuir medicamentos.

Por Edna Lima


Profissionais discutem funcionamento das classes hospitalares

21/04/2018 09:42h

Representantes das áreas de Saúde e Educação participaram na sexta-feira (20) do "Encontro Atendimento Hospitalar e Domiciliar de
Redes Públicas", realizado na Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Belém. Voltado para gestores, professores e profissionais da
Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o evento discutiu políticas públicas, a fim de mapear o funcionamento dos atendimentos
hospitalares e domiciliares na região.

Implantada em 2003, no Hospital Ophir Loyola, a Classe Hospitalar e Atendimento Domiciliar (CHAD) funciona para que crianças
hospitalizadas continuem o ano letivo, mesmo quando impossibilitadas de frequentar a escola. Atualmente, são atendidos 600 estudantes
do ensino fundamental e do médio, em sete hospitais do Estado. A equipe técnica é formada por 32 professores itinerantes, psicólogos,
assistentes sociais e fonoaudiólogos.

"Em 2018, a Classe Hospitalar completa 15 anos, e o evento vem discutir e traçar metas e diretrizes para que possamos organizar o
atendimento educacional nos hospitais. Nosso objetivo é que daqui seja elaborado um documento que vai mapear, em todo o País, quais
as necessidades de gestão para melhorar o nosso trabalho", informou Eliana Vilhena, integrante da equipe pedagógica do Atendimento
Hospitalar e Domiciliar, ligada à Coordenadoria de Educação Especial (Coees), da Seduc.

Participaram do encontro representantes do Ministério da Educação (MEC), do Ministério Público do Estado (MPE), do Conselho Estadual
de Educação (CEE), da Diretoria de Educação Infantil e Fundamental (Deinf), Diretoria do Ensino Médio Profissionalizante (Demp), da
Classe Hospitalar e Atendimento Domiciliar (CHAD) e da Uepa.

Por Camila Barros

Pará registra redução de 91,05% nos casos de dengue

20/04/2018 18:07h

Pará registrou uma redução de 91,05% nos casos de dengue, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Informe
Epidemiológico de 2018 sobre os casos registrados de dengue, zika e febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes
aegypti, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), nesta sexta-feira (20). Até o dia 31 de março foram contabilizados
318 casos de dengue, 769 de febre chikungunya e um caso de zika. No mesmo período de 2017 foram registrados 3.554 casos de dengue.

As maiores ocorrências de dengue estão nos municípios de Parauapebas (59), Mãe do Rio (32), Marapanim (22), Pau d’arco (19),
Conceição do Araguaia (16). Os municípios com maior número de casos de chikungunya são Belém (310), Marituba (309), Ananindeua
(54), Paragominas (27) e Benevides (20). O município com o caso confirmado de zika é Paragominas.

No período de abrangência do Informe Epidemiológico não houve registro de mortes no Estado em função dessas doenças. A Sespa
continua pedindo às secretarias municipais de Saúde que informem, no período de 24 horas, a ocorrência de casos graves e mortes que
podem ter sido causadas pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Para confirmar a causa da morte é necessária a investigação epidemiológica, com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do
Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados, como o Laboratório Central (Lacen) e o Instituto
Evandro Chagas (IEC), preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. O procedimento garante o correto encerramento de
casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Monitoramento – As ações de combate à dengue competem aos municípios, que devem cumprir metas. Entre os procedimentos essenciais
estão vistorias domiciliares por agentes de controle de endemias. Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento nos 144 municípios, que
receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as prefeituras sobre o uso correto
de inseticidas (larvicidas e adulticidas).

A Secretaria de Saúde Pública também promove visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa de combate
à dengue, além de apoiar a capacitação para o atendimento de casos de febre chikungunya e zika.

Quando há necessidade, a Sespa faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos
municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também
são realizadas ações educativas e de mobilização, para incentivar a participação da população no controle da dengue.

