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A CITAÇÃO EM DOCUMENTOS

A citação em documentos consiste na menção a uma informação extraída de outra fonte (NBR
10520, p. 2002), usada para esclarecer, refutar ou corroborar determinado assunto, relacionado à
pesquisa.
Nos trabalhos científicos, utiliza-se um referencial que tem como função fundamentar, dar
consistência a todo o estudo. Esse recurso possibilita a verificação das abordagens sobre o tema
tratado e, ao mesmo tempo, demonstra que o pesquisador tem conhecimento suficiente em relação às
pesquisas relacionadas e às tradições teóricas que apoiam e cercam o estudo.
Para que o referencial teórico exerça a função proposta no trabalho, é necessário que as
citações sejam referenciadas da forma adequada. Caso contrário, a falta daquilo que deveria conferir
credibilidade ao texto classifica-o como plágio.

Leia a explicação selecionada do “Guia para normalização de trabalhos acadêmicos” da PUCPR


para responder à questão 1.

Citação direta: transcrição dos conceitos do autor consultado. Podem ser curtas (até três linhas)
ou longas (mais de três linhas).
Citação indireta ou Paráfrase: é o texto redigido pelo autor do trabalho com base em ideias de
outro(s) autor(es), que deve, contudo, traduzir fielmente o sentido do texto original.
Citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao
original.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ – Sistema integrado de bibliotecas. Guia para normalização de
trabalhos acadêmicos. Curitiba, PUCPR: 2013, p. 57.

CITAÇÃO DIRETA CURTA – AUTOR DATA


Exemplo:
Marques (2000, v. 4, p. 209) ao tratar do conceito de recurso, assevera que “para as partes, o recurso é
um direito processual subjetivo, de caráter abstrato, tendente a obter o reexame da decisão em que
ficou convencida”.
OU
Ao tratar do conceito de recurso, assevera que “para as partes, o recurso é um direito processual
subjetivo, de caráter abstrato, tendente a obter o reexame da decisão em que ficou convencida”
(MARQUES, 2000, v. 4, p. 209).
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CÂMPUS CURITIBA - 2016
CITAÇÃO INDIRETA OU PARÁFRASE –AUTOR DATA
Exemplo:
Segundo Fulanesi (2011), com as inovações das telecomunicações, a disseminação e o acesso às
pesquisas científicas tem sido ágil e eficiente, facilitando com isso a geração de novas descobertas e
novos conhecimentos.
OU
Com as inovações das telecomunicações, a disseminação e o acesso às pesquisas científicas tem sido
ágil e eficiente, facilitando com isso a geração de novas descobertas e novos conhecimentos
(FULANESI, 2011).

1. Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:

( ) Na citação direta curta, quando o autor precede a citação, esse deve estar fora dos parênteses,
somente com a inicial em letra maiúscula. O ano e página entre parênteses, separados por vírgula.
( ) Na citação direta curta, empregam-se aspas e não é necessário citar o autor.
( ) Na citação direta curta, ao citar o autor no final do parágrafo, esse deve estar entre parênteses em
letras maiúsculas, juntamente com o ano e página, separados por vírgula.
( ) É possível iniciar uma paráfrase, citando o autor e empregando, entre parêntese, o ano da obra
desse autor.
( ) Na citação indireta ou paráfrase, ao citar o autor no final do parágrafo, esse deve estar entre
parênteses em letras maiúsculas, juntamente com o ano, separados por vírgula.
( ) é obrigatória a indicação de ano e página em citações indiretas.
( ) quanto são citadas fontes com mais de um autor dentro dos parênteses, separamos seus nomes
com ponto e vírgula.
( ) citações diretas curtas são aquelas extraídas literalmente do texto original, são destacadas por meio
das aspas e apresentam até 3 linhas.
( ) ao parafrasearmos o texto de um autor, não precisamos inserir a fonte no sistema autor-data.
( ) dentro dos parênteses, o sobrenome dos autores deve ser citado em caixa-alta.
( ) a menção ao autor do texto parafraseado pode ser feita no início da paráfrase ou ao final dela
dentro dos parênteses.
( ) citações diretas longas apresentam mais de três linhas e são destacadas com aspas.
( ) devemos mencionar o sobrenome do autor, ano e página em citações diretas curtas e longas.

