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Prof.

Ademir

ADMINISTRAÇÃO DA
PRODUÇÃO

6° Semestre

MÉTODO DO CAMINHO
CRÍTICO
Representação de um projeto.

Prof. Ademir – Adm.Produção II

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Prof.Ademir

MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO


Representação de um projeto.

O método do caminho critico, refere-se a um conjunto de técnicas para o


planejamento e o controle de empreendimentos ou projetos. Os fatores relativos a um
empreendimento são três: prazo, custo e qualidade, e o método do caminho critico é
utilizado para o gerenciamento dos tempos e dos custos e também para permitir a
avaliação dos níveis de recursos que são necessários para desenvolver o projeto.

Representação de um projeto.

Um projeto é constituído por um conjunto de atividades independentes, mas


logicamente ligadas, e pode ser representados por meio de uma rede, como a figura a
seguir:
B
2
4
A
C
1 D

E 5
3
F
Neste modelo podemos verificar que não há atividades que precedam as
atividades, E e A, que podem ser executadas em paralelo. Desde que haja recursos
disponíveis. No entanto a atividade B só pode iniciada após a atividade A, e as
atividades D e F dependem do término da atividade E para que possam ser iniciadas.
Assim cada atividade é representada por um conjunto distinto de dois nós como
sendo:
 A é representada pelo conjunto de nós 1;2.

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 B é representada pelo conjunto de nós 2;4.


 C é representada pelo conjunto de nós 4;5.
 D é representada pelo conjunto de nós 3;4.
 E é representada pelo conjunto de nós 1;3.
 F é representada pelo conjunto de nós 3;5.

O objetivo do estudo da rede é atribuir uma duração a cada atividade e determinar em


quanto tempo é possível se completar o projeto. Podemos ainda ligar a cada atividade
um consumo estimado de materiais, a Mao de obra necessária em cada etapa, e assim
simularmos o custo estimado para o projeto.

Fases para elaboração da rede de projetos.

As principais fases são:


 Definir o que é o projeto, seu inicio e fim;
 Dividir o projeto em atividades de tal maneira que cada uma não tenha partes em
superposição com outra, mas com a condição de que as atividades abranjam o
projeto todo;
 Identificar a lógica seqüencial que exites entre as atividades e verificar quais são
as que, lógica e independentemente do nível de recursos existentes, dependem
de outra ou de outras, e atividades que não apresentam dependência entre si;
 Montar a rede de projetos;
 Determinara a duração de cada atividade
 Determinar o tipo e a quantidade de recursos necessários para desenvolver a
atividades;
 Determinar o custo de cada recurso;
 Determinar o caminho critico;
 Elaborar o cronograma para a programação do projeto.

Exemplo:

Atividade Duracao dias Tipo recurso Quantidade Custo unitário


A 3 Operador de 1 R$ 90,00/dia
máquina
B 5 Soldador 2 R$ 70,00/dia
C 4 Caminhão 3 R$ 100,00/dia
D 3 Operador de 1 R$ 90,00/dia
máquina
E 7 Escavadeira 1 R$ 300,00/dia
F 2 Compactador de Solo 1 R$ 100,00/dia

Os custos neste exemplo seriam:

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Operador de máquina = 2 operadores x 6 dias x R$ 90,00/dia = R$ 1.080,00


Soldador = 2 soldadores x 5 dias x R$ 70,00/dia = R$ 700,00
Caminhão = 3 caminhões x 4 dias x R$ 100,00/dia = R$ 1.200,00
Escavadeira = 1 escavadeira x 7 dias x R$ 300,00/dia = R$ 2.100,00
Compactador de solo = 1 compactador x 2 dias x R$ 100,00/dia = R$ 200,00
O total de custo previsto para o projeto é igual a R$ 5.280,00

Exercício de fixação

Atividade Duração dias Tipo recurso Quantidade Custo unitário


A 7 Pedreiros 3 R$ 140,00/dia
B 7 Encanador 1 R$ 70,00/dia
C 6 Eletricista 1 R$ 200,00/dia
D 6 Pintor 1 R$ 50,00/dia
E 3 Decoradora 1 R$ 300,00/dia
F 3 Mudança e arrumação 6 R$ 100,00/dia