Sintomas - Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e provocam sintomas parecidos,
como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes. A dengue é a mais perigosa, devido aos quatro sorotipos
diferentes do vírus, causando febre repentina, dores musculares, falta de ar e indisposição. A forma mais grave da doença é caracterizada
por hemorragias e pode levar à morte.

A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores
podem permanecer por meses, e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a zika apresenta sintomas que se manifestam,
no máximo, por sete dias.

A população também deve continuar combatendo possíveis criadouros do mosquito. Se houver dificuldade, as pessoas devem acionar os
programas municipais de controle da dengue mantidos pelas prefeituras. As equipes de profissionais capacitados visitam as casas para
inspecionar possíveis criadouros do mosquito, com o objetivo de eliminar os focos e orientar os moradores sobre prevenção e controle do
Aedes aegypti.

Por Carla Fischer


Hospital Regional de Altamira dá dicas de como cuidar da voz
20/04/2018 17:26h
Luiz dos Santos é auxiliar de higiene e limpeza no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, no sudoeste do
Pará. Ele utiliza diariamente sua voz, ao falar com usuários, acompanhantes e colegas. Além disso, quando não está na unidade, ele
também precisa muito dela, já que se apresenta e faz gravações como cantor.
Por isso, Luiz foi um dos participantes da palestra sobre cuidados e bom uso da voz, promovida nesta sexta-feira (20), no auditório do
HRPT. Para o funcionário do hospital, tudo o que aprendeu nesta manhã será fundamental para cantar e mesmo se comunicar melhor. “É
muito importante, aprendi muitas coisas que não sabia e agora vou colocar em prática. Aquecimento vocal, alongamentos, alimentação,
respiração. Vou fazer tudo para melhorar”, disse o servidor.
A atividade ensinou alguns exercícios de aquecimento e de alongamento para o desenvolvimento da voz, além de trabalhar a importância
da respiração, de alguns alimentos e da água para a saúde vocal. A palestra foi ministrada pelas fonoaudiólogas da unidade Alessandra
Viterbino e Eldjane Melo, para duas turmas de colaboradores.
Problemas e doenças nas cordas vocais também foram abordados na palestra, assim como alguns mitos e verdades sobre práticas que
fazem mal à voz – como beber muito café, água muito gelada, comidas gordurosas, ingerir bebidas alcoólicas e fumar. Tudo com o objetivo
de conscientizar os participantes.
“Queremos passar aos colaboradores o quanto é importante o cuidado com a voz. Isso é fundamental para todas as pessoas, a voz é
nossa identidade, nossa personalidade. Aqui passamos dicas, cuidados, o que é certo e errado, o que pode alterar a voz, quem procurar
em caso de problemas. Enfim, tudo o que se pode fazer para ter uma voz bonita e com qualidade”, explica a fonoaudióloga Alessandra
Viterbino.
Campanha da Voz
O Hospital Regional de Altamira, que é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar por meio de
contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), aderiu à Campanha da Voz, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia,
que destaca a importância da voz humana e da prevenção e diagnóstico precoce de doenças vocais. O Dia Mundial da Voz foi
comemorado em 16 de abril e a palestra do HRPT foi alusiva à campanha.
“Nós temos aqui no hospital pessoas que utilizam bastante a voz, que falam o dia inteiro e não tinham noção dos malefícios que isso pode
causar e nem dos benefícios de você cuidar adequadamente da voz. O nosso setor de fonoaudiologia viu a necessidade de oferecer essas
orientações com o objetivo de mostrar aos colaboradores que é possível sim trabalhar bem a voz e prevenir possíveis doenças”, destaca o
diretor-geral do HRPT, Edson Primo.
Por Gustavo Campos

Regulação em debate na saúde pública do Baixo Amazonas


20/04/2018 16:44h
Um Grupo de Regulação Regional foi criado, na manhã desta sexta-feira (20), para tratar sobre questões envolvendo o atual sistema de
regulação da saúde pública do Baixo Amazonas. A proposta foi definida em audiência na sede do Ministério Público Estadual.