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2. Escreva, nos parênteses, o tipo de citação empregada nos excertos destacados.

(CDC) Citação direta curta


(CDL) Citação direta longa
(CI) citação indireta
(CC) citação de citação

( )
Outros estudos, citados pela mesma revisão (HARA et al., 1983; KAWATE et al., 1979; RAVUSSIN et
al., 1994) encontraram que grupos de pessoas que emigraram a ambientes modernos desenvolveram
uma incidência maior do Diabetes Tipo 2, comparados com as suas contrapartes que permanecem em
seus lugares de origem.

( )
Olson (1977 apud SMITH 1991, p. 86), afirma que nossa capacidade para produzir e compreender tal
linguagem falada é, na verdade, um subproduto do fato de sermos alfabetizados.

( )
Ao tratar do conceito de recurso, assevera que “para as partes, o recurso é um direito processual
subjetivo, de caráter abstrato, tendente a obter o reexame da decisão em que ficou convencida”
(MARQUES, 2000, p. 209).

( )
Termogênese, segundo Salbe e Ravussin (2000), define-se como um aumento do RMR em resposta
aos estímulos como a ingestão de alimentos, exposição a mudanças de temperatura ambiental,
influência de fatores psicológicos como medo ou estresse ou o resultado de administração de drogas ou
hormônios.

( )
De acordo com as ideias defendidas por autores da Teoria Histórico-Cultural, o desenvolvimento das
capacidades cognitivas deve-se à aprendizagem, à apropriação da cultura expressa pelos conteúdos
escolares.

O homem não nasce dotado das aquisições históricas da humanidade. Resultando estas
do desenvolvimento das gerações humanas, não são incorporadas nem nele, nem nas
suas disposições naturais, mas no mundo que o rodeia, nas grandes obras da cultura
humana. Só apropriando-se delas no decurso da sua vida ele adquire propriedades e
faculdades humanas. (LEONTIEV, 2004, p. 310).

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3. Para elaborar as paráfrases, a seguir, as autoras Santos e Silva 1 recorreram à obra destacada
abaixo. Considere o emprego da citação indireta e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso.

MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antonio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais: novas
formas de construção de sentido. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

( ) Para nortear nossa apresentação, utilizamos os conceitos de Marcuschi (2010). Segundo esse
autor, os gêneros textuais são “maleáveis”, ou seja, são criados e utilizados de acordo com a
necessidade de comunicação do indivíduo.
( ) O Professor Luiz Antonio Marcuschi mostra que o gênero carta pessoal praticamente já cedeu lugar
ao e-mail e, entre os mais jovens, às redes sociais. Dessa forma, o professor precisa estar atualizado
também quanto à explosão de novos gêneros a cada dia.
( ) Se alguém pretende se comunicar com uma pessoa que mora longe e não tem acesso a meios
eletrônicos, poderá utilizar o gênero carta para transmitir sua mensagem. Ele utilizará uma determinada
estrutura (tipo textual) que se apresentará em forma de gênero (a carta em si), a qual requer um
destinatário, um remetente, data, local, corpo do texto e assinatura. Porém, se essa carta não for
assinada por alguma razão, por exemplo, não deixará de ser uma carta, nem mesmo deixará sua
função de comunicação (MARCUSCHI, 2010).

4. Assinale a alternativa em que o emprego da citação e/ou do verbo de dizer estejam corretos:

(A) Faraco (2008) nesta obra fala sobre os conceitos de norma, norma culta, norma padrão e norma
gramatical, bem como da história da gramática,
(B) Faraco (2008) coloca que “uma língua é constituída por um conjunto de variedades”, sendo
assim, não se pode definir uma língua como sendo apenas uma unidade da linguagem, pois ela é mais
do que isso, ela é também “uma entidade cultural e política”.
(C) Faraco (2008) simplesmente designa norma culta como “o conjunto de fenômenos linguísticos
que ocorrem habitualmente no uso dos falantes letrados em situações mais monitoradas de fala e
escrita”.
(D) Segundo Faraco (2008), a Academia Brasileira de Letras tem por tarefa apenas criar um
Vocabulário Ortográfico, ou seja, fixar a grafia das palavras, e não criar uma gramática para fixar a
língua como muitos acreditam que ela o faça.