Os custos neste exercício seriam:

Pedreiros = _R$_________________________________
Encanador = _R$________________________________
Eletricista = _R$_________________________________
Pintor = _R$____________________________________
Decoradora =_R$________________________________
Mudança e arrumação= _R$_______________________
O total de custo previsto para o projeto é igual a = R$_________________

PERT / CPM

PERT é um modelo de gerencia de projeto criado por Booz Allen Hamilton, Inc.
para um contrato com o departamento de defesa dos EUA em 1958, como parte do
projeto de construção do submarino Polaris. Este projeto era uma resposta direta à
crise Sputnik. É basicamente um método para analisar as tarefas envolvidas em um
projeto, especificamente o tempo necessário para terminar cada uma dessas tarefas e
identificar o tempo mínimo total necessário para terminar o projeto.
Segundo Chiavenato (2004. p. 449) PERT e CPM são diagramas de flechas que
estabelecem uma relação direta entre os fatores tempo e custo permitindo a otimização
econômica de um projeto através do melhor aproveitamento dos recursos disponíveis
dentro de certo período. Na opinião de Tubino(2007) uma rede PERT/CPM é formada
por um conjunto interligados de setas e nós, onde as setas representam atividades que
consomem recursos e tempo; e os nós, são eventos, que não consomem recursos nem

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tempo e indicam o início ou fim de determinada atividade. Kukierman (1982. p.23)


adverte que PERT/CPM, assim como Pesquisa Operacional apenas revela situações,
não as criando e assim, não decide, apenas ajuda na decisão. PERT/CPM não vai
evitar atrasos de fornecedores, acidentes de percurso, crises econômicas, mas ajudar
na superação dos problemas advindos dessas intempéries.
Segundo a ABNT apud Kukierman (1982. p.24) para desenvolver um raciocínio
sobre PERT/CPM é necessário conceituar-se os seguintes termos:

Projeto: conjunto de ações e processos envolvendo recursos humanos, materiais,


financeiros, etc., organizados para a realização de um objetivo bem definido a partir de
uma situação conhecida ou convencionada. Exemplo: reforma do pavilhão do curso de
administração da UNIR. Pode ser representado graficamente por uma rede de flechas
ou de blocos;

Atividade: É um bloco ou etapa de um projeto que pode ser identificado e mensurado


de acordo com o padrão que se deseje adotar, considerando as unidades de recursos
empregados. Exemplo: Remoção de toda a fiação elétrica do prédio do curso de
administração da UNIR. É representada graficamente por uma seta ou um bloco,
dependendo da tipologia adotada.

Evento: É o início ou fim de uma ou mais atividades. Não consome recursos.

Exemplo: Fim da pintura do prédio de administração da UNIR. Graficamente pode ser


representado por um círculo, ovóide, elipse ou retângulo, no sistema de flechas. Não
tem representação gráfica no sistema de blocos, apenas é subentendido. Também
conhecido por nó, por, geralmente unir duas ou mais atividades.

A B
1 2 3

Figura 4.1 – Rede PERT/CPM em flechas

Na figura 4.1 podemos observar uma versão simplificada de uma rede


PERT/CPM, constituída de duas atividades e três eventos, onde o evento 1 é o início da
atividade A, o evento 2, o fim da atividade A e início da atividade B e o evento 3 o fim da
atividade B. A mesma rede se representada em blocos recebe a conotação gráfica da
figura 4.2. Neste caso a flecha apenas indica precedência das atividades, não havendo
representação para os eventos.

A B

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Figura 4.1 – Rede PERT/CPM em blocos

As duas representações acima podem ter outras formas. A de flechas pode ter os
nós ou eventos representados por outras figuras, inclusive retângulos e quadrados. Da
mesma forma a de blocos pode ter as atividades representadas por círculos ou outras
formas. Neste trabalho, doravante trataremos de redes de flechas com círculos para
representar os eventos.