O setor passa a ser descentralizado de Belém. Ele sai das dependências do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) e vai para o 9º
Centro Regional da Secretaria de Estado de Saúde Pública (9º CRS/SESPA), com sede em Santarém.

A decisão partiu de um Grupo de Trabalho criado para analisar e encontrar soluções para desafogar e dar andamento ao sistema na
região. O GT é composto pelo Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas, por meio da Coordenação da Área de Saúde, a classe
médica e outros profissionais da área de saúde e gestão, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), o Instituto Panamericano de
Gestão (IPG), Organização Social que administra o Hospital Municipal de Santarém e a Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas, o
Conselho Municipal de Saúde e o Ministério Público Estadual.

"A regulação sai do Hospital Regional e virá para o Núcleo Regional da Sespa para que a gente comece a fazer os agendamentos para
melhor acompanhar. A regulação que se encontra em Belém irá voltar para Santarém. A partir de agora todo esse sistema será regulado
pelos médicos de Santarém; a questão de leitos, cirurgias, etc. A nossa expectativa é a melhor possível, porque todo esse trabalho que
está sendo feito em conjunto é para melhorar o acesso do nosso usuário", informou Nilson Silva, diretor do 9º CRS/SESPA.

Validação

Pela proposta apresentada ao MPE, as mudanças começam a valer a partir de segunda-feira, 23, com um prazo de 90 dias para
avaliações e adequações, para que seja apresentada à sociedade civil organizada. De acordo com a presidente do Conselho Municipal de
Saúde, Gracivane Moura, a proposta é viável e vai contribuir para que a fila possa ter andamento.

"A partir da proposta que esse grupo qualificado construiu, nós vamos fazer uma fila de demanda reprimida andar, tanto da parte de
consultas, quanto da parte de cirurgias. A gente vê isso como uma proposta positiva, porque não dá mais para que Belém resolva as
nossas situações, principalmente, de regulação", argumenta Gracivane.

As propostas serão apresentadas em uma reunião com a participação de secretários municipais de Saúde das regiões do Baixo Amazonas
e Tapajós no próximo dia 27, para verificar se elas são adequadas, conforme informou a promotora Lilian Braga.

"Para que a gente tenha o mínimo de perdas e de aproveitamento das vagas dos procedimentos em virtude de uma evidência que nós
temos que é o absenteísmo de vários procedimentos no Hospital Regional, por exemplo. E a gente sabe que à medida que sobra no
Hospital Regional está faltando para alguém nos outros municípios e precisamos equacionar esse problema. Essa questão tem que ser
pactuada com Santarém e, também, com os outros municípios", disse a promotora.

De acordo com o secretário regional de Governo, Olavo das Neves, o Governo do Estado, por meio da Sespa, tem dado o apoio
necessário para que o Grupo de Trabalho faça a gestão sobre a regulação. "Temos o apoio do nosso secretário de saúde, Dr. Vítor Mateus,
que sinalizou favoravelmente para que esse Grupo prossiga com os trabalhos e demos ciência ao MP, que tem acompanhado esse
processo e tem todo o interesse de buscar dar resolutividade a esses problemas. Na próxima semana temos uma reunião agendada com
todo corpo médico de Santarém, que envolve especialmente o Hospital Regional, assim como o Municipal, que apesar de ser de Santarém,
é a porta de entrada de todos os municípios que estão em nosso entorno", reitera o secretário.

Por Samuel Alvarenga


Serviços essenciais são mantidos no feriado de Tiradentes

20/04/2018 16:00h

Devido ao feriado de Tiradentes, neste sábado, 21, os órgãos das áreas essenciais, como segurança e saúde vão trabalhar em escala de
serviços entre os servidores, para garantir o atendimento à população. Acompanhe a seguir:

Segurança Pública

A Polícia Civil vai contar com plantões, com atendimento 24 horas, para registro de ocorrências e prisões em flagrante nas seccionais de
São Brás, Marambaia, Icoaraci e Mosqueiro, em Belém; em Ananindeua, na seccional da Cidade Nova; e em Marituba, na seccional do
município.

