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ABSTRACT

The increase of intelligent objects with capacity for sensing, processing


and communication is growing today. Named this evolution of technology as
Internet of Things (IoT), which aims to connect objects to the Internet and
promote communication between users and devices. LoT gives us a wide
variety of applications, in which academia and industry benefit from its
practicality, such as health and environment automation. However, there are
many challenges ahead to improve this innovation, for example, intelligent
object constraints (processing, memory and power supply), limited bandwidth,
and hardware size. The purpose of this article is to show us the advances of the
loT, its main applications and the challenges ahead to be faced in order to
improve it.

RESUMO

O aumento de objetos inteligentes com capacidade de sensoriamento,


processamento e comunicação vem crescendo atualmente. Sendo nomeado
essa evolução da tecnologia como Internet das Coisas (Internet of Things
(IoT)), que tem como objetivo conectar objetos à Internet e promover a
comunicação entre usuários e dispositivos. A loT nos proporciona uma grande
variedade de aplicações, nas quais academia e indústria se beneficiam com
sua praticidade, tais como saúde e automação de ambiente. No entanto,
existem muitos desafios pela frente para aprimorar essa inovação, por
exemplo, as restrições dos objetos inteligente (processamento, memória e
fonte de alimentação), largura de banda limitada e dimensão do hardware. O
objetivo desse artigo é nos mostrar os avanços da loT, suas principais
aplicações e os desafios pela frente a serem enfrentados para aperfeiçoamento
de tal.
Sumário

1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................

2 HISTÓRIA DA INTERNET DAS COISAS .........................................................

3 APLICAÇÕES EM INTERNET DAS COISAS ..................................................


3.1 Cidades Inteligentes ......................................................................................................

4 DESAFIOS DA TECNOLOGIA .........................................................................

5 CONCLUSÃO ...................................................................................................

REFERÊNCIAS ....................................................................................................
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INTRODUÇÃO

A Internet das Coisas (Internet of Things (IoT)) vem se abrangendo


através da vasta atenção gerada pela academia e indústria, devido ao seu
potencial de uso nas mais diversas áreas das atividades humanas. A loT nada
mais é do que nossos objetos do cotidiano, porém computadorizados, gerando
capacidade de comunicação e conexão à internet. Essa capacidade
computacional adquirida pelos objetos tem como objetivo tornar nosso dia-a-dia
mais prático, ou seja, nos proporciona através da conexão do mesmo com a
rede mundial de computadores acessá-los remotamente e permitir que os
objetos sejam acessados como provedores de serviços. Essa inovação gera
diversas oportunidades, entretanto, ocasiona também riscos e desafios
técnicos e sociais a serem solucionados.

A IoT tem modificado gradualmente o conceito de redes de


computadores, assim, perceberemos a evolução do conceito a seguir. Para
Tanenbaum [Tanenbaum 2002], “Rede de Computadores é um conjunto de
computadores autônomos interconectados por uma única tecnologia”. Entende-
se que tal tecnologia de conexão pode ser de diferentes tipos (fios de cobre,
fibra ótica, ondas eletromagnéticas ou outras). Em 2011, Peterson definiu em
[Peterson and Davie 2011] que a principal característica das Redes de
Computadores é a sua generalidade, isto é, elas são construídas sobre
dispositivos de propósito geral e não são otimizadas para fins específicos tais
como as redes de telefonia e TV. Já em [Kurose and Ross 2012], os autores
argumentam que o termo “Redes de Computadores” começa a soar um tanto
envelhecido devido à grande quantidade de equipamentos e tecnologias não
tradicionais que são usadas na Internet.

Os objetos inteligentes (Smart Objects) possuem capacidade de


comunicação e processamento aliados a sensores, nos quais modificam a
utilidade desses objetos. Na atualidade não só computadores estão conectados
à rede, mas também equipamentos como: smartphones, TVs, videogames,
Laptops, automóveis e muitos outros objetos que só tendem a aumentar cada
dia mais. A inovação desses Smart Objects nos proporciona a criação de
cidades inteligentes, casas inteligentes e revolução na saúde, porém, nos
acarreta desafios como a regulamentação, padronização e principalmente a
segurança.

