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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SOCIOLOGIA
ELISANDRO DONATI

SOCIOLOGIA,
UM OLHAR CRITICO

Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia


da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR

Prof. Wilson Sanches

M ARAVILHA
2010
SUMARIO

1 Introdução..............................................................................................................2
2 Analisés..................................................................................................................3
3 Considerações finais..............................................................................................9
Referências.................................................................................................................10
INTRODUÇÃO

A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório.


Para alguns representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes,
para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários. Ciência que
estuda o comportamento da sociedade em geral e busca uma perfeita organização
na vida social. Neste trabalho relaciono o que ela representa a base de seu
surgimento; como também a lista de alguns sociólogos e um pouco de suas
respectivas teorias, e como a sociologia influência outras ciências explicando
procedimentos observados na sociedade, fazendo parte de estudos de ciências
como: Filosofia, Antropologia, Economia e Psicologia.
Sociologia
No contexto atual de importantes e aceleradas transformações que
atravessam as sociedades, a sociologia, na qualidade de disciplina científica, estuda
sistematicamente as relações sociais que se desenvolvem entre os indivíduos, os
grupos e as instituições sociais. Elaboram-se modos de conhecimento sobre as
sociedades contemporâneas, analisando-se, em especial, os múltiplos processos de
relacionamento humano, as formas de organização social e as dinâmicas da
mudança social.
O interesse pelos fenômenos sociais já existia na Grécia antiga,
onde foram estudados pelos sofistas. Os filósofos gregos, porém, não elaboraram
uma ciência sociológica autônoma, já que subordinaram os fatos sociais a
exigências éticas e didáticas. Assim, a contribuição grega à sociologia foi apenas
indireta.
Os pensadores antigos já haviam notado a existência de certos
fenômenos sociais que se diferenciavam dos demais, à medida que não podiam ser
enquadrados nas ciências então conhecidas.  Eram observados, assim, sob o ponto
da vista moral, com Sócrates (469-399 a. C.); ou da política, com Aristóteles (384-
322 a. C.)
 Do primeiro, mais moralista que filósofo, sabe que nasceu em
Atenas, discutia pelas ruas, sofreu e foi condenado à morte que voluntariamente
aceitou. Via a finalidade da ação humana na realização do bem moral; a virtude, que
permitiria conhecer o bem, estaria na sabedoria. É dele o emprego da ironia crítica,
que usou contra os sofistas, para demonstrar o absurdo de suas concepções. Trata-
se da maiêutica, método em que em que se multiplicam as perguntas, a fim de obter,
por indução dos casos particulares e concretos, um conceito geral do objeto em
questão. O leitor terá a oportunidade de ver este método em ação com Gabriel
Tarde.
      O segundo, Aristóteles, genialmente estabeleceu, com maior nitidez,
o campo das ciências morais e o das ciências políticas. É a Aristóteles que devemos
a idéia da divisão dos poderes em legislativo, executivo e judiciário, idéia esta mais
tarde retomada por Montesquieu. .
      Entre ambos, podemos mencionar Platão (429-347, a. C.), aristocrata
e principal discípulo de Sócrates, com quem conviveu durante oito anos. Sua
concepção filosófica tem a justiça como principal virtude, constituindo-se em
fundamento das demais que dela profanam: a temperança, a coragem e a prudência
      Não deixando de fora o Oriente, podemos dizer que, já no século VII
a. C., é permitido afirmar que havia também sistemas filosóficos, em especial, na
Índia e na China. Na Índia, os Vedas, livros onde a religião, o mito e a filosofia
formavam um todo; na China, o vulto lendário de Confúcio (551-478 a. C.), que
ensinava a viver à procura do bem e evitando o mal.
      Já na Idade Média constata-se a existência quase efetiva de um
pensamento social, mas, ressalte-se, pensamento não sistemático, porque baseado
na especulação e não na investigação objetiva dos fatos. Além disso, neste período
medieval, anulou-se a distinção entre as leis da natureza e as leis humanas e impôs-
se a concepção da ordem natural e social como decorrência da vontade divina, que
não seria passível de transformação. Assim, eivado de conotações ideológicas,
éticas e religiosas, o pensamento social medieval pouco evoluiu. Dos pensadores do
medievo, porém, deve-se mencionar Santo Agostinho e Tomás de Aquino.
Agostinho (354-430), ou Santo Agostinho de Tagasta, por muito
tempo foi pagão e professor de retórica, mas converteu-se ao cristianismo, tornando-
se bispo, Bispo de Hyponna. Um dos pais da Filosofia da História, numa moral
otimista, exaltou a liberdade humana que deve dirigir-se a Deus, tendo o bem por
fundamento. Tomás de Aquino (1225-1274), construtor da síntese escolástica,
deteve-se em especial nos estudos deixados por Aristóteles. Apresenta a natureza
inteira “como uma grande hierarquia, partindo do menos perfeito e mais informe para
o mais acabado e mais determinado”. Deve-se a ele a proclamação da autonomia do
saber racional e a separação entre filosofia e dogma.
O século XVIII pode ser considerado um período de grande
importância para a história do pensamento ocidental e para o início da Sociologia. A
sociedade vivia uma era de mudanças de impacto em sua conjuntura política,
econômica e cultural, que trazia novas situações e também novos problemas.
Conseqüentemente, esse contexto dinâmico e confuso contribui para eclodirem duas
grandes revoluções – a Revolução Industrial, na Inglaterra e a Revolução Francesa.
A tarefa que os fundadores da sociologia   assumem é, portanto,  a
de estabilização da nova ordem.  Comte também  é muito claro quanto a essa
questão. Para ele, a nova teoria da sociedade, que ele denominava de “positiva “ 
deveria ensinar  os homens a aceitar  a ordem existente, deixando de lado a sua
negação.
Procedendo desta forma, esta sociologia inicial revestiu-se de um
indisfarçável conteúdo estabilizador, ligando-se aos movimentos de reforma
conservadora da sociedade. A oficialização da sociologia foi, portanto  em larga
medida uma criação do  positivismo, e uma vez assim constituída procurará  realizar
a legitimação intelectual do novo regime.