No mesmo período, estarão em funcionamento, também com policiais civis de plantão, as delegacias da Mulher, em Belém, e as divisões
de Atendimento ao Adolescente (DATA) e de Homicídios.

Saúde

Os serviços de urgência da Unidade de Saúde da Pedreira e o Hospital Abelardo Santos, no Distrito de Icoaraci, funcionarão normalmente,
durante 24 horas. Ambos os locais são geridos somente pela Sespa.

Os demais estabelecimentos de saúde que possuem caráter de fundação e que estão sob gestão estadual funcionarão em regime de
escala, atendendo pacientes referenciados, a exemplo da Santa Casa, onde somente o setor de obstetrícia manterá o atendimento normal.

O Hospital de Clínicas Gaspar Vianna atenderá somente emergência obstétrica e psiquiátrica. Já o Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência atenderá normalmente casos de urgência e emergência. Somente o setor administrativo não funcionará no feriado.

Hemopa

A coleta de sangue será normal tanto no Hemocentro Coordenador (Padre Eutíquio, 2109) quanto na Estação de Coleta Castanheira
(acesso ao Pórtico Metrópole). Nas duas unidades, o funcionamento será de 7h30 as 17h.

São José Liberto

O espaço funcionará no horário de 10h as 18h. No domingo, 22, também funcionará de 10h as 18h.

Parque Zoobotânico Mangal das Garças

O espaço vai funcionar das 9h às 18h.

Programação diária

9h – Momento Alimentação de Peixes e Tartarugas no Recanto da Curva

10h / 16h – Momento Soltura das Borboletas no Borboletário

11h / 15h / 17h30 – Momento Alimentação das Garças no Recanto da Curva

A entrada no Parque é gratuita. Para visitar os espaços monitorados é necessário adquirir passaporte por R$ 5 cada espaço, ou todos por
R$ 15.

Estação das Docas

Funcionamento normal, das 10h às 2h.

Programação

Música no Ar - Armazém 1 - Marquinho Melodia - 13h às 16h / Banda4 X 2 Eraldo - 19h45 às 21h45 / Dhiana Lima e Trio - 22h00 às 00h30

Música no Ar - Armazém 2 - Roberto Araújo - 12h30 às 15h30 / Tom Weiss - 20h às 22h / Delri Machado - 22h15 às 00h15

Parque Estadual do Utinga

Funcionará normalmente durante o feriado, no horário das 6h às 17h, e a entrada é gratuita.

Os visitantes do Utinga podem praticar caminhadas, corridas, esportes de aventura e contemplar a natureza em 4km de via pavimentada.
O Parque conta ainda com serviços de food trucks e pontos para hidratação ao longo do percurso.

Mais informações sobre os serviços oferecidos podem ser encontradas no aplicativo Parque do Utinga, disponível para download gratuito
na Play Store dos smarthphones com sistema Android e, em breve, também para iOs.

Por Bianca Teixeira


Iasep discute regulação de tratamento do câncer

20/04/2018 15:17h

A proteção ao paciente em tratamento oncológico foi discutida em reunião, nesta sexta-feira (20), entre gestores do Instituto de Assistência
dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) e da empresa Auditoria Médica (Aumed), contratada pelo Instituto para auxiliar na regulação em
saúde. Os técnicos do setor vão reavaliar os protocolos clínicos do Plano Iasep com o objetivo de garantir maior efetividade nos
tratamentos contra o câncer.

“É necessário analisar principalmente a questão de medicações off label (sem registro e indicação de uso respaldados pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa) e a necessidade das clínicas oferecerem total amparo aos pacientes no caso de intercorrências
durante o procedimento quimioterápico”, orientou a presidente do Instituto, Iris Gama, aos médicos e demais profissionais envolvidos na
revisão das regras de regulação do órgão.

