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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB

CENTRO DE INTERAÇÃO ACADÊMICA – CIAC


CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PLENA EM HISTÓRIA
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA MEDIEVAL
Docente: Aline Praxedes

Discente: Flávia Teles


Fernandes Costa

Atividade

Campina Grande
Abril – 2017
Quando se trata da Idade Média, época equivalente por diversas características religiosas
e políticas, também pode ser caracterizada por algumas estruturas econômicas vigentes
nesse período. Com isso, os séculos IV-X constituem em uma pequena produtividade,
tanta política quanto artesanal, por existir uma economia com poucos recursos mecânicos,
fazendo com que a mão-de-obra se tornasse um peso para tal produção.

Diante disso, na Alta Idade Média, predominou-se a economia agrária dominial, baseada
no modelo da villa romana, que formavam o centro de uma propriedade agrícola. Essa a
área de economia dominial, era dividida em duas partes: a terra indominicata, também
conhecida como reserva senhorial; e a terra mansionaria, que consiste nos mansos. A
primeira parte é explorada diretamente pelo senhor, no qual era encontrado sua casa,
moinhos, oficinas artesanais, terra cultivável. Já a segunda parte, consistia num território
destinado aos camponeses, desde que eles cumprissem sua parte no contrato estabelecido
com os seus senhores, implicando a entrega de alguns produtos e moedas por ano. Nesse
território cada família vivia de subsistência, no qual esses mansos eram divididos uma
parte em escravos (mansi serviles) e a outra era formada por camponeses livres (mansi
insenuites).

Nessa perspectiva, os detentores de mansos servis trabalhavam mais tempo na reserva


senhorial e por isso seus próprios mansos podiam ser menores. Com isso, devido a grande
dificuldade em obter mão-de-obra, os senhores exigiam a corvéia - prestação de trabalhos
gratuitos ao senhor – em troca de manso. Além da prestação de serviços pelos camponeses
livres na reserva senhorial, havia também a mão-de-obra escrava, que eram utilizadas
principalmente no cultivo da reserva e em trabalhos domésticos.

Em relação aos setores da economia, que se baseavam em secundário e terciário, existia


no setor secundário a predominância de mão-de-obra escrava e o artesanato era
concentrado nos domínios. Já o terciário, era limitado principalmente ao comercio,
através das trocas pelo mediterrâneo e pela venda através de comércios internos. Através
dos lucros, pode-se levar em consideração os papeis da moeda naquele período medieval
que era considerada instrumento de medida de valor, de troca, e de reserva de valor, onde
apenas essa última característica foi posta em prática, tendo em vista que a moeda nessa
época era rara porque os bens também eram raros.

A primeira grande mudança da fase anterior para o crescimento dos séculos XI-XIII,
ocorreu na transição da agricultura dominial para a senhorial, onde os mansos foram
divididos em duas partes para os camponeses, conhecidas como tenências, uma
relacionada a terra e outra relacionada a colheita. A primeira significa que o camponês
devia uma pequena renda fixa pela terra. Já na segunda, devido ao resultado da colheita,
a renda que os camponeses deviam ao senhor não era fixa. Na perspectiva de senhorio e
feudo, não se deve confundi-los, pois, o feudo era um território que o senhor feudal
concedia a outro nobre. Em retribuição, o vassalo deveria prestar serviços ao senhor
feudal, pagar impostos e oferecer lealdade e segurança, enquanto o senhorio tinha poder
sobre o vassalo. Em relação a agricultura dominial, houveram mudanças no regime de
mão-de-obra, na qual o segmento de trabalho expandiu-se, fazendo com que o servo se
tornasse o principal tipo de trabalhador e a escravidão praticamente desaparecesse no
norte europeu.

Diante disso, o crescimento da produção, foi resultado também de uma série de inovações
técnicas no cultivo agrícola e além disso, houve melhorias nas técnicas de arado do
solo com a utilização da força animal. Esses fatores, portanto, resultaram no aumento da
produção agrícola, o que possibilitou o uso do excedente comercial e incentivou o
fortalecimento do comércio. Os maiores beneficiados foram os que investiram no
comercio a longa distância, através do transporte marítimo, pelo pouco custo, e os menos
beneficiados foram os que se dedicavam ao comercio local. Outro fator de transformação
econômica se deu devido ao crescimento demográfico e comercial, fez com que
camponeses fossem para a cidade fazendo com que houvesse o desenvolvimento urbano.
Esse processo resultou no surgimento e fortalecimento da burguesia que aos poucos
começou a rivalizar em poder com os antigos membros da nobreza, e a economia
medieval sofreu forte impacto com a Crise do século XIV.

Com isso, a crise afetou principalmente o setor primário, pelo aumento da produção em
termos absolutos, mas não a produtividade. As tensões sociais causaram mortalidade e
consequentemente afetaram também o setor secundário, pois havia mais gasto individual
com alimentação e menos recurso para consumir bens industriais. No setor terciário,
houve a redução do lucro das atividades financeiras e comerciais. A crise foi devida
também a Guerra dos Cem Anos, no qual os reis cobravam altos impostos sobre o
comercio e também confiscavam mercadorias, e isso gerava desordem no sistema
financeiro, causando assim um grave problema econômico pelos soberanos. Nessa
perspectiva, a economia medieval só voltou a se recuperar a partir do século XV, da qual
surgiria então a economia moderna.

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