Émile Durkheim é reconhecido amplamente como um dos melhores


teóricos do conceito da coerção social. Partindo da afirmação de que "os fatos
sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do
patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao
mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a
sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem
uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve
permitir a realização desses, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para
que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de
uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo
o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma
jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e
troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo.

Karl Marx (1818-1883) foi um intelectual alemão considerado um


dos fundadores da Sociologia. A relação da produção da vida prática e material para
com as idéias não é, porém, determinística e reducionista como à primeira
impressão pode parecer; existe uma relação dialética entre essas duas entidades.
Marx tinha um pensamento prático e político que muitos entenderam como sendo
um método a determinar a realidade, chamando-o de materialismo histórico e
dialético, que mais tarde veio a ser denominado de marxismo. Além disso, os
estruturalistas, que passaram a ler os escritos de Marx segundo uma visão
estruturalista segundo a qual com os homens seriam apenas apêndices das
estruturas econômicas, e não criadores diretos destas. Como colocado por Lukács já
na década de 1920, a metodologia marxista vê na ciência social uma totalidade,
onde se a Economia organiza a tessitura básica da vida social - a "determinação em
última instância", dizia Engels.
Cultura, por sua vez, contribui para estabelecer as formas históricas
de gestão econômica, e, portanto, agem decisivamente sobre a organização material
da Sociedade. Auguste Comte : O positivismo foi uma corrente filosófica linha
teórica da sociologia, cujo mentor e iniciador principal foi Auguste Comte, no século
XIX. Apareceu como reação ao idealismo, opondo ao primado da razão, o primado
da experiência sensível (e dos dados positivos). Propõe a idéia de uma ciência sem
teologia ou metafísica, baseada apenas no mundo físico/material.A filosofia positiva
ou positivismo corresponde a uma forma de entendimento do mundo, do homem e
das coisas em geral: ele entende que os fenômenos da natureza acham-se
submetidos a leis naturais, que a observação descobre que a ciência organiza e que
a tecnologia permite aplicar, preferencialmente em benefício do ser humano. As leis
naturais existem nas várias categorias de fenômenos, que Augusto Comte distinguiu
em sete: há fenômenos matemáticos, astronômicos, físicos, químicos, biológicos,
sociais e psicológicos.