HISTÓRIA DA INTERNET DAS COISAS

Em 1990, considerado o primeiro dispositivo loT, John Romkey criou


uma torradeira que poderia ser ligada e desligada pela Internet para a
conferência INTEROP de outubro de 89. Dan Lynch, presidente da Interop
prometeu à Romkey que, se conectasse a torradeira a internet o aparelho seria
exposto na conferência. Portanto, Romkey conectou a mesma a um
computador com rede TCP / IP e foi um sucesso. Porém durante esse teste o
pão foi colocado manualmente, no entanto na conferência seguinte esse
mesmo projeto foi apresentado com um sistema totalmente automatizado, ou
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seja, foi colocado ao mesmo um robô conectado a internet no qual foi


responsável pela colocação da fatia de pão na torradeira (Figura 1.0).

Figura 1.0 Primeira torradeira conectada à internet

Fonte: Gumption (2016)

Em 1991, Mark Weiser escreveu o artigo The Computer for the 21st
Century, que tem como objetivo abordar o futuro da internet das coisas, no qual
o autor se refere como “computação ubíqua”. Weiser afirma ainda que todos os
dispositivos ficaram conectados à rede de forma que se tornará algo natural
para o ser humano, na qual nos proporcionara uma praticidade, sem ao menos
ter que se preocupar em configurar ou instalar os recursos computacionais.

Em setembro de 1999, Kevin Ashton, diretor executivo do Auto-ID


Center, palestrou para a Procter & Gamble, e mostrou uma nova ideia do
sistema RFID para a rastreabilidade do produto na cadeia de suprimentos.
Para chamar a atenção dos executivos, ele colocou no título da apresentação a
expressão Internet of Things. Para Ashton (2009), os objetos do mundo físico
poderiam se conectar à internet, criando um mundo mais inteligente (FINEP,
2015). Ele foi o criador do termo Internet of Things.

Após 1999, o sistema RFID se destacou ainda mais no lançamento da


EPC – Network Electronic Product Code, ou código eletrônico do produto,
criado pelo Auto-ID Center em setembro de 2003. No qual permite a
identificação automática dos objetos, assim facilitando a organização dos
mesmos.

Figura 1.1 - Etiqueta EPC

Fonte: Logismarket
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Em 2000, a LG apresentou uma geladeira inteligente em um evento na


Coreia do Sul, na qual segundo Simon Kang, presidente da LG nos Estados
Unidos, a geladeira esfriava os alimentos, mas também os consumidores
poderiam usá-la como televisão, rádio, vídeo, bulletin board, agenda e câmera
digital.

Figura 1.2 - Primeira geladeira da LG conectada a internet

Fonte: Globo G1

Em 2005, Wall Mart e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos


estabeleceu que os fornecedores utilizassem as etiquetas RFID em seus
paletes para o controle de estoque de seus produtos. A partir de então, a
Internet das Coisas tomou força e chamou a atenção dos governantes em
relação a privacidade e segurança de dados.

Ainda em 2005, foi o lançamento do Nabaztag – um objeto com forma de


coelho conectado à internet, que poderia ser programado para receber
previsão do tempo e ler e-mails, entre outros. O Nabaztag foi o primeiro objeto
inteligente comercializado em larga escala (SINGER, 2012)

Figura 1.3 – Nabaztag

Fonte: K e n y u j a p s a n ' s B l o g

De acordo com o Cisco IBSG (Internet Business Solutions), a Internet


das coisas nasceu entre 2008 e 2009, simplesmente no momento em que mais
"coisas ou objetos" estavam conectados a Internet do que as pessoas.

Em 2011, o termo Internet das Coisas foi adicionado ao Gartner Hype


Cycle 2011 e em 2014.
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Figura 1.4 - Gartner Hype Cycle 2014

Fonte: Gartner (2014)

Desde 2015, a Internet das Coisa é uma realidade e aproximadamente


4,9 bilhões de objetos estão conectados a rede, estimasse que até 2020 seja
atingido 25 bilhões de coisas conectadas a grade rede.

Na atualidade a Internet das Coisas tem a atenção e suporte da


Comissão Europeia (CE) por meio do Programa Horizon 2020, o maior
programa de Pesquisa e Inovação da União Europeia (EU), com cerca de 80
milhões de euros de financiamento disponíveis ao longo de 7 anos – período
de 2014-2020.

APLICAÇÕES EM INTERNET DAS COISAS

As aplicações em IoT são diversas, podendo ser implementado em


nosso cotidiano ou nas indústrias, simplificando algumas tarefas e criando um
mundo mais eficaz, através da naturalidade de comunicação entre humano e
máquina.