De acordo com o Relatório de Gestão do Instituto, 850 segurados do Iasep realizaram 10.452 sessões de quimioterapia em 2017. Além de
quimioterapia em clínicas e hospitais, o plano dos servidores garantiu 289 radioterapias e radiocirurgias, com todo o aporte cirúrgico
necessário. O Relatório do Iasep aponta um investimento médio de R$ 5 milhões por mês com tratamentos contra o câncer, com base nas
evidências terapêuticas e protocolos utilizados.

Na reunião, a gestora do plano destacou a importância da regulação e da auditoria médica para que o plano tenha recursos suficientes
para atender toda a oferta em saúde requerida pelos mais 210 mil segurados no estado. “Além do amparo ao paciente oncológico, as
regras de regulação devem também garantir que os recursos do plano sejam investidos de forma eficiente, visando o equilíbrio atuarial do
plano”, afirmou a presidente.

Tratamento

Segurada do Iasep há mais de 20 anos, a servidora aposentada Geraldina Brito, de 76 anos, afirma sobre os procedimentos oncológicos
realizados pelo plano “são completos e bons”. Diagnosticado com câncer em diversos órgãos, ela luta há seis anos contra a doença e
garante que sempre recebeu do Iasep todo o amparo necessário.

“Hoje vim buscar cota para a realização de novos exames, mas não tenho do que reclamar, aliás, só tenho a agradecer, porque sempre
consegui tudo para o meu tratamento. Posso dizer que sou uma pessoa feliz”, garantiu a aposentada. Como ela, outros pacientes
oncológicos também procuram a gestão do plano para inclusão no Programa de Procedimento Adicional, que garante aos pacientes
crônicos mais cotas para consultas e exames.

Cerca de 850 segurados estiveram em tratamento de câncer no ano passado. O tipo mais comum registrado pelo Instituto é o câncer de
mama (72), seguido pelo câncer de próstata (71), cólon/reto (29), aparelho digestivo (25), pulmão (24), útero/ovário (24). Ao todo, foram
registrados 33 tipos de casos oncológicos em tratamento pelo plano.

A rede de saúde do Iasep oferece tratamento oncológico em Belém, Ananindeua, Marabá e Santarém. No Guia Médico, o Instituto aponta
seis clínicas e dois hospitais credenciados em oncologia. Para dar início ao tratamento, o segurado deve escolher uma das empresas
disponíveis no Guia.

Por Ettiene Angelim


Miss Mundo promove no Pará ações de combate à hanseníase

20/04/2018 20:12h

Há seis anos, o combate à hanseníase é a causa escolhida pela organização do Concurso Miss Mundo para ser trabalhada pelas eleitas
no certame de beleza. A atual dona da coroa, a indiana Manushi Chhillar, e a atual Miss Brasil Mundo, Gabrielle Vilela, foram recebidas na
manhã desta sexta-feira (20), em agenda institucional, pelo governador Simão Jatene e o secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor
Mateus. A comitiva está em Belém para a promoção de ações sociais de combate à doença. O encontro ocorreu no Palácio do Governo, na
capital paraense.

A programação do “Beleza com Propósito” no Brasil integra encontros com governantes e autoridades de outros Estados da Federação.
Durante a semana, a comitiva foi recebida em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, onde deu início à campanha do agasalho. Também
foi a Brasília apoiar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF), sendo recebida pelo governador do
Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Em Belém, as representantes participam de ações com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). O
trabalho consiste em visitas a comunidades e repasse de informações e esclarecimentos, incentivando a população a fazer o diagnóstico
precoce, sempre levantando a bandeira da luta contra o preconceito que envolve a doença.

O governador parabenizou a iniciativa. “Vejo ações como esta com bons olhos, pois é uma forma de discutirmos e darmos visibilidade ao
assunto. No Brasil, se formos olhar o mapa da doença, percebemos que ela tem maior concentração em áreas mais pobres, e acredito que
as ações para o seu combate passam, além do conhecimento, pela a redução da pobreza e da desigualdade”, afirmou Simão Jatene.

