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ORDENAÇÕES Já tinha uma preocupação com os sem condições de arcar com os custos do

FILIPINAS processo.
Previsão nas OF de que se rezasse o pai nosso pela alma do rei, jurando não ter
condições, e tirasse de tudo certidão, recebia a justiça gratuita.

Antes da CF Vigorava o sistema caritativo. O estado não se envolvia. O IAB, que durou até 1930 e
1934 depois a OAB se encarregava de advocacia pro Bono.

CF 1934 PRIMEIRA no Brasil a trazer para o Estado o dever de garantir uma assistência
judiciária gratuita.
Lembre, a CF de 1934 foi a que, no Brasil, inaugurou o constitucionalismo social,
direitos positivos.
CF 34, Art. 113, n. 32: “A União e os Estados concederão aos necessitados
assistência judiciária, criando, para esse efeito, órgãos especiais,
assegurando a isenção de emolumentos, custas, taxas e selos.
Esse direito constitucional foi efetivado? Esparsamente. Ex.: SP em 1935 já tinha um
sistema publico (salaried staff).

CF de 1937 (estado novo de Getúlio Vargas)


Era uma constituição outorgada e ditatorial – suprimiu a previsão de assistência
judiciária.
Pelo que entendi não deixou de existir esparsamente, por força de dispositivos
infraconstitucionais, a AJG.

CF de 1946 Voltou a prever o dever estatal, mas delegando à lei a sua regulamentação
Art. 141, § 35: “O Poder Público, na forma que a lei estabelecer, concederá
assistência judiciária aos necessitados”

CF de 1967 Não houve mudanças significativas.


E
EC 69

CF 88  Alterou o conceito de “assistência judiciária” para “assistência jurídica”.


Assim, a assistência passa a ser integral, englobando assessoria extrajudicial;
 Criou as Defensorias Públicas, como órgão público independente, com
agentes especializados e com fim institucional exclusivo de prestar essa
assistência jurídica integral aos necessitados (art. 134).
 Desde a redação original a defensoria já é tratada como função essencial à
justiça.;
 Inicialmente, era tratada na mesma secção da advocacia.
 Desde o inicio o defensor já tinha garantia da inamovibilidade.

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Três emendas constitucionais trouxeram mudanças significativas ao texto original, remodelando o
perfil da Defensoria Pública:

EC 45/04 É a PEC da reforma do judiciário.


a) Criou as autonomias institucionais das Defensorias Estaduais (funcional
orçamentária e administrativa).
Obs.: muito criticada por só trazer essa autonomia para as DPEs. Não
há sentido em não trazer para a DPU e DPDF também.
b) Estendeu a prerrogativa de receber em duodécimos (art. 168), antes
garantida ao legislativo, judiciário e MP, às defensorias (todas). Até
uma lógica, pois é consectário da autonomia orçamentária.
(para decorar – a reforma do judiciário trouxe mudanças estruturais inovadoras
para a defensoria)

EC 74/13 a) Estendeu a autonomia das DPEs à DPU e a DPDF


(incorporou EC 69/12) Obs. Essa PEC tem uma ADI contra ela tramitando, questionando sua
inconstitucionalidade formal. Corrente a ser adotada: não há
inconstitucionalidade, pois não há restrição de legitimidade por matéria em
PEC federal.

EC 80/14 É a mais importante. Varias mudanças.


 Criou-se uma nova seção destinada exclusivamente ao regramento da
Defensoria Pública, demonstrando-se a sua total autonomia e
desvinculação ao regime jurídico da Advocacia (que já era defendida).
 Nova redação do caput do art. 134 da Constituição Federal, que passou
a dialogar com o art. 1º da LC n. 80/94. O novo dispositivo assegura que
a “Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento
do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a
promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da
Constituição Federal.”
 Inclui um §4º ao art. 134, que passa a prever expressamente como
“princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional
 Parte final do §4º do art. 134 ao determinar a aplicação, no que couber,
do disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 da Constituição Federal.
 Por fim, acrescentou ao ADCT o art. 98, que determina que o número
de Defensores em cada unidade jurisdicional será proporcional à
efetiva demanda. Assim, nos próximos 08 anos a União, o DF e os
Estados deverão contar com um DP em cada Comarca do país.
Durante o prazo, a alocação dos defensores deverá ser garantia nos
locais de maior densidade populacional.

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