Vejamos algumas das aplicações nas quais a Internet das Coisas nos
proporciona um mundo mais eficiente e revolucionário.

• Bens de consumo e uso pessoal. Nos bens no qual adquirimos como,


smartphone, smart tv e smart car, como também pode nos ajudar na
organização pessoal, automação das tarefas diárias, compras e contratação de
serviços.

• Indústria. Na automação de serviços, controle de emissão de gases


poluentes, gerenciamento de estoque, controle nos processos de produção e
no desempenho da empresa.
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• Smart House. Automação dos equipamentos industriais, segurança e


economia de recursos elétricos.

• Saúde. Pode ser utilizado em monitoramento de pacientes em hospitais ou


até mesmo em casa, como alarmes demonstrando algo errado com os mesmos
ou para controles diários em hipertensos, diabéticos, problemas cardíacos,
entre outros.

• Segurança Pública. Proporciona maior monitoramento de vias públicas por


estar conectado diretamente com os órgãos de segurança, os alertando a todo
momento sobre possíveis crimes.

• Smart Cities. Monitoramento estrutural e de fenômenos naturais: monitora


estrutura de edifícios, monumentos, pontes e monitorar possíveis fenômenos
naturais. Sustentabilidade: iluminação inteligente e adaptáveis as ruas e
detecção de acumulativo de lixo nos recipientes inteligente para melhor
funcionamento da coleta. Vejamos portanto o mundo tecnológico que envolvem
as Cidades Inteligentes (Smart Cities).

Cidades inteligentes são projetos nos quais um determinado espaço


urbano é palco de experiências de uso intensivo de tecnologias de
comunicação e informação sensíveis ao contexto, de gestão urbana e ação
social dirigidos por dados (Data-Driven Urbanism). Tais projetos portanto,
conciliam três principais áreas: Internet das Coisas (objetos com capacidades
infocomunicacionais avançadas), Big Data (processamento e análise de
grandes quantidades de informação) e Governança Algorítmica (gestão e
planejamento com base em ações construídas por algoritmos aplicados à vida
urbana). O maior objetivo dessa criação é a sustentabilidade e melhoria na
qualidade de vida da população.

O desafio da sustentabilidade nesses projetos já vem sendo discutido e


implementado em algumas cidades como: Vancouver (Canadá), Copenhague
(Dinamarca), ou Dubuque (estado americano de Iowa). Em Dubuque, Iowa,
vem sendo implantado um medidor de água, luz e gás no qual envia os dados
diretamente a prefeitura e ao consumidor via ondas de rádio.

Figura 2.0 – Projeto de Medidor

Fonte: Revista Galileu


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Ideias para melhoria na qualidade de vida dos moradores também vem


sendo projetadas, focando na saúde, moradia e segurança dos mesmos.
Durante a última Olimpíada em Londres, por exemplo, funcionou na capital
inglesa um sistema de previsão do fluxo de pacientes e emergências em
hospitais, uma maneira de preparar essas instituições para os atendimentos
durante o evento. Para diminuir a criminalidade, Charleston, na Carolina do Sul,
EUA, vem usando a análise de dados. Um sistema cruza informações como
áreas da cidade e dias da semana em que os roubos são mais comuns e
reforça o policiamento no local. Já houve uma redução de 40% nesses tipos de
delito.

No contexto moradia, um dos projetos para deixar as metrópoles mais


eficientes é diminuir as áreas de suas habitações, deste modo, têm-se menos
gasto com construção, terreno, energia e infraestrutura pública. “Ironicamente,
as casas quadruplicaram de tamanho nos últimos 50 anos enquanto as famílias
diminuíram. É uma lógica estranha”, diz Graham Hill, criador do site de
sustentabilidade TreeHugger.com. O mesmo mudou-se para um apartamento
de 39 m², em Nova York, por se dar conta de que “não precisava ocupar tanto
espaço sozinho”.

Figura 2.1 – Construções Reduzidas

Fonte: Revista Galileu


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Essa evolução social e cultural promete gerar novas vontades, deixando


as cidade cada vez mais prazerosa e promovendo ideais como inclusão,
aproximação, conectividade, relacionamento e compartilhamento. A tecnologia
vai permiti ainda que as pessoas possam trabalhar em casa, além de não
precisarem se deslocar para adquirir o básico ou resolver problemas
burocráticos.

