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Em caso de Estudante:
Instituição de Ensino: Universidade Estadual Semestre: Mestrando em Serviço Social,
do Ceará. Trabalho e Questão Social.
Em caso de Profissional:
Qualificação/titulação: Instituição de Trabalho:
Telefone: Email:
RESUMO
Nestes espaços, a luta pela terra se amplia a partir das plataformas de lutas
organizadas e registradas historicamente na agenda de lutas do MST, que vem
compreendendo a reforma agrária para além do acesso a terras, apreendendo que é
preciso mobilizar articulações entre campo e cidade, na construção de um novo
modelo agrícola e agrário para o campo brasileiro, que tenha como premissa o
enfrentamento a lógica contundente do capital monopolista com viés financeiro. Que
mercantiliza a vida e suas expressões humanas, tornando-a coisificada e reificada sob
os pressupostos do lucro, sua retenção, comercialização e circulação. Sua face, mais
perversa tem se materializado com a ofensiva do agro, hidro e minério negócio,
assumido por inúmeras corporações capitalista que fundam suas estratégias no
processo de extração e exportação de matérias primas, dando forma aos commodites
e sua forma valor, além da mercantilização.
Nisto, consideramos que o cotidiano, ainda que seja de uma construção política
e orgânica dos sujeitos coletivos, reflete ao campo da “singularidade e sua
reprodução, ele é campo de formas de objetivação nas quais o homem produz e
responde ás suas necessidades de existência, produzindo-a e reproduzindo-a – donde
a vida cotidiana constituir-se pelas objetivações genéricas em si.” (GUAZZELO e
ADRIANO, 2014, p. 217) . Com assimilação do ser e de sua singularidade movida no
cotidiano sob o prisma da dimensão ontológica e histórica das relações circunscritas
na processualidade da vida. O que informa que neste mesmo ambiente a
“heterogeneidade, a hierarquia, o pragmatismo, a espontaneidade, o imediatismo, a
imitação, a ultrageneralização, a entonação. (GUAZZELI e ADRIANO, 2014, p. 215
apud HELLER, 2000) podem se tornar elementos presentes para significar a
conformação e passivização dos sujeitos.2
2
Para evitarmos o idealismo e o fatalismo, é possível observar que, nos assentamentos de influência do
MST, as experiências que se desencadearam após a desapropriação da terra, o rompimento da
dominação do antigo patrão e da sujeição imposta por este, provocaram mudanças que, unanimemente,
favoreceram a construção de uma relativa autonomia e de uma concepção de mundo mais crítica, muito
embora predominem “no
senso comum os elementos ‘realistas’, materialistas, isto é, o produto imediato da sensação bruta”
(PEREIRA, 2016, p. 16 apud GRAMSCI,2006, p.115).
APONTAMENTOS CONCLUSIVOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, Josefa Bastisa; ABREU, Marina Maciel; CARDOSO, Franci Gomes. O caráter
pedagógico da intervenção profissional e sua relação com as lutas sociais. In:
Movimentos Sociais e Serviço Social: uma relação necessária/ Maria Beatriz
Abramides, Maria Lúcia Duriguetto, (orgs.). – São Paulo, Cortez, 2014.
MARRO, Katia Iris. O que a universidade pode aprender quando coloca seus pés
em um acampamento sem terra? In: Movimentos Sociais e Serviço Social: uma
relação necessária/ Maria Beatriz Abramides, Maria Lúcia Duriguetto, (orgs.). – São
Paulo, Cortez, 2014.