O Positivismo considera que, quanto ao entendimento dos


fenômenos, quanto à forma de explicar o mundo, o progresso da humanidade
consistiu em partir-se da concepção teológica e chegar-se à filosofia positiva. Max
Weber: Sociólogo e economista político alemão, um dos fundadores da sociologia
moderna, acadêmico cujos estudos do capitalismo, de religiões comparadas, de
sistemas de classes e sistemas sociais, juntamente com as suas contribuições a
metodologia das ciências sociais, ainda são de grande importância. Na opinião de
Weber, a tendência da civilização do ocidente tem sido rumo a racionalização,
conduzida pela crença no progresso por intermédio da razão, que abriu caminho
para o desenvolvimento das organizações sociais, políticas e econômicas que
diverge da maioria das outras culturas. Essa opinião esta expressa de maneira
marcante na obra mais famosa e controversa de Weber, A Ética Protestante e o
Espírito do Capitalismo (1904-1905). Nela, Weber atribuía a ascensão e o
crescimento do capitalismo - fenômeno claramente ocidental que só há pouco tempo
foi exportado para o resto do mundo – em parte, à ética prática contida na teologia
protestante, em especial na teologia calvinista. Weber procurou criar uma
metodologia válida para a sociologia fundamentada em valor-liberdade, a fuga dos
juízos de valor que compromete a pesquisa; a construção de tipos ideais, ou
conceitos generalizados, em comparação aos que se possam analisar os sistemas e
os fenômenos; e o que ele chamava de Verstehen – "entendimento" em alemão,
mas que também implica a interpretação das atividades sociais segundo seu
significado subjetivo tanto para os "agentes" quanto para o pesquisador. Hans
Freyer, que formulou um sistema de Sociologia à luz da filosofia de Hegel, preocupa-
se principalmente com o problema d a natureza do objeto da sociologia e com o d
apropria sociologia como ciência. Reconhece que sua obra é uma combinação de
filosofia com sociologia. Dentro do mais puro historicismo, considera o social
essencialmente marcado apelo histórico. Acha que a Sociologia só quando
efetivamente reconhece o "caráter histórico" do social é ciência autentica. A
sociologia é a autoconsciência cientifica da realidade social. Desta forma Freyre
derruba o mito divisório que separa filosofia da ciência. Igualmente filosófico é o
modo como ele vê a sociedade: manifestação de verdadeira vontade, isto é, do
conteúdo essencial d à-vontade do presente. Elaborou assim uma teoria filosófica da
sociedade, e não uma sociologia como ciência da realidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que a Sociologia, através de seus métodos de


investigação científica, procura compreender e explicar as estruturas da sociedade,
analisando a relações históricas e culturais criando conceitos e teorias a fim de
manter ou alterar as relações de poder nela existentes. Possui objetivos de manter
relações que estabelecem consciente ou inconscientemente, entre pessoas que
vivem numa comunidade, num grupo social ou mesmo em grupos sociais diferentes
que lutam pra viverem em harmonia uns com outros estabelecendo limites e
procurando ampliar o espaço em que vivem para uma melhor organização. Isto por
que, cada pensador, cada sociólogo foi importante, com sua reflexão, para a
construção de um todo. Particularmente, cada um em sua época pode perceber a
fragilidade da sociedade construir soluções para ela. No decorrer das décadas,
algumas teorias forma criticadas e outras aceitas, mas em suma, o importante foi
que todo o pensar destes sociólogos resultou no que vivemos hoje, não numa
sociedade amenizada de conflitos, mas numa sociedade habitável.
REFERÊNCIAS

Http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte.

Araújo, Silvia Maria de/ Sociologia, Um Olhar critico. Pearson.

ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo:


Moderna, 1986.

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