As Smart Cities tornará nosso cotidiano mais simples e eficaz, poupando


nosso tempo de tal forma a podermos apreciar momentos de lazer com maior
tranquilidade, como também nos mostrará um mundo mais sustentável, no qual
aprenderemos a viver ecologicamente. O mundo em que a máquina e o
homem se tornam cada vez mais próximos e dependentes um do outro.

DESAFIOS DA TECNOLOGIA

A implantação da Internet das coisas acarreta uma maior quantidade de


dados a serem processados e analisados em tempo real, consequentemente
sendo necessário maior investimento no gerenciamento de capacidade
preditivo nestas áreas para atender a demanda associada a mesma.

A nova realidade trás consigo desafios consideráveis as equipes de


operações responsáveis pelo suporte da rede de gerenciamento, de modo que
gerenciam todo o ambiente como uma entidade homogênea, enquanto
monitoram e controlam localidades individuais. Além do que, fazer backup
dessa grande quantidade de dados terá questões de governança
eventualmente não solucionáveis, tais como, largura de banda de rede e de
armazenamento remoto e a capacidade de fazer backup dos dados brutos que,
provavelmente, será impossível.

Neste contexto, vejamos alguns pontos com desafios a serem


enfrentados.

• Privacidade do consumidor. Com a IoT haverá uma grande quantidade de


informações de dados de uso pessoal, que caso não estejam totalmente
seguro, podem violar a privacidade do consumidor.

• Redes de Data Center. Os links WAN nos data center são calculados para as
necessidades de largura de banda moderada, geradas por interações humanas
com aplicações. A Internet das Coisas poderá alterar esses padrões ao
transferir grandes quantias de dados de sensores de mensagens pequenas ao
data center para processamento, aumentando as necessidades por largura de
banda de entrada no data center.

• Tecnologia de servidores. O mercado de servidores deverá fazer um


investimento significativo em seguimentos chave e organização voltado a
Internet das Coisas.

• Empresas. Os desafios de segurança permanecerão diante do fato que o Big


Data – criado a partir da implantação de incalculáveis dispositivos – aumentará,
radicalmente, a complexidade de segurança. Sendo assim, impactará nas
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exigências de disponibilidade, que provavelmente aumentará, disponibilizando


processos de negócios em tempo real e, potencialmente, segurança pessoal
ameaçada.

Contudo, deve se analisar cautelosamente os cuidados a serem


tomados em relação a IoT, uma tecnologia na qual nos trás benefícios
inumeráveis, porém, junto a si carrega desafios significativos, que em sua
maior parte estão associados a segurança do usuário.

CONCLUSÃO

A Internet das Coisas é um desafio conceitual e tecnológico, em


evolução constante, abrangendo tudo a sua volta, portanto, a todo momento
surgem novas tecnologias a respeito e com elas as dificuldades em aperfeiçoar
as mesmas.

A academia e indústria deverá abranger cada vez mais seus


investimentos em torno da IoT, que posteriormente lhes abrira uma gama de
oportunidades de projetos para as mesmas. Assim como, o investimento em
um novo modo de gerenciamento digital, com novos princípios de governança,
ferramentas, gestão de projetos e processos de forma eficiente para gerir,
coordenar e conectar os recursos necessários dentro e além dos limites de
corporações individuais.

Contudo, a Internet das Coisas abre novos horizontes, gera infinitas


opções de projetos nos quais trará instigação em solucionar os problemas
trazidos pelos mesmos, e ensinar-lhes a lidar com a evolução da tecnologia em
nosso âmbito empresarial, social e cultural.

REFERÊNCIAS

[1] http://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf

[2] https://pmisp.org.br/documents/acervo-arquivos/241-internet-das-coisas-
historia-conceitos-aplicacoes-e-desafios/file

[3] http://www.ubiq.com/hypertext/weiser/SciAmDraft3.html

[4] http://www.rfidjournal.com/articles/view?4986

[5] http://blogbrasil.comstor.com/9-aplicacoes-revolucionarias-da-internet-das-
coisas

[6] https://marketingdeconteudo.com/internet-das-coisas/

[7] http://computerworld.com.br/sete-desafios-que-surgem-com-o-avanco-da-
internet-das-coisas

[8] http://epoca.globo.com/tecnologia/experiencias-digitais/noticia/2017/10/o-
risco-da-internet-das-coisas.html
11

[9] https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_inteligente

[10] http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT338454-
17773,00.html

[11] http://geografia.uol.com.br/entenda-o-conceito-de-cidades-inteligentes/

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