Informação - Manushi Chhillar concordou com o governador, e destacou a necessidade de ampliação do acesso à informação. “Se a
pessoa conhecer todas as armas e táticas de seu inimigo, têm mais chances de se defender e vencer. No caso da doença, de conseguir a
cura. Nosso desafio é levar essas informações para as áreas, para todo o mundo”, destacou a Miss Mundo 2017.

Na manhã desta sexta-feira, o grupo distribuiu ainda panfletos com informações sobre a doença no Bairro do Tapanã, e durante a tarde
participou de entrevista coletiva e visita ao Centro de Combate à Hanseníase, em Marituba (Região Metropolitana de Belém).

A Índia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ocupa o primeiro lugar no registro de hanseníase, em 2016, com 135.485 (63%)
casos, de acordo com o Boletim Epidemiológico Mundial, publicado em setembro de 2017. O Brasil é o segundo, com 25.218 (11,7%)
casos novos, do total de 214.783 reportados à instituição.

Também participaram do encontro representantes nacionais e internacionais do concurso e as misses Pará Mundo, Isabella Garcia de
Sousa Soares, 22 anos, e Marajó Mundo, Thays Syntya Antunes da Costa, 25 anos, eleitas na noite da última quinta-feira (19), em
cerimônia realizada em Belém.

Visibilidade – Para Artur Custódio, coordenador nacional do Morhan, essa visibilidade midiática é muito importante, já que se trata de uma
doença silenciosa e marcada pelo preconceito. “Quanto mais pessoas, eu consigo chamar atenção da mídia e trazer a questão da doença,
junto com as suas imagens públicas, melhor. E o concurso proporciona isso, pois traz um grupo de pessoas da sociedade que são
importantes para a discussão”, ressaltou Artur Custódio.

“Ações como estas são muito importantes, pois usamos a visibilidade que o concurso nos dá para trabalharmos em causas importantes.
Ajudar ao próximo é importante, e cada um tem que fazer a sua parte”, complementou Gabrielle Vilela.

As participantes do “Miss Mundo” apresentam no concurso algum projeto desenvolvido em seu Estado, e a eleita também se engaja na
causa global. “O Miss Mundo defende a ‘beleza com propósito’. Então, obrigatoriamente, a miss é aquela mulher bonita, engajada, que vai
chamar atenção para uma causa maior. Em 2017, a nossa Miss Pará fez campanha relacionada ao escalpelamento, arrecadando o
equivalente a R$ 45 mil em cabelos, e a Marajó fez campanha expressiva de arrecadação de material escolar, que beneficiou as crianças
da Santa Casa. Já Manushi Chhillar é atual embaixadora oficial da causa da hanseníase pelo mundo”, explicou a coordenadora estadual
do Miss Pará Mundo, Kátia Corrêa.

Características - A hanseníase é uma doença crônica, transmissível e de notificação compulsória. Possui como agente etiológico o
Mycobacterium leprae, bacilo capaz de infectar grande número de indivíduos. Ataca preferencialmente a pele e os nervos periféricos,
podendo ter surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, responsáveis
pelo estigma e discriminação aos doentes.

Por meio do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, do Ministério da Saúde (MS), todos os pacientes recebem remédios para o
tratamento, que costuma durar entre seis e 12 meses, dependendo do tipo de hanseníase manifestado. A doença é diagnosticada por meio
de exame clínico sintomático ou pela baciloscopia. A doença tem cura e o tratamento é feito com antibióticos.

De acordo com a Coordenação Estadual de Controle da Hanseníase, os dados parciais de 2017 apontam uma taxa de detecção na
população geral de 28,31 por 100 mil habitantes, e uma taxa de detecção em menores de 15 anos de 8,82 por 100 mil habitantes.

O encontro ocorreu após o governador Simão Jatene retornar da cerimônia de celebração pelos 200 anos de criação da Polícia Militar do
Pará, no Comando-geral da PM, em Belém.

Por Lidiane Sousa

Das könnte Ihnen auch gefallen