Algoritmo do caminho crítico.

Para representarmos o algoritmo do caminho critico, supomos que cada


atividade tenha uma única data – seja a data atribuída pelo método CPM ou PERT.
Sendo assim vamos determinar a duração do projeto a seguir:

2 B
4
t.1 T
1 5 t.1 T
A 1
3
C
1 4
D 3
t.1 T
1 7
5
E 3 2 t.1 T
1
t.1 T
1 F

Determinação das primeiras datas de inicio – PDL, ou ti.

Determinamos as primeiras datas em que é possível, logicamente iniciar cada


atividade, sempre observando a dependência entre as atividades. Para isso, vamos
determinar que o projeto se inicia na data zero, colocando o numero 0 nó 1, inicio das
atividades A e E.

2 B
4
t.1 T
1 5 t.1 T
A 1
3
C
1 4
D 3
0 T 7
1
5 5
E 3 2 t.1 T
1
t.1 T
1 F
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Inicio de B.

Para que a atividade B possa ser iniciada, pela dependência criada pela rede, a
atividade A deve estar terminada. Sendo assim, se a atividade A é iniciada em 0, como
sua duração é de3, deve terminar em 0 + 3 = 3. Consequentemente, a atividade B tem
2 sobre o nó B
seu inicio em 3, que colocamos 2, representando seu inicio.
3
4
T
1 5 t.1 T
A 1
3
C
1 4
D 3
0 T
1 7
5
E 3 2 t.1 T
1
t.1 T
1 F

Inicio de D.

Para que a atividade D possa ser iniciada, pela dependência apresentada na


rede, a atividade E deve estar terminada. Sendo assim a atividade E é iniciada em 0
(zero), como sua duração é 7, deve terminar em 0 + 7= 7. Consequentemente, a
atividade D tem sua PDI (primeiras datas de inicio) em 7, que colocamos sobre o nó 3,
que representa o inicio da atividade D.

2 B
4
3 T1
5 t.1 T
A 1
3
C
1 4
D 3
0 T
1 7 6

5
E 3 2 t.1 T
1
T
1 F
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Inicio de F.

Para que a atividade F possa ser iniciada, a atividade E é iniciada em 0 (zero),


como sua duração é 7, deve terminar em 0 + 7= 7. Consequentemente, a atividade F
tem sua PDI em 7, que deveria ser colocada sobre o nó 3, que também representa a
atividade inicial de F. Porém o PDI para esse nó já foi obtido a partir da atividade D
sobre o nó 2.

2 B
4
3 T1
5 t.1 T
A 1
3
C
1 4
D 3
0 T
1 7
5
E 3 2 t.1 T
1
7 T
1 F

Inicio de C.

A atividade C, só poderá ser iniciada a partir do momento em que a atividade B e


2
D, estiverem concluídas. A atividade ocorre B
na data: inicio de B + duração de B = 3 + 5
= 8. O termino da atividade de D ocorre na data inicio de D +4duração de D=
3 T1 C só pode ser iniciada na data 10, que marcamos no nó
7 + 3 = 10. Portanto a atividade
4 inicio da atividade 5 10 T
A de C. 1
3
C
1 4
D 3
0 T
1 7 7

5
E 3 2 t.1 T
1
7 T
1 F
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Data término do projeto.

O nó de termino do projeto é o nó 5. No entanto para que possamos terminar é


necessário analisarmos o caminho oriundo de C e F. Levando sempre em consideração
que o projeto só termina quando a atividade que demora mais termina. No caso C
termina da seguinte maneira: data inicio + duração = 10+4 = 14, e a atividade F termina
em: inicio + duração = 7+2 = 9. Portanto o projeto somente termina na data 14, que
marcamos no nó 5.

2 B
4
3 T1
5 10 T
A 1
3
C
1 4
D 3
0 T
1 7
5
E 3 2 T
14 1
7 T
2 B 1 F
4
EXERCICIO. T
1
T
A
Com base no exercicio da pag.3 monte a rede do projeto.
1

C
1
D
T
1
8
5
E
3 T
1
T
1 F
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Determinação das últimas datas de inicio das atividades – UDI, ou Ti.