1
SANTOS, Graciela Silva Jacinto Lopes dos; SILVA, Solimar Patriota. Produção textual: concepção de texto,
gêneros textuais e ensino. Cadernos do CNLF, v. XVI, n. 04, t. 1 – Anais do XVI CNLF, p. 1085, 2011.
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4. A partir da análise das referências, insira a fonte adequadamente nos trechos a seguir.

a) FREIRE, P. A Educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991, p. 58.


- Corroborando com esse dado, ______________ (____________) já esclarecia “a gente se faz
educador, agente se forma como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”.

b) BARTON, D.; HAMILTON, M. Literacy practices. In: BARTON, D. et al. (Ed.). Situated
literacies: Reading and writing in context. London: Routledge, 2000, p. 7-15.
- Os modos culturais de uso da língua (____________________________________) certamente muito
encaminharam os dizeres das quatro alunas durante as entrevistas realizadas.
- Segundo ______________________ (_________), o letramento, na perspectiva de uma teoria social,
representa um conjunto de práticas sociais capazes de serem realizadas pelas pessoas.

5. Elabore a referência para o seguinte capítulo de um livro:


 Título do capítulo: A construção escolar da disciplina de Português: recriação e resistência
 Autores do capítulo: LOURDES DIONÍSIO, LUZIA BASTOS, ANA PAULA PASSOS E JORGE
PIMENTA
 Número do capítulo: 4
 Páginas: 159-176
 Título do livro: O Português nas escolas, ensaios sobre a língua e a literatura no ensino
secundário
 Organizadores do livro: Maria de Lourdes Dionísio e Rui Vieira de Castro
 Ano: 2005
 Cidade: Coimbra
 Editora: Almedina

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

a) Insira a fonte desse capítulo adequadamente nas duas possibilidades (p. 159):
Conforme _______________________________________,
[...] a criação e, depois, a entrada em vigor, no ano letivo de 2003-2004, da nova
disciplina de Português do Ensino Secundário, vêm concretizar de forma mais explícita,
no plano do discurso pedagógico oficial, a viragem, já anunciada com os programas de
1991, para o mesmo ciclo e com as posteriores actualizações, designadamente de 1997,
quanto ao entendimento dos objectos e objectivos cometidos à área de Português
(_________________________________).

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6. A citação direta longa a seguir foi mencionada na obra: LÜDKE, M. O professor e sua pesquisa.
Educação e Sociedade, ano XXII, n. 74, abr. 2001, p. 86-87.

Sendo assim, não se espera da pesquisa, na qual se apoia a prática profissional, que
confira conhecimento certo, mas antes que ofereça guias para a prática. Ela oferece
maneiras de reduzir a incerteza, mas não de removê-la. Ela oferece precedentes e
exemplos, mais do que regras claras. Ela informa o julgamento, mas raramente alivia o
profissional de suas tribulações (SHULMAN, 1999, p. 163).

Suponha que você irá usar essa citação em um artigo científico, mas não teve acesso ao texto de
Shulman, como a citação deve ser elaborada?

___________________________________________________________________________________

7. Elabore a fonte da referência a seguir, considere que você traduziu o texto original na citação:

COMBER, B. Pedagogy as work: educating the next generation of literacy teachers. Pedagogies,
London, v. 1, n. 1, p. 59-67, 2006. (p. 186).

A esse respeito, Comber (_____________________________________________________) defende


que o essencial é “possibilitar ao aluno um trabalho significante de identidade, ao mesmo tempo em que
permite a ele adquirir novos repertórios de práticas letradas.”

a) Classifique o tipo de citação elaborada no texto: ___________________________________


b) Justifique: __________________________________________________________________

Referências:
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola, 2010
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação:
citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ. Biblioteca Central. Guia de normalização


para trabalhos acadêmicos. Curitiba, 2011. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/arquivosUpload/1237276711306867476.pdf. Acesso em: 17 mar. 2016.

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