A determinação das PDIs, não significa que todas as atividades devem ser
iniciadas na data marcada, mas somente que somente que a atividade não pode ser
iniciada antes daquela data. A atividades que devem ser iniciadas na PDI, ciente de que
essa data pode ser alterada – são as chamadas atividades críticas. Porem há aquelas
que podem ter um relativo atraso em seu inicio - a estas chamamos de atividades que
têm folga.
Para que possamos determinar cada uma destas datas temos de determinar as
UDIs, ou ultimas datas de inicio. Para isto fazemos o processo inverso, marcando as
datas do fim para o começo da rede, partindo da pergunta:

Qual seria a ultima data possível para o inicio da atividade sem que a duração do
projeto fosse alterada?

Inicialmente colocamos embaixo do nó 5 a UDI = 14. Nesse nó convergem as


atividades de C e F.

UDI no nó 4

Qual é a ultima data possível para iniciar a atividade C de forma a não alterar a
duração do projeto? UDI = (UDI do nó 5) 2 duração de C = 14 – 4 = 10

UDI no nó 3

Desse nó se originam as atividades D e F. Qual é a última data possível para


iniciar as atividades D e F de forma a não alterar a duração do projeto?

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UDI para D: 10 – 3 = 7
UDI para F: 14 – 2 = 12

A data a ser selecionada deve satisfazer as atividades de D e F. Assim, se fosse


selecionada a data 12 tanto a atividade D quanto a F poderiam ser iniciadas na data 14.
Contudo, se a atividade D iniciasse em 12 – e, considerando que ela dura 3 e após D, a
atividade C, que dura 4, resultaria que o projeto somente terminaria em 19, contrariando
a data do término (14).
Portanto a data que deve ser colocada no nó é a data 7, que atende às atividades D e
F.

UDI no nó 2.

Qual é a ultima data possível para iniciar a atividade B de forma a não alterar a
duração do projeto?

UDI = (UDI do nó 4) 2 duração de B = 10 – 5 = 5

UDI no nó 1.
Qual a ultima data possível para iniciar as atividades A e E de forma a não alterar
a duração do projeto? A análise a ser realizada é semelhante à análise feita para o nó
3. Ou seja:

Para A: UDI = 5 – 3 = 2
Para E: UDI = 7 – 7 = 0

Portanto a UDI de 1 é 0 (zero).

Vejamos o projeto.

2 B
4
3 5
5 10 10
A
3
C
1 4
D 3
0 0
7
5
E 3 2 14
14
7 7
F

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Determinação do caminho Crítico.

Entende-se por caminho a sequencia de atividades que ligam o inicio ao fim do


projeto, no caso o nó 1 ao nó 5. Identificando este caminho temos:

Caminho 1: ABC com duração 3 + 5 + 4 = 12


Caminho 2: EDC com duração 7 + 3 + 4 = 14
Caminho 3: EF com duração 7+ 2 = 9

Caso tenhamos qualquer atraso na duração de qualquer atividade do caminho 2


(EDC), haverá um aumento no tempo do projeto. Portanto este é o caminho que
determina a duração do projeto e que é, chamado do caminho crítico. As atividades
que formam o caminho crítico são denominadas críticas.
As demais atividades apresentam folga em sua duração. Existem duas
condições de se verificar se a atividade é critica ou não:

1 – em cada nó da atividade PDI = UDI (tanto no nó inicial, quanto no nó terminal)


2 – as datas do nó seguinte devem ser iguais as datas do nó inicial mais a duração da
atividade.

Deste modo a atividade critica é assinalada com um traço mais forte as atividades na
rede. Como segue.:

2 B
4
3 5
5 10 10
A
3
C
1 4
D 3
0 0
7
5
E 3 2 14
14
7 7
F

Exercício.

Dada a rede, determine:


a) As PDIs e as UDIs de cada atividade.

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b) O(s) caminho(s) crítico(s).

D-8
7
C-3
1 5
B-4 3 E-3

F- 4 